O Mundo Egípcio - Deuses, Templos e Faraós [2]
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JOHN BAINES e JAROMÍR MÁLEK

O MUNDO EGÍPCIO Deuses, Templos e Faraós VOLUME TI

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Título do original inglês: Atlas of Ancient Egypt

Tradução de: Maria Emília Vidigal O 1984 Andromeda Oxford Limited

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EQUINOX BOOK

DEVISED AND PRODUCED BY ANDROMEDA OXFORD LTD., 11-15 THE VINEYARD, ABINGDON, OXFORDSHIRE OX14 3PX, ENGLAND

O Desta edição, Edições del Prado, 1996 Cea Bermúdez, 39 - 28003 Madrid

Composto por: Sistegraf e Videlec Impresso em: Gráficas Reunidas, Espanha

Depósito legal: M-4731-1996 1.5.B.N.: 84-7838-737-4 Impresso em Agosto 1996

Distribuidores exclusivos para todo o Brasil: Fernando Chinaglia Distribuidora, S.A. Rua Teodoro da Silva, 907 Rio de Janeiro

Distribuição para Portugal: Midesa, Rua Dr. José Espírito Santo, Lote 1A, 1900 Lisboa

As responsabilidades por qualquer discontinuidade das coleções serão única e exclusivamente do editor, sendo a Distribuidora uma mera prestadora de serviços. O editor reserva-se o direito de modificar o preço de venda ou o repertorio si as circunstâncias do mercado assim chegarem a exigir.

Sobrecapa: Fachada do templo de Ramsés II, em Abú Simbel (Michel Escobar e Veronique Hemery, INCAFO)

ÍNDICE

.

VOLUME HI

Segunda parte — Viagem Nilo abaixo ALI

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Terceira parte — Aspectosida sociedade egípcia Is A

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120 134 138 140 166 178 187

Médio Egipto Meênfis As pirâmides: tipos e construção As pirâmides: lista completa Baixo Egipto — o delta Núbia Regiões periféricas

Lista de mapas 121 131 135 141 167 179 186 187 188 213 224

Médio Egipto O Fayum O distrito de Mênfis Localização das pirâmides Baixo Egipto — o delta Baixa Núbia Alta Núbia Oásis do deserto ocidental Sinai Distribuição dos cultos locais Museus com colecções egípcias

190 198 202 204 209 212 220 222 224 226 228 231 233

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Le

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|

E

Vida quotidiana

Escribas e escrita O exército As mulheres na sociedade

Religião O panteão egípcio

Costumes funerários

O Egipto na arte ocidental Museus com colecções egípcias Glossário Lista de ilustrações Bibliografia Índice remissivo

SEGUNDA PARTE

VIAGEM NILO ABAIXO

tem

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1

TIL

MÉDIO EGIPTO Os modelos de barcos de madeira

são descobertas vulgares nos túmulos do Império Médio,

cavados na rocha: barco à vela de Beni Hasan, da 12.º dinastia. Comprimento, 71,5 cm.

Oxford, Muscu Ashmolean.

E

A expressão «Médio Egipto» designa a zona compreendida entre Asyut e Mênfis e, por isso, um tanto desconcertantemente, a parte norte do Alto Egipto da terminologia tradicional, sendo ambos os limites geograficamente bem definidos e historicamente significativos. Asyut foi a região mais meridional do reino de Heraclcópolis durante o 1.º período intermédio. À fronteira entre as regiões administrativas sul e norte manteve-se Novo.

na sua

vizinhança

até ao

fim

do

Império

Esta região caracteriza-se pelos túmulos provinciais de finais do Império Antigo e do 1.º período intermédio , cavados nas falésias à beira do planalto desér tico. Ihna120

sya cl-Medina cra a residência dos heracleopolitan os,

mas na 12.º dinastia a capital era mais a norte, em It)tawy, algures perto de el-Lisht. Durante O Imp ério Médio o Fayum ganhou uma importância que nunca viria à perder e Tell el-Amarna

foi, na

|8.: dinastia,

residência

real durante alguns anos. Durante o 3.º período intermédio e os períodos tardios, o Médio Egipto foi o local de encontro entre o delta e o Sul, tendo prospe rado e comerciado

intensamente

com

Os Oásis nos

finais da Anti-

guidade. Embora mais pequenos e menos espectaculares do que os seus contemporâneos do Sul, muit os templos dão testemunho da renovada vit aidade das cid ades do Médio

Epipto.

Umm el-Sawan e Widan el-Faras +

e Qasr el-Sagha Dimai e SORNOPAOU

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Fayum

Asyut

Túmulos do 1.º período

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|

intermédio e do Império Médio.

Medinet Madie

NARMOUTHIS

Deir el-Gabrawi

Túmulos de monarcas da 6.º dinastia.

el-Gharal el-Sultani

Medinet Nahas e RAROS MAGDOLA

Meir

:

Túmulos de monarcas das 6.º

khamsin

KERXETHNERIS?

e 12.º dinastias.

Tell el-Amarna Ruínas de Akhetaton (a capital de Akhenaton), com palácios, templos e casas. Túmulos de funcionários, cavados na rocha.

Túmulo real.

El-Sheikh Said

Túmulos de monarcas da 12.º dinastia, cavados na rocha.

El-Ashmunein

Templos de Thot, da 12.º dinastia

ce do período raméssida.

Sítio de cidade com templos tardios. Basílica de finais do

Naziel Awlad |

es-Sheikh

P

AME

período romano.

Tuna el-Gebel Estela de fronteira de Akhenaton.

“Shei e Uadi el-Sheikh

Qarara

el-Kom el-Ahmar Sawans

Catacumbas com sepulturas

el-Bahnasa

de íbis e de babuiínos.

OXIRMYNCUS PER-MEDUET

Túmulo de Petosíris.

Cidade dos mortos greco-

e

Nm

ESheikhFad

-egípcia.

El-Sheikh Ibada

Sítio de Antinoópolis, com

templo anterior, de Ramsés II.

e

Beni Hassan e Speos Artemidos

estrada principal rota

Túmulos de monarcas das 11.º

e 12.º dinastias, cavados na rocha.

| e

Templo na rocha de Pakhet

(Speos Artemidos), construído

? e

por Hatshepsut. Zawyet el-Amawat

Gebelel-Teir

nb

Tihna axoRIS

Sawada

Túmulos cavados na rocha de finais do Império Antigo.

Venda Zawyet el-Amwat (Zawyet el-Maiyitin)

Tihna el-Gebel

;

28"

Túmulos cavados na rocha do Império Antigo. Ruínas de três templos

ff o Istabl Antar

SPEOS ARTEMIDOS

El-Bahnasa gregos.

Tuna el-Gebel

El-Hiba

,

Templo de Shoshenk LI.

Antigo.

de Sesóstris Il e cidade.

Ihnasya el-Medina

os períodos.

. Mastabas

Templo de Harsafes, desde a 12.º dinastia, Túmulos do 1.º período intermédio. Templo de Ramsés II, em Kom cl-Agarib. Túmulos do 1.º período intermédio greco-romano, em Sidmant el-Gebel.

Templos e povoações, sobretudo do período greco-romano. Pirâmides em Hawara

(Amenemhet IT) e Seila

Primeira pirâmide verdadeira

El-Lisht

u Sesóstris |.

el-kab

sítio caracteristico

Seila

sitio com pirâmides

Dara

sitio com ruinas

Ghita

povoação com ruinas

nome clássico

IMET

antigo nome egipcio

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Aithom

nome biblico

e el-Amama

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4D km

20 mi

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Shéikh Atiya Quseir el-Amarha o

Maidum

Palácio de Amenófis Cidade e cemitérios.

El-Lahun Complexo da pirâmide

outros povoamentos

eb

(3.º dinastia).

Pirâmides de Amenembet

Biba

e HAM

O Fayum

(Huni/Snefru). Mastabas do início da 4.º dinastia.

III.

cidade importante

TANIS

PMPA FUN

e sepulturas de todos

Kom Medinet Ghurab

Templo de Tutmósis HI.

* o

Beni Suef

nome moderho

| y TINOOPOLIS

fonte de milhares de papiros

aeroporto civil

Faqus

El-Sheikh Ibada

Sítio da cidade de Oxyrhynchus,

Dishasha Túmulos dc finais do Império

el-Ahmar

o Beni Hasan

e de necrópole do período greco-romano.

via férrea importante (1.44 mi

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«túmulos Fraser»

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Pirâmide de degraus.

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| Deir el-Gabraw

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Túmulos contemporâneos. E

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MEDIO

EGIPTO

e Medinet el-Fayum

Grupo de 40 modelos de soldados armados de lanças e escudos,

provemente do túmulo de

Mesehti, em Asyut,

possivelmente da 12.º dinastia.

Madeira pintada. Comprimento

º pl-Amarna Meir e".

e Deir el-Gabrawi

e Asyul

1,93 m. Cairo, Museu

1

Egípcio.

Asyut Asyut

egípcio antigo) era a capital do 13º

em

(Zawty,

nomo do Alto Egipto. O seu lugar na história do Egipto foi assegurado pela sua situação estratégica, num ponto em que o deserto líbio invade as terras de cultivo e torna o vale do Nilo mais estreito e onde a rota das caravanas de Darb el-Arbain deixa o oásis de cl-Kharga para seguir para sul. Embora a cidade de Asyut e os seus santuários (em especial o templo do deus-lobo local, Wepwawet) sejam mencionados com frequência nos textos egípcios, os vestígios descobertos até agora são quase exclusivamente relacionados com a necrópole de Asyut, a oeste da cidade moderna. Os túmulos mais importantes datam das 9.:-10.º e 12.º dinastias, mas também se encon-

ca TRE

tram dois túmulos Amenhotepe).

da dinastia raméssida

(os de Siese

Durante o 1.º período intermédio, os «grandes senho-

res do nomo

licopolita»,

Keti 1, Itefibi e Kheu

II, cram

firmes apoiantes dos reis de Heraclcópolis, c o nomo constituía o limite setentrional do território heraclcopolitano. Textos biográficos provenientes de Asyut fornecem informações preciosas sobre a história do conflito

com os «nomos do sul» (ou seja, a 11.º dinastia). À vItória final de Tebas afectou negativamente o estatuto dos Djefaihapy I-II, dignitários do nomo da 12.º dimastia, mas os seus túmulos mantiveram o nível artístico do

período anterior.

Deir el-Gabrawi Durante a 6.º dinastia, os poderosos nomarcas do 12.º nomo do Alto Egipto foram enterrados em dois

grupos

de túmulos,

perto da moderna

aldeia

de Deir

el-Gabrawi. Alguns destes governantes locais tinham também o título de «grande senhor do nomo de Abydene», controlando, assim, a vasta zona que ja do 8.º nomo

a

(Abido),

a sul, até ao

12.º (ou

13.9),

norte,

É de notar que algumas das cenas do túmulo de um

da

as To

deles, Ibi, foram copiadas cerca de 1600 anos mais tarde,

durante o reinado de Psamético I, no túmulo (n.º 36) de um homem com o mesmo nome.

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mulos mais a ocidente,

Meir Não há nada em cl-Qusiya, na margem ocidental do Nilo, que faça pensar que este foi o sítio da antiga Qis (Cusac), em tempos centro do 14.” nomo do Alto Egipto. Uns 7 km a oeste de cl-Qusiya encontra-se à aldeia de Meir, que deu o nome a vários grupos de tú122

E

-

planalto desérrico. Os mais importantes pertencem aos homens as 6.º e [2.º dinastias. E ambos estes períodos a

numa

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mare game

encosta que dá acesso ao

destes túmulos cavados na rocha que governaram o nomo durante do maior interesse o facto de em sequência dos túmulos ser conti

nua, pois o cargo hereditário passava para o seu filho ou irmão mais novo.

de um

homem

A decoração era, em geral, executada em relevo. Al gumas cenas incrivelmente vivas foram criadas por arficoes

da 192 4

dinacri:

É

tífices da 12.º dinastia, por exemplo a cena de caça no

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«Guilherme», hipopotimo de faiança azul, decorado com desenhos de plantas aquaneas. que se encontra no Museu

Metropolitano de Arte, de Nova torque.

Foi cucontrado

cm

no túmulo B.3, de Senbi,

Meir.

o

datando da epoca de Sesostris |-

-Amenembetil [1,5 cm,

Altura,

MÉDIO

deserto do túmulo B. 1, de Senbi, que datam do rei-

EGIPTO

À esquerda: Wekh-hotepe

nado de Amenemhet I. No túmulo mais recente, o de Wekhhotepe (C. 1), as paredes foram apenas pintadas. No passado, Meir sofreu muito por causa de escavações ilícitas. O arqueólogo mais importante que lá trabalhou durante a primeira metade deste século foi Aylward M. Blackman.

(proprietário do túmulo C. | em

Meir) com as suas duas mulheres,

Khnemhotepe e Nebkau, e uma

filha pequena. Granito, Altura, 37 em. Reinado de Sesóstris HH ou HI. Bóston (Mas.), Muscum

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Tell el-Amarna

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of Fine Arts.

Tell cl-Amarna, Akhetaton («o Horizonte do Disco Solar») em egípcio antigo, foi a capital efémera do Egipto, residência real durante grande parte do rei-

nado do faraó Akhenaton e centro da nova religião estatal introduzida nessa altura. E uma das poucas cidades egípcias que foi possível escavar de modo significativo. O seu traçado e arquitectura são bem conhecidos, pois foi abandonada uns 15 anos depois de ter sido fundada, escapando assim à destruição que teria resultado da habitação contínua. O faraó Akhenaton construiu em solo virgem, não manchado por qualquer presença anterior de pessoas e dos seus deuses, mas não se conhecem as razões exactas da sua escolha desta vasta baía na margem oriental do Nilo, a norte do maciço de Gebel Abu Feda. Recentemente tem-se sugeri-

Em baixo, à esquerda: cantores

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cegos, um dos grupos mais pequenos que se encontram por baixo de uma grande cena

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representando Akhenaton e a

família apresentando oferendas

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a Áton. Túmulo de Meryre | (n.º 8, em Tellcl-Amarna,

parede sul da sala de pilares. lado esto.

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altares do deserto

túmulos norte

%,7) ENO «farande templo»

ao

Uadi Abu Hasan

direcção túmulo de

Soro

do que o aspecto da paisagem, semelhante a um vasto hicróglifo (O) que designa «horizonte», pode ter sido

uma dessas razões. As fronteiras de Akhenaton eram marcadas por uma série de estelas que rodeavam esta zona em ambas as

vizir Nakht

Im

margens do rio. Na margem ocidental, a mais a norte (Estela A) fica em Tuna el-Gebel, enquanto na margem oriental Akhetaton chegava perto dos túmulos de cl-Sheikh Said (Estela X).

Maru-Aten -$9 SN

Embora tenha sido fonte de bastantes obras de arte, Tell el-Amarna desilude o visitante, pois quase não há

Sa

edifícios de pé. O saque começou pouco depois de a cidade

ter sido abandonada,

com

a remoção

de pedras

para locais de construção vizinhos, em especial para cl-Ashmuncin. À excepção do lado virado para o no, à planície de Tell el-Amarna é inteiramente cercada por uma cadeia

túmulos do Sud

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rochosa, interrompida de vez em quando por uadis. A baía tem uns 10 km de comprimento e cerca de 5 km de largo, mas a cidade em si ocupa apenas à zona mais

próxima do rio. À sua parte central, a mais importante,

compreendia o Per-Aton-em-Akhetaton («o Templo de Áton em Akhetaton»), conhecido por «Grande Tem-

plo», e o edifício oficial do estado, «o Grande Palácio»,

As partes principais deste último eram as seguintes: (1) os «aposentos oficiais», constituídos por uma série

de pátios e salas com

colunas e construídos em pedra,

(2) o «harim», com os aposentos dos criados anexos € (3) a chamada «sala da coroação». À residência particular de Akhenaton ficava do outro lado da rua e estava ligada ao «Grande Palácio» por uma ponte. Al perto ficava O «arquivo oficial», que revelou, em 1887, a correspondência diplomática em escrita cuneiforme (cartas de Tell el-Amarna) trocadas entre Amenófis II, Akhe-

naton e Tutankhamon e os seus vassalos, soberanos da Palestina, Síria, Mesopotâmia e Ásia Menor. Este aglomerado de edifícios oficiais era cercado, a norte e a sul,

por residências privadas,

oficinas, estúdios de escul-

itas mu de s no do s do s me no os e -s tores, etc. Conhecem ritos, sc in s co ni to ec it qu ar s to en em el das casas através de e, O os tm Tu or lt cu es (o o çã va ca es a e encontrados durant vizir Nakht e outros). ll cl-Amarna Te de ía ba da e ad id em tr ex da o im óx Pr

que s io íc if ed de o up gr n, to -Á ru Ma o e encontrava-s iosque numa compreendia também um lago, um qu pavimentos ilha e canteiros de flores, decorado com va O «Palácio pintados. No extremo norte da baía esta l. A fido Norte», que é talvez mais uma residência rea Tell elnalidade exacta de alguns dos edifícios de ec nj co de vo al ser a o, nt ta en no , ua in nt co “Amarna tura. rna Os túmulos dos funcionários de Tell el-Ama foram cavados nos rochedos que cercam a planície. Se excluirmos Tebas e Saggara, Tell el-Amarna é o único local que se pode descrever como uma importante necrópole do Império Novo. Os túmulos formam dois grandes grupos e obedecem a um plano semelhante ao dos túmulos tebanos da 18.º dinastia: (1) um pátio exterior, (2) e (3) uma sala comprida e uma sala larga, am-

À esquerda: busto de Nefertiti, de

calcário pintado, usando a sua

coroa característica com o uraeus.

Foi encontrado com muitas

outras peças no estúdio

do escultor Tutmose, durante

as escavações alemãs em Tell

el-Amarna, em 1912. Altura, 48 cm. Museu de Berlim Ocidental.

Em cima: pintura da residência particular do faraó, representando duas filhas pequenas de Akhenaton, Neferneferuaten-tasherit e Netferneferure, que faz parte de uma composição muito maior que incluía toda a família real (vê-se o calcanhar de um dos pés de Nefertiti, sentada, junto à cabeça da princesa da direita). Oxford, Museu Ashmolean.

124

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College de Londres e do Museu

Nefertiti, de quartzito vermelho.

29 em. Paris, Museu do Louvre.

feminino com maior

Em baixo: «talatato, blocos de

Este é um dos estudos do corpo

sensibilidade, do período de Tell

DE

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EGIPTO

À esquerda: fragmento de uma

estátua feminina, provavelmente

Ag

Mm

Ashmolean, de Oxford, Altura,

construção típicos de Akhenaton:

cl-Amarna, pertencendo à mesma

amão dorci segurando um ramo

incompletas, das princesas da Colecção Petrie, do University

o chão em sinal de obediência, Nova lórque, Colecção Schimmel.

de oliveira e os criados beijando

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classe das esculturas, também

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bas, por vezes, com colunas e (4) um nicho para estátua. A decoração era em baixo-relevo. A data é revelada pelos temas novos e pelas invulgares convenções artísticas da arte de Tell cl-Amarna. Não se sabe como é que muitos destes túmulos foram realmente utilizados, tendo alguns dos seus donos mandado construir outros noutro sítio, quer antes, quer depois da transferência para Tell el-Amarna. O túmulo n.º 25 do grupo sul foi preparado para Aya, que veio a ser o penúltimo faraó da 18.º dinastia e que foi enterrado num túmulo no vale dos Reis, em Tebas (n.º 23), Akhenaton escolheu para túmulo da sua própria família uma ravina a cerca de 6 km da foz do grande uadi Abu Hasah el-Barhi.

el-Sheikh Said Os túmulos dos homens que governaram o nomo de Hare (15.º nomo do Alto Egipto), durante à 6.º dinastia, toram cavados nas íngremes falésias, cujo nome é o de

um

santo muçulmano

enterrado nesta zona.

À sua im-

portância tor muito acentuada pela ausência de vestígios contemporâneos em cl-Ashmmunen, capital do nomo.

125

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EGIPTO

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Ra Ne

pe el-Bersha Ma À

eAsyul

Deir el-Bersha Quase

oriental

em

do

frente da cidade de Mallawi, Nilo,



um

vale,

na margem

chamado

uadi

el-

-Nakhla, que atravessa a elevação rochosa, seguindo em direcção a sueste. Para além das pedreiras de calcário de várias épocas, o vale tem também um certo número de túmulos cavados na rocha. Alguns pertencem aos nomarcas do 15.º nomo do Alto Egiptoe datam da 12.º dinastia, embora vários sejam provavel. mente um pouco anteriores. O nome pelo qualé co-

nhecido este sítio, Deir el-Bersha,

deriva da aldeia si-

tuada a oeste do uadi. O túmulo mais espectacular foi construído para o «Grande Senhor do Nomo

de Hare», chamado

Djchu-

tihotepe, que viveu durante os reinados de Amenemhet II, Sesóstris II e Sesóstris III. A capela é constituída por um enorme pórtico, com duas colunas de capitéis palmiformes, e por uma câmara interior com

um nicho ao fundo. A decoração é em muito baixo-relevo e em certos sítios apenas pintada. A parede oeste da câmara interior tem pintada a famosa cena do transporte de uma estátua colossal das pedreiras de ala-

bastro de Hatnub.



sm

el-Ashmuneim El-Ashmunein, em

por Hermópolis,

grego

(= Thot egípcio).

de Hermes

Era a capital do 15.º nomo

tel-Nakhla

É

do Alto

Este sítio fica numa zona larga e fértil do vale do Nilo, estando actualmente arruinado, com pequenas partes de templos sobressaindo dos escombros gerais. Apenas a ágora do período romano, com a sua basílica cristã, se conservada,

testemunhando

pedreiras Em

&—

TA

Ro

1.

o

pedreiras

velmente, a uma destruição fortuita.

bem

Tutmósis

p r t Ne (! +

Egiptoe principal centro do culto de Thot, o deus da medicina e da sabedoria e patrono dos escribas. Não se encontraram ali vestígios antigos, o que se deve, possi-

encontra

an33ode

ff

8»), cujo nome deriva do grupo de oito divindades (ogdóade), que representava o mundo antes da criação, foi

designada

endless

de Amenólis II

Khmun em egípcio antigo («cidade de

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150m

0

45h pés

cima: uadi cl-Nakhla.

Em baixo: cena do túmulo de

Djehuthotepe, em Deir el-Bersha

a grande

(copiada por John Gardner

prosperidade da cidade em finais da Antiguidade. Í

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Wilkinson antes de 1856).

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Os túmulos foram escavados, entre 1891 e 1893, por expedições do Fundo Egípcio de Exploração (P. E. Newberry e outros) e em 1915 por uma missao conjunta da Universidade de Harvard e do Museu de Belas-Artes de Bóston (G. A. Reisner e outros).

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EGIPTO

granito da de s a n u l o c : o Em baix no tardio do pe ríodo roma

basílica

Ashmuncin, gu éel-

único grande

tipo que sobrevive u se do edifício no

Egipto.

Um monumento egípcio que ainda estava de pé em

1820 era constituído por duas filas de colunas da época

de Alexandre Magno e de Filipe Arrhidaeus. Cerca de 200 m a sul deste templo estava um pilonc mais antigo, da época de Ramsés II, em cujas fundações uma

expedição alemã, chefiada por Gunther Roeder, encontrou, entre 1929 e 1939, mais de 1500 blocos provenientes de templos desmantelados de Akhenaton, em Tell el-Amarna. Outros monumentos do período dinástico que se podem ver actualmente são a entrada de um templo de Amenemhet Il ec o primeiro pilone de um templo de Ámon, da 19.º dinastia, com relevos de Seti II. Todos estes edifícios ficavam na zona sagrada

central da cidade, cercados de um maciço muro de ti-

jolo,

da 30.º dinastia.

A prosperidade do período greco-romano deveu-se à agricultura e ao prestígio de Thot, venerado, tanto por egípcios como por gregos, como Hermes Trimegistos («Hermes triplamente grande»), e a quem era atribuído o corpus hermético de escritos místicos. Hermópolis e Tuna el-Gebel tornaram-se centros de peregrinação para gregos e egípcios.

Tuna el-Gebel

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de pele de leopardo e um babuino

à volta do pescoço. Este homem consagrou, possivelmente; um

ode Thotem templo no in babu

el-Ashimuncin. Oxtord, Muscu Ashimolcan.

As ruínas de Tuna el-Gebel estendem-se por cerca de 3 km ao longo do deserto e a 7 km a oeste de el-Ashmunein. O monumento mais antigo, uma estela de fronteira de Akhenaton, é uma das mais acessíveis de uma série de estelas semelhantes. Um grupo de seis, de que esta é a mais setentrional (Estela A), é referido no texto como marcando os limites entre Tell el-Amarna e o seu interior agrícola. O monumento consiste num «relicário» talhado na rocha, na encosta escarpada, tendo a um lado a estela com o seu texto muito erodido. O topo da estela tem um relevo do faraó e da mulher vencrando o disco solar. À seu lado estão duas estátuas do faraó e da rainha, também cavadas na rocha, cujos braços fazem gestos diferentes, possivelmente de adoração e oferenda. Estas estátuas estão acompanhadas de figuras de princesas bastante mais pequenas. A sul fica a antiga necrópole de cl-Ashmunein. Os objectos mais antigos aqui encontrados são papiros em aramaico do século v a. C. Estes documentos administrativos, datando da ocupação persa, estavam num vaso nas catacumbas das sepulturas de íbis e babuínos que são a parte mais vasta do local e que incluíam um sarcótago de babuíno da época do rei Dario |. Grande parte do material encontrado nas catacumbas data do período greco-romano, estando actualmente no museu da vizinha cidade de Mallawi uma selecção de cerâmica, estatuetas de bronze ce múmias. O ibis co babuino são os dois principais animais sagrados de Thot, deus de cl-Ashmuncin. Este local inclui também o precioso túmulo da tamila de Petosíris, que data do reinado de Filipe Arrhidacus, cem forma de templo, com um pórtico de entrada e, por 127

MÉDIO

EGIPTO Te ei et el-Fayum Hnasya el-Medina

Dishasha” el-Bahnasae

el-Hiba Tihna Zawyel el-Amwal e Beni Hasan el Sheik Ibada

aAsp À esquerda: pintura greco-epípcia

Bem Hasan e Speos Artemidos uns 23 km

Beni Hasan,

da «casa» funerária 21, em Tuna

el-Gebel, cerca do século nd. C, À excepção do painel decorativo que se encontra em baixo, os

motivos são egípcios € os

hieróglifos inteligíveis. Em cima: Hórus e Thot deitam libações

a sul de el-Minya,

na margem

oriental do Nilo, é a necrópole provincial mais importante e reveladora do Império Médio, entre Asyut e Mênfis. Contém 39 grandes túmulos cavados na rocha,

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pertencendo, pelo menos, oito deles aos «grandes senhores do nomo de Orix» (16.º nomo do Alto Egipto) de finais da 11.º dinastia e princípios da 12. O texto biográfico do túmulo (n.º 2) do último detentor deste título, Amenemhet, está datado do «ano 43, mês 2 da estação das cheias, dia 15» do reinado de Sesóstris I. Embora os túmulos dos seus sucessores, Khnumhotepe II (n.º 13) e Knumhotepe II (n.º 3), não demonstrem uma diminuição apreciável de recursos

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materiais,

a centralização

gradualmente

estabelecida

pelos primeiros faraós da 12.º dinastia acabou por quebrar as linhagens de nomarcas em todo o Médio Egipto e deixaram de se construir grandes túmulos ca-

sobre a morta, representada em estilo grego; à direita está a sua «sombra», representada simbolicamente como um

cadáver negro e emagrecido. Em baixo: figuras da «Senhora do Ocidente» em adoração, de Áton

e de duas outras divindades viradas para uma abertura.

À direita: estatueta de ouro do deus Harsafes com uma inscrição

na parte inferior da base nomeando Neferkare

Peftjau'awybast, o rei local de Heracleópolis, contemporâneo

de Pie, faraó da 25.º dinastia. Altura, cerca de 6 cm,

Procedente da sala hipóstila do

templo de Ihnasya el- Medina.

Bóston, Museum of Fine Arts.

vados na rocha. O plano do último destes túmulos consiste em (1) um pátio exterior com um pórtico de

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dois pilares, (2) uma sala principal rectangular com quatro pilares poligonais e (3) um nicho para estátua. A decoração, que se está rapidamente a deteriorar, é toda pintada, figurando nela, predominantemente, cenas de actividades militares, por exemplo cercos. Por

baixo

destes

túmulos

há outros,

mais

modestos,

al-

guns dos quais datam da 6.º dinastia. A sul de Beni Hasan fica Speos Artemidos (conhecida localmente por Istabl Antar), templo cavado na rocha, construído pela rainha Hatshepsut e consagrado à deusa-leoa local Pakhet. A arquitrave tem uma longa dedicatória com a famosa denúncia dos Hicsos.

trás, uma capela para o culto (as sepulturas estão em cámaras subterrâneas). No pórtico vêem-se cenas da vida quotidiana e de portadores de oferendas, num estilo que é um misto de egípcio e de grego. À capela contém as tradicionais cenas religiosas e textos importantes, inclusive uma longa descrição das obras dos templos de Hermópolis. A sul do túmulo de Petosíris fica a grande cidade dos mortos grega, dos primeiros séculos da nossa era, com túmulos e casas funerárias decoradas numa complexa mistura de estilos egípcio e grego. Tanto as galerias como a cidade dos mortos foram escavadas, entre as duas guerras mundiais, pelo egiptólogo egípcio Sami Gabra.

Os aspectos mais característicos deste sítio são uma pirâmide de degraus, talvez da 3.º dinastia, e uma necrópole de túmulos cavados na rocha, a maioria dos quais de finais do Império Antigo, pertencentes à antiga Hebenu (moderna Kom cl-Ahmar), antiga capital do 16.º nomo do Alto Egipto.

el-Sheikh Ibada

Tihna el-Gebel

Este é o sítio da antiga Antinoópolis, fundada pelo imperador Adriano em 130 d. C., em memória do seu fa-

Os túmulos cavados na rocha («Túmulos Fraser») de Tihna datam do Império Antigo. Cerca de 2 km a notte destes, perto da aldeia moderna, encontram-se ruínas da antiga cidade de Akoris e de três pequenos templos « uma necrópole do período greco-romano.

vorito, Antinous,

que aqui se afogou,

De entre os monu-

mentos mais antigos, o maior é o templo de Ramsés II, consagrado aos deuses de el-Ashmunein e Heliópolis. 128

Zawyet el-Amwat Secção da pirâmide de degraus

em Zawvyetel-Amwat,

MÉDIO

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egiptologia: um olhar perspicaz, uma boa memória e um sentido do pormenor podem muitas vezes ajudar a identificar monumentos falsos. O relevo tumular da direita, actualmente

encontrado durante as escavações

um templo em muito mau estado, construído por 25. Shoshenk I. Foi o limite norte da Tebaida, da 21.º à dinastia.

Antigo e conhecem-se peças semelhantes provenientes de

Cemitérios tanto menfitas como provinciais,

Altura, 51 em. 6.º

mastia. Proveniente de Sidmant

el-G ebel - Londres, Museu Britânico.

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de um cemitério do 1.º periodo intermédio, a sul do templo de

Harsafes, em Ihnasya cl-Medina, em 1968. O fragmento ao lado

estava à venda, dissimulado, no mercado de arte de Nova lorque já em 1964, incorrectamente datado com uma indicação enganadora sobre a sua proveniência.

Cerca de 15 km a oeste de Beni Sucf, na margem direita do Bahr Yusuf, fica a moderna aldeia de Ihnasya el-Medina, cujo nome deriva do nome egípcio antigo He-

Este é o sítio da antiga cidade egípcia de Teudjoi, com

característico do final do Império

ci

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Pouco se sabe de Per-medjed (Pemdje em copta), capital do 19.º nomo do Alto Egipto no período dinástico. Embora tenha tido um papel interessante na mitologia egíp-

el-Hiba

“Ste tipo de estátua de madeira é

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Ihnasya el- Medina

gregos (Grenfell e Hunt, 1896-1907), apenas comparáveis em número aos encontrados nas cidades de Fayum.

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el-Bahnasa cia, não se conhecem vestígios faraónicos. A cidade tornou-se importante no período greco-romano, altura em que se chamava «Oxyrhynchus», nome derivado do culto local do peixe Mormyrus. Os seus depósitos de lixo revelaram milhares de papiros

haishter, enquanto jovem

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Eid

Arqueológico de Madrid, foi

um sacerdote-leitor, Meryre-

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na colecção do Museu Nacional

Em cima: estátua de madeira de

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EGIPTO

Dishasha do Dishasha é conhecida pelos seus túmulos de finais es altos Império Antigo, inclusive alguns pertencentaos dignitários do 20.º nomo do Alto Egipto. O túmulo de Inti, cavado na rocha, contém uma cena rara representando o cerco de uma cidade fortificada.

nen-nesut

(FHnes

em

copta),

capital

do

20.º nomo

do

Alto Egipto, situada ali próximo, provavelmente a oeste. À cidade antiga adquiriu o seu nome clássico, Heracleópolis Magna, porque o deus principal era Harsaphes, o deus de cabeça de carneiro (Herishef em egípcio, à letra «Aquele que está no seu lago»), mais tarde identificado com o Hércules grego. As ruínas do templo de Harsaphes ficam a sudoeste da aldeia ce foram escavadas por E. Naville (1891-1892),

W. M. Flinders Petrie (1904) e, recentemente, por uma expedição espanhola (J. López). Os monumentos mais antigos datam da 12.º dinastia. Na 18.º dinastia o templo

foi ampliado, mas o mais importante programa de recons-

trução foi o de Ramsés Il e o templo continuou a ser utili-

zado no 3.º período intermédio e período tardio. Heracleópolis desempenhou o seu mais importante papel na história do Egipto durante o 1.º período intermédio, quando foi capital dos soberanos da 9.10. dinastias (heracleopolitana). Ainda não foram encontrados templos deste período ou de outros anteriores, mas, à uns 300 m a sudoeste do templo, encontraram-se tumulos de dignitários contemporâneos. A sueste do templo de Harsaphes, em Kom cel-Agarib, havia outro templo construído por Ramsés IL Sidmant cl-Gebel, cerca de 7 km a oeste, era, possivelmente, a principal necrópole que servia à cidade, com sepulturas e túmulos cavados na rocha que vão desde o |." período intermédio ao greco-romano, 129

MEDIO

EGIPLO o

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el-Fayum |

Kom Medinet eº

el-Lahun

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zia um efeito comparável ao das pirâmides inteiramente construídas em pedra mas actualmente, tendo desaparecido o revestimento, a estrutura pouco mais é do que um grande monte de terra. Entrava-se para o interior da pirâmide por dois poços perto da face sul, o que é muito invulgar (normalmente a entrada fica na face norte) e levantou problemas consideráveis a W. M. Flinders Pe-

Kom Medinet Ghurab

trie, que a escavou.

A sul da pirâmide, no túmulo-poço da princesa Sithathoriunet, encontraram-se lindas jóias do Império Médio, comparáveis às descobertas em Dahshur. Na proximidade da pirâmide encontram-se mastabas e sepulturas que datam de quase todos os períodos da história egípcia.

Do lado sul da entrada para o Fayum, na orla do deserto, uns

3 km

a sudoeste

de el-Lahun,

encontram-se

umas

escassas ruínas de dois templos e das habitações e cemitérios adjacentes. O templo maior foi construído por Tutmósis Ill e a povoação prosperou durante a segunda metade da 18.º dinastia e a 19.º. Encontraram-se ali vários objectos que representam ou se relacionam com Amenófis Ill e a rainha Teye e um dos edifícios é muitas vezes descrito como o palácio da rainha.

el-Lahun A pirâmide de el-Lahun, uns 3 km a norte da moderna cidade do mesmo nome, foi construída por Sesóstris II. Fica do lado direito de uma abertura por onde o Bahr Yusuf entra no Fayum, em frente de Kom Medinet Ghurab, dominando a região a que os faraós da 12.º dinastia prestaram muita atenção. Os construtores desta pirâmide utilizaram uma elevação rochosa para a colocarem e empregaram o método, usual no Império Médio, da construção centralizada. Este método baseava-se na construção de paredes de arrimo de pedra, a partir do centro, e no preenchimento das câmaras assim formadas com tijolos. O revestimento exterior, de pedra, produ130

O templo do vale fica cerca de 1 km a leste, perto da linha de cultivo. Ali próximo fica a povoação fortificada de el-Lahun (também conhecida por Kahun), escavada por Petrie. Grande parte da cidade foi plancada e construída ao mesmo tempo, com ruas e casas dispostas em filas geométricas. Podem distinguir-se, pelo menos, três bairros da cidade, separados por muros: (1) a «acrópole», destinada provavelmente ao próprio faraó, (2) o bairro oriental, com grandes mansões (cerca de 40 m X 60 m), centradas à volta de um pátio e compreendendo entre 70 e 80 divisões, (3) o bairro ocidental, de habitações uniformes mais pequenas (cerca de 10 m x 10 m), com 4 a 12 divisões. A cidade albergava sacerdotes e funcionários ligados à pirâmide e, embora seja única em data, deve ter sido uma das muitas construídas perto de complexos de pirâmides. Esta cidade é famosa pelas centenas de papiros hieráticos («papiros de Kahun») ali encontrados. Estes continham textos de natureza vária, obras de literatura, matemática,

medicina e veterinária e também documentos legais relativos ao templo, contas, cartas, etc.

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cima: planta da parte norte da

cidade de el-Lahun.

A esquerda: cabeça de rainha,

possivelmente Teye, mulher de

Amenófis II, proveniente de Kom Medinet Ghurab. A expressão

sagaz e marcada da rainha faz, talvez, desta cabeça o retrato

feminino mais individual que se

conhece no antigo Egipto.

Madeira de teixo, vidro, gesso,

pano, etc. Altura, 9,5 cm. Museu de Berlim Ocidental,

Em baixo: pirâmide de

Sesóstris

em el-Lahun.

MÉDIO

EGIPTO

de No cimo, à direita: templo

Qasr cl-Sagha.

No extremo direito: estátua

colossal de um rei (quase de

certeza Amenembet HI), de granito negro, vestido de

sacerdote, com uma cabeleira

pesada invulgar e levando dois

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estandartes com cabeça de falcão

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(longos bastões sagrados do deus

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local). Altura, | m, 12.º dinastia.

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Proveniente de Mit Faris, no

Fayum. Cairo, Museu Egípcio. Os locais que se referem a seguir

são os mais importantes sítios de interesse no Fayum:

Kom Aushim (Karanis)

Templo do período greco-romano consagrado aos deuses locais Petesuchos e Pneferos.

Dimai (Soknopaiou Nesos)

Templo ptolomaico de

Soknopaios (forma do deus-crocodilo Sobek).

Qasr el-Sagha

Templo inacabado do Império

Médio. Qasr Qarun (Dioniísias)

Templo de fins do período ptolomaico.

Batn Ihrit (Teadélfia)

Templo prolomaico de Pneferos. Byahmu

Bases de alvenaria de um par de

tedrnno

estátuas colossais sentadas de Amenembet HI.

Bayahmu 1

Medinet el-Fayum, também

Medinet el-Fayun 5

el-Medina (Crocodilópolis ou Arsinoe)

Templo de Sobck, da 12.º

dinastia, reconstruído e ampliado

em épocas posteriores. Abgig

Grande estela solta (anteriormente

chamada «obelisco») de Sesóstris 1,

actualmente transferida para Medinet el-Fayum.

Hawara Pirâmide de Amenembet II (outra pirâmide do mesmo faraó está em

Dahshur). Vasto templo funerário (conhecido pelos autores clássicos

por «o Labirinto»), que se podia

ver antenormente a sul da pirámide. Cemitérios de túmulos cavados na rocha e sepulturas

(Império Médio e períodos tardio

Cc greco-romano).

