Corte na Aldeia 9722314181, 9789722314183

282 30 66MB

Portuguese Brazilian Pages [301] Year 1992

Report DMCA / Copyright

DOWNLOAD FILE

Polecaj historie

Corte na Aldeia
 9722314181, 9789722314183

Citation preview

VIECITV VN

EIUO]

r I Beàegr

lll] lllil llil ffil I () t 33IüI-ItI IE-ÊJfl-I.J

llll llil lllll lffi

-1UH3S

o[NnJ

dw t-] n

\ÍcN3S3Hd

F

:jn

,íir]

]V|HOJOS

r

o

o'rtr

sBJlêJ êp opEplncEJ

olHod oo scvotsusÃtNn

or{lu^ru] rl:uurrpv 9sof otxet op ogSuxrg 3'rnroN 'oBSnporlul

VIACTY YI{ EIUOJ

OBOT SENCIUCOU OJSIf,NVUC

E

-!tFr

I

l

-{ Cone :-: -r.-,-; ;i : rg lafi

?"

ú/?.t

I .' edi!i,:,

liminores

a. .'-tn". j\ -

a,tt,'q,r

- -* *.;-. *,-;: -,i*,r"r ü L;--

.

",

-*,*::

llllmercldi-\ _:i, * -{ nJ- -i,,itu{:" COI?tptlrA"t"' : -* - m,u{'r;

:

/5:8 , ,je B;.--.-, -- -'"* :- ! : * i,"" ; , Í're":i o\.\-ero de' c :'i::lrütüdu.... i

r,*i

-- ;

ir

ffi*/r,,r,,.

*,

1içi .-: i u, j , ,,* Gractrir: D;,::.--- : -n3 '-u, go:ú.

, l-E

\i:-;.

FICHA TÉCNICA

l,--

-

Título: Corte na Aldeia Autor: Francisco Rodrigues Lobo Introdução, notas e fixação do texto: José Adriano de Carvalho Direcção da colecção: Maria de Lourdes Belchior, José Adriano de Carvalho e Maria Lucília Gonçalves Pires

@ Editorial Presença, Lisboa,

l99l

Capa: Teresa Cruz Pinho composição, paginação e fotolitos: Multitipo, Artes Gráficas, Lda. Impressão e acabamento: Guide Artes Gráficas 1.^ edição, Lisboa, 1992

Depósito legal n.' 44 530191

'

_

tl .l .tt.:;.-r-.-.1

ri-',

-

ji:

_

a - .",,.'r :

. r.r4,

- a ;i

-l t{

---,-.::

.Je.;-,- r -

"

t!

lt

t;'

EDITORIAL PRESENÇA

Rua Augusto Gil,

t*#

35-A

1000 LISBOA

:

_çg '.,,

,a*]'

.

:...-'' I l,*:-,u.,i,-t;

l,ll?'"; :

iir !. r€ r:

-f

'F

'*

f

';r

fr'a .,,,ü,ú*, 1

4d)

*lrl

'' Í,i

,r*ir

,r,

sr,

.,,"ffirl

*..lluif i""llt*' #,

Reservados todos os direitos para a língua portuguesa à

,

l .i,i..

,rs..x"",.' f. rJlll

J

.,,',,

',.i. [[

oiÉ

f,

..rü

*-,,erllrr*

ll ü r,,*:"1, §ii iJltuffqü

L '«oElsânb 3p opslsa» op âseluls 3 ?luâs -ârd? 'opáerruntuoJ 'tlpg 'eoqsl.l 'oqoT sanSupoü ap Dsaod e oBónpo.Ilq âluâlerxo ?ns eu ?^eN Iên8rw sF I '€16I 'srqruroJ 'Dtqo a DplA Dns Dp opn§g o orod sollp?ul sauoi 'oqoT

santupoY'urrârrâd ouâqlv solr?C nlunâr ânb oESsluel'unsop 3u â '026I 'epzprsre^Iun ep

?suârdrul 'BJqurroJ 'ortqtC a ütbtSotg opnt§fl'oqoT sanSltpoA o?§tcuDrl'â8rof opruclu tuâ âs-rees?q âp ârdrrãs 9râl '?lurseâr Erp umSlu Jes 3 'oqo'I senSlrpoà 'c âp sIJ?rSoIq r

v

-sat o§t opry as g "'ottryaql olls?dord nas op'Dtstut!\ut oul§aw o?u,s 'tolral -w Jap?tD) o'DpD4Dt opt^ a odaD) woJ sa?5Dlouo) opuDnuffut 'loqutlqns ouutqns ap ap?dsa aan otuê^ul ep sâlroN 'Dts!^ Drraattd ? 'narDd - Dp a^DLp-soluauap sop - DSSap Dunuot D^lPPt anb D nla! oUUl wn aoJ Dtqo an nmlt§uo)'Joualuo DJwDnlll DSSap Dllnru ap ounsal a asaluls ap D)tu i?l opntsol Dtun D orunf'anb a6atq rapryDJ assa 'aluauDsoard 'oprs gtal 'zaqu'sDw "'aruapt\a stDut uaq DputD DIDS ap0pl^atq ossa'o?rua'-ercp -IV Bu eryo) D toutrxotdo ptlssod g 'soln?ug so$no nd 'anb ap sDrqo sanquas a sadtcultd otod 1otoru-ocrl11od og{oso1r! ap sopDlatl so)uu?nD 'oEnW ouolottg ap '(ILçI 'ozaual) oruonq1r1ueC llaü no (ZrçI 'ozaual) uJêqrl qDI, uI 1ê elqou olBu oruonH.Ilêp ?11^ 3I EUru Ip euolzunsl BIIâC o ao) soutassptodwoJ D as 'o1s1t ap oruod atsa apsap'g 'üslluD1 uPtJDtD sDrn7 nap Drqo Dwttllt olsap anb ogSoldopo a oso73 Dp'? ots! '(ç6ç1 'ozo? -otoy 'ouoSottol) logedsg oâluleg lg op ru?p orynru ru^ ogu a '"'opolotl a^arq wn V anb 'osn3 ilap ruuD^otg ap '(8ççt 'ozaual) rumlso3 .êp orâÀ^o oâleleg ap p nlllttls o?sua$a Dutn util'"'auo1731lso) auDSSDplDg ap (82çt 'ozaual) ouer8ego3 Iêp oJqIT 11 anb op osuzlxa souaw oqnu a 'pd.Vtodruoc ? saq anb rua açnd o71 "'sourSgd 0€€ 'nzlp nnb 'agatt o1ad sopotawnu 'sl ç9t anb op staw Dtuasatdo ogu ('JD'"'Dltgtrulpap'"'so|uacry) sarDututtl -atd ap sotq1ol sD otasala opuDruos'(Ofqt'y)aqsau)' 4'ooqsrT) ogSrpa,' 1 Dns ou '? ols! 'Tour?tto ogStpa Dns DN "'ort!l ouanbad an 'aluautDr\Dpr '? ,(IZ7I-4C;çI')) oqo7 sanSupoü o)sDuDtl ap qplY 3u âUoJ y

ovSn(Iourt{r

sqltará de alguns momentos do texto, consagrando uma certa atemporalidade a que aspira, também é verdade que, talvez, não convenha lê-los de um modo tão inocente, porque, na sua articulação global com o texto a que introduzem, tal título e subtítulo poderão aludir mais do que a uma situação

literalmente literária, a uma situação tropologicamente social e, logo, política... De qualquer modo, e para nos cingirmos, aqui, apenas à sua fortuna no

século xwr, essa obra, dedicada a um grande senhor português, mas aliado por casqmento, interesses e honrarias à corte espanhola, D. Duarte de Bragança, conheceu, para além dessa edição original com duas tiragens2, ainda mais uma em 1630, outra em 1646, uma ainda em 1670 (todas pubricadas em Lisboa por Pedro craesbeck) e, finalmente, ouffa em 1695 (Lisboa ofic. de António Pedrozo Galrão). E, desde cedo, viu-se traduzida para castelha-

no e editada em Montilla (1622), além de se ter prestado a diversos aproveitamentos editoriais e literários que, cada qual a seu modo, consagravam como etemo esse libro pequefro de que o Mérito emElcnticón(\il, 12) de B.Gracián, assinalando-o, aconselhaya a leitura... Em 1653... Curiosamente, porém, por uma desatenção crescente, quase todas as edições portuguesas ofereciam um texto tipograficamente descuidado..., repleto de effos e contra-sentidos...

umlibro pequeflo que encerra outros

dezasseis pequenos «tratados» em

forma de diálogo ou, mais precisamente, de coróquio... com efeito, os dezasseis diálogos mantenhamos a classfficação do seu autor tratam de -, assuntos independentes ainda que, quase sempre, com uma conotação tão estreita entre si que os cortesãos das suas páginas passam de um assunto a outro com a mesma naturalidade e facilidade com que vão da sua aldeia à cidade sempre que é de seu interesse ou de seu gosto... No seu conjunto, 2 carlos Alberto Ferreira, Francisco Rodrigues Lobo. Fontes Inéditas..., ed. cit., pp. 23-29 estudou, a propósito do mais que duvidoso retrato que costuma apresentar-se como avera efige do Poeta, a questão destas duas tiragens. Mas, pelo que a um ràtrato do poeta se refere, será de algum interesse o que conta p. J. supico de Morais na sua colec[ão política de Apotegmas: o Duque de Bragança, D. Theodosio II,fez tão grande estimaçào de Francisco Rodrigues Lobo, célebre poeta daquelles tempos, que o tinha retratado ni seu paço; e elle indo hum dia a ver o duque, reparou no retrato, que lhe faltava o sinal de huma iutilada, que tinha na cara, e disse derrepente: «Retrato, vós não sois meu, Retratarão-vos muy mal, Que a estardes ao natural,

Foreis mofino como eu.»

E tirando umafaca, deo no retrato hum golpe como o sinal que tinha no rosto (ob. cit., 1,2.' ed,., Lisboa, Francisco de Oliveira, 1761, pp. 164-165). 8

depois de

it,n""

:.;

fulcrais oc - -;J. -i na Aldeia t' t. -- .t".-i, - t

i

r-,*

7* E''"

-,;

,i er

da arte pc,ét;.'-; ;' '{*qt'r,, e finalidade s -;* . ;*; o decoro nt--, ::\,i*".",,;'

-

de contar ii;i.'-- -.;: )-' * r,d , _l rr f imóniaS s r;. -;.,.. r_-,

r,; t i. . i'r,,* bémrepr€-\rr---r- *-1 --

CorteSio.... r " .: ,,";. FÉ

chegat' o ii--,Í'i - :

,,-l* C.Of te SO . . . \', .-.t -.--7 ; grondes pt-:','1 .áF jo,j: Conlpol'lüni€\:' . ",. :., filosof;o n:,.-"';" 'r..- *;',., - { ,rl

rr,i,,,i

I

peciali-aç;' -.

,.a

i*i j, t*t!'*,-Jn -lo com sJ;I_;;a-; - ."mente. se ú.r. _:- '-F., ,' O prin;r. --- *.o,- t, ",t:'l'ri' Cortegiano --"r ;-r'!" 'r*"**Jr portânciu ct:,;:.*-..: .-i'|* tantos idec:: :^i - ,qrr;u* /[, ponderor." T;. n".n,,,- ! sé culo -\l i. *t.r"- \; ;" *t,lr gotodo qu€r;i" -",{* .;.* quer pelct d.i-i-;*c'',t "u definír-se p-, - 'ri */ r,r-",1- ; maior irrr7;r i,:.,; : *x . ; há uniú f - .: . ::; ;t e,Çq {r fegrLis",':'-t --: I-l-,i- *n,,1, ',á,..: a ide r::;": - -;-. j ' ; gduci-; ', :- :".:--i --fent€5 i * ' j -.- - : ;-' riart;e r:: : .", er*.,r., CUltUfaiS ú-_i

irü!,'

1,r

r-,,.

,

opq

C€f tr-, i

e-rigir.

*.:

n^' -' .

;tÉ .,,,! 't-

-

,,

'

,, ü'','ir

."/'Ç?;f,',r,i1',r1.e'ri

t'iygr €r,'. -',r-'i ii,1ríIP,,,'-



_-_'"1il

I )"r -,- --§*.':r 3.luanilü,fl.ll.. * Sg.at:; J -u n,! . !"r[,, ffi #",n&liil pOITnei--,-"1--i"si.liJi:T[l§ :§L M'ffilltttr:-]

;I

6 'urJur8ollqlq e srnlerolll ulsB^ BLun upot u ouêcu ruoc entlcedsred u1se elueuupuzuoueuuod Bpruse LZv-LLE 'dd '(686t) xtxx '(eueg Bpuoces) oTuautDSDutU ur oluaJanbuD opuo)as pp ?qlqoN Dnns D)usu0ltDq Dnau trttfl lrollA 1p osa{1e D'I'ryEeqrug ruznBy olIuBC €

-D)npa wn ap oso) an n11c otod'o1tafua1 opDd Jatd 'apDpalJos ua n^!^ Jaqos ap auD D 'paql ogSocnpa ap aruoltodwt oquauta1duoJ oao) 'tt?xa ap oasrumung o1ad opolnuttot loapl un ap oruaultlotuasap o 'oluod oltac §osra^tp aruaaDlt suarct1sol1npD ?lD 'ogs oêluleC g a ouur8agoJ II -Dp a poos so41qryd ap ogSoruto! ?- 'aruaaDuDur?uo -'as-oput?tttp a saluat -atrp soutgat soppout a soruauopunt utoc 'opun{ o1g "'ago?ap '"'opD)npa waq ""ouDqfi uauoll o souDpuarua ""silJo) uauoq op ogSoctlltuapr D otod nnquluoJ 'osuas woq o opuopn{o'wapod anb sanbu a sopout'sot8at ap ogso7prtp D'a!s 'sDtu'"'o?sauü ap oppout an ap olsodotd Dun Dq ogu 'aluautDtapDpa^ 'anb ua Dtqo 'oelele1 ll au octlgtd orcugnçfur tomru oflna ap a ollsaap oluawou ouno utn 'a1toc o otcuyapt nd as-ttu1fap wouanb no uolupfap as anb sop lDnos asoq Dp oruaao&tolo o1ad onb aruozqnapt JapryD) nas olad nnb opolo? octdgfi 'oasaut 'sowo?rp - nas op sapDp\Dnu!^ so opuonb 'uttt o1nc7s --sa aDquy as anb oao) oppou op apoput opun7as Du 'apJot stotu 'ut7tod'aJaquoJ oapfu 7o1 "'ntapuod mbo aqoc ogu 'lbgawzsDuil outstuolo1d o ruom?úuoc anb sioapt soruol ap onpDruJa^ a lDapt o?sauoJ op DIJ?D\11 olsodotd otuonbua onugttod -w1 o{nc 'auoq7usos 'g ap '(owr?euoJ II 'aruaruüpu^atqo no) ouer8ego3 Iâp oJqIT llassau a?no nas o'optqzs uaq ? ouo)'ual oap/tu onauntd g ' soJll? safilDl snas sou'sotatasrnb as'aluaut t -ocrdotn'opoqladsa 'Dzatqou Dp lDtlos ofilDsa o uto) 'ocs1t wn31o ruoJ ol-owo?tp 'as-ncifiruapt ntanb no as-tnc{1luapt ruDuapod anb sop sIDfiilnJ a sDotutguo)a sagSo1twrl soluol tod Dpuutwlanp o?sauo) op o95oz17onad -sa oua) oun anb otuol DttnlDx? anb outllV o a D)usluDutru1 pna o{oso11t Dp sawqap sofirua ap nSuotaq D aunsso anb otlno 'PlJos oruawoltodwoc ap Dtnpnill Dp loruaat)sDuat ogSrpot| Du onys as anb run :so79d sapuot? s?u ap Dilo^ D 'auaaDpDrqtpnba 'as-ozruoZto Dtqo o 'opunt o1g "'qsa1toc ogSocon ap poos o?Soruautotsa ap sodnt? sapuot? s?tl so toruasatdat wVq -tttol ogapod'zat ons nd'sa1sg "'auol a sDutJD'Dllu?tJ :o7sauo) o nSaqc as otnd (sorcycrexe) soaw sapuDt7 sgt| so Dttlluoxa 'aruaw1ouy[ 'a '"'Dtsauoc Dp a apDpnDraqq Dp sotn{ so '"'oilaqutp op npod o '"'sasauor sotuquq -ac so'"'soSualuas a «soltp suoq» Jaztp ap a "'sDlopauD a sDlt?\stt,1 JDluü ap auD D'"'DJaJD)uA A tD^nol 2p SAryU\I a SOqOA sO'"'JDSJAAUOJ ou OJO)ap o a soluauilAottl so ""sopDJaJ sop a sDpDnDquta sDp'"'DuDc op sapopllouçf a sot?at apqap'so?sauo) snas sop s?^DuD'tolnD o'odual op octlVod aq.ru Dp sopnuol so;uod sun?1o D ru?Eaq sDut'ott?;a|11 ogSortc oruonbua €IepIV "u âuoJ ? gs ogu satuauuD o3o1 'a DugtstH p ayattocr\Vod ogSottc op srotc1nt soualqotd sun?1o sopuDqap ogs anb wa ougfipotlur o3o19rp un ap srodap

*,,,ãi

,;

anb 'DpDltltt) Di.tt::, ): ?- .. : J'.1') . :: -: --; " r'u ', alla a !çJpçi t:: oJStJuD.t! ?i -:- i::- --'; .?-': -: 'p', ap DJlltltt4 '- r i --:' -- T-': T- "-Ti''t''' ;- T ;ITl: T'*I* ". - ;Í: 'eJeJaJ es Elêr.x1 ,l: -:{;DtA,l B OLUOI 5 --T: -i>;;= -Ç.2 'dd "tr-1 '3; ' ::-":;"..

'

ollfit fuo ) ,tat

"..

.

. ,,.in,

:: :

-..

i

q

,.,i"

? DtaplO z?ri-ç r:- I ?*: ,u*t' D OlllllSSLt Íut! f: "^,! -' ]Tr- . 3o i ODI OoSOltllr,-r-- ?'iu'r" -r.., ,;-'-,', -'ú.'.*t' '' -SD:Ap St) ',',1-:--r -,,,t - .-' t --} -a':: .?- ..' , '

L{12 ,, SOpD}L1t!

SOJJA

ap trjf."ú.r

-ltl-lod Sàt',t,.,'-, --: :?':,- ;".":,"'.: -DSO\-0|) :_J*.- ;*], *-''ia'l::*1, -: ,,*, ií .-;ap (CI'lll .- .:' ; tt;; : ":?!, . :: --'i- - "

tll2.l2.l8frS;{r

-o.tdo §cl-Ç-r -r '..: : -DqlalsD: r.::

:

'ct{O Doqs:7 sDpD)tlqnú.::

_.

DptltD'-

,ff,

gts ,

-Ç-r-:-=I--

-D.lg Ap ,7:,"' ,rI :

:

t

t,

-

l'--

aBeresú.-..-,.."..

,

" "

"""tttt'n,u,uot

or\rtrsM*u*,, "

dor ilustríssimo e influente, antes de abordar a questão propriamente dita dos estudos liberais, pondera não só como o mestre deve guiar e moderar as tendências naturais dos discípulos..., os vícios de que devem acautelar-se os moços..., a necessidade da temperanÇa..., as grandes linhas da educação religiosa... mas também quanto sará ben fatto istruirli sul modo di ricevere visite e licenciarle, di salutare con profonda iverenza i maggiori, di accogliere gl'inferiori con amorevolezza, di tratare con gli amici e, in generale con le persone affezionate. Le quase cose, se piacciono in tutti, piü si desiderano nei principi e nei loro figliuoli, dei quali noi approviamo la vita e i

costumi, se abbiano qualche piacevolezza mescolata ad una certa gravità, evitando perô che questa degeneri in una severità villana, e che l'altra pieghi verso una leggerezza ridicolaa. Estas linhas deforça, confluindo na segunda metade de quinhentos, organizarão não só alguns avvertimenti morali como Le Cinque Cognitioni a un Signor che vada a Corte..., Il Cavaliero (Roma, 1562)... ou, de maior interesse para a nossa perspectiva, Il Príncipe Giovinetto, de G. Muzio, mas também obras de maior tomo e alcance como La Civil Conversatione (Brescia, 1574), de S. Guazzo ou ll Gentilhuomo do mesmo Muzio...s Por outro lado, muitas das preocupações dos Studia humanitatis, nomeadamente as retóricas, ditadas, tantas yezes, por renovadas exigências das chanceleres..., secretários..., abreviadores..., pedagofunções e serviços gos...- a que eram- chamados os humanistas por necessidades burocráticas ou de prestígio de príncipes e senhores numa época de intenso estreitamento das relações internacionais e institucionais, desenvolvem- e depois rapidamente fossilizam em esquemas mais acessíyeis questões e princípios de uma arte epistolográfica que a exploração da hierarquização social tornqva mais complicada..., ou de uma arte de narrar, uma e outra integráysis s quase sempre integradas na sua exemplaridade mais erudita, na epístola - do tratado de História... A arte de conversar documental ou na digressão j 7nssq..., no passeio..., no encontro-foi uma arte que o Humanismo, se -não a inventou, transformou num poderoso instrumento da sua pedagogia

a

P. Paolo Vergerio, Dei Nobili Costumi e degli Studi Liberali della Gioventü (De Ingenuis Moribus...), ed. e tradução controlada por E. Garin, in L'Educazione (Imanistica in ltalia,

Bari, Laterza, 1959, p. 73. Para um longínquo, mas preciso português destes progrÍrmas, Fr. Pedro de Santa Maria, O. P., Tratado da Boa Criaçam e Polícia Christã em que os Pays devem criar seus Filhos (Lisboa, 1633), deverá consultar-se Maria de Lurdes Correia Femandes, Modelos Educativos do Barroco em Portugal: a -

-

,tltülll

13

Por simples comodidade, utilizaremos, para as nossas referências, a edição de veneza (R. Meieti), 1596, excepto para o Dialogo della Retorica. t4 S. Speroni Apologia dei Dialoghi in Dialoghi, ed. cir., p. 523. ,

-

li

-_*

-

. {.*m,elij;:o, '*n*"rIclll.lii

.l rriauiiãi"::

]"*:,,',

t2

rc

rq

,-- l'--ala_ ...,*8*q4s.q*.fitrtk

,ri,

,

'1

lii:.

