Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta [3 ed.] 9788571130326

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Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta [3 ed.]
 9788571130326

Table of contents :
1 - INTRODUÇÃO......................................................................................................................11
2 - MODELOS DE TRADUÇÃO............................................................................................19
2.1 Análise dos m odelos............................................................................................................22
2.1.1 Tradução Direta vs Tradução Oblíqua: O Modelo de Vinay e Darbelnet..............22
2.1.2 Equivalência Formal vs Equivalência Dinâmica: O Modelo de N ida.................... 34
2.1.3 Os Quatro Modelos de Catford.......................................................................................38
2.1.4 Tradução Literal vs Tradução Oblíqua: O Modelo de Vázquez-Ayora................. 46
2.1.5 Tradução Semântica vs Tradução Comunicativa: O Modelo de Newmark............53
2.2 RESUMO DOS MODELOS...................................................................................................61
3 - PROPOSTA DE CARACTERIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
TÉCNICOS DA TRADUÇÃO.................................................................................................69
3 .1 A tradução palavra por palavra.......................................................................................... 70
3.2 A tradução literal................................................................................................................... 71
3.3 A transposição........................................................................................................................72
3.4 A modulação..........................................................................................................................73
3.5 A equivalência...................................................................................................................... 74
3.6 A omissão vs. A explicitação..............................................................................................75
3.7 A compensação..................................................................................................................... 75

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Heloíso Gonçalves Barbosa

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DA TRADUÇÃO: Umo novo proposto

3° EDIÇÃO

Pontes

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DA TRADUÇÃO: Uma novo proposto 3a EDIÇÃO

INCLUI POSFÁCIO

Copyright © 1990 - Heloisa Gonçalves Barbosa Coordenação Editorial: Pontes Editores Editoração e capa: Eckel Wayne Revisão: Joana Moreira PONTES EDITORES Rua Francisco Otaviano, 789 - Jd. Chapadão Campinas - SP - 13070-056 Fone 19 3252.6011 ponteseditores@ ponteseditores.com.br www.pontcscditores.com.br

Dados Internacionais dc Catalogação na Publicação (CIP)

B arbosa, H eloisa G onçalves. P rocedim entos técnicos da tradução: um a nova proposta H eloisa G onçalves B arbosa C am pinas, SP : Pontes E ditores, 2020, 3a edição. Bibliografia. ISBN 978-85-7113-032-6 1. T radução e interpretação 2. T radução e interpretação técnica 1. T ítulo C D D -4 1 8 .0 2 418.02028

índices para catálogo sistemático: 1. T radução : T radução : L ingüística - 418.02028 2. T radução : L ingüística - 418.02 3. T radução : Procedim entos técnicos : L ingüística - 418.02028

2020 - Impresso no Urasil

Heloísa Gonçalves Barbosa

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DA TRADUÇÃO: Uma nova proposto 3a EDIÇÃO

síítjk* PonU 's

Todos os direitos desta edição reservados a Pontes l 'ditores Ltda. Proibida a reprodução total ou parcial em qualquer midia sem a autorização escrita da Editora. Os infratores estão sujeitos às penas da lei. A Editora não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nesta publicação.

C o n s e l h o E d it o r ia l : Angela B. Kleinian (Unicamp -Campinas)

Clarissa Menezes Jordão (U F P R ~ C u ritib a)

Edleise Mendes (UFBA ~ Salvador)

Eliana Merlin Deganutti de Barros (U E N P -U niversidade Estadual do Noite do Paraná)

Eni Puccinelli Orlandi (Unicamp - Campinas)

Glaís Sales Cordeiro (Université de Genève - Suisse)

José Carlos Paes dc Almeida Filho (UnB - Brasília)

Maria Luisa Ortiz Alvarez (UnB ~ Brasilia)

Rogério Ti lio (UFRJ

Rio de Janeiro)

Suzete Silva (UEL

Londrina)

Vera Lúcia Menezes de Oliveira c Paiva (UFMG - Belo Horizonte)

A O lésia M aia G onçalves, m in h a m ãe.