Seila

Pequena pirâmide em degraus, datada, com alguma hesitação, da 3,º dinastia.

Medinet Madi (Narmouthis)

Complexo de templo da deusa-

serpente Renenutet (Termuthis),

construído inicialmente por Amenember He Amenember EV, com adições prolomaicas,

Tell Umm el-Breigat (Tebtunis)

Femplo e cidade prolomaicos.

Kom Rugaiya

Cúmulos cavados na rocha, prova-

velmente da 12.º dinastia.

Fayum

Me

Escala 1: 1 000 000

O Fayum

-

Embora seja geralmente descrito como oásis, o Fayum está ligado ao Nilo por um braço de rio conhecido por Bahr Yusuf («rio de José» em árabe). O Fayum (She-resy em egípcio antigo, «lago meridional», mais tarde dividido em She-resy e Mer-wer, «grande lago», Mocris em grego) é uma vasta depressão, extrema-

mente

fértil, com

cerca de 65 km

de este a oeste, com

um lago (o moderno Birket Qarun, o lago Moeris dos escritores clássicos), na sua parte noroeste. Hoje em dia o lago ocupa apenas cerca de um quinto do Fayum

e fica cerca de 44 m abaixo do nível do mar, mas antrgamente era muito maior, fervilhando de vida selvagem c com uma abundante vegetação nas suas margens.

Os

crocodilos

devem

ter sido muito

vulgares

nesta região, donde o papel desempenhado por esta espécie como principal divindade da zona (Sobek, Su-

K

E

an

chos em grego). O nome Fayum deriva do do lago, Peiom em copta. Houve dois períodos da história egípcia muito signiticativos para esta região. Quando, durante a 12. dinastia, a capital do Egipto foi transferida para el-Lisht foram tomadas medidas para acentuar a importância economica do Fayum, reduzindo, provavelmente, o fluxo de água

que

entrava

no

lago

ec recuperando

terrenos.

A maioria dos templos e povoações descobertos até agora data do período greco-romano, altura em que esta zona voltou a ser o centro da atenção real. O lago tor reduzido artificialmente, de modo à obter-se mais terreno arável, e Ptolomeu IL Piladelto estabeleceu al novos colonos, sobretudo veteranos greco-macedómios, Nas escavações de cidades do Fayum deste período encontraram-se milhares de papiros egípeios (demóticos) € gregos. 131

epic

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Medinet el-Fayum>, 9Maidum

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da

fases da construção 13

E escombros

Maidum

Uac O faraó para quem

a pirâmide começou

a ser cons-

truida, mas deve ter sido o seu sucessor, Snefru, O responsivel pela conclusão da obra, já que alguns gralitos do Império Novo nos dizem que os próprios Egípeios à relacionavam com ele. No entanto, O revestimento liso das paredes, originalmente destinadas à ficarem Cxpostas como paredes exteriores da pirâmide de degraus (podem ama 112

ver-se algumas),

não constituiu

suficiente

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estrutura em forma de torre que aparece por cima de um monte formado por fragmentos de pedra. Estas são as ruínas da primeira pirâmide verdadeira que se tentou construir no Egipto c o mais antigo complexo de pirãmides que se conhece (cm conjunto com a «Pirâmide Torta» em Dahshur). As experiências feitas com o desenho desta pirâmide são a causa do seu aspecto actual, Este monumento começou por ser uma pirâmide de sete degraus, tendo, subsequentemente, sido transformada numa estrutura de oito degraus. Por fim, os degraus foram preenchidos c um revestimento exterior aplicado para completar à sua transformação numa pirâmide propriamente dita. E possível que fosse uni, último sobcrano da 3.º dinas-

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enorme

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revela uma

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de Maidum

r ECIyIA

A vista inconfundível

No cimo, à esquerda: alvenaria

exterior dos contrafortes C o seu mterior, menos cuidado.

Em cima: vista aérea da pirâmide,

a parúr do lado leste, vendo-se à avenida, o templo funerário c à

grande quantidade de material

que rodeia actualmente as ruinas da pirâmide, no seguimento

da derrocada parcial desta estrutura,

Em cima, à esquerda: corte

da pirâmide vista do oeste.

À esquerda: estátuas do maior

dos profetas (isto é. sumo-

-sacerdote) de Hehópolis e tlho

do corpo do faraó (de Snetru),

Rahotepe e da mulher, Notret

Calcário com ds cores OTULUS extraordimarimente bem conservadas. Altura, LO

me

LAS me. Couro, Museu Egiporo

MÉDIO

ção para o material posterior que foi mais tarde aplicado contra as paredes para preenchimento dos degraus. Para além disso, o revestimento exterior não foi colocado sobre bases sólidas ce o método utilizado na colocação dos blocos não foi bem escolhido. Em conseguência destas deficiências de construção, as bases “dos quatro esteios cederam e as paredes desmoronaram-se, criando a torre que se pode ver actualmente. Continua a discussão sobre a data em que tal aconteceu, tendo sido feitas tentativas para relacionar esta «catástrofe de construção» com a alteração do ângulo da «Pirâmide Torta», em Dahshur, mas a presença de uma vasta necrópole contemporânea não abona em favor de uma data tão antiga. A não ser que seja descoberta qualquer outra prova textual ou pictórica, só mais escavações na vizinhança da pirâmide podem fornecer uma solução satisfatória a este problema. A norte e leste da pirâmide encontram-se cemitérios de grandes mastabas de tijolo, do início da 4.º dinastia.

As mais conhecidas são as mastabas gémeas de Rahotepe

e de sua mulher,

Nofret,

e de Nefermaat e da mulher,

Itet. Embora este local não tenha, de modo algum, sido sistematicamente explorado, vários arqueólogos trabalharam lá, sendo os mais importantes A. Mariette, W. M. Flinders Petrie e Alan Rowe. Em baixo: relevo de archeiros, de calcário: um dos muitos blocos

menrfitas do Império Antigo

reutilizados em el-Lisht por Amenembhet I. Grande parte

destes relevos provêm de monumentos reais e são de

esplêndida qualidade. Nova

lorque, Museu Metropolitano

de Arte.

Em baixo, à direita: a deusa Seshat regista prisioneiros

estrangeiros e espólio: relevo de calcário, de 12.º dinastia, que

dá seguimento a uma tradição de

cenas similares em templos reais,

vinda do Império Antigo. Proveniente do templo funerário

de Sesóstris 1, em cl-Lisht. Nova lorque, Museu Metropolitano de Arte.

EGIPTO

el-Liasht No início do seu reinado, o faraó Amenembet

I, da 12.

dinastia, transferiu a capital administrativa do Egipto e a residência real de Tebas para Itjtawy, cidade fortificada recentemente fundada algures entre o Fayum e Mênfis. Por paradoxal que pareça, não foram encontrados quaisquer vestígios da cidade em si e continua a desconhecer-

-se a sua localização exacta.

É, no entanto,

certo que o

campo de pirâmides de el-Lisht era a sua necrópole principal e, por isso, Itjtawy deve ter-se expandido pela área

cultivada a leste. Esta cidade manteve a sua importância durante, pelo menos, 300 anos, perdendo-a apenas em favor do centro dos Hicsos, Avaris, no Noroeste do

delta, e em favor de Tebas, durante o 2.º período inter-

médio. Em el-Lisht são de salientar duas pirâmides dilapida-

das, de Amenemhet I e do seu filho, Sesóstris LI. a cerca de 1,5 km uma da outra, rodeadas de outras,

mais pequenas, bem como de mastabas de membros da família real e de dignitários e de cemitérios de sepulturas vulgares. A proximidade da necrópole menfita proporcionou a Amenemhet | uma fonte de material de construção devidamente preparado e, por isso, os arqueólogos recuperaram, no núcleo da pirâmide, muitos blocos decorados vindos de templos reais anteriores. As mastabas mais interessantes da 12.º dinastia, perto da pirâmide norte de Amenemhet I, pertencem ao vizir Inyotefoger, ao administrador geral Nakht, ao supervisor dos responsáveis pelos selos, Rehurdjersen, e à senhora da casa, Senebtisy, enquanto perto da pirâmide

sul, de Sesóstris I, se encontram

os túmulos

do sumo-

-sacerdote de Heliópolis, Imhotep, do administrador Sehetepibre-ankh, do sumo-sacerdote de Mênfis. Sen-

wosret-ankh,

e outros.

Os

monumentos

de el-Lisht

foram explorados pelas expedições do Instituto Francês de Arqueologia Oriental (1894-1895) e do Museu Metropolitano de Arte, de Nova Iorque (1906-1934) =

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completamente

desa-

parecida, foi o centro administrativo e religioso do; 1.” nomo do Baixo Egipto. Foi residência real e capital do Egipto durante o período dinástico primitivo e o Império Antigo e muitos faraós posteriores continuaram a ter lá um palácio. Os templos desta cidade contam-se entre os mais Importantes do país. Mênfis continuou sempre a ser uma das cidades mais populosas e célebres do Egipto e até de todo o mundo antigo, habitada por uma comunidade realmente cosmopolita. O seu porto e as oficinas locais desempenharam um papel importante no comércio externo do Egipto. Uma extensão de mais de 30 km de comprimento,

coberta

de cemitérios,

na orla do deserto,

na margem

ocidental do Nilo, reflecte a dimensão e importância de Meênfis. A necrópole menfita é constituída por: (1) Dahshur, (2) Saqgara, (3) Abusir, (4) Zawyet el-Aryan, (5) Gizé, (6) Abu Rawash. Gizé e Abu Rawash faziam parte, administrativamente, do 2.º nomo do Baixo Egipto. Os nomes pelos quais são actualmente conhecidas as várias partes da necrópole menfita derivam dos nomes das aldeias modernas próximas. Os próprios Egípcios não tinham um termo especial para designar toda a necrópole, mas conhecem-se alguns nomes de locais em egípcio antigo que designavam as suas várias partes, por

exemplo Rasetau (possivelmente o Sul de Gizé). As

pirâmides reais, elementos mais notáveis da necrópole, davam, por vezes, o nome aos bairros da cidade adjacente que tinham crescido a partir das «cidades da pirâmide» originais de sacerdotes e funcionários da pirámide. Um destes termos, o nome da pirâmide de Pepi |, em Saggara, Mennufer, Menfe em copta, e Mênfis, na sua forma helenizada, foi adoptado já na 18.º dinastia para designar toda a cidade. A cidade em si, ou o que resta dos seus palácios, tem-

plos e casas, pode ver-se na região cultivada a leste da

necrópole,

enterrada sob camadas

de aluviões deixadas

pelas inundações do Nilo e coberta de povoações modernas, “de campos e de vegetação. Até agora apenas foram postas a descoberto, em Mit Rahina e Saggara (a leste da pirâmide de Teti), pequenas partes. A localização da cidade, ou, pelo menos, do seu centro, não deve

ter-se mantido estável durante toda a história do Egipto,

pois, por vezes, algumas zonas novas e prósperas ganhavam importância, em detrimento de outras cuja popularidade decrescia. Esta deve ter sido uma das razões para a longa extensão de terreno coberta pelos cemitérios da

cidade, embora tivessem certamente existido outras, tais

como a procura de locais apropriados para os projectos em grande escala de construção de pirâmides. A concepção moderna que temos da cidade de Mênfis e da sua

sombria parceira, a necrópole menfita, é, portanto, mui-

to artificial, já que nenhuma delas existiu inteiramente em qualquer altura, Fontes clássicas e descobertas arqueológicas indicam

que Mên fis se tornou num dos mais importantes centros administrativos do país logo no início da história do Egipto, depois de 2920 a. C, Heródoto diz que foi Me4

ma

nés, O tradicional primeiro rei do Egipto, que mandou construir um dique para proteger a cidade das inundações do Nilo. Segundo Manetho, foi Athothis, sucessor de Menés, quem construiu os mais antigos palácios de Mêntis. O nome mais antigo dado a esta zona foi Ineb-hedi,

«A Parede Branca»,

reflectindo,

provavelmente,

o aspecto da sua residência fortificada, a que se podia

igualmente aplicar. O termo mais correcto é, talvez, o que apareceu no Império Médio, Ankh-tawy, «O que

liga as Duas Terras», realçando a posição estratégica da cidade, na ponta do delta, economicamente importante,

entre o Baixo ec o Alto Egipto da terminologia tradicional. De facto, foi provavelmente esta a razão pela qual os soberanos da 1.º dinastia escolheram aquela zona para situar a capital. Apenas Tebas, no Sul, era comparável a Mênfis em

importância religiosa, política e económica, mas o nosso conhecimento deste verdadeiro santuário nacional do Egipto é, no entanto, muitíssimo menor. Para os estrangeiros, Mênfis representava o Egipto. Segundo alguns eruditos, o nome de um dos seus templos do Império Novo, e dos bairros vizinhos da cidade, Hikuptah («O Templo do ka de Ptah»), deu origem ao nome de todo o país, Aigyptos em grego, o Egipto dos nossos dias. Esta é também a etimologia da palavra «copta».

A cidade de da civilização nassa era, e, -se ainda mais a é AE

Mênfis não sobreviveu ao eclipse gradual egípcia antiga, nos primeiros séculos da do ponto de vista económico, ressentiucedo do crescimento de Alexandria. Perreligiosa quando Teodósio |

.l.

ccretou

que

o cristianismo

passaria

a ser a religião de todo o Império Romano. O golpe final foi desferido em 641 d. C., quando o conquistador muçulmano Amr Ibne el-Asi fundou uma nova capital do Egipto, el-Fustat, na margem orien= a Nilo, no extremo sul da moderna cidade do ro,

Um

dos rostos mais familiares de

Meênfis: a esfinge de calcite de Mit Rahina.

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Mit Rahina

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Templo de Ptah com estátuas e, sd Ramsés Il e esfinge” j

E

Numerosos-templos.mais 1 pequenos, de vários períodos.

f; /

Casa de embalsamamento de bois



Ápis, de Shoshenk L.

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Palácio de Merneptah em Kom,

Í

e-Qala.

“—

Túmulos de sumos-sacerdotes |

de Mênfis, da 22.º dinastia.

/

Dabshur

Pirâmides das 4.º (Snefru), 12º

(Amenemhet II, Amenemhet HI “e Sesóstris III) e 13.º dinastias.

Templo do Sol de Neusereo E: Templo do Sol de Userkaf q --

Túmulos da mesma.época.

f

Saggara

|

Ruínas de dois túmul

reais

cm

- Neferikare *-»

Pirâmides de Abusir

da 2.º dinastia. Pirâmides da 3.º à 13.º dinastias.

Ranelere*”

Túmulos pan de todos os períodos, a partir da 1.º dinastia, Serapeum e outras partes da

nimais sagrados,

dosperíodos tardio -

a

E

q



REA Pepillog Mastabe! el

Templo do Sol, de Neuserre.

Khendiepn -

Àuas pirâmides inacabadas,

das 3.º e 4.º dinastias.

estrada principal

— Gizé

Pirâmides de Kéops, Kéfren cMiquerinos. Campos anexos de túmulos particulares, sobretudo

“do Império Antigo, —



Pepilo |

encon

Grande Esfinge.

Templo de Harmakhis,

do Império Novo.

AbuRawash

Gizé

silio mencionado

Nahya

nome moderno

LETÓPOLIS

nome

E

— Cemitérios do período dinástico — Primitivo, do Império Antigo “e do período greco-romano, +

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nome bíblico

[poceeiosrintem

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(pirâmide rombóide) 8)

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Pirâmides de Dahsur

escala 1: 150 000

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(pirâmide vermelha

nome egípcio antigo

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Il

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clássico

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Sesósins llfg

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Pirâmide de Radjedef. .

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Pirâmides de Dahshurº | / [

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aldea de Mit Rahina

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Kom el-Arbain

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esfinge de

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1.º periodo intermédio túmulos de

22.º dinastia

pe Es Kom el Rabia

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capela de Setil

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Ramsés |l

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ao canto sudoeste do recinto, do lado de fora. Os faraós posteriores continuaram a construir dentro do recinto, tendo assim Shoshenk I acrescentado uma casa de emÕ

300 m

Ú

10D0 pés

balsamamento de bois Ápis e Shabaka e Amásis construído pequenas capelas. Restos de fundações encontrados a oeste do recinto de Ptah indicam a localização de um templo anterior, cons-

Mit t Rahi Rahina

truído por Tutmósis IV e ampliado por outros soberanos da 18.º dinastia. À norte do recinto de Ptah pode ver-se outro, do pe-

Perto da moderna aldeia de Mit Rahina, num pitoresco cenário de palmares, podem ver-se as vastas ruínas da antiga Meênfis. A mais importante das estruturas ainda discerníveis é

A sul c a leste do recinto de Ptah situam-se vários morros formados pela habitação contínua. Os mais

o recinto do templo

de Ptah, com

estátuas colossais de

Ramsés Il e uma grande esfinge de alabastro, mais ou menos da mesma data. Ptah era o principal deus menfita, identificado na antiguidade clássica com Efaísto e Vulcano. Só uma pequena parcela do complexo do templo, em tempos o maior do Egipto, foi escavada sistematicamente (sobretudo por W. M. Flinders Petrie, entre 1908 e 1913), devido a dificuldade técnicas c à proximidade da aldeia. O pilone oeste, que dá acesso a uma sala hipósula, foi construído por Ramsés II, mas foram encontrados noutros locais do recinto elementos antenores isolados (um lintel de Amenemhet II, blocos de Amenófis II, etc.), o que sugere a presença de estruturas mais antigas na vizinhança. Para além do pilone oeste, com a sala hipóstila, Ramsés IL construiu também

as portas dos lados norte e sul do recinto e, de forma característica, estátuas colossais de si próprio colocadas fora dessas portas, Durante o seu reinado foi igualmente construído

136

outro

templo,

mais

pequeno,

mesmo

junto

ríodo tardio, onde se encontraram os nomes de Psamético Il e Apries, da 26.º dinastia, e de Teos, da 30.º.

importantes são Kom el-Rabia, com um templo de Hátor construído por Ramsés II, e Kom el-Qaal, com

um templo mais pequeno consagrado a Ptah e um palácio de Merneptah. Este último foi escavado por C. 5. Fischer e pela expedição do University Museum, de Filadélfia, há cerca de 50 anos, mas continua a aguardar publicação. Há poucos túmulos em Mit Rahina, datando os mais

importantes do 1.º período intermédio ou do Império Médio, em Kom el-Fakhry, e da 22.º dinastia (túmulos

dos

sumos-sacerdotes

Tjckerti,

de

Mênfis,

Petcese e Harsiese),

doeste do recinto de Ptah.

de nome

próximo

Shoshenk,

do canto su-

Colosso de granito de Ramsés II, caido, tendo na cabeça a coroa

branca, encontrado perto da

porta sul do recinto do templo de Ptah, a uns 30 m da famosa

estátua gigantesca do mesmo faraó, feita de calcário. Às cores originais do colosso estão ainda parcialmente conservadas. Foram também descobertos fragmentos de uma peça associada, assim como as partes inferiores de colossos mais pequenos, sentados.

MENFIS

metade da altura que se previa viesse a ter, a inclinação

Dahshur O campo de pirâmides de Dahshur forma o prolongamento mais meridional da necrópole menfita. Este sítio tem cerca de 3,5 km de comprimento e a pirâmide designada,

«Rombóide»

alternadamente,

ou

por

«Torta»,

«Romba»,

«Falsa», única dessa forma no Egipto,

é o marco mais notável no horizonte de Dahsbur. No que se refere aos túmulos reais, a mudança da 3.º para a 4.º dinastia é assinalada pela transição da pirâmide de degraus para a pirâmide verdadeira. Esta alteração radical foi iniciada e completada durante os reinados do último faraó da 3.º dinastia, Huni, e do primeiro da nova

A «Pirâmide Torta» ca «Pirâmide Vermelha» de

dinastia, Snefru.

Dahshur, vistas por detrás dos

As pirâmides em que este processo

pode ser observado encontram-se em Maidum e Dahshur. A pirâmide meridional de Dahshur foi a pri-

pontos de referência da zona sul

de Saggara, «Mastabet el-Faraun»

e as pirâmides de Pepi II, sendo

meira a ser planeada, desde o início, como pirâmide verdadeira. No entanto, quando a estrutura atingiu mais de

visível quão artificial é a linha

divisória entre Saqgara e Dahshur.

mento e de colocação dos blocos foi aperfeiçoado. Esta alteração de desenho foi provavelmente devida a falhas de construção que tinham surgido quer na própria estrutura, quer na sua contemporânea de Maidum. A Pirámide Torta é única pelo facto de ter duas entradas separadas, uma na face norte e outra na face oeste. Grande parte da superfície da pirâmide conservou o seu revestimento exterior liso original. À sul desta pirâmide encontra-se a habitual pirâmide ritual secundária. O templo do vale fica a cerca de 700 m a nordeste da pirâmide e lá se encontraram vários relevos notáveis, alguns dos quais representam procissões de figuras femininas personificando as propriedades de Snefru no Alto e no Barxo Egipto.

Ao que parece, Snefru não ficou satisfeito com uma pirâmide em Dahshur e mandou construir outra, a chamada «Pirâmide Vermelha» ou «Pirâmide Cor-de-Rosa» (devido à cor do calcário avermelhado utilizado na sua construção), uns 2 km a norte. Não se sabe porquê, mas o facto de a inclinação das faces desta última pirâmide ter sido, desde o início, a mesma da da parte superior da Pirâmide Torta pode ser significativo. As dimensões da base desta pirâmide (220 mx220 m) apenas são ultrapassadas pelas da Grande Pirâmide de Kéops, em Gizé. As restantes pirâmides de Dahshur, a uma certa distância umas das outras e não formando qualquer grupo, são estruturas mais pequenas, da 12.º dinastia, das épocas de Amenemhet II (a chamada «Pirâmide Branca»), Sesóstris II e Amenemhet II (a chamada «Pirâmide Negra»), sendo as duas últimas de tijolo.

À direita: estátua de ka, com os

Perto da pirâmide de Sesóstris III fez-se uma notável descoberta de, pelo menos, seis barcos de madeira, comparável à de um barco desmantelado de Kéops, em Gizé. Perto da pirâmide de Amenemhet II encontrou-se o túmulo do efémero faraó Awibre Hor e uma pequena estrutura piramidal, de Amenyqenau, ambas da 13.º dinastia. De acordo com o padrão habitual, as pirâmides estão acompanhadas de túmulos de membros da família real, de dignitários e de sacerdotes. Perto das pirâmides de Amenemhet Il e de Sesóstris III, mas ainda dentro do recinto, encontram-se as mastabas das princesas (lt,

braços levantados do sinal hieroglífico que significa ka na

cabeça, proveniente do túmulo

do rei Awibre Hor.

das suas faces exteriores foi muito reduzida (de 54º 27' 44" para 43º 22"), conferindo-lhe assim a sua característica silhueta «torta» e o método de aplicação do revesti-

Madeira,

restos de pintura e dourados.

Altura, 1,75 m. Cairo, Museu

Egípcio.

À esquerda: pyramidion de

granito de Amenemhet III,

proveniente de Dahshur. Altura,

1,40 m. Cairo, Museu Egípcio.

Khnemt, Itwert e Stimerhut, todas filhas de Amenemhet Il, e Meut e Sentsenebtisi, filhas de Sesóstris HD

das rainhas. Estes túmulos continham alguns magníficos exemplos da joalharia do Império Médio (pulseiras, ornamentos peitorais, gargantilhas, colares, etc), actualmente no Museu do Cairo. Dois nomes se salientam de entre os arqueólogos que fizeram escavações em Dahshur: J. de Morgan, a quem

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se deve a descoberta das pirâmides e tâmulos do Império Médio (1894-1895), «e Ahmed Fakhry, que explorou à

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Dahshur.

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Pirâmide Torta (1951-1955). O Instituto Alemão de Ar-

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retomou

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escavações

em

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As pirâmides: tipos e construção tónica como religiosa; embora unidas pela sua finalidade, as pirâmides diferem na forma, dimensão, planta e outros pormenores. Existem dois tipos básicos: a piráãmide de degraus e a pirâmide verdadeira.

Entre 2630 e 1640 a. C., os faraós do Egipto construíram para si próprios túmulos em forma de pirâmide. Na introdução e desenvolvimento da pirâmide tiveram papel importante considerações tanto de ordem arquitecA pirâmide de degraus

JL: o

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A pirâmide e os edifícios anexos:

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poço secundário poço descendente

pasta | khet É *tu dinastia) p recinto dada pirâmid pirâmi e em degraus de Netjery E E.

câmara de enterramento

As pirâmides mais antigas, que

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datamt da 3.º dinastia, consistem

em vários «degraus». À câmara

funerária ficava situada abaixo do

nível do solo e o seu acesso era

feito pelo norte, por um poço

4 pirâmide de

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são circundados por um muro de vedação. O eixo principal do recinto aponta para o norte.

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descendente. À pirâmide é

rodeada, nas suas faces leste, norte e oeste, por galerias subterrâneas (armazéns).

6 muro do recinto

À primeira pirâmide de degraus,

5 túmulo sul

e provavelmente a única que foi terminada, fica em Saggara e

pertenceu a Netjerykhet Djoser.

1 complexo de entrada

À pirâmide verdadeira

Os principais elementos novos

normalmente junto à face oriental

do complexo da pirâmide são o templo do vale e a avenida.

da pirâmide e muitas vezes há uma pirâmide secundária no canto sueste. O eixo mais comprido do complexo aponta

O templo funerário fica [Ea E]

para oeste.

E

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A pirâmide verdadeira foi

introduzida no inicio da 4.º

dinastia. Era o desenvolvimento

natural da anterior pirâmide

de degraus.

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6 muro do recinto

4 pirâmide 5 pirâmide secundária A e

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degrausso

Construção interna

central. As muralhas decrescem

Na maior parte das pirâmides

em altura do centro para fora; por outras palavras, há uma pirâmide de degraus dentro da maior parte das pirâmides verdadeiras. Esta

verdadeiras a estrutura consiste

numa série de muralhas (camadas de alvenaria), cercando o núcleo

curto prazo, este método não se podia comparar aos mais antigos € todas as pirâmides construídas

disposição interna inteligente au-

mentava a estabilidade da estrutura, mas foi evoluindo ao longo da história, ao mesmo tempo que à

desta maneira estão actualmente

própria pirâmide. Utilizavam-se blocos para encher os «degraus»

muito dilapidadas.

formados pelas faces mais exterio-

res das muralhas e outros (muitas

Sa

vezes de calcário de Tura, de me-

SW!

lhor qualidade) completavam a

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transformação numa pirâmide verdadeira.

E

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Nas pirâmides das 12.ºe 13.º di-

nastias foi utilizado um método de construção diferente. À razão principal desta introdução era a economia: era apropriada para estruturas

Ea AN 1

relativamente modestas, feitas de materiais inferiores. Do centro da

3 templo mortuário

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pirâmide partiam sólidas paredes

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pequenas, se cruzavam para for-,

mar uma série de câmaras internas

Mm mm

de pedra, enquanto outras, mais

À

cheias de blocos de pedra, de entulho ou de tijolos. À estrutura era então completamente coberta do habitual revestimento exterior.

Embora fosse bastante eficaz a

2 complexo do festival sed Os edificios anexos, em

particular o túmulo sul c o templo funerário, asseguravam

ter sido utilizado pelos antigos

Rampas de construção Um problema importante que se deparava aos construtores de pirâmides era o de como elevar os pesados blocos à altura requerida. O único método que se provou

egípcios baseia-se em rampas que

eram planos inclinados, feitos de tijolos e entulho, ao longo dos quais os blocos eram arrastados

em trenós (0 transporte em

o bem-estar do falecido rei na sua nova existência € serviam para

veículos com rodas não era utilizado no tempo das pirámides). À medida que a pirâmide /> crescia, o comprimento

da rampa e a largura da sua base eram aumentados, de modo a manter um declive constante (cerca de 1 para 10) ea evitar que a rampa caísse.

manter o seu culto. O complexo

provável que fossem utilizadas várias rampas dando acesso à pirâmide por vários lados. Há

do ritual sed de Djoser é um aspecto especial que não aparece

aqui.

muitas teorias quanto a qual seria

realmente a disposição das

rampas de construção. Partindo do princípio de que a «pirâmide de degraus dentro da pirâmide» era construída primeiro, as

O monumento funerário de

Sahure, em Abusir, é um bom

exemplo do complexo de

rampas podiam, talvez, ir de um

ira ms

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pirâmide. Os cais do templo

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fai] ja

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degrau até outro, em vez de q

ma

do vale mostra que se podia lá chegar de barco. A avenida ascendente liga-o ao templo

funerário. Este consiste numa

parte exterior, com um corredor de entrada e um pátio com colunas, e numa parte interior, com cinco nichos para estátuas, armazéns a norte e a sul, c um santuário. Na maior parte das pirâmides acede-se ao Interior por um corredor descendente que

Outros métodos de elevação A dimensão das rampas co volume de material necessário

à sua construção levaram ao

aparecimento de sugestões alternativas quanto à solução do problema da elevação dos blocos. Uma delas, proposta por L. Croon, utiliza o princípio do

começa na face norte. O tecto da

câmara funerária é formado pelos blocos maiores e mais pesados de toda a estrutura,

estarem em ângulo recto em

a

chaduf. Os Egípcios conheciam o chaduf para elevar água, mas não há provas de que utilizassem um

relação à face da pirâmide. Problemas de geometria Um pequeníssimo erro no ângulo

de inclinação de uma pirâmide resultaria num desalinhamento considerável das arestas no

vértice. Os princípios de A construção de pirâmides são * bem conhecidos, mas continua

A

/

CXACtO

Ca EXECUÇÃO.

Algumas das medidas das

para lá chegar através do cálculo, mas tal resultado pode ter sido conseguido «acidentalmente», por exemplo através da medição de distâncias contando as

pirâmides revelam uma utilização

exacta de 7 (por exemplo, a altura perímetro da base/27). Os conhecimentos matemáticos dos Egípcios não eram suficientes

revoluções de um tambor.

para levantar blocos de pedra. O «balanceiro», com a pedra por cima, levantar-se-ia colocando-se

cunhas sob os lados e balançando-o sobre elas. É possível que, em

determinada fase, se movessem

pedras desse modo, mas como

principal método de elevação não

parece adequado.

a!

1 para o templo do vale

+

SS

instrumento semelhante para

2 calçada

|

a desconhecer-se o método

da pirâmide de Kéops é igual ao

levantar pesos. | E esta é a principal objecção a esta é a outras ideias semelhantes. Conhecem-se modelos de «balanceiros», peças de madeira semelhantes às dos berços, e pensou-se que fossem utilizados

.

4

As pirâmides: lista completa Esta lista compreende todas as pirâmides reais que se conhecem até agora no Egipto. As pirâmides tendem a formar campos, que são designados pelos nomes das aldeias modernas situadas nas proximidades. Há várias razões para a existência de tais agrupamentos, mas, de uma maneira geral, as pirâmides do Império Antigo concentravam-se perto de Mênfis, enquanto as do Império Médio foram construídas perto de Itjawy (próximo da moderna el-Lisht), capital do país nessa altura. No início da 4.º dinastia as pirâmides, assim como os edifícios a elas associados, começaram a ter nomes. Durante a 12.º dinastia cada parte de um complexo de pirâmides tinha provavelmente o seu próprio nome.

propriedade, excepto títulos de sacerdotes sepultados próximo; ainda não escavada.

Abusir

AN

Sahure/5.º

>

=

À «A pirâmide onde o

espírito Ba se levanta»

78,5 m?; a = 50º 11" 40”; altura

original, 47 m secundária À

Nome moderno: «el-Haram el-

-Makarbish» PN

Neuserre/5.º

a SIA

«A pirâmide queé

estabelecida de lugares»

81 m? « = 51º 50" 35”; altura

original, 51,5 m secundária À

Templo do vale e parte da

pirâmide verdadeira pirâmide de degraus pirâmide em forma de sarcófago

Cada registo deste quadro lista a seguinte informação (quando disponível): nome do rei e dinastia; nome antigo

da pirâmide em hieróglifos

e tradução; nome moderno;

dimensões (« = ângulo

de inclinação); pirâmides

associadas (A).

SN Radjedef/4.º «A pirâmide

104,50 m”; q = 60º

secundária À Inacabada; restos de revestimento

de granito.

Ss Neferirkare/5.º

SA

214,50 mê; q = 53º 7' 48": altura,

Templo do vale e avenida inacabados por altura da morte

calcário original perto do vértice; 5

do rei e mais tarde usurpados por

fossos de barcos

Neuserre.

Miquerinos/4.º

TA

LN

pirâmide divina»

1

identificação, embora lógica, não é apoiada por provas.

de revestimento de granito.

Saqgara

Zawyet el-Aryan

LS

(provavelmente o sucessor de Kéfren)

Kéops/4.º

Inacabada»

Fen

e É, «À pirâmide que é o

lugar do nascer e do pôr do Sol»

Nome moderno: «Grande Pirâmide» ou «Primeira Pirâmide

de Gizé» 230 m*; a = 51º 50º 35". altura

original, 146 m

secundária A; de rainhas A A A

5 fossos de barcos, um dos quais

contendo um barco de madeira

desmantelado, um ainda por abrir.

Estálua da Liberdade com pedestal

209 m?

Apenas a parte subterrânea começada, sarcófago de forma

invulgar encontrado enterrado no chão da câmara funerária

Ala Provavelmente Khaba/3.º Nome moderno: «Pirâmide em

Camadas» ou «el-Medowwara»

78,5 mí”. Propriedade deduzida a

partir de inscrições em vasos de

alabastro encontrados ali

Teti/6.º

fi) Â «Pirâmide que é duradoura de lugares» -

78,50 m?; q = 53º 7º 48”: altura

onginal, 52,5 m secundária À ; rainhas À (Iput 1),

À (Khuit) Textos das pirâmides. ;

MN

Provavelmente de

Merykare/9.º ou 10.º

Fis] Â «Pirâmide que é

próspera de lugares»

50 mº calculados Não existem provas de

próximo; inacabada. Taj Mahal 95 m

Basilica de 5. Pedro, Roma 139 m

«Pirâmide que é

Apenas começada; nome da pirâmide conhecido por títulos de sacerdotes ligados a ele, mas a

26.º dinastia; 16 fiadas interiores

Nome desconhecido Nome moderno: «Pirâmide

sá Ge A

divina dos espíritos Ba» 65 mº

de rainhas AA A Pirâmide remobilada durante a

Dono desconhecido

Provavelmente Raneferef/5.º

Módulo de lançamento

Saturno com a nave espacial Apollo

110,6m

original, 52,5 m

Textos das pirâmides

EK

A

Izezi/5.º

«Pirâmide bela»

73,50 m?; « = 53º 7" 48”; altura original, 49 m

78,50 m?; aq = 53º 7º 48". altura

Templo funerário invulgarmente

de rainha À

secundária À

situado a sul da pirâmide.

PE

Netjerykhet (Djoser)/3.º

Nome moderno: «el-Shawwaf»

original, 52,5 m

ZN

Merenre/6.º

Nome moderno: «Pirâmide de degraus» ou «el-Haram el-

e ô À «Pirâmide brilhante e

140 m X 118 m; altura, 60 m Começada como mastaba; plano

78,50 m?; a = 53º 7º 48". altura

Mudarrag»

modificado seis vezes; forma final

da superestrutura, uma pirâmide de seis degraus, a mais antiga

construída no Egipto.

original, 70 m

de granito; restos do revestimento

LN

«A pirâmide do espírito

Ba» 105 m?; «q = 53º 7º 48”; altura

143,5 m secundária A Fiada mais baixa de revestimento

UN

Gizé

92 m

Pirâmide de Gizé»

«Segunda

original, 65,5 m

que é a estrela Sehedu»

AS

 «A grande pirâmide»

Nome moderno: «Terceira Pirâmide de Gizé» 105 m*; « = 51º 20' 25". altura

Abu Rawash

x $ Â

5

avenida originalmente construídos para Neferirkare e usurpados.

Kéfren/4.:

Nome moderno:

pirâmide torta

tio

ZAN

«Pirâmide que é pura

de lugares»

78,50 mã a = 53º 7º 48”. altura A pirâmide emprestou o nome à cidade de Mênfis.

/NUserkafis:* BIA

e bela»

/Nwenis/s.:

SBUIA «Pirâmide que é bela de lugares»

57,50 m?; « = 56º 18" 35”; altura

original, 43 m

secundária À

Nome moderno: «el-Shawwafs»

original, 52,5 m Textos das pirâmides. KEN

Avenida decorada com uma série de relevos notáveis; duas fossas

de barcos

Ibi/8.

Nome desconhecido 31,50 m*; a = ?: altura original, ? Pirâmide demasiado danificada para se saberem as medidas exactas; templo funerário apenas de tijolo; aparentemente sem templo do vale ou avenida; textos das pirâmides.

/N

Textos das pirâmides

EE

bela»

E

Pepi II/6.º

pita, TA

viva»

«Pirâmide estabelecida e

78,50 m*, « = 53º 7" 48”: altura

Sekhemkhet/3.º

Nome moderno: «Pirâmide

enterrada»

120 m?

Inacabada; erguida apenas até altura de cerca de 7 m; sarcófago

selado, mas vazio, encontrado na câmara funerária

dos (provavelmente) proprietário

desconhecido, talvez um rei da 3.º dinastia

oniginal, 52,5 m

secundária À ; rainhas À (Neit), A (Iput ID), A (Wedjebten);

textos das pirâmides.

E

Shepseskaf/4.º

ft Ss =

purificada» 100 m

«Pirâmide

x 722 m

Não é verdadeiramente uma pirâmide, mas sim uma estrutura

Nome moderno: «Grande Recinto» Apenas contornos de muros de vedação; ainda não escavada: talvez

em forma de sarcófago, embora

grandiosa; possivelmente não é

de pirâmide.

apenas começada, mas numa escala

uma pirâmide, ou não é da 3.º

dinastia.

ÉS, EC Catedral de Colônia

157 m

os próprios egípcios escrevessem por vezes o seu nome com o sinal

Ze

Pepi 1/6. «Pirâmide estabelecida Catedral S. Paulo

Londres

10,9m

Khendjer/13.º

Nome desconhecido 52,50 m?; « = 55º; altura original, 37 m; rainha (?) A

Em grande parte de tijolo.

Es Proprietário desconhecido/13.º Nome desconhecido 80 m? a = ?: altura original, ?

Demasiado danificada para se saberem medidas exactas; em grande parte de tijolo; actualmente com apenas 3 m

Dahshur AS

Sesóstris [/12.º

Nome incerto 1OS m?; x = 56º 18º 55” altura original, 78,5 m

Tijolo; seis depósitos de barcos enterrados perto da pirâmide,

va z

favorecida dos lugares» ou

/NsSnefrulá:

>

E Â “Pirâmide brilhante» Nomes modernos: «Pirâmide Vermelha», etc.

105 m*; a = 49º 23º 55”. altura

220 m*:; x = 43º 22": altura

original, 61 m

original, 104 m

secundárialà ; rainhas e

princesaslABAAAAA AAA

a Snefru (outra pirâmide)/4.º &

= A sul»

Nim LlaPirâmide

== sobranceira às duas terras»

Maidum

+ «Pirâmide brilhante do

Nomes modernos: «Pirâmide

altera

E

para

Zs

Provavelmente Huni/3.º

|

147 m? q =51º 50" 35”. altura

Torta», etc.

183,50 m*; q, = 54º 27' 44".

O = 43º 22"; altura projectada, 128,5 m; altura original, 105 m

secundária À Única pirâmide egípcia com esta

forma.

original, 93,5 m secundária À

Talvez terminada por Snefru

Seila

re Proprietário desconhecido (provavelmente não é pirâmide

real), julga-se ser da 3.º dinastia

TA «Pirâmide grandiosa»

º

Nome moderno: «Pirâmide Branca»

Zawyel el-Maiyitin

26 m? Nunca devidamente investigada

Amenemhet I/12.º

ZN

«

Mais de 50 m?; « = ?; altura

original,? Demasiado danificada para se

saberem medidas exactas.