ET

'^r9 'd ''rrilpe 'o!^upnõ'BIIâuBcsoI 'O zr '^99-r€9'dd'tgSt'ezàueç'o1uaon}'Elleuecsol'O er '9t-ç 'dd'oL6r

'('ydns) g o'u'wnwoZng vt ossDJ olonbnl u1 o3o1o1A pp auvl'urcssepleg 'C 'opuârqos 'e :tZl-BIl 'dd 'çfOt 'ezralel'\teg'otuarunsDutü oproJ pp a ouald pp ltoutns a lpod vr ossDl lt opuoras oSolotq pp Duoal D.J'el,otf, 'g âp oqpqe4 o ogSureprsuoc ue re1 ep erdrues grãs IeluêuepunJ olxâl etse Er?d 'Bg 'ç€ 'dd'gg6y '1lerou8ls 'C 'ou"IW 'u1acg ry8o1otq vÍ 'oillrg ola?uy uoq opuan^aü oqol1l lD osro)st1 'o8o1orq pp auv,ilae 'ossel çr

'I

sD mbD fipJoJaJ Duad D

ap|

DfipadsJad DlsaN "'ilAx oru)?s op ollna

ap srcdap a oUJ?s op apDpa Dpun?as Dp o lot oruu soSolgtp ap odwat r^x ofiJap op o?,D^fisqo D ? oldlzuttd apaoJS o rua assaaru! ap a)atD) o?u

y "'ordlcuttd outsaru oo rilapaqo anb ua o?SDZuDBlnt Dtsap Do*Ç4todun ap Mq -anb odtuay op a DpDlDtl Dtr?lDut D utoJ ogSolat Dun Dl alap - D nto) aslatloiuasap D Dnuuuo) Duanbsa o Z n8ry- op ogSalapsuo) "'il amlmd B erurJd ?l Jesse ê^êp êJepueluoc rp oJê^^o âJuJudril.p oJâ^^o ssoJ anb

-âprsêp qrd euosred el anb'opulD'no elqed 4rd â Brop qrd 'e^uJE qrd Jêssâ â^âp 'oSolerp Iêp elBdrruud uuâl?ru eI âuârlsns âqc euosJâd e-I'oldaaxa nd'oaol 'socllptd soqpsuu opuDp'- sua?Duostad sp a Du?tDut ? oladsat oSol?tp op aapn Dp as-Ddnco '('c1a ''c1a 'saropDt^DTqanp 4p anb oruod

-

-D J Ja W : s oql a Al sua lo [ : s o Ar a S F aroqu a S : sDaua t F ot lJD W : su auo H I s a sna q ) apoplltqtssod otlu{ul Dns Dp oudqtd rua8on8ur1 a soruaa!ruas 'sautntsoJ

ns ap uçf n "'olpnlsâ â pJnc eso11?1tercu apad otod- suaSouostad sop'("'ap11wrul 'anolpau'ad.ot?) DltilDut o sgdo

ap oro)ap o opD^Jasqo wanb

ll

r-)

'lnbV "'çrrqSolerq Jâ^rJJS ollêp BIJâ1BI t ur "'ezuâuo^ÀV eunolv 'srodap 'a rruSlon â eupeT elolsydg Ja^uos Ip oluâIrlerseulrltuv un ?q '"'sDtl

-Dpq D^ansap o 'o1daaxa Jod 'wagdotd as anb so DJDd no "'satopDxruq -ua ap sosffiJslp sop sapDpauot so otod'("'sapltVutap '"'solJ?tp '"'slDuD) DttglstH tatatJsa ap sopout so DJDd'oluod wn37o uto1rcl1dxa sa1ap'sazar tod 'anb sagxagfat sal.atq ap sopot1uodwoco'sowanbsa ap opDl oo apuo (19ç1 'ozaual) orlr4en§ nas ou DilauDJSoJ oltDto ap o o[as za^pl o)usltalJDJ -oc stDut oldruaxa o 'Dll?ry oto4 "'o?o1gtp utn «JtnJguo2v p1pfl isDilnar seut2nfis2 toBpttp anb op slDw ntDlpualatd ogu anb -sagxayfat ap souallp - tod (octlgtd ou) opoluo\dns a opot|uodwoco tot oSo\gtp ou og5e1 odrl otflo -lurl Dp saqwll so a DZaJntDu D alqos o)ugq topuntotdo a$a opol sDW "'oSozuog atDsa) no t1?o,uyag oytaq?npg outoc apDptlDuosad outn '"'aa^o{ wn '"'ouu?alad ap o4qgq uta o sDp utotas 'suaSouostad sDuttss!ilpnta sDns sD wDluua^ anb ocyfqsog$ nlcptoc ap sagtsanb sD sla^lssaJD Juurot'(ouo17o11) to81na, wa owougfiD oJtx?l an D osJnJaJ aü 'opDrual ossoJ'J oqua qEoprq snas sou anb pq "'DJttJ?lDtp oydslp Dwn Dilwt oruDnbaa oJU)?lDlp wn !"'og5co 'sD1uaruas 'sautnlso) :sowDpuatua "'çr ocruelulp ogonbua otaod so?olgtp aAaDSa s2nfi e11ut1

2 1 elaod l, eq ozzern penb gtsa anb wgn?yt tod oqoc D opD^al pmqnl

l!

-oiE:C t1

L

1-

:.-

-ta.-

,-'t-.7 _.- -

)n L'r

.

:*

:"-': t'sd., "

;Ji

ür

I *,1,r"r,., ,; "

-F, ,

t,,

Í

F

-§f?lr,l* .«:

SCi

--

as tr:a

o.\- t

ry

%

páginas que Rodrigo de Espinosa dedica na sua Arte de Retorica (Madrid, 1579) à Instituición de los Diálogos... que, se não o é totalmente, é em larguíssima medida uma tradução dos esquemas de Toscanellats... Teria o Ainda que autor da Corte na Aldeia conhecido estas obras de divulgação? - modo, a o não possamos documentar, cremo-lo bem possível... De qualquer

J-

t

-, ,/

rli

" ,,

u'lr'

Corte na Aldeia não prolonga esse diálogo filosófico e erudito em que teórica e praticamente se empenharqm, com diftrentes soluções, C. Sigonio e T. Tasso ou, para pôr um exemplo mais especializado, um B. Varchi no seu Ercolano... Dialogo... nel qual si raggiona delle Lingue (Florença, 1570), nem mesmo, pensamos ainda, um tipo de diálogo como o de S. Guazzo estes, sim, seus conhecidos mas antes o que resultava do desenvolyi-mento hábil dos esquemas de ToscanellaR. Espinosa e atento aos preceitos aristotélicos sobre a prática do verosímil, essa regra de ouro que o seu grande comentador exigia do autor de diálogos enquanto poeta... Poeta, I Tasso dixit é todo aquele que sabe trovare cose simili al vero... Com efeito, Rodrigues Lobo como que elege o género a partir da «experiência» das suas próprias personagens... que, sem que tal se tivessem proposto, se encontram embrenhadas na discussão desse princípio organizador da estética renascimental que é a reflexão sobre a natureza e limites da imitação poética... Por outros sendeiros e com outro apetrechamento aproxima-se, porém, das questões que preocuparam um T. Tasso... Com efeito, é depois de terem passado algum tempo da primeira noite isto é, do diálogo introdutório- a con-

frontar, à maneira

de disputa, a- História (verdadeira) e a história fingida

(Poesia) e depois de terem, como conclusão, assentado que o que compõe fábulas seja verosímil, que, aproveitando uma opinião de Píndaro d"Í"ndendo qu,e serão melhores os livros que deleitem a memória e a vontade e apurem e levantem o entendimento..., a Dr. Lívio opina que o melhor modo de [os] escrever são os diálogos escritos em prosa, com figuras inúoduzidas que disputem e tratem matérias proveitosas, engraçadas e cheias de galantaria, sendo a primeira figura da obra o Autor dela, e esse que vá guiando e introduzindo as mais, que sejam apropriadas àquelas matérias que hão-de üatar entre si... É esta opinião que, depois de precisada por várias achegas dos outros coloquiantes, leva a que Solino proponha,face à alta qualidade dos intervenientes e das intervenções até então feitas, que desÍas noites bem gastadas, destas dúvidas bem movidas e destas razões melhor praticadas, se faça um ou muitos diiálogos... Solino, no fundo, propõe o que poderíamos dizer a ilusão poética total, pois > o anb ndotd outrySay ryas 'apDpnt nt o1s1 as 'DJO 'ou-utotttuotoS 'socuauog[ sottan? sDu opt^t^ opDplos an 'otnqlv a 'ogsauoc o81luo'tott1 O "'0X't?td "'soprqecredu auo) Du ncatodo otod es-mlesue wouapod anb nptad ogu D ap o[asap olad a ogStpotl Dtsa atqos g "'op!^!^ ruDquU otqo D7'DS ap ogzDr D ? so anbnd 'uDtqDS so anb sop sDl-?puatdo utD^Dutot anb sepgrut og5ryos oJlult V "'odwal assa p^?pmlou! D$a a -otaso opuacanbsa utDt opl s?snoc 'Dultfiop ap a Dpu?tladxa ap soqot'a (11y 'pl1) auor op sasloc sop o9511 ocnod utDl,luu'ouIâU op sâISnII sop sotIIIJ "'ouaqlv '"'o!^!l 'JO '"'ouDlJflai solmur ou.tol 'anb sop aLtod utortot - sagSrpurl e so3rlue soEseuoJ sop sotno sO "'s"ns '"'orDpald ""ottrtt 'q

rrr"JBJg enb serquros e socslJ sop elsoduro)

-AI,{ 'SêJEC'ç :: 1 : -l"L!": : 'üilrüm 'OUlqlY 3;'!-?: :f, T ,l:i"JilrliÊL ' so urE \f -: -:? lr- lr-,,1 * 1,ff

i io-r-rt--,' :: -

:

"l:-r-

h;i

'li'r

T:fillltl

::ffieia![dr,;

ã: ;:,ntrrut r& *trrl -edo:; :" -: ;:J ep ü -'S : :.- - J l,: "lãJ,rl rr *&-' iffi ültltliriiiiiifll i -f ? ?: .t ,-- : .. i -,, rllÍ'''r , 'i' ,,iill' rillFlffilllrrr, lf -

_f

- ,.

,-i

-,t:- ,.lrr,.l,n. 'lfxr,,irrlgjil* ,rfrF J:!liJ.Ü-

IJ.; I

"llll,lilllÍ|

JGTÀ*

h".l ;ãBSiilIl, mlmffim ,ff

-:-*j--?.'-- T- ii"']:

mdl@lt@iffi

Lfj: ;:-iiJT-ã-I1l-]ltit '.-\I:llJiI

i

StrF >?-l- fr I

{{üllülf,lm

ilinn!ilüüü

-.|lfilltrflillilü;

- 1T U,ffiJcl" ,ffir,t Tll&§üUm ':Fq: : -;'-'l*, ''rt :-: j --;: SliTiS -isr qL ,]'l];its T* i'*,ir liàTlll J: EU;: -ãf :i: Íirrriünr rl[íí[ : -t '- 3lr,/Í ,iÊ '*' I'q!, 'i' * .Ih* -m§üESi ',iltr,*M :iil':.-:' J_'

_.'

n^1r"---.Ir> do livro vem corte na Aldeia em Noites de Inverno... Na Dedicatória, como vimos, diz-se, com alusões evidentes, que tal corte sem príncipe, Íanú,ém a obra, sem a protecção de D. Duarte de Bragança, lrcuia escura como em noite de Inverno... Não seria, porém, difícil que nessa 1." edição, no título CORTE / NA ALDEIA E i NoITES DE INVERNo esse E, posto no extremo da linha, devesse ser É... o sentido, verdadeiramente, não se alteraria, -a. uigurs dos sentidos segundos possíveis viriam mais explícitos...

-

42

a

ri:::

.,.

:::l'i.1,

'i,i.$. lt::

-

§g"uÍ:l.;r:

3:,.::*lr;à: }tffi;oi - l

\

.

sJ-Ê

B"i i u''*\ {_l-,

;;,.ÍJs--: =:: .- :f. I-l:-"r :ffi

\.,,, L.-Ai"3r-i-F\^ *-. ::,.i,ir:§

::ii,ú-ü*

r

-

l:f,Trüf

.c::iÍ

!F t,fc UÀ,J.Ji,.i

iriL]-]|ll.il;,rflt-

EV

'(uoqsrl) V LLI ep og5rpe Bu opucrturd o ruoc 'sgllu 'oproce âp suurn8lu sreru oruseru opurznporul 'ocrlgll ulâ sueEussud w ffipo] eluetulunEr sorug^JesuoJ'0I 'opSrpe ,'1

zp selrrulsuoo sruJâlBI selou sup ogSecr;4uepl B JulllpeJ 'ecrssglc ec4grd eun uroc opJoc? ep'erud ['c1a ""c ""q ""e] sulncsrrrnru se.rlâl soturznpor1ul-6

..,

'opnl ap resadu 'enb susoprlnp seun8p urud opSuep B oppruurlc sorrrer{uel pJoqlue 'oBsserdrur âp seleJrâ sâluâphâ 'leleurssz tuas 'soulr8rüoJ '8 lernlrel e [)gI sluru 'le^gcgpsnf enb erdures 'leruol oyfigmd oe e oB ellrupunqe osJncâJ oled sour_erncoJd ' solxâl ure ecqgrd ?ns e eluoc ruâ opuâl otuseru 'ecr)ge) elueuqzlcadse 'oESenluod eN 'l lsrenlcu suuuou se opun8as 'sorugruuâcv '9

SunEIE srur r-;:11-T } ry. ffirilE! -n*-fil ,,,ç,; S; lãu.,r,rrl OISícd'f â: IISIJIp 'l.Uâ-aI: ?-j.}l ..8\h ,&*dííl ep oE5-'31u--ú ? :F ?-§t: " ü;mümm 'SOIUI.\ OU]CI -fi:ffi]lq;!: !"i\i,, BU 'nâ \ê-I.'-.-": : t[1r'+ l*]a,lidJ. ,ü{ "'OUJA'., ?: : ?- '. rr,, "i 7?'*ril!ülr* $&r ,i{*u I ou gpeLIrI-"- "::,-.-{i. T ; @1"ililtÍflüri;:]l: dúri

r,|tur

lsqncsgruur e selncsgrrerrr âp osn 'ze^pl 'olJgluc uroc 'sour-e1ue; 'ç 'o4no ep rod'ogSuzruuo;run rod'sotu-eldo

oe ErcugJâoc uUec Brrrn rep 'lerrpncsrp 'c1ê ""oJno ep

""otnop'"'ounop'ounop'ap

ogSlsodetd ep segSce.guoc s?Uec

rug

',

iopnl

euro; eled sourgldo 'olxâl op ogsueerduroc e emd Iâ^gsncâur âluârrrulnl -osqu enb erdures 'u9rod 'osBJ oruul9 âlsâN 'ole 'opollopry'aunlsoJpunl - sn c lon a 3 o su au o n a3 os s au :D JDU p a J sDu :outp ou? tp ioutt? a n d outt? ua d I iolodplad sucrg.er8 sercuguâlle se 'lerryssod oluunb oluel 'sourâ^Iluel I 'g iuto- tod. og- pnld op eossed B'€ ? soure^âJcsrre{ 'Z 1

1

'sourârr4uuru lwota- '--L,r* ü

PgSa-=,; Jl;JÊ t*[U

i,,d

neste traba*:- : COUSa de \ ,-- : >: ! :':r'lit: .tM[tJit vontade. --u: l**s? :Liü[-i{

:;

:

Para " :- 1j iJr;'*o.. .u rrl fogo que re::,r a iL- "rTu-*Itr':-* l* do campo quí õ:l:"ürTu iiú,- m[r'r!{:; jantar.... ptu" ;,.r;:.ir & *,*,rl*rr. nhafrdO-a. e!;; i:;iEru-'.lr: Jiü r,,rütr.i

diálOgOS

-

;;=ií:"ir

llFE ]!üt[.]Nr!m

momentos e 3:--:r3:i= 5m üJiÊ. ;:ilnlür de P. Bembt-',. ... J :É .1§'r:u'. *r fim-ílÍ ou o colóquro. . P==: L'l.e"r"a- i!.riij'iü seus Coloout, : S;;---:.r :'-- rüürü

del Invi€rttC, Iir i'; _ :

gscrita em

cas::-:---.,:

rt,uf. ;.,iu*;;i,

r*

esse meditadc 3r.;--,- r,-

De:ientbre' P;,:."---

:-

t rt . *,; :E rux*:ilr --;,inrr *-

çç '(Ot 'd

'ttgt

'uoqsll 'pâ 'I Dqsapd) atqualza1

âssâ Blrrrse pp snas no ep soluâtuou so8olgrp essâ'?-opuuqu

ozownrq pp saqzou sopDtDllp sDsa ua ru8nl rq ap-gq z4seled âp orcrJJâxâ opellpelu enb eteder (il.gl'p:c{,e]|/|.'[sarold sDuDwnH a soultq]'sDrDlC saqroN) 'oueqlels?r rue enbrod'zea,14'eprcenbse elueurulsnfu1 uJqo erunu 'esnos â eIJBC 'I^t 'e "'oposod ouat^q saqtou so7tol so1 ua odwalt pp outlvten E^?crpep eq1 enb (tyç1 'eqlleg) sombgloS so enb'e;ue; ap sgnbreu iBreqlu âp rryJEr?d'O B u^?IBurssB'BrxâtrI orpâd "'olnbgyoc o oSoprp o rurpunbua erud pepr ocrdgl oluâruour run ruuJ?ruol es 'slodâp'ânb ""oqureg'd (l}çl) tu,tosv so ruBlcrul âs r.u9qurE1 'epeprsoqdruns ?Jlno uroJ 'enb tue âluâIqu? â ""eseruâJqos êp oduâl o g "'prec ep srodep âllou ellln âluâru?srcerd t[uSeuoc sâlsâ so8o1-erp sO'ouu'op og5utse-odruel ou uuurpqonb epr^ Ep ogóuldepe -rlqns 'elueruurlerâlrl 'uâznper enb soluauruluode opg "'segôra;er se ""re5uc urud ""reluu[ ered so8puz so uâzeJ es elueurucordrcar enb selliruoc so 'equedruocu opJBuoâ'I enb oduruc op

-

|

elxn âp or:'i---< --: "Errr'i r'-;i olcalor6 'ecu::- j- - I "oÊorq 'o1iu:r; ::': :r:: --,; )t.to) el:nl::;.-- z--'crr.,c 'r Iul'slodlc .-:-i :r.: :q:-,,.-..;I ; ': iír-- ã"il :: ':---?:;: ;n: ' r

""oqol s?t:::-:'

-nssE

'Eoqsll

oJpBnb

op L-]::ij:?':-t: -cruÍ"":''r:' -: '! I r rllrÍ

e.rud oler-i

soqlequl so :urp-?-?rp o? opuãJâJ ogÔen11s-odru4 urn '€puIE 'gq '"'uãeqcuoce e eur.rer enb o3o; o sruurs so.uno âp s?^BrB opulou'(oureaul) ogóelse-odurel o? opsnp ep ru?lu ?J?d z

epUPJD 'trpl *. T: --i? - T l":- 3:[ ze| 'soue sci r. :'-: *J' I i ; :*l: eJlno [uê r-a - : -f,- f [Ue Selep JCi?-.- r t'[,:rl ] SUê;:; -.r- l ãrl-.r, :

-

'ep?luo^

OIUUI

uoq equru 3 srâJeqc? eJnlsllu ep enb '?Iêp oBur I35u3l 'olso? osso^ ep esnoc E!8I3 Bseru su sepJr^ upurs âs setrAI 'ecrqle^ 3p orJgssecâu oEl orllBqB.4 âlsâu J?r{uudurme sreJopnd eru enb 'opec srúru sressgr^ oBu ânb âur-esâd :BSBC Bp JOr{UâS O âSSrp â 'PSerU €p OUed AS-UTBJUIUoS 'UrSêUOC a oluêruBluêluo, Iuoc so-noq[Ese8B 'ure.nqn5 'ens Jod ?Àuruuse sErrr ânb ? uJâ ruêJBcsnq o âp e enbJod ?lseJ â oSoronp êprrBJS ruoc JrJqs noplrBlu oqleÀ o srenb soe 'ourlos â oJ?prryd suod Q rueJâlBq 'sur.ren8r s?p IUIJ ou lu.eJod 'esêru R opJuuoe'I upuru opuulse 'oueJes oe essepr^uoc odrrJq op smcsâ.g e ênb € re8ny elep opu orJJ o g[ IBnb e rrte'zoJqr[ê^oN âp alrou "Ílurud 's?rJJad secnod ep oESesJe^uoc E! rIIe rutletue [uuJâ oEu'sr?ur so oruoc rursse 'enb 'ogSuetu 9JBJ ês sêJ€3nl snâs urâ IIIânb âp soDno ur^?q sâlsâ eJog 'olrllos 'oq1el ou 'oJupu]d'âluBpnlsâ oe 'oqll 'c'oE -l€prJ o3 'or,r11 'rolnop o3 'opJsuoê-I ru?^"rueqc Essc Jotluês ov 'ellruJlêu -âd upuêJ JBp ruês 'âruec e â oJnoc o ârue âssucrJ ânb "p âp 'IBJ oESuJntumru

ãp

-Xe SOp OJIi,l l'?;-T " ;;ni

-

-:Ji"*:

r

-r"ã: 11u enb soES;-:: i:( :.- : : ;-À-l;;n

:

emd oplq{o-'s;

e JeJSnq E:Uii:: : I :-iJl"I.Uel'EJIlpJê ; >* Ili-u-'J

"

ogSucrunuüt ?