In memoriam

In the beginning was the Word, and the Word was with God, and the Word was God. John 1:1

N o princípio era o V erb o , e o V erbo estav a com D eus, co V erbo era D eus. Jo ã o 1:1

AGRADECIMENTOS

Ao meu grande amigo e orientador, Prof Dr. Luiz Paulo da Moita Lopes. A Celina Engersen, primeira professora de tradução e grande incentivadora; à Profa. Dra. Marcella Mortara, por ter-me apresentado ao texto de Vinay e Darbelnct. Aos amigos e colegas do Departamento de Letras Anglo-Germânicas da Faculdade de Letras da IJFRJ. A Ana Maria Sarda, grande amiga e companheira de todas as ho­ ras. A Mário Galvão de Queirós Filho. A Elisa Salles Novaes. A Maria Rodrigues de Oliveira. Ao meu pai, meus irmãos e meus amigos, por terem compreendido minhas ausências. A Armando, meu marido, pelo apoio.

SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO......................................................................................................................11 2 - MODELOS DE TR A D U Ç Ã O ............................................................................................19 2.1 Análise dos m odelos............................................................................................................22 2.1.1 Tradução Direta vs Tradução Oblíqua: O Modelo de Vinay e D arbelnet..............22 2.1.2 Equivalência Formal vs Equivalência Dinâmica: O Modelo de N id a.................... 34 2.1.3 Os Quatro Modelos de C atford.......................................................................................38 2.1.4 Tradução Literal vs Tradução Oblíqua: O Modelo de Vázquez-Ayora................. 46 2.1.5 Tradução Semântica vs Tradução Comunicativa: O M odelo de New m ark............53 2.2 RESUMO DOS MODELOS................................................................................................... 61 3 - PROPOSTA DE CARACTERIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DA TRADUÇÃO................................................................................................. 69 3 .1 A tradução palavra por palavra.......................................................................................... 70 3.2 A tradução literal................................................................................................................... 71 3.3 A transposição........................................................................................................................72 3.4 A m odulação..........................................................................................................................73 3.5 A equivalência...................................................................................................................... 74 3.6 A omissão vs. A explicitação.............................................................................................. 75 3.7 A com pensação..................................................................................................................... 75 MENSAGEM.

FONTE = autor do TLO

RECEPTOR

MENSAGEM,

RECEPTOR,

MENSAGEM, = TLT (equivalente à MENSAGEM,)

MENSAGEM ( = TLO RECEPTOR 1= tradutor

RECEPTOR 2= o leitor do TLT

Nida (1964, p. 120) considera esta análise como tendo especial im­ portância para a tradução, pois vê a produção de mensagens equivalentes (a MENSAGEM[ e a MENSAGEM2 não são iguais, mas equivalentes) como um processo não apenas de encontrar equivalentes para segmentos de enunciados, mas como um processo de reprodução do caráter dinâmico global da comunicação. Assim sendo, Nida (1964, p. 156) considera que há três fatores bá­ sicos a serem avaliados antes de se efetuar uma tradução: 1) a natureza da mensagem, 2) o objetivo ou objetivos do autor e, consequentemente, do tradutor e 3) o tipo de público visado pelo original e pela tradução. A partir daí, o que se deve buscar na tradução é a maior equivalência possível entre a MENSAGEM i c a MENSAGEM^, 2 afirma Nida (1964, p. 159). mas considerando que há dois tipos fundamentais diversos de equivalência: uma que pode ser chamada de formal e outra que é primor­ dialmente dinâmica. A equivalência formal é centrada no conteúdo e na forma da MEN­ SAGEM!, o texto original. Neste tipo de tradução, a preocupação está em manter a correspondência estilística, a correspondência de frase para frase e de conceito para conceito entre o TLO e o TLT. Encarada com esta orientação formal, a tradução precisa gerar um TLT que corresponda

36

o milis possível ¡ios diversos elem entos lingüísticos c extralinguíslicos contidos no TLT.