ZaN

Proprietário desconhecido,

data desconhecida Não há dados disponíveis.

PAN

aro

Nome incerto

H1/12.º

Nome moderno; «Pirâmide

Negra»

escala 1: 7 700 000

0 O



és vês =

105 m?; « = 57º 17" 50"; altura

100 km

original, 81,5 m; tijolo .

50 mi

pirâmide

£ Nipimenrgema(ia!

pirâmide rombóide pirâmide de degraus pirâmide em forma de sarcófago

Nome desconhecido

45 m: inacabada

zonas férteis

ES Proprietário desconhecido, talvez Amenemhet IV ou

- Nefrusobk, da 12.º dinastia, ou

mais provavelmente um rei da 13.º

Nome desconhecido Superestrutura, provavelmente de pedra, hoje completamente

desaparecida

AS

Proprietário desconhecido,

talvez Amenembet IV ou

o Seila di

À «Pirâmide alta e bela»

ng 1 Eh SA «Pirâmide dos lugares de levantamento?» e

possivelmente outros

2915!

eai

A

ai

la 1: 1: 390 000

cala

peca

91º

Sto

5 km

El-Lahun

/N sesóstris 1/12: o À «Pirâmide brilhante» e provavelmente outros

106 m?; « = 42º 35"; altura

original, 48 m rainha À

Zawyet el-Maiyitin

(ou Zawvyet el-Amwat)

EM Proprietário desconhecido (muito provavelmente não é pirâmide real), julga-se ser da 3.º

dinastia 18 mº

/N

Provavelmente Khui/7.=-10.º

Nome desconhecido 130 m” Tijolo; actualmente apenas 4 m de altura

Tukh (Nubt) E YProprietário desconhecido (muito provavelmente não é

pirâmide real), julga-se ser da 3.º

dinastia 18 m”

Localização desconhecida

Amenemhet [/12.+

aah

ai,

Tijolo

ao Proprietário desconhecido (muito provavelmente não é pirâmide real), julga-se ser da 3.º dinastia 18 mº

PS,

CÁLo

Nome incerto

13.º 52,50 mº; « = ?; altura original, ?

El-Listht

Hawara

100 m?; a = 48º 45": altura original, 58 m

El-Kula

Tijolo

9de ir

Amenemhet I/12.º

Nefrusobk, da 12.º dinastia, ou

- mais provavelmente um rei da Mei

AN

Dara

Mazghuna

2930"

Hawara

78,50 m?, q = 54º 27" 44" altura original, 55 m Muitos blocos decorados do Império Antigo reutilizados como

a Menkauhor/5.º Sem dúvida em Saqgara

SIA pirâmide que é

A=

divina dos lugares»

ZS

Neferkare/7.º ou 8.º

Quase de certeza em Saqqara ) + À

vivas

«Pirâmide duradoura é

material de construção no centro EM

N Sesóstris [/12,

ú ef)

À «Pirâmide queé

LSNtun sos See À Ba»

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5

«Pirâmide desta ]

A

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MENEFIS

Em baixo, à esquerda: disco de

À direita: «O escriba Amósis,

de calcite com embutidos de

templo de Djoser. Encontrou-o como se os céus estivessem

jogo de calcário, com um bordo

massa preta e duas corujas de asas

abertas. Encontrado juntamente

com mais outros 44 no túmulo de Hemaka, funcionário do rei

filho de Yeptah, velo vero

dentro dele e Ra levantando-se ( nele» (grafito hierático da 18.º el» dinastia).

Den. Diâmetro, 9-7 cm. Cairo,

Pirâmides de Saqgara

Museu Egípcio.

diosos as consideram

Saqgara Sagqara é o mais atraente e interessante sítio de ruínas do Baixo Egipto, embora se deva realçar que qualquer tentativa de comparação justa é distorcida pelas hipóteses infinitamente menores de preservação de monumentos do delta. Saqgara é o mais importante elo de ligação na cadeia de cemitérios pertencentes à antiga cidade de Mênfis e cobre uma área de mais de 6 km de comprimento, medindo mais de 1,5 km na sua maior largura.

túmulos de altos dignitários

resi-

dentes em Mênfis. No fim da 1.º dinastia, o apainelamento tipo «fachada de palácio» no exterior da mastaba ficou reduzido a dois nichos na face oriental, dos quais o que estava junto ao canto sueste era o mais importante, tendo-se tornado o foco do culto funerário do morto. As mastabas particulares da 2.º dinastia, mais pequenas, continuaram a ser construídas de modo aparentemente desordenado na zona a oeste dos grandes túmulos da 1.º dinastia. Foi também localizado, por baixo do lado oriental da pirámide de Wenis, um vasto complexo de câmaras subterrâncas, cavadas na rocha, e outro cerca de 140 m a leste. Não se conservou nada das suas superestruturas de ti-

jolo, mas os nomes gravados em alguns selos de argila, inicialmente utilizados para selar vasos e outros artigos de equipamento funerário, sugerem que estas galerias foram construídas durante os reinados de dois dos primeiros reis da 2.º dinastia, Reneb e Ninetjer. Quando se relaciona este facto com a descoberta da estela de Reneb,

possivelmente reutilizada numa

moderna

aldeia pró-

xima (embora não se conheçam bem as circunstâncias da descoberta), parece provável que as galerias tenham sido em tempos túmulos reais e que os primeiros faraós egípcios tenham sido enterrados em Sakara já no início da 2.º dinastia.

Os construtores de pirâmides (3.º-13.º dinastias)

Antes das pirâmides (1.º e 2.º dinastias)

O mais antigo nome de rei que os arqueólogos encontraram até agora em Sagqgara é o de Narmer, que alguns identificam

com

Menés,

lendário

fundador

de Mênfis,

gravado num vaso de pórfiro que, com centenas de ou-

tros recipientes, inteiros ou fragmentados, de um trabalho deslumbrante, foi descoberto num dos armazéns subterrâneos da Pirâmide de Degraus de Djoser. A mastaba mais antiga de Saggara é apenas um pouco posterior,

datando

do reinado de Aha (Menés,

segundo

outra es-

cola, provavelmente o sucessor de Narmer). Ão longo da extremidade oriental do vasto planalto a norte da Pirâmide de Degraus de Djoser, acima da mo-

derna aldeia de Abusir, encontra-se uma linha quase contínua de mastabas da 1.º dinastia. As respectivas su-

perestruturas, feitas de tijolo seco ao sol e com uma «fachada de palácio» apainelada, eram de dimensões consi-

deráveis: o túmulo S 3504, por exemplo, do reinado do faraó Wadj, media 56,45 mx25,45 m. As câmaras para 9,eguipamento funerário situavam-se na parte mais in-

geerior da mastaba c a infra-estrutura compreendia uma câmara funcrária ao centro e salas secundárias. As mais importantes destas mastabas foram cscavadas por W. B. Emery, entre 1936 e 1956, Pensava-se que, pelo menos, algumas delas eram túmulos reais, sobretudo por causa

do seu tamanho, mas actualmente quase todos os estu-

142

As pirâmides. Ao todo, conhecem-se em Saggara 15 pirâmides reais, aqui tratadas por ordem cronológica. Muitas delas perderam a sua forma original, estritamente geométrica, e estão reduzidas a montes artificiais.

Por incrível que pareça, é quase certo que estejam ainda por descobrir outras pirâmides (por exemplo, a de Menkauhor).

1) À Pirâmide de Degraus de Negyerykhet Djos er foi construída pouco depois de 2630 a. C. Foi a primeira pirâmide da história do Egipto e a mais an Liga estrutura de tais dimensões do mundo. O carácter pion eiro deste projecto é patente na hesitação da sua form a, possivelmente muito influenciada pelo novo material de construção. Ao todo foram adoptados seis planos diferentes

no decorrer da construção: este monumento foi começado a construir como uma grande mast aba, seguindo

assim a tradição instituída em Saqgara, mas acabou por ser uma pirâmide de seis degraus. O desenho da Piri-

mide de Degraus foi tradicionalmente atribuído a Imuthes (Imhotep em egípcio), descrito por Manetho, uns

2400 anos mais tarde, como «o inventor da arte de construir em pedra talhada». Durante à escavaçã o do complexo da entrada da Pirâmide de Degraus, em 1925-1926, o nome de Imhotep foi, de facto , encontrado inscrito no pedestal de uma estátua de Netjerykhet, fornecendo assim uma fascinante prova da ép oca da correcção da afirmação de Manetho. O complexo de edifícios perto do canto sueste da pirâmide representa uma réplica de pedra das cap elas e pavilhões construídos para a celebração do ritual sed,

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I43

MENFIS

1 Neljerykhet Djoser

6 Izezi

11 Pepill

2 Sekhemkhel

7 Wenis

12 Ibi

3 «Grande Recinto»

8 Teli

13 Merykare (7)

4 Shepseskal

9 Pepil

14 Khendjer

Este ritual tinha lugar para marcar o início de uma nova fase no reinado do faraó e a presença destes edificios de pedra duradoura garantia que Djoser estaria bem preparado para muitas celebrações do ritual sed, que esperava poder apreciar durante a sua vida depois da morte. Uma sala fechada (serdab), perto do canto nordeste da pirâmide, continha a sua estátua sentada, a mais antiga grande estátua de pedra que se conhece no Egipto.

Durante mais de 50 anos a Pirâmide de Degraus foi associada ao nome do egiptólogo francês Jean-Philippe Lauer. Actualmente, a sua notável obra concentra-se nas

capelas do pátio do ritual sed. Nenhum

RE

visitante de Sa-

15 faraó desconhecido

10 Merenre

5 Userkal

da 13.º dinastia

qgara deve perder a oportunidade de ver estes exemplos únicos da mais antiga arquitectura egípcia,

na sua beleza original.

bada e desapareceu gradualmente por baixo da areia. Só em 1950 é que foi descoberta pelo egiptólogo M. Za-

karia Goneim,

adequadamente,

que lhe chamou,

do Im-

pério Novo

Haremhab

es PO

di cr

mosteiro de

Apa Jeremias

«Pirã-

mide Enterrada». 3) A fotografia aérea revela os contornos de uma enorme área cercada (conhecida pelos egiptólogos por «o Grande Recinto»), até agora não escavada, a ocidente do recinto de Sekhemkhet. É possível que exista outro

! Pirâmide de “degraus

(Netjerykhet Djoser))

Do

SL

Nebkauhor

|

2) O faraó Sekhemkhet tencionava construir uma pirâmide de degraus ainda maior, mas esta ficou inaca-

E Dei PSSZA

túmulos

restaurados

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edi

edifício do mesmo tipo, a oeste da Pirâmide de Degraus de Djoser. Estes são, talvez, monumentos

tia, mas só futuras escavações poderão

No cimo, à esquerda: pirâmide de

Degraus de Neterykhet Djoscr: entrada junto ao canto sueste

do vão do muro de vedação.

No cimo, à direita: colunata com

|

C galerias de ióis,

e babuinos

|

Po

me

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na parede que está por trás),

Na "

iria

colunas estriadas ajustadas (parcialmente embebidas

4!

bgando a entrada como pátio sul da pirâmide. Em cima, à esquerda: «Edificio

A

rd

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Sul», no complexo do ritual sed. Todos eles muto restaurados.

Em cima: parte superior de uma estátua sentada de Djoser, de

calcário, encontrado no serdah.

O rei tem vestida a sua túnica de cerimónia e usa na cabeça um

adorno imvulgar. À pose em que

se encontra,

com o braço direito

dobrado e a mão apertando

o peito, É tipicamente arcaica.

A maior parte da pintura,

amarela para a pele e negra para

o cabelo e barba, desapareceu;

a mutilação do rosto toi devida à terem sido arrancados os olhos merustados. Altura, LdO am. Cairo; Museu Egipoio. Em cuna, à direita: complexo

J00 m |

1000 pes

da pirâmide de Wenis: duas fossas de barcos com cerca de 39 m de

comprido, perto do lado sul da avenida, cerca de 180 ma leste

da pirâmide.

da 3.º dinas-

resolver os pro-

blemas da sua datação e propriedade. 4) O complexo funcrário de Shepseskaf, um dos últimos faraós da 4.º dinastia, não é uma pirâmide, mas sim uma estrutura semelhante a um enorme sarcófago, conhecida por «Mastabet el-Faraun». O único paralelo é o túmulo de Khentkaus, mãe dos primeiros faraós da 5.º dinastia,

em

Gizé.

5) Userkaf, primeiro faraó da 5.º dinastia, construiu a sua pirâmide perto do canto nordeste do recinto de Djoser, mas Os seus sucessores abandonaram Saqqara, em favor de Abusir, mais a norte. É possível que o retorno à Saqqgara tenha sido iniciado por Menkauhor, mas a sua pirâmide ainda não foi localizada. 6) À pirâmide do sucessor de Menkauhor, Izezi, foi construída na parte sul de Saqqara. 1) À pirâmide de Wems, último faraó da 5.º dinastia, situa-se próximo

do canto sudoeste do recinto da pirá-

mide de degraus de Djoser. As paredes do interior desta pirâmide têm inscritos os Textos das Pirâmides — colecção de fórmulas mágicas destinadas à ajudar o talecido rei no mundo dos mortos —, que talvez tivessem sido utilizadas durante a cerimónia fúnebre. À pirãmide de Wenis toi a primeira a conter tais textos, que sc tornaram posteriormente característica normal das prrámides do Império Antigo, Na face sul da pirâmide hã uma inscrição lucroghfica de Khacmavese, um dos filho de Ramsés Il que regista trabalhos de restauro levados à cabo pelo principe, conhecido pelo seu interesse pelos monumentos antigos.

Khacemavesc

esteve

ligado

à religião

menta, 145

À esquerda: avenida de Wenis com as ruínas do templo funerário e da pirâmide. Em baixo: painel de madeira

representando o chefe dos

dentistas e dos médicos,

Hezyre

da 3.º dinastia. Proveniente de um nicho no seu túmulo. Cair o

Museu Egípcio.

É

“ne -

no

exercício

da

sua

função

de sumo-sacerdote

de

Ptah. A calçada que liga o templo funerário, junto à face leste da pirâmide, ao templo do vale era decorada com relevos que representam, entre outras cenas, barcos transportando colunas e arquitraves de granito, vindas das pedreiras perto de Assuão para o local de construção da pirâmide de Wenis. Ao que parece, a viagem levava sete dias. 8) A pirâmide de Teti,

fundador

da 6.º dinastia,

é a

pirâmide real mais setentrional de Sagqara. Os outros soberanos desta dinastia, Pepi I (9), Merenre (10) e Pepill (11), seguiram o exemplo de Izezi e mudaram-se para a parte sul de Saggara. Desde 1965 que os corredores e salas interiores das pirâmides da 6.º dinastia têm sido sistematicamente desimpedidos e os Texos das Pirâmides inscritos e estudados por Jean Leclant e Jean-Philippe Lauer. 12) A pequena pirâmide de tijolo do pouco conhecido faraó Ibi, da 8.º dinastia, fica na mesma

zona.

13) As ruínas da pirâmide discerníveis a leste da de Teti, ainda não escavadas, pertencem, talvez, a Mery-

kare, um dos dois faraós do período heracleopolitano (9.:-10).º dinastia), razoavelmente conhecidos. Este pressuposto baseia-se no facto de a parte de Mênfis adjacente

ao complexo da pirâmide de Teti ter sido muito popular naquela época, estando essa zona coberta de muitos túmulos contemporâneos, alguns dos quais pertencentes a

sacerdotes de Merykare, e sendo este bairro da cidade

mencionado (sob o nome de nome da pirâmide de Teti) na tiga, conhecida por «Instrução 14) e 15) As duas pirâmides

Dyjed-isut, derivado do composição literária anpara Merykare». mais meridionais de Sa-

qgara pertencem a faraós da 13.º dinastia e são construídas, como é característico do período, de tijolo seco ao sol. O dono de uma destas pirâmides cra Khendijer, permanecendo a outra ainda anónima, 146

Túmulos particulares. A mais vasta aglomeração de túmulos particulares, contemporâneos das pirâmides, ocupa a zona a norte da Pirâmide de Degraus de Djoser e é um prolongamento natural dos cemitérios anteriores, das 1.º e 2.º dinastias. Muitos destes túmulos,

sobretudo

os das 3.' e 5.* dinastias, foram parcialmente escavados

há mais de um século, sob a direcção do arqueólogo francês Auguste

Mariette.

Nestas

escavações

foram

utilizados os métodos e técnicas da época e, pouco tempo depois, os túmulos estavam de novo cobertos de

areia e são agora inacessíveis. Todas as pirâmides do Império Antigo estão rodeadas de cemitérios de túmulos particulares. Os que se situavam a sul da Pirâmide de Degraus constituíram estorvo

quando a pirâmide de Wenis começou a ser construída c, como consequência, alguns deles foram literalmente cobertos pela calçada dessa pirâmide, tendo assim escapado à destruição e pilhagem de épocas posteriores (o túmulo, muito posterior, de Tutankhamon, no vale dos Reis, em Tebas, escapou à pilhagem por razões idênticas). Alguns destes túmulos eram parcialmente cavados na rocha, facto menos usual em Saqgara, onde as rochas não são muito próprias para este tipo de túmulos. Os de

finais do Império

Antigo

e do

1.º período intermédio.

encontrados a norte e leste da pirâmide de Teti e à volta da de Pepi II, são também de interesse excepcional, sobretudo devido à sua decoração

em

relevo ou às suas

características invulgares. A série de túmulos particulares de Sagqara é ininter-

rupta, pelo menos durante as dez primeiras dinastias egípcias (2920-2040 a. C.). O nicho de culto que, nas mastabas das 1.º e 2.º dinastias, ficava na face leste foi

retirado para o corpo da mastaba durante à 3.º ou dinastia, talvez para melhor proteger as suas partes coradas dos efeitos da intempérie. Este nicho estava gado ao exterior por um corredor, criando assim, na forma mais simples, a clássica capela cruciforme

4º delisua de

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Paio

À direita: Sheikh el-Beled, «o

chefe da aldeia», foi o nome dado

à estátua pelos trabalhadores

autóctones que a descobriram,

em 1860. E feita de madeira

(os braços foram esculpidos em separado e juntos ao corpo) e esteve originalmente coberta de

uma camada de gesso e pintada,

com olhos incrustados. Os pés e parte inferior das pernas, assim

como o bastão, são modernos.

Esta estátua não tem inscrição,

mas o túmulo em que foi encontrada pertencia ao sacerdote-leitor principal,

Kaaper, do início da 5.º dinastia. Parece ser o retrato realista de um homem de meia-idade,

corpulento, e é uma das melhores do seu tipo. Altura, 1,10 m. Cairo, Museu Egípcio.

No extremo direito: relevos de

túmulos do Império Antigo. De cima para baixo: pátio de aves,

com homens alimentando à força

gansos e grous (proveniente de

um túmulo desconhecido da 5.º

dinastia, Museu de Berlim

Oriental); grupo de carmceiros À matando um boi (Mereruka, reinado de Teti); membros de um agregado familiar aproximando-se do morto com oferendas para o seu túmulo, parcialmente

inacabado (Akhtithotepe, tinais da 5.º dinastia); gado atravessando um canal, com um hipopótamo e um peixe (Kagenmi, reinado de Teti); relicário com uma estátua de defunto arrastada num trenó em direcção ao túmulo (Hetepka. finais da 5.º ou princípios da

6.º dinastia).

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uma descoberta espectacular que pôs fim a uma longa controvérsia egiptológica. Desde a primeira metade do século passado, muitos museus nacionais, em especial os

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Há alguns anos, a expedição anglo-holandesa da Sociedade Egípcia de Exploração e do Museu Nacional de Antiguidades,

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estão concentrados em duas zonas de Saggara: 1) Na proximidade do complexo da pirâmide de Teti; 2) Na zona a sul da calçada de Wenis, definida pelas ruínas do mosteiro copta de Apa Jeremias, a leste, e pelo recinto

da pirâmide de Sekhemkhet,

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que pudessem ser datados de princípios ou meados da 18.º dinastia, isto é, de antes do reinado de Amenófis III. Vários textos registam a caça e outras actividades dos príncipes egípcios na região de Gizé, daí se inferindo que Mênfis foi, pelo menos temporariamente, residência de alguns membros da família real, inclusive, talvez, do próprio faraó, exigindo assim um local para os alojar e pessoal para a sua manutenção. Além disso, é difícil imaginar que não houvesse um número substancial de pessoal administrativo na zona de Mênfis, c os templos menfitas deviam ter sacerdotes permanentemente ao seu serviço. À menos que os túmulos destas pessoas estivessem situados em Saqgara — o que é bastante improvável —, devemos concluir que ainda não foram descobertos. À zona mais prometedora para os procurar é a escarpa situada no extremo leste da necrópole, sobretudo entre a pirâmide de Teti e a ponta setentrional do planalto que fica a norte. Os túmulos cram provavelmente cavados na rocha, o que estaria de acordo com o que sabemos dos túmulos provinciais da 18.º dinastia noutros locais (por exemplo, cl-Kab) c explicaria a quase total ausência de fragmentos isolados de relevos. Até agora apenas se encontraram em Sagqara alguns túmulos cavados na rocha, datando do Império Novo, entre os quais um pertencente a um vizir de nome Aperia. Os grandes túmulos de pedra do Império Novo (opostos aos cavados na rocha) surgiram em Saqqara no

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actualmente,

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economicamente instável do país nessa altura. Muito mais desconcertante é, contudo, a ausência de túmulos

tal como

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Túmulos particulares. Até agora apenas foi encontrada em Saggara uma sepultura do período imediatamente anterior à ascensão da 18.º dinastia, o que não é totalmente surpreendente, face à situação política e

do Império Novo,

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Novo

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O Império

por vezes sobrepostos a túmulos do Império Antigo, € por isso foram presa fácil para os coleccionadores de antiguidade do século passado, para quem a vida era facilitada pelo facto de Saggara ficar próximo do Cairo. Era muito fácil desmantelar os túmulos, revestidos de blocos de pedra, e retirar os relevos decorados. Os túmulos

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uma massa sólida de tijolo ou pedra, constituindo vastas áreas próprias para a decoração em relevo. As mais famosas mastabas de Sagqara, do Império Antigo, são deste tipo, por exemplo a de Ty, com um pórtico, um pátio com pilares e mais quatro salas e o túmulo de família de Mereruka.

Império Novo. Infelizmente, foram muito poucos Os túmulos deste tipo escavados em Saggara em condições controladas. Estavam bastante perto da superfície,

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inicialmente

quase todo o corpo

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preencher

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da mastaba,

senvolver pela adição de mais salas. Estas acabaram por

dos relevos de Saggara, durante este período, só voltou a ser atingido nos monumentos particulares do

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durante a 5.º c 6º dinastias,

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Saqqara,

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nhecem até agora data de um pouco mais tarde. Quando Tutankhamon abandonou Tell cl-Amarna, a residência

real foi transferida para Mênfis em vez de Tebas. Mênfis

c Sagqgara,

como

seu cemitério

mais importante,

man-

Liveram esta posição até ao reinado de Ramsés II, altura em que o centro de actividades passou a ser no

Nordeste do delta, Assim, os mais belos túmulos de Saqqara datam dos reinados entre o de Tutankhamon c

o de

Ramsés

II, cobrindo

cerca

de

100 anos

mando um grupo bastante uniforme. 'Tomaram

e for-

parte

na sua preparação os melhores artífices e artistas do país, que acompanharam a corte. O alto nível artístico

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*ágina anterior, em cima:

o capataz dos artífices,

Amenemone, seguido da mulher,

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Tahesyt, e dos filhos, oferece flores de papiro e de lótus a Sakhmet, a deusa menfita de cabeça de leoa. Finais da 18.:

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dinastia. Cairo, Museu Egípcio.

Página anterior, em baixo:

erguendo o mastro de um barco

de vela no Nilo, na parede este e

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(em cima) parte da parede oeste,

À esquerda: estátua de calcário

pintado representando um escriba lendo um papiro. com os olhos fixos no ouvinte.

Na superticic

plana tormada pelo sajote

esticado sobre os joelhos estã um

rolo de papiro e enquanto a mão esquerda o aperta contra o joelho,

a direita está pronta à começar à desenrolá-lo à medida que for necessário. O papiro tem ama vestígios de um texto d tinta, mas CSLL

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com uma série de portas falsas de vários membros da Camila, na capela tumular do director dos cantores, Nutfer. Meados ou finais da 5.º dinastia.

e ndo sc conhecem as circunstâncias exactas da sua

Ao centro, à esquerda:

popularo Altura, + cm 3.º dmastia. Caro, Muscu

o mspector dos cabelereros,

Hetepka, representado nas

ombreiras e na parede do fundo do micho da sua porta falsa. Finais da 5

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descoberta, permanecendo assim anónimo o seu dono, Exte tipo de escultura tor mtrodusido

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Túmulo menfita de Haremhab,

parede leste do 2.º pátio de

colunas. Grupo de cortesãos vestidos de longos fatos

plissados, levantados à frente,

que estavam na moda em finais

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da 18.º dinastia, e levando compridos bastões com punhos ornamentados, participam num acontecimento social. Os seus gostos individuais são representados pelos diferentes

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tipos de cabeleira que usam.

O acontecimento é uma revista

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de prisioneiros africanos e

asiáticos trazidos das campanhas militares ao estrangeiro pelo «general dos generais», Haremhab. Os prisioneiros são

arrastados até à sua presença pelos

soldados egípcios que os escoltam e sujeitos a várias indignidades. Esta cena é surpreendentemente não convencional e o duro tratamento dado aos estrangeiros contrasta de forma marcada com os adornos efeminados dos cortesãos. Este relevo é muito belo, com pormenores magnificamente modelados, por

exemplo as mãos dos homens, e é, em muitos aspectos, uma

de Berlim, Bolonha, Leida, Leninegrado, Londres e Viena, têm-se orgulhado de terem em exposição relevos c estelas provenientes do túmulo do comandante-chefi do exército, Haremhab. Haremhab personificou o poder militar por detrás do trono no período pós-Tell el-Amarna, durante os reinados de Tutankhamon e Ava, tendo-se tornado ele próprio faraó nos finais da 18.º dinastia. O seu túmulo real encontra-se no vale dos Reis, em

Tebas

(n.º 57),

mas

os monumentos

que estão nos

muscus devem ter provindo de um túmulo mais antigo que Harembab mandara construir antes de ascender do 150

trono. À localização do túmulo de onde vieram os monumentos não foi registada em parte alguma com precisão e nem se conhece com certeza a região do Egipto

onde se encontrava. Tanto Tebas como Mênfis foram consideradas localizações possíveis, até que o cgiptólogo belga Jean Capart apresentou, em 1921, alguns argu-

mentos fortes a favor da localização em Mênfis. No entanto, só 5F anos mais tarde, em Janeiro de 1975, é que

se provou que tinha razão e a localização do túmulo foi estabelecida com precisão. Às principais características da capela funerária típica

continuação da melhor tradição

de Tell el-Amarna. Alguns

fragmentos deste relevo quejá se conhecem há muito tempo podem agora ser directamente encaixados nesta parede (um bloco com prisioneiros negros no Museu Cívico de Bolonha e QUETO Que se encontrava na

colecção Zizima, em Alexandria).

MÊNFIS

Aqueles a quem era permitido

entrar nas partes subterrâneas da

necrópole dos animais durante um funeral costumavam lá deixar pequenas estelas votivas em sinal de devoção. Hoje em dia apenas restam, por vezes, os seus sitios.

de Saqgara, do Império Novo, eram: um pátio aberto, por vezes com colunas em um ou mais dos seus lados. € a sala de culto, situada ao fundo da mastaba. O elemento mais importante da sala de culto cra uma estela, geralmente colocada no eixo central este-oeste do túmulo, havendo muitas vezes outras estelas e estátuas noutras partes da mastaba. Por cima da sala de culto construía-se geralmente uma pequena pirâmide. A entrada do poço que dava acesso à câmara funerária subterrânca estava situada no pátio. Os túmulos dos bois Ápis. O culto do boi Ápis estava intimamente ligado ao do mais importante deus menfita, Ptah, e sabe-se da existência de túmulos de bois Ápis mumificados, no Serapeum de Sagqgara, desde o remado de Amenófis III.

O período tardio e o período greco-romano Túmulos

particulares. Durante a 26.º dinastia, os de-

senhadores dos túmulos egípcios conseguiram, aparentemente, o que tinham tentado em vão durante os dois milénios anteriores: desenharam um túmulo quase intei-

ramente seguro. Em muitos dos túmulos desta época, em Saggara, foi construída uma câmara funerária abobadada, ao fundo de um grande e profundo poço, subsequentemente cheio de areia. Um tanto paradoxalmente, a remoção da enorme massa desta matéria instável levantava dificuldades técnicas muito maiores para os ladrões de túmulos do que a perfuração ou corte dos blocos de pedra dos poços de períodos anteriores. O outro tipo de túmulo deste período que se conhece é o mais

convencional, cavado na rocha. À maioria dos túmulos do período tardio e do período greco-romano encontra-se perto do recinto da Pirâmide de Degraus: 1) a norte, aproximadamente ao longo da avenida de esfinges que dá acesso ao Serapeum: a maioria da 30.º dinastia e do greco-romano: 2) a leste, em especial túmulos em forma de poço, na

zona da pirâmide de Userkaf, com túmulos cavados na rocha mais para leste, na face da falésia: a maioria da 26.º

dinastia; 3) a sul, e perto da pirâmide de Wenis: a maioria das

26.º e 27.º dinastias, ptolomaico.

mas também

um

grande túmulo

O Serapeum e outras partes da necrópole dos animais sagrados. Os bois Ápis cram de longe os mais importantes animais de culto sepultados em Saqgara. Já durante

o Império

Novo,

Ramsés

Il abandonou

os tú-

mulos isolados mais antigos € começou a construir uma galeria subterrânea (as chamadas «criptas menores»), a os corpos mumificados dos bois Á pis cram depositados em grandes nichos, de cada lado. Como só havia um destes animais de cada vez, calcula-se que de 14 em 14 anos, aproximadamente, tinha lugar o funeral de um boi Ápis. A galeria de Ramsés Il acabou por atingir um comprimento de 68 m. Durante a 26.º dinastia foi imau-

gurada uma segunda galeria (as chamadas «criptas maiores»), em ângulo recto com a anterior, e o primeiro boi Ápis que ali repousou morreu no ano 52 do reinado de Psamético I. Esta galeria, cujo comprimento total é de 198 m, continuou a ser utilizada até ao período greco-

-romano. Nas proximidades das catacumbas dos bois Ápis cresceu um complexo de capelas e pequenos templos, formando em conjunto o Serapeum (de Usir-Hapv. isto é, o falecido boi Ápis, Osorápis em grego, mais tarde identificado com o deus Serápis, artificialmente introduzido pelos Ptolomeus). Nectanebo | e Nectanebo II, da 30.º dinastia, foram quem mais contribuiu para a sua construção, tendo o primeiro construído também uma alameda de esfinges de cabeça humana que dava acesso ao Serapeum a partir da cidade de Mênfis, a leste, abaixo do planalto de Saqgara. Diz-se que em 1850 uma destas csfinges, visível acima da areia. fez Auguste Mariette pensar que o Serapeum mencionado pelos autores clássicos se devia procurar em Saqqara. Novos indícios, não publicados, indicam que o antiquário inglês A. C. Harris chegou à mesma conclusão alguns anos mais tarde. No extremo oriental da alameda de estinges, imediatamente a seguir à cidade de Mêntfis, encontravam-se alguns templos, entre os quais o famoso Anubiciron e o Asclepicion, construídos em grande parte pelos Prolomeus. Nas proximidades havia cemitérios de chacais « gatos mumificados. As escavações levadas a cabo em

1964, pela Sociedade

Egípcia de Exploração, perto do extremo noroeste da necrópole de Saqgara, puseram à descoberto galerias de vacas «Mãe de Ápis» mumificadas, assim como de falcões, ibis e babuinos, 151

À direita: a zona de cultivo estende-se até junto dos templos do vale, embora se tenha ainda de subir as longas avenidas antes de se chegar às pirâmides. A de

Em baixo: Abusir, vista de nordeste: em primeiro piano a

pirâmide de Sahure, seguida das

de Neuscrre e Neferirkare, com as ruinas da estrutura de

Sahure mede cerca de 230 m, mas

Ranefercf ao fundo. Esta vista aérea foi tirada antes das

a avenida inacabada de

Instituto Checoslovaco de

quase o dobro deste comprimento.

Neferirkare foi planeada para ter

escavações efectuadas pelo

Egiptologia (que ainda

continuam).

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construído

pelo

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de

Abusir,

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faraó

Userkaf.

É o mais

antigo

templo do sol preservado no Egipto, por isso a sua simplicidade e ausência de decoração em relevo não surpre-

endem,

mas

o reinado

de

Userkaf,

que

durou

apenas

sete anos, não lhe permitiu terminar o templo. Alguns textos egípcios escrevem o seu nome com um sinal hieroglífico que representa apenas um obelisco com um muro de vedação à volta. Tal parece indicar que o próprio obelisco era posterior, o que ficou demonstrado pela escavação e estudo arquitectónico do templo, efec-

tuados por H. Ricke e G. Haeny, entre 1954 e 1957. Ao todo, podem distinguir-se quatro fases de construção da parte superior do templo, datando as três primeiras da 5.º dinastia. Continua a haver alguma incerteza quanto à parte inferior do monumento, o chanado «templo do vale». S. Schott e H. Ricke sugeriram

que esta estrutura es-

taria relacionada com o culto da deusa Neith, originária do delta, mas que se tornou muito popular na região de Mênfis durante o Império Antigo. Os seus cognomes menfitas mais vulgares eram «À Norte do

Muro» (indicando presumivelmente que o seu santuáro se situava a norte dos muros da capital, Mênfis) c

«A que Abre Caminhos»

belicoso,

uma

«batedora»).

(referência ao seu carácter

O seu templo ainda não foi localizado de forma a não deixar dúvidas. À ausência de qualquer prova inscrita proveniente de Abusir que faça referência a Neith

exige, no entanto, que o problema seja abordado com precaução, 152

da

5.º dinastia,

Userkaf,

construiu

a sua

pirâmide em Saggara, mas quatro dos cinco faraós seguintes mudaram-se para Abusir (a pirâmide de Shep-

-caminho entre Abu Ghurab e as pirâmides de Abusir e isolado de quaisquer outros edifícios, é o templo do sol,

fundador

O complexo da pirâmide de Sahure era uma estrutura

grandiosa,

tanto em

tamanho

como

em

decoração.

A sua planta pode servir de exemplo típico da arquitectura funerária real do Egipto da 5.º dinastia. O material de base para construção dos templos era o calcário, sendo o

de melhor qualidade proveniente das pedreiras de Tura (que atravessava o rio de barco a partir da margem oriental), utilizado nos relevos, o granito vermelho de Assuão, utilizado em colunas, ombreiras de portas e lintéis, e o basalto negro, para os pavimentos. À pirâmide foi também construída em calcário, tendo sido o de Tura reservado para O seu revestimento exterior e para o dos corre-

dores, e o granito utilizado em alguns dos seus elementos interiores. À qualidade da alvenaria da parte central era muito má e era inicialmente escondida por detrás do revestimento exterior, o que poupava trabalho. No entanto, em consequência disso, a estrutura é actualmente pouco mais do que uma enorme pilha de entulho. Embora quase todas as decorações em relevo e inscrições em calcário dos templos tenham sido transformadas em cal por diligentes empresários de épocas posteriores (apenas pouco mais de um centésimo dos 10 000 m? de decoração originais se encontra preservado), as cenas fragmentárias são espectaculares, tanto pelos seus temas como pela proeza técnica que representam. É verdade que nenhuma decoração de templos de pirâmides anteriores apresenta um grau de conservação significativo, faltando-nos, portanto, termo de comparação, mas o certo é que os arquitectos e artistas que trabalharam na construção do complexo da pirâmide de Sahure se viram confrontados com problemas inteiramente novos. Às soluções por eles encontradas estabeleceram o padrão para muitas gerações a seguir,

O rei Userkat ou à deusa Neith?

Cabeça quase perfeitamente

conservada de uma estátua de grauvaque, encontrada perto do

templo do sol, que tem na cabeça a coroa vermelha egipeia. Este

upo de coroa era usado pelo rei, mas também pela deusa Neith; parece ser mais plausível

identiticá-la com o primeiro, Carro, Museu Egípcio,

MEÊNFIS

O tema dos relevos é o próprio faraó, as suas activida-

des mundanas e os seus feitos, assim como cenas carac-

terizando a sua posição relativamente aos deuses.

mais notáveis

são,

talvez,

as grandes

composições

Os

das

paredes, representando Sahure matando animais do deserto com arco e flecha e barcos egípcios voltando de uma expedição à Ásia. A técnica utilizada nestas cenas é o melhor «baixo» alto-relevo (pintado, como era habitual), em que as figuras e textos se elevam apenas alguns milímetros acima da superfície da pedra. Os complexos das pirâmides de Neferirkare e Neuserre sofreram ainda mais do que os seus antecessores. Neferirkare desenhou o seu complexo funerário numa escala maior do que Sahure, mas não conseguiu acabá“lo, e Neuscrre apropriou-se mais tarde da sua parte inferior inacabada, fazendo divergir a avenida em direcção ao seu próprio templo da pirâmide. Não há qualquer prova tangível que identifique as ruínas da quarta pirámide,

geralmente

considerada

como

pertencente a Ra-

neferef. No entanto, o nome da pirâmide de Raneferefé mencionado em textos egípcios e a identificação, embora

incerta, é muito possivelmente correcta. A exploração das pirâmides de Abusir foi levada a cabo por L. Borchardt no princípio deste século.

As mastabas

De entre os túmulos particulares de Abusir o mais im-

portante é, de longe, a mastaba da famíllia de Ptahshepses, vizir (mais alto funcionário do estado) e genro de

Neuserre. É um dos maiores túmulos particulares do Império Antigo, de tal modo que, na primeira metade do século x1x, C. R. Lepsius a marcou como a sua décima nona pirâmide egípcia. Esta mastaba foi recentemente escavada pelo Instituto Checoslovaco de Egiptologia.

Sahure tenha fornecido o mais

utilizar em particular um cabo hgando a proa à popa do navio

pectos sofisticados apontam para um longo período de actividades

dinal, As representações de barcos maritimos do Imperio Antigo são raras e, para além destes, ape-

=-se aqui uma reconstrução do seu

nida de Wems v outro, reutilizado

Embora o templo funerário de

antigo registo pictórico de barcos maritimos egípcios, Os seus às=

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marítimas antes disso (apresenta-

aspecto). Na ausência de quilha, os barcos egípcios tinham de

para assegurar a ngidez longitu-

pas se conhecem relevos da ave-

envel-Lishe, Oriental.

Museu de Berlim

153

MÊNEFIS

eCairo

Zawyet el-Aryan º

Abu Ghurab º

Abu Ghurab Os soberanos da 5.º dinastia, à excepção dos dois últimos, expressaram a sua preferência pelo deus-sol heliopolitano, Rá, ao construírem templos especiais destinados ao seu culto. Conhecem-se ao todo, a partir de textos egípcios, os nomes de seis destes templos, mas até agora os arqueólogos apenas conseguiram localizar as ruínas de dois deles. O templo do sol, construído por Neuserre em Abu Ghurab, é um magnífico exemplo deste tipo de edifício, dificilmente ultrapassável, mesmo que venham a encontrar-se os outros quatro. No que respeita

às suas

características

gerais,

deve

muito

ao

complexo de pirâmide típico do mesmo período. O seu cixo principal é este-oeste e compreende:

1) O templo do vale (perto de um canal, de modo a

poder-se lá chegar de barco);

2) A avenida (ligando o templo do vale à parte superior do complexo); 3) O templo superior. O elemento dominante do templo superior era um vasto pátio aberto, com um altar e um obelisco de alve-

naria (não monolítico), simbolizando o deus-sol. O corredor à volta do templo e a capela a sul do obelisco eram

decoradas com cenas que representavam o faraó partici-

pando em cerimónias no ritual sed. Muito mais invulgares eram, no entanto, as cenas da «Sala das Estações». A influência criativa que o deus-sol exercia na Natureza estava ali expressa em cenas características do Egipto rural na estação de akhet (a inundação) e na de shemu (a colheita). São muito raros os relevos deste tipo em monumentos reais do Império Antigo, que apenas têm paralelo nas representações, muito menos vastas, dos complexos das pirâmides do mesmo faraó em Abusir e de Wenis em Saggara.

barca do Sol

À esquerda: pátio aberto do templo superior de Abu Ghurab, visto de leste, com a base do obelisco c o altar (à direita), este último visto de oeste. O altar de alabastro, de forma invulgar, compreende quatro sinais hetep, cada um representando um simples tapete de oferendas com um pão em cima; o seu diâmetro é de cerca de 6 m. As grandes bacias de calcite que se encontram no canto sueste do pátio

pertencem ao matadouro a norte e talvez tenham servido também para receber o sangue dos animais sacrificados.