""F,

;n:

:: : -?:-,,- m

e uIoJ 'ênb-,--.,j ":: -3j?i -l r e sollruJ so ;a I l,-lr , -* ; -

IUOC 'OEJâ-\ t-\-i.

tuo3

? :S

::;

.

:'-lT:;

'enb ErêPt-? ?:: : t,n: r-

-nluu olrnru e el,Ztp ênb ou op353J3uâ eluêIlllã^Blou 'oprpuêlue tuoq"Bap tu9l3

'e 'ogSuuc Boq ep uâruoq 're8n1 alenbuu BJBJBdoJ âs ogpJEIuB ofnc tuâ 'ogoc up seprrsJc sop IIIn E opr^Jâs uqu4 ânb 'oc1r olrmu oBu oqlâ^ [un :BISeod up sou sêzâÀ S3!8le e^e8eJdtuâ âs 'sopnlse snês so ê-qua 'ânb 'oqueSue rlroq ep elueprusâ lun :olsr^ urâq B^Blse sBuglslq sufnJ Iuã 'e149d 3p sesloc sR opuoSrêJu olrnru ê BSBo 3p orcrcJâxâ oB op"uqcul'oqecuuIu o8ppg tun :ep?p -Imunq 3p s"rJglsrq seu opq e ogssrgord ?ns 3u Jolnop '?pI^ Eu opsuecuoc 'e1ueprud tuetuoq 'epuplc Eu BSrlsn[ ep oruâ^o8 êp so8mc sopuJuoq eJê^rl g[ enb e ps€c run uqull rle enb opeJlê'I run 'opueJelrous ruê 'sopeunlsnc sruIu uleu tuEJe ruu^uqc" es ?rr{u?duo3 elânb?u ânb suâuoq soJlno e.uug

'oJrâueÍ op sosoJoSrJ sorJJ so 3J1uo3 uru^uredurB âs â oJgrüâ^oN ep soluâ^ â sE^nqc seunuodu[ su souâr.u rusrluâs âs 'salrou s3 rll?^ezo8 âs 'odurel o u^?ssud âs o3o[ olârnb â oppJepotu rue pJo 'lergzetde oBSusJe^uoc rue BJo 'rly 'soueSuâsâp âJlue oJnpuu olrruJ âlse êqloc Iuênb ep ouâce

Eu sei (disse Píndaro) a que tendes de me fazer mercê, mas venho ceado e também solino, a quem tive hóspede, cuja conversação me dobrou o gosto das iguarias. Eram elas tão boas (respondeu sorino) que a mim me davam graça. Porém, o serdes vós tão miúdo nas cortesias me deu muita pena. E já que sois tão discreto, e tão meu amigo, daqui adiante emendai-vãs nas cerimónias da mesa e adverti ao vosso moço que não acompanhe com os olhos os bocados dos hóspedes té o estâmago, porque apóstarei que me contou todos os da ceia, e anda tão destro no apartar das brigis que ainda bem não desvio um prato do ouho quando mé aa *uqr. ambos e me

-

-

deixa em casa branca. E não vos pareça que é isto àirer"rique venho faminto, que, se assim fora, pode ser que o comprimento do senhor Leonardo não ficara solto e livre. Antes é fazer-vos lembrança que, pois dais tão bem de comer, não tenhais um moço harpia, que desComponhã o sabor dos

manjares.

Bem (respondeu que, ainda farto, não haveis de dei- roer. oseimeu moço é dePíndaro) xar de üa destas aldeias vezinhas. Há pouco que me serve; por isso, e por ser criado de estudante, lhe devíeis perdôar o erro e a mim o remoque. Porém, a vossa condição não se sujeita ã respeito, nem a disculpas.

_

É:áo saborosa

a murmuração de

solino (disse Leonardo) que também na mesa se pode estimar como boa iguaria 3; e, se a eu tivera múitur vezes, dera vida ao apetite que pÍra as outras me falta. se o ela fora (tornou solino) em mais ocasiões me valera das em que

-

a vós podeis desejar. Mas, não tratando de vo-la oferecer, nem de a disculpar

com meu amigo, como ceastes hoje tão tarde e não vieram mais cedo o Doutor e D. Júlio? Antes (disse o velho) me mandaram já recado e não devem tardar. Eu - com a ceia, porque o a fiz os homens de serviço me não deram lugar senão a esta hora; mas ouço que batem à porta e devem ser eles.

3 Há aqui, de certo modo, a enunciação de um tema os limites e modos da conversação entre amigos bem acostumados que percorre toda a corte na Aldeia... (conf. pp. 52, 180' 182). conf. cervantes, colóquio que pasó entre «cipiàn» y «Berganza», perros del hospital de la Resurrección... de vailadorid: por haber oidi decir'que diio un gían poeta de los antiguos que era difícil cosa el no escribir sátiras, consentiré que murmures un poco de luz y no de sangre; quiero_decir que sefrales y no hieras ni des mate a ninguno en cosa sefralada; que no es buena la murmuración, aunque haga reir a muchos, si mãa a uno; y si puedes agradar sin ella, te tendré por muy discreto (oiras compleras, Madrid, Aguilar, iág. 1000b). R. Lobo, mais taÍde, (Diátogo vIII, p. 179) ocupar-se-á mais precisamente desta murmuraçõo engraçada. a o pronome refere-se a tarde e a tardar (eu tardei com a ceia, isto é, «ceei Íarde>» porque os homens de serviço não deram lugar senão a esta hora).

-

56

tlf-

' )'.ai

-i

A

este

tet:S:

:*üt[.{-3u:rüll

Subiram o Dc,u.i-r : perto do togc. ;::s N{UitC a;-- ='-i

de quem tbi

: ,,.r;h& .,irrLir

ü{ÍTlrlxrr;qu

;---,c*11::ilrrr

fiüii

ig; l::Thú tardança. Sin.r., ; l:,lr IE brigado de tcrk z itrs-{,r: Não é S" -=: :fu ffilr que -Se esqueçú .lc =ulÍ Í resse das da cü',:'. t,u-úü sejara. E. alérn liil-: ]lxr*ffir aproveitar de



lmnm

ru

J@

,lmr,rr

,i§

a diligência que i-.-*n',ulru $rmu e eu tirei üa Füôri I .remffi;ü&cada um dos ic*-= Tr :lqT fr Ah I senr-;r : Jluu,ru - secos r,ãc l:m.in. @fr mentos

que não posso ps::Êr r mfilli[t a hUmildade COn-- t;.8 [. ililrürr'pry,

i

meus desejos e E r:r Õüwr pólvora mais quü l,rre r. ruÍ,m

eu me q --\tru Írrffi -Já des em cortesia-r- :a: ç6ul*g1p

üa corrente tão .:-leuJrüe

Agora , ar_iri-

JW

- neste lugr. Tra* ümi*q : seguro Píndaro, que. cai, "r tr &,il'* -tr;iullrfl rt

s Aplacar. abrr-c*r 6 Inicia-se aql:r : r:;ury

reÍl,ru

lembrados por Leor-ra: x jrumlnmm 1567), de Francisco e \4rriirürj,- r ü de Barros. Poderia :e: :il::nurii@, üsm (Coimbra, 1567 I de J,:rg :-rm;ml ,l que dele traduzem a*. :T"*-:ü! tw ilr

Palácio (163)

te\ s :r:Íriumrrm,

da inverosimilhanÇâi .-fir.§fiüffiirffi

,iüsr

im

coincidiam humanrsk-.. tlrysfli@úr*l México, F. C. E.. 19óÉ :r I :*."rrt Espafra, Porto, IN-IC. -;§ lm ultrapassam, obviamen= " 3:: rd& ifi,ml[m Hidalgo D. Quijore d€ ,; üd;rin rru; Cervantes, prolonga e

..rr- rlü

:mrrts

que nestas páginas de R!e, -:rÍtnri tradição crítica nell.. l: ,,:ruruiüü

-

Lç -âlqord soldrllrlu so? surcugâJâr selgclldxe ureSrns ogu .epBpJâ^ ep .seleu ?cpFc opSrpul u8uol esseu osrcerd opotu un âp â^ucsur âs opu âleqâp Iel oqol .u ep seur8gd serseu enb mlou JezzJ enb 'op$uoc 'gJâ^?H 'âl?qep âssâ opol elpueduoc enb ouroc e e8uolord .sâluB^Je3 ep len8r1l11 âp '(çI9I 'plrpzl^[ ,.d ;2,çOgt,plrp?W ,.d ,.1) or7cuo741 o1 ap atofing .g o77op111 orolua8ul pp DplA z7 ,«ord;cuÍrd rod» ogSrsod âp s?pBrüol s?ssa .âlueurcr^qo .urussedzafn enb ecuecp e ogpgldrue prun ruoc â.opou nâs V .(?€t-€€€ .dd.0g6I .JIM .ouod ,DyDdsg a o{1ag sapnqraD.oql?^r?C.d ep ou?rrpv ?soÍ â.9I9-§I9.dd.996t ..iI .f,.C.oclx?hl K owsotg 'uolltul?g 'oyodsg "p Juoc) "'s?lsrl?Joru e seropu8erd ,wlsruuurnq rr,Brprouroc anb ura oluod ""seroure snes so â s?Jnluâ^? ;çr:i - ; rimmü[il flliür ,llllmu

]fi,ri

,,,t

:!

:,'l[;.,il?i;

,Mt11I111Ír

oEs

âIâ es 'e s?r,mlu^?c ep oJ^rl Iun âcemd âur .o5no o enb ze^ 3p3c .anb .oJuprqd ?Jluoc ogzsJ sâpuel ogu .ruflod .?seJ Br,[rIII âp ? ânb upur .re3n1 âlseu oJnSos Jod nop êur oEN'oJrl run êp sg4 selsu^el (opruuoel nrn8ru) eJoBV 'opunru op ?cu-olâJ Brrrnquêu e neL gp ogu ênb upBl?qâJre oEl âluêJroc - e!

IUel enb JoJ oBu es en8ed S3 Iuenb gJâ^Bq ogu .s?rsêUoc Iuâ sâp -Juâle so^ es 'ênbJod (rolnoq o essry) oraru ruâ Jâlâ[u eJasrnb âtu ne gf _ 'B^les BJrâurud e eJBd ênb srctu "Jo^Igd oquâl ogu enbJod 'solueruudruoc sou oluod mbe Jgd âp ê solâsêp sneru ep oueJsllss rod so^-r?o .sBsso^ Jod oSequocâr sepq ? enb tlloc ep"plurnq B Iuoc opues 'gcrêul â uJuoq ussâp rrJ?I? 'olap son snb o reSed ossod opu enb râs â Eluoc e erê! oquq ng 'eJped re5uq ep JBxrep srpod oBu socês soluâru -udumc ep up"o^o.B epuur8 oH (êIâ nepuodser) ollrtt .C rorluâs irtv

ff:

â :orppurd ruor e.Àeec onb umlessr, ü:à'.:T,H "Jfâliã:Íri? euod ens BIod sourullo^ ênb 'ocsorruox Jem.x olod souezrJ enb urcughgrp e Iuoc â^el enb eSuurqurel ep oEed glsâ ânb JBrrrJr-I? ossod .olsrp urgl" .g .emtes -êp oEu s3 es sluoc souâru ruê EJê^rl o Jolnoq op opSesreluoc ep sup âsseJ -e1ur olod g 'S?ns seroq repred rêJr.luâs oluenb ap â IIIru ep uáenbse es enb (olnf 'q noruol) oSereru ne êql enb op opepmcsep opl ouqos g ogN _ 'so8rure sop og5re;u B Epol ep opu8uq .e5uupre1 -osep rod soruâl o enb ruoc oEzer ecnod Bp ê Joruu op qse g IpqS 3p usnsc e nolrmSerd ê souêur noqce so^ '?Iâp Esroc BBSF ep relrerrorde urpod es enb opelse tuâ uqurrr e opuâl â .Erec eu opepr^uoc rog urenb ep 'orupuy4 ruoJ BsBJ e1se E opur^ ,enbrod.oqlos u soqrrre sre^âp olmtrAl _

:oqle^ o essrp 'o3og op ogad sopeluês 'e errSep elrruu ruoc ês-rrrsJupnss :olF.li 'c e Jolno(I o rrruJrqns odurq elso V 'Bpecse R znl e re^el â esâru e reáyu eluaurulunf nopueu

"1\,ãE j$"r.; ffilrru.

oEues

ng

rei:l- :lTJ;tr ryrú ro ü: *"il ;m.ru ; mrmrll

'JgpJRS [J,ã

O OpeJ Si?I; -Iffi.Jã*t ry

I I

r*Trsigf,ffirri t redlncslp E ar =ãrr enb ule srp t;rr 'r rru ryrtmril

us ffi,'ri m ç m enb ;,çg3;p- ffi{@rrl

tseza,\ sglln[.urgqllrBl

e tueu 'olre:.§ã T {uril[ms ffi

]fit

u e oue o Jri\]fd §Ts*urff ry âtu anb ornm ru "ffi[Wr!* f

-lap âp Sr3.u{ rw 'm.m

SOp JOqES O

HsM

fll.-r3":mltrhm 3

oEt slEp slN' ";r!: r-Miumeum OpJUUO3I Jr--,ü;㧠:E :rffixroJi -3J Or{Ue.\ ên: .;ro rn&{; ; ; etu e soq{.rJE -;; ãrmt @ il@ epq? enLt sr:::c frm m[qp'llrq:

-uoJ e[Ir ?Tib :;-]H]§i:üm ;mMnlllrmx SOqIO SO [,t[u-] ã:r:HTJ[[fi:m m -9l.uuef, SEU >i *_-müãüE SUm

ânb Vl

l'Euà: ürur rtrr ro. \m 3= ::3]x[ T ;mlllull

'e5er3 ttru

noJqop 3{.u üqru: OqUe.\ Se{,U

n

Ir:r,t mÍ'lm

'31;ã= -EilTL ro.

.r,ri*#{fr

tivera encantamentos escuros, castelos rocheiros 7, cavaleiros namorados, gigantes soberbos, escudeiros discretos e donzelas vagabundas, como tem

palavras sonoras, razões concertadas, trocados galantes e períodos que levam mas morais que a sua leitura, então, suscitava, sem que tais críticas se revelassem capazes de eficazmente deter a procura desse tipo (nem de outro) de novela. Com efeito, Rodrigues Lobo coloca-se perante a realidade de um «género litetírio», para, fazendo o seu elogio mesmo à custa de levantar alguns ecos dos argumentos dos seus críticos, determinar as suas leis e, logo, propor literariamente a sua legitimidade e roborar esse seu elogio. Num primeiro momento, em a criaque situa, com precisão, o seu ponto de vista sobre a base de legitimidade do género contrapõe alguns argumentos da cítica que nada têm a ção poética e a sua boa linguagem ver com a defesa que estabelece: a qualidade da ficção Qtatranhas..., histórias fingidas..., trapaças...) ou o comportamento de quem a escreve ou de quem a lê (ociosos). E, desde este ponto de vista, não deixa de ser curioso que seja um Doutor em Direito o seu mais severo crítico... A conclusão deste primeiro momento é, obviamente, uma enunciação das ciências e disciplinas necessárias para criar uma novela de cavalaria que, no fundo, mais não é de que uma glosa dum passo de Genealogia Deorum (XIV, 7), de G. Boccaccio (conf. também Vita di Dante, Firenze, 1576, segundo reimpressão anastática de J. V. de Pina Martins, Lisboa, O Mundo do Livro, 1965, pp. 50-56) sobre a ciência necessária ao Poeta..., isto é, sobre as fontes da inventio questão que preocupou, igualmente, muita da tratadística de retórica e poética ao longo dos séculos xv-xvI (conf., por exemplo, A. Leonardi, Dialoghi dela Invenzione Poetica [554], in B. Weinberg, Trattati de Poetica e Retorica del 500, Bari Laterza, 1970,ll, pp. 213-392, esp. pp. 228-229, 252,288) como fundamento da imitatio e, logo, da fictio. Por outro lado, deve notaÍ-se que, desde uma perspectiva social, tal enunciado de ciências e disciplinas visava apresentar, promovendo-o, o poeta como um homem culto, empenho que perseguiam, igualmente, os artistas. Conf. R. e M. Wittkower, Nati sotto Saturno. Lafigura dell'Artista dell'Au19,25. tichità alla Rivoluzione Francesa, Torino, G. Einaudi Ed., s. a., (1968), pp. O segundo momento que, por sugestão apaziguadora de D. Júlio, se debruçara sobre os livros que mais contentam (a cada um) e das razões que tem para os.aprovar, arrancando, naturalmente, das conclusões anteriores, coloca, através do confronto sempre polémico da «história fingida» e da «história verdadeira», a clássica questão da Poesia e da História das suas relações e de legitimidade da primeira. O assunto preocupou, com matizes e incidências diversas, todos os que se ocuparam do que pode dizer-se a questão da verdade poética e qu'e, desde que a Poética aristotélica foi «descoberta>> nos fins do século xv, não deixou de assumar aos tratados que desta matéria se foram organizando. F. Rodrigues Lobo, vindo depois de (Madrid, Tasso e, na Península Ibérica, de López Pinciano, Philosophia Antigua Poética (Cisne de Apolo, Medina del Campo, 1602) não podia deixar de 1596) e de A. de Carballo ter presente o célebre texto de Aristóteles (Poética,1451a-36-38; 1451 b-1-11), cuja solução teórica perfilha (no livro fingido contam-se as coisas como era bem que fosse e não como sucederam e, assim, sõo mais aperfeiçoadas, p. 62), apenas matizando, precisão óbvia, que não tenha excessos. Só obedecendo a este princípio serâ bem fingido e, logo, literariamente legítimo. De passo, através dos elogios que da história verdadeira vão fazendo os opositores

-

-

-

ll,

-

-

-

todo o tôleg,-.'.

:-.1-:: :{:Í-

ú

ainda o mais p;-';:: ft lln* em O pefsuadtr;-= :; :É"[Í se me ensotterhr-, : :l: i i.

\ão m.i:r;:' r--

"-=

Píndaro t que nrtrl-:-: >i -: :r'rL cOmo sei. e ;úür -: :i Í:i"i{i tão filósofo ct-n1t-- : ],-,*l ,ISolino. nem :i:-:-: =.. -tr?: :

compor

lirrc:. ::- l'-'-*il-Iiff

pensamentos

"

\UI.; j _- :-; : -E -§ÍAZã,O a \.OS i : := r": :n:it,'i;É-l' cavalanas a j':"i lf - *'.:' r.L a sua tnoa --:-:;i:-""í: aventurss. - :a::r: --tr :d;.n o ptntar ns ::-:a" : :nr':iir .,r r

encafe;;: : l'--: --L fÊ '*J-i': aUSênClú.; --::* Il;i];il, -, O enten;::-::-:: >: " .\ ,iiiYtril vos desei.ir: i-l: rrSi*Tr.*:fl letrado.. i- : -: : :: :rri TÍn-:',{,ll impon.l sr:|;: n ;'=,--fffi,,rL ;ll,: por ela-i : -i.j : {r:r;L irf paftes *jC':"Ji : t r -;;;Íl l-til: -'\ gasaiha,jci 3 --Ísi*i§" :",.'rT. tiça. do x.-I:.;:: : -f : "r:e: tarda e ia i-:.4- : ; r: ;. "í: desar. o bÍ:,,-- -';- lri. *,iConceftá-lta ifS l3'i=a-- " l-r- : reiras. ;hda iS ' : ll,.f: - :'1 : dtscrr'l^:r.r. ::-lÉ=- :i-§ : en;.ijl:Á:-i:-: - : ; -: i;-, :* O

de Leonardo e de Solino, de um Solino leitor de Ariosto (conf. M. Chevalier, Arioste en

Espagne (1530-1660). Bordeaux, 1966, pp. 191-192,309) não deixa F. Rodrigues Lobo de lançar como que as bases do que poderia dizer-se a orientação geral de uma .fÉ :L:§$:rrü. ,uffiü (b) Dos ltr:ci - *ü",aumTriüi, riiis

60

;i:lliil

r9 'ssprEulJ ssrJ?I3^83 ep soJ^II socl (q) '?rrâp?prâ^ Buglslq ep sor^Il soq (e)

erpul ussou Q ouIâU elsêp tue^essed es olledser ofnc rod 'seppreurse ep es€c ug opuecuqey solru sollilu nopue ro3o141 ror o anb souâqes '1eluaug erpul eu'sodtuel sossou tuâ g 'BunUOg e recerqodrue erpod ezanbrr U[nc 'errerpad âp sus"c ê oús€qep âp sâpprgJld 'sranlssodurl suunloJ e soEul 'sor3,Jlpâ .I?ISIJC ap Sâ[o1 e sBsec OpuâzeJ 'Soluêtueluscuê soüno e Sossecxâ Sâssâ IuOc suIJBI€^Ec âp soJ^II so.ru8n1 ogp oEu olsl u 'ulgJod'n13ut1 os oluoc IUISSE Jêc -âluoce e uJIâpepJê^ Jâs 'opnluoc 'urpod enb'eqe; ssnoc EI 9 e1nq91 e enb -rod '(rolnoq o nou:o1) 'orrotder so ne enb rod segzer sep uB I sssg 'sIJBd âp soJruII sou eluolu -upog enb Eoqsrl ura epuer8 alsed e elue8 sreu noleru oEu 'olsouv ouroc anb Iuâ os,, ? es 'slod 'oqzc nes ered eB '"r*ôn &ssed Brânb Jop,uolslg tun .eqppq up umJecIJ enb sequntuelsâl sBp epec epued solredser srenSr rod anb solrp so opuBêcâJ JElsê urâs 'upedse € ruoc oJIoIE^?C nâS O â1UâI3^ nzel emd eued e Iuoo suâruoq IIu snop SIBIU JBI?Iu JolnB run BIuIlse o9u g 'Iue?l so enb sop solesap so â soqlo so 1s sgde tue^el enb sopelue^tn rueq oE] oBS e lsesse rod Iuâpua^ so oBu 'soropepJe^ oBs ogu es 'enb

