Mensagem do Presidente da UNITA aos quadros e militantes da Unita no Exterior

Source: http://www.ahsocial.ics.ulisboa.pt/atom/uploads/r/pt-ahs-ics/5/8/1/58183eaa15939afe3a8582fe63ae9a9be16c6dc745723

519 92 854KB

Portuguese Pages 6 Year 1971

Report DMCA / Copyright

DOWNLOAD FILE

Polecaj historie

Mensagem do Presidente da UNITA aos quadros e militantes da Unita no Exterior

  • Author / Uploaded
  • coll.

Citation preview

ANGOLA=UI{ITA MENSAGEM dO PRESIDENTE dA QUADROS

UNITA aos

E MIt I TAN TE S da UNITA

no EXTERIOR

197

tt

#

Presidente do UNITA Folondo os mossos populores em Angolo

Publicado

por:.UNlTA

-

.ù i



TINIAO NACIONåÍ, PAR/I ¿. INÐæü.IDM\TCTA TOÎA],

}E

AN

T,À. )

ù

!-

lllIEssl0r['t DE

trs80¡

Íerritdrio livre flç [ngolae Regiao Militar 2, Sase Central.

*

Angolar Maio 1971,

ñ

MtrNSAGm[ DO PRESrÐnrrE Då. UNrt.A., J0NAS

-l.r

MTTITANTES }¿. U}ITTA 1[O

TJXTERIOR.

preeid-ente d.a INITA J parte da nensagen geral d.irigid.a aos menbros do Sereau Politico, Coi:ite Central, Representantes d.a IIITITA no exterior, e a tod-os os rrilitantes d-a UNITA. [gui apenas transcrevenos algurfas passagens.)

( Usta nensagen

d.o

MmVSÀGm,f

Tono esta oportunid.ad-e d.e gravar nais una nensagen para os nossos neribros d.a d-irecção d.a UNITA, isto d, nenbros clo Sereau Politico, d"o Conite Central que se encontra,r: no exterior d.o pais, pala os Tepresentantes e tod-os os nilitantes d-a IINITA.

pela Conferoncia .â.nuaI qu.e no Territôrio Livre d-e Lngola celebrou o !o aniversário da fund-acao d.a UNÍTA. .4. UNITA foi fure d-aðe no d.ia 13 de lllarco d.e 1!66" Portanto, conpletanos uil circulo de ! anos, E dentro deste pensai:ento que tenho d-e gra"va::. nais ui.ra nensageü aos canaradas que no exterior d-eso-i¡enhair funçö'es pela o engrad"ecinento e fortalecinento do nosso Partid.or a LINÏTA. Faço

isto,

nan,Latad,o

Ao celcbrarrlos cinco anos d-c 1utal fica cad"a vez r--lais ingrato para o presidente d.a lINfT.A. falar para os cai-larad.as. nilítanteso Diz-se que quando a adversidad.e atinge un honen senao o d.clrru$bae fortalece-o. Se a adver' å:id.ad-e na.o nos conseguiu derrubar, pelo contrario fortalecell-flosc d." pd" ei: lux o ielho trdarx ùisse gue a nossa nissao de revolucion"r.rios "t nund.o. Detrtro dcstes ¡runrlo para poclerilos contribuir a construcao clo novo

d-ois pãnsa¡rentos, eu creio o.,uo pod-erci tracar ,,.ðro *o'o ncsso estado d.e espirito actuaJ- aciui no j-nter,ior d-e Angolar coi:lo d-esejo d.e contribuirnos p"å.ti"*rente, d.e una nancira tanglvell ao progrësoo áo novinento nao sd nacional , nas tanben internacionale c;uc consiste en porllos en l-uø o geLho nund.o

e contribuirnos pala a consttucao

d.o rlovo¡

particularnentee tenos o cl-ever d.e d-errotar o colonialisno Portugues, e tod-as as suas estruturase contribuindo assir.r pala a revolucao que se fa.z ao nivel d.o p1a:reta e associarr:lo-nos ì-ntinancnte à construcao d.e uli novo rrund.oo Mð.s para isssoe tenos d-e seguir norrlas revolucionarias, ter:os C.e ad-optat rf,[ì coi:portanento revolucionario, e tenos d.e ter ui]a corF sistencia d-e p.ensai:ento e a.cÇàac El:bora o prineiro ditad-o seja d.e ur: ton pessirústae nds continuâJ-los firnes no cor:batee e crentes na vitoria, evidentenente ser¡ d-esconhece¡rtos que o ca;linho e'ariluo e longo. En Àngolae

d.ivisao d-o trabalho, estanos certos e conscientes cue a nissao que nos cabe o¿l no interior el a liais &ifícil e a nais ingratae nas estar:ios contentes que assin seja que tenharos d.e contribuir para a libertacao do

ITa

nosso Povo"

À nossa firneza nao sd consiste na,s nossas afiri:acoes revrtrlucionariase .ccnsistentes c firr:cs, nas tanben na nossa posicao irrenunciaívcI de continuarncs aqui no interior d-o Pa"is, polque un verd.ad.ciro revolucionario nao abandoïl.a o seu Povo, nen d.eserta os seus nortos, porque os rrortos fazen a H.istoria"