«Sala das Estações» capela

obelisco templo superior

a corredor

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armazéns

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A sul do templo superior encontrava-se uma imitação em tijolo da barca do deus-sol (com cerca de 30 cm de comprimento). O templo, conhecido pelos antigos viajantes por «Pirâmide de Reegah», foi posto a descoberto pelos arqueólogos alemães Ludwig Borchardt, Heinrich

|

Schafer e F. W.

Bissing, em

1898-1901, e os seus frag -

mentos de relevos espalhados por muitos museus e colecções, sobretudo na Alemanha. Muitos desapareceram durante a 2.º Guerra Mundial. Só recentemente foram publicados desenhos da «Sala das Estações», mas a sua avaliação ainda não está completa, quase 80 anos depois da sua descoberta.

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Plano e secção da «pirâmide em camadas».

Nenhuma das duas pirâmides de Zawyet cl-Arvan tor acabada. À mais antiga, à Pirâmide em Camadas, que começou por ser uma pirâmide de degraus, é atribuida ao faraó Khaba, da 3.º dinastia, é a outra, a Prânmde Inacabada, é datada da 4.º dinastia, devido aos seus dspectos arquitectónicos muis avançados. Um dos túmulos próximos da pirâmide de Khaba continha selos de argila e um fragmento de cerânmea com o nome do soberano do pré-dinástico, Narmer, 155 E

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Gizé1Z€ As três pirâmides de Gizé, da 4.º dinastia, começam a surgir no horizonte logo depois de se ter atravessado o subúrbio do Cairo que lhe deu o nome, seguindo em direcção a sudoeste, ao longo da Sharia al-Ahram (Avenida das Pirâmides). À história deste local remonta,

no entanto,

a muito

antes,

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pelo menos

nado de Ninetjer, da 2.º dinastia, cujo nome aparece em alguns selos de vasos encontrados num túmulo na parte sul do sítio. À sul da zona geralmente descrita como necrópole de Gizé foi localizado um túmulo ainda mais antigo, do reinado de Wad), da 1.º dinastia. O aspecto actual deste sítio resulta da configuração natural do terreno e das actividades humanas, sobretudo da extracção de pedra calcária, rica em fósseis, utilizada

como material de construção das pirâmides e mastabas, bem como do facto de os construtores ali terem descarregado os resíduos da construção. Os efeitos mais pronunciados das actividades de extracção de pedra podem observar-se a sueste das pirâmides de Kéfren e Miquerinos. Este sítio divide-se, naturalmente, em dois grupos bem definidos, situados num nível mais alto e separados por um largo uadi. O primeiro, muito maior e mais importante, compreende as pirâmides e os terrenos circundantes, com mastabas particulares. Os templos do vale pertencentes às pirâmides e a Grande Esfinge com os templos adjacentes situam-se abaixo deste planalto. O grupo mais pequeno e menos importante, constituido apenas por túmulos particulares, fica num cume, a sueste. O estudo sistemático deste sítio começou na primeira metade do século x1x. De entre os primeiros exploradores, os mais importantes foram Giovanni Battista Caviglia, Giovanni Battista Belzoni, R. W. Howard VysceJ. S. Perring. C. P. Lepsius e a expedição prussiana trabalharam lá no princípio da década de 1840 e Auguste Mariette e W. M. Flinders Petrie durante a

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significado religioso). Kéfren: 1 entrada superior, 2 entrada inferior, 3 câmara funerária do 1.º plano, 4 câmara 0 chamado «tumulo de Covington»

campo sul

sobretudo de

Miquerinos: | corredor descendente do 1.º plano,

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do 3.º plano.

faltem provas concretas disso. A reutilização dos blocos decorados de Kéops começou em el-Lisht durante o reinado de Amenemhbet I. Os exploradores modernos encontraram a Grande Pirâmide vazia, apenas com um sarcófago de granito maciço na câmara funerária do 3.º plano de construção indicando a sua finalidade original. Durante a Idade Média o revestimento exterior da pirâmide,

de calcário,

foi todo retirado, daí resultando

que muitos edifícios da parte antiga de Gizé, e talvez também

do Cairo, devem a pedra para a sua construção

a Grande Pirâmide. Esta é actualmente, para além das pequenas pirâmides das mulheres de Kéops, o único elemento do complexo original que continua a ser espectacularmente evidente e que, apesar de toda a expoliação, parece ter sido pouco afectado. O templo do vale está enterrado algures por baixo das casas da moderna aldeia de Nazlet el-Simman, sendo remota a hipótese de vir a ser recuperada

no

futuro.

À avenida,

representada

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velhos mapas do local e ainda visível no século passado, desapareceu também quando a aldeia começou a crescer,

158

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e apenas um pedaço do pavimento de basalto junto à

face leste da pirâmide indica a localização do templo da pirâmide. Kéops pode não ter sido bem sucedido no seu plano de construir um lugar seguro para o seu corpo descansar eternamente, mas parece ter sido um êxito total na construção de um monumento quase indestru-

tível. O interior da Grande Pirâmide (ver corte) mostra que o plano inicial sofreu, pelo menos, duas alterações durante o processo de construção. O visitante mo-

derno entra na pirâmide por uma passagem aberta à força pelos homens do califa Maamun, no século x d. €., situada por baixo e um pouco para oeste da entrada original. O corredor descendente dá acesso à câmara funerária do 1.º plano, abaixo do nível do solo. Antes de esta ter sido terminada, o desenho foi ampliado e alterado, adoptando-se o 2.º plano que colocava a

câmara funerária no coração da pirâmide, sendo O acesso feito pelos corredores ascendentes e direitas. Uma nova alteração fez com que mesmo este plano fosse

À direita: «Só é possivel destrui-

-la à começar pelo topo. Tem uma base demasiado firme para ser atacada por aí e quem quer que fosse que se lançasse em tal tarefa encontraria tantas

dificuldades como para ergué-la» (E. L. Norden, Travels in Egypt and Nubia, à, 1757, p. 72).

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abandonado e o corredor ascendente foi prolongado pela grande galeria, chegando-se assim à câmara funerária do 3.º plano. À grande galeria, com o seu tecto com modilhões, é certamente a parte mais impressionante de todo o interior. Uma das suas finalidades devia ser a de proporcionar espaço para armazenar os blocos de granito que eram empurrados pelo corredor ascendente, após o funeral, para o selarem para RNA

pre. As frequentes alterações de plano não são difíceis de compreender quando se percebe que aos arquitectos se deparava a impossível tarefa de se esperar que tives-

sem o complexo pronto para receber o corpo do faraó quando este morresse, sem poderem antever com precisão esta «data limite». Mesmo actualmente a construção da Grande Pirámide levantaria consideráveis problemas tecnológicos ce de gestão. O projecto devia estar mais ou menos terminado no final dos 23 anos do reinado de Kéops, o que significa que todos os anos cerca de 100 000 grandes blocos (isto é, cerca de 285 por dia), pesando cada um, em média, 2,5 t, devem ter tido que ser extraídos,

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tinham sido inventados dispositivos tão simples como a roldana ou os veículos de rodas e os problemas relacionados com o transporte e elevação de pesados blocos de pedra devem ter sido enormes. Pelo menos tantas pessoas como as que se ocupavam efectivamente dos blocos de pedra devem ter sido empregues em trabalhos auxiliares, por exemplo na construção das rampas inclinadas ao longo das quais se arrastavam os blocos, na manutenção de ferramentas, no fornecimento de comida e água, etc. Dada a incerteza quanto aos métodos que os Egípcios utilizaram realmente, qualquer estimativa da dimensão da força de trabalho connua à ser uma mera conjectura. A magnitude da tarefa, a precisão com que o edifício foi desenhado e construído, o facto de não haver registo de se ter encontrado qualquer sepultura na Grande Pirãmide e a ideia, aparentemente absurda, de que o objectivo de todo este trabalho era o de proporcionar um tú-

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talhados, trazidos para o local de construção e colocados no seu lugar. À medida que a construção progredia, a altura a que era necessário levantar os blocos aumentava, ao mesmo tempo que a plataforma de trabalho no alto da pirâmide diminuía rapidamente de tamanho. Uma vez «lançado» o projecto, o transporte do material era quase de certeza exclusivamente efec-

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felizmente, nem todos os «estudantes» da Grande Pirãmide seguem métodos estritamente académicos, sendo a

abordagem

esotérica da pirâmide normalmente desig-

nada por «piramidologia».

É, no entanto, inútil afirmar

que os egiptólogos resolveram todos os problemas relacionados com esta ou com outras pirâmides. No princípio da década de 1950 teve lugar uma notá-

vel descoberta,

Perto da face sul da pirâmide de Kéops

À esquerda: a grande galeria da

pirâmide de Kéops, vista pelos artistas que acompanharam à expedição de Napoleão. «A vança-se curvado, pois

embora tenha 22 pés de altura e

uma passagem elevada de cada lado, é tão íngreme e escorrepadia

que se acontecer escapar-se um pé

dos buracos, feitos para facilitarà subida, escorrega-se para trás e

volta-se, mesmo sem ponto de partida» (F. Travels in Egypt and 1757, p. 79). Hoje em

«avanço»

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vale de Ketren por uma das duas

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pequenos corredores dão acesso a

uma antecâmara transversa ligada

por outro pequeno corredor à sala

de pilares principal, em forma

de T.

descobriu-se uma cova rectangular que se verificou conter partes de um barco de madeira desmantelado. Naquele ambiente fechado tinham-se mantido em perfeito estado de conservação e o barco, com mais de 40 m de comprimento, foi agora montado de novo, embora OS visitantes não tenham acesso a ele. Conhece-se a localização de outra cova, quase de certeza contendo outro barco, mas ainda não está aberta. Os barcos eram, talvez, utilizados para levar o corpo do falecido faraó para o local da purificação e embalsamamento, e, finalmente, para o templo do vale.

O complexo da pirâmide de Kéfren

O filho c sucessor de Kéops, Radjedef, começou a construir a sua própria pirâmide em Abu Rawash, a norte de

Gizé,

mas

o faraó seguinte,

Kéfren,

também

filho de

Kéops, construiu o seu complexo funerário ao lado do de seu pai. Embora tenha sido desenhado em escala mais modesta, um ligeiro aumento da inclinação das faces da pirâmide produziu o efeito de uma estrutura de tamanho comparável ao da Grande Pirâmide. Esta pirâmide Em baixo: quando €C. R. Lepsius ca sua equipa visitaram Gizé, em 1842-1843, a avenida de Kéops

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|

era ainda claramente visível.

Segundo Heródoto, essa avenida era «toda de pedra polida e com

figuras esculpidas»; embora se

tenham encontrado alguns blocos decorados, a sua afirmação ainda não foi totalmente confirmada.

(geralmente conhecida por «Segunda Pirâmide) mantém

um pouco do seu revestimento liso vértice, talvez devido a uma alteração sicionamento dos blocos. O templo do vale do complexo de Grande Esfinge, é um edifício sóbrio

original perto do do método de poKéfren, perto da que, na ausência

quase total de decoração, conta com o efeito produzido

pelo revestimento de granito polido das paredes das suas

MÊNFIS

À esquerda: Kétren e Hórus, a majestade do tarao e a sua proximidade em relação aos deuses: conceito abstracto expresso em pedra. Este tipo de

escultura tinha, possivelmente,já

sido introduzido no reinado de

Kéops e é certo que foi feita mais

do que uma destas peças para os

templos de Kétren. Existem

epígonos, mas não são de modo algum comparáveis à esta escultura. Diorito-gneisse. Altura, 1.68 m. Cairo, Museu Egípeio.

No topo, à direita: Miquerinos com Hátor, «Dama do sicômoro em todos os seus lugares (de

devoção)», e uma personificação do 7.º nomo do Alto Egipto. Grauvaque. Altura, 96 em.

Proveniente do templo do vale

de Miquerinos. Cairo, Museu Egípcio.

Ao centro, à direita: pórtico com

colunas, restaurado, do túmulo da família de Seshemnefer, perto

do canto sueste da pirâmide de Kéops. Ladeando a entrada

encontravam-se originalmente duas estátuas sentadas c scis

pequenos obeliscos. Finais da

5.º dinastia ou princípios da 6.º. Em baixo, à direita: o anão Seneb

com a mulher, Sentyotes, e um

filho e uma filha pequenos.

Calcário pintado. Altura, 33 cm. Meados da 6.º dinastia ou um pouco posterior. Proveniente do túmulo de Seneb, a oeste da pirâmide de Kcops. Cairo,

Museu Egípcio.

Em baixo: «Cabeça de reserva» de uma dama desconhecida.

Calcário. Altura, 25 cm. Reinado

de Kéops. Proveniente do túmulo

de Kanefer, a oeste da pirâmide de Kéops. Berkeley (Ca.), Museu de Antropologia de Robert H. Lowie.

salas e pelos seus pavimentos de calcite. Uma cova numa das salas continha um conjunto de esculturas de Kéfren. em diorito-gneisse e grauvaque, ali depositadas numa época posterior, entre as quais estava aquela que é, talvez, a mais famosa estátua egípcia, representando o faraó sentado com um falcão poisado nas costas do trono.

O complexo da pirâmide de Miquerinos

O complexo da pirâmide de Miquerinos, outro faraó da 4.º dinastia, parece um tanto mais pequeno em comparação com os seus dois companheiros. Embora tivesse sido acabado à pressa com tijolos, o seu templo do vale forneceu uma magnífica colecção de estátuas reais. Algumas delas eram tríades (grupos de três figuras) € representavam o faraó acompanhado da deusa menfita Hátor e de personificações dos nomos (províncias) do Egipto. Encontrou-se também uma dupla estátua de pé do faraó e de uma das suas mulheres, a mais antiga deste tipo na escultura egípcia. Esta pirâmide (conhecida por «Terceira Pirâmide»)

toi remobilada, provavelmente durante a 26.º dinastia,

altura em que o culto dos faraós enterrados em Gizé foi reavivado. O sarcófago de basalto encontrado na câmara funerária perdeu-se, infelizmente, no mar, a caminho de Inglaterra, não sendo, portanto, possível verificar a sua data, mas os restos de um caixão de madeira,

supostamente o de Miquerinos, foram certamente colocados na pirâmide uns 1800 anos mais tarde. Uma imscrição descoberta nos restos do revestimento perto da entrada da pirâmide refere-se, provavelmente, a este antigo e notável esforço de restauração.

Túmulos

particulares

Perto de cada complexo de pirâmide há terrenos de túmulos de dignitários e sacerdotes. Esta proximidade explica-se pelo facto de muitos destes túmulos serem

oferecidos pelo próprio faraó, construídos por artífices ao seu serviço e beneficiarem da redistribuição das oferendas trazidas aos complexos de pirâmides vizinhos.

Muitas das pessoas enterradas nestes túmulos tinham estado, durante a sua própria vida, ligadas à necrópole de

Gizé por funções sacerdotais. Os campos de mastabas mais vastos ficam a ocidente, sul e leste da pirâmide de Kéops. Os núcleos dos campos oeste e leste, contemporâneos da Grande Pirâmide, compreendem mastabas de pedra de tamanho uniforme e dispostas em

filas regulares.

Estes campos contintia-

ram a ser utilizados durante o resto do Império Antigo,

sendo muitas vezes adicionados túmulos mais pequenos entre as mastabas maiores. As pedreiras a sueste das

pirâmides de Kéfren e Miquerinos, com as suas faces de rocha criadas artificialmente, proporcionavam condi-

“ções ideais para túmulos cavados na rocha, os mais anti= gos deste tipo no Egipto. Uma mastaba típica como as construídas em Gizé durante o reinado de Kéops,

tinha uma

superestrutura

de pedra de plano rectangular e faces ligeiramente inclinadas. Um poço perfurado nesta superestrutura e cavado no substrato rochoso terminava numa simples cà-

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MENFIS

A Grande Esfinge antes de ser

removida a areia que cobria o seu

corpo: fotografia tirada antes de

1875.

mara funcrária. Este poço cra selado para sempre depois de o caixão ter sido depositado na câmara. À capela de culto inicial compreendia uma ou duas salas construídas de tijolo contra a face leste da mastaba. O elemento principal desta capela primitiva era uma estela com inscrições,

representando

o morto

sentado

a uma

mesa



com uma lista de oferendas. As oferendas eram trazidas para o ka (espírito) do defunto e colocadas diante desta estela em dias determinados. Não havia mais elementos decorativos no túmulo. As mastabas de Gizé foram os mais antigos túmulos particulares de pedra do Egipto, não sendo, por isso, de admirar que o simples desenho original tenha sofrido rápidas alterações, tendo as maiores tido lugar na capela. Em algumas das mastabas foi introduzida uma capela interior; por exemplo, o núcleo da mastaba continha a sala de oferendas

e outras

anexas,

continuando

outras

a ser

construídas no exterior. À estela foi substituída por uma porta falsa e as paredes da capela começaram a ser revestidas de calcário de qualidade e decoradas com relevos. As esposas principais dos faraós eram as únicas pessoas, além do próprio rei, a quem era concedido o privilégio de serem enterradas em pequenas pirâmides, situadas perto da estrutura piramidal principal. O túmulo da rainha He-

À esquerda: Seti I abraçado por uma deusa, talvez Ísis, na porta

tepheres, mulher de Snefru e mãe de Kéops, encontrado a leste da Grande Pirâmide, em 1925, não tinha, no entanto,

da sala exterior do templo de Harmakhis.

nenhuma superestrutura de qualquer tipo e o objecto mais

importante

do túmulo,

a múmia

da rainha,

Em baixo: tampa de basalto do sarcófago antropóide de Ptahhotepe, contemporâneo de

tinha desa-

parecido. O túmulo dava todo ele a impressão de ter sido feito para a rainha ser reenterrada um tanto à pressa e não se sabe se o túmulo original, que talvez ficasse perto das

pirâmides de Snefru em

Dahshur,

múmia da rainha destruída.

Dario I. Proveniente do «túmulo

de Campbell», perto da avenida de Kéfren. Oxford, Museu

Ashmolean,

teria sido roubado e a

A Grande Esfinge

O conceito de esfinge, criatura de cabeça humana c corpo de leão, só é conhecido no Egipto a partir do reinado

de

Radjedef,

predecessor

imediato

de

Kéfren.

A perfeição com que estes dois elementos incongruentes foram amalgamados numa escala enorme na Grande Esfinge é admirável, mas a ideia por detrás desta criação é ainda bastante obscura. O templo que lhe fica em frente tem algumas semelhanças com os templos do sol posteriores, construídos pelos faraós da 5.º dinastia em Abu Ghurab e Abusir, mas não há indícios quanto ao significado religioso da Grande Esfinge durante o Império Antigo. Só uns 1000 anos mais tarde é que esta estátua colossal começou a ser identificada com o deus Harmakhis («Hórus no Horizonte»). Já por várias vezes teve de ser retirada a areia que

tende a cobrir a Esfinge, tendo provavelmente esta operação sido efectada pela primeira vez pelo faraó Tutmósis IV, que deixou

registo deste facto na chamada

«Estela do Sonho», crigida entre as patas da frente da Esfinge.

Gizé após o final do Império Antigo

Com

o fim do Império Antigo terminou o apogeu de

Gizé e, durante os 600 anos seguintes, nenhum aconteci164

mento significativo ali teve lugar. Só no Império Novo é que este local tirou proveito da importância renovada de Mênfis (Mit Rahina). O faraó Amenófis II, da 18.º dinastia, construiu um pequeno templo de tijolo em

honra de Harmakis, a nordeste da Grande Esfinge, que Seti 1 ampliou posteriormente. Gizé tornou-se local de peregrinação e vários faraós e muitos indivíduos particulares ali colocaram as suas estelas votivas. Durante a 21.º dinastia, uma das pirâmides das rainhas do complexo de Kéops, a que fica a sul, foi reconstruída sob a forma de templo de Ísis, «Senhora da Pirâmide». O templo foi ampliado durante a 26.º dinastia e a Ter-

ceira Pirâmide deve ter sido remobilada graças aos sacerdotes deste templo. Ao longo da avenida de Kéfren estão espalhados vários túmulos isolados deste período, podendo

ver-se as portas que dão acesso às ruínas

pilhadas de outros na face rochosa a oeste da Grande i Esfinge.

MENFIS

Abu Rawash Este sítio, que deve o seu nome ao da aldeia de Abu Rawash, situada a leste, serviu de necrópole de um importante centro administrativo logo no início da história do Egipto. Às escavações revelaram objectos com os nomes de dois reis da 1.º dinastia neles inscritos, Aha e Den. O faraó Radjedef, que escolheu o imponente planalto de Abu Rawash para local do seu complexo de pirâmide, não se instalou em solo virgem. A sua pirãmide é a que fica mais a norte da necrópole e os restos

de material de construção encontrados no local indicam que tinha sido planeada para ser, pelo menos, par-

cialmente revestida de granito vermelho. A avenida, com cerca de 1500 m de comprimento, acerca-se da pirâmide e respectivo templo por nordeste, em vez de

por leste, como era habitual, mas tal facto foi determinado mais pelas características do terreno do que por quaisquer considerações religiosas. Como Radjedef remmou apenas oito anos, o seu monumento funerário

Em cima: quando foi descoberta por F. Bisson de la Roque, em

1922-1923, durante as escavações

do Instituto Francês de Arqueologia Oriental, esta cabeça de alabastro de Arsinoe II tinha ainda um tronco igualmente atraente, actualmente perdido. Altura actual, 12,2 em. Nova

lorque, Museu Metropolitano

À direita: cabeça de quartzito do

rei Radjedef, com o adorno real nemes com um uracus: o mais

bem conservado de muitos

fragmentos de, pelo menos, 20 estátuas, originalmente pintadas.

Encontrada por E. Chassinat, um 1900-1901. Altura, 28 em. Paris,

Museu do Louvre.

O

————p——

de Arte.

pouco mais além chegou do que às fases iniciais da sua construção. As suas partes mais importante foram cscavadas, mas na época actual não se conseguiu chegar à

câmara

funerária.

Apesar de inacabado, o complexo da pirâmide forneceu-nos alguns exemplos excelentes de esculturas reais

da

primeira

metade

da

4.º dinastia,

embora

sejam,

in-

felizmente, fragmentários. As estátuas são feitas do duro quartzito vermelho de Gebel Ahmar (a leste do Cairo). Para além de nos mostrarem

as feições um

tanto ideali-

zadas do faraó, uma delas é uma linda estátua sentada com uma pequena figura da mulher de Radjedef, Kchentetka, ajoelhada e segurando a perna do marido. Embora tenha sido entusiasticamente adoptado por escultores de estátuas particulares, est: tipo não voltou a ser repetido na escultura real. O sitio de Abu Rawash nunca mais readquiriu a etémera importância que teve no reinado de Radjedef. No entanto, numa das estruturas mais recentes de uadi Qaren, a norte desta pirâmide, encontrou-se a parte superior de uma belíssima estatueta da rainha Arsinoe II, irmã e mulher de Prolomeu II Filadelfo.

BAIXO

EGIPTO — O DELTA No

OPpo-

CAIxTO

de prata de Patisenes |,

ALEXANDRIA

proveniente de San el-Hagar. Cairo, Museu Egípcio. Ad

COMtrOs

Amasis.

dinda”

em

doe

STdnito

al-istandariya

de

Pellel=Ruba.

Ao fundo: ruinas dos templos de

San el-Flagar.

Monumentos espalhados

Heliópolis Templo de Rá c estruturas anexas

Kom Abu Billo Templo de Hátor de princípios do período ptolomaico.

Hisn. com obelisco de Sesóstris 1. Túmulos de sumos-sacerdotes de Heliópolis, da 6.º dinastia,

Ausim

de todos os períodos, em Tell

do período tardio.

Necrópole com sepulturas desde

e outros do período tardio.

séculos depois de Cristo. Kom el-Hisn

do período rameéssida, em Arab el-Tawvil.

Túmulos de bois Mnevis.

a 6.º dinastia até aos primeiros

Templo de Sakhmet-Háror do

Tellel-Yahudiya

Cemitérios dos Impérios Médio

tijolo, de finais do Império Médio

Naukratis Cidade comercial grega, com

contendo templo e palácio Ruinas do templo e cidade

Templo de Serápis (Serápio) dos períodos ptolomaico e romano.

;

Catacumbas com decoração em

relevo e escultura, incluindo

Kom el-Shugafa. Muitas ruínas clássicas fragmentárias.

Abusir (Taposiris Magna)

Behbeit el-Hagar

mas ninguém duvida da antiguidade das suas cidades ou da sua importância económica desde os primeiros tempos. O delta oriental cra o ponto sensível onde o Egipto confinava com a Ásia. Em finais do Império Médio, esta região foi invadida por povos asiáticos e, mais tarde, tornou-se a base egípcia das campanhas na Ásia. Quando,

na

19,º dinastia,

a residência

real foi trans-

ferida para Per-Ramsés, o delta tomou a liderança de todo o Egipto. Durante o 3.º período intermédio e o período tardio, várias das suas cidades viram os seus governantes dirigir os destinos do Egipto. A sua proximidade em relação aos centros políticos « económicos do - mundo antigo favoreceu o desenvolvimento do delta sob o domínio dos Ptolomeus e dos Romanos.

q

Templo de Bastet, de Osorkon II c outros. Templos mais pequenos, das 6.º,

12.:, 18.º: e 22.º dinastias c do

período greco-romano.

Recinto do templo de Sopd.

de templo.

mente enterrado sob os sedimentos e é pouco conhecido,

Tell Basta

Sa el-Hagar

ruinas de cidade, um com recinto

O mais antigo período histórico do delta está profunda-

KR posteriores.

Templo ptolomaico inacabado. Poucas ruínas visíveis do templo de Neith, mas muitos objectos em muscus. Tell el-Farain Três morros, dois deles com

Templo de Isis dos períodos tardio e ptolomaico. Tell Atrib Templo de Amásis.

Cidade, templos e necrópole do período greco-romano. Túmulo da rainha Takhut.

Tell el-Muqdam Ruínas de templo de Mihos.

Túmulo da rainha Kamama.

Samannud Ruínas de templo de Onuris-Shu dos períodos tardio e greco-romano, El-Bagliya Cidade ec templo de Thot em Tell

el-Naqus.

Necrópole com cemitério de íbis

em Tell el-Zerciki. Outras ruínas em Tell el-Ruba. Tell el-Ruba e Tell el-Timai Mastabas de finais do Império Antigo, templo de Amiásis e cemitério de cameiros em Tell el-Ruba,

Estruturas do período greco“romano em Tell el-Timai,

Darei el-Dahr 3

de Onias. Cemitérios do Império Médio

Cemitérios de animais, especialmente gatos,

Necrópole de animais.

a

Uadi el-Natrun

de Ramsés II.

templos de deuses gregos, assim

Alexandria

, 4

ou 2.º período intermédio,

e Novo.

como de Ámon e Thot.

=

Recinto vedado com muros de

Império Médio e posterior.

Saft el-Hinna

El-Khatana e Qantir Morros que indicam a existência

de povoações do Império Médio, do 2.º período intermédio e do período raméssida, Ruínas de capela da 12.º dinastia em Tell cl-Qirgafa. Templo de Seth em Tell el-Daba

Tee

trilho

+++.

Cidade e templo do Império Médio em Ezbet Rushdi

cl-Saghira. Palácio das 19.º e 20.º dinastias, em Qantir (Per-Ramsés?).

Ruinas de colosso de Ramsés II em Tell Abu cl-Shafia. Tell Nabasha Recinto com templo de Wadijit,

Siamun, Apries e Prolomeu IV

Filopator.

aeroporto civil

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Beni Sus!

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cidade a.

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Sala

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outro são

povoação com ruinas

Faqus

nome modermo

TANS

HA

nome clássico

nET

nome egípcio antigo

Puro

nome biblico

;

Seis túmulos reais das 21,* e 22. dinastias. Tell el-Maskhuta Recinto de templo,

linha férrea principal (1,44 m)

A

(Avaris?).

do período dos raméssidas, c templo do reinado de Amásis. Ruínas de cidade greco-romana. Cemitério do período tardio. San el-Hagar Recinto com templo de Ámon, construído por Psusennes Le outros, com edificios anexos. Recinto de Mut, construído por

estrada principal

escala 1: 1 000 000

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10

40 km

cnieid

20 mi

EGIPTO

ALEXANDRIA ZH A

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Kom el-Hisn qu

Kom Abu Bill?

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Ausim A povoação designada por «Khem», em egípcio antigo (Letópols em grego). uns 13 km a noroeste do Cairo, cera a capital do 2.º nomo do Baixo Egipto. Tanto o nomo como o seu deus-falcão Khenty-irty (forma de Hórus, também designada por «O Mais Notável de Khem»), são mencionados em todos os textos egípcios já na +. * dinastia, mas até agora só se encontraram neste local alguns monumentos recentes, com os no-

mes de Necao Il, Psamético Il, Harokis e Nectane-

bo 1.

Kom Abu Billo No local onde a estrada que vem de uadi Natrum se aproxima do braço de Roseta do Nilo fica a cidade de Tarrana (do copta Terenouti, a Terenuthis clássica). O nome deriva do da deusa-serpente Renenutet (Thermuthis), que ecra provavelmente vencrada nesta região. Ah perto, no morro de Kom Abu Billo, encontraram-se os restos do templo c da necrópole. O templo de Kom Abu Billo, dedicado a Hátor, «Senhora de Metket» (antiga Tarrana, mas mefket significa também turquesa), foi localizado por F. LI. Gntfith, em 1887-1888. Não foi possível estabelecer o plano completo

deste templo,

mas o exame

de alguns

blocos decorados com magníficos relevos demonstraram tratar-se dc uma das poucas obras que restaram de Ptolomeu | Sóter, terminada por Ptolomeu II Filadelfo. As sepulturas de animais nas proximidades do templo estão possivelmente relacionadas com o culto de Hátor. A vasta necrópole de Kom Abu Billo contém sepulturas que vão desde a 6.º dinastia ao século Iv d. €. Aqui foram encontrados alguns sarcófagos de cerâmica (chamados «caixões de chinelo») com tampas modeladas de forma a imitarem rostos muitas vezes grotescos. Este local é muito conhecido sobretudo por um tipo especial de estela de túmulo, datando dos primeiros quatro séculos depois de Cristo (chamadas «Estelas de Terenuthis»). O defunto, representado em estilo não típico do Egipto, cstá geralmente de pé com os braços levantados, ou reclinado num divã, com um pequeno texto em demáótico ou em grego por baixo.

Kom el-Hisn Um

grande

morro,

medindo

115 mx64 m). As estátuas de Amenemhet III e Ramsés II ali encontradas identificam o templo como perten-

cendo a Sakhmet-Hátor. Hátor era a deusa tradicional da

região. A sudoeste do recinto do templo foi encontrado o tú-

mulo de Khesure, «supervisor de profectas» do Império Médio. Nas proximidades foram escavados vastos cemitérios (pelo menos 700 sepulturas) dos Impérios Médio e Novo. Muitas das sepulturas de homens do Império Médio continham armas (machados de guerra, espadas e punhais).

Naukratis Num morro próximo das aldeias de el-Gieif, el-Nibeira c el-Nigrash (esta última conservando talvez o seu nome

cerca de 500 m

de um

lado a outro, designado por «Kom el-Hisn», cobre as ruínas da antiga cidade de Imu. À partir do Império Novo foi esta a capital do 3.º nomo do Baixo Egipto, 168

substituindo a anterior Hut-ihyt, que ainda não foi localizada. À característica mais importante de Kom el-Hisn é o contorno rectangular do recinto do templo (cerca de

antigo), no 5.º nomo (Saíta) do Baixo Egipto, fica o sítio

do posto de comércio grego de Naukratis. Os Gregos (a princípio de Mileto) fixaram-se nesta região durante a 26.* dinastia e, sob a direcção de Amásis, à cidade obteve

O monopólio

do

comércio

grepo.

Em cima: relevos do início do

ptolomaico, provenientes de Kom

Abu Billo: Hátor, no

Museu e Galeria de Arte, em Bolton, e Ptolomeu | Sóter, em Oxford, Museu Ashmolean.

Em baixo: cabeça de rei, de basalto, provavelmente de Amenemhet WI, encontrada no túmulo de

Khesuwer em Kom cl-Hisn, em-

bora fosse originalmente provemente do templo próximo.

A identificação bascia-se na desco-

berta de outra escultura de Amenembet Hino templo. Altura,

35 em. Cairo, Museu Egipeio.

BAIXO

EGIPTO

— O

DELTA

À direita: Alexandria. As zonas

de necrópole estão bastante bem

linha de costa modema — linha de costa antiga ——

conservadas, já que se encontram

longe do centro e são, na sua

maior parte, cavadas na rocha

la de Faro

subterrânea. O centro da cidade

vem,

no entanto,

De

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reconstr ENTERRO mar. é aouído ganho terrenos têm-se

baixo: zona escavada de Em Naukratis.

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n (calçada antiga que

dá acessoà ilha

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necrópole

linha aproximada do muro da cidade

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necrópole

no princípio do

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«Grande Temenos», sn

grupo de santuários de

Lago Mariut

0

deuses egípcios

(Mareotis)

túmulo é

cdennede Wi»

Pen

Naukratis tinha vários templos de devses gregos mas

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também

+

um

templo egípcio, dedicado provavelmente a

Amon ou a Toth, na parte sul da cidade. Hoje em dia não se vê quase nada destes monumentos. E oo palnes

A fases Ê

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Carconferenco

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[riTÊs*

Ed laBaze sr

Em cima: gravura do «Pilar de

Pompeu», no Serápio de

Alexandria (reinado de Diocleciano), in Gemelli Careri, Voyage du tour du monde, 1,

Paris, 1729, p. 36. Esta figura

— obviamente da livre invenção do desenhador — apenas regista

dimensões;a forma cas

proporções são diferentes das

do original e a paisagem é de inspiração europeia e não parte de uma cidade do Próximo Oriente.

À direita; túmulo pintado,

Proximo de Kom el-Shugafa,

em Alexandria, cerca do seculo mm d. lácei - À Ornamentação é €in dSSICa, d mas

a cena principal é de

Gt di São Cgipcia, representando

: * Cisco alado sobre uma múmia

olico ataúde, com duas figuras orandoe dois papagaios de

ones ambos estes pares derivam sis e Néftis,

Alexandria Na língua egípcia, Alexandria chamava-se «Ragote», nome utilizado por Ptolomeu I Sóter num texto inscrito antes de ele ser proclamado rei, em 305, e derivado do de uma povoação egípcia nesse local. Para além de Ragote, são de data bastante incerta os diques encontrados debaixo de água, a norte e oeste da ilha de Faros. Um dos bairros da cidade continuou a ser designado por «Rhakotis» pela população grega: nele viviam os egípcios nativos e havia monumentos em estilo egípcio. Outro bairro nativo era uma povoação cercada na ilha de Faros, perto do qual se encontram túmulos do período ptolomaico feitos em estilo egipcianizante. Nas classes mais baixas eram frequentes os casamentos entre gregos e egípcios, mas à parte Isso Alexandria era uma cidade grega de população muito misturada, cufo mais importante elemento não grego e era a comunidade judaica. Como principal cidade um par porto do mundo helenístico teve, no entanto, iguipel essencial na divulgação do saber egípcio na ant qu dade clássica. o O Serápio, principal templo do deus greco-egípci

Serápis, ficava no bairro de Rhakotis. Segundo placas bilingues, a sua fundação data do reinado de Prolomeu III Evérgeta I. As actuais ruínas, inclumdo o tamoso «Pilar de Pompeu», do reinado de Diocleciano, datam, sobretudo, dos primeiros séculos depois de Cristo, mas incorporam também bastante material do Egipto faraónico, nomeadamente estinges e outras grandes esculturas cuja função devia ser a de criar ambiente. Tais objectos, e numerosas peças mais pequenas, foram também exportados, sem dúvida por Alexandria, para serem utilizados em templos romanos de Serápis c Ísis. ou na vila de Adriano, no Tívol, e no palácio de Drocleciano, em Split. Os monumentos em que foram colocados não cram de estilo egípcio. Perto do Serápio fica a catacumba de Kom cl-Shugafa, que data do século 1-1 d. C., «e compreende um impressionante complexo de zonas de sepultura com cenas e motivos

egipcianizantes.

Às câmaras

perto

do

nível do chão conservaram algumas decorações pintadas, mas nas partes mais profundas apenas a escultura e o relevo se mantiveram. Ão contrário do túmulo de Petosíris, em Tuna el-Gebel, que tem cenas em estilo greco pintadas por artistas egípcios, esta catacumba tem motivos egípcios num estilo clássico simplificado. No que se refere ao culto de Ísis, estas obras influenciaram o

mundo romano em geral, começando à acompanhar o uso de objectos egípcios genuinos e acabando por assumir uma maior importância. Este esulo teve, provavelmente,

origem

em

Alexandria.

Abusir Cerca de 45 km a ocidente de Alexandria tica Abustr, à antiga Taposiris Magna, importante cidade do periodo ptolomaico, que tem um templo inacabado em estilo do egípcio. O muro da vedação é de calcário, em vez às tradicional tijolo, mas as técnicas de construção são do tijolo. O lado oeste do muro de vedação tem a torma e de um pilone de entrada. O templo não tem inscrições não pode, portanto, ser datado com precisão. Ah perto O que encontrava-se uma vasta necrópole de animais, cidade constitui mais uma indicação da importância da como

centro

nativo,

169

BAixo O

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EGITO

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DELTA

O chefe dos médicos de

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Psamético-semeb, ajoclhado com

Dt

4) JelelFarám

um «nãos» de Neith: estátua de basalto, originalmente colocada

Z “ *Benbeitel'Hagar Sa el-Hagar ? (e Tell el-Mugdam 4 (O TER And 5, jeCairo

no templo da deusa, em Sa cl-Hagar. Muito restaurada,

provavelmente no século xvmr Altura, 63 cm. 26.º dinastia.

|

Vaticano, Museu Gregoriano Egípcio.

presentavam,

Sa el-Hagar Sais (Zau em cgípcio antigo) e a sua deusa Neith são conhecidas desde os primórdios da história do Egipto.