Já a equivalência dinâmica tem como meta atingir urna total natu­ ralidade na expressão da MENSAGEM , o TO, na LT e tenta transpor o TLO para a LT de tal modo que o leitor encontre no TLT modos de comportamento e outros elementos exlralinguísticos relevantes cm sua própria cultura; não insiste que ele compreenda padrões culturais do contexto da LO a fim de poder compreender a mensagem. Assim, de acordo com este modelo, a tradução deve almejar ao “efeito equivalente” que, segundo Nida (1964, p. 159), foi enunciado por Rieu e Phillips (1954, apud NIDA, 1964, p. 159),4ou seja, a tradução teria sobre seu leitor o mesmo efeito que teve o TO sobre seu leitor. Mas isso nem sempre c possível5 ou desejável, como no caso das populações mencionadas por Nida (1964) que, mesmerizadas pelo TLO, preferem uma tradução totalmente literal, mesmo que não compreendam seu significado. Nida (1964,1966) não enumera procedimentos técnicos da tradução nos moldes do que fazem Vinay c Darbelnet (1977, q.v. 2.1.1). Nida (1964) discute procedimentos técnicos da tradução, embora não de modo ordenado, dificultando uma apreciação sucinta dos mesmos, observação já feita por Vázquez-Ayora (1977, p. 6). Há considerável superposição entre os procedimentos descritos ao longo de sua obra por Nida (1964, 1966) e por Vinay e Darbelnet (1977) a quem Nida (1964) cita e cujos exemplos utiliza em seus comentários. Assim, por causa da dificuldade de elencar os procedimentos abor­ dados por Nida ( 1964, 1966), estes não são apresentados a esta altura, no presente trabalho, mas serão mencionados sempre que forem necessários para esclarecer melhor minha proposta. 4 5

RIEU, E. V. e PHILLIPS, J. B. Translating the Gospels. Concordia Theol. Monthly 25:754-765. 1954. Apud Nida (1964, p. 159). Segundo Arrojo ( 1986, p. 22): “ ...ainda que uni tradutor conseguisse chegar a uma repetição total de um determinado texto, sua tradução não recuperaria nunca a totalidade do “original”; revelaria, inevitavelmente, uma leitura, uma interpretação desse texto que, por sua vez. será, sempre, apenas lido c interpretado, e nunca totalmente decifrado ou controlado”.

37

2.1.3 Os Quiltro Modelos de ( 'ut/ord

Catford (1965, vii) considera que, urna ve/ que ;i Iradução opera com a língua, a análise e discussão de seus processos de ve utilizar categorias estabelecidas para a descrição das línguas. Em outras palavras, deve recorrer a uma teoria da língua, ou seja, a uma teoria lingüística geral. Afirma Catford (1965, p. 1) que a teoria lingüísti­ ca que utiliza é a desenvolvida, sobretudo por M. A. K. Halliday,6 influenciada pelo trabalho de J. R. Firth (1970, por exemplo). Sua preocupação expressa não é deter-se em problemas específicos da tradução, mas antes analisar o que a tradução é (cf. CATFORD, 1965, vii). Deste modo, logo após sua apresentação sucinta da teoria lingüística de onde tirou subsídios, com a qual inicia seu livro, forma de apresentação já encontrada em Vinay e Darbelnet (1977, q.v. 2.1.1 c NIDA, 1964, q.v. 2 .1.2), encontra-se sua definição de tradução (cf. CATFORD, 1980, p. 22): “a substituição de material textual numa língua (LO) por material textual equivalente noutra língua”. A partir desta definição, delineia os eixos de tensão ao longo dos quais se colocam os tipos de tradução que considera existir, que se configuram em quatro modelos de tradução. Para Catford (1965, p. 23-24), no primeiro modelo, a tradução pode ser plena ou parcial. Na tradução plena, todo o material textual na LO é substituído por seu equivalente na LT. Já na Iradução parcial há partes (ou uma só parte qualquer) do TO que não são traduzidas, mas que são simplesmente incorporadas ao TLT, procedimento denominado “trans­ ferência” por Catford (1965, p. 43-48). Observe-se que esta incorporação de elementos do TLO no TLT corresponde ao procedimento denominado “empréstimo” por Vinay e Darbelnet (1977, q.v. 2.1.1). Catford (1965, p. 21) justifica seu emprego do mesmo modo que Vinay e Darbelnet ( 1977): ou por ser o item lexical 6

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Catford (1965, p. 1) remete o leitor para Halliday, M. A. K., “Catégorie.',- o f the theory o f gram­ mar", Word. v. 17. n. 3. 1961, p. 241-92; e Halliday, M. A. K. ctal. The linguistic sciences and language teaching, Longmans, 1964,