'(q) seprEurs sulJ-olslq

']UOI::-:!:ãI '*t!1* "' = J.tn *'ilil ep OJOJ/P 3S:ã: : r: 'l;J soluaLupuolliru; : -:'"-:;-Ji: ri ;''-J;r&lI3 -uQJIleJ I,Uâj ;::;l'q :Ei:;üil": r ' ffi;iuru s?LltnÉlE 9,1-rir-ai :' -: : noJU 3ob ç- :r1=;- -:I* ;s:l'l: "Ti ;"jr ;rü: ";mru§ :§rt. LUânIJUI êS Sê:>: ::r; ;J"; 'm"lJriil ]i: olJBJlXe êF', : i'-- i -; og5eorpur E'!-r ::É ; :'Er':rr'iJ" ãil)'ÀI' -Í '*rr"'"' a SDlJtldJl -f If :? '-''*' rlu ;' OIUOJ '[EUt-ri S: - :-: :- : =Ji 111 ; ' çA:: "i!,*u'

-

i Tl"t'i il SO SOPOI '31ü1"-IIl:l nes O JEZU;r::-;l i -T- :r;"-:lrfif i[iu,'ttunr. *":ã^ :ü ;iü: SO5ê[UO_. !C* ; - _.: _ r- l::*;:tr r";:-; Pp IeJSÊ C!ir:-l-"-

olâd

sop:r':r;

-BpJê

e

--?r:

- ãlr

i

':"

\ EI;:) -- ;tr i**rt'"il ;tr ;'J: - -Uf ãr.ffilt':

O.rt-rl-

anb so süF--: ;E ' 3-; t çE

= 'T JOLiletII E ElSa 3 êIi: ;:; - --r-l :

eur olso8 o zruoc anbrod (ou11o5 essrp) ogrurdo el[útu € BSSo oEN 'esolrâIep suâuoq sop ofesap oe '1em1eu rod 'e 'elepepre'r 9 enb res onb u enb ollelorde e arercer sreur enb re,req epod o95q egqueu 'epepre,r

JeZIp SIêttOú' >l.U üq§ã*;- ; :;;:'-T :Ir -: 'sgr e A'oÊo1 -ôü;ãlJ:.r-:l

e sBLreIs^?C âp SOJ^rI SO rUOC JOrIâIu nolsâ '32âm1?u B ê JOC e'lelevt o ze\ opepmu enb serolne sop efro;3p oppuq o91 o opuâpluc opl rus enb o no'â olu-enb o JeI âp .,â.,,oq .,n opuâÀuq g 'sepeur3eurr s€lrglsrq ep soluaurr3url so uro8eluerr IueÀâI oEu sâql anb selluetu sepuur8 opl sâzâÀ seg81e uel 'ugotu -êJCSo âS SOpEJreluê §op Bluoc q enb ogec 'epupJâ^ Q ecol enb ou'g e1ue3

uu

'g

-uec1e

ep semlpdas opulJqu replle â 'sepussud susnoc ollruu u€Jqluosse

I

-

'seIâIIIB sep Jâqus repnd sreur enb o opnl tueq 9J€lse eq1 'se1se supe5 .SBsnoc S?ns ep op5euuoJ:ur ?JIâpUpJa^ Jep Bgles 'SorreãueüSe urOc

.g

Bns uu no s?quBüse sullâl seu selâp opu?IBJ 'enbrod lsrernluu snâs ep oSro;se o e sesardua Se .selsrnbuoc Sg 'sordlcuud So 'Selep S"cIugJc Se 'eU19d Uns eu rueJpIIIâJ enb srer so'ulsJuluâcêJce nO rueruenbpU aS OuIoC'se1ep ern8rg up oluâruepung e ogSucUpBIS ? 'tuuJexlep eql suuue enb 'so russed snas urero; urenb 'orâ^ âgI apuop tquq enb opgede o uJe âssâqnos enb el[rÀuoc sruur enb o enb urzrp e1e pnb oB :oplcs?u ulâq 9 enb recered â Jâs ep refesep âÀâp o enb o ure olnop olmtu tuetuoq run âp eg31u e,u1 anb 1o; o95q ulsep urlloose Q norllour eu enb 6 'tueruanbpe es uSuelrrd no'serlel'surum lod ,"gSerq ê suzeJqou sep luereJerou'sOuE sop osJn3slp olOd'enb'seu8 "nb -rsrn suâruoq sop :â^noq elau enb sâgls€oo e seqlulsq'ser:en8 sup :uunuoJ u e odurq o zâJ âIâu enb seSuupnur s€p :O^ê1 anb sadlcuud e srer sop :Icseu epuo BJJ4 up â o^1rr enb ure ourâU op sq 'se.Eno sg anb smur 'â '(e) unap

ra

oplrElBn oEu 'ê

::"-- 3'oque8ue nes eP Euc';ã; : -*l uln81u anb ras aç\r; ?-

lopruuoe-I 3JotrIi,-{ -nlEu equltu E-ll -la'l

:

-':ltr"-"?

'soptcue.\uo-1 na Sep e UfBIUêlU'l'-' eseJud sotxll eugle[u Else OEp O enb 'Sta{.{j§Lr*:l

;;r:im

sou ênb selsê E iE-;-- f[]üã {'-J.Jrulirr

enbrod :unlrl

i;;

;r-:

E^oJde LUn EPE*'

l'i

IUã IeJBqJEq ftu\

;$-lL: T'frt

BSSO^ Ep êlu3Li.l§ ;5çtrTÍ{sla^Blasaq 'Luê] ;r-: :r: T'lr;

:*:-lilli

as da Ocidental. E, enfim, morreu sem a acabar. E não há livro de cavalarias em que qualquer cavaleiro de um castelo não acabe cousas maiores. E, deixando isto, é graça e galantaria comparar histórias verdadeiras com patranhas desproporcionadas, que gastam o tempo mal a quem nelas se ocupa, quando

as outras servem de exemplo para imitar, de lembrança para engrandecer e de recreação para divertir. A quem não anima ler as histórias de seus passados? A quem não move o desejo de igualar a fama que lê de suas obras?

O govemo da paz, a ordem da guerra, o trato dos homens, o comércio das províncias, donde se conserva, alcança e sabe senão polas histórias verdadeiras? Porque nelas sabe cada um felicemente polos sucessos alheios o que deve seguir. Donde Marco Túlio chamou à História mestra da vida. Vós, senhor Doutor (disse Solino) achareis isso nos vossos cartapámas eu ainda estou contumaz. Primeiramente, nas histórias a que chacios, mam verdadeiras, cada um mente segundo lhe convém, ou a quem o informou, ou favoreceu para mentir; porque se não forem estas tintas, é tudo tão mesturado que não há pano sem nódoa, nem légua sem mau caminho. §o livro fingido contam-se as cousas como era bem que fossem e não sucederÍun, e, assim, são mais aperfeiçoadas. Descreve-se o cavaleiro como era bem que os houvesse, as damas quão castas, os reis quão justos, os amores quão verdadeiros, os extremos quão grandes, as leis, as cortesias, o trato tão conforme com a razáo. E, assim, não lereis livro em o qual se não destruam soberbos, favoreçam humildes, amparem fracos, sirvam donzelas, se cumpram palavras, guÍudem juramentos e satisfaçam boas obras. Vereis que as damas andam polas estradas sem haver quem as ofenda, seguras na sua virtude própria e na cortesia dos cavaleiros andantes. E, quanto ao refrato e exemplo da vida, melhor se colhe no que um bom entendimento traçou e seguiu com muito tempo de estudo que no sucesso que, às vezes, se alcançou por mão da ventura, sem a diligência e engenho meterem nenhum cabedal. Não digo que os livros tenham excessos desatinados que não sejam semelhantes à verdade, nem os encantamentos tão escuros e disconformes que não tenham algüa maneira de enganar o juízo. Porgpr os livros bem fingidos, como verdadeiros obrigam. Um curioso em Itália (segundo um autor de crédito conta) estando com sua mulher ao fogo lendo o Ariosto, pranteaÍam a morte de Z,erbino com tanto sentimento que lhe acudiu a vizinhança a saber o que era. E, no que toca ao exemplo, um capitão valeroso houve em Portugal r0, euê o não teve melhor o Império Romano, que, com r0 Este «capitão valeroso>> é, seguramente, D. Nuno Álvares Pereira, antepassado da Casa de Bragança e, logo, de D. Duarte de Bragança a quem o livro é dedicado. Rodrigues Lobo que o já em O Condestabre (Lisboa, 1610) tinha escrito: trra neste exercício costumadol Híta história na língua portuguesal Do casto Dom Galaaz claro esforçadol Honra e valor da antigua corte inglesal Vitorioso sempre e celebradol Pollas prerogativas da purezal Tanto à virtude santa mais se inclinal Que até à morte ser casto determina (ll, p. 25 v), saberia que

62

a lfnl:n; : i : -l= -- -".r. r.-ü" j--, \ UTUCC: --a fÉr,: :; 3ç;A' * mezá 3 :- :=-- -'i-fÉ : fl['Ifi,rú.il ü -:n]].,,il :ls naS. \. ::-:::: ITiiir->. :;: :s,.l,,rakIl"r" *.Ulu .:.f-:: -:- - - , :": :Ê -"r ir;f :q," lTüuL: Sabi; =i: -"i - -rrÊ "

1r .:r;-

-:---

s - \+*-

-i -

:=- :"L*--:

C=,.=:.

erí. \-; - i -

-ri ' : -!:

.-:

.

- :

--

-

:*. .. -----_

--

:-

l

:..:

l;

l,tr

rll,

l

-

-:

:\

:{i[:lr'



.l.iill: .c

-Ê-3 ..,:,::--a., -ir&L -*' --'r-

:*:

:f,Ttrü.:-#.,iü

-lr

T[

ll,*

,ü§ ',Íf,

4s

nna4.

'*,

E9

('t 97'39d'll)

'DP!^

DrUDS

Dpu! aS lsopDluoril sollz^ D ? ausryf ouluD urul arc741 lopr?uyf utaq sDa 'Dgt^ Dttgtsttl DUtt Dsotuotl ota,ut loSuopnw zo! a oquoStalua o!,u wanb y popDtqapJ opunw ou utata§ snas so ag p\uotadsa DAou $ ua DqaJuoc oPu anõ l6opossod sop solrat sosotapi so1 loSuotqwal Drul alow ogu opD.tuotl anb y :(9191 atqD$apuo) o tuê 'âtueumplrunsâr spru 'opurapuod esâJâp rue tnbe zrp oullos enb o opna ,t 'duc '']Ic 'qo) "'Dpuopay Dp^9J Dp aaos D Dqutluoc as anb wa 'zDDl'l1 ap

oõór 'u g[ Equll s?lrep^?c âp sor^rl sop

'(d 's 'n1

DlJgtstq

D

Dl

stDw DADSL zt\aulDtcadsa,sottolottDc oun51 enb e^eJcsâ âs

gt7 outotl eJIeJâd sâJe^lv

enb Buàq€s

p

olunf r::- " :

Dp .tolD." DIJH

) :-\

(-')11r'111'.'.

OqOl Sên: -:"- .i - r-rr -rll fi ; -T-:;*;,ESeJ Ep talf :i:- li-f

ap solitl .tal a tllno ap ollnu DID§n a toqDs (92çI 'eoqsr'I) aJqD$apuo) op D)tuqr) eu

equll ne ânb olsod g .âpuprJolnu eJlsolu 'sordlcurrd JBuISuâ Janb ânb o g '?Ic -ugriadxa 'sâue âp epJ enb O 'sâgzeJ en?âIe 'ercuglc ep 31e.4 ânb O 'm^oJdêr (lrurlsoJâ^ B[âs sBInq-?J êgduroJ enb o 'elâu Jâp o ep ogzu ne IeJel ogu e -uê;dâJ o ânb êp ouqos gJâl oEu â o4epepJê^ elâs €uglsrq â^âJJS3 ânb o ânb .solreJJed Juruuqc uepod âs suoq oES oJâu93 nes ruâ enb soJ^rl so BJoSe ?lseu sopol ê :offiO ap ousv rres ou oIeIndV olcr.l'I e seInq-BJ sens seu odosg otuoc

,sueuror{ Sou IIIeJUuIsue oqIIe;1Se SrcuI opo1ll Iuâ spulu ânb So.UnO â :ewndsã lue Jâzrp ErJenb êlê ânb o ne^eJcse 'ouBruoJ JopeJedluâ lun âp êIuou Iuâ '€J€^ânD ep olugluv'( :wsJâd sop IêJ'o43 âp ourê^o8 o nISurJ'Euglslq ep oporrr Jod ,oc411od oluêur8eJ ê slreJJed BJrlqgdêJ 3! J?luld opueJênb 'êluoJ -ouâx 'suJlep€pJê^ sssnoc se J€lseJIIrslU tuâpod ês enb I[re 'o9z2r âp uêpJo eB ruâl'apüpre^ ep 35JoJ Equâl oEu onb epule'(orsgrqruy oIIIBS zlp otuoc)

BIJrsê luâq slnq-eJ E ânb :urBfâs o enb sucnod 9q sBtu :seJrepspJâ^ sB ânb Jo^nol srsru lueJâJâIu ânb s?Fglsrq su Jes luâpod seplEuts tueq o9I :Jolno(I o nlnSâssoJd oSoI e 'oluoc o sopol lu"JefâlsêJ ollnhl 'il osoJelB^ Inur IoJ o âluulp? IIup elê g 'oJ^rI ossou op oJIâI?^?c Jânbpnb opv ânb 'e(u-rcxrâp iqv :nâpuodseJ op sêpâI êllou Bpec enb op âpe1êIu e ^I 'âpppuetuel elenbep so8rrus so o-opuepuêJdâJ A 'sepIJêJ secnod o9u e sJuoq ,epr^ e rueJEJBduIB êIII 'sop?plos sollnlll soJlno âp ulrruu ruoo o-opuêqlocêJ e iorequedruo, sop o3uod e oqpqu4 olrnu .,,oc 'enb elros êp noquêdue âs oSedse osnod IIIo ênb ?p?dse u ruoc aluetu€fu oEl 4JeJ 3 noSeluoc so e Eur.IJ 31Ue1 IIIOC SOIJ,EIUoo sO âJlUê neleru ês 'uIIssE 'â :BIJgUIolu âSS?Cg ênb âp 3F -BIeÀBC e! ]Flze! â JolE^ nes Je$soru ep olesuâ necêmd êqI 'Jel ul^no enb op op?urue o osofo^ul ,opeplos Iuoq o anb tuâ ollsssE Iun êp oBls€co oIâ^ 'eJê urss? ênb uralzlp eql 'ezâJdurrs Ens u oplrcpn[B 'sor1no so :(epuopâJ Br1âI ruâ â) oIâpBpJâÀ 4luêru âpod opu ês ânb tuepmc ênb seluâcour sun8p 9II IUISSB Jod JâI Br^no enb o op$ Br{ull 'eJnlrel ?Iênbep srslu so ânb souêul elqss ênb .selêp 1gn .odrrJ4 o rrrs^Bss?d ênb 11roc 'sguel?^u3 êp oJ^II [Un SeIIIJB se êJluâ utetzerl ,solunf ru?^e8Jê^lB ânb 's?peJ?tu?c sopeplos souâc 'so8llu -IuI âp ep€plc uB opBrrec ossou oElIduJ Iun opuâl 'elpul 8p BlrlutlI BN 's?LI -ulu^?c ep soJ^rl sou selueqlâIues soJlno JeI B s"puturusoc âp?pqeprJ a BZoIU s"llnN 'IuBJâ^eJCSe es âIâp ânb sêpnul^ s"-oprrBlrlllr ,sodruel snês op Jor?ru o IoJ 'oplSug oJIâI€À?c lun ep o95?1IuII e -JIJ âp soluâüxâ LuBJ"pJUnS sBlêzuop

{

j:1l-.mrim$xlr:

OSOJêIE '. : ?: :T:: iJrn'f ];l[*.ilffiEiffqi -IZI \ t' ::: - :q ã,;í ilrlIm jilliilltffi,il 'OISOU\- : - i:{-.;ri ..,rÀliu. llffi *üil tgn ül ;- i:*- 1'T"trn[- IJ§ tLIàl > ,: : '- - ;: 'U;r,l'erdf lf.Ul''fi:!:l i '*l.Jlllffi im SêLIU.--*- ](: tuE i3: : : - i,-l-- .*-s;lurMlxf iíilM ;.üü§üfu LUnU-U;- -'ri-il§[.[ -UE-1;f ;§ i;l; , {:ll "milm : : -*;;J-,,i:'iffiil]ilx,§ ê no ji; e olE--;- :,T : 1[Í''{Tlll]lr T "rtffiM! TmrU§llSJi m ens E - S:;i* rrsÍltiilnt

.

rth

11n*iliii,§

Iülr&Ir{Iluii.

SE êIi.i'

+[-1"i,.*,1, {§ml]Ítüuit [

-tlin-' S " i?- :,lJ" u: IJMlu§Il LIIEILII>:Í :q'- } rf.mI|m il [ü.; -:T; : ";"Tl'hffiJiu$llil" lmr

-r

---= ".,-. ''r,l.ll}fiffii ,ilrtM

;r -,1

.

--J,.ãiM. lrrrffi

; -.l,lla qjlL

il

Jl{$

ã[fltrMf

Êl

-rT; nffi:h l1Eff iil13"; IJ,üüllÍflttl "]it- -Í,.[,&r*llii.Iümll,,: ',m$, >

rcüüi

r"l -- ' .i-'$L ;t*!r;fr *ãt

r T-:npul ênb ü S,:::,_- \:t" \ã31n" i - l: Ti tr'$llirldL

?aülljiür-.!',,fl

-I êptrl-; '" iT

,lr-,it,tltrí{fii1il

tlll!ffiI

SEp Ci l*;--- : : : 'qii#üültl]Fü.

{r',rrilllÍ

i i SEJü--' iT- :ç ;$ Fr,fim lmIffi -essEü !: ;\ ;ç i:x':j:ll}";[L im ," i rs' c- ----'-.; 1

T-ll1''.: {:!f[W]eiffi&

Ya1--\---i

. OOUI: I "f l- lr- ]\ ^i;,{];'ilL -É!rt-*--j'-

)t,u.,i

L

J.lJm[l

-r:--'- e -J: : lt-J;ãXm..l1ü"-

-lêP '3 i;- - li:

;f

mff

:i{*riT'ü.l.T

sEur-r'-?l:r -*,

;

nY[ ;mü.

_,)

(

I muitas que alegar em favor da vossa opinião, senhor D. Júlio, vós estais no caso, e todos os mais, que a história verdadeira apascenta os doutos, adelgaça os grosseiros, encaminha os moços, insina os mancebos, recreia os velhos, anima aos baixos, sustenta os bons, castiga os maus, ressuscita aos mortos, e a todos dá fruito a sua lição. E por que esta não seja mais comprida, diga Píndaro agora a sua opinião. (a) Apostarei eu (disse Solino), que, se a Píndaro lhe armarem com - levantada sobre os bons conceitos e versos, que, com serem amorosos, poesia sejam arrogantes, que o tomarão como pássaro em visco. Para isso (disse o Doutor) aredar-lhe as ocasiões, e vá com declaração que não üatamos de poesia. Essa condição (acudiu Píndaro) logo ao princípio ficou declarada; que,-como exceptuastes Livros Divinos, nesse número devem estar os dos poetas que mereceram este nome 12; e o que eles antigamente tiveranl, e ainda agora lhe dão os latinos, assim o deixa entender. E Platão, quando deles escreve, lhes chama divinos intérpretes dos deuses, possuídos de espíritos celestes, donde Marco Túlio tirou os louvores com que os trata. Orígenes afirma que a poesia é üa virtude espiritual, que inspira em os poetas e lhes enche o ânimo e o entendimento de üa divina força. Santo Augostinho lhes chama teólogos para cantaÍem os louvores divinos. Diziam os filósofos antigos que, se os deuses falassem, seria em verso, trazendo exemplo do oráculo de Apolo e das Sibilas. Cassiodoro diz que a poesia tomou princípio da Divina Escritura. De maneira que, por autoridade de tão grandes varões, nunca os livros de poesia podem vir em competência com os de que atêgora tratastes, que doutro modo já estivera concluída a diferença.

-

:lr*.C YJL

Ji*!f

Y'rí

l,

lTrmLs.flülrx

I

t

l

.t!ilI

i{tl

dfl

(a) Dos livros de poesia. '2 Píndaro, segundo Leonardo já o definira, é poeta e de corrente tão arrebatada que náo dá vau a nenhuma retórica do mundo... Nada admira, por isso, que quem usa (nas suas inéditas, mas coúecidas, pelo menos, de lronardo), palavras sonoras, razões concertadas, trocados galantes e períodos que levam todo o fôlego (pp. 57-58) teça, desde já, este elogio da Poesia, cuja fonte erudita (teoria e citações) é a Piazza Universale di tutte le Professioni del Mondo (Veneza, 1585), Disc. CllII, De' Poeti in Generale..., ed. cit. p. 921, e tenha, mais tarde (Diálogo tr), alto protagonismo na valorização dos encarecimentos poéticos, isto é, de um dos aspectos da linguagem poética que, então, se abordará. Note-se, desde agora, que, apesar de R. Lobo não tratar dos livros dos poetas (livros divinos, segundo Píndaro), a Corte na Aldeia, embora em tom menor, contém precisas observações sobre C'i'- -Tf .,,1 Um o nonAuS.\E 'sü:::llã--x,- l ;FIliil:I :ryr ril -JO] 'E 'ad1Oi ü :;ri*: lr§üllúi;l

-Jad u5eg so r ;n:' :L-tr-Tlxlm ru, 'oluetul.\êti *: :; ã.u. ;FIl]l1Í 'JeJeJEd nas L-.r; : crqt*r:tunm

rz'êpJâd

ulâp ênb suJoq sep oluâIlllluês IIIâ1 '?oq opl 9 ânb B &Irrqsâ âqus IIIanb ânb 'oB5esJâ^uoo e ussâJdep ofl JequrB âs ep opBo8ulu ssEo 3p Joquâs ou oprmxrâp '?rsâuo3 ellruu luoc sopol ru"Jlpêdsêp es 'alâ es-opuEIIB^êI g '(o?pprg o assrp) Jolno(I ou souequuduocy

-

OEt IIIêUOq t'Ilr. ;çt-ffll) "rilfri]lr[; O OLUOJ SESfltr-' t?:: ;r{ IJ§ll e[u 3nb E.\EpIÍ-.-' -?-: T ]wTT 'Esan8nuod eni;:- T JT:JnüJ-.t --- '-'( P" iE1 OEt JBJU OEU JCn1

,,"'*"urlili{ffi

: - --;if

COffiO COfpO mOÍ: . se não, di-earn-l- :

E

-

.:

-ESe perde. nunCa ES SaS

'

j:.