Esta cidade era a capital do 5.º nomo do Baixo Egipto, que mcorporava também, até à 12.º dinastia, a região a sul, posteriormente o 4.º nomo. Politicamente, Saís só

atingiu lugar proeminente em finais do século vita. C., quando os seus ambiciosos príncipes locais, Tefnakhte c Bocahoris (24.º dinastia), entraram em conflito com os soberanos da 25.º dinastia (Núbia). Durante a 26.º dinastia foi capital do país, com templos, palácios reais c túmulos dos faraós da dinastia saíta. Podemos

ter uma ideia da sua topografia a partir dos comentários de Heródoto, que escreveu em meados do século va. €. Apesar do passado famoso desta cidade, hoje em dia apenas são visíveis alguns blocos de pedra isolados. Em finais do século passado ainda era possível descortinar Os restos de um enorme recinto rectangular (cerca de 800 m X 700 m, segundo a planta publicada por G. Foucart em 1898) a norte da aldeia de Sa cl-Hagar, na margem direita do braço de Roseta do Nilo. Cinquenta anos antes, em meados do século passado, os artistas da expedição de Lepsius registaram uma vista de ruínas de muros de tamanho considerável. O desaparecimento relativamente recente mas muito rápido da vedação deveu-se às actividades dos sabbakhin que procuram antigas estruturas de tijolo como fonte de fertilizante barato. Os blocos de pedra tinham já sido retirados na Idade Média para serem utilizados como material de construção. Foi possível localizar alguns deles em várias cidades e aldeias ao longo do braço de Roseta. Há bastantes monumentos estátuas, estelas, sarcófagos, etc. — em museus, cujos textos indicam que são provenientes de Saís. À grande maioria deles data da 26.º dinastia c até agora nenhum é anterior ao 3.º período intermédio. Sa el-Hagar tem sido pouco explorado pelos arqueólogos e as poucas escavações efectuadas não têm tido grande êxito.

Tell el-Faram Em

Tell el-Faram («Morro dos Faraós»),

no 6.º nomo

do Baixo Egipto, fica o sítio de Buto (do egípcio antigo Per-Wadjit, «a Propriedade de Wadjit», Ponto em copta). Pensa-se que a cidade tinha duas partes, chamadas Pe e Dep, e que era terra natal da deusa-serpente Wadpt, deusa tutelar do Baixo Egipto, que tinha como paralelo no Alto Egipto Nekheb (cl-Kab) e Nekhen

(Kom cl-Almar) c da deusa-abutre Nekhbet. «As almas de Pe», figuras com cabeça de falcão ligadas a Buto, re-

176

talvez,

os

primeiros

governantes

locais

(«reis do Baixo Egipto») da região. O sítio de Tell el-Farain compreende três morros, dois dos quais com ruínas de cidade e um com um recinto de templo, o que corresponde ao presumível tra-

cado de Buto, mas os resultados das escavações efectua-

das até agora não indicam que a extensão da cidade fosse proporcional à sua importância ideológica em toda a história do Egipto. Para além de um selo cilíndrico do

dinástico primitivo, há alguns objectos do omnipresente Ramsés II e uma estela de doação do ano 38 do reinado

de Shoshenk

V, sendo as restantes peças, pouco signifi-

cativas, do período recente.

Es

Em cima: portadores de oferendas, provemente do

túmulo de Harhotepe, em Tell cl-Farain, provavelmente da 30.º dinastia, Cairo, Museu Egípcio.

Em baixo: ruínas de Sa cl-Hagar, vistas pelos artistas da expedição de Lepsius, em 1842.

mr

Ci

BAIXO Em

haixo:

templo:

típica

Djeho, filho de Nebankh

e de Hetepher, ajoclhado com um

DELTA

templo de Isis, em Behbeit

«nãos» contendo uma estatueta de Osíris. Pedra negra dura. Altura, 54 cm. Prolomaica, Sem

el-Hagar, representando o faraó

incensando perante um deus com cabeça de falcão e disco lunar, talvez Khons, com partes de outras cenas de cada lado. Richmond (Va.), Museum of Finc Arts.

proveniência registada, mas, de

certamente de Tell Atrib. Lisboa,

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Fundação Calouste Gulbenkian.

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acordo com as suas descrições,

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do Egipto e quando se construíram templos de Ísis, es-

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Relevo de granito, do início do prolomaico, proveniente do

de

estátua

EGIPTO

F,

em

Roma,

no

início

do

Império,

foram

muitas vezes adornados com eles. Os monumentos dos Nectanebos e de Ísis parecem ter sido alvo de preferência, tendo-se encontrado um bloco deste templo no principal templo de Ísis em Roma.

Behbeit el-Hagar

Tell Atnb

Behbeit el-Hagar é o sítio de um dos mais importantes templos de Ísis do Egipto. Fica perto de Samannud (antiga Sebennytos), cidade natal dos faraós da 30.º dinastia, que tinham fama de terem uma especial devoção por Isis. E provável que a fundação date deste período, ou que um vasto templo tenha sido construído no local de um antecessor sem importância.

O

nome

de Tell Atrib,

a norte da cidade de Benha,

na

margem direita do braço de Damieta do Nilo, deriva de Hut-hery-ib, em egípcio antigo (ou Hut-ta-hery-ibt), Athrebi,

em copta, e Athribis, em grego.

Foi a capital

O templo assemelha-se a muitos outros monumentos do período tardio, por ser construído de pedra dura, neste caso em granito, mas é o único exemplo que resta

do 10.º nomo do Baixo Egipto e o nome Kem-wer («o Grande Negro», isto é, boi) podia aplicar-se igualmente ao deus local, ao nomo €e à sua capital. No período dinástico o deus-crocodilo (ou falcão) Khentekhtai passou a ser a divindade mais importante. Os textos egípcios revelam que a história de Tell

pedra dura. As ruínas ocupam uma área de 80 m x 55 m e estão implantadas num recinto vedado de que se po-

mas as ruínas do templo mais antigo até agora encontrado no local datam do reinado de Amásis. Foram

de uma estrutura desta dimensão que utiliza apenas a

dem ainda distinguir dois dos lados. No entanto, o templo em si desmoronou-se completamente, quer devido a actividades de extracção de pedra, quer após um tremor de terra, e o seu plano não foi recuperado, sendo apenas visível uma massa desordenada de blocos com relevos e alguns elementos arquitectónicos. Os relevos são belas obras da época de Nectanebo I e Nectanebo II e de Ptolomeu II Filadelfo e Ptolomeu III Evérgeta, muito mais delicadas do que as dos templos greco-romanos do Alto Egipto. Os relevos neste estilo e material tiveram um papel importante na formulação da imagem clássica

Atrib

remonta,

pelo

menos,

ao início da 4.º dinastia,

também localizados uma cidade, um templo e uma necrópole do período greco-romano. À topografia de Tell Atrib, onde se têm efectuado muito poucas escavações, apresenta ainda dificuldades. Alguns monumentos

isolados,

de várias épocas,

pertencem

ou atri-

buem-se, com base nas suas inscrições, a Tell Atrib, embora nenhum deles seja anterior à 12.º dinastia. Tal como acontece com todos os sítios do delta, é necessária uma certa cautela ao tratar de objectos que podem ter sido trazidos de outros locais e reutilizados. Os sabakhin, cujas actividades afectaram gravemente este sítio, encontraram muitos monumentos. Em 1924 en-

contraram um vasto esconderijo de tesouros de prata (cerca de 50 kg), compreendendo lingotes, amuletos, anéis, brincos, etc., datando das 25.:-30.º dinastias.

Vários outros monumentos têm sido acidentalmente postos a descoberto por camponeses ou operários, por exemplo os túmulos da rainha Takhutr (mulher de Psamético 11), de uma mulher de nome Tadubaste e de Pefteuawyamun Tjaiemhorimu, do período tardio, todos na parte norte do tell.

Tell el-Mugdam Alguns dos mais extensos morros feitos pelo homem no delta do Egipto encontram-se na margem direita do

Estátua da 12,º dinastia, sem

inscrição, proveniente de Tell

Atrib. Granito, Altura, 63,5 em, Londres, Museu Britânico,

braço de Damieta do Nilo, cerca de 10 km a sueste de Mit Ghamr, em Tell el-Muqdam. Este é o sitio da antiga Leontópolis, cidade importante do 11.º nomo do

Baixo Egipto e sua capital durante o periodo ptolomaico. Há indícios de que Tell el-Muqdam tenha sido a capital de uma linhagem de faraós da 23.º dinastia e 171

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EGIPTO

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DELTA

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el-Baaliyã 9Tel el-Timai Cairo e

HELIÓPOLISA,

talvez seu local de sepultura, embora até agora se tenha

apenas encontrado o túmulo da rainha Kamama,

mãe

de Osorkon IV. O templo do deus local, Mithos (Miysis em grego),

situado na parte oriental das ruínas, teve o mesmo destino de muitos edifícios semelhantes do delta: grande parte dos seus blocos de pedra foram retirados e reutilizados,

deixando

mesmo

em

dúvida a data de constru-

ção. Noutro tell ali próximo, Mit Yaish, encontrou-se material da 22.º dinastia (uma estela de Osorkon III) e do período ptolomaico. Encontraram-se também alguns monumentos (em especial estátuas) de épocas anteriores, usurpados por soberanos posteriores e provavelmente retirados dos seus lugares de origem. Em Tell el-Mugqdam este é, certamente, o caso de uma estátua do faraó Nehesy, da 14.º (ou 13.º) dinastia, usurpada por Merneptah, e possivelmente de outras, em especial de algumas de Sesóstris III. É pequeno o número de monumentos encontrados em escavações controladas, mas a proveniência de outros (do reinado de Ramsés II ou anteriores) pode ser estabelecida a partir das suas inscrições ou de outras indicações. Muitos dos objectos que faziam parte da colecção particular de D. M. Fouquet, dispersa em 1922, em particular estatuetas de leões de bronze e outros materiais,

eram provenientes de Tell el-Muqdam.

as ruínas

do

templo

do

deus

Onuris-Shu.

local,

Os

blocos de granito exibem os nomes de Nectanebo II, Alexandre IV, Filipe Arrhidaeus e Ptolomeu II Filadelfo. Diz-se que alguns monumentos anteriores vieram

de

Sammannud

ou

das

suas

proximidades,

in-

cluindo uma porta falsa do Império Antigo, de um tal Sesni, um altar de Amenemhet

I, uma estátua da época

de Psamético I, um fragmento de relicário de Neferites (provavelmente [) e esculturas do reinado de Nectanebo I. Não há registo de quaisquer blocos ou outros elementos arquitectónicos ou edifícios anteriores à 30.º dinastia.

Em cima: embutido de bronze do animal sagrado do deus Mihos, que foi, talvez, originalmente

parte de uma peça do mobiliário

do templo; início do ptolomaico,

proveniente de Tell el-Mugdam. Altura 14,7 cm. Anteriormente

na colecção Fouquet, hoje no Museu de Brooklyn (Nova lorque).

Em baixo, à esquerda: procissão de personificações trazendo

oferendas simbólicas ao deus Onuris-Shu, por ordem de

Nectanebo II. Relevo de granito proveniente do templo de

Samannud

el-Bagliya

Em baixo: Nekht-harhebi, cujo «nome certo» era Nekht-

-harmenkhib, contemporâneo

A sul da moderna aldeia de el-Bagliya, três pequenos morros, que se elevam apenas alguns metros acima da

terra cultivada, marcam o sítio da antiga Bah (a Hermópolis Parva do período greco-romano), capital do 15.º nomo do Baixo Egipto.

Tell el-Naqus cobre, provavelmente, a cidade e o templo do deus local, Thot. São visíveis os contornos de

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A antiga Tjebnutjer (Djebenoute ou Djemnouti em copta, Sebennytos em grego), actualmente na margem esquerda do braço do Damieta do Nilo, foi capital do 12.º nomo do Baixo Egipto e cidade de certa importância em finais do período faraónico. Segundo Mãâneton, ele próprio natural de Sebbenytos, os faraós da 30.º dinastia eram originários de lá, Um grande morro a oeste da cidade moderna marca

Samannud. Baltimore (Md.), Walters Art Gallery.

de Psamético II, é conhecido pelas suas seis estátuas provenientes de vários sítios do delta e pelo seu sarcófago, encontrado em Sa

el-Hagar. Esta estátua ajoelhada, de arenito, de 1,48 m de altura, provém talvez de el-Bagliya. Paris, Museu do Louvre.

BAIXO

EGIPTO



O

DELTA

Este nomo é mencionado em textos egípcios já na 4.º dinastia € os monumentos mais antigos encontrados em

Tell el-Ruba são mastabas de finais do Império Antigo. Alguns monumentos isolados da época dos Raméssidas, em especial de Ramsés II, Merneptah e Ramsés HI, sugerem a existência de um templo dessa altura, mas nenhum foi ainda encontrado. O templo mais antigo que

se conhece,

autenticado

pelos

restos dos seus alicerces,

foi construído por Amásis. Um santuário monolítico de granito vermelho, com quase 8 m de altura, consagrado pelo mesmo faraó, domina o cenário, mas para além dos

Mastabas e casas postas a descoberto pela expedição do Institute of Fine Arts da

Universidade de Nova lorque,

em Tell el-Ruba, em 1977,

muros de vedação, só parcialmente preservados, nada resta do templo em si e não se encontraram quaisquer fragmentos de relevos do templo nesta zona. Tell el-Ruba atingiu o auge da sua glória durante o período tardio e, já que se diz que os faraós da 29.º dinastia eram naturais de lá, pode ter mesmo sido residência real e capital. Tell el-Timai, muito danificada pelos sabbakhin, contém ruínas de estruturas de tijolo do período greco-romano.

um muro de vedação, com cerca de 350 m x 384 m, dentro do qual se encontram, no entanto, poucas ruínas. Fora da vedação estão alguns blocos de granito, incluindo o capitel em forma de sino de uma coluna pa-

piriforme que deu, possivelmente, o nome ao tell («o

Morro do Sino»). A necrópole pertencente à cidade, que inclui um ce-

mitério

de íbis, situava-se,

possivelmente,

em

Tell el-

-Zereiki. Tell el-Ruba cobre outras ruínas, ainda não identificadas. Foi ali encontrado um «naos» (relicário) monolítico de quartzito, consagrado a Thot por Apries, bem como

O administrador da propriedade,

Tetu, filho de Nekht: a fórmula

hotep-di-nesu, que se vê de alto à

baixo do seu longo saiote, nvoca Aton, «Senhor de Heliópolis», e indica, por isso, a proveniência

desta estatueta. Granito. Altura,

Heliópohs

o torso de uma estátua de granito de Nectanebo 1. Na zona de el-Bagliya foram encontrados blocos de Psamético I e Nectanebo 1 e um fragmento de um sarcófago de basalto de um Amáósis, da 26.º dinastia. Nos últi-

A lunu do antigo Egipto (a On copta e bíblica), capital do 13.º nomo do Baixo Egipto, situa-se em e à volta de Tell Hisn, a noroeste da moderna el-Matariya (na realidade,

mos anos foi descoberta outra estátua de Nectanebo LI e, em 1970, uma estátua de granito de um escriba chamado Nehesy, contemporâneo de Ramsés II. Esta última é, até

-Harakhty,

27 cm. Museu de Berlim Ocidental.

Tell el-Ruba e Tell el-Timas Os dois morros — distantes umas centenas de metros um do outro — que se encontram a noroeste da momarcam

do

cidade

de el-Simbellawein,

no centro

delta,

do

o sítio das que foram, sucessivamente, capital

16.º nomo

do

Baixo

Egipto:

Tell el-Ruba,

mais

a

norte (Per-banebdjedet em egípcio antigo, «o Território do Senhor Carneiro de Djedet, Mendes em grego), foi substituída, no período greco-romano, por Tell el-“Timai, mais a sul (Thmuis em grego).

Os nomes

mais

subúrbio

do

Cairo,

a norte

de

Misr

el-

-Gedida). Os templos do deus-sol Rá, Rá-Áton ou Rá-

agora, O monumento mais antigo encontrado em el-Baqliya, onde se têm efectuado poucas escavações.

derna

um

antigos de Tel el-Timai foram Ampet e Djedet. À princípio a deusa-peixe Hatmehyt era à divindade local, mas durante o período dinástico o culto local mais importaúte cra o do Carneiro (Ba) de Mendes (Djedet). No canto noroeste do recinto de Tell el-Ruba encontra-se um cemitério de carneiros sagrados sepultados em grandes sarcófagos,

em

Heliópolis,

contam-se

entre as institui-

ções religiosas mais importantes e influentes do país, do ponto de vista económico e, sobretudo, ideológico. A doutrina heliopolitana, com o deus criador, Áton, co deus-sol, Rá (donde o nome grego da cidade, de helios = sol), no seu centro, teve um papel muito importante na configuração da história religiosa e política do Egipto. O benu (fénix) e boi Mnevis eram venerados como manifestações do deus e Hátor, «Senhora de Hetpet», e lusas eram as divindades femininas ligadas a Hehópolis.: Apesar da importância da cidade, não se vêem actualmente quaisquer monumentos espectaculares nesta zona, à excepção de um obelisco de Sesóstris 1, ainda de pé. Como o Cairo fica muito perto, a maior parte da pedra foi removida dos templos e reutilizada hã muito tempo. Simultancamente, o facto de esta zona ser de cultivo ou de construção dificulta as pesquisas arqueológicas. O templo principal e, provavelmente, a cidade, em Tell Hisn também, estavam rodeados de maciços muros duplos de tijolo. Calcula-se que a área vedada meça cerca de 1100 m x 475 m, mas não se conhece ao certo a história arquitectónica deste local nem

à

sua

abundância

obeliscos,

topografia

monumentos

exacta.

Encontraram-se

isolados (estátuas,

em

relevos,

mesas de oferendas, erc.), desde a 3.º dimas-

via (Djoser) até ao período ptolomaico, e as escavações, levadas a cabo nos últimos anos e ainda em cur173

BAIXO

EGIPTO



O

DELTA

Em baixo: pequenos mosaicos de

faiança policroma representando

flores de lótus, provenientes,

possivelmente, do palácio do templo de Ramsés III, em Tel) el-Yahudiya. Museu de Brooklyn (Nova Iorque).

so, puseram a descoberto alguns edifícios descritos como templos, construídos por vários faraós do Império Novo: Amenófis III (restaurado por Ramsés 11), Seti 1, Ramsés Il, Ramsés IX e Merneptah. Resta saber se estes edifícios são realmente templos, ligados ao grande templo de Rá (sabe-se que existiram, pelo menos, alguns em

Heliópolis durante o Império

ou se são partes do próprio templo de Rá.

Novo),

Uns 550 m a sueste do obelisco de Sesóstris, perto do

canto sueste do muro de vedação, foram localizados tú-

mulos dos sumos-sacerdotes de Heliópolis da 6.º dinastia. Seguindo na mesma direcção, em el-Matariya, a cerca de 950 m do obelisco, encontravam-se pequenos túmulos

do período

tardio,

enquanto

a uns 3 km,

em

Ard el-Naam («a Quinta da Avestruz»), se encontraram objectos que indicam a presença de mais túmulos, dos períodos raméssida e tardio. Cerca de 1,3 km a nordeste do obelisco, em Arab el-[awil, descobriram-se túmulos de bois Mnevis do período raméssida.

Tellel-Yahudiya

ram-se estátuas colossais de Ramsés II, que sugerem ser este o sítio de um templo dessa época. Na parte ocidental estava um templo de Ramsés III e alguns mosaicos de faiança decorados com rosetas, aves rekhyt, simbolhzando os súbditos do faraó, cartuchos e prisioneiros estrangeiros, provenientes do palácio do templo e que se encontram agora em várias colecções de museus, vieram também de lá. Fora do recinto, perto do seu canto nordeste, encontram-se ruínas de um templo e de uma cidade onde o sacerdote judeu Onias foi autorizado por Ptolomeu VI Filometor a construir. À povoação prosperou durante mais de 200 anos, até que o templo foi fechado por Vespasiano em 71 d. €. cemitérios

A leste do muro de vedação estendem-se

de várias épocas, a começar pelo Império Médio.

Tell Basta Tell Basta, a sueste de Zagazig, é o sítio da antiga Bast (a

templo de ,. Ramsés ll,

Bubastis

clássica,

de Per-Bastet,

«o Domínio

de Bas-

tet»), cidade da deusa-leoa Bastet (Bubastis) e capital do 18.º nomo do Baixo Egipto durante o período tardio.

Em cima: obelisco de Sesóstris |,

em Heliópolis. Altura, cerca de 20 m.

A cidade atingiu lugar de relevo logo no início da história egípcia devido, pelo menos em parte, à sua impor-

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Tell el-Yahudiya («o Morro dos Judeus»), Nay-ta-hut em egípcio antigo, Leontópolis em grego, fica a cerca de 2 km a sueste da aldeia de Shibin el-Qanatir, dentro do 13.º nomo (heliopolitano) do Baixo Egipto. O mais notório, e também mais desconcertante, neste

sítio são as ruínas de um muro rectangular fortificado, o chamado «Acampamento dos Hicsos», com cerca de

515 m X 490 m. É normalmente interpretado como

fortificação e datado de finais do Império Médio ou do 2.º período intermédio. Não existe qualquer bom exemplo egípcio de maciços muros fortificados deste tipo, co-

bertos de gesso, em declive no exterior e quase na vertical

tante localização estratégica,

controlando

as rotas de

Mênfis para o Sinai (uadi Tumilat) e para a Ásia. Do ponto de vista político, o auge da influência desta cidade teve lugar durante a 22.º dinastia, cujos faraós eram naturais de Bubastis. O declínio de Bubastis deu-se nos primeiros séculos da nossa era. O templo principal, consagrado a Bastet, foi escavado cidade de Zaqaziq

templo Ka

de Teti

cemitério de gatos

di

SR

de tumulo de 2 Horill

templo de Mihos

no interior, por isso procuraram-se os seus construtores fora do Egipto, recaindo a escolha, óbvia, nos imigrantes vindos do Noroeste da Ásia durante o período dos Hicsos. Há, no entanto, uma

forte possibilidade de esta

estrutura ser mais de carácter religioso do que militar. Dentro do recinto, na sua parte nordeste, encontra-

ne

174

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EGIPTO



O

DELTA

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BAIXO

À direita: estatueta de bronze de

ato, animal pasagrado de

um

Bastet de Bubastis (1

cl Basta).

riodo Provavelmente do pe

tardio. Oxford.

Museu

Ashinolcan.

Em cima: jarro de prata com pega

em ouro, em forma de bode,

parte do amontoado de vasos de

ouro c de prata c de jóias da

19.º dinastia, encontrado em Tell

Basta, em

1906. Altura,

16,8 cm;

peso, 602 g. Cairo, Museu

Egipcio.

No extremo direito: busto de bronze de um rei, provavelmente

de Qantir. Julga-se normalmente

que representa Ramsés II, mas é mais plausível que seja de uma data bastante posterior. Altura, 36 cm. Hildesheim,

Roemer-Pelizacus.

Muscu

Em baixo: forma c acabamento

atingem a perfeição, não sendo sequer diminuídos pelo actual estado fragmentário desta escultura: Nectanebo

1,

proveniente de Saft el-Hinna.

Granito. Altura, 67 cm. Londres,

Muscu

Britânico.

por E. Naville, entre 1887 e 1889. Não foi possível reconhecer a planta do edifício, com cerca de 200 m ou

300 m de comprimento, para além da sua divisão básica em sala de entrada de Osorkon II, sala do ritual sed e sala hipóstila de Osorkon II, c sala de Nectanebo II. Em meados do século v a. C., Heródoto descreveu este templo como situando-se numa ilha, com dois canais de água de lado e como estando a um nível muito mais baixo do que a cidade onde estava situado. À esca-

vação confirmou a correcção de ambas estas afirmações, embora os canais devam ser mais correctamente descri-

tos como os dois braços de um lago sagrado. Neste templo foram encontrados blocos de várias épocas, inclusive alguns com os nomes de faraós da 4.º dinastia, que aqui foram reutilizados. Entre os outros edifícios encontrados em Tell Basta contam-se alguns templos ka de Teti (uma estrutura que mede por volta de 108 m X 50 m, cerca de 250 m a noroeste do templo de Bastet) e Pepi 1, as capelas do ritual sed de Amenemhbet III e Amenófis II, um templo de Aton

construído por Osorkon

Il, um templo de Mihos (o deus-

“leão considerado filho de Bastet) dedicado por Osorkon III e um templo do período romano. Em Tell Basta encontraram-se várias sepulturas de

dignitários importantes, entre Os quais O vizir lut, da 19.: dinastia, e dois vice-reis de Kush, chamados Hon,

pai e filho, das 19.º e 20.º dinastias. Recentemente encontraram-se alguns monumentos do Império Antigo que indicam a presença de túmulos desta época. Foram também localizados vastos cemitérios de animais sagrados, em especial gatos (associados a Bastet à partir do 3.º

período intermédio).

Saft el-Hinna A aldeia de Saftel-Hinna, a leste de Zagazig, fica no sto Anda antiga Per-Sopdu («o Domiímo de Sopd») oa mais

tiga capital do 20.º nomo do Baixo Egipto. Em 1885 E. Neville pôs parcialmente a descoberto os muros de vedação de tijolo do templo local, com cerca de 75 m (ou mais) X 40 m, assim como vários blocos de basalto

sem inscrições. Em Saft el-Hinna encontraram-se poucos monumentos com inscrições. Entre os mais antigos contam-se fragmentos de estátuas de Ramsés Il, mas os restos de um «naos» de granito consagrado a Sopd por Nectanebo | são os mais impressionantes.

O distrito de el-Khatana e Qantir El-K hatana e Qantir são aldeias que ficam, respectiva-

mente,

a uns 6 km

c 9 km

a norte de Faqus,

no nor-

deste do delta. Alguns morros arenosos nesta região indicam a existência de povoações do Império Médio, do 2.º período intermédio e do período raméssida. Avaris, centro dos Hicsos durante o 2.º período intermédio, c Per-Ramsés, a residência dos Raméssidas no delta c a Raamses do Êxodo, situam-se, provavel-

mente,

algures por aqui (Avaris talvez a sul, em Tell

ram-se,

entre outros objectos das

cl-Daba, e Per- Ramsés, possivelmente, a norte, perto de Qantir). O lugar importante que fica mais à sul, perto de cl-Khatana, é Tell el-Qirgata, onde se encontraram ruínas de uma porta de granito de uma capela com colunas de Amenembetr De Sesóstris II. Em Tellel-Daba, a leste de Tell cl-Qirgata, encontra[e

134 dinastias,

estátuas da rainha Netrusobk e do tarao Harnedjenotet (Hetepibre). No 2.º periodo intermédio, Tell ed-Daba tor testemunha de um grande afluxo de imigrantes estangeiros vindos da Ásiã, contemporâneo da ascensão 175

EGIPTO —

BAIXO

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templo de Khons-Neferhotep construido

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TelNabasha

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AeN-Maskhuta

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1 capela de

da 15.º dinastia (Hicsos). À um hiato aparente, durante a 18.º dinastia, seguiu-se um período de actividade de construção nos reinados de Haremhab e dos Raméssidas, incluindo um vasto templo (180 m x 140 m), possivelmente consagrado a Seth. Em Ezbet Rushdi el-Saghira, a norte de Tell el-Daba, encontraram-se uma cidade e um templo construído por Amenembet 1. Nos anos 20 registou-se a descoberta de vários mosaicos decorados nas proximidades de Qantir. Posteriores escavações confirmaram que alguns mosaicos, com desenhos de flores, peixes, patos, plantas, etc., tinham vindo de um palácio da 19.º e 20.º dinastias. Alguns deles tinham inscritos os nomes de Seti Le Ramsés II. Foram também encontrados, o que é importante, estelas, estátuas, blocos de portas e outros monumentos contemporâncos. Em

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templo de Horus

construído por Nectanedo ll Filadelfo

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22º dinastias

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grande templo de Amon

11 Osorkon Ill

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Tell Abu el-Shafia, a norte de Qantir, encontra-se

a base de um colosso sentado de Ramsés II, indicando, possivelmente, a localização de um templo.

muros de vedação

Tell Nabasha

ção de tijolo do templo da deusa Wadjit, medindo cerca de 215 m X 205 m. O recinto compreendia, de início,

pelo menos, dois templos. O maior (cerca de 65 m X 30 m), a que se acedia pelo lado este, foi possivelmente construído pelos Raméssidas (encontram-se indícios de Ramsés II e de outros). Embora se tenham encontrado esfinges do Império Médio usurpadas por faraós posteriores, é provável que estas tenham side trazidas de outros locais. O templo mais pequeno (cerca de 30m X 15 m), junto ao canto nordeste do primitivo templo,

com

o seu eixo apontado para norte, é datado,

E

|

dência real e local de sepultura dos faraós da 21.º e 22.º dinastias. No período tardio foi capital do 19.º nomo do Baixo Egipto. No estado actual dos nossos conhecimentos arqueológicos

sobre

o delta,

este é, certamente,

o

sítio mais impressionante desta região e um dos maiores. Os problemas com que deparamos ao tentar interpretar

Em cima: San el-Hagar.

Em baixo: colosso sentado de

Ramsés II, proveniente de Tell Nabasha. Granito. Altura.

2.02 m. Bóston (Mass.), Museum

24 18

das as escavações no delta. Os mais importantes arqueólogos que realizaram escavações em San el-Hagar foram

A. Mariette, na segunda metade do século passado, W. M. Flinders Petric (1883-1886) e P. Montet (1929-

1951).

A principal atracção de San el-Hagar é um vasto re-

cinto rectangular, construído de tijolo, medindo cerca

de 430 m x 37 m. Os muros de vedação tinham, espantosamente, uns 15 m de espessura e cerca de 10 m de altura. No interior deste recinto há outra vedação interior, com tijolos gravados, datando da época de Pausenes |, que compreende o grande templo de Amon. Hoje em dia este templo é um amontoado de blocos decorados e com inscrições, de colunas, obelis-

San el-Hagar

(Kéops, Kéfren, Teti, Pepi Le II, Sesóstris D). No entanto, a maioria dos monumentos com inscrições relacionam-se com Ramsés II, o que levou P, Montet, O

Situada na parte nordeste do delta do Nilo, a antiga Djanet (Tanis em grego, a moderna San cl-Hagar) foi resi-

delta dos Raméssidas.

cos e estátuas de várias épocas, algumas das quais com os nomes de soberanos do Império Antigo e Médio

mais importante perito em monumentos de Tanis, a pensar ser este o local da antiga Per-Ramsés, capital do Contudo,

nenhum

dos edifícios

of Fine Arts.

Ê

os monumentos de Tanis, de modo a descobrir a sua história, sintetizam as dificuldades relacionadas com to-

segundo o3 restos dos seus alicerces, da época de Amásis. Foram também descobertos neste local monumentos do Império Médio reutilizados. A sueste do recinto do templo foram localizadas ruínas de uma cidade do período greco-romano, e, mais para leste, na planície, fica um cemitério do período tardio.

176

100m

oro

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de Anta (Mut)

6]

Um grande morro, com cerca de 1,5 km de diâmetro, a nordeste do delta, indica a localização da Imet do antigo Egipto. Durante o Império Novo foi esta a capital do distrito que foi mais tarde dividido no 18.º (capital, Bubastis) e 19.º (capital, Tanis) nomos do Baixo Egipto. Os nomes modernos desta localidade são Tell Nabasha, Tell Farun ou Tell Bedawni. Podem ainda discernir-se os contornos de uma veda-

recinto

BAIXO

EGIPTO

— O

DELTA

reutilizados por Nectanebo I na construção do lago sagrado e de um templo de Khons-Neferhotep, ali próximo. Fora do recinto, perto do caminho que dá acesso ao grande templo, ficava uma capela de Ptolomeu II Filadelfo. Os faraós que construíram entre os muros exterior € mterior foram Osorkon III («o Templo Oriental») e Nectanebo II com Ptolomeu II Filadelfo (templo de Hórus). Fora do muro de vedação exterior, perto do canto sudoeste, havia um recinto de Anta (Mut), construído em grande parte por Siamun e Apries e reconstruído por Plotomeu IV Filopator. Em 1939, P. Montet encontrou um grupo de túmulos reais das 21.º e 22.º dinastias dentro do muro de vedação interior, perto do canto sudoeste do grande templo. O hábito de construir túmulos dentro dos recintos dos templos era característico do 3.º período intermédio, ditado provavelmente pelas condições de instabilidade do país. Ao todo, encontraram-se seis túmulos em San el-Hagar, pertencendo a Pausenes 1, Amenemope, Osorkon III e Shoshenk III, permanecendo os restantes dois anónimos. É provável que não existissem quaisquer superestruturas, pelo menos nenhuma foi encontrada. As partes subterrâneas, compreendendo em muitos casos várias salas, foram construídas de calcário (muitos dos blocos eram material reutilizado de épocas anteriores), granito ou tijolos, sendo a entrada feita por um poço. As paredes dos túmulos de Pausenes 1, Osorkon [HI e Shoshenk Il eram

Persomficação da brutalidade?

Poucas estátuas egípcias provocam um efeito tão profundo e suscitam tão grande espanto como esta esfinge, com a Juba cercando de perto o rosto. Tendo sido, originalmente, obra da 12.º dinastia (provavelmente de Amenenemhet III), foi

posteriormente «usurpada» por reis que nela apuseram os seus

nomes: Ramsés Il, Merneptah e

Pausenes |. Esta esfingjá e tinha sido transferida várias vezes antes de ser colocada em San cl-Hagar

pelo último rei mencionado.

Granito.

Comprimento, 2,25 m.

Cairo, Museu Egípcio.

até agora escavados provou de modo convincente ter sido construído antes do reinado de Pausenes I, da 21.º dinastia, sendo, portanto, forçoso concluir que todos os monumentos da época dos Raméssidas ou de épocas anteriores foram trazidos de outros lugares. Alguns

foram reutilizados como material de construção (prática generalizada no Egipto, os monumentos do delta

percorriam muitas vezes distâncias consideráveis), en-

quanto outros foram utilizados para decorar novos templos. Há testemunhos seguros de Pausenes I em restos de alicerces do santuário que fica na parte mais oriental do grande templo. Mais tarde, Siamun deixou a sua contribuição nesta mesma zona, tendo possivelmente acrescentado um pátio com pilone (o segundo a partir do exterior), enquanto Osorkon HI (mais uma vez segundo testemunhos dos seus restos de alicerces), da 22.º dinastia, completou o plano do templo acrescentando outro pilone e um pátio (o primeiro a partir de fora). Por fim, Shoshenk III construiu uma porta c O muro de vedação, por onde se chega ao primeiro pilone. O único nome posterior que se pode ligar com certeza ao grande templo de San el-Hagar é o de Nectanebo

|,

que

aqui

cfectuou,

provavelmente,

obras de restauro. Para além do grande templo, térior existiam outras estruturas cos de vários destes edifícios, em e de uma capela do ritual sed, da de um templo de Psamético [,

algumas

dentro da vedação inmais pequenas. Os bloespecial de um templo época de Shoshenk Vc foram posteriormente

decoradas

com

relevos

e inscrições.

Alguns

dos

tú-

mulos continham várias sepulturas, com sarcófagos muitas vezes feitos de granito e usurpados. Encontraram-se ainda mais dois caixões reais: o sarcófago utilizado por Takcelot II foi descoberto numa das salas do túmulo de Osorkon III, tendo sido o caixão de Shoshenk II, de prata, com cabeça de falcão, colocado no túmulo de Pausenes 1. O sarcófago e caixão de Amenemopce foram descobertos no túmulo de Pausenes 1. As descobertas mais espectaculares são caixões de prata, máscaras de múmias de ouro c jóias, como peitorais, pulseiras e gargantilhas. Excepção feita ao túmulo de Tutankhamon, da 18.º dinastia, os túmulos reais de San el-Hagar são os únicos que foram descobertos praticamente intactos.

Tellel-Maskhuta Em 15885, E. Naville pós à descoberto um cmto de tijolo (cerca de 210 m X 210 m) com plo muito danificado em Tell cl-Maskhuta, Pumilar (no periodo tardio havia um canal vessava este uadi e que permitia navegação até ao mar Vermelho).

vasto reum temno uadi que atrapelo Nilo

Muitos estudiosos, embora não

todos, identificam Velbel-Maskhuta com q antiga Tieku e com a Pithom (provavelmente derivada de Per-Aton,

«o

Dominio

de

ÁAton»)

do 8.º nomo do Baixo Egipto,

do

Exodo,

capital

177

-

A Núbia, região a sul da 1.º catarata, foi, desde os primórdios. considerada como pertencendo de direito ao

ÁS

'

e

E Eaço

o

*

Fração:

go Se

E ca =

SS

A

ET

+ o asa Sta q é

EU a am

Egipto. Para além de constituir uma zona tampão na fronteira sul, era a região por onde os produtos exóticos africanos entravam no Egipto e uma importante fonte

de ouro, de minerais e de madeira, mas também de va-

liosos recrutas para o exército e polícia do Egipto.

Os grosseiros métodos de exploração do Império Anotigo consistiam em incursões destinadas a obter prisi

neiros e gado. No Império Médio, a zona sob controlo militar directo, exercido por meio de uma série de fortalezas em pontos estratégicos, estendeu-se até à 2.º catarata. Durante o Império Novo,

os Egípcios foram até

além da 4.º catarata, tendo sido construídos na Baixa Núbia muitos templos cavados na rocha datando, sobre-

tudo, do reinado de Ramsés II. No período tardio a Núbia foi berço de uma dinastia real, a 25.º do Egipto, mas após um recontro mal sucedido com os Assírios os soberanos de Napata retiraram-se para a 4.º catarata, deixaram de se interessar pelo Egipto e desenvolveram a sua própria cultura meroíta. Durante o domínio conjunto das duas culturas, no período ptolomaico e início do romano, foram construídos vários templos na parte norte da Baixa Núbia. Na década de 60 deste século os templos núbios foram transferidos para novos locais, numa acção de cooperação internacional sem precedentes na história da arqueologia.

Em cima: templo de Serápis,

do período romano, em

el-Malhrraga, pintado pelo arquitecto francês Hector

Horcau, em 1838. Este templo foi transferido para as proximidades

de cl-Sebua em 1965-1966.

À esquerda: templo de Ramsés

em el-Sebua, tal como cra antes

II,

da criação do lago Nasser; em

cima, uma das esfinges do pátio exterior.

Abd el-Qad Gebel Sheikh Sabiman-. aaa 2 “catarata Mir

178

4 | |

Mursiud ocidegta

FLEFANTINAi. h

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Nova Kala 3

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Oásis Kurkui

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A

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Kalabsha W

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23".

e Umim Ashira pais

Dabod

El-Sebua Templo de Ámon, da época de Pequeno templo de Hórus (mais Adikhal-amani e outros (em Madrid). tarde Amon), da época de Tafa Amenófis II (desaparecido). Dois templos romanos (um em Templo de Ramsés II (transferido Leida, o outro desaparecido). para novo local). Beit el-Wali El-Derr Templo de Ámori-Rá, da época de Templo de Ramsés E, cavado na Ramsés II (perto da Grande Barrarocha (perto de Amada).

fronteira internacional estrada principal

linha férrea principal (1,44 m)

aeróporio Guê

A

U

ssa

Beni Suef

cidade importante

|

Biba

outra povpação

|

el-Kab

sitio mencionado

Dara

povoação com ruinas

Faqus PP A

a me

VP,

O

ie

.

O

|

TANIS

nome clássico

MET

nome egípcio antigo

|

Templo de Amon-Rã e da Rá-

|

dO km 0

to

Te

dinastia

Amada

nome biblico

” do

e E construído por Augusto (perto da Grande Barragem). Porta da época dos últimos Prolomeus e de Augusto (em Berlim Ocidental). Dendur Templo de Peteese e Pihor, da

(desaparecida).

escala 1: 1000 000

|

na rocha (em Turim). Qasr Ibrim

Fortaleza da 12.

, |

Templo de Mandulis, Osíris

desaparecido). El-Dakka Templo greco-romano (próximo de el-Sebua). Quban

nome moderno

Pithom

El-Lessiya

época de Augusto (em Nova lorque; Gerf Hussein Templo de Ramsés II, cavado na rocha (quase completamente

outro sítio

Ghita

|

gem).

Kalabsha

trilho

é Ce le! Shams

|

T

PO mu

a

=Harakhey, da época de Tutmoósis He Amenóks E, com adições posteriores (transferido

para nova localização).

Capela de Turmósis II, cavada Fortaleza do Império Novo e

ruínas de templo em Taharqga. Relicários de vice-reis de Kush,

da 18.ºe 19.º dinastias, cavados na rocha.