cm quesillo considerado inlraduzível, ou pelo objetivo estilístico de dar "cor local” ao texto traduzido. Em seguida, Catford (1965, p. 24) explica o conceito de “ordem” ou “plano” (ranks, cf. CATFORD, 1965, p. 24, § 2.4; CATFORD, l‘)K(), p. 26, § 2.4) lingüísticos, os quais considera importantes para li tradução. As “ordens” ou “planos” são os degraus da hierarquia g r a m a t i c a l ou fonológica nos quais se estabelece a equivalência da Iratlução. As “ordens” que considera Catford (1965, p. 24) são o mor­ fema, a palavra, o grupo, a oração, o periodo, o parágrafo e o texto, podendo haver sobreposição, já que, por exemplo, em uma placa de sinalização que contenha a palavra PERIGO, esta palavra é também li in texto completo em si mesma. O eixo descrito em seguida por Catford (1965, p. 22-24), e que confi­ g u ra seu segundo modelo da tradução, é o da tradução total vs. a restrita. A tradução total corresponde à definição de tradução citada acima (p. 42-43). Nesta, todas as “ordens” ou “planos” do léxico, de uma hierarquia gramatical, fonológica e grafológica do TLO são substituídos por outros ila LT. A tradução restrita limita-se apenas a uma dessas “ordens” ou “planos”, conforme será descrito abaixo. A tradução fonológica consiste na substituição da fonología da LO pela equivalente na LT. No exemplo a seguir, organizei um quadro em que apresento dois itens lexicais do inglês com sua tradução fonológica para o português e o espanhol, segundo a descrição de Catford (1965), para ilustrar este caso:

39

INGLÊS

PORTUGUÊS DO BRASIL

ESPANHOL DO URUGUAI

output

[autipútí]

[aupú]

vickvaporub

[viquivaporúbi]

[viváporu]

A tradução grafológica consiste na substituição da grafologia da LO pela equivalente na LT. No exemplo abaixo, citado por Catford (1965, p. 13), aparece uma inscrição inglesa com grafologia devanagári (hindi): INDIAN AIRLINES

A tradução gramatical e lexical consistiria respectivamente na subs­ tituição da gramática ou do léxico da LO por uma ou outro da LT. No entanto, por causa das estritas relações entre gramática e léxico, é muito difícil, se não impossível, que um tipo ocorra independentemente do outro. Catford (1965, p. 71) cita o seguinte exemplo de tradução gramati­ cal, onde se substituiu a gramática da LO pela gramática equivalente da LT, sem efetuar as substituições do léxico: This is

the

man

(that)

I

saw.

4 4

4

4

4

4

4 4 4

G

G

L

G

G

G

1 Voici

4

4

4

4f

le

G - item gramatical

40

man

que

j

*

L

G

4 4 4 r

ai see- e.

L - item lexical

A Imduçfto lex¡cíiI do mesmo período produziria:

This

is

the

man

I

i

4 L

1 G

I

Ci

G

1 This

i is

G 1 the

4 1 homme i

saw. i L

1 G

1 4 voi-ed

mule só foram traduzidos os itens lexicais e não os gramaticais. Como se pode observar através dos dois exemplos acima, nenhum desses dois tipos de tradução parece ser de utilidade prática isoladamente, ¡i nao ser talvez em algum tipo de texto de função metalinguística, talvez para análise contrastiva. liste modelo de tradução, que se configura na tensão entre traduçao total e tradução restrita, pode ser resumido graficamente como no quadro abaixo:

0

TRADUÇÃO TOTAL

TRADUÇÃO RESTRITA

/ tradução ) tradução 1 tradução Vtradução

fonológica grafológica gramatical lexical

tradução tradução tradução tradução

fonológica grafológica gramatical lexical

onde fica claro que a tradução total engloba, simultaneamente, todos os modos de traduzir listados ao longo de seu eixo, enquanto a tradução restrita seleciona somente um deles de cada vez. Trabalhando ainda com o conceito de “ordem”, Catford ( 1965, p. 24) considera que pode haver dois outros tipos de tradução, que configuram seu terceiro modelo: a tradução limitada à ordem, aquela em que se pro­ cura encontrar equivalentes da LO na LT apenas em uma das ordens, por 41

exemplo, a da palavra. A outra, a tradução nao Iinalada, corresponde à tradução total, ou seja, mais uma vez, à definição de tradução oferecida por Catford (1980, p. 22) citada acima. Neste caso, as equivalencias sc deslocam livremente na escala das ordens, conforme as necessidades geradas pelo confronto entre as duas línguas. Expondo um quarto modelo de tradução, Catford (1965, p. 25) afirma também que as noções intuitivas de tradução livre, literal e palavra por palavra correspondem em parte às descrições acima. A tradução livre é não limitada, total; a tradução palavra por palavra é limitada à ordem da palavra e a tradução literal situa-se a meio termo entre as duas, pois parte de uma tradução palavra por palavra, mas efetua as alterações necessárias, dc acordo com as normas de uso da LT, fazendo com que possa ser uma tradução efetuada na ordem do grupo ou mesmo da oração. Catford (1965, p. 25-26) oferece um exemplo deste quarto modelo, reproduzido abaixo: Texto na LO:

I t ’s raining cats and dogs.