\r: -=

alçar- por elas. E" para elas a hngu:

II

Da polícia e estilo das cartas missivas Ficaram os amigos tão afeiçoados à conversação daquela noite, que, por fazerem a do outro dia mais comprida, acudiram a se ajuntar logo depois de se pôr o Sol, porém, cada um com pejo de ser o primeiro. Passeavam em dois postos, o Doutor com D. Jútrio, e Píndaro com Solino, à vista da casa de Leonardo, até que ele chegou à janela e, mostrando o mesmo desejo que os quatro traziarn, facilitou o receio e aprovou as horas. Subiram todos, e disse o Doutor: pffssgu-rne este dia tão comprido, na esperança da noite, como aos que devem já o jomal. trabalhadores E a mim (tomou Leonardo) a noite, depois que me deixastes, tão como quem espera a manhã para cousa de seu gosto' E, assim, não importuna é muito que vós viésseis tão cedo e que a mim me pareça que já era tarde. Todas as cousas que se desejam muito (tornou D. Júlio), por pouco que -se dilatem, tardam mais. E as que se temem, (prosseguiu Solino) por muito que tardem, parece que -se antecipam. Donde um disse maravilhosamente que o que queria que a Quaresma lhe parecesse breve, devesse pagamentos paÍa a Páscoa. Enfim, chegou mais cedo este prazo que todos desejávamos. E se o senhor da casa dormiu pouco, eu apostarei que há algum na companhia que se desvelou mais.

Não era ocasião para descuidos (disse o Doutor) e nos maÍlcebos era demasiada desconfiança entrar nesta batalha desapercebidos. Os apercebimentos (tomou o Fidalgo) podem fundir muito pouco, porque como atêgora é incerta a matéria de que se deve tratar, serão sem fruito as diligências. engano (replicou Solino) que nunca falta üa carta em que prender; como um homem tem as suas apuradas e há cousas que se levam a rastro

-

-

-E

.

Já sei tdls.ç i-:o:ur

moeda que tence i na quÊ ; :'::

DIÁLOGO

r

-'*tc

: :mil:

, -*

tr'.r

" :*:njú:

f,-'-' : lo

3:r;rllt-,

ser cortesã e be:- r{:r-ll; ESSS ;..1;,g: . -fi.lr* - que a c"t' ainda - -rt:iü i cortesãs e que=. i:- --irn; .

para elas. \t

-

ó S Í :ü

matérias. e

::.:

f1

JÊ._ :. r:

.-ü:: ;* :-rr rn,

' AFes:: l- 1.-

q,,

;

e organiza es:: ' -:,5: :À qsT* (e do segur::: - l-,--.!t Jl,El rii; sobre episl,: - : =iJJ :lr:r d*rl;r,r ceptístice ::-- -r . --rH"lH, * t'i4.1r ,'rc,

ceilo. Rc=-.- i tando-Ihe l: --i:

-

-

-ll:." *r*

lnru,

-l:"Fi" jài , ,i,

-rrf,,r.i.

textos ep: s: - - : rà',,: .*- ilr: :riÍIr : do autor j:;---:' : -1; -rt]"É: J.: ,tr:' :";

o Manu;. :;:-'-*"-'7"r;'.:'. ;11 *-' 19701. tãc i=",=:,:u- :l: }t-,.-., : (Valladolic. - -s r-r crito. \ão yor Êat-:ig _i *:

mLlltrc ":i-- Ç.r e leremos do sobrescrito. ÀnteS t:if:l_.

vagaroso.

n

:"üf

E dando ::: i : :!: , 3*; repouso. qu3.;,:c. i:ü:r3 aprazír'el.

L8

enb sotuanp sottrri i*i;i-: :Tl:]T' ep €u9ll^ uluSsa:,i+: ?-Jil -r. no JolB^ ãp EJqc rÉ j -;:;x} i;!:ln; BJnlsod ucgrufls E!-; 'Jâpod ep selalrE"ü >: ; lrlffi,"-ç; so oplrBxlêp'sc'::;: d.:\:'-u:,,i

'lu8nuod 3p sü:-.: ; i;r:k;lfü -tu8ts sEB;lE -§?i -r-rl sffir* ",."1 -g5atuo,r ê:ii ;; ".;:i,-iTTt';m :' soruglseÊ ; '}:ã :"-3; fl ; snop sêtrêu

; i-:]--:É

-,iu:E ã lü

ESSO\ âp u::?:" ? :".-ü:"- I -{m e oSerp La -?d; - lr :-riã:-§wr BU9LUALLI LLI: ':*l -Jl:l n* ]]l::: lllH :eneLIEUI E{..II}},r; f " : :ã[Wll'1"' ep E :aÊ:o; '5 urin -T' '-rrlli ff ? opel LUn 'Ezâu3-\ 3F ? ::-3J-r,"ln

-gqlv

'leLtzerdu srBru ? 'sBpulsu8 I'uoq ssJot{ op oESeercer upeJoporu e tuoo 'enb 'osnodel o3 ?A?CrJ ulep onb o tuuJap 'e1tou elenbsp oPSusroÀuoc a urIJ

",T3"*rnn

e opuduoc urcered seql elum8es BIp o 9s enb (se1e ruurasstp) setuy 'ollJcseJqos op sopesrruc ero8u ep IuâJucg oBu âs'sâJotluâs sâlse 3 reSurrep ollntu soIueJâI â sorueJuqu e gqmrue âp âllou eu enb (a1e nepuodsar) stepu;:ua so^ opN 'e1ep pdrcugd op upeu sorurâqes spule urâs 'oluc -sêrqos uroc ê EpBIes 'ep?üac erlrzc e souret enb (ou11og essrp) olan 'olrp oquq ouroc'selep su$êI e surn8r; su urâsl^Ip es anb

-

-

-

eJrârruru êp 's?uBJ s€ JEIâs rue^âp âs sur1no e se0 uroJ ê :souop snâs op oluelu -usued e ourug op oJBIJ IBuIS opp segSual e suserdure sBp se s"pol A 'so{âJ sosoJâIB^ a suquuSe; ser1snll ep ureJâcs"u sepol 'setrrru suu sâpê^ enb suurog

no soúoc sop êpepâLJerr e anb rulssv ?plqns sluseur uu Epecslrre ogsuâJep no esoqIBqED Eplqns tuelouep se5uu1 ep soSeped no wâlsgll 'sepecsâ :epr^ up oãued a oSro;se tuoc opruocos no opeüue 'opeque8 res ecr;ruErs ol4sec no ârlol'omru op eued isuure su tue.ruqueE es enb uroc soluârulJuê^ so ops

:EpBrruu e5aqu-'

? _-

?:* :

iotur lun 'EIUJS ut-1-trE -*- "T- : . sBIrLIu JOd eqql EIIi:l :- - lr- -,' tun 'BJI{y :Saluàüã} ';: -r';-; 'eJuetu?nauluã 'sE"-I:.:i :?- ) : uJoJ JeluoJ JêJênt' ;: : i?i-, - i r -r:i? 'T'*, '-Ir: ;!: -t-i" I

'epeuurg ep Eluci

-lntll

SOJlno OxlSC

run :BIpuJ Ep oEcr ;:!;; :{: :BpuulJI ep ler-lê ê: s?:; T,,

lun e BIBJd êp st]Tlj:i. ü'*tr -Tr solod sur]no 3 'fcn;= :,=i;ã; ; :Iuglesruaf ep Iê-I-l; s :T-J7 sBr{ull 3p opEssu 7:"J' ;f :'F OU SOpISeqUOf trEl ' :ã:;t, ; " oduruc lue oJno 3P :?--r-r] Ç r 'oqlouue,r oduru-' =; --u- ;I: 'opuoJoJ oSerp L*l: ";r,.;: r; sBLrrrB Strp E -; i :a -TT:"rl "

elos

Bom sen-x, t".rc i;,l] feitos, e para rs\r , -: -:

ir$.

tinha outra rjetel:-:-ic"e: Por que \ ,;5 :;: -rr,[iu -E com este pi-{,-:: : :rJrm o que ficar a rit- t: , É ;nllc recolher a cas& ,.ie l-*:r*hr3; sem. E. com Pr::,,cr:. :)*r: que vindo-o a \ri---ã. t .rrcr -

DIÁLOGO

III

Da maneira de escrever e da diferença das cartas missivas

ram todos a Solm.,:, : :rr: *§Tr autoridade. e ,Jl s - ]i:L :,\ _ Tgnho in\ Ê-.": r *.[-. :s que cerrámos >e= =-: : -::rT:x \ão o t-i i:ê í- :ü:r - Se do :-.:*3-lr: :Ê ;':,r ventura.

;

O Consentimen:

Mui satisfeito ficou D. Júlio de ouvir

a Leonardo aquela noite na matéria

das armas e quasi a escolhera antes que a das cartas. Por alguns particulares, que desejava saber, quis com mão alheia, por não parecer importuno perguntar algüas cousas a Solino, que achou junto à sua porta e, depois de o saudar,

lhe disse: Como estais depois da noite de ontem?

- Como o dado (respondeu ele), que está de qualquer ilharga. - Devíeis de ficar do azar, (tomou D. Júlio) pois tendes tão poucos pontos que faltais aos da cortesia.

(tornou ele) tão cansado das da carta de Leonardo que lhe -Fiquei tomei aborrecimento, e nem estou para vos servil, nem para o dizer, e perdoai-me.

(disse o Fidalgo) não quereis continuar na conversação desta -Logo noite? Se a carta (lhe tornou Solino) há-de ser tão comprida como o sobres-

- assim o imagino. crito,

Pois a minha tenção (prosseguiu ele) era pedir-vos que na matéria das armas, que ele tocou, fizésseis algüas perguntas à minha conta sobre alguns particulares das famílias deste Reino. Vós deveis buscar aÍmas para me matar, (disse Solino) porque das de ontem saí eu tão escalavrado que determinava fugir delas; e sei que tem Leonardo tantos livros de aÍmas e gerações que, se o tirar a terreiro, havemos

-

-

mister todo o Invemo para o ouvir. Eu me contento (respondeu D. Júlio) com saber que ele tem os livros, - vos escuso do trabalho, porque neles lerei alguns feitos particulares e, assi, dos portugueses merecedores dos brazões que seus sucessores possuem.

vosso

r-^^. ' EiSa rr-:-,-"h=

.]- '

entenirSi:-:: : HrT

i{fl

tarnLe: -:-rr: flT entendais o -;:r := Jlrg , r,\ ele tem enmü -§ srl:r:ffi] rtríl A esla -nl,ar:i T:ilr.ffit§. Doutor os ies:,m- : a:nr Beni.. i --{àf,- rn : : devidoS. sÊ ,--, JÉ-= i: J-.tr lffi. quisera F\lili-r: :Jür,: :ri =-: todos. de rr Nr .t-r= amigos

Tgndgs ni3zãr- l,-,f;rlr-

- me melüs[es E. em que

::r, .l.tí ::**:": : modos de escre\ er : - - -,1*cortesia. das ier-s. f: :*:-,-. tOdOS t-iCarde ! :- : : i i*.-_ h -. l{:r. leirura das :3 :ú.- t;r,r:*: =i:-:---h--'; cípios. dissestes

pafa qUe tÜt -:'. ,iL *r., Se-gUem. e ;: ::,,=:-:ét:'fjL =É' -*I

- -tll

u.g-

Tan:iy *. :,- ú- :r:rl da trase nãc : "t tr:,rJÉ i : " uior t ser aceiúre-. ":.=: -:,' i3iffiu. Tre,ür l,m[&iü:

Prndaro.

88

: -=:,-3: litr --'i : :iff-*

muito gran,Je f.".

68 'orepqd u ouqos ep oluâuudunc op repgJEc o ruoc opJocs êp sl?Ill ?IJslsâ «tuâq o!1» 'lâ^9llâcD Jes $pod u?qury ep JBsede 'sorüusuâd 'opuues o âluâruEsrceJd J?crJ[.rBlc ? âplotu ep ? oEu âse{ ?p oBSBnluod u 619I âpsep sel0ü 'w?qwq uâze.q sâg5lpâ se wpoJ iruãq opl (§ ru?quDl I 'euec uP og5rurJâO (e)

ruâ 'sâluâsne soe ourrug ossou o EleJdJqur enb 1eg era8usuaur eB 9 'tuan8es sopol urenb e 'oIIrU ocJBI I ep ogSrur3ep elod enb '(e) epulueirur ro; enb ured o e 'urâpupuuur no Dltsstut DttDJ g esnoc enb soruuqrcs 'súr8âr sup umlrêI uu Ju4ue u opuuSeuroc 'uro8y 'sosopms enb sopepe;ue sptu sâpJuorJ sopol ered nolseq enb o 'egec ep oles â $Jqop sep 'Ieuts op 'sB.UâI sup 'ErsâUoc up 'olrrcserqos op sgu â4ue oruoc o â Jo^âJcsa ap sopour Iâ18.U inoir.resuoc âs

sortaruud so 'eluou nâs op rue8rro uu EUB, eJâ usnoc enb selsessrp 'sordyc -uud sossol sop Jelrâ^oJde etu rod 'sg4e oprrerrrol 'A 'selselâur etu anb ure opeprnc op essardap srcru sêprer^l1e aru ep (e1e nourol) oBZeJ sêpuel'âlrrelp rod r ep 'sopo1 u â 'gcJêru sru5e; eu enb oSed sorr 'urrssu 'A 'ule erud opol rednod ereqnb oEu o Epessed alrou ep

oEl

e

eugpu e JenupuoJ âp sotuâl enb olesep o es 'soprÀâp

'soEsegoc ogl soluâurlrduoc ue odurel o EJâ opelse8 ueg :opJuuoêT B essrp e 'nguedsap so Jolno(I o e'oJepr4d nepuodser ErsâuoJ elsâ V

o enb 91'sens

'ruenssod sêJos!3:- i :-;1 ; ,;-p' sâJulnJlued sotlêi s-j'sornrl so tuet a1; ;:: ;rB 3: sotue^Bq 'oJl3x;l E -ã; - ;r -oa-I tuel anb I3: ; :rY-ãr ;lri* ep sep anb:od r oxl:r i§ $:: -1i sun81u eJqos EJllo-- I sep eu?letu ru e:i -SeJqOS O Oi-Ua'l

elsep og5esJ;

".

?';-- T ;"lfl i: ,-;'ã: d-

--É-u-:l :E i

-i':

: 7:

-lmüiLT:IiJ;e,:

-rad a 'JazI: . ?;: -=rL J".;ln eqt anb ot-r,:** l: fl-m m SOCnOd

rlI, !;ry-]J: :-r-É, :n:'rTr_ 'ri:,i;- ;r:ry-r: ;r m "

sB rrroc eluupnlsg

'selueserd sâJoques so âBuâ rue1 ele

anb opeuc ogec sreru o nos na anb raqes 'ocg so^ snb ure ruEnl o srcpuelue enb erud 'g 'opegace e olâJcsrp ? sleur o opnl tuâ oruoc r rrrgqr.uel soSruru sop ogSrale elsa nzv! âqes oJepuld ep o enb nâ râs rueq â olueurpuâlue osso^ op seSueredse ptu oprrelrpâJoe g1se (ougos essrp) epuplrunq essg'sopol ep gcJêr[ â rorre; epuerE olmu rod oquel'orequeduroc neru âp orâru rod saroques sêlsâp oluârurluesuoc o ruoc uroSu oSuecp enb'ulse e leued up31e ereqnoc aur opessed op âs 'umluâ^ epuur8 rod seluu (etuupntsg o nepuodser) '1el rod ne eJâ^rl o oEN'oq1uquJl ouenbed ogu rrroc â âIe tues sou-errec anb orel enb 'opeecuêce'I Joques op BlIp q u[e,ru1 oquêI :so.Uno so ured essrp ê 'êpupuolne

'-rBpnus o ep sloJep' '; fli--É T*:". -unErad ounuodtur -I3l;j": :r: 'selulnJlged sunip ,.'C i:--=: BUglEtU UU eIIOU E{êl'.f? *'r.:I--.t,-:l SB.IIS§{UI S,?t II:ml

BuEc Bp nJq€ oe

m

sretu ruoc noqlcur âril âs o^ou ap 'epedsgq o opuâ^ 'elâ e ourlos e sopol ru"J -efalseg'erquedruoc Ens urâ ogrseoo ep nolrerrordu ês 'Jplrsr^ e o-opun enb 'ouurcqeg eurou rod o4equeduroc nes e1rrupnlsâ or1no 'oJeprryd uroc 'g 'ruês -se8eqc selo anb g[ ueleredss so8nue so âpuoe 'opJBuoêT âp usec u JêqloceJ

zêJ so epÍrêur B^nqc B! e qrou ep BJqruos u anb -al 'elp op e,recg enb o opuelârue e opueessed rueroy'ureuroco enb ser1no e 'ecty.etd slse ruoJ A 'opêc srurrr r orenb (o$,rt 'q nepuodser) sIeUeJ oEu sgrr enb Jod

-

'og5uuruuelap sr1no

"qup enb olsod'opreuoal âp pseJ s ?l opuuqueduroce râJr so^ ossr ured e'solrâJ rod Jeüuê âp sâlrru suuuc w JBqBcB (ouIIoS essrp) erres ruog

sesse

-

que lhes manifesta o que queremos que eles saibam de nossas cousas, ou das que a eles lhes relevam (a). Três géneros de cartas missivas assina o mesmo Túlio, aos quais alguns costumam reduziÍ muitas espécies delas. O primeiro é das cartas de negócio e das cousas que tocam à vida, fazenda e estado de cada um, que é o que para as cartas primeiro foram inventadas, que, por tratarem de cousas familiares, se chamaram assim. O segundo, de cartas dentre amigos uns aos outros, de novas e cumprimentos de galantarias, que servem de recreação para o entendimento e de alívio e consolação paraa vida. O terceiro, de matérias mais graves e de peso, como são de govemo da República e de matérias divinas, de advertências a príncipes e senhores e outras semelhantes. O primeiro género se divide em cartas domésticas, civis e mercantis. O segundo, em cartas de novas, de recomendação, de agradecimento, de queixumes, de desculpa e de graça. O terceiro, que é mais grave e levantado, contém cartas reais em matérias de Estado, cartas públicas, invectivas, consolatórias, laudativas, persuasória§ e outras, que se pegam a cada üa das que nomeei em todos os três géneros. E aonde deixais (disse D. Júlio) as cartas amatórias ou namoradas? que se na vossa idade não têm lugar, parece que o mereciam neste discurso. Bem sei eu (tomou Solino) quem as tomara no primeiro, mas o senhor Leonardo já náo joga com essas cartas. Não me esquecia de todo delas (tornou ele), mas deixo-as para que no fim das mais sejam melhor recebidas, e para prosseguir a matéria quem agora as puder apurar. As do primeiro género (disse o Doutor) me parecem cartas muito secas, que é matéia estéril para que empregueis nela sem fruito o vosso enten-

-

-

-

-

dimento. Antes (disse Leonardo), como essas foram as primeiras, e delas nasceram as leis e as regras para oufias, será razáo que debaixo deste género tratemos das mais, repartindo o pouco que eu soube dizer por os lugares de cada üa. E, assim, me parece que, como a carta que escrevemos ao amigo sobre seu negócio, ao criado sobre as cousas da casa, e o mercador ao outro sobre seus fiatos e mercancia, é um aviso e üa relação que lhe não podemos fazer em presença, fazendo-o por meio de üa carta, devemos usar nela o que na prática costumamos 2, que é brevidade sem enfeite, clareza sem rodeios e propriedade sem metáforas nem translações (b).

E quando dl. -; : l* - Quando (resBa,r-,}- : mos,- que se entenü-i: E ü E como pcde >.: r.'r - Por meio Ccs :: - as palavra-i. ai -::,,=:.e nomear entender aS Cous&s. :: -:§; tica familiar r. que :e i\-:', :: r

i

:

"-lü"

-Ji,ir-

palavras para se sulc:::rlirque cousd a -ryE (di S Se e le !- =rj:".r1: J.*r, -l aj'r

-

som aos ouvidos. E. .=- t: Reino e que te\ e :'le-: --\ ru: *l qUe a Cafta e a n.;-:.,=: l- ,,lireu antes segurra a):; , : ( : missiva cinco prrs :E :rd; Ção,petiçao e -.-r-,-".",.j, : ríamos de toCc ,L-' :ji:à

r

-i

lamos.

se ie;

:.:- :': : ":rrT:,,* Í .a' --. r*:** de muito Humi:--:I-,- - *fl1 :t À .rr,lti[ italianos do se- r-::i i,:m.;i- '',\*{Ir}:l'd cido, pois. sc >::: f--,r rJrjj,L ::;:1Ír: hablo (ed. ci:.. i : i': I", tn-*;i,*ú: afectação na a!J:-:: l-,,:i iÉ:i' iimri quer do que .ie:=:--"t : 'l"uc§-u:,:o Vulgare Linza;. ':.. - :- - 1:.-: - ::: qUase COffiO COn;r;".: :e : :'-,- h: à il parlare ne : ,te -i,- '. "-- -: :i in-.. .*,' t'it,i, se deve con l,:, -i.-;. i -i.i .. :' :":. .: Sansoni. S. 4.. p. lt- l i - - ; linguístico e literáni. : LÇ:-,: i: rrr. Cont,ersatione , B:e>; --1 - : -insistir que se i:'. ; --- - : ' -; rw, nardo, pelas i.:.-:

.

p. 148). Ora es:: r-t,pretendia fo:r.- : :cortesão que i:-::"

mais. da aie;:,: i

(a) Três géneros de cartas missivas.