Aniba Fortaleza do Império Médio (desaparecida).

Templo de Hórus de Mim, em grande parte da 18º dinasoa

(desaparecido).

Cemitérios de vanas Cpocas (desaparecidos).

Abu Simbel Dois pra de Ramses IE Grande Templo, com fachada talhada na rocha, com quatro estátuas colossais sentadas de Ramsés IL, e Pequeno Templo

de Hátor de lbshek e da rainha

Nofretari, com seis estátuas colossais de pé (ambos transfendos para o novo local),

A

NUBIA

5



aê ua

7

pod

Passuão |

| Deboa

2 Tala

BA

3 Beit el-wali

a

5 Dendur 6 Gerf Hussein

4 Kalabsha

7 el-Dakka

,

8 Quban

Halfa

Dabod O primitivo templo de Dabod foi construído e decorado pelo soberano meroíta Adikhalamani, provavelmente na primeira metade do século 111 a. C., e consagrado a Ámon. No período greco-romano, vários Ptolomeus (oito Filometor, oito Evérgeta II e doze Auletes) ampliaram-no e reconsagraram-no a Ísis. A decoração do vestíbulos data da época dos imperadores Augusto e Tibério. Em vistas antigas pode ver-se uma série de três pilones em frente do templo, mas apenas dois deles são visíveis neste século. Nos anos de 1960-1961 o templo foi desmantelado e oferecido à Espanha

em

dos parques de Madrid.

1968, ornando desde

1970 um

pelos

últimos

Ptolomeus

e por Augusto.

Esta,

com 7,35 m de altura, foi agora reerguida no Agyptis-

ches Museum,

de Berlim Ocidental.

Para que fosse salvo das águas do lago Nasser, o templo

Antigamente encontravam-se em Tafa dois templos datando da época romana. O chamado «Templo do Norte», sem decoração em relevo, foi desmantelado em

Rijksmuseum van Oudheden, de Suljá tinha desaparecido no fim do

dois santuários de Ísis da mesma sobranceiro à perigosa «pequena»

catarata de Bab el-Kalabsha.

Beit el-Uadi O pequeno templo de Beit el-Uadi, cavado na rocha na margem ocidental do Nilo, foi construído por Ramsés Il e consagrado a Ámon-Rá e a outros deuses. Tendo tido inicialmente uma fachada com um pilone de tijolo, o seu plano simples compreende uma sala de entrada

(em tempos com uma abóbada de tijolo), uma sala com colunas e o santuário. Este templo foi transferido para outro local (Nova Kalabsha), próximo da nova barragem de Assuão.

Kalabsha O maior templo não cavado na rocha da Núbia egípcia, que mede cerca de 74 m do pilone até à parede do fundo e mais ou menos 33 m de largura, foi construído em Kalabsha (antiga Talmis), no reinado de Augusto, e conaro ao deus núbio Mandulis, acompanhado de Osíris e Isis. Em frente do pilone encontram-se um cais e um terraço e para se chegar ao santuário atravessa-se um antepátio, uma sala hipóstila e dois vestíbulos. Apenas as três

180

truída

Dendur

Tata 1960 e oferecido ao Leida. O Templo do século passado. Nesta zona havia época, um dos quais

salas interiores são inteiramente decoradas com relevos. As paredes do recinto do templo cercam também uma capela do nascimento (no canto sudoeste) e uma capela, possivelmente construída por Ptolomeu IX Sóter II (no canto nordeste). Desde o início deste século que o templo ficava debaixo de água durante grande parte do ano e em 1962-1963 foi desmantelado e os seus 13 000 blocos transferidos para as proximidades da nova barragem de Assuão (Nova Kalabsha), onde foi reconstruído. Durante a operação de desmantelamento foram encontrados blocos, aqui reutilizados, provenientes de uma porta cons-

de Dendur

foi desmantelado

em

1963

e, alguns

anos

mais tarde, oferecido pelo governo egípcio aos Estados Unidos e transportado para Nova lorque. Os seus 642

Templo de Kalabsha, em 1839:

aguarela de Hector Horeau.

NÚBIA

No extremo, à direita: antepátio do templo de Ramsés II, em Gerf

Hussein, visto do sul. Tirada

antes da criação do lago Nasser.

blocos estão agora reagrupados no Museu Metropolitano de Arte, onde (desde Setembro de 1978) o templo constitui a ala Sackler daquele museu. Augusto construiu um pequeno templo (o edifício principal mede cerca de 13,5 m x 7 m) em honra dos

«santos» locais Peteese e Pihor, filhos de Quper. Não se sabe ao certo qual a razão da sua divinização em Dendur, mas talvez se tivessem afogado nesse local. O primitivo lugar do seu culto era uma câmara cavada na rocha por trás do templo, que data, talvez, da 26.º dinastia. O templo, que tem em frente um terraço, tem uma

planta simples: um pilone e o edifício principal com cerca de 10 m.

Este último compreende um

pronaus

com colunas, um vestíbulo e o santuário. Os relevos do

Em baixo, à direita: templo de

Kalabsha e a sua nova localização,

perto da Grande Barragem de Assuão.

No fundo, à direita: divindades

do templo de Kalabsha:

Mandulis, tendo na cabeça o seu

adorno característico, seguido de

Ísis. Relevo da parede entre colunas ao fundo do antepátio, a norte da entrada para a sala hipóstila.

templo representam Augusto diante de várias divindades, entre as quais os dois irmãos divinizados e os deuses núbios Arensnuphis e Mandulis.

pelo vice-rei de Kush,

Setau, entre os anos 35 e 50 do

reinado de Ramsés II. Os deuses a quem foi consagra-

do estavam representados por quatro estátuas sentadas

no nicho ao fundo do santuário: Ptah, Ramsés II divinizado, Ptah-tanen com um falcão sobre a cabeça, e Hátor.

Gerf Hussem O

templo

Domínio

de Ramsés-meryamun

de Ptah,

em

Gerf Hussein,

(Ramsés

II) no

foi construído

O templo, situado na margem ocidental do em parte cavado na rocha e a sua planta era nariamente semelhante à do grande templo de bel. Infelizmente foi em grande parte vitimado gresso da civilização moderna e desapareceu centemente criado lago Nasser.

Nilo, era extraordiAbu Simpelo prosob o re-

el-Dakka Vários soberanos contribuíram para a construção e de-

coração do templo de el-Dakka (a Pselget do antigo Egipto e Pselchis clássica), nomeadamente Ptolomeu IV Filopator,

Ptolomeu

VIII

Evérgeta

II, o rei meroíta

Arqamani, do final do século ma. C., e os imperadores romanos Augusto e Tibério. Entre 1962 e 1968 este templo foi desmantelado e transferido para um novo local, perto de el-Sebua. Durante esta operação foram encontrados vários blocos reutilizados provenientes de um templo anterior, construído por Hatshepsut e Tutmósis IIl em honra do Hórus de Baki (Quban), possivelmente na margem oposta do rio.

Quban A fortaleza de Quban (antiga Baki, que os clássicos chamavam Contra Pselchis) foi edificada no princípio da 12.º dinastia, provavelmente por Sesóstris 1, mas pode ser que já existisse no Império Antigo, Durante o Império Novo, Quban foi a povoação núbia mais importante a norte de Aniba, controlando o acesso às minas do ouro do uadi Allagi. Nesta zona existem notícias de vários templos em ruinas. 181

=

NUBIA

==

SASSUÃO

Vel-Sebua 2 Amada

3 el-Derr 4 el-Lessiya

o O

& Amniba

5 Qasr Ibrim

e Uadi Halfa

Amada O templo Tutmósis Ámon-Rá mais tarde nastia, em

de Amada foi construído inicialmente por II e Amenófis Il e consagrado aos deuses e Rá-Harakhty. Tutmósis IV acrescentou-lhe uma sala hipóstila e vários faraós da 19.º diespecial Seti [e Ramsés II, efectuaram peque-

nas obras de restauro ce adicionaram decorações ao templo.

No templo de Amada há duas importantes inscrições históricas. À mais antiga, que data do ano 3 do reinado de Amenófis II, é uma estela de topo redondo na parede do fundo (oriental) do santuário. O texto descreve uma campanha militar vitoriosa na Ásia: «Sua Majestade regressou em júbilo para junto de seu pai Ámon, após ter morto com a sua própria maça os sete chefes no distrito de Takhesy, que foram então pendurados de cabeça para baixo na proa do barco de Sua Majestade.» O outro texto, gravado numa estela na parte esquerda (norte) da porta de entrada, refere-se a uma invasão do Egipto a partir da Líbia repelida no ano 4 do reinado de Merneptah. Entre Dezembro de 1964 e Fevereiro de 1975 este templo foi transferido para uma nova localização, uns 65 m mais acima e a cerca de 2,5 km da original. Parte do templo, que pesava cerca de 900 t, foi transportada até ao seu novo local de uma só vez.

el-Sebua Em el-Sebua,

na margem

ocidental do Nilo, situavam-

-se dois templos do Império Novo. O mais antigo destes templos foi construído Amenófis II. Na sua primeira fase compreendia santuário cavado na rocha (cerca de 3m X 2m), fronte do qual havia um pilone de tijolo, um pátio e sala, decorada parcialmente com pinturas murais. cialmente, o templo parece ter sido consagrado às

por um deuma Ini-

for-

mas núbias locais de Hórus, mas as suas representações foram posteriormente alteradas para Ámon. Durante a

perseguição das imagens de Ámon, no período de Tell

cl-Amarna,

a decoração

foi danificada,

mas

Ramsés

II

restaurou-a e ampliou também o templo, construindo em frente do pilone do plano primitivo. O grande templo de cl-Sebua, conhecido por «Templo de Ramsés-meryamun (Ramsés II) no Domínio de Ámon»,

foi construído

cerca de 150 m a nordeste do

templo de Amenófis II. Alguns monumentos e representações do vice-rei de Kush, Setau, indicam que a construção teve lugar entre os anos 35 e 50 do reinado de Ramsés II. O templo é parcialmente cavado na rocha. Seguindo ao longo do eixo central, passa-se por uma sério de três pilones e pátios, chepgando-se à sala hipóstila (mais tarde convertida em igreja copta), onde co-

NÚBIA

À esquerda: 1.º pilone, com o

do lado sul da capela do templo de Ramsés Il em El-Sebua,

colosso de pé de Ramsés II, do lado sul do templo de el-Sebua. Vista tirada antes da transferência

templo de Ramsés Il em el-Derr.,

oferece incenso ao Hórus de Baki, de cabeça de falcão (Quban): relevo da parede oeste

local, uns 4 km

Em baixo, à direita: o coração de Penniut é pesado em comparação

caso de o resultado ser desfavorável ao defundo

com maat, numa típica cena de

(escusado será dizer que ficará

a oeste.

O único templo núbio cavado na rocha, construído por Ramsés Il na margem direita do Nilo, estava situado em

de

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el-Derr. A sua localização devia-se, possivelmente, ao facto de o rio, ao aproximar-se da curva de Korosko,

Mm! = ig

a

a,

a

correr de modo «estranho» em direcção a sueste. Em 1964 o templo foi desmantelado e transferido para um lugar perto de Amada. O Templo de Ramsés-meryamun (Ramsés II) no Domínio de Rá foi construído na segunda metade do reinado deste faraó, segundo um plano e com uma decoração semelhantes aos do Grande Templo de Abu Simbel (sem as colossais estátuas sentadas da fachada). Depois de limpa, a decoração em relevo é extraordi-

nariamente

brilhante

e vívida,

contrastando

forte-

mente com os tons mais pálidos a que estamos habituados noutros sítios. As principais divindades veneradas neste templo tinham estátuas sentadas no nicho do

santuário: Rá-Harakhty,

-Rá e Ptah.

o próprio Ramsés

VI.

esperando ansiosamente, para O

el-Derr p= Ro

Ramsés

em Aniba, do reinado de

«devoradora», ameaçadora,

meça a parte do templo cavada na rocha. A antecâmara dá para duas salas laterais, duas capelas laterais e o santuário propriamente dito. As estátuas do nicho do santuário foram destruídas, mas é quase certo que representavam Ámon-Rá, Rá-Harakhty e o próprio Ramsés II. Durante a campanha da UNESCO para salvar os monumentos da Núbia, o templo foi transferido para um novo

de chacal, verificando o

equilíbrio, Thot, de cabeça de íbis, registando o resultado, e a

sala de pilares de Osíris, do

Em baixo, à esquerda: Ramsés II

desiludida). Túmulo de Penniut,

mortos, com Anúbis, de cabeça

Em baixo, ao centro: primeira

do monumento.

Julgamento no mundo dos

sico Primis), na margem oriental do Nilo, o do meio era

o mais importante. No seu cimo, o forte de Qasr Ibrim («o Castelo de Ibrim») estava certamente assente sobre ruínas faraónicas, como o sugerem vários monumentos reutilizados ou isolados, datando do Império Novo (o mais antigo é uma estela do ano 8 de Amenófis 1), e a estrutura de um templo de Taharga (com uma pintura que representa o faraó apresentando uma oferenda a um deus). Partes da fortaleza foram construídas durante a curta estada da guarnição romana, chefiada pelo prefeito Gaio Petrónio, no reinado de Augusto, e desde então Qasr Ibrim continuou a ser ocupada até princípios do século passado. Alguns relicários consagrados ao faraó reinante e a vários deuses foram feitos pelos vice-reis de Kush, da 18. e 19.º dinastias,

no fundo

do rochedo.

Durante

a:

operação de salvamento, levada a cabo enquanto a nova barragem de Assuão estava a ser construída, os seus relevos foram retirados e levados para as proximidades de el-Sebua. A grande estela de pedra de Seti [ e do vice-rei de Kush,

seu contemporâneo,

Amenemope,

que se encon-

trava a sul do forte, foi transferida para as proximidades

do templo de Kalabsha reconstruído em Assuão.

Aniba

II, Ámon-

el-Lessiya Em el-Lessiya, na margem direita do Nilo, foi talhada, no reinado de Tutmósis III, uma pequena capela. A sua planta compreende uma única sala (5,5 m X 3 m) com um nicho (2m X 3 m) e a decoração em relevo representa o faraó diante de várias divindades,

incluindo

o

deus núbio Dedwen e Sesóstris III divinizado. O nicho continha inicialmente estátuas de Tutmósis II entre Hórus de Miam (Aniba) e Satis, mas estas foram danificadas durante o período de Tell el-Amarna e Ramsés Il restaurou-as,

representando-se

entre Ámon-Rá

e o Hó-

rus de Miam. Em 1962 a capela foi oferecida a Itália, encontrando-se actualmente no Museu Egípcio de Turim.

Qasr Ibrim Dos três maciços de arenito que se podiam ver a sul da aldeia de Ibrim (o nome deriva, possivelmente, do clás-

Aniba, a antiga Miam, teve muita importância durante o Império Novo, altura em que foi centro administrativo de Wawat (Baixa Núbia, entre a |: ca 2.º cataratas).

A cidade tinha um forte, possivelmente do Império Médio, e um templo do Hórus de Miam. É possível que

o templo date do início da 12.º dinastia (Sesóstris D. mas

a maioria dos vestígios datam da 18, (Tutmósis HI faraós posteriores). Nas proximidades havia cemitérios de várias épocas, incluindo túmulos do Império Novo. Um destes, o túmulo de Penniut, delegado de Wawar no reinado de

Ramsés VI, cavado na rocha, foi agora transferido para um novo lugar, perto de Amada.

183

NUBIA

PAssuão

a

Abu Simbel a F

| *º Uadi Halta

átuas de est de a fil a um se raont enc plo tem do a had fac babuínos em atitudes de adoração, cujos gritos se dizia darem as boas-vindas ao Sol nascente.

Abu Simbel

O templo foi construído de tal forma que durante duas vezes por ano, quando o Sol surgia no horizonte, na margem oriental do Nilo, os seus raios penetravam

na entrada do templo, atravessavam a grande sala de oito pilares, em forma de estátuas colossais do faraó, a segunda sala de pilares, o vestíbulo e o santuário, vindo

incidir sobre as quatro estátuas no nicho do fundo, que iluminavam

totalmente.

Às

estátuas

representavam os

três deuses estatais mais importantes do período raméssida: o deus menfita Ptah (primeiro à esquerda), O deus

tebano Ámon-Rá (segundo) e o deus heliopolitano Rá-

Dos sete templos construídos por Ramsés II na Núbia

(Beit el-Wali, Gerf Hussein, el-Sebua, el-Derr, dois em

Abu Simbel e Aksha), os templos de Abu Simbel (Ib-

sambul), cavados na rocha, na margem Nilo, são os mais impressionantes.

ocidental

do

A primeira referência ao Grande Templo foi feita por ). L. Burckhardt, em 1813, e G. B. Belzoni abriu-o em 1817. O templo tornou-se um dos mais conhecidos monumentos do Egipto devido à grande publicidade feita à volta da operação de desmantelamento e transferência de que foi alvo. O seu nome antigo cra simplesmente «o Templo de Ramsés-meryamun

(Ramsés

Il)», tendo sido

provavelmente construído no início do reinado deste faraó. Um portal dá acesso a um antepátio, a que se segue um terraço onde o visitante se vê perante a fachada do templo, talhada na rocha, com cerca de 30 m de altura e 35 m de largura, e quatro estátuas colossais sentadas de Ramsés II (cerca de 21 m de altura), acompanhadas de

estátuas mais pequenas, de pé, representando familiares,

Junto às suas pernas. Estas são as seguintes: 1.º colosso sul: a rainha Nofretari junto à perna es-

querda do faraó, a sua mãe (e mulher de Seti 1), Muttuya, junto à sua perna direita e o príncipe Amenhir-

khopshef em frente. 2." colosso sul (pela mesma ordem que na estátua anterior): as princesas Bentanta, Nebettawy e outra, não nomeada, possivelmente Esenofre.

1.º colosso norte: a rainha Nofretari junto à perna direita do faraó, a princesa Beketmut junto à sua perna esquerda e o príncipe Ramsés em frente. 2." colosso norte: a princesa Merytamun, a rainha Muttuya c a princesa Nofretari. Um nicho por cima da entrada do templo contém um

grupo escultórico simbólico representando uma inscrição criptográfica no «preanomen» de Ramsés H, Usermaatre: 0 deus Rá, de cabeça de falcão, tem junto à sua perna direita O hicróglifo constituído pela cabeça e pescoço de um animal que se lê user, enquanto a deusa Junto à sua perna esquerda representa maat, No cimo da 184

“Harakhty (quarto). A terceira figura a contar da esquerda representava o próprio faraó. O Grande Templo de Abu Simbel é testemunha da divinização de Ramsés II em vida e inclui cenas que representam o faraó cumprindo ritos perante a barca sagrada da sua forma divinizada (na parede norte da segunda sala de pilares e na parede norte do santuário). Os relevos da sala grande representam cenas de natureza histórica ou simbólica: na longa parede norte a batalha de Cadesh, na Síria, e na parede sul as guerras da Síria, Líbia e Núbia.

O Pequeno Templo de Abu Simbel, contemporâneo do Grande Templo, foi consagrado a Hátor de Ibshek e à rainha Nofretari. A fachada é constituída por seis estátuas colossais de pé (cerca de 10 m de altura), esculpidas na rocha. Quatro delas representam o faraó e duas a rai-

nha, sendo cada uma delas ladeada por príncipes e princesas. No que diz respeito ao plano, o Pequeno Templo

é uma versão abreviada do Grande Templo: uma sala com pilares de Hátor, um vestíbulo com câmaras laterais e o santuário. O nicho que fica ao fundo contém uma estátua de uma vaca Hátor protegendo o faraó. Entre 1964 e 1968 ambos os templos foram transferidos para a sua nova localização, cerca de 210 m mais longe do rio e 65 m mais acima, o que custou perto de 40 milhões de dólares americanos.

antuário estíbulo * sala de pilares

À esquerda: os deuses do Grande

Templo no nicho do santuário.

À direita: o Abu Simbel, muito mais romântico, da primeira

metade do século passado (David Robert, Novembro de 1838),

Em baixo, à direita: a «operação de salvamento de Abu Simbel»

foi um dos resultados do apelo da UNESCO a todos os seus

estados membros para ajudarem a

salvar os monumentos da Núbia, ameaçados pela construção da nova barragem de Assuão.

A protecção dos templos de Abu Simbel, cavados na rocha,

colocava consideráveis dificuldades técnicas e financeiras. Foram considerados vários projectos e o que finalmente foi escolhido consistia no desmantelamento das fachadas

dos templos e das paredes das

suas salas, cortando-as em

grandes blocos, retirando esses blocos e reconstruindo os

templos dentro de estruturas de betão abobadadas, num ambiente simulado. Teve de se construir um caixão, durante a operação de

desmantelamento, porque as

águas do lago Nasser já estavam a subir. Este enorme jogo de Lego foi completado com êxito e os templos relocalizados foram

oficialmente reabertos a 22 de Setembro de 1968.

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«Rochedo de Hátor», com capela

tar

de Hátor, «Senhora de Ibshek»,

TIE

Abahuda Templo de Ámon-Rá e Thot,

cavado na rocha, época de

Haremhab (agora em Abu Simbel). Gebel el-Shams

Estela e capela cavada na rocha

do vice-rei de Kush, Paser, dos

reinados de Aya c Haremhab (estela em Abu Simbel).

Cemitério meroita com túmulos piramidais.

Encontraram-se quinze caixas

Qustul Cemitérios do grupo A e do Império Novo (ec também túmulos

cilíndricas na pirâmide do rei Aspelta, em Nuri (593-

-568 a. C.). Feitas de uma liga de

de reis núbios do século 1v

ouro e prata, têm uma delicada

ao vi d. C. — grupo X).

decoração cinzelada, que inclui uma figura da deusa alada Hátor. Não se conhece a sua finalidade.

Faras Templo destruído, do reinado de Tutankhamon, construído pelo

- Cartum, Museu do Sudão.

vice-rei de Kush, Huy.

cavada na rocha, da 18.º dinástia e período raméssida, e um nicho do vice-rei de Kush Setau.

Recinto meroíta, com quase 400 blocos, de Tutmósis e Ramsés,

reutilizados, provavelmente

provenientes de Buhen.

Aksha (Serra Ocidental)

Cidade, templo e capelas de Seti | e Ramsés II (templo tranferido para Cartum).

Serra Oriental Fortaleza do Império Médio Dibeira Oriental

Túmulo de Djehutihotepe Paits, príncipe de Tehkheri, cavado na rocha, provavelmente do reinado de Hatshepsut (transferido para cartum).

Dibeira Ocidental Túmulo de Amenemhet. príncipe

de Tehkheti, cavado na rocha, da

18.º dinastia.

Buhen

Cidade (Império Antigo e posterior), com fortaleza e templos de Ísis e Min, do Império

Médio («Templo Norte», construído por Amenófis II), e do Hórus de Buhen («Templo Sul», construído por Hatshepsut, Tutmósis Ill e Taharga), ambos actualmente em Cartum.

[7

Kor

el-Kab

sitio mencionado

Fortaleza dos Impérios Médio e Novo. Hha de Dorginarti Fortaleza do Império Novo. Ilha de Meinarte Fortaleza do Império Novo. Ilha de Dabenarti

Dara

outra povoação

Mirgissa

Cs

Dg,s catarata

linha férrea principal (1,07 m)

Biba

povoação

Faqus

nome modemo

TANES

nome clássico

ME

nome egípcio antigo

Pithom

Fortaleza do Império Médio.

Fortaleza, cidade e cemitérios, em grande parte do Império Médio, mas também um pequeno santuário de Hátor, do Império Novo.

Ilha de Askut Fortaleza do Império Médio.

nome bíblico escala 1: 2 750 000

0 I Í

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Shalfak

50 I

Fortaleza do Império Médio. Ilha de Uronarti Fortaleza do Império Médio, com templo de Dedwen e Montu, da

1D0 km

Í

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50

i

100 mi

época de Tutmósis HI.

O maciço norte do pilone do Templo do Lcão, do deus meroita Apedemak, em Naga (c. 20 d. €.). À rainha Amanitore está aqui representada na cena tradicional de flagelação de inimigos; o marido, o rei Natakamani, é representado de modo idêntico no lado oposto.

Kumma

Fortaleza do Império Médio, com templo de Khnum, construído por Tutmósis Ile Ile por Amenófis II (transferido para

Cartum).

Semna Fortaleza do Império Médio, com

ad — E so eos e

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templos de Tutmósis He

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6.º catarata

(Semna Oriental)

Taharga (em Cartum).

Semna Sul Fortaleza do Império Médio Amara Oriental Cidade e templo meroitas. Amara Ocidental Muro de cidade da 19.º dinastia

e posterior, com templo de Ramsés IL

REGIÕES PERIFÉRICAS Ilha de Sai templo Cidade € fortaleza com

Em baixo, à esquerda: oásis de el-Dakhla, aldeia de cl-Smant

Os oásis

ita. da 18.º dinastia e mero

| Sedeinga Templo de Amenóhs HI.

cl-Kharab. Na Antiguidade, as

lagoas cram mais proeminentes

nos oásis do que o são

te-Salum x.

Cemitérios m eroitas.

actualmente. À conservação é tão

perfeita que se torna dificil

Gebel Dosha

distinguir uma quinta romana de

Capela de Tutmósis HI cavada na rocha.

uma recentemente abandonada.

Qaret el-Dahr =

Soleb Templo de Amenófis HI. Cemitério do Império Novo.

S Qaret Umm el-Zughaiyar Swa 8

el-

Cidade do Império Novo, com

bi Qar

Na gluwamisa

el-Bahrain

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8 el.Hayz

templo de Áton e da tríade

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de Tebas, construídos por Akhenaton e Seu |.

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ciDsS Faráfia

Estela talhada na rocha, do ano 4

8 poço oásis

do reinado de Seu 1.

estala1º 15 000 000

Setau, do reinado de Ramses

150

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Tumbos Estelas de Tutmósis Le outros,

gel-Qasr

= Ain Amut

É el-Kharga

300 km l

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100

et-Dakhia

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da 26.º dinastia do período ptolo= Luxor

E:

II.

Palácio, armazéns c cemitérios da 25.º dinastia, com templo de

Ámon-Rá construído por Taharga. Gebel Barkal

Campo de pirâmides meroíta. Alguns templos e capelas consagrados a Ámon-Rá, construídos por faraós do

Império Novo, Piye e Taharga, e por reis mapatianos e meroitas. Nuri

Campo de pirâmides, incluindo

sepultura de Taharga e de vários reis napatianos e meroitas.

Meroe (Begrawiya)

Femplos e campos de pirâmides

do período meroíta. Basa Templo meroíta.

Uadi el-Banat

Femplo meroita destruído.

Uadi Ban Naga

Femplo meroita destruído.

Musawwarat el-Sufra Femplos meroitas.

Naga Femplos moroítas, El-Kharga Ain Amur Templo

do período romano.

e povoação

Ísis do período romano.

pério Novo: túmulos do 3.º pe-

ríodo intermédio e do período

romano. Amhada Túmulos do 1.º período

mtermédio.

25.º dinastia (Taharga, reutilizando blocos do Império Médio) e do período meroita.

Sanam

e romano. Qasr Dush Templo de Serápis e

médio; templo de Mut do Im-

Ilha de Argo Templo em Tabo, da

sepulturas de reis da 25.º dinastia.

Qasr Zatyan Templo ptolomaico

6.º dinastia c da 1.º período inter-

estelas e vasos de pedra. Torre colossal de tijolo (deftufa).

El-Kurru Campo de pirâmides, incluindo

sas

Balat Sítio de cidade; mastabas da

reutilizados, incluindo estátuas,

de Napata e meroita.

dna

Império Antigo.

túmulos com objectos egípcios

Taharqa c por reis dos períodos

E Je

|

“ Muitas povoações e cemitérios do

Povoação do 2.º período intermédio e cemitério com

sobretudo, por Tutankhamon,

Nadura Templo do período romano.

ar

El-Dakhla

Kerma

Kawa | Templos de Amon, construídos,

/

maico.

à Banis

200 mi

Qásis de Bahariya

Gebel el-Teir Inscrições na rocha

OU N

Nauri

incluindo o vice-rei de Kush,

Hiíbis Templo bem conservado de Ámon, Dario, Nectanebo Ile o período ptolomaico. Qasr el-Ghueida Templo de Ámon, Mut e Khons da 25.º dinastia do período ptolomaico.

Mut Templo destruido; objectos do 3.º período intermédio. a

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Os oásis ocidentais são formados por uma série de depressões no deserto líbio, erodidas pelo vento, onde existem nascentes naturais e onde são perfurados poços a mais de 100 m abaixo do nível do solo. Há água suficiente para a agricultura, mas Os poços são afastados uns dos outros e muitos falham. A população (75 000 em 1966) espalha-se por vastas regiões, com extensões cstéreis entre as povoações. Os oásis têm sido habitados desde o Paleolítico e em

cl-Kharga, o maior, encontraram-se vestígios muito anti-

cia gos de uma agricultura primitiva, mas a sua Importân produficou à dever-se mais à localização do que ao que com Os do zia. Os destinos da economia local variaram com Egipto em si e existem bastantes provas de comércio o vale do Nilo durante o período romano. desta reO nosso conhecimento da história primitiva ais são gião é ainda rudimentar. Os quatro oásis meridion rio Antigo mencionados em textos egípcios, desde o Impé sobretudo 1o Novo, e fizeram-se algumas descobertas,

admiem el-Dakhla. É provável que tivessem sido todos À partir do nistrados pelo Egipto durante estes períodos. e es uent freq mais são gios vestí os io, rméd 3.º período inte qnanço a prosperidade aumentou até ao período romano, na 26. do niza colo foi Siwa' am. fixar se aqui alguns gregos poSua à mas io, egípc rolo cont sob se evedinastia e mant

provavelpulação, actualmente de língua berbere, foi mente sempre mais líbia do que egípcia. ovoa desp um lugar teve na roma a époc da No fim recua nunc oásis do omia econ A . zado rali mento gene ralmente natu s içõe cond as isso, por e, te, lmen perou tota am-se. boas para a preservação do local acentuar

El-Qasr Templo de Thot do pe-

rodo greco-romano; necrópole.

Deir el-Hagar Templo do século 1d. €.

Qaret el-Muzawwaga Túmulos

decorados do período romano.

El-Smant el-Kharab Sítio de cidade romana com pequeno tem-

plo (em ruínas). Farafa

Não existem ruinas egípcias, mas há vestígios de ocupação romana. Bahariya Monumentos perto de cl-Qasr e cl-Bawit: Túmulo de Amenhotepe Huy

(18.:-19.º dinastias).

Capelas e túmulos dos reinados

de Apries e Amásis e do periodo greco-romano. Templo de Alexandre Magno.

Arco de triunfo romano destruído.

El-=Havz Pequeno centro do periodo romano. Siwa

Aghurmi Templo da 26.º dinastia e do período ptolomaico, onde se presume que Alexandre Magno

consultou o oráculo de Amon. Umm el-Ebeida Templo de Nectanebo LI.

Gebel cl-Mawta Necrópole da 262 dinastia e do período greco-romano, incluindo alguns tú-

mulos decorados.

Cemitérios e pequenos templos,

não decorados, num certo número de outros locais,

Pequenos oásis com ruinas

antigas: Qaret Umm

el-Zugharvar, el-Arey,

Nuwamisas cl-Bahramo Sitra.

Qaret erMutawwdga

el-Smant

Baiat

REGIÕES

PERIFÉRICAS

À direita: cabeça de estatueta de Teye, principal consorte de Amenófis III, identificada por um

cartucho com o seu nome no

adorno da cabeça. Esteatite verde. Altura, 6,5 cm.

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|

-Khadim. Cairo, Museu Egípcio.

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faraó Sekhemkhet, redescoberto

no uadi Maghara, em 1973. É quase idêntico a um outro, uns 35 m mais a sul. Ambos estes relevos contam-se entre as mais

antigas inscrições egípcias no Sinal.

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É

o Vadi Maghara

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Os Egípcios foram atraídos, logo na 3.º dinastia, pelos depósitos de minerais dos vales do Sudoeste do Sinai. O objectivo das expedições regularmente enviadas durante o Império Antigo para explorar as minas era o de trazerem turquesas e de adquirirem cobre, mas as explorações de cobre, em grande parte do Sinai, não estão geralmente associadas a descobertas egípcias. As actividades dos Egípcios no Sinai cessaram em finais do Império Novo. Havia vários percursos que estas expedições podiam seguir e a escolha variou com a época: a longa viagem por terra à volta do golfo de Suez ou o percurso combinado por terra-mar-terra que, na sua primeira fase, implicava a travessia do deserto oriental, e talvez também a rota Nilo-mar-terra através do canal do uadi Tumilat. As minas do uadi Maghara foram as primeiras a ser exploradas, datando as primeiras inscrições na rocha e relevos das épocas de Zanakht, Netjerykhet (Djoser) e Sekhemkhet. À última expedição do Império Antigo foi a de Pepi TI, no «ano do segundo recenseamento» (por volta do terceiro ano do seu reinado). Embora se encon-

trem testemunhos de alguns soberanos dos Impérios Médio e Novo (Amenembet Ill e IV, Hatshepsut e Tut188

Em baixo à esquerda: relevo do

Em baixo: vista recentemente

tirada do templo de Hátor, em Serabit el-Khadim, podendo ver-

-se algumas das estelas ainda de pé.

mósis III, e talvez Ramsés II), este lugar não recuperou a

- sua importância anterior.

O mais importante local de actividade egípcia no Sinai é Serabit el-Khadim, com o seu templo de Hátor. À parte mais antiga do templo, a «Caverna de Hátor», cavada na rocha, precedida de um pátio com pórtico, data do início da 12.º dinastia. No Império Novo foi construído, a sul, um relicário consagrado a Sopd, deus

do deserto oriental, e o templo de Hátor foi muito ampliado (sobretudo por Hatshepsut e Tutmósis ID. Thot era também aqui venerado, assim como vários faraós

divinizados do passado, especialmente Snefru. Ramsés VI é o último faraó cujo nome foi aqui encontrado.

Recentemente encontrou-se um texto do Império Médio, inscrito na rocha, em Rud el-Air, cerca de 1,5 km a

oeste do templo de Serabit el-Khadim, conhecendo-se Já há algum tempo vários outros. O terceiro centro importante de extracção de turquesas, recentemente localizado no uadi Kharit, pod e ser datado por um texto de Sahure, inscrito na rocha, e por uma grande estela de Sesóstris I, Ali próximo, no uadi Nasb, foi encontrada uma estela do ano 20 do reinado de

Amenemhet HI, assim como textos do Impéri o Médio, do período raméssida.

TERCEIRA PARTE

ASPEEO G DA SOCIEDADE EGP L

VIDA QUOTIDIANA

Cenas agrícolas no túmulo tebano n.º |, em Deir el -Medina, pertencente a Sennedjem, do

reinado de Seti [. O cenário é o

dos campos míticos de lalu, onde

Sennedjem, acompanhado da

mulher, Iyneferti, é representado

olhar sobre a vida dos cidadão vulgares. Estas cenas são complementadas por modelos e objectos de uso diário que formam muitas vezes parte do equipamento funerário, sendo menos comuns os encontrados em escavações. Os textos literários e administrativos, em papiro ou ostracos, são de um valor incalculável, pois fornecem pormenores que não se encontram em mais parte alguma.

Não existe um método único para estudar a vida quotidiana dos antigos egípcios,

mas antes

série de aborda-

uma

gens diferentes que se basciam em várias fontes. Os relevos e pinturas dos túmulos fornecem imenso material e,

embora

apenas os membros

da camada

mais clevada da

sociedade fossem sepultados em grandes túmulos decora-

dos, algumas cenas secundárias permitem-nos lançar um

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Ceifa, 5.º dinastia. .

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representam, por exemplo, a serem cobertas por touros, o parto de vacas, wtclos a ou

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mungidas; lutas de touros, gado



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capoeira, feitas pelo proprietário,

numa árvore ou fazendo tapetes,

durante as quais eram contados €

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Pastor com cabras, 19,º dinastia

Vacas pare um vitelo, 5.º dinastia. 192

relacionavam com ela.

cozinhando ou comendo,

cabras. burros, ovelhas e aves de

-

esfolando uma cabra pendurada

acontecimento regular. Os

pastarem em árvores ou arbustos, As inspecções dos bovinos,

Inspecção do gado, 18.º dinastia.

E ES PS assis

pastores podem ser representados

seu passatempo preferido. O prestígio da criação de gado reflectia-se no número de

o seu número registado, eram um

a ser alimentado e cabras a

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dos Úunmr

corda com laçada, de modo a não ter fim Sumnbolira. asum, o retormo cichico. posstecdimento rolacamado com o sol Os faraós minham dou nomes em cartucho. & prumesro

era uma afirmação sobre o deus R$ (pracacemen) é o

segundo o próprio

catarata Extorsão de rapidos que interrompe o curso do

No, provocada por zonas de gransto cotremesdos na

Ha sem cataratas numeradas e

várias outras mais pequenas. entre Assuão c Cartum

À 2 “catarata.

a mamor. cra multrapassável, excepto durante a mmundação anual. As 1a 4.º cataratas ca catarata Dal foram

fronteiras políticas em diferentes épocas

cenotáfio Tumulos ou loca simbólicos de culto

funerário, para além da própria sepultura do dono O túmulo sul da Pirânude de Degraus de Dhoser é um cenotátio. tal como o são provavelmente as pirimados secundárias das 4º, 5.º c 6.º dmastias. Em Abado, as capelas cenotáfios de indivíduos particulares são características do Império Médio e existem templos cenotáfãos reais dos Impérios Médio e Novo. Outros locais como cenotíios são Gebel el-Silsila e (Qasr Ibrim. colosso Estátua de tamanho supenor ao natural. faraó, mas também de individuos

particulares e de deuses. Caracteristicamente colocadas

fora dos portões ou pilo dosne temps los e muitas vezes

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como veículos import de cont rolo pols an ico te entade Grupo de nove divindades As cnéades estão

associadas a vários contros de culto importantes

O múmero 9 encarna uma pluralidade (3, de pluralidades (3, mão é, 3 x 9, 3 assim os grandes

números com geral, daí que algumas enéades tive ssem mais

de nove membros. A mass combecida, a grande cnéade de Hebópo

ls, encarna dois mitos na sas composição. Compreende Rá-Aton, Shu, Tefener, Geb, Nut. Osíris,

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muemas mens sepultura, de que cxntem vestígios desde o Império Novo sé so periodo greco-tomano. Os textos segucerm a tr pciaçãos dkos possa das Pirâmides e dos Textos dos Sarcótsgos À escolha de fór 1, de que se

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|

livros do mundo

Composições mistas de

fnguess € tentos mecritos sos túnsulos reais do Império

Novos, que descrevema passag em l do deus-so mesmos cho enertems € céu, apropriados por individuos nha Sado a tê Sunval da escrita que representa uma palavra com - Umustas vezes com a adição de um traço e/ou da tereminação do femininos «t

mastaba Palavra drabe que senifica banco, termo utilizado para designar túmulos do periodo dinástico pramesvo e do Império Antigo (e alguns posteriores)

A forma básica da superestrutura de uma mastaba é um rectângulo com tecto achatado « paredes verticass (de tgodo) cu lgessamente inclinadas (de pedra). moldura em forma de toro Barra semicircular ou cslindrica que forma a extrermdade de uma estela ou O Camo de uma parede de pedra. (O exemplos pormenor são decorados com um padrão que “uger

e amarras a volta de um poste ou feixe de canas ,

«nãos» Relicário cm que cram guardadas estátuas div inas, especialmenteme santuá de ri templo oss. Um pe eno «nas» de madeira era normalmente colocado denqu tro de outro, monolítico, feito de pedra dura; estes último s são típicos do período tardio, sendo por vezes

fis, See th Néfess.

estela Laje de pedra ou, por vezes, de madeir textos, relevos ou pinturas. As estelas com a. com emorativas ou olocadas cm templos; as estelas tumulares dentro da ração de um túmulo.

figura de fecundidade Tipo de portador de oferenda,

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GLOSSÁRIO nilometro

Escada

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até

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tú onde

estavam

marcados Os níveis máximos e minimos da àgua; utilizado

ara medir. e por vezes registar, os níveis da inundação. Os mais famosos são Os da ilha Elefantina e da ilha de Roda, no Carro.

nomarca Principal dirigente de um nomo.