Tradução palavra-por-palavra:

* Il est p leu va n t chats et chiens.

Tradução literal :

* Il pleut des chats et des chiens.

Tradução livre :

Il pleut à verse.

(* Não aceitável na LT) Aqui, somente a terceira versão é comutável com o TLO, e portanto, ao meu ver, é a única que constitui uma tradução aceitável. Como foi visto acima, na discussão do quarto modelo, há uma certa sobreposição nos modelos de tradução descritos por Catford (1965), o que poderá ser melhor explicado por meio de um gráfico, tal como o que elaborei e apresento abaixo:

OS (JIJA I KO M1)1*1 OS Dl; I KADIK/Ao |)li ( ’A 11'OKI) (l%5) r: su as sohriiv )si(,,0i:s Trnduçfto Parcial

Tradução Restrita —

Tradução Plena

« — Tradução Total ~¡

*—

Tradução Limitada Tradução Não Limitada

■*-—

Tradução Palavra-por-palavra

*”

Tradução Literal — Tradução Livre

Examinando-se o quadro acima observa-se que: 1) a tradução par­ cial tem correspondência na tradução restrita c na tradução limitada, bem como na tradução palavra por palavra, que encontram também correspondências entre si; 2) a tradução literal corresponde, em parte, à tradução limitada e à tradução restrita, que sc correspondem, também, cm parte; 3) a tradução literal corresponde, em parte, à tradução plena,

—>

social advancement worker management se lf-m a n a g e m e n t

A definição, ou equivalente descritivo, consiste em substituir um item lexical da LO por sua definição. Em Newmark (1988, p. 83), encontra-se o seguinte exemplo: machete

58

—>

Latin American broad, heavy instrument

I

/>S M O DI il.OS

A fim de proporcionar uma visão global dos modelos de tradução examinados e de seus respectivos procedimentos técnicos de execução, apresento, nas duas páginas que se seguem, dois quadros sinóticos que elaborei para ilustrá-los. No primeiro, apresento os autores examinados até aqui com uma listagem dos procedimentos que descrevem, sob os nomes que os autores lhes dão nas respectivas LOs, com o objetivo de ressaltar as semelhanças e as diferenças entre cies. Note-se que os procedimentos técnicos da tra­ dução são listados com a tradução que dei à nomenclatura, em português, no quadro seguinte. Nida ( 1964, q. v. 2.1.2) está ausente do primeiro quadro porque não faz uma listagem clara de procedimentos técnicos da tradução, como fazem os outros autores discutidos neste capítulo. Através do quadro, podemos observar que a trans literação de Catford (1965) não tem correspondência cm outros autores. Catford (1965, p. 66-70) discute este procedimento fora do âmbito de seus quatro modelos; por este motivo não foi discutido no presente capítulo. No entanto, será retomado em 3.10.2. Observa-se também que somente Vázquez-Ayora (1977) não discu­ te o empréstimo (ou transferência) e nem este autor nem Catford (1965) discutem o decalque. Fica claro também que a tradução literal de Catford (1965) não en­ contra correspondência em outros autores.

61

O ro PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DA TRADUÇÃO Vinay « Darbelnet (1977)

Newmark (1981, 1988)

Vázquez-Ayora (1977)

Catford (1965) TRANSLITERATION

EMPRUNT

TRANSFERENCE (TRANSCRIPTION)

CALQUE

THROU GH-TRANSLATION

TRADUCTION LITTÉRALE

ONE-TO-ONE TRANSLATION

TRADUCCIÓN LITERAL

WORD-FOR-WORD TRANSLATION

TRANSPOSITION MODULATION

SHIFT OR TRANSPOSITION

TRANSPOSICIÓN

SHIFT

MODULATION

MODULACIÓN

TRANSFERENCE

LITERAL TRANSLATION

EQUIVALENCE

{CULTURAL EQUIVALENCE \

FUNCTIONAL EQUIVALENCE

ADAPTATION

}

EQUIVALENCIA

}

1

ADAPTACIÓN AMPLIFICACIÓN EXPLICFTACIÓN OMISSIÓN COMPENSATION LEXICAL SYNONYNMY TRANSLATION LABEL DEFINITION PARAPHRASE

«. .éttofement...