(b) Brevidade, clarcza e propriedade do escrever nas cartas. 2 Leonardo enuncia aqui a regra de oiro da ars dictaminis cortesã e que será largamente desenvolvida, sob outros pontos de vista, ao longo da obra, sobretudo aquando dos diálogos dedicados à arte da comum e civil conversação dos cortesãos (DiáI. XVL p.291-292). Abase usar nela (escita) o que na prática costumamos..., devemos escreyer como fade tal regra

-

90

:

j

-

Le::--: : .k -:*,,i -'-{ :* significa que :;-: :: -s i :r-.ff, r .l cará depois. d; .=rr'-t::ri] 1 fiiflrr:u*ü voltará a at-ilr- :--l: kr,iirrne .iqffru Se

geinsmo. * Leonarcc :-=:*fr.h=c cortesã. cuio r:;.:=-: l-riff,[ffr

:jr:lTrrrur

*r



Í6 gres 'oporrr Jânbpnb ãC 'orâclJ âp sâJ?IIIuruJ rün urâu 'ocrlguer8 um ruâu reuuo; egpuelerd opu enb olaplv Du auoC ep uJlru uu u^ulsâ opu Eorssglc og\ot1ut1 ap odp etse ur6 '(gy1 'd 'gzgl 'ezêueç'pe) "'a1ons ls awo) anlnd lp a aap ls owor aatlrrs âÀêp âs enb rqstsq âp E^Bxrâp opu 'eÍJâJâquoc eluaurern8es oqo'I 'U enb urqo '(74ç1 'utcserg) auo1losta,uo1 tlAO DT ruâ ozzenC orreJas oruoc opurqrlnbe oEl rotn? run orusâru A "'olr.srâlll â ocpsln8ull otrrsrcrssulo op utned u 'o3o1 '9 serolnu sepuerS sop og5o4ru1 V '(Z0g 'd ''V 'S 'Iuosrres 'âzuâJrd 'ato37o71ur atadg ut l'asotd) ao\lns auo13o1s awssod a11ap aI$ ol uü â^âp âs 'r,,t?Á ?p aJnilJJS ailau o o)loq u! o ? atlJ o11anb aqc'y1won possod ap anllJJS a17au anltod 71 2 orupo1 n1d a ato117rru anbrod'enb'ogsenb Ep âruexâ osop?ppc rrm ep opsnlcuoc ouroc esenb 'âluâuu?uFrrll râpuâJep ecered'zuuur run81e ep resede 'ourgg,r etsg'(61-91 \'on7utT ato8p4l Dilap asoe) oqurâB 'd ep renb (67 '1 'ouoúatto3 auorl?rtse3 'g âpuâJâp enb op renb 'so-opuuue4uoc'es-euedu '«ucrlgrd» e urud epelrefer ugquml gres srod'Etucse ?u ogôacagz '(68I 'd ''1rc 'pa) olqoq âp ?rqruos renbyenb relseJp âpuelêJd 'zel ens rod 'enb opSrsod ouoo oqucsa Iâl u op"llp gf erqlr.g'LELI ruê 'ol-oruâprocer 'epecllqnd gres gs 'srod 'oprc -âquoc râl EUâ^âp opu oqo'I 'U 'ordycurrd ue'enb seur'(selodg111 '?uloU) rolne nâs op sou?llulr sorm rue utrrrsâ Brqo 'on8uaT q ap o7o1qq ou (IrsI +) s-âpp^ ep uenf 'ousrrrcrunH ollnur âp oprurdo ep eycugnbesuoc etun ur?qruel ? ""?lucsâ e erqos ecp-erd ep sDpu?pzxa suled 'opruu -oe1 rod pprtunssu eluâuruprprJâp oplue'og5do Ep 'eprpetu ?suelxâ urâ'ârtooep es

fi

pI

-

-"'soutDl

'i s3u3J sep o opol âp soursIJ -Bpruu 'o1l1se nes o JrnSês âp souessg^noq ês 'e iogsrycuoJ e o?,uad'o?5 -DJJDU 'OryJqxa 'o?SDpnDS :JâqEs 3 rrrg^uoc 'oESero ep sâu?d oclrlc u^Issflrr sUBc q ruuJâp enb socrJgleJ sun8F ep o ênb olo^ else BJrntês sâllrB nê e :s"lseuosâp rueJâ opour ouâc Iuâ 's?pplrâJuâ olmru Jâqlnlu ? a euuc B ânb 'lulnces e scrlsgrsaloe pcrlqpdeJ Bp seJe8nl seJoqlotu so olau o^a1 enb e oweg âlsâp eu8rsur uâruoq run erzâp 'oprurdo Blsâp Jo^"J ruâ 'g 'soprÀno so? [uos JorIIâu urcrezBl sBqeus su BJBd JUEnI âp sqlocsâ ep no 'soleude ep erzr Jod no 'urcug8ele Jod sBJ^eI?d S3 mlrâJue ap ofâqos opBprnc o (oIâ âsslp) ã

'(oqlos nolun8râd) LogSeqep no âlrâJuâ g esnoc ânb á -

-

'sâgzEJ ruoJepuâluâqns âs eJBd s?J^el?d

urêJBunJ ês âp oduel srsru rufl e 'opsprnc âp ue^âJcsê âs enb reqruru; ucrl -gJd up seuBc sB olrnrrJ ruullrBrpe es olsru â :ruBmlcep sE 'sesnoc sB Jêpuâluê " luas 'enb'solepB ê suSuelues s?p uêpJo Jod ê :ulêlâdêJ su 'seJ/\BIud se ruauou ures 'ênb (opruuoel âssrp) sêluânbâsqns ê so^rlEIêJ sop olâIII Jod'(e1e nourol) eres êpod ouroJ g's?J^pled ep IIIâ1 ânb op s?snoc srcru BIâp ru?puoluâ es ânb 'soru -Je^êJcse u oI4JIuB I31 uros e'eJreusur Iel âp (ele nepuodseJ) opuBnÔi,eu€c BB rue se^3Jq soruâJâs (rolnoq o êssrp) oprrBnb g

-ot owoJ esBq

V

.lâ.rà.t

'(Z6C- i

'!: - .:- j j": 6; ,: 'i nÀ -T,l

tr É ,lll,4ú,t,,

ryÍ

tr.r

,.i:

soEolgrp sop oprrrcbr :Er:;dr:' :LÁl&l aluauuÊJul gJes anb ; §-l::: -'-l/'Ílú,tT:" _-

Ç-+

.+!'

e soISpoJ LUãs E'z:ji-l ";:;:; onb o eleu JESII :,-tr-]l r'-![ 'T:-$Ii: li sotu3pod ogu âi- ;'-: ,*,*'. oJlno oE JopE l:3.- : : -r§ffi: m -os oÊrtLIE rlE i": -i; '-:*§; ;mr f ep seJBÊnl sc -:r: ã:: ãüJll'{'.:'* ;n11] "r{::"I oJâuaõ 3ls3l



-SEu S€lâF ê

':T;-ã=f

,**

§ry

-UetUe u-)S>Ltr'. ; :::-; l#+ f"iW ãIt -es ollntI-i s"ljlil =ã-Jtr.

BJo;E IIIsNb Et.êit.; ? ou anb eJed srr--r\lêÇ JOr{UeS O SELU 'OJIaUT 'i ü'; 'osJncslp urEIlê-Iâ; elseu no SEUÜ:I:?

_q

-

-

ll-

§. ,. -

óSupBJOtuUU

upuc B uruÉed 3s

-.x

ê:i: 'r:-:-r- l

- )aiut' s DJ tlqttú s?:ir : ã e^uJ8 slelu ? ?n: ':;;:;. -uatW)apD-tíD eF '--f t:-:' f,*t4'

-JAW a Sl.tlJ '§fr-':jtf; -"': :t-iT:: sBJlno e seJol{uSs ê i§":t;i

-r,tded Bp otuê.\ür: ;ç :E\ -'l.-Á" -Jel O 'Upl.\ e EIf*j i'1,:oi-':*;l- : IUe^Jes enb 'sEl.rrl:lr?: { '.-riJ -r a-truap sDt.to) êp '"ri'Tjêi : -uJl Jod 'enb 'sEpEl*i "--- --ffi-x- r *T'.' r -IXI ep opulse e epu3rloJreruud g 'sEI3r >;"1ãl>;

-

'L?,l

--fh

L,

[b,r

d

retóricos (disse o Estudante) souberam escrever cartas, se as -Nunca às leis da oração. Mas parece que o senhor Leonardo dá a entensujeitaram der que na caÍa se não devem usar epítetos ou adjectivos por evitar o enfeite e sobeja elegância dela, e eu tenho que sem eles se não pode escrever. Os epítetos (a) (prosseguiu Leonardo) ou servem para descrição e declaração das cousas, ou paÍa propriedade, ou para ornamento e enfeite delas. Os primeiros são necessiários nas cartas como em tudo; os segundos, menos; os terceiros, escusados. Para dizer ou escrever um homem douto, íta mulher fermosa, um cavalo ligeiro, íta árvore alta, um caminho comprido, um peito forte, sáo atributos necessários para declarar o que queremos dizer; porque há homem que não é douto, mulher que é feia, e os mais. Os de propriedade como ferro frio, relva verde, sol claro, calma ardente, areia seca, pedra dura, estes são pouco necessários nas cartas e somente por comparação ou em adajos se devem usar nelas, como dizendo, é duro como pedra, ot é dar em pedra dura ou é malhar emferro frio. Os de elegância e omamento tenho eu que se hão-de degradar das cartas missivas para fora do termo delas, como agora firme sofrimento, incansável deligência, solícito deseio, cuidadoso receio, importuna lembrança, desusada brandura e outros que têm juiz de seu foro. Assim que não digo que faltem nas cartas epítetos necessários, mas que se escusem os sobejos, nem se andem granjeando as palavras parafazerem assento em o cabo da sentença, que será ir contra a brevidade, sem enfeite ou afeitação. Parecia-me a mim (disse Solino) que a caÍa breve seria a de menos regras gque não estava a cousa nos epítetos serem próprios ou necessários. carta (prosseguiu ele) pode ser breve e levar escritas muitas -Úa páginas de papel, porque pode tratar de tantos negóceos ou cousas que as ocupem, mas estarão relatadas de modo que seja a leitura comprida e a carta breve.

segundo ponto (perguntou Píndaro), qtue é clareza (b) sem rodeios, nessa primeira parte, pois sendo breve palavras, será clara e sem rodeios? nas enfeite não tendo a carta, e posto que a clateza é pafie da que (tomou ele), no caso Não estais das palavras. E, assim, pode e a brevidade razões é das brevidade, a clareza comprida, que muitos, para clara sendo e mas confusa, a carta ser breve,

-O a mim que fica declarado me paÍece -

(a) Dos epítetos e enfeite da carta.

(b) Da clareza das cartas.

interessante anotar que, pelos mesmos anos, Luís Afonso de Carballo em Cisne de Apolo (Diâl. ed. cit., p.5l) acentuava a importância de tais princípios retóricos pala as carta§ que os poetas usam na comédia e nas histórias..., adomando-as ainda, contrariamente ao modelo cicee sentencias Srayes como faz Ovídio. Do contraste das duas posições roniano, com

dizefem

Cou

>:i - -É i,::

i".ffiIu

e atalhos em ; -: \: tr1*Iurl" doença me i!;:Í,:"- -m ffmLr *,tt* , ?; ,rÍ mef Ce Cftf r:t.] : : -" : dos moles úi-Çji ;'4 ?ir-'.1 : lij f ,,'vnniilJ ,Jríi.r! médiCOS /iriri _\i

corrio

ri s(,:-,

-;

', - -- **

..*Í,lrr.úri

mercê naú i-ç"--; ;.*:,,,! ,,:{ ú,,fl l'Qnt de hú^. r- -;a :!"* (ilt.".ir.l;eSqUeCe qVe ,";c -It',.ã'aÍê't..lirr{"

lugar de tornil --',:§ lJm;uu* terceiro ponlü. .l;= ; r:fiT-ffi A propni;r:r :u-.' 'r - das letlas r:; l:3: :rr falastes =

escrever. e.

coi]it _Í: : Iüf,*

A proFnü;Ée *r-É r diferente a de .1,; :"- :rür: Í é a propriedade J. - : ir' ,-r';, Tr§ tadas por r.ia *ie ri[::,;r.u.":ry,

t'{n

em portu_euês. lir:rl- lr:(r:;ü peixes,rebar;i:-:: r-,p"ülobos, tropei ctc' ..; ;. "; ...fil de arcabtt:e ifr-; j . ' tr- '' , rii,ri cardume de ú)i-; 1,- Jt üii impropriedade e ir i*',:,r:r-5iil F?'-

.,i

balar de gado. i--.r1- * .u )::n de leões . €t?tpr-,ii* .:É :,"ury E se disséssemos - r ;' -E p,F ria o mesmo errc. :" :l.r-;n.u-ri ll que parecem na-\-t;

'i : :!:

a ela, se devern r-fl modo que na pra:;: r

figuras

92

.ii

l

J,tü"iiüm

"'-\rrt

lume de espelh,.-,. I . -J *,,:' * i''r,úi -.

faixa de ferro. e ,I'-Li-: s=m capa, quebrar u :: ; '; muitas. E. além üri---: ú," rr

III,

(que não se situam ao mesmo nível) resulta sublinhada a superação equilibrada da Retórica como meio de lograr o que poderia dizer-se uma «retórica cortesã>>.

.r

*

ccr;:16lr::

5 Caminho

1622(1."P):

estrada cointbra

ij-j

-"u-"-

.í'

..i1,"'-r,i

E6

'(eçt 'd 'm 'S8rI 'pâ 'llc) "'outalul o otod gtqwrox opD4sa a soptt so sopry ap tgw 'ogprssoop 'ozan7nl 'oSuotadwarur qO :Q;7) nzgl :Q;D ZZgl 'eoqs;.l'oto8v ap odwal tpuerlI I âp osuoJv uure6 ';uo3) IIc-uJ 'tunuror oqugruJ ç 're^ercse ou sBr^BIBd sup epeperrdord

eq

(e)

. ?;ãl

"

I :|"T-.r.

"

eJIJglãU Bp BpEJqIiIr.§ :q:F*J:r' ' 'ri sagSrsod senp sep âls":r:: -oI . lirr ,i -ecIJ olepol'U oE eluêLr"lii'-l- l -lrlLrr so enb sBuEJ se E-IEC >:'lJ:,;- tlÍü.-tür 'lgla) opdY àp àiti:l ;; : --":r_ ;§: '

q epepegdord âp ue^Jâs enb srernleu e supusn ogl 's31sâp IUSIB'A 'sellnru se.uno ê 'DJtattD) o tordatto 'otno1ad o ndsoc 'ntto1od o ntqanb 'odoc p nzot'olD^D) o n5uo1 :soqJo^ sou e lseluuqleruês se$no e 'ottat ap oxlot 'ornu ap o5uo1'o3ol ap on?u11'tDu ap oSotq'onBV ap D!a^'oqladsa 2p aanl 'opodsa ap oqlol:seruou sop soruâzrq 'rueurnlsoc es ecqgrd uu enb oporu oursâru op se^rssru seuec seu 'sru1 tuerog opuenb 'Jezel4 ruê^âp es 'eIâ u sepeEed rueprre solepe ouroc enb 'en8uq Blusetu u ruoc.suprJseu ureceJud enb sulrdgrd e sep?sn og1 segSelsuel â seJoJglâru gq enbrod 'A 'oüâ olusêur o ?IJ -es 'solu^uc ep nqunt? â segêI ep nq)uu'soclod ep JDI4J soluâssgsslp es g 'cla 'soluêlr ap ntdosso 'supuo ep n1adocua 'sâJeur ep nloduta 'sâgâI âp nuDtq'soIE^Bc ep JDtlJuIt'sa9c âp tDtpDl'socrod ap nqunt? 'ope? ep n1nq sou ru?gtuel sotuâzr6l 'ouâJuoosep e epupegdordun 'se^E êp

tDnl) :soqn

eltes 'soctod ap o1o{ un

run :soureJgssrp

to

el

1o 'salD ap aunptuJ 'soqplo ap DDLDJID 'o1sr oprrzco.q 'es à lsuautoq ap Dpot 1o gru'soJlaznqoJtD ap

oBuout'sonpo?prnl ap Dnr?t 'sopruDl ap o1lpc 'solu^D) ap Tadotl 'soqo1 ap DD|DJID 'soctod ap DJDA 'sDtqo) ap ont'sDtllalo ap oquDqil 'sanad ap aanprDi'saAD ap opuDg:sêr[ou sop âluâIrleudord opuelel 'sgn8ngod ure souâzrp enb reqes 'opuJulcâp sreur anbg anb rod 'g 'rue8un8uq ep uzerqod

rr,r8ru enb orulâl g enb 'sereEnl sor1no ered segSeyslrer1 ep e1,r rod supul -sordure ruâJes rues 'ogáucryu8rs errdgrd ens eu serlepd sup epupegdord e 9

enb 're,rercsê e JBIEJ ou alueuodtur ocnod ogu ê olu4 ne enb âp êluâJâJIp olrmu surrr 'Jouêlxâ 9 (opreuoal nrpncu) srezlp sg^ enb epuperrdoJd" V 'erp urâl ogu eloq gl 'ewc ep JoLIelxâ op eged ? olq otuoc 'e 'Jâ^âJcse ou epepeudordur ruou plreqJuq ues 'ru?n1 nâs tuâ sâgzeJ â seBâI sep selseluJ opuenb epussud allou up elrfluru ere (rolnoq o essry) epepeFdord y 'seg5e1sue.p no $roJglâru ures (e) epepeFdord 9 anb 'o1uod o4âcJâl ou opuessed 'segzet sep segStsodslp sup serulncrged soe J?Iuol ep ruEnl soruel epure anbroC '9,'a!u ap oSuotqwal Dl ap salsalawotd au anb acanbsa oqu so^ as :Jazlp êp opuâ^eH 'o^!lD) nas a$ap sDllnut Dl ap ra^DLl ap uD^ -otn?asso au sDssautotd snns anb snSuotqual sDp aluasnD rysa o?u ?JDa DSS0I AS :SBrp SOImtu 9q nâ^âJCSê êrU O.4nO 'apros DSSOA D O)SIJ DtJtOJ sapp Dptlltp ou anb'sapw ossot sop DtnJ Du wo,routtotuoJ as ogu soJrp?ut so anb aqnos:rezrp urpod epuoz seoo.q selsê zêJ g'oSuaop DSSap sapw sop olp?ual ou saruodatcslp sollp?ut ap Dnu?rua^uo)ut Du o8uad Duto) aJtaut DSSot ap apyDs D anb aw-wotasste :erztp e o?rure run nâ^pJcsâ eru uSueop equ1u BI urg 'rezrp uerenb enb o opurpurguoc'tuâpJed es enb tuâ soqp1e â sorepoJ urucsnq 'oqo4p or.prruuc ê s gJqulloo epersâ

tug enb s€snoc

IueJâzIp

:

uJud 'soltnlu ênb T--,:-i:

.r:r

opod 'tuISSE '3 'sr*'.T-?:l 'T ;r: Bp alJBd ? EZSJI-: ? ;-: . -'"", r1

-;§

: i soISN: A^eJq OpUê: :: -nj ' I -T: 'solepoJ tu$

i T-x:

T-lrT

:

{"-

T.j,;rJ.x-JL

;

;sl"'r

B1JBJ U ê Eiuj:j,:": e:I,J {' m;+SB enb sE::,3 : -rl :":E:r: A;r i,",I,lll SEIIfltU S?1ti*5; -if '-;i ; ã' 'i,ãrt* >.'-i.}iJ; ;;-,F 'SOLIESSSSêU T'tu-

souetu ap E E{JS

rues 'epBpl.\âJq E

3 *-iiJ,_

T--.m:

T

: T-: sr *.-':"-;' --

E-ilLJt--'l

-ezEJ BrBd sBJ.\EIEd

SOl;]TJ; }T:::

SE[U .SOUESSSJEU

ep z\nl tu91 enb so.Ilil.- : : -'* 7' - : osopDpÜtJ'ol"asd? -j:oluoS 'sBlep ouu3i '--! ?- - - TJ:l oquel oluetuEruo ê E::,-f ;,.; fr: JDp ? nO 'D.lpa(i t--:iu-' ) , -'*'n ; -r no ogSuruduor JLd :-:J:r:( ; DJpAd 'DJaS DIAJ? :i; ?": -: lr** epupelrdord ap sO "i=: \: ; -'1r enbrod :Jazlp sotuê-:-: rrrr : oUad wn 'op!.t(ittt,-' : - i; -:*r DqlnW DU'Olllt-tt '.u?'.,* "* t*5 ;

a,ú,rl

lsouetu 'sopunias s'.'