Em finais do

Império Antigo principios do Médio os nomarcas tornaram-se governantes governavam

os

Seus

locais hereditários, que

nomos

mais

ou

menos

independentemente da autoridade central; os reis da 11.º

obelisco. O piramídion era decorado e tornou-se objecto

simbólico em si próprio, sendo utilizado também como o

ormmamentais de lado (a matraca estava dentro da caixa do nãos): (b) Simples laço com barras de metal em forma de

tijolo dos túmulos particulares do Império Novo (Deir cl-

O tipo (a) foi utilizado a partir do Império Novo num

elemento mais impressionante das pequenas pirâmides de -Medina, Saqgara) e do periodo tardio (Abido).

portador de leque à direita do rei Título da corte, talvez puramente honorífico ou nobiliárquico, de altos

dignitários do Império Novo. prestígio.

A direita era o lado de

dinastia começaram assim. Durante a 12.º dinastia este

portador do estandarte do senhor das duas terras Título militar do Império Novo, usado por um oficial da

nome de Hórus Primeiro nome dos títulos do faraó,

navio, que chefiava uma companhia de cerca de 250

cargo deixou de ter importância política.

escrito em geral dentro de um serekh e consistindo num

epíteto que identifica o rei com a manifestação de um dos aspectos de Hórus.

nomo Província administrativa do Egipto, do grego

nomos; O termo em egípcio antigo era sepat. O sistema de

nomos parece ter sido elaborado no período dinástico primitivo, mas só atingiu a sua forma final com os

Prolomeus. Durante alguns períodos de administração

muito centralizada (por exemplo finais do Império Médio)

os nomos tiveram pouca importância.

obelisco Poste monolítico afunilado, a maior parte das vezes de granito rósco, com o piramídion no topo; de uma

palavra grega que significa espeto. Os obeliscos são símbolos solares, provavelmente de significado

semelhante ao das pirâmides, e associados a uma pedra antiga chamada benben em Heliópolis. Eram colocados

infantaria, das unidades de carros de guerra, ou de um

homens. Às companhias do exército egípcio tinham

«estandartes» distintivos.

povos do mar Invasores do Egipto em finais da 19.

dinastia e princípios da 20.º, provavelmente associadosà onda de destruição de sitios do Próximo Oriente e, mais

profeta Título sacerdotal (à letra «servidor do deus»),

simboliza o estado do mundo antes da Criação.

«O primeiro profeta de Ámon», estando abaixo dele os segundo, terceiro e quarto profetas.

e Amaunet, O que está escondido. ortograma Sinal de escrita cuja função é elucidar a função

Montu»). Chefe do clero local, em especial nas

profetas». O sumo-sacerdote de Ámon, em Tebas, era

em hieróglifos cursivos e numerosas figuras, incluindo esboços de inscrições hieroglificas.

pai do deus Título sacerdotal comum a partir do Império Novo, geralmente seguido do nome de um deus (por exemplo, pai do deus Ámon). Os pais do deus tinham, em geral, uma categoria acima dos vulgares sacerdotes wa cb («os puros»), mas abaixo dos «profetas».

papiro Principal material de escrita egípcio e importante exportação. O papiro mais antigo (em branco) data da 1.º

dinastia e o último do período islâmico, altura em que à planta desapareceu do Egipto. Para se fazerem folhas cortava-se a medula da planta em tiras colocadas em filas, horizontal e verticalmente, que eram então batidas, activando a goma natural da planta para formar uma cola, As folhas separadas eram coladas umas às outras para formar rolos. A melhor superfície de um papiro (o retro normal) tinha as fibras na direcção horizontal, mas as

cartas começavam normalmente a ser escritas em tiras

inscritas através das fibras.

pátio com peristilo Pátio com um telhado à volta, apoiado em filas de colunas (do grego, peristylon), e um espaço aberto ao centro, pilar osírico Pilar, a maior parte das vezes num pátio aberto ou num pórtico, com uma estátua colossal de um rei formando a sua parte da frente; ao contrário das cariátides da arquitectura clássica, estas estátuas não são

elementos de suporte de peso. A maior parte é

mumiforme. mas não a totalidade; a relação com Osiris é

duvidosa. pilone Entrada monumental de um templo, do grego

portão; consiste num par de paredes maciças com uma

abertura entre clas, a maior parte das vezes em forma de

porta. Todas as faces da parede são inclinadas, os cantos são completados com uma moldura em forma de toroe

com um toro e cornija de caveto no cimo. Os pilones são as partes maiores e menos essenciais de um templo,

geralmente construídos em último lugar. Alguns templos

têm séries de pilones (por exemplo, 10 em Carnaque, sobre dois eixos).

piramídion Vértice de pedra de uma pirâmide ou

do Tesouro. É vulgar encontrarem-se impressões

designando o comprimento dos pequenos blocos de pedra

típicos dos templos de Amenófis [V/Akhenaton. Foram

encontrados reutilizados em muitos sítios (uns 30 000 em

Carnaque), e são decorados com cenas no estilo de Tell el-Amarna. Algumas paredes completas foram reconstituídas a partir de blocos espalhados.

fonogramas na escrita de uma palavra, indicando a classe

propilone Portal que fica em frente de um pilone. quiosque Templo aberto, utilizado para colocar estátuas

textos das pirâmides Textos inscritos nas paredes das

sala hipóstila.

relicário da barca Quando saíam dos templos em procissões, as divindades eram transportadas em modelos

(encontraram-se cerca de 20 000). Muitos dos textos são em hicrático ou demótico, mas também existem textos

administrativo típico da 12.º dinastia, atribuído a um

templo; utilizado, por vezes, como termo para significar

templo, cuja localização exacta varia com a planta de cada

de um vaso com inscrições (por exemplo vaso de vinho Conhecem-se ostracas de todos os períodos, mas os exemplos das 19.º-20.º dinastias são os mais vulgares

Rá (Heliopolis): «O maior dos profetas» Thot (el-Ashmunein): «O maior dos cinco» supervisor dos responsáveis pelos selos Título

«pronaos» Sala em frente do santuário (naos) de um

de deuses durante as cerimónias em que deixavam os

com inscrições sobre pormenores de uma colheita).

chefe do clero local. As formas egípcias dos mais importantes eram as seguintes: Ámon (Tebas): «Primeiro profeta de Ámon» Ptah (Mênfis): «O maior director dos artífices»

tasiano De Dei Tasa, sítio pré-dinástico do Alto Egipto; nome de uma cultura pré-dinástica que pode não ser distinta do badariano.

de outro sinal ou escrever um dual ou plural. ostraca Lasca de calcário ou caco utilizado para a escrita

(da palavra grega que significa caco); também fragmento

sumo-sacerdote Tradução convencional do título do

«Rá é duradouro nas suas manifestações».

províncias, frequentemente chamado «supervisor dos

seguinte: Nun e Naunet, as águas primevas; Huh e Hauhet, espaço infinito; Kuk e Kauket, escuridão; Ámon

vezes combinadas). Em Dendera o sistro [sobretudo o do tipo (a)] era um objecto sagrado importante.

de selos em argila. talatat Palavra árabe que significa três (palmos),

afirmação sobre o deus Rá, mais tarde com epítetos adicionais, por exemplo Menkheprura (Tutmósis IV),

Carnaque cra objecto de um culto.

A composição do grupo varia, mas a sua forma clássica é a

associação entre o murmúrio das plantas aquáticas e o som alegre do sistro (as formas de planta e de sistro estão por

faraó, adoptado por altura da sua ascensão ao trono; também chamado «nome de trono». Consiste numa

«praenomen» Primeiro nome de um cartucho de um

aos pares à entrada de alguns túmulos do Império Antigo ogdóade Termo que designa o grupo de oito divindades (quatro pares macho-fêmea) associado a Hermópolis, que

tipo de capitel de coluna, fazendo um jogo com a

alto funcionário do Tesouro. O supervisor dos responsáveis pelos selos era responsável perante o chefe do Tesouro (supervisor do selo) e seus delegados. Esta expressão deriva do facto de grande parte dos recipientes de produtos agrícolas c mercadorias serem selados quando entravam ou saíam dos armazéns

remotamente, à queda da Grécia micénica c ao império hitita. À sua identidade exacta e origem são alvo de profunda discussão entre os estudiosos.

acima dos sacerdotes wa'eb e dos pais do deus, geralmente seguido do nome de um deus (por exemplo, «profeta de

e de templos; um obelisco único na parte oriental de

cruz por cima de uma cabeça de Hator mais pequena.

taxograma Sinal da escrita que é colocado depois dos

ou área de significado a que pertence.

salas interiores das pirâmides de finais da 5.º e das 6.º-8.º

templos principais, ou no ritual sed.

dinastias, mais tarde utilizados por indivíduos particulares durante grande parte da história do Egipto. Alguns destes

de barcas; no rio eram utilizadas barcas divinas maiores. Os modelos de barcas cram guardados em relicários nos

textos dos sarcófagos Textos escritos dentro dos caixões

templos, sendo os de Carnaque e Luxor de dimensões consideráveis. revestimento Cobertura da superficie de uma parede, ou bastião; pode ser ornamental, por exemplo pedra cobrindo tijolo, ou estrutural, e tem por objectivo dar estabilidade ao núcleo de entulho. ritual sed Ritual de regeneração real, quase sempre celebrado após 30 anos de reinado de um faraó e, posteriormente, de três em três anos, mas só muito

textos dizem respeito às cerimónias do funeral de um rei, mas outros têm a ver com o ritual do templo e muitos outros assuntos. do Império Médio, destinados a ajudar o morto na sua passagem para o outro mundo. Os textos seguem e

desenvolvem a tradição dos textos das pirâmides, mas são

utilizados por particulares. Conhecem-se mais de 100 fórmulas mágicas. título nobiliárquico Título que indica posição social, mas não implica qualquer função específica; muito importante no Império Antigo e um pouco menos no Médio. A sequência de títulos típica, em ordem

no outro mundo.

ascendente, é «conhecido do rei», «único companheiro», «conde», «príncipe hereditário». túmulo saff Palavra árabe que significa «fila», descrevendo túmulos da 11.º dinastia, cavados na rocha,

orgânicos. Os sabbakhin são um dos principais agentes da destruição dos sítios antigos. sacerdote-leitor Sacerdote (à letra «o que segura o livro ritual») cuja função era a de declamar os textos rituais do culto funerário ou do templo. Usava uma larga faixa branca em diagonal sobre o peito. «Sacerdote leitor

ser. E um agente de destruição e protecção do faraó, cuspindo fogo. vice-rei de Kush Administrador da Núbia durante o Império Novo, chamado a princípio «filho do rei», «

ocasionalmente realizado mais cedo; aparece como aspecto importante na decoração dos templos funerários

reais, reflectindo o desejo do faraó de reinar muito tempo

sabbakhin Palavra árabe que significa «escavadores de sabbakh», terra azotada de sítios antigos, usada como fertilizante; sabbakh pode ser tijolo ou restos de dejectos

principal» era uma categoria superior.

sala hipóstila Termo que designa salas com colunas, do

grego «suporte de pilares». Estas salas são as partes mais exteriores e grandiosas das estruturas principais dos do restante templos, frequentemente acrescentadas depois

e que exibem um simbolismo requintado. Muitos templos

A, têm duas salas hipóstilas. « semograma Sinal de escrita que transmite significado não som. Os logogramas, taxogramas e ortogramas São

| subcategorias. Também chamados ideogramas .

que consistem numa fila de aberturas — ou colunata — na encosta da montanha. uraeus Símbolo mais característico da realeza, uma cobra empinada usada na testa ou coroa de um rei. À cobra está associada à deusa Wadjit ou ao Sol, cujo «olho» é suposta

«filho do rei em Kush» a partir de meados da 18.º dinastia.

Apesar da forma deste título, o seu portador não era um verdadeiro filho do rei. À região governada pelo vice-rei estendia-se a norte até Kom el-Ahmar (Hieracômpolis).

Os delegados, um para a Baixa Núbia (Wawat) c outro para a Alta Núbia (Kush), residiam, respectivamente, em Aniba e Amara. vizir Mais alto funcionário da administração, cujo cargo já se encontra no período dinástico primitivo. No Império

Novo havia dois vizires, em Mênfis e em Tebas; a partir

senhora da casa Dona de casa, título que se dava às

deste período, os indivíduos mais importantes não eram

serekh Imagem de uma fachada de tijolo num palácio ou recinto, com espaço rectangular por cima; à fachada é em estilo do início do período dinástico primitivo. Um falcão

importante no período tardio. Existem textos que descrevem a instalação de um vizir e pormenorizam as

senhoras casadas, a partir do Império Novo.

a.

do (símbolo de Hórus) está pousado no topo horizontal rectângulo que encerra o nome de Hórus do rei.

sistro Instrumento musical — espécie de matraca —

sagrado de Hator. Há dois tipos vulgares: (a) Uma forma de naos por cima de uma cabeça de Hator, com laços

muitas VEZES ViZires, € O cargo passou à ser menos suas funções.

zodíaco Os signos babilónicos e gregos do zodiaco toram introduzidos no Egipto no período greco-romano, «traduzidos» para as formas de representação egípcias e utilizadas na decoração de tectos astronômicos de túmulos e templos e em tampas de caixões.

227

LISTA DE ILUSTRAÇÕES Toda a legendagem é da autoria de Marion Cox,

Abington. Todos os mapas são de Lovell Johns, Oxford. Abreviaturas: Ash. = Museu Ashmolean, Oxford; DAI =

Deutsches Archaologisches Institut, Cairo; Gl = Griffith

Institute, Museu Ashmolean, Oxford;JF = John Fuller,

Cambridge; LB = Livraria Britânica, Londres; L] = Lovell Johns, Oxford; ME = Museu Egípcio, Cairo; Louvre = Museu do Louvre, Paris; MB = Museu

Britânico, Londres; Meg = Museu Egípcio, Turim; Met.

= Museu Metropolitano de Arte, Nova Iorque; MH = Michael Holford, Loughton; OI = Oxford Illustrators,

Oxford; RW = Roger Wood, Londres; WF = Werner

Forman, Londres.

40. Relevo da capela de Sesóstris |, Carnaque; Hirmer Verlag, Munique. 42. Escaravelhos: Fraser von Bissing Collection, Universidade de Basileia, 68, 127, 178 (desenho de

E. Hornung e E. Stachelin, Skarabaen und andere

Siegelamulette aus Basler Sammlungen, Mainz, 1976).

Punho de punhal: ME, CG 52768 (foto em Annales du Service des Antiquités de "Égypte, 7, Cairo, 1906, pl. 8).

45. Tabuinha de Tell el-Amarna: MB.

página

2-5. Título ornamental de Ramsés VI: Marion Cox,

Abington, e Stephen Cocking, Oxford. 3-9. Quadro cronológico: JF. 15. Corte transversal do vale do Nilo: LJ (segundo

Butzer).

17. Barco transportando cântaros: Mansell Collection,

Londres.

Shaduf: Mansell Collection, Londres. 19. Mapa egípcio antigo: ME.

20. Afloramento granítico perto de Assuão:]. Ruffle, Birmingham.

Paisagem do deserto oriental:J. D. Muhly, Filadélfia.

22, Estátua em bloco de Petamenope: G. Herwart von

Hohenberg, Thesaurus Hieroglyphicorum, livro 13, n. d., pl. 28.

Obelisco e elefante: Francesco Colonna,

Hypnerotomachia Polifili, Veneza, 1499.

24. Estatueta de Hapy: B. Montfaucon, L'Antigquité

expliquée et représentée en figures, supl. 1, Paris, 1724,

fig. 31. Títulos de Domiciano: Athanasius Kircher, Obeliscus Pamphilius, Roma, 1650, p. 499. Objectos da colecção Laud: Ash.

Relicários de Gebel el-Silsila: F. L. Norden,

Voyage de

VEgypte et de Nubie, Copenhaga, 1755, pl. cxxilt.

25. Retrato de Thevenot: Voyages de Mr. de Thevenot en Europe, Asie & Afrique, 1, Amesterdão, 1727, pl. 1.

Retrato do Fiirer von Heimendord: C. Fureri, Itinerarium

Aegypti, Arabiae, Palestinae, Syria, alia, Nurem berga, 1610, frontispício.

Piramidion de Sesóstris I, Heliópolis: Cemelli Careri,

1, Paris, 1729, frente à p. 37.

26. Alegoria: Norden, op. cit., frontispício.

Piramidion: G. Zoega, De onigine et usu obeliscorum,

Roma, 1797, pl. 2,

Estátua de Amenhotepe, filho de Hapu: ME, CG 42127

(foto Hirmer Verlag, Munique).

51. Base de estátua de Dario I: JF. 52. Estatuetas greco-egípcias de terracota: ME, CG 27049, 27123 (desenho de JF).

Cabeça de diorito, do século 1, proveniente de Mit Rahina: de Museu Brooklyn, Brookyn, N. I., Charles Edwin Wilbour Fund, 58.30.

55. Estátuas de Ptolomeu II Filadelfo e de Arsinoe II: Museu Gregoriano Egípcio, Vaticano, 12, 14 (foto Phaidon Press). Caixão de Artemidorus: MB 6705.

:

56. Estátua de Metjetjy: Mudeu de Brooklyn, Brooklyn, N. I., Charles Edwin Wilbour Fund, 51.1.

57. Estátua de Amenopemhat de joelhos: Met., Rogers

Funds, 24.4.4. 58. Cena de caça: N. de G. Davies, The Tomb of Ken-

Amun at Thebes, 1, Nova Iorque, 1930, pl. xLvi.

22-23. Mapa Ortelius: LB.

Voyage du tour du monde,

Amásis (?): reprodução autorizada pelo University Museum, Universidade de Pensilvânia, E. 14 303. Ptolomeu IV Filopator (?): Peabody Museum of Natural History, Yale University, New Haven, Conn., emprestado à Yale University Art Gallery, 4.1. 1953.

,

27. Escavações em Tell el-Daba: Ôsterreichisches

Archãologisches Institut, Zweigstelle Kairo. 28. Grupo de prisioneiros estrangeiros: desenho de um relevo de Abusir: L. Borchardt et al. Das Grabdenkmal

des Konigs SaBhu-Ré, 2, Lípsia 1913, pl. 6.

29. Ramsés Ill no campo de batalha: desenho de um relevo

de Medinet Habu: Oriental Institute, Universidade de Chicago, Medinet Habu, 1, Chicago, 1930, p. 32.

30. Objectos de túmulo do período de Nagada I: Ash. 1895. 126, 275, 1008 (foto Elsevier).

34. Estátua de prisioneiro: Met., Fletcher Fund, 47.2.

Falsa transparência: H. Schafer, Principles of Egyptian

Art, Oxford,

1974, fig. 16.

Conteúdo por cima de um objecto: ibid., fig. 162.

Construção interna do sistema: ibid., fig. 15. 59, Estatueta de serva: Museu Gulbenkian de Arte Oriental, Durham, n.º 752,

Estátua em bloco de Petemhibos, proveniente de Tell

el-Mugdam: Museu de Brooklyn, Brooklyn, N. L.,

Charles Edwin Wilbour Fund, 64.146. Mulher levando cesto à cabeça: Met 20.3.7 (desenho de JF).

60. Mulher soprando para forno: E. Brunner-Traut, Die altagyptische Scherbenbilder, Wiesbaden, 1956, pl. xxIv (objecto destruído durante a Segunda Guerra Mundial). Leão de frente: Museu Gregoriano Egípcio, Vaticano, 21

(foto Alinari, Florença).

Leão de perfil: A.-P. Zivie, Paris.

Mosca: JF.

Abelha, lagarto: Nina M. Davies, Picture Writing in Ancient Egypt, Oxford, 1958, pl. v, proveniente do túmulo tebano n.º 88. 62. Mastaba real da 1,º dinastiaJF: (segundo Lauer). Estela real da 1.º dinastia: Louvre, E. 11 007.

Estela de porta falsa: Art Museum, Universidade de

Princeton, Princeton, N. J.. €C. O. von Kienbusch, Jr.

Memorial Collection, 42-48. Estela de porta falsa: JF (segundo Junker). Estela provincial do 1.º período intermédio: JF (segundo

Dunham).

Estela do Império Médio: Ash., QC 1109,

38. Narmer: ME, CG 14716 (foto Hirmer Verlag, Munique).

65. Estela nicho: ME, CG 1427 (foto em]. E. Quibell, Excavations at Saggara: The Tomb of Hesy, Cairo, 1913, pl. xx1x,2). Fachada de palácio: JF.

Rei da 3.º dinastia: Museu de Brooklyn, Brooklyn, N. L.,

A History ofthe Giza Necropolis, 1, Cambridge, Mass ., 1942, pl. 20b. Estela do Império Médio: Ash.. QC 1110.

35. Estela núbia de el-Rizeigat. Por gentileza do Museum of Fine Arts, Bóston, 03. 1848,

Estatueta de rei de marfim: MB 37996. Khasekhem: Ash., Eis ty

Charles Edwin Wilbour Fund, 46.167.

Shepseskaf, Por gentileza de Smithsonian Institution,

Freer Gallery of Art, Washington DC, 38.11. Merenre Nemtyemzaf: ME, JE 33035 (foto de F. W. von Bissing, Denkmaler agyptischer S, kulptur, Munique, 1914, pl. 13). Neferhotep 1: Museu Cívico, Bolonha, B. 1799 (foto de Alinari, Florença).

Amenófis IV; Louvre, E. 27 112. Tutankhamon: MEg (foto Gl),

39, Ramsés II; MEg, Cat, 1380 (foto Phaidon Press), Seti |: Met, 22,2,21.

Rei do 3,º período intermédio: Museu de Brooklyn,

Brooklyn, N, 1., Charles Edwin Wilbour Fund, 36.835,

a

Estela-laje: ME, CG 57127 bis (foto em G. A. Reis ner,

Estela do Império Novo: Rijksmuseum van Oudheden, Leida, Inv. L. x1.11 (desenho de JF, segundo Boes er).

Estela do período tardio: Kunsthistorisches Museum,

Viena, 8493,

64. Barcos no Nilo: A. A. M. van der Heyd en,

Amesterdão.

68-69. Barcos no Nilo: D, Barnard, Londres (segundo Reisner, Winlock e Landstrom). 70. Ilha Elefantina: A. A. M. van der Heyden, Amesterdão, Edfu: Falcão colossal: Rosalind Hall, Londres. Philae; Quiosque de Trajano: A.=P, Zivie , Paris, Qubbet cl-Hawa, Assuão: complexo tumular: J. Baines, Oxford, :

72. Ilha Elefantina: A. A. M. van der Heyden, Amesterdão.

Qubbet el-Hawa, Assuão: Pilar do túmulo de Setka: J. Baines, Oxford.

Pedreiras de granito de Assuão: colosso mumiforme: A. A. M van der Heyden, Amesterdão.

73. Philae: zona do templo: David Roberts, Sketches in

Egypt& Nubia, 1, Londres, 1846, pl. 26. Philae: Templo de Hátor, pormenor: A.-P. Zivie, Paris. Philae: Plano do sítio: LJ (segundo Lyons). 74. Philae: Relevo da porta de Adriano: E. Winter,

Gusterath. Kom Ombo: plano do sítio: LJ (segundo Morgan). 75. Kom Ombo: templo de Sobek e Haroeris: RW. Kom Ombo: deus sentado com oferendas:J. Ruffle,

Birmingham. Kom Ombo: pormenor de rei: Rosalind Hall, Londres.

76. Edfu: vista aérea. Instituto de Arqueologia da

Universidade de Londres (foto RAF, copyright

reservado).

Edfu: capitéis de colunas: A. A. M. van der Heyden, Amesterdão.

77. Edfu: vista da sala hipóstila: A. A. M. van der

Heyden, Amesterdão.

78. Kom el-Ahmar: planta do sítio: LJ] (segundo Quibell e

Green).

Kom el-Ahmar: leão de cerâmica: Ash., E. 189 (foto

Elsevier). 79. Kom el-Ahmar: ponta de maça do rei « Escorpião»: Ash., E. 3632, 80. El-Kab: vista geral: A.-P. Zivie, Paris

El-Kab: planta do sítio: LJ (segundo Somers Clarke). El-Kab: planta do templo: LJ (segundo Stiénon). 81. Esna: templo de Khnum em Kom el-Deir: Description

de "Égypte, 1, 2.º ed., Paris, 1820, pl. 66(3).

Esna: fachada do templo de Khnum: A. A. M. van der Heyden, Amesterdão.

82. El-Moalla: pintura tumular representando Ankhtifi espetando peixe com arpão:J. Ruffle, Birmingham. Gebelein: túmulo de Iti, armazenando cereais: MEg 143 540 (foto Scala, Florença). Gebelein: túmulo de Iti, jovens ajoelhados: MEg (foto de E. Scamuzzi, Ediz. d'Arte F'lli Pozzo, Turim).

Tod: templo ptolomaico: A.-P, Zivie, Paris. 83. Armant: estátua de Sebekemsauf: Kunsthistorisches

Museum, Viena, 5801. 84. Tebas: vista geral; À. A. M. van der Hevyden,

Amesterdão.

86. Luxor: colunata de Amenófis III: Rosalind Hall, Londres.

Luxor: plano do sítio: LJ (segundo Schwaller de Lubicz). Luxor: pilone, visto de norte: MH. 87. pinturas das paredes do sacellum romano, copiadas porJ. G. Wilkinson: GI. Luxor: pilone no século x1x: Roberts, op. cit., 1, Luxor: colunas da sala hipóstila: A. A. M. van der pl. 22. Heyden, Amesterdão. 88-89. Luxor: pormenor de estátua de granito: John Hillelson Agency, Londres. 20. Carnaque: esfinges com cabeça de carneiro: A. A. M van der Heyden, Amesterdão. Carnaque: estátua sem cabeça de Seti Il: WE. Carnaque: grande templo de Ámon: Rosalind Hall. Londres. 91. Carnaque: plano: LJ (segundo Nagel). Carnaque: templo de Ramsés II: A. À. M. van der Heyden, Amesterdão.

32. Carnaque: relevo, Ramsés II no seu carro de combate: J. Ruffle, Birmingham. Carnaque: estátua de Pakhelkhons: Walters Art Gallery, Baltimore, Md., 22.175.

93. Carnaque: estátua de Bentanta: A. A. M. van der Heyden, Amesterdão.

94. Margem ocidental de Tebas: colossos de Memnon: Roberts,

op. cit, 1, pl. 12.

95. Margem ocidental de Tebas: colosso dentro de água:

J. Baimes, Oxford.

96. Deir el-Bahari: relevo, soldados: MH. Deir el-Bahari: plano: Lj (segundo Winlock). Deir el-Bahari: vista de cima:]. Baines, Oxford. 27, Ramseum: planta: L] (segundo Holscher). Ramseum: sala hipóstili vista de SW; A. A. M. van der Heyden, Amesterdão.

LISTA Ramseum: Hevden,

relevo, assalto a Dapur:

À,

A.

M, van der

Amesterdão.

128. Tuna el-Gebel: pintura greco-egípcia: S. Gabra

Hermoupolis-Ouest, Cairo, 1954, pl. 25.

Munique.

(segundo Lauer).

Medinet

Habu: templo de Ramsés

Il: Hirmer Verlag,

99. Medinet Habu: coroação de Ramsés II: Rosalind Hall. Londres.

Vale dos Reis: ]. Bames, Oxford,

100. Vale dos Reis: relevo, rei apresentando oferenda a

Harsiese: Rosalind Hall, Londres. Vale dos Reis: Pintura do túmulo de Tutmósis II: Rosalind Hall, Londres.

Aldeia dos trabalhadores de Deir el-Medina: Rosalind Hall, Londres.

101. Objectos do túmulo de Tutankhamon (todos

actualmente no ME): em cima, Gl; em baixo, John

Hillelson Agency, Londres. 102. Tebas: túmulo de Ramose: A. A. M. van der

Heyden, Amesterdão.

103. Tebas: tábua da base de caixão: MB 6705 (foto MH). Tebas: túmulo de Amenemone: A.-P. Zivie, Paris. 104. Tebas: túmulo de Pashed: John Hillelson Agency,

Londres.

106-107.]. G. Wilkinson em Tebas: GI (fotos, Elsevier).

108. Nilo perto de Dendera:]. Ruffle, Birmingham. Paisagem próximo de Nag Hammadi:J. Baines, Oxford.

Nagada e Tukh: estatueta de basalto: Ash. 1922.70. 110. Nag el-Madamud: sala hipóstila exterior de Ptolomeu VII: A.-P. Zivie, Paris.

Nag el-Madamud: Lintel de Sesóstris II: Luvre, E. 13983.

Naqada: reconstituição de mastaba: D. Barnard, Londres

(segundo Morgan). Nagada: vaso decorado: Ash. 1895.482 (foto Elsevier). 111, Quift: relevo, Sesóstris I diante de Min: University College, Londres,

14 786.

Qift: cabeça de imperador romano de granito vermelho:

reprodução autorizada pelo University Art Museum,

Universidade de Pensilvânia, E. 976.

Qus: sítio na época da expedição de Napoleão ao Egipto: expedição francesa. 112. Dendera: plano: LJ (segundo Daumas).

ILUSTRAÇÕES

153: Abusir: pirâmides: À. A.M, van der Heyden, Amesterdão.

É. Drioton, Peinturesà fresques et scênes peintes à

98. Medinet Habu: plano: LJ (segundo Holscher).

DE

Abusir: reconstituição de barco marítimo: D. Barnard, Londres (segundo Faulkner).

Lawet-el-Amwat: corte de pirâmide de degraus: OI

Abusir: relevo, barcos marítimos: Staatiche Muscen.

129. Ihnasya el-Medina: estatueta de Harsaphes: por

gentileza do Museum of Fine Arts, Bóston, 06.2408.

Berlim Oriental, 21 833. 154. Abu Ghurab: base de obelisco: Hirmer Verlag,

Catálogo das Parke Bernet Galleries, 29-30, Abril, 1964),

Abu Ghurab;: reconstituição de templo: D. Barnard,

lhnasya cl-Medina: relevo, cabeças de bois: JF (segundo Ihnasya cl-Medina: relevo, gado: Museu Arqueológico, Madrid. Ihnasya cl-Medina; estátua de Meryre-haishtef: MB

Munique.

Londres (segundo von Bissing). Abu Ghurab: altar: D. Johannes, Cairo.

Abu Ghurab: relevo, campos egípcios: Staatliche Muscen.

55 722.

Berlim Oriental, 20 036.

130. Kom Medinet Ghurab: cabeça da rainha Teye: Agyptisches Muscum, Berlim Ocidental, 21 834 (foto Bildarchiv Preussischer Kulturbesitz),

Camadas»: OI (segundo Reisner).

El-Lahun: pirâmide de Sesóstris Il: Rosalind Hall. Londres.

Gizé: diagrama das pirâmides: OI (segundo Edwards).

155. Zawyetel-Aryan: planta corte da «Pirâmide em 156-157. Gizé: pirâmides: A. A. M. van der Heyden,

El-Lahun: plano: OI (segundo Petrie).

Amesterdão. 158. Gizé: plano: LJ (segundo Reisner).

159, Gizé: alvenaria da Grande Pirâmide: A. A. M. van

131. Fayum: templo de Qasr el-Sagha: D. Johannes,

Cairo. Fayum: estátua do rei Amenembet

WF).

der Heyden,

III: EM, CG 395 (foto

152. Maidum: vista aérea: Instituto de Arqueologia, Universidade de Londres (foto RAF, copyright reservado). Maidum: corte de pirâmide: D. Barnard, Londres (segundo Mendelssohn).

Amesterdão.

160. Gizé: grande galeria de Grande Pirâmide: Description

de 'Égypte, 5, Paris, 1823, pl. 13 (à direita).

161. Gizé: templo do vale de Kéfren:J. Baines, Oxford.

Gizé: Avenida de Kéops: C. R. Lepsius, Denkmaler aus Agypten und Athiopien, 1, Berlim, 1849, pl. 20 162. Gizé: estátua de Kéfren e Hórus: ME, CG 14 (foto

John Hillelson Agency, Londres).

163. Gizé: cabeça de reserva: Robert H. Lowie Museum of

Maidum: estátuas de Rahotepe e Nofret: ME, CG 3,4

Anthropology, Berkeley, Ca., 6.19 767 (foto em H. F. Lutz, Egyptian Statues and Statuettes in the

(foto RW).

133. el-Lisht: relevo, deusa Seshat: Museu d Brooklyn, Brooklyn, N.1., Charles Edwin Wilbour Fund, 52. 129. 134. Gizé: pirâmides ao pôr do Sol: WF.

Museum of Anthropology of the University o California,

Lípsia, 1930, pl. 38a). Gizé: Miquerinos, Hátore nomo: ME, JE 46 499 (foto

Esfinge de Mit Rahina: A. A. M. van der Heyden, Amesterdão.

137. Dahshur: pirâmides: Rosalind Hall, Londres.

Dahshur: piramidion de Amenemchet II: ME, JE 35 745 (foto Phaidon Press). Dahshur: estátua de Ka: EM, CG 259 (desenho JF).

Hirmer Verlag, Munique). Gizé: pórtico de túmulo com estátuas sentadas:J. Baines, Oxford.

Gizé: estátua do anão Seneb e da família: ME, JE 51 280 (foto RW).

164. Gizé: A Grande Esfinge: Gl (foto Elsevier).

Gizé: relevo, Seti I abraçado por deusa: RW.

138-139. Pirâmides: D. Barnard, Londres (segundo

Borchardt, Fakhry, Lauer ce Mendelsssohn). 140. Diagrama mostrando as alturas relativas das

Dendera: porta do complexo SE:]J. Baines, Oxford. 113. Dendera: sala hipóstila exterior: A. A. M. van der

pirâmides: D. Barnard, Londres.

Gizé: sarcófago de Ptahotepe: Ash. 1974.295. 165. Abu Rawash: cabeça de Arsinoe II: Met. 38.10. Abu Rawash: cabeça do faraó Radjedef: Louvre, E.

Dendera: relevo da capela do nascimento: Rosalind Hall,

143. Saqgara pirâmide de degraus de Netjerykhet Djoser:

Londres.

RW. 144. Saqgara: mapa de localização: LJ] (segundo Porter e

166. San el-Hagar: caixão de prata de Psusennes I: ME, JE

Tell cl-Ruba: «Naos» de Amásis: expedição Mendes,

Hiw: baqueta de osso de Sithathor: BM 30 866.

Saqqgara: plano: LJ (segundo Lauer).

Ruínas de templos de San el-Hagar: A.-P. Zivie, Paris.

Dendera: templo de Hátor: Hirmer Verlag, Munique.

Heyden, Amesterdão.

114. Hiw: hipopótamo de cerâmica: Ash., E. 3267.

Abido: fragmentos de mobiliário: Ash., E. 3255, E. 1283

142. Sagqgara: discos de jogar: ME, JE 70 160 (foto RW).

Moss).

145. Em

cima, à esquerda c à direita, Saqgara: pirâmide de

(foto Elsevier).

degraus de Netjerykhet Djoser: À. A. M. van der

King Sethos at Abydos, 3, Londres e Chicago, Ill., 1938,

Em

115. Abido: relevo: A. M. Calverley. The Temple of

pl. 37. 116. Abido: mapa: OI (segundo Kemp).

Abido: templo de Ramsés II:J. Baines, Oxford.

Abido: plano do templo de Seti 1: OI (segundo Kemp, Porter e Moss). 117. Abido: relevo, boi cevado:J. Baines, Oxford.

Abido: personificação de Dendera:J. Baines, Oxford. 118. Akhmim: mesa de oferendas de Harsiese: MB 1227. Akhmim: caixão de Espamai: Agyptisches Museum, Berlim Ocidental,

Kulturbesitz).

12/66 (foto Bildarchiv Preussischer

119. Akhmim: plano: LJ (segundo Lepsius).

Akhmim: tampa de sarcófago de Sephen-min: Ny

Carlsberg Glyptothek, Copenhaga, AE. 1. N. 925. Wannina: plano: LJ (segundo Petrie).

Qaw el-Kebir: cabeça de estátua de Ibu: ME, supl. 4411 (foto H. W. Mullher, Munique).

120. Beni Hasan: modelo de barco: Ash., E. 2301 (foto Elsevier).

Beni Hasan: paisagem: RW.

O Fayum: paisagem: À. A. M. van der Heyden,

baixo, à esquerda, Sagqara: pirâmide de degraus de

Netjerykhet Djoser:J. Baines Oxford. Saggara: parte superior de estátua de Djoser: ME, JE 49 158 (for RW).

Tellel-Amarna: filhas de Akhenaton: Ash. 1893.1-41 (foto MH), 125. Tell el-Amarna: estátua feminina fragmentada:

Louvre, E. 25409,

:

Tellel-Amarna: Talatat, mão de rei: Schimmel Collechon (foto WF).

126. Deir el-Bersha: mapa do uadi el-Nakhla: LJ (segundo

Griffith e Newberry). Deir el-Bersha: túmulo de Djehurihotepe, pintura de J. G. Wilkinson: GI (foto Elsevier).

127. el-Ashmuncin: basílica: A. A. M. van de Heyden,

Amesterdão.

El-Ashmunein: estatueta com babuíno: Ash,, 1961,536

(foto Elsevier).

Bildarchiv Foto Marburg, Marburgo). 169. Naukratis: plano: LJ (segundo Petrie). Alexandria: túmulo pintado perto de Kom el-Shugafa:

Sa el-Hagar: estátua de Psammetik-seneb ajoelhado: Museu Gregoriano Egípcio, Vaticano, 166 (foto Alinari, Florença).

Ruínas de Sa el-Hagar em 1842: Lepsius, op. cit.. 1, pl. 56

Saggara: relevo, homens alimentando à força gansos e gnous:

Staatliche Museen, Berlim Oriental, 14 642 (foto WE).

Saqggara: carniceiro matando boi: Colorific! Londres. Saqggara: relevo, oferendas para o morto: Rosalind Hall, Londres. Sagqara: relevo, gado atravessando canal: Rosalind Hall,

Londres. Saqgara: relevo, relicário com estátua do morto: Rosalnd

Hall, Londres.

148: Saggara: relevo, oferendas para Sakhmet: ME,

(inferior).

171. Tell Atrib: estátua de Djeho ajoelhado com «naos»:

Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 403.

Behbeit el-Hagar: relevo, faraó incensando perante deus: Museum of Fine Arts, Richmond, Va., 63.45. Estátua proveniente de Tell Atrib: MB

1237.

172. Tell el-Muqdam: leão embutido em bronze: Museu de Brooklyn, Brookllyn, N. 1., Charles Edwin Wilbour Fund, 55.177.

Sammanud: relevo, portadores de oferendas: Walters Art

Gallery, Baltimore, Md., 22.119.

El-Bagliya: estátua ajoelhada de Nekht-harhebi: Louvre, A 94 (foto Alinari, Florença).

173. Tellel-Ruba: mastabas e casas: expedição Mendes, Institute of Fine Arts, Universidade de Nova lorque. Heliópolis: estátua de Tetu: Agypusches Muscum, Berlim

DAL.

Ocidental, 8432 (foto Bildarchiv Preussischer Kulturbesitz).

Saqqgara: estátua de escriba: ME, CG 78 (foto RW).

150. Saqgara: túmulo de Haremhab, cortesãos: Egypt

Exploration Society, Londres, Saqgara: túmulo de Harembab, prisioneiro: Egypt Exploration Society, Londres.

Kom el-Hisn: cabeça de rei: ME, JE 42 995 (foto

Muller, Munique).