EXPANSION (ÉTTOFEMENT) CONTRACTION RECASTING SENTENCES REARRANGEMENT/IMPROVEMENTS TRANSLATION COUPLET

FREE TRANSLATION

COMPENSACIÓN

* I

MODELOS DE TRADUÇÃO E PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DA TRADUÇÃO

a>

Observa-sc também que a equivalência cultural e a equivalência funcional de Newmark (1981) são desdobramentos da equivalência de Vinay e Darbelnet (1977) e Vázquez-Ayora (1977). A ampliação, explicitação, omissão e compensação descritas por Vázquez-Ayora (1977), embora não estejam presentes na listagem de Vinay e Darbelnet (1977), foram descritas também por estes autores, fora do modelo de tradução que propõem. Observa-se que Newmark (1981, 1988) inclui vários novos proce­ dimentos em sua descrição, alguns retirados dos mencionados por Vinay e Darbelnet (1977) fora de seu modelo da tradução, como é o caso da expansão (éttofement) que inclui na listagem de Vinay e Darbelnet (1977) especificamente para demonstrar este fato. Vê-se, finalmente, que a tradução livre de Catford (1965) pode englobar qualquer procedimento necessário para sua realização. No segundo quadro, nota-se, primeiramente, que o modelo de Catford (1965) aparece quatro vezes. Tal ocorre porque, na realidade, Catford (1965) não apresenta um modelo só, mas quatro, que foram discutidos em 2.1.3. Marcante é também o fato de que o quadro é aberto em sua porção inferior. Esta característica foi empregada para indicar que nenhum dos autores examinados pretende ter esgotado os procedimentos técnicos da tradução ao descrevê-los. Newmark (1981) afirma que sempre serão propostos novos procedimentos, à medida que forem aumentando os conhecimentos acerca da linguagem humana e dos processos mentais envolvidos na tradução. Observe-se que há uma linha tracejada (---- ) que limita a listagem de procedimentos de Vinay e Darbelnet (1977), Vázquez-Ayora (1977) e Newmark (1981, 1988). Este recurso foi utilizado para indicar que há um tipo de limitação aí, no sentido de que é neste ponto que estes autores encerram sua descrição explícita dos procedimentos técnicos da tradução,

64

mas que prosseguem mencionando-os, de modo ad hoc, no correr de sua obra. lisses procedimentos são complementares a alguns dos anteriores, ou diametralmente opostos a eles. Por exemplo, c citado o procedimento denominado contração. TIaveria um outro, o contrário dele, a expansão, que só aparece quando surge um exemplo, no contexto da obra desses au­ tores, que necessita deste procedimento para que a tradução seja possível. Note-se também a existência de um hachurado (\\\\\\\) no quadro, liste foi colocado para representar espaços vazios, onde há algo em um modelo que não encontra correspondência em outro. E o que acontece com o conceito de tradução palavra por palavra de Catford (1965), que conserva uma fidelidade excessiva à LO, produzindo um TLT que não é aceitável, nem, muitas vezes, correto, como é o caso do exemplo apresentado em 2.1.3, página 39. Este procedimento simplesmente não é considerado válido por outros autores, por não respeitar as regras da LT. r

No quadro, rotulei este procedimento de “pré-tradução,” pois é assim que seria considerado por alguns dos autores examinados, por exemplo, Vinay e Darbelnet (1977). Seria uma tradução preliminar, que não pas­ saria no teste que propõem ( linguista grava esses protocolos, analisa-os e interpreta­ os qualitativamente.

tradutório propriam ente dito ocorre, que é dilleil de explicar, ( ) processo parece englobar todo um aspecto psiconcurológico, sobre o qual seria difícil dc se afirm ar algo objetivam ente com provável. Parece ser possível, entretanto, inferir algum a coisa sobre a natureza propriam ente lingüística do processo, a partir do confronto entre os textos da língua original (TLO) e da língua da tradução (TLT).