-?A nossa rcvoluca,o,.sobretucl'o est* clirí5id-a pela ILI\IITÂI d ¿iricir porquc dnovan É aifi.it:po",tr*ro invcntc-vu o car:inho irais correcto, nasi iustor isto d, o de intr¡grö,r os clirigcntes no seio cfag i:assas. Conc a Africa actual nunca encontr,:u nos seus ùitai:es, 1d-eologia ou caninho soi:lt.rlhantest nós(fnff'll) nao scrios conpreenrlid"os e tercnos d-ificuld-ad-es d-e nos f,l,zc:r conireender. X[as a certcza d-e ç¡ue cria¡ros o ca¡rinho r:ais justor- certo e unilo, ca¿paz C.c trazcr a vcrd.ad-eira libcrt¿r.c¿o de Angolal isto õ ínegáveI. por issc terer-los de continuar neste cat.rinho. lfias para que posse,¡.ros ir de popa,à vento, é nccessí"io quc conheca,Hos as curvåq c coiltre¡-cllrvåìs.

-

 nossa filosofia estí cada vez clais inoarnada nos principios ùc que a revolucao fa^n-se-¿l dcntro dos proprios po.ises, cor:l os rcspectivos povost e ocl ðirigentes d-ever:i se integr¿r nû seio do Povo, par'r' quc haja u::'ia sinbiosc na e4)renùizager, no ca.ninho a trifh,:r: isto d a,s;lass¿.s educaren os dirigentcs, e os cl'irigentcs cducare;-¡ as nassas. Tar:ber; ¿creclita¡los que r:i:rbcra haja ur:r¿ cliwisao d.e trabalho, uns terl d.c trabalhar no interíor de -Angola, e outros no rrxterior d"c pais' llas ;i verdad'o á que os verdacleiros rcvolucicnarios ten cle se fori:iar: no fogc d.a batalhae ten de se tenpcrar no contacto C.irccto c pernanonte cor-i Lìs i.tassã,s popularest porquc pelo contrario, os revolucionarios tornarse oradores clos bastidorcs c dos cafes. A UITITA ten dc sc precaver contra este perigor porq.u.e se nís pr'ègatrc=rrpevolucaortr e pclas circunstancias d"a 1uta, c sueË clificuld.ad.est nl* tto= afastanos c1o Povo, d.o contacto clas t:ass¿:,s populares, ni:s arrisca¡:os d.e nos tornar oradorcs d-os basticl.orcs c nos citfás.

Creio que a, histori¿ terí d.c i-rostrar no futuro que Ð. nossa escolha id-c,:1ogica, quc ¿) nossa cÊJcol-ha d.e r:otr:ei-cs practicos d-e trabalho sao correct,:sr justos oq ï1âoo Mas antes quÉ a h:istoria nos faça justiqa, n6s acreCit¿u:os guc e nossa cscolha foi oportunae c foi correcta, c por isso apesar d-as vicissititud.es cla luta, a U:rTITA conse€l¡iu saþrcviver cs cinco a;lùs cle venda"vais, cinco anos d"c golpes sucessivos, cincc .:l,nos d,c inconprecnsao-r cinco aJros d-e ::rentires d.os-noãsos iniiúgos. Por issc, se nís d-cleganos à historia e ao futuro par¿r. julgar sc as nossas atitud.cs, c escolha, foran corïcct¿'.s, justas e oportunase ja existe practicar:ente u;: fruto quû n¿1o pocle dcsi-rcntir Ôe fcrr:a alguna que durante cinco a;nos erlstii::os na. cena politica .A,irgolana, contribuinos ge:ruina e honestanentc para a "libcrta.cao d"o nosso Povo e d.a nossa Temae contribuiiitos p¿i,ra a cùificação d.e u:-la conscioncia nacional , e cla Unid-ade.

inpren"a, se eu falassc para a opiniao internacional., talvez dar curvas, nas corro esta ncnsggeii se istirar-ì e aind.a cxj-tc u;racerta propagancia guc d.iz ç¡uc a IIIIITA faz parte d.a ClA-ÀncricarÌa. Xxistc e existäu propaga.nd-a quc a IIIVITÄ trabalha corl a,s forcas d.a Rhod.esÍa." ,Íxistc pï.opeganrla quc a UNIT.ô, cristc sn'[ngola porquc co-opcra con os ?ortugueses coLonialistaso Nao faltarao lf,csllo artigos publicad-os no jornais rcaccicnírics cto i:unclo clue nostïa uijla certa sinpatia. para ccì'J a L[\TITA, r:as só p¿]'e clesi;ruir a llNITA. l.{as a nossa actuaqão díári-ae a nossa fírtrcza ira continuacåo d.q câltinho a trilhar lrostrarao a tori-osr íìos anigos e a,os i-ni;rigosr eue .lu uolro" ïcvolucionariosc

Os ini::rigos corÌprccnd.erao que n5s nao fazer.os parte d.o r:und.o d.eles, o nund.o d-ccad-cnte.0s anigos conprccnclcïaoe sc tinha:r ou tivcsscn duvid-as d,c nós, quc nós sonos a;:rigosr e aliacios na ceusa colfui-ro

isto nac se faz por rleclaracães, ]:ras siir coi.l actuaçõcs3 atitud.es ínco.ufvocasr atitud.es q.ue nao conhccen cor-lpronissos, Un rûvolucionario cì.issc aLgurcs quc a verclaclcira revoLucao n,?r conhecc corrpronissos, n¿lo conhccc obstículose porÇ.r-r-ô e rcvclucao ïenovo toå,r:s os cbstículos, c clcstrói tod"as as d.ificuld.ad-es quc se iripãcn no seu caninho.