CG 34 (foto, RW).

149. Saqgara: túmulo de Nufer, portas falsas: Daily Telegraph Colour Library, Londres. Saggara: túmulo de Hetepka, porta falsa: RW,

14.89.

portadores de oferendas: ME, JE 46 591 (foto H. W.

147. Saggara: estátua de homem de meia-idade

123. Meir: Wekhhotepe com mulheres e filha: por gentileza do Museum of Fine Arts, Bóston, 1973.87. Tell el-Amarna: túmulo de Meryre I: WF.

Meir: hipopótamo de faiança: Met. 17.9.1,

168. Kom Abu Billo: relevo, Hátor; Bolton Museum and

170. Tell el-Farain: relevo, túmulo de Harhotepe,

Munique).

122. Asyut: modelos de soldados: ME, CG258 (foto RW).

Institute of Fine Arts, Universidade de Nova lorque.

J. Baines, Oxford.

Saqgara: fossas de barco de Wenis: B. D. Anson, Cheltenham. 146. Saggara: avenida e templo funerário de Wenis: A. A. M. van der Heyden, Amesterdão. Saggara: Hezyre: ME, CG 1426 (foto Hirmer Verlag,

Templo. n.º 5.7.24.15 (foto RW). Saqgara: túmulo de Nufer, erguendo mastro em barco:

Amesterdão.

85 912 (foto W).

Art Gallery, Lancs.,

Heyden, Amerderdão.

corpulento: ME,

12 626.

174. Tell el-Yahudiya: plano: OI (segundo Du Mesmil du

Buisson e Wright).

tia

Saggara: túmulo de Haremhab, pormenor de prisioneiros: Egypt Exploration Society, Londres. Saqgara: túmulo de Haremhab, 2.º pátio: Egypt Exploration Society, Londres.

Tell el-Yahudiya: mosaicos de faiança: Museu de

Brooklyn, Brooklyn. N.l., Charles Edwin Wilbour Fund, 55. 182.

Heliópolis: obelisco de Sesóstris |: D. Johannes, Carro.

Tell Basta: plano: OI (segundo Habachi).

175. Tell Basta: vaso de ouro: ME, CG 53 262,

Saqgara: Serapeum: RW. 152: Abusir; vista aérea: Instituto de Arqueologia

Tell Basta: estatueta de bronze de um gato: Ash,

ou deusa Neith: ME, JE 90220 (foto Abusir: faraó Userkaf Hirmer Verlag, Munique).

Romer=Pelizacus=Museum, Hildeshemm, 354.

Universidade de Londres (foto RAF, copyright reservado).

Fortnum B.2 (foto Elsevier). El-Khatana: busto de farao de bronze (Ramsés HP):

Saftel-Hinna: torso de Nectanebo E MB 1013,

229

LISTA

DE

ILUSTRAÇÕES

Mulher de Mereruka tocando harpa: The Mastaba of

176. San el-Hagar: plano: L] (segundo Léxine). | Tell Nabasha: colosso sentado de Ramsés II: por gentileza

Saqgara, Ty: Wild, op. cit. 2, pl. CxXXIX.

177. San el-Hagar: esfinge: ME, CG 394 (foto RW).

195. Carniceiros, 18.º dinastia: túmulo tebano n.º 69,

206. Cena de cópula: MEg 55 001 (desenho de Marion Cox, Abingdon).

túmulo n.º 60 de Saggara, Ti: Epron e Daumas, Le

208. Estatueta erótica: MEg (desenho de JF). Colher decorada: Louvre, n.º 1725.

Metalúrgicos, 5.º dinastia: túmulo de Niankh-khnum e

do Museum of Fine Arts, Bóston, 87.111.

Khnemhotepe em Saggara: DAL

178. el-Sebua: templo de Ramsés Il: RW. El-Maharraga: templo de Serapis, pintado por Hector

Menna: MH. Pré-aquecendo recipientes para cozer pão, 5.º dinastia:

Horcau: Gl.

Mereruka,

1, Chicago,

1938, pl. 95.

207. Caça nos pântanos: MB 37 977.

El-Sebua: templo de Ramsés Il: RW. 180. Templo de Kalabsha, pintado por Hector Horeau: GI. 181. Templo de Kalabsha em novo local; Rosalinnd Hall, Londres.

de Saggara, Ti: ibid., pl.ixxx.

Estatuetas de fertilidade: University College, Londres, | Petrie Collection. 209. Figura de demónio com cabeça de carneiro: MB

van der Heyden, Amesterdão.

Liverpul, 66.82.7 (emprestado pela School of Archeology

and Oriental Studies, Universidade de Liverpul).

210. Relevo de rei junto a porta: Instituto Oriental, Universidade de Chicago, Medinet Habu, vir, Chicago,

Modelo de fabricante de cerveja, cozinheiro e mulher

Caixa de decreto de ouro: Fitzwillam Museum,

Modelo de fabrico de cerveja, Império Médio: MB 36 423

Relevo de Amenófis III apresentando oferenda à sua própria imagem, templo de Soleb: Lepsius, op. cit.,

Kalabsha: relevo, Mandulis seguido por Ísis: A. A. M.

Gerf Hussein: templo de Ramsés Il: RW. 182. El-Sebua: templo de Ramsés II, 1.º pilone e colosso: RW.

El-Sebua: relevo de templo, Ramsés Il apresentando

oferenda a Hórus: RW.

El-Derr: templo de Ramsés II: RW.

Tombeau de Ti, 1, Cairo,

1939, pl. Lxvim.

Celeiros com grãos de cereais, 5.º dinastia: túmulo n.º 60

Modelo de carniceiros, padeiros e fabricante de cerveja, Império Médio: Merseyside Country Museums,

moendo cereais, 1.º período intermédio: Ash. 1921.14213 (foto Elsevier). (foto MH).

196. Tocadoras de instrumentos e dançarinas, 18.º

183. Amiba: túmulo de Penniut, cena de julgamento: RW. 184. Abu Simbel: deuses do Grande Templo: RW. Abu Simbel: plano: LJ (segundo Vattenbyggnadsbyran

dinastia: MB 37 984 (foto MB).

185. op. Abu 186.

Vassoura de palha, 18.º dinastia: University College,

Relatório Final).

Abu Simbel nos princípios do século x1x: Roberts, cit. 1, pl. 8. Simbel: remoção para novo local: Colorific! Londres. Nuri: caixa cilíndrica do rei Aspelta: Museu do

Sudão, Cartum (foto WR).

Naga: pilone do Templo do Leão: WF.

Modelo de casa, Império Médio: MB 22 783 (foto MH). Modelo de portadores de oferendas, Império Médio: por gentileza do Museum of Fine Arts, Bóston, 21.326. Londres, 7936. Cestos e tapetes, Império Médio: School of Archaeology

and Oriental Studies, Liverpool University.

188. Serabit el-Khadim: cabeça de estatueta de Teye: ME, JE 38 257 (foto Hirmer Verlag, Munique). Uadi Maghara: relevo, faraó Sekhemkhet: R. Giveon, Mishmar Haemek. Serabit el-Khadim: templo de Hátor: David Harris,

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190. Cenas agrícolas: túmulo tebano 1, Sennedjem: Hirmer Verlag, Munique. 191. Modelo de cena de lavoura, Império Médio: MB 51 0090 (foto MH).

Joeiramento e transporte de cereais para o celeiro, 18.º

dinastia: túmulo tebano n.º 69, Menna: MH. Ceifa, 5.º dinastia: túmulo n.º 60 de Saggara, Ty: H. Wild, Le Tombeau de Ti, 3, Cairo, 1966, pl. cum. Debulha com gado, 18.º dinastia: túmulo tebano n.º 69,

Menna: MH.

Modelo de celeiro, Império Médio: MB 41 573 (foto

MH). Apanha de uvas, 18.º dinastia: túmulo tebano n.º 52, Nakht: WF.

usurpado na 19.º dinastia: túmulo tebano n.º 45.

Djehuti/Djehutiemhab: A. Mekhitarian, Bruxelas. Pente, 19.º dinastia: Ash. 1890.1101 (foto Elsevier).

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Espelho, Império Novo: MB 37 173 (foto MH). Banco de dobrar, 18.º dinastia: MB

2477 (foto MH).

Cavalo de brinquedo, período greco-romano: MB 26 687 (foto MH).

198. Estátua de Petamenope: ME, JE 37 341.

Paleta de escriba: Ash., E. 1989.

Hieróglifo de equipamento do escriba, 4.º dinastia:

pintura de N. de G. Davies, Ash. (foto Elsevier).

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G. Davies, Ash. (foto Elsevier).

pl. xxIl.

Vaca a parir um vitelo, 5.º dinastia: túmulo n.º 60 de Saqgara, Ty: Wild, op. cit. 2, pl. cxxIv. 193. Pesca à rede, 5.º dinastia: túmulo n.º 60 de Saggara,

Ty: Wild, op. cit. 2, pl. exxum.

Múmias de animais: Ash., QC

QC

1146 (foto Elsevier).

1145, QC

1151, 1969.486,

212. Rá-Harakhty: Ash. 1878.236 (foto Elsevier). Amon: Met., oferta de esward S. Harkness, 1926.

213. Ptah: MEg, Cat. 86 (foto Pozzo Gros Monti, Turim).

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Ísis e Harpocrates: Ash., QC 1086 (foto Elsevier).

Osíris: Ash. 1971.421 (foto Elsevier).

Pastores com cabras, 19.º dinastia: túmulo tebano n.º 217, Ipuy: À. Mekhitarian, Bruxelas. Ordenha, 5.º dinastia: túmulo n.º 60 de Saggara, Ty: Wild, op. cit. 2, pl. exxrv.

Saqgara, Ptahotepe: N. de G. Davies, The Mastaba of Ptahhetep and Akhethetep at Saggareh, 1, Londres, 1900,

Abt. 11, 87b. 211. Amuletos: Ash., EA 798.

197, Pormenor de cena de banquete, 18.º dinastia,

192. Inspecção de gado, 18.º dinastia: MB 37 976 (foto

Caçador com cães, 5.º dinastia: túmulo n.º D 64 de

Cambridge, E.12.1940.

Harpocrates: Ash., QC

200. Hieróglifos com transcrição e tradução: Marion Cox, Abingdon (segundo Helck).

MH).

+

1964, pl. 490 B.

Sandálias, período greco-romano: University College, Londres, 28 360.

187. El-Smant el-Kharab: D. B. Redford, Toronto.

|

|

50 702 (foto MH).

1090 (foto Elsevier).

Boi Ápis: Ash. (foto Elsevier). Anúbis: Ash. (foto Elsevier).

Bes: Ash. (foto Elsevier).

Imhotep: Ash. 1971.1005 (foto Elsevier).

Néftis: Ash. (foto Elsevier). Tawaret: Ash. 1913.718 (foto Elsevier).

215. Florão de bronze em forma de cabeça de falcão: MB

38 527 (foto de MH). 216. Cena de pôr do Sol do papiro de Anhai: MB 10 472. Estatueta de bronze de Áton: Ash. 1969.490 (foto Elsevier),

217. Estatueta de bronze de Wadjit: Museu Cívico, Bolonha, 294 (foto Fotofast, Bolonha). «Frasco de peregrino» com cena de Bes: Ash. 1890.897 (foto Elsevier).

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Sarcófago antropóide: BM 17. Sarcófago: ME, JE 51 950 (foto de Hirmer Verlag,

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Medalha Alberti: JF. Obelisco do Vaticano: D. Fontana, Della transportione del'obelisco Vaticano, Roma, 1950. 223. Frontispício de Die Zauberflote: Internationale

Pesca com rede de fechar e caça ao hipopótamo, 6.º

Oxford, 1957, pl. xxa(1). 202-203. O exército: D. Barnard, Londres (segundo Lepsiuse Helck). 204. O corpulento Kaaper abraçando a sua elegante

26.168.77. Cemitério de Alberobello: Helen Whitehouse, Oxford. Serviço de chá Wedgwood: Nottingham Castle Museum

Anzol, 18.:-19.º dinastias: University College, Londres, Pira,

Pesca à linha, 6.º dinastia: túmulo da princesa Seshseshet

Cairo, 1935, pl. vm.

J. Baines, Oxford.

Pesca com rede de fechar e pesca à linha, 6.º dinastia: túmulo da princesa Seshseshet Idut:J. Baines, Oxford. Caça ao hipopótamo, 5.º dinastia: túmulo n.º 60 de 194, Ourives, marceneiros, joalheiros e gravadores,

dinastia: túmulo tebano n.º 181, Nebamun e Ipuky: pintura de Nina M. Davies no MB (foto MH).

Modelos de ferramentas, 18.º dinastia: Met. 96.4.7,

22.3.245. 22.3.246. 22.3.247. 25.3.104.

Construtores de barcos, 5.º dinastia: túmulo n.º 60 de

Heganakhte II: Met.

Morada em carta: Marion Cox, Abingdon (segundo

Ostraca:J. Cerny e A. H. Gardiner, Hieratic Ostraca, 1,

dinastia: túmulo da princesa Seshseshet Idut em Saggara:

Saggara, Ty: Wild, op. cit. 2, pl. cxvn.

Carta de papiro, dobrada e selada: Documentos

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Ostraca com dançarina acrobática: MEg (foto WF). 205. Tutmósis IV e sua mãe: ME, CG 42 080 (foto Hirmer Verlag, Munique).

de vinho: Fitzwilliam Museum, Cambridge, M. I-

oxford. Cenário de Hockney para A Flauta Mágica em Glyndebourne: Guy Gravett, Hurstpierpoint.

224-225. Museus com colecções egipeias: JF.

BIBLIOGRAFIA Grande parte da obra dos egiptólogos está publicada em

revistas especializadas, das quais várias se dedicam

exclusivamente a esta matéria que estão listadas no Lexicon der Agyvptrologie (ver a serguir).

À apresentação neste livro

bascia=se frequentemente em material incluído em revistas é pode diferir do que se encontra noutros livros. Isto é sobretudo verdade no que se refere ao «Cenário Histório».

*Foi publicado noutras linguas.

Segunda Parte: Viagem Nilo abaixo

J. Osmg,

No que diz respeito à maior parte dos sítios, deparâmo-nos

com a tarefa quase impossível de limitar a selecção de publicações a uma ou duas. Escolhemos as que dão uma melhor ideia do estado actual do conhecimento da região em causa, quer por apresentarem informação de ordem geral, quer por ilustrarem um aspecto particular, Os dados

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ÍNDICE REMISSIVO Os números de página em itálico referemse 3 ilustrações ou às suas legendas.

O artigo defimd—o al- não afecta a ordem alfabética,

Abahuda 185

Abaton. túmulo de Osiris 73, 201

Abd el-Rasul, familia 23 Abgg 13] Abido 19, 29, 30, 30 MM, 32, 42, 62, 97, 108, JOR VIA, TIS, 118, 12, 211, 213 217, 24 Abkan

Abu el-Hapgag, mesquita de B6, 57

Abu Ghurab 135, 152, 154, 154, 164 Abu Hamed SU

Abu Qi 2]

Amenhotepe, filho de Hapu 45, 45; templo funerâno de 45; tâmulo de 122

Mmeruirdis |, divina esposa de Ámon 48;

adopta Shepenwepet 11 49

Amenirdis UI, adoptada por Shepenwepet Il 49 Amenmesse, no Xi, 84

Amenófis 1, rei 36, 42, 117, 18% capelas de 92; reicâno de 91; nímulo de 99

Amenótis 1, rei 36, 44, 44, 58, RO, 83, 107,

HU, 164, 179, 182, 186; templo do ritual sed de 92, relicino de 91; túmulo descoberto 28

Amenófis HH, rei 36, 44, 45, 45, 46, 58, 59, 81, E, 45, 87, 91,92, 117, 124, 130, 130, 136,

151, 174, 175, 179, 182, 187, 188, 203, 205,

Abu Rawash 1M, 135, 165; prrinude de

210, 219, 225; «Sala do Nascimentos com

Abu Simbel 48, 51, 97, 179, 184, 184, 186,

97; carta cunciforme para 45; divinizado

Radjodeí em 33, 135, 140, 161, 165

212 «Grande Templo» de 9, 181, 183, 184,

184 «Pequeno Templos de 184, 184

Abusar (1) 134, 135, 142, 145, 152, 152, 164; complexo funerino com pirâmide de

Sahure em 28, 138, 139, 140, 152, 152; pirâmide de Neuserre em 140, 152, 153;

templo do Sol de Userkaf, perto de M, 152

Abusar (2) (Taposins Magna). registos de 166, 160

acontecimentos agricolas, registos de 31

acontecimentos ntuais, registo de 31 Adikhalamani, rei meroita, 172, 180 admunistraço governamental, evolução de

3%, reformas admunustranvas de Sesósers II

4) organização burocrática 40, 41;

centralização do poder 33, 34, imposição da administração central 5% monopóbos

estatais 52, Próximo Onente, relações

cdiplománcas com 42; conflito político 33, fronteira polínca 54

Adnano, imperador 37, 48, 55, 55, 73, 74,

104, 114, 123, 22, 23; capela de Serápis construida por 86; villa no Tivob 169

adultério 205

Afeganisão, fonte de lápis-lazúli 20, 21

Afroditópobs ver Gebelem

Agulkua, novo sivo dos templos de Phulae 73

agncultura 12, 16, 20, 21, 52, 177, 187, MB;

o quintas 191; celeiros 82, 191; introduçãde duas colheitas por ano 52: imgação 8, 12,

14, 15, 16, 17, 18, 53; terra para cultura 18;

terra de pastagem 18; colheita de papiro

193: bvoura 19]; vinhas 19] Aha, ra 32, 36, 109, NO, 117, 142, 165 Akhenaton, faraó 34, 123, 123, 124, HM, 15. 187; estelas de fronteira de 121, 127; fecha

templos de outros deuses 45; filhas de 45,

124; morte de 45; hino 20 Sol de 45; templos de em Tell el-Amarma 127: túmulo de 125; ver tmbém Amendfis TV Abkhetaton 12], 123, 124; abandono de 144; fronteiras marcadas por estelas 123% Grande Paligo em 124: ver também Tell echAmama

nasamento civino de 87; colunata de 87, em vida 45, 210, casa com princesas

mitannú 45; templo funerário de 45, 85:

palácio em el-Malgata 84; palácio em Kom Medinet Ghurab

121: antepánio com

penstilo de 87, estárua de 87; templos construídos por 72, 86, 87, 92, 95; túmulo de 99

Amenófis IV, rei 36, 38, 38, 45, 92, 103

muda nome para Akhenaton 45; templos

de 46, 90, ver também

Amenopembatr 56

Akhenaton

Amenyqemau, rei 36; estrutura piramidal de 137, 141

Amon 45, 52, 87, 95, 97, 98, 99, 107, 182,

200, 211, 212 perseguição de, por Amama 182, 201; capela de 87, 90, caixões de

«sacerdotes» de 103; divina esposa de 48,

50, 51, 98; deus de Tebas 84; chefe da triade de Tebas 90 Pinudjem |, sumo«sacerdote de %, reanto de 85, 90;

templo de, em Luxor 85, 86, 87, Mk

templos de 81, 127, 166. 179, 180, 187; ver também Ámon-Rá

Ámon e Mu, estátuas duplas de 87

Amon e Thot, templo de, em Naukrats 169 Ámon, Mute Khons, templo de 187

Ámon, oráculo de 52, 187

Amon

Amon-Rá e Thot, templo de 185

Amon-Rã Kamutef 40

Amósis Pennekhbe:, túmulo de 81

Amósis, escriba 142,

Alexandre II (Magno), rei 9, 37, 51, 52, 85,

amuletos 24, 171, 208, 211, 211, 219, 20

Amr ibn cl-Asi, conquistador muçulmano do

86, 127, 187: rebcâno da barca de 87;

consulta oráculo no oásis de Siwa 19, 52;

sacrifica aos deuses egipoos 52

Alexandre IV, rei 37, 73, 172; templo de 73 Alexandria 10, 18, 19, 28, 166, 169, 162 construção de 5% crsamento de 134; população judo de 51, 16% obelisco de 25;

Serápio de 135, 151, 165, 169, 169

altar 154

Egipto 48, 1H

Amyrtios de Sais 37, 52

Andiety 212

Aniba 48, 179, 181, 183, 183 animais 16, 59, 6], 69, 72, 78, 91, 117, 1H, 184, 208; antilopes 42, 154, 205; babuino 127, 184, 216, 221; sepulturas de babuinos, catacumbas de 121, 127, 211; babuino

Mumada 179, 182, 183, templo de 182 Amada Leste 185

babuinos 127; babuinos, galerias de,

Amásis, rei 37, 39, 51,51, 52, 111, 17, 136,

Ápis, sagrado de Prah 211, 213; boi,

Amada Oeste 186

166, 168, 171, 187; templo construído por

166. 176

Amauner 212, 217

Amélincau, E 116 Amenembet1, rei 36, 40, 111, 123, 133, 133,

158, 172, 176; funda cidade de Itjawy 40,

assassínio de 40 pirâmides de 40, 121, 133,

141 Amenembes II, ra 36, 122 12%; filhas de 137;

templo de 127; «Pirâmide Brancas de, em Dabshur 135, 137, 141

sagrado de Thor 127; sarcófagos de

munuficados 151; boi 117, 171, 192; boi,

Buchis de Armant 83, 212; cemiténio de bois 71, 83% bois, casa de embalsamamento

de Ápis 135, 136; boi, Mnevis 173; bau,

211; gatos, cemitérios de 151, 166, 175,

211; gato, animal sagrado de Bastet 175;

Dahshur 135, 137, 141; colossos de 13]:

de grano de 137; programa de

de Buchiss 83, crocodilos 60 68, 131, 171,

175, 172, 188; «Pirâmide Negras de, em

divintração de, no Fayum 40 piramídion

Ápise 151, 211; vacas, sepulturas de «Mãe

Armant 71, 83, 83, 10; bois Buchis de 83 armas 42, 99, 203, 203; armadura 203;

flechas 153, 203, 212; machados de

153, 203; cacetes 203;

clavas 203; punho de punhal 42;

punhais

101, 168, 203; faca 52: maça

203; pontas de maça 79, 7% aljava 203; cimitarra 42, 203; escudo romano 52: escudos JO], 122, 203, 212; lanças 122, 168, 203; dardos 203

Arqamani, rei meroita 74, 181

arquitecto de Pirâmide de Degraus 32

arguitectura 32, 34, 56. 61, 62, 62, 63, 64.

64, 73, 146; ábaco 87; arquitraves 76,

67, 1? 128, 146; tecto astronômico 7, avenida de carneiros 92; muros com

contrafortes 132, 139; capitéis de

colunas 64, 73, 76, 91, 113, 126, 173.

artesãos do couro 107

123, 125, 125; tradição de Amama

mantém-se no túmulo de Haremhab 150; animais na 8, 58, 60, 70, 78, 79,

90, 114, 122, 154, 172, 175; fundos de pedra ou reboco de argila 59; bustos 28,

124, 175, 225, convenções c estilo 28, 29,30, 33, 49, 52, 56, 56, 57, 58, 58, 59,59. 60,60, 61, 6], 75, 78, estátuas

romanos 55: ladrilhos de faiança 99,

117, 209; estatuetas 72, 108; capacetes

esmaltados 176; vasos de ouro e prata

103; revestimento de ouro 78; estojo de papiro em ouro 210; cabeças 9, 52, 11,

130, 163, 165, 168, 224, 225; cenas de caça 58, %, 123, 201, 206; embutido

56, 56, 75, 172; escultura em marfim

56: tabuinhas de marfim 10; modelos

122, 190, 195; motivos pintados 56;

pavimentos pintados em Akhetaton 124; pinturas 33, 78, 82, 86, 87, 128,

Amemembe, principe de Tehkheti 186

domésticos 16; burro 19, 67, 181, 192,

Amenembet, vinr de Nebxa wyre Mentuhotepe 40, ver também Amenermibe |

Amenemone, capataz dos artífices 148

deli

cúmulo com Quinet Murai 10),

Amenemope, rei 37, túmulo de 177,

sarcófagoe caixão de 177

reMion

ma

relevos 4, 43, 56, 56, 58, 59, 61, 72,

de 114, 211; leopardo 72, 124% cemutérios

leão 24, 60, 78, 112, 175, 214, 217, 217,

22: lagartos 60, macacos HI, AM, cidades

02, 117, 146, 19); cametro DO, MO, 92, SM,

too, 19, 20; órie, DIZ, 154, bois 60 61,

Assírios 5], 178

Assuão 10, 12, 16, 25, 28, 42, 48, 70, 70. 71, 72, 72, 73, 75, %6, 146, 183;

pedreira de granito perto de 20, 152;

Behbeitel-Hagar 166, 171, 17]

cartuchos 55, 58, 174, 188; de Memeptah

87; de Pinudjem 192; de Ramsés VI 92; do deus-sol de Akhetaton 45

Beketmut, princesa 184 bengalas 150 Benha 171

Beni Hasan 43, 12], 128

Beni Sucf 129 Bentanta, princesa 91, 92, 184 Berenike 19, 20

Bes, deus-anão, protector das mulheres

grávidas 52, 74, 214, 217, 217

Biban cl-=Harim ver vale das Rainhas

Biban cl=Muluk ver vale dos Reis Biblia 22 biblioteca? (do Ramsecum) 97 Biblos 35, 48; contacto egípcio com 8, 9,

dO Biga, ilha de 70, 73, 74; templo em 73, 73;

túmulo de Osiris 73

Birket Habu 45

Birkct Qarun ver Mocris, Lago Bissing, F.W. von 155

Blackman, Aylward 123

Bocchoris, rei 37, 49, 170 Bogazkoy, capital hitita 46

casamento, acordo de 205; pano de fundo

social do 206

catacumbas 84, 166, 169

Catal Huyuk 8 Caviglia, Giovanni Barusta 156 Cavylus, barão de 24

celebrações, ver cerimónias

cemitérios 28, 30, 35, HM, 35, 71, 78, 8),

83, 103, 109, 10, 111, 114, 116, TIS,

121, 129, 130, 133, 134, 135, 142, 146, 166, 168, 174, 176, 179, 183, 186, 187

cenas agricolas em túmulos 190 cenotáfios 114

ceptro 60

cerimônias, procissões de barcos parte de

festas religiosas 98, de reenchimento de

vasos 0; festas 81, 86, 87, 99, 100, cerimónias de casamento, falta de

testemunhos 205, 211; funerárias 116;

mistérios de Osiris 114; de embalsamamento e mumificação (ver também mumificação) 161; «abertura da boca» 219; punficação de oferendas

107; casamento sagrado de Hãtor e

Bois Ápis, casa de embalsamamento de

complexo do ritual sed 139, 145;

templo do ritual sed de Amenófis [1 92;

Assur, independência de 9 Asyut 15, 18, 21, 30, 108, 120, 121, 122,

mumuficadas 151 Borcharde, Ludwig 28, 153, 155 Bouriant, Urban 28 Breasted, James H. 29

Atbara, no 15

Brugsch, Heinrich 27, 29

nomo 20; ver também Elefantina

Assurbanipal, rei 47; anais de 48: campanha de 50 122, 128

Atentenses 51

Atfih 212 Athothis, rei 134

Áton 36, 40, 128, 173, 177, 208: deus

criador 173, 212, 217, 217: templo de 175 Áton 45, 123, templo de 124, 187

Augusto, imperador 37, 74,92, 113, 179, 180, 181, 183

Ausim 166, 168

Avaris, capital dos Hicsos 42, 81, 133, 175

aves 90, 91, 206; benu (fênix) 173;

sepulturas de 112, grous 146; patos 176:

falcão 78, 79, 170, 171, 177, 224;

falcões, sepulturas de 114; falcões

mumificados, galerias de 151; falcões,

estandarte do 5.º nomo do Alto Egipto 111; gansos 8, 59, 107, 146; falcão 31, 70, 74, 78, 100, 131, 171, 183, 212, 212, 215, 216, 221; íbis 211; íbis, sepulturas de 114, 211; íbis, catacumbas de 121, 127, íbis, cemitério de 166, 173: íbis,

criação de 211; íbis mumificadas, galerias de 151, íbis sagrada de Thot 127, 183; papagaio de papel 55, 169; avestruz 154, 218; corujas 142; fénix 52: rekhyt 174; abutre 74, BO, 212

Awibre Hor, rei 3; túmulo de 137, 137 Awoserre Apophis, rei 36, 42, 82

Baal, deus sino semelhante a Seth 213 Bab cl-Abd 92 Bab cl-Amara 92 Bab cl-Kalabsha 180 Babilônia 9, 44, 50, 51, 51 Babilónios 51 Badakshan 20, 21 Badar 30

Badariano, cultura (vale do Nilo) 8, 30, 30 cl-Bahnasa 121, 129, 213

Bahr el-Jebel 15

bois mumificados 151

135, 136; sepulturas de mães de,

Broome, M.F. 29

Bubastis (Tell Basta) 48, 166, 174, 175, 175, 212 Bucheum (cemitério de bois) 71, 83

Buhen 33, 34, 48, 51, 186; fixação egípcia

em 20, 33; campanha de Kamósis a 42

Burckhardt,). L. 26 Burton, Sir Richard 114

Burullus, lago 18

Butana 20 Buto (Tell el-Farain) 32, 78, 166, 170, 170, 217

Byahmu 13] caça 193

Cadesh, batalha de ver guerra Cairo 10, 15, 18, 19, 21, 24, 134, 148, 168: Institut Français d'Archéologie Orientale 28; Museu, fundação do 26, a!

cais 90, 92, 98, 10, 180 caixões 62, 119, 218, 219, 220, 22];

antropóides 104, 118, 221; tábua de base 103; de ouro 101; encaixados 219; de faraós, 17.220,23 dinastias, descoberta de 103; de Amenemope 177; de Artemidorus 55; de Miquerinos, de

madeira 163, de Pausenes |, de prata

166; de Shoshenk Il, de prata com cabeça de falcão 177; de sacerdotes 10% rishi 99, 211; de prata 177; de chinelo 168; de madeira 10]

Calígula, imperador 37, 111 Calverley, A. M. 29

Cambises, rei 19, 37, 51,215

canais 15, 32, 90, 98, 177; ver também

canal Nilo-mar Vermelho

candeeiros 101

canopo I0I; arca 101; vasos 221; vasos, fabricantes de 107

Capart, Jean 150

capela do nascimento 71, 73, 74, 75, 76,

154; capelas do ntual sed 80, 175, 177;

relicário do mtual sed de Sesóstns | 191; fundação de templo 79

Cerny, Jaroslav 29

cerveja, ver bebida

Chabrias, general ateniense 51 chaduts 17, 139 Champollon le Jeune, Jean-François 74;

morte de 26; decifração dos hieróglifos 26, 107 Chassinatt, E. 165 Chipre 20, 51, 52

cidade dos mortos greco-egipcia 28, 121

cidade dos mortos grega filósofos 22 Cirenaica 19, 51 Cirene 51, 52 Ciro da Pérsia 51 Cláudio, imperador 37, Clemente de Alexandria Cleópatra VII Filopator,

Wi, 112

128; colonos 51;

111 15 rainha 17, 83,

clima 14, 21, 30,33

colônia judia em Elefantina 51; comunidade de Alexandria 51, 169; sacerdote Onias, exilado 174 colossos 23, 45, 46, 61, 74, 78, 87, 87,

126, 131, 179, 183, 184; de Memnon

24, 85, 95; mumiformes 71, 72, 73; de

Amenembet II 131; de Hatshepsur 97;

de Ramsés 11 87, 90, 92, 97, 135, 136,

136, 166, 174, 176, 176, 179, 183 comércio 12, 20, 32, 52, 72, 134, 187: acessoa matérias-primas 43, agricola

18; Buhen, base para 33; rotas do

deserto para 70; rotas mais antigas, datando do periodo pré-dinástico 19;

expedições 19, 32, M, Il l;exportação

de objectos artisucos para Roma 16%, exportação, de excedentes de comida

dk exportação, de ouro 2d), exportação

de cercais 50; exportação de tecidos 20; exportação de papiro 20, 50 de matérias-primas 12, centro grego em Naukratis 51; importação de babuínos

XX importação de cobre Mk

importação de ébano 20, importações de África 177; importação de incenso

78, 80, 83, 112, 113, 180, 201 capelas 63, 70, 72,74, 81, 84, 85, 90, 104,

21: importações «invisíveis Mk

163, 164, 166, 176, 177, 180, 183, 183,

20, 21; importação de metais 5)

Hó, 117, 127, 136, 142, 148, 151, 154,

186, 187; construídas por faraós 40, 71,

importação de ferro 50; importação de

marfim 20, importação de lípis-larúh

Bahr Yusuf 18, 129, 131 cl=Ballas [10

75, 81, 92, 112, 17% pelo vice-rei de

importação de mirra 2]; importação de obsidiana 21; unportação de óleo Mk

barba falsa 38, 210

87, 90, 117; de Hátor 86, 95, 186; de

importação de pedras preciosas My

el-Bagliya 166, 172, 172, 173212 barcas, ver barcos barco de milhões 218

barcos 78, 139, 140, 146, 216; capela de

175; estátuas 10, 23, 96, 170, 176, 177,

20%; jangadas de papiro 194, fossos de

estátuas de Carads 19, 39, dO, 45, 50, 51,

vinho 17, 20, 100, 191, HM

Carter, Howard 28, JO!

183, 1849; cidade principal do primeiro

de deuses e faraó apanhando aves com rede 8l;escultura, real e particular 34,

M, 45; estátuas de deuses 87, 92,

bebida 197; cerveja 17,62, 194, 195, 204;

203; construção de 107, 203 cartão 22]

Hórus 113; ritual sed 22; PJ, 142, 144,

relicário de barca 87, 90, 91; barca solar 216; estações da barca 87, 90, 92; barca simbólica 210; barcas cerimoniais 69, 87; barcaças 96; (unerárias 20, 69, 137; modelo de 69, 101, 12) do Nilo 17, 61,

IH, 187, 1M; estátuas de estrangeiros

Bath lhe 131 Bat, deusa 114

templos greco-romanos em 73, Grande

Barragem 27, 70, 73, 179, 180, 181,

56, 81, 100, UM, 129, 153, 194; relevos

40, 45, 55, 161, 163, 224; jarro de prata

carros de guerra 42, 58, J0I, 202, 205,

carne, ver animais de abate

bois Buchis de Armant 83, 212; sepultura de vacas, mãe de 83

barca 96; barca divina 117; sala de barca 97; barca de Montu 83; barca do deus-

reais 29, 31, 45, 40, 48, 91, 9], 115, 117, 137, 150, 153, 177, 188, 210; cenas

211; chacais 78, 216, 221; chacais,

Assíria 9, 49, 51, 5]

72, 74, 78, 86, 92,99, 125, 149, 146, 148, 152, 164, 168, 181, 190, 195, 2M4;

cão de caça 154; icnéumones, sepulturas de

hipopótamo 92, 114, 122, 146; cavalo 42,

ak

1H7

116, 127;

relevos funerários 28, 32, 33, 34,55,

de Rush 183

184

42: cerâmica dO, HO,

192: terra de pastagem para 21; peles de 16;

ção 55, mumulficação funerárias de de 55, 211; necrópoles 28, 115, 151, 151,

vel, principe

Amenhotepe Huy,

elefante. 22; pazela 154, 213 cabras 175, 191,

é

ba 118, 140, 141, 216

decoração ptolomaica e romana 7d;

Amenembet, senhor de nomo, túmulo de 128

Aspelta, pirâmide do rei 186

Egipto nas pinturas € mosaicos

58, 123; pormenores de vestuário 58; 0

de 75; do deserto 153, cães 54, necrópole 192; cães, sepulturasde 112, 14, 211;

Askut, ilha de 186

de cobre 7% deserto retratado na 3),

Hawara 40, 121, 131, 141: estátu deas 40 Amenembe IV, rea 36, 40, 191, 141, 184

Amenember VII, rei 36, 10

importação de metal da 20 Asklepieion, templo prolomaico 151

Aya, rei 36, 45, 46, 118, 150, 186; túmulo de 45, 100, 125 ayyubid, periodo B6

225; vaso de póriiro 142; roda de oleiro

múmias de, sagrados 75; crocodilos,

Ásia, imigrantes estrangeiros da 176;

Apopris, cobra, mumiga do deus-sol 217;

214, 217; crocodilos, sepulturas de 211;

recuperação de terras, de 40), pirâmide cm

Asiáticos, fixação no delta oriental 41

Apophis, ra ver Awoserre

de cartão dourado 73; ladnilhos

introdução pelos Persas, de 19, 51; gatos

Ásia Menor 124

Asiáticos 99, 166

Apophuse Segenenres «OQuerela entre 42

túmulos de bois Mnevis 166, 174,

sepulturas de 109, 12, vitelos 192: camelo,

128, 212, 213; basílica romana em 127; templo de Thor em 127

ver também animais

174, 174; figuras 8, 9, 50, 73, 78, 79,

151; túmulos de bois Ápis 151, 211;

el-Ashmunein 125, 123, 125, 126, 127,

Ápis, deus de cabeçade boi ligado a Prah 214:

Bastet, deusa gata/leoa da guerra 74, 175, 212, 213; templo de 166, 175

casas, modelos de 196; funcrárias 128, 128; particulares 56, 121, 124, LM, 173

Ashayt 96

Apena, viar, túmulo de 148

Carnarvon, Ear of 28, JO]

Bast, ver Tell Basta

Belzoni, Giovanni Battista 26, 156

tamargueira M Asasif 103

Anukis 213, templo de 72

basílica romana de el-Ashmuneim 127

Tutankhamon em madeira e gesso 38;

árvores 69, 96; oliveira 125; sicómoro 96:

Anúbis 55, 183, 214, 218: deus de cabeça de chac ou de cão 214: relicári al de o 97

90, 92, 95

Cartum 15, 30, 186; variante de 8, &7

artistas, 18.2 dinastia 40

Amonino Pio, imperador 37, 83, 98, 110 Anubicion, templo prolomaico 151

68, 137, 160, 161, 194

Dasa 187

92, %; templo de Khons em 46, 85, 92; templo de Montu em H) templos em

Beit el-W'ali 179, 1B0, 184 Beit Khallaf 109, 118

estátua de ka de madeira 137: relicário de madeira 76

Antóquio [V Epifânio da Síria 55

dirigir 153; trirremes 51; de madeira

de vasos de pedra 56: decoração de templo em Tell el-Amarna 45; colher

de madeira e osso 208; retrato de

Antnous [2

sagrado de Montu [O bois, mumuificados

gado 68, 107, 178, 190, 191, 192, 200; gado, sepulturas de 112, 168; gado, zebu 42; cobra 38, 8; vaca, animal sagrado de Hátor 184; vacas, sepulturas de «Mãe de

Amenembet HI, rei 55, 40, 13], 136, 168, 168,

Ankhoh, nímulo de 82 Anta, recinto de 177 Antiguidades, Serviço Egipoo de 27 Antnoópolis 12), 128

arte, periodo de Tell el-Amarna 45, 56,

reinado 42

estatuetas reais JOJ, 117, 165: fabrico

adoptada por Nitocris 51

Anhos 199

Amósis, rei 36, 42, 117; campanha na Palestina 42, 81; revolta durante o seu Amósis, sarcófago de 173 Amósis-Nolretan, mãe de Amenófis 142

Akons 128 Aksha 184, 186

pombo 16; porco 16 Ankhnesnefernbre, filha de Pramético |.

Anatólia 8, 35, 51, 52: Hinta 20)

Amós, filho de Ebana, múmulo de 81

127, 173, 195, 205, 208: estatuetas de deuses 92, 101, 128, 171, 185, 2l7;

caça 17, gansos 17: cabra 16; cameiro 16:

morta por Seth 216, 217 Apnies, re 37, 51, 117, 136, 165, 173, 177, 187, 217 Arab el-Tawmil 6, I74 Ard cl-Naam N74

rainhas 45, escribas 9, 19, 49, 95, 119, 173, 198,