Os autores examinados trabalharam, na maioria, sobre o cote-jamento de TLO’s e TLT’s e as constatações que fazem são ao nível da natureza lingüística do processo. Em segundo lugar, creio ser possível afirmar que os procedimentos técnicos da tradução não são apenas uma série de “boas à idéias,” “acha­ dos,” ",trouvailles, ” ou “macetes” em termos de tradução. Os estudos mencionados aqui, realizados por linguistas (cf. Vinay e Darbelnet, 1977; Catford, 1965), professores de tradução (cf. VázquezAyora, 1977; Newmark, 1981, 1988; Sousa-Aguiar, 1980; Cubric, 1984) e outros (cf Alves, 1983; Fregonezi, 1984; Paiva 1981/82) demonstram que estes procedimentos são verificáveis ao se realizarem cotejamentos entre traduções existentes e seus originais. Além disso, nem mesmo os modos diversos de encarar a tradução, informados por bases teóricas diferentes, negaram estes procedimentos. Ao contrário, preocuparam-se em acrescentar procedimentos aos sete descritos por Vinay e Darbelnet (1977) e a tornar cada vez mais precisa sua descrição. Acredito também que os procedimentos técnicos da tradução refletem as operações lingüísticas que o tradutor realiza ao efetuar uma tradução. Em terceiro lugar, ao meu ver, os procedimentos técnicos da tradução são mais do que uma mera listagem das dificuldades que o tradutor encontra na realização de uma tradução, ou uma tentativa ad hoc de descrever os problemas que este encontra.

117

É verdade que está implícita na descrição dos procedimentos técnicos da tradução aquelas que seriam as dificuldades encontradas pelo tradutor, já descritas por Mounin (1975). No entanto, os procedimentos técnicos da tradução constituiriam um elenco abrangente de possíveis modos de proceder à disposição do tradutor, que os sele-cionaria de acordo com uma visão ampla (um modelo) daquilo que vem a ser uma tradução e dc qual é o papel do tradutor. O fato de os procedimentos técnicos da tradução poderem ser de­ tectados em traduções existentes, feitas mesmo por indivíduos que talvez desconhecessem a formulação dos procedimentos de execução, bem como a variedade de parcs de línguas em que são encontrados, alguns exemplificados no presente trabalho (q.v. 1, p. 16), comprovam a abrangência destes procedimentos. Assim, pelos motivos expostos acima, acredito que os procedimentos técnicos da tradução, tal como abordados na literatura examinada, possuem status de generalização suficiente para a formulação de teorias. Em quarto lugar, o exame da literatura que realizei permitiu constatar que os autores que se seguiram a Vinay e Darbelnet (1977, q.v. 2.1.1) procuraram investigar o ato de traduzir à luz das teorias lingüísticas mais atuais em seu tempo. No entanto, conforme pude verificar, pouco contribuíram para um entendimento mais esclarecedor da concepção inicial de Vinay e Darbelnet (1977), como será visto abaixo. Nida (1964, q.v. 2.1.2) fez uma primeira aplicação do modelo da lingüística de base gerativa transformacional à tradução, o que foi feito também, mais tarde, por Vázquez-Ayora ( 1977, q.v. 2.1.4). Embora estas duas formulações sejam, na literatura examinada, as que me parecem mais aproximar-se do que se passa na cabeça do tradutor durante o ato de traduzir, não me parecem ter logrado contribuir efetivamente para que o tradutor tivesse condições de realizar melhor a sua tarefa.

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Nida ( 1964) aplicou também o modelo da comunicação à tradução, com maior sucesso, acredito, pois, em lugar de um confronto entre duas línguas, orquestrado por um autor ausente, mas plenipotenciário, seu modelo introduz na tradução as figuras do leitor e do próprio tradutor como intermediário do ato comunicativo. Assim, são diminuídos os poderes do autor, que passa a se curvar às necessidades do leitor, o que considero vital, pois elimina a tradução tão fiel ao original que é incompreensível para o leitor e porque valoriza a figura do tradutor. Catford (1965, q.v. 2.1.3) aplica o modelo da teoria da lingüística geral de Ilalliday à tradução mas, ao meu ver, com pouco sucesso, já que explicita em grande detalhe procedimentos pouco usados - (como a tradução fonológica e a tradução grafo lógica, q.v. 2.1.3, p. 36-37) ou impossíveis de utilizar na prática (como a tradução exclusivamente gra­ matical e a tradução exclusivamente lexical, q.v. 2 .1.3, p. 37), que talvez possam ser úteis em algum tipo de texto metalinguístico, com afinalidade de realização de uma análise ccwtrastiva - deixando de lado uma série de outros procedimentos de grande utilidade para o tradutor e examinados pelos demais autores e que, em sua descrição, ficam englobados indis­ tintamente naquilo que denomina tradução livre (q.v, 2.1.3, p. 38-39). Newmark (1981, 1988, q.v. 2.1.5) emprega a teoria das funções da linguagem cm seu modelo, embora sem conseguir alterar a disposição dos procedimentos técnicos da tradução em dois eixos dicotômicos, o da tradução semântica e o da tradução comunicativa (q.v. 2.1.5, p. 52) como foi visto no presente capítulo, acima, nem a ordem de apresentação, idêntica à de Vinay e Darbelnet (1977). No entanto, acredito que é na conceituação da teoria das funções da linguagem, da tipologia dos textos e da finalidade das traduções que está a chave para a solução da tensão entre a tradução literal e não literal, que é, ao mesmo tempo, a tensão entre o conteúdo e a forma. Isto porque é a definição destes fatores que permitirá a decisão dc qual modo de traduzir