L[as

o ano d.c 1971 soja o ano ,clc d.elarcagâo cntre revclucionarios c contra-rcvolucionarios. trbciste cíno interior dc Ango1a quad-ros responsáveis d"a d-irecgãc con ur-ì¿r grand.e ]atitud.c C.c corlprecilsao, l{as a nossa'earpcricncia d-c cinco ancs d-e luta nostïou quù só poderei:rs corÌtinuar o conbatc'qu nclo -tonarnos posifes lnequívocas cr:ì favor da rcvolucaoe e contra o inperialisno, porqurj o neio tcrno ó perigoso. nu jí cÌissc nuitas vozes, crüe un ricio-ai:rigo é nais porigoso quc o ininigo, porquc o acio-airigo áprcsenta-nos aquela facc dc ai:igo, enquantlo es-

A UNITA quer quc

lninigo. E:etaoe nós cainos na ratoeira d.e confiar exponlhe as nossas clificuld.ad.cs, d-e expor*lhc as nossas ansied.ad.esr 'enquallto a partc d.e ininigo vai ser utilizada para nos d-estruir, Se no passadc jípasseüos por estas ctapasr nao d.cvcnos H¿l,is cair nas nesnas ratociras no presentc c no futuro. IJr¡a criança crcsce uile vczo Nao ó aos vinte anos que un boncr: actua cono une crianca dc un ano iLeid.adca porque ao crescer o honcr: ganha, cxpericncia do ::eio eL:ì quc wÌive¡ ganha experiencia d.os habitos cla socied.ad-c, c entao contribui p¡ìra a construccao desta nesna conde.aquela face dc

nelc,

c1c

socicd.ad.e.

Portanto, a.UNITA depois rì.e I anos d-c luta e clc cxistencia, n¿o pod.c ou1"_ actuar cor-ìo urn partid-o eriad-o hl un ano, porque a L,'IüITA cnbora crianca ja ten cinco arros de idacle...Portanto, ten Cre viver a vid-a d.e una possca d.e cinco,?!roso Queria que os ca,narads no exterior noÊr conprecnd.essói:, porquc e_ucrcljros que haja uniclad.e.

filosofia seuprc d.eclarei que a unid.ad.e entre d.ivcrsr:s partid.os politicos q.uc lutan nun Pa,i-s na,o 6 nuito d-ificil d-c sc atingir. l,,{as a unid.ad.e no seio rLo ::lesno partid.o d nais d.ificil, porquc no scio d.o :resno partid.o ter: d-e haver unid.acle er:I tod-os os aspectos o en tod.os os pontos d.c vista; quer politÍcos, itilita:res, sociais c ecsnor:icos. Ao passÕ que na, f_ornacao d-e una Ibentc Denocratica d-c luta nuriì Pais¡ e:cisten ccrtos pontos nfninos para que haja possibilicLad.e d.c coopcrecao.o Mas uniclad"e dcntro d.e ur.i pa¡tid-o tcn d.c haver pontos r:#inros e nao níninos d-e co-operação. /i unid-ad-e icLeolégLca { aj unica forca contra qual ninguem clos nossos ininigos pod.c fer,zcr a1go, poT.uqe se no passado fonos consid-erad"os cono une pequena forca¡ hoje ja nao sonos une pcquena forca. A prova d que os nosscs inin:igos tj-veran dc nc'bilizar jor* nalistas de fircnonc internacionalrt, cono o 3a.si1 David-son para i¡ ald.iabar ao nivcl d.o nund.o.' Se a UNITA fossc dc facto una, peq.uena. força, porque conprar-'se honens cono 3asil Dawid.sone para faLar aos quatro ventos d.e una forpa quc nã.: cri.stc?... Porque?.o. ba bastante d.ízer quc isto nao cxiste c a'historia provarj-a i,ue tal forca d-e facto nao existc. lflas se foi neccssario chanar jornalistas coi:io o Basil Davicl-son para ctizcr ncntiras ao nunclo, ó porquc o conbate afinal d.e contas ó scri-o e ccrre-d.c. Foi preciso quc eles tivessen ao ladc d.clcs uir honcne .cono o David.son, que conquistou ulla ccrta reputacao j-ntcrnacional pare qur o rlund-o accitassc sor-i cliscussáð, o quc o 3asi1 David-son d-isscssc. Isto, ír¡ais tfi-la. prova. d.e quc a U}üITA firnou-se cono una forca d.entro d.e Ángclar eue a UI{ITA rcprescnta un perigo para as instituiçõ*es caducas gu