::çi-: ;;

'SBIep AlIaJue 3 oluê:::ii--e- r-lm;

-ep â oESuJSep E-ir:; ri'-,* 'rt: 'Je^eJ3Se 3püj --f-: :i :;1r';

elleJuo o JEu.\3 JCE. >: '.:-lã:rq r' -UelUe V 9p OprEUtrã-T r:E:T}{ sB os 'SBUEJ Jê.\3i5: =?-J;li-r.:§ :

língua portuguesa, há outras nascidas de provérbios ou adajos, que têm o mesmo lugar e antiguidade, como são furtar o corpo, ir vento em popa, nadar contra a água,ficar em seco, repicar em salvo, tirar barro à parede, etc. E quanto a caÍta tiver mais destas, será mais breve e coúesã, pois, como primeiro disse, por este modo se entendem da carta mais cousas do que tem

escrito de palavras. Pelo contriírio usando, em lugar destas, outras humildes, populares ou inovadas, será vício na propriedade da carta; como se nos nomes disséssemos (a): um feixe de cuidados, um mar de encomendas, um moio de queixumes, um golpe de razões; e nos verbos, como: enfeitar o desejo, tropeçar em cuidados, navegar em desconfiançq, e outras muitas. Esta é a propriedade de que trato e a que me parece que se deve usar no escrever das cartas missivas, porque não sofre o estilo delas o que em a prática, ou em outro género de escrifura, não somente se permite, mas muitas vezes se deseja.

Espero (disse D. Júlio) que deis algüa limitação, ou declareis a lingua-

gem-que se deve usar neste estilo das cartas; porque encontro muitas muito

mal escritas, cujos erros, a meu ver, nascem de os homens se cansarem muito em quererem parecer singulares. que isso peúence primeiro ao falar que ao escrever (respondeu -Postopois, como já disse, devemos escrever como praticamos, as paLeonardo), lavras da carta hão-de ser vulgares, e não já populares (b), nem esquisitas: vulgares de modo que todos as entendam, e, ao menos, que a quem se escrevem não sejam perigrinas; e não já populares, que sejam termos humildes, palavras baixas que a cortesia não recebe, e que tão pouco, em lugar dos adajos e sentenças, tenham anexins. Também se deve fugir ao termo esquisito de palavras alatinadas, ou aca:retadas de outras línguas estranhas, que sempre têm o sabor da sua origem. Assim na linguagem, como em tudo (acudiu Feliciano), ficávamos se de aqueles três géneros, em que o senhor Leonardo dividiu as satisfeitos cartas, dera alguns exemplos que nos alumiaram; porque nem as regras sem eles ensinam de todo, nem se pode perder a lição de tão bom estilo. O que eu não pedira se foram dos vinte géneros de cartas em que um retórico as dividiu6, eue, por querer dar leis e partes acadaüa, as confundiu todas. (a) Modos de falar errados.

(b) Nomes populares.

6 Determinar dentre o grande número de ffatadistas, sobretudo italianos, o a que alude Feliciano, não parece tarefa fácil. Lembremos, a título de simples exemplos que caberiam na crítica do estudante, esquecido jâ, talvez, das quinze divisões que Leonardo deu dos géneros «clássicos>> das cartâs, que Erasmo, no De Conscribendis Epistolis Opus, ao fratar só para dos ,res omnium generum fontes aponta 4 géneros com as respectivas subdivisões que, somadas, bem poderiam chegar a vinte...; Rodrigo o género suasório apresenta oÍtze de Espinosa na Arte Retórica (Madrid, 1578) apresenta três géneros e vinte e uma subdivisões;

94

:t:;

Ern

::r-f

:i* trr

- esJrei i: 3: :,-er;;rL: .tül hão-de eu lhe nãc ;a:n ::r: :rfli' sH qUe eSSe ôUi,l: ,.1;: n l* .3J,t1: rntmrta-. JJ.Í-tÀs t= :e.Xrr:n r Porem. corr, ü :rí:rif:çri: "& rii-fl-'-§ a' 'ü pr" f r-tl[',1- ju.Jillg

não poJern E t'aste\'â

,--,-i

J€ -çabc, ü.rc i--:*. -' 7€Tr. , E rnuitc = =j: :r.irt T{:fiLiir so. seu sobr.:-:,:. ;-.8 :r:lIxxffÍ : ,tt, ^,P ._ j--. "-- ', ";*, rytl 7ii

r--t

i4

tt-

5. t;;

;:úd

. ,r

'

r',,

.

ll

E etGs. : :'-lti is::eim,m \Ía--r. psr qui :i: n: trt\ .&l,rrüüffi amigo a üJa:

ru

Lrrl,g[lr*:ü

J

l?,

J

E:: ^ -:," . 'rrfiIl&;il1 *,,r{ lr i :;, : i \ r. - ,u.} ' dí,'/rce il! l a r ..

Ir,,.

*...

'r á

. F-. - lL.-, ,

-

-,!t-t1çx,,,.. - rr.,J&-.í...

:r lr-1;1'""n" A ]r*Cl,n:: :(:l}5t.it. n .urlr &í'Íxlg,r:

ç6 'ouâqrulrEc 'c âp (zççI '?zeue^) lu»uo) sop 'E3rlugpr olrrsâru ?[es oEu opwnb '?urrxgrd olmur glsâ 'apüpllaJq ?Iãd 'sl?tu âp selrrs 'Ezvelrefic âs ânb «opsâuoc» oJeu98 oJrsrüud op solduâxâ sop suorslrr v 8 'sâJsrrBzrr?tr I olnsd

oruruoJec

ep (009I 'pIrpBI [) saprodua! safiUas t sopopt1 ap outamo8 p unías 'san!flwDi szttD) ap ornüwtoi o ?pure renb 'ore8qye4 âtuâcr^ u?n[ âp (LZgl 9w 'soueu oled 'seg5rpe 91 uroJ seru '66§I 'plrpu6) opton8 as aguasatd 7o anb uaptg p unSas sou.lssln sDuo) 4qlnrg ap osoun) olasg t otrDlnwni oursslppunJrp o renb '(ouuqlelsec oe oappD 71 ep ropuldepe op ognur) ocsuuu(I uglc?rD sguroJ âp (68çt 'pFperu) sanglwog sDttDJ ilqucsg ap auv u renb sorueprocâr oqo'I senSÍ:poa ep sodurel so urpd 'esuerdur eled sopuSprrrp e soper8es -uoc u?roJ o3o1 'urp96 epupl e opuusserrere 'anb so ruepsâ^âr es enb ep zeprSu up e8uol erd -urâs gJ?cU 'ãJ-ú-L

-ud sE 'sotllE,1{18-Iü .- *.':. -- -i' i* nopuodsaJlJâr3J-'!l JE ;-: --

olrnu sBllntu oJlucl;; -un8url e slâJul-1ap :,: es sezâ^ sellntll si'* ';:*:ã: no 'e3I19Jd U tUê :-: - :T' fl Je^eJ3se ou JESIi ; '.;; }i lt-ll ; r','r'*,r,,

BtsE'sellntU sEJli'i.

-ap o .lDltalild .u1-;j**l'l i"-r;l LUn 'SDplldlllt--t )1? -:: - 7*

,Iil,i'

I -

sou es ol'Uol :E= 'seplltuÍtt{ sEJlfict uIâ] enb op otuoJ 'srod 'ESêu;

.

;:l

i

'l'1ll

;fTqT*F] 7- . .-

l

: ;,;-,

.;.r:r

'apalod o o-ttlu -r'odod tua oiit ?". * o tugl ãnb'srrl'l':t '

não procuro saber dela conta, senão o trabalho que vos dará o sustentá-la; a tiverdes' estará sem quanto que' em mais que novas d.e vosia satid'e; a minha vida. sobressalto """ dezia desta maneira: [õ;i o u.igo respondeu com brevidade, e sois o tudo dela' ainda que mas-como (a)'«Nesta coío só rZ, fazeis falta, que é servir-vos, a todos satis,ouàio a minha diligência," lne Titta tudo. No que vos tenho' Vivei obrigações às igual quá a Íáço", ,inao o *eu"dei"ii, vossas cousas a por porei tiver' a quanto e gozai saúde, que, em vida.>>

""g*o Não estão as cartas pam desprezar (disse Solino)

e para me assegurÍr

Seavossamemóriaéarquivodelas,ouseasidesfingindoderepente(ainda

pedir por parte destes que isto é menos curiosidade que tenção)' hei-de

r"rt ot"t que de algüa nos deis

semelhantes exemplos'

com Nãà quero (áisse ele) que acrediteis tanto o meu entendimento obedo louvor vos hei-de mostrardes desconfiança da mêmória, mas a troco da segunda espécie deste nas prosseguindo E, decer nas que me t"roüta."tn. escreveu a outro que género, me parece carta civil e breve esta que um amigo diz: mudava sua casa para a terra aonde ele vivia; e para esta cidade' para que venhais alvoroço grande (b) >

(a) Reposta.

(b) Carta a um amigo. (c) Reposta. (d) Carta mercantil.

96

E assim não me des.ig::l (a) > suas céu o chove, contenta-se de ver que favorece o queixume por cartasie deve fazer com toda a moderação que a urbaque Olímnidatle i"qu"r, e pode nestas servir para exemplo e lembrança a assinava se que ele em a üa filho, seu pias, mãe de Aleiandre, respondeu a por filho de JúPiter, que dezia: (c) r :*i 'J!fl T;

:

n

entender. cc:i -- 3:

=*:ú

.

cor- : ----::= *r-:i : sátiras mencies : -ii : -,J peSSOaS e AS CC;\:-i. : :r, {n:* ._graciosas

palavras facera-.. :=->- :- -:- -L: nisto tiveram mão p=:---l- ."nem os italianos na :r:s- :,-: : i-eualaram.

Não vos

- exemplo> tantos noutra ocasião. noite, vos

peÇ..

reais, de Esta,ic, nadar na altura

(a

(b

t Cana ) Can" Eni_trnr.

{

-§I

IOI

,l .,:

'Bcrlgtu8ruâ uJnErJ 'BtuEIuE ,r

'oteuotslrv u olugql'I ep uusJ (q) 'e5uero1C êp enbnp ou ouercllod o1e8uy ep

'sâJrp?tr

(

l,I

'8;

Bu?J (u)

'sellrcqlâIlIâs sEsnoc ep ?JnlIB 3u J3p3u g ens E srod 'eprrr € oruoc opuefasep glsa se anb 'ou;o,ro8 â opulsg âp 'srBâJ seueo sBSSâ ruoc o11r]I 'C Jor{uâs oB epeluo^ u sreSe; onb oáad so^ 'âlrou up eued Elrre1 epessed g[ ras rod ouroc 'ossr rod 'lursse 'g 'oErsuco Bünou ersutuâp u JeJqo, êp oluâruusued uren4 oBu es 'ogeqe ure solduexê soluul opuexrep (ou11og assrp) olps âssâ Jrluesuoc âp nê eJâÀnoq so^ oEN'uerelen8r so ocserecrd oltse ou srgquedsa so ruâu 'EcsâIJnq rsur; uu sou"lpll so ruâu anb 'osorcur8 oe ruuJa^eJJse enb sesen8nuod so repcqred opru ureJe^rl olsru anb ouac g 'o1re[ns ou erdrues epeporuoce 'eplnunq rsur; 'sulecu; sur,rupd 'sopesnsêp soluerurcâJeJue'sesorcer8 sernpepodu [uoc'sesnoc se a seossad

se Je^aJcsâp e mlurd ou eLmluBIBB e ur$ se4no â sB! g 'seJoueru suJrlgs oruoc'sela1 serJflpru ure oE5urnurmur ep s?p g ur1no ?zêlnns ruoc susorcer8 selsâ oEs â 'e^âJcso se ruonb op oluâuesuod o 'r, ururuâ ruâ oluoc 'Japuoluê e oEp 'tu?tuol anb olrsgdord op szra.eled seu uer^sêp es enb opuecared 'enb 'seleredsp âp sep B-4no gg 'supeSerSue ocnod olgedser essa rod ogs oEu enb 'oEp enb s?^ou sep no rueluoc enb orusau op opuelelour'B^rlerr?u 9 selep ercgdse uI enb Ie4p gS 'selrJcsâ ureq se131e tnbe teze$ ser1no sep u[ Bp€o e oler8e euos enb soldruexe soluâJâJlp og1 e soluul gq srcru s€C

otlJ ap apLlll: - l EABUISSE

-rullo

êS

enb

-uqJn e ênb aS 'Ulà.lr)ú

iolsnt

i.?.,?'

Op 1 'lllâlltOplll f' 'clprl;i

-i

I

-

-"-u .-. ':: -- .' '.'. Il'1, Il., i"'* ?'w : r.:r}; : L-:: i? - ;

ü-

;'

e opuepuodsa: 'L-rIi---Ey.l i. -,j T Vl E'B^ISSIIu E]lE-1 Ei !.-l -:---T" ânb o êJeJEJue 3 ESu;.' ;-5 :lr' -edse es sBIâu EJEd *--ri:?-

'd

anb

lo7nl Jottaru

SDp

r-r:r

: r:

-n

.-I':--

O AIUA)AJJD AS àlã.t ]N':

: ;"-

'A o oSoy l:'',-*

SnAru SIAJ SO

lllr--'

'ApDplUOWnq ap O JDIUOI D lD,l

'

; t - ::

--

.

it-'

*tt'

i+t?1 - : '- "

L)D

-)t

l -:

p"

"

:' -' ':"-

êp orpêd IBeprEl . ? -; l-'oEIil.;- ? ;';:*

"rr'1

-3i,

eJed gJes enb

,

í'r-

-uo 'sepou âp ells;l\ ,:; -; ;*-""-sed e ânb 3Â3JQ srE; "-;- -rrl"ç

sqap SWAIA

JDST

apDtsairli :--"'

Ap apOpttllt tt, .

:' :

' t

':r'

-

Eu vos mereço (respondeu o Fidalgo) a boa opinião em que me

- Porém, igualmente me contentam todas as cousas em que fala o setendes.

nhor Leonardo, e, porque semple as últimas me ficam parecendo melhor que as primeiras, posso desejar esse terceiro género de cartas, e, se dele tomar ao primeiro, farão o mesmo efeito na minha satisfação. Para responder a esse favor (tornou Leonardo) havia mister o tempo que hei-de gastar nas cartas que me ficam, e assim ou üa ou outra cousa me havei por perdoada. Náo deixou o Doutor ir os comprimentos por diante, dizendo que eram em perjuízo de terceiros. E prosseguindo, Leonardo disse: As cartas do terceiro género, que, polas matérias importantes e diferença das pessoas, são mais graves e levantadas, não deixam de seguir aregta e pieceitoi das humildes, posto que se inclinem algüas delas à oratória, aprou"itando-." da elegância e razões para persuadir, consolar, dar louvores ou reprender, e posto que destas estão cheias as crónicas e anais de todos os rei.ros, recitarei atgüas que paÍeçam menos vulgares e mais breves para exemplo, como é üa que os cônsules c. Fabricio e c. Emflio escreveram a el-rei Pirro sobre üa consideração em matéria de Estado, que dezia: (a) Também me não parece indigna de lembrança üa com que Rodoge, mãe de el-rei Dario, o reprendia e aconselhava na segunda expedição contra Alexandre, que foi a que se seguel (b) «Deiam-me noyas que ajuntáveis poderosos exércitos de todas vossas gentes e das alheias, para de noyo oferecerdes batalhas a Alexandre. Não sei a que feito, pois o poder de toda a redondeza não basta para peleiar com os deuses imortais que a ele o favorecem. Deixai esses pensamentos altivos, apartai-vos da vanglória deles, concedendo à grandeza de Alexandre algúa cousa, que melhor é deixar o que não podeis ter, para gozar livre*irt" o que possuís, que, querendo dominar tudo, ficar sem nadfl'>> Cada um dos presentes gabou estas caÍtas com tanto extremo que não deixaram que com eles acabasse Leonardo sua obrigação. (a) Carta de Fabrício Emílio ao rei Pirro.

(b)

r02

Carta de Redogb a el-rei Dario, seu filho.

entram na juns.jl;i: § r-Ílm^* seja este génerc #.: i :*;iil mais que a das ;r -: :'-rÉ : -

Eu (resp'l:ii=- -.-Í:[iir] tornaram ar:: - r-.1: :;lfi, tando üa cafia uju= : r.a:- \*T,

horas

:r= ili: *:Ei : l--; .,:' poder, nao ','r-,-i :: , : -; i*',,,, pola pátria rr i; - . :,; ': '.: :, t ra:ão me pe r I.rJ*l .' s,1 * iú mulhgres ( (t-t,ll''-' :i-,*", ú''*** homens valer i '-E a esta aa:i l::l.rÍrlcl-iff -, m.*1 t b I ,. Es,'. R"; ', ;;, valerosa reposla (

a

) ,. Se P [, ' -ic.-í

-,,

J

o-

conl o seu ü'i;n",

i':*"7i,i

ri

por ir.*;,".,,; i ' Tq':; *,, ebraço_ienit\;\ , *'ú*l *r-,' remos

,1O

TOt'€t'tt{t r : -. r . 7,ii,

*,

w,,

aprenderon: i ':-, -*i - , E. porque ;--= :T:=r[:',{'* $ desta noite. a:;- :r:n: ::=.^ffin* J-r

\Í-=': -1 "H = en[:;: : :': -r -riF]\ ::i

veu a Carlc sobre a

(C t ,, E \i -r.*'i ' :,t ryrt '\ 'r :4'' relha notú', i. -- -J ;t' ' u)t ; \frica e Lía;; -' ''Ft*, ;\; ;,i nha . tiranti,-, -; ** -- {- -*. * *." cobrou aos R,--:-;:.--- i *.r 1 .ittntanlente c{rni ; E--:,; n.** i , cer o seus -faiso-,-ç r-;i--:r -' -'- : -iOllSQ pOde h,rl','€'-.,;,,- i".: ;" ,Je Deus ton'iúr -;i -;-'*:: '" ürõe S dc, ür-'rtig - - -: - *,': -"

)-

:

,

':

.iuqo omeüL ün: ; : ,; :

-:,

tios.grosiJ-f -::;::."

-t-q

;Í-

ú :J-triF.

j

';;, *a:"

i. -""111'l &

* *L.*.i*.

EOI 'eSuurg ep Ier 'oleguyq soIrBJ 3 speg Ie^greuâ^ op BUBJ (c) 'solugzulue sop elsodeg (q) 'sorugzelue sou ocru op suBJ (e)

opu enb otueJl\ê

op solurutl sapuot? uptadsa sot. a 'sotodsap soJtt 'sapDpo sossot? 'sou 4aJ soutlsslsoutta{ sapual saPN 'DJrq Dp Dzapuopal D Dpol o utoSoauto oBn[ oqaqos utoc anb'soua?DttDs so soSaqoc sDSSol ?Jqos a oq$a ouad àsop -y?astad sapuq sagSm4sap sapuotS o?t utoJ anb 'oglsttc aaou op sagrD^ slDut so a sagrualD so 'sotans so ruotazt! anrt 6outo sD tDutol sna1 ap so?tutrut sa:,sa ouuo) anb 'o1d a DSoJalDl'aruaPJxa srua f,aiDq apod osnoc

anj'oglsttc auou op o4uotto a otulutou?t apuot7 uto) 'soLlJ sos1ot

snas o

nc

-apaqo o-opuazol'sotnout so opDutot ut?l 'DJl\?g ot4uodsg o ruoc a\uaruoryn{

'ottVdwl nas D na)apaqo souD Diuaps a oru23 anb a'souowoü soD noJqoJ otr?sryag oglrdoc o anb 'ocltty 'Duq?ruDJ a sDulusv sDp o opuotll 'Dt1u -odsg ap oJral D Dpot opD$mbuoc wgt'ala) ap opuoSawoc'o!q!1 a oq$ o opndnco 'soua)DJJDS so anbtod'odotng D opol ap Dulot p^ryou DqPJ -odo as'apDpuDtslJo ou ottan? pnn a osoBuad a^ou as oyonbug>> (c) :erzep enb 'equudsg urâ soJnolrr sop uperluâ u eJqos oureg elenbep sopeluelod srulu sou e 'eSuerg ep rar 'olegehl oIJBJ 3 ne^

'a'? :T: r,. -T.--':: -r; : ;nr

: . Salas Barbadil::

-,,.i

-

-;

.: : : " -

Emba.rador , S;"" ---- , : - :T -;d.* ir formando .- l.:- -,r-; - ; r,.l"c+".'-

plomacia ne!i3::;:,:r:- : política. corr..- :-1.-l--,-,-

lidad Soci;.. ;:

- - - :ç

ITli,lflY ^h-Í*

*Ti-

"

h

L0t '(fOt-SSt 'dd 'y 'trc 'pa) Torcog

pop17

-o\uaq K ourapow opD§g ep sâlu?I{Iuq szurSgd ure 'II?^?reI I 'V't 'noqullqns ouoc 'ecp;Iod â ?ruesâuoc ep s?lslp?l?Jt ue nogedsep ledud pt anb essaralul o e sodruel selseu ercuurold -rp ep ledud op ercuguodur u rrre8ns uâ^ep $lrâJ sâgsnl? sV 'pepr uluruoldrp o oplretruoJ JI 'euor13r1se3 âp olepour o qos 'egdord âs ?re^ ep rrunf 'q enb ue 1679y 'uqprcg) npDmqwg lg ope$\ oBml o 'opnlarqos 'e (6791 'pyp"W) oDilDqDC otcalta4 /!r tue oqlpeqreg s?ps . 'O ?crpâp eqy anb seur8gd se rurqruel souepod 'zquedsg 'ltg'(D!aplv Du atto7 rue olrylt 'C ep seg5euur.;u serun8le ? Jâpuâlse uuepod es 'etuâtu?I^qo 'enb ogssncslp 'olêru âp IânwIAI opun8as ocnguroydrp olueruuuoduroc op surcug8rxe seun8p Jâ^lo^ue uuuapod enb ou.rs4rcul 'eoqx1 'osan8nqoã lDuolrtpul mgg D a polnboq le,ryssod o nrlnrsrp 'I I I-60I 'dd ap Dtqwos y 'anbranbnqly âp 'Il{) 'oqo'I 'g rod opu5url pâpr o tu?urrr1uoc anb (AZZ-tZZ'dd '296I 'âp?prsre^lun ep 'rdru1 'urquro3) sauog sDp Dtlsl1 ure olâI I op Ienu?I ocslc -ueJC 'g ep serrlrJc su 'oue1d ortno ure 'e (OZZ,-6lZ'dd "trc 'pa) sagSolay sens seu 'oJrêuruJ eiro5zcyy ep seurSgd se 'rudurnc uâ^ep â sollelns oplse enb u wrugrurJec 's?rcu?pãc -erd 'surEer ârqos o^IuuuoJur Ie^]u tun ? 'JeJqtuâI sourepod 'sgu â.uuA 'repsurued BJ$lnJ Bu ur?qru?l âp?pr^rleluesâJdu ulrac uurn ep uzoB enb uural urn a ern8ry ?run Jopexrequrâ o A '(O9-OS 'dd '926I 'âp?prsrâ^run ep 'dru1 'erqurro3 'Zg9t-ç6çt üulp4

\rct

y

I

'y

-

a owwoldr1'ott?soy op so?urwoq '.rg 'e8u1sar4 'g luoc) soossad satotow ruapad satotow soaco8au so 'ururnsâJ 's1od 'eÕuerg e oEof 'C âp opur^uâ quoc "d 'o 'ou-usou op o3orq 'rg sg18ur op opSueurou R'rop?xmqtue tunu ^I Jrznl ruer^ep 'Jepuelue nâs rue'enb sepepqenb se 'uurrl âp o8orq 'q 'çç9I urâ'?^Ecoloc es ?quII ?Iusâru ElsâN

rurerrmue ep srodep 'es-opuodo

'e^rJrp ês epuop a opel,at ? Bsnoc

enô

(u)

ulas ranbar srodep ç.S : :-, 'ogSuny r,uê (oluàlui?, ?: - ;eJncoJd 'sBpBxrEqLü;

lap orqt|

tl

ep

:-

rautJ ,

.