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será adequado em cada caso. Conforme o loco se deslocar ao longo desses elementos será escolhido o modo dc traduzir adequado, não dicotomicamente entre tradução literal e não literal, mas passando por toda urna gama de modos de traduzir variados que se encontram entre estes dois pólos: mais literal se o foco recair sobre o autor, menos literal se cair sobre o leitor, e assim por diante. Este aspecto não foi tratado exaustivamente no presente trabalho, por estar fora de seus objetivos. E a este assunto, todavia, que pretendo dedicar minha atenção no futuro. r

Finalmente, concluí que a categorização dos procedimentos técnicos da tradução proposta por Vinay e Darbelnet (1977) c a hierarquização proposta em termos da dificuldade de execução pelo tradutor deixam a desejar quanto a sua utilidade para o ato dc traduzir e o ensino da tradução. A categorização dos procedimentos técnicos da tradução ao longo de dois eixos diametralmente opostos, no meu entender, não reflete o que ocorre na tradução, que, acredito, deve ser executada em vários graus diferentes de literalidade e não-literalidade, conforme a situação, o que expus acima. Não refletindo o que de fato ocorre, uma categorização não pode ser útil para o tradutor ou o aprendiz de tradução. A ordem em que são expostos os procedimentos técnicos da tradução tampouco pareceu-me útil para o tradutor ou para o aluno de tradução. Isto porque sua hierarquização do mais fácil para o mais difícil apenas ilusoriamente atende aos interesses do tradutor, pois este raramente é o foco da tradução - talvez o seja na tradução recriativa da poesia onde, acredito, o poema (TLO) é usado quase que apenas como inspiração para o tradutor criar seu próprio poema (cf. entrevista de Jorge Wanderley em “Sem Censura”, TVE, 19/01/89). Por outro lado, os dois procedimentos colocados por Vinay c Dar­ belnet (1977) como os mais fáceis (o empréstimo e o decalque) não são tão fáceis na realidade (q.v. 4.1) c sua utilização, ao meu ver, é muito restrita na prática.

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( oir.l.ilri Inmhóm que havia discrepancias, sobreposições e conlusões cuire as descrições dos procedimentos técnicos da tradução efetuadas pelos varios autores examinados, Assim sendo, procedi, primeiramente, a uma recaractcrização dos procedimentos técnicos da tradução em que procurei sanear as dificulda­ des que encontrei. O resultado deste empreendimento foi apresentado no Capítulo 3. Espero que esta parte de meu trabalho seja útil para tradutores, professores e alunos dc tradução e pesquisadores da área, no sentido de ter deixado mais claro o que são os procedimentos descritos, e de que a descrição seja abrangente suficiente para recobrir o que de fato ocorrc nas traduções. Em seguida, examinei duas propostas de recategorização dos proce­ dimentos técnicos da tradução. A primeira delas prendeu-se à frequência de utilização dos mesmos nas traduções, proposta que me pareceu útil porque refletiria o que realmente acontece nas traduções. No entanto, verifiquei ser impossível viabilizá-la com o conhecimento atual de que dispomos e da literatura existente. A outra proposta gira em tomo do grau dc divergência entre as línguas em confronto no ato da tradução. Parece-me ser esta a proposta mais adequada, pois eliminaria a tensão entre tradução livre e literal, proporcionando uma passagem suave de um eixo para outro, como no caso da Iradução literal para a transposição. Além disso, a seleção dos procedimentos técnicos da tradução pas­ saria a scr informada pela teoria das funções da linguagem, pelo tipo de texto e pela finalidade da tradução. Sob esta ótica, todos os procedimentos são igualmente válidos, quer sejam extremamente literais ou totalmente livres, pois já não seriam escolhidos arbitrariamente.

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