'osse.\E rJ 'r1si|.--_

elueuuslnSrlrEc f-;'.' :' "'tuuDl ap s o '. _'' . : ": essap odrt ttrn ? -]::-: nO SB-OpUELUT-r1 '-.:--)-;: 3 oSI.uaS êi : . ]-. :. - f

ti;;[;; ,,il ; ;; ;r: ;:Í!* t, '$

- tliú.

-

:

-!ds eJ a s aj t;;r: ": - i,- .-. -[rn'!,': SEIIfltlI 31S: §;: : *-"-r3lJ[§:t:*J,í. -SIp '3pEpU'lr--f { IüãI{III J:ürl 'SepUEJ;^ Süi ; 'i?l,I"JtÍrʧ- "ifi0 E! EIS; Ê ;n: 'lrlrr-É -E "

Sup

(opocat oe o4docat ruerrreqc sela apuop) toltcodocat g anb 'atolrcodoc -aJ oqrel op no'tazotl 9 enb 'aJoJaJ orruqelr oqJê^ op êruou elsâ JE^uâp ep sorueJg^nog es 'enbrod :êlêp soruusn anb uro oporu olod'?sopr^np olmur op5 -ecrgru8rs a erSolorurle e ruel s9u erue enb âtuou ? opo)al enb oãrq (e) 'ope8uqo rod nop eur 'oro; rurru sêIê e rgd ogu eq1 rod 'o8lucue else ured urcugrcgns sreru sêl -ueserd sop renbpnb e 'equrl so enb Bpure 'urflod 'usncso Eqrfiru ured sorlno ep â Joques op orSglvrgd op (e1e essrp) rusn erapnd rueg 'opreuoâ'I 'assuSeuroc 'Bluoc pns B. E-opuuurol 'enb rolnoq oe ruurtped e -le8uo1 sreru âp erJ.âleru € uraJele.B opeuecp erres anb necered sreru so sopol V 'urruguê^pu usso^ B Ju^ordu âp ogu suru 'êlêp rr8rg ure 'e1uoc equru Q nruc ruêtuo ep uu enb oqleq?4 o ruoJ (eya nepuodser) nolse opedpcsrq 'olrelns ruoq oH ruoc €peJqr[ossu ruêq âlrou e rezug epod es tuâq ã 'sB^ -rss[u segeo se r.ueJel o ap srodep re8nl nes op rrrucrJ ogu enb 'sopucar sop urJgluru Q opJuuoê'I Jor{uâs o roJ ês (o.repu;4 "JoJ essrp) ocnod â ocnod 'elâp-BJuoq

e opSelernb E âlsrsuoJ onb ua 'ecqqr,rder eB ap sorcg8eu repred u ruuIêp ês 'so8lBc salsa ered sâluorcrJns souaru so uregdalue os srle^ e e5ue,\ud 'solredser rod 'sazal sp 'onbrod 'g 'tuelrpâJce o seru 'epueru so ruanb ep oEsuelerd ep ug o uren8esuoc êlueuros oBu enbrod'so4no sop ueluluerru âs oluâr.urpuâlue ou anb suâuoq Joqloosâ erdures ue^âp 'selrsrÀ seu sâJplncrged seroques so 'sâuoc âp sagrseco seu solod e sêpeprc se 'opelsg ep seu.âleru seu sucrlq

'll

'SOpEJAJ SO§Sü', ã

§Itãã n:tr -lfm

'ser3ugu-tuedury srns

s":

.tt"t:rT

-slp oSou nâru o ênL' o ;r: ::' uqqul Bp ot{lequn L-} {u;ü ";;-: 'snes tuulas enb 'oiru-r :;,: orrdgrd ala no.\el anL, ;:;li-? nâ ersuguodtul ep §o ;:: -- -:, :,:

oJlBnb ep tu?ssEd L-'Er ;-: :-.i'ucoq uu sosoSuf !:: -,í.. :i ).- :r :q ;i -IJOtUenE sopeSêJ :c'

'sâze^ IIru oPrt;:-,:

aclo^Jud e! [uof rc']*$ã ; ;:1 1 OI3JJSIp 'CIII:- l,-r- : r -OUOC

o ,uSrpradsa 3nb Lrrr-

't -J- r

e[L{uou U BUaJB c üE- : -u?ru uuBJ Jel êF :t;.-:

:ã-"u,",r;

:;

':rT

9l ânb op Jes eJaF{r1 -- - fq -;-uOc 'E 'no otuo-1 sri"au :':- :y' -uuJE sop sopeul sc, !";\ t r i 9 enbrod 'orcsgu r3s -; ?:l--,'" :,-- - : "(

-

*il ..

t. F

nunca disséramos dele tanto como na nossa língua portuguesa significamos. Mas, se lhe buscarmos a origem do latim, virá mais ao nosso modo pola diferença do messageiro ao que leva recado; que o primeiro missa gerit, faz as cousas que lhe mandam, e o segundo, re cautus esf, é homem acautelado, que sabe o que há-de fazer no que está à sua conta; que assim convém mais com o nosso modo de falar, quando dizemos homem de recado, que quer dizer de impoúância, posto a bom recado, que é seguro, e com cautela, tardar e arrecadar, qte é levar ao fim o que começou. Porém, seja üa cousa ou outra, ou ambas, o principal recado de todos é o do Embaixador (a), e estes são de duas maneiras s: ou o que o príncipe manda a outro por ocasião sucessiva, ou o que de ordinário assiste em sua corte, para conservação da benevolência e amizade que entre eles há. Estes segundos tinham os romanos nas províncias, junto à pessoa do cônsul que as governava, com título de legados, e com eles despachava os negóceos de importância. Mas aos primeiros chamavam eles oradores (b), por serem mui semelhantes no ofício de persuadir, mover e obrigar e ainda em nossos tempos se aproveitaram muitos dessa arte, sendo escolhidos para o cargo de embaixadores. (disse Leonardo) tenho um catarpácio não piqueno de falas e -Eude embaixadores orações portugueses feitas a grandes príncipes, e não pouco doutas e elegantes 6, como foi üa que fez o bispo D. Garcia de Meneses (c) ao papa Xisto, indo por embaixador ao mandado de el-rei D. Afonso, o Quinto, e por capitão de üa armada que ele mandava contra os turcos em favor da Igreja, no ano de mil e quatrocentos e oitenta e um. E outra que fez o Doutor Diogo Pacheco (d) ao Papa Júlio, indo com o arcebispo de Braga

por embairador r

(a) Dos embaixadores.

s Poderia confrontar-se esta longa definição que Leonardo vai dando do embaixador com a de um tratadista como D. Juan de Yeru (El Embaxador, ed. cit., pp. 67v-88r), mas estas divisões e classificações do cortesão português dependem, directamente, da Piazza {Jniversale... de T. Garzoni (Disc. LXXXII, ed. cit. pp. 642-543).

6 Leonardo, que possuía uma colecção de cartas, revela agora ser igualmente senhor de -r: : ::?.rr[, ; vai a tratir: ;.--: : *: trrir:iô br: SeU rei Ou ;= §- l:-lr: : "lg:" a que é íi";---:,- lr-n.* li*iriu que -DeSSeS conr'ém rt:

--

outro. E.

;>

S

-

*:-. rr;-iír: l3lfil,-

embairaj,--:=: (b) Embaixadores e oradores. (c) O bispo D. Garcia de Meneses, embaixador. (d) O Doutor Diogo Pacheco.

iÉ ;.,r

quinhentos e;-:;: I -,-i=. Tristão da Cur,l,. a ::ll,iit-i, ornamento. que i::--'.t i-.I' :!-i : pola muita valii i tr,': :i:',i 5de mil e qurnl::::": : :rri-xT'* doutíssima ora; i:' .f= :il* :T-Y nossos embarrai t',r: : r;t: -B viados a este rer-::. - -'-r. ii Francisco de Frc";. . : ..-:" I

: *: :

].l Ir"-,Lü

e Salfefn .-L::i

:

-:lÊ:S,jH.3-,*

*li

Europa. ml: ;r F::;-', - g;.lr: ilustre. há-ce ie: i':"-:=':: : : OUtfaS panes. -:a ;"i; I=* l:*:

crição e

conÊ ryn :-.-J

;

cobnndo. des;;ir-:: : r::-:. diferença ,Jo :3;;J.:.:= : :mandam qui .]-i;- - - -:- :.

que faça: *:- ";.. . -:-;r-t embai-rrJa::-: t.-:--.": ;ri '

-i , :

f: lx-,"-f,Í

-ç:*llÉ -'i -5.

I

*.....+.

,'rrl

60r 'pur8uo op5rl ? Jâlu?ru âp sou-necepd ':.;§ ;: " ?"_jr 'eJstsse utanb E i*.,;-:\ -,T -;:;-

e

'uIBLuetetuêllàli;- - ;:,-: T

'opltu1l 'opEltruE-'? t-.-:- T*".

-eJuoc no 'eÊli

; f:.:;; i :f

rr

-ri

,.

-i.*;3*";

O :lEJeqII e OSIaL-IT :;\ S1Ua[UII JUJ S IE LiJ E;

fi*lr: Erml]l*l:r'r

'|llr 'eued Blsâ Jod 's3/;" :T ,lI IUOJ 'adrcul-ld üt r"-::i*l slod 'oJlntu EuL\ln;" ;'; _',{.-#;, i êri. ?§-,:: T--.;ür

-rodtur srBur

souBLUoJ SO enLr

ua1*

..l-i -[rrj.

.r

milhor e entendendo o romano que aquela dilação se fundava em fraqueza e cautela, com o bordão que trazia fez um círculo na terra, em que seleuco ficou metido, dizendo-lhe que antes que dele saísse se havia de determinar na reposta de sua embaixada. E com isto obrigou ao rei a aceitar apaz qu,e lhe requeria. E, em caso diferente, Lúcio Postúmio (a), embaixador aos tarentinos, lançando-lhe por desprezo sobre as roupas muitas imundícias com grande risada e escámio, o romano lhe respondeu animosamente: «vingai-vos agora do riso à vontade, porque tendes muito que chorar quando com vosso sangue se lavarem as nodas deste meu vestido.>> Esses casos (acudiu D. Júlio) são de mera jurdição 8 do esforço e cavalaria, ainda que sejam acompanhados do entendimento, porque o valor do ânimo a tudo acode e em nada perde ponto. E, se não, vede i estimação que fizeram os Reis católicos do nosso Prior do crato, D. Diogo Fernandes de Almeida (b), quando, estando eles sobre Granada, e o prior sendo embaixador de el-rei de Portugal, a ajudou a combater valerosamente, tirando com muitos louvores daquela batalha honradas feridas e. E, querendo-o el-rei desviar antes, porque não convinha ao cargo qte trazia, lhe respondeu que, se o ofício lho defendia, o sangue e o ânimo o obrigaval,. E em que conta teria el-rei Filipe Primeiro de Portugal a (c) Federico Badoaro, que os venezeanos lhe mandaram por embaixador a Génova, sendo ele púncipe de Espanha, que, estando com ele aos ofícios divinos no segundà lugar, sucedeu chamar o príncipe a si ao Duque de sabóia, e, acenando ao renezeano que lhe desse o lugar, ele o não quis fazer. o príncipe com acenos e palavras àsperas o mandou muitas vezes tirar, mas respondeu que antes havia de deixar a vida que aquele lugar, porque com a morte de um particular se não fazia afronta ao senado, mas que se lhe faria muito grande se desse o lugar, que lhe era devido, a pessoa inferior em merecimentos. E quanto a dissimulaçao e sofrimento, só nos esforçados costuma a achar confiança para meterem em (a) Lúcio Postumio, embaixador aos tarentinos.

(b) D. Diogo Femandes de Almeida, prior do crato, embaixador (c) Federico Badoaro, embaixador do Senado veneziano.

aos Reis católicos.

8 Jurisdição. e A fonte deste episódio de esfurço e cavalaria que entusiasmava D. Júlio, mas que, curiosamente, não parece merecer tanta atenção por paÍe dos outros amigos, é acartaautobiográfica que o próprio Diogo Fernandes de Almeida, Prior do Crato, escrãveu a Inocêncio VIII e que R. Lobo copiou na sua colecção de cartas dos Grandes do Mundo (ed. cit., XXV, pp. 39-45). o texto português que R. Lobo guardava dessa epístola representa, como se sabe, a tradução do original latino da autoria de Cataldo Parisius e que este publicou nas suas Epjstolae et orationes (Lisboa, 1500, e de que existe, actualmente, edição fac-similada com introdução de A. da Costa Ramalho, Coimbra, por Ordem da Universidade, l9gg, s. p.). 10 Na edição original: lhe respondeu que, se o ofício lho defendia, qrc o rorgw e o ânimo o obrigava. Eliminámos o segundo que, potque, simples descuido, não tem qualquer justificação, a menos que nele se queira ver um apoio proprio da «prática»...

1t2

cortesania o que

puü.:- r;r

berto Dândalo l a r. Ê[ ]: ]".is.-ll ,r'" jamais foi ouvido. ni:- r*.rlr que tinha contra o !i:.lr - :* "'IT o pouco que impon;-.- -.,,ri'*

,i.L

alegre semblante. i:a'- a:- --$:

-

*n

e Sem espefaf OUtfi - l'-:'L r,ü senado o que passari- rr:[r lTiiii soubesse dtzer aonü-

-

.u":,i,i{-

Mui principr: t.:.c

- no embairS.i"-t i -t-:::" mento representar com a : :r::r i. adquerir as vontacie . -] -: :trTl

:

--

.

dura, ser amár'el e ;*: --r*'i!ü]:

tado e experiência j:-:" iÍ.s gravidade e gentilez; t lt:' * conhecer de suas lb,:r . r,ol ; comecei e que os e:-:i: i rrlu""Í:I os seus sejam de rii:"--r : :q:ir,*r -de dtzet e do que :o:-:c trur

ocasiões e palar"ras l: -: :,lln.rr"l reis e seus conselti a"§ : -rt**trTl

como se hão-de h"; - I'i*: quanto são mais re Í- loa: r" O OfíCiO *,Jl.1;

demanda maior

*

T

_í..rT;.ür"

c-t:t,:: :r t", riência. E sei-r'os a- :-:'Ê* .;; profissão, e tais.j;a -r-urÍru outros muitos. \Ías n: " -'*ü e partes de Herrni'. i* !"iim;ür xador dos venezea: -': - .;'rr ficasse em seu sei-. :i : :,is: l. mesmo cargo. t-tzer- -,L'.r

l

(a) Giubeno D-. -' : i:r*,i* '-.ru (b) Hermolau B r:.'--: ::T:''L -

-.ri

I Refere-se. Jrt:-'- ".: :*f' "*; veneziano e human:i:n :-É : :,}rr3,H tempos em que col-.:::-fÉallj rh ; orator da Sereníss::-: f -j, " s',iiOfficio Legati tCci;: : i,,ir:""r: ; V. Branca. Firenze. ..- S -, r '*tr*.. Aquileia (1491 t ;a:' - - - -, {'-r-ü ;:::l'r',' I

gII '?tuoà â ezâue^ âp scllqBdâà ? ârluâ ocrlgrrroldry enboqc nosnec (16rI) urê[nbv âp ?cJErJl?d oruoc opSuâtuou eluâpuâerúns ?ns V '(096t 'llqcq6 'S ''I 'âzuânt '?JuuJg

'^

rp ernc ? ?crlrrJ 'pg 'uo?a1 orcltlg aO 'npEtaoo ae 'ofiqrl-g'A JuoJ) tgo?aT onyffg ag 'oleldurocur noxrep enb opulerl o 9 ereuguedxe ens elsep olrug '?tulssluâràç, ep nplo ""senbnq-prg ureaeurerro8 u opu EpuI? 'olxêl o zrp enb ou âlueu?IJeJluoc enb tue sodual ure'eóuerolg tue â'uurog e oEIII I urê 'roJ 'ocIUIod opuluauuadxe'anb elsrueurnq â ouulzâuâ^ orcqled 'oJuqJEg oeloruJg ? 'olxel orrd-ord op elou eyed eclJuâ^ es otuof, 'âs-âJeJoU rr 'opeues oruseru op Jopexreqrue 'oJBqJug nBIoLrueH (q) 'souurzoua^ ep ropexreqtue 6olupugq oUeqnIC (u)

-lJllsnl

, T'JRJ;

T

ranb'1i:: ;. T- T:-"c,;ír

il,.

;

otutUD o d ? t:->:{:-' ;*: 7'',7*.,,i..;r ' ', '.i i i ! : fl1"'';r ,.-Ã" .* m -OJIUI I'IIOI f la.:-- : - :q - q*'f ; ã;;üllü; -s!d? sEns !E- -: :--:-,: :t.: ; .;r'':-t . rili:irt 'aqes êS ol-utr,''?: -;§";,:;- ,'ii,-lt) il,triiiÀ '^xx "lll 'r; l"-- y*, ry "ri Ê,.,,,,' IIIA OrJua\rui r -: ' :*i\-; ,'Ifri]""* ;Ilifi : = :.- I -n r*j.E:qlrl rü,Xtij: i 't--':T,:ri§. ;mr. ,,liu,

,,

..

'íli,{ltt;;;;

,uril

-OtqOlnP EIJEI

'enb sELu 'oI':

'sosorepod sr?ru secJeuour e sedrcupd e efelur JoIeIu lrreJezg 'o8rec ousâur o ruoc ourâJ elsep sop;us 'enb so4no uerel1eJ oEu 'o5rrr-res nes urê essuclJ enb e erpunsred o saJo^EJ â s?cJêru sulu€l ruo, ,,'(soueâzeuêÀ sop Joppx -mqrue rod euoc Bns ruâ €^elsâ anb) (q) oreqr.eg nplourreH ep seged e ercugnbole ?u oprruâ^ 'e5uaro1g ep enbnq-ogJg o âs setr,1 'solrnru sorno u orrur8u olsâJrrmlll euug 'sun81e Jeâruou opuerenb 'enb srul e 'ogssrJord ulsep suoruortr sosoureJ oureJ elsêu e^noq enb rezrp nê so^-râs g 'urougrJ -edxe rod supuenbpe sep â EzeJnleu ep seged âp IepêqeJ Joruru uprruruep or1no unqueu enb urcuguodrur eluel ep 9 (opruuoel essry) ol4Jo O 'soper^ur ogs enb u surcuyrrord su seloruâJ sIBIU oEs oluenb se8ml sretu oEs enb seJopuxrsquê so sesnoc suu Jâ^Eq ep-opq âs oluoc âp suopJo e solueun8sr 'seg5n-4sur se8rq soruerdns soqlesuoc snês e srêJ so oBp 'ossr erud'â oluârurpueluê nes oB BpeurpJoqns BcrJ serrreled o sâgrs?co

'odtuel op opSrele u 'ur9ro4 'Jepecuoc no rped âp-ogt{ anb op o Jâzrp ep-ogq enb op olrruu olucsâ rod urelel enb (u5uer;uoc Joruru ep uefes snês so enb epure enb) olrac ? 'sopucêJ rrru^âl oEu seJopuxmqtue so anb â Iecâtuoc op BJoJ nol anb uSeJBd ogu enb rod'sutr41 'seJqo s?ns âp Jecâquoc anb

ua

as enb o opnl âp elsr^ uu oBSulorde ?E Jep 'uossed ep ezeylue8 e epuprner8 'selep ercuguedxe â opul B ruoc 'eJBd e rrrêJêcâJâJo âr{I âs anb seu "uâce -sg op susnoc sup otuêruroer.IuoJ o ruoc 'ered 'opezrJolns e Iê^gruu Jâs 'uJnp -rreJq â epuprrr.erS B rüoc 'ured'sopeuc e solsruoru sop sâpeluo^ se rrrenbpu 'ercugcr;ru8eru u ruoo 'ered 'rer nâs op eossed E BZeJqou u ruoc ruluosordar ured se.uno se sepol âp âpuprsseceu pn8r ruel 'ru9ro4 'Jopexruqtuê ou oluaul -rpuêtue e oSro;se ep selmd s" oES (rolnoq o essrp) stedtcutrd Intr4tr :nâpuodsar'erussed enb o opuues o âr{I-oprrulunSerd 'epuo ezeueç urud nrued os Esnoc erlno reredse tuês e 'erlq^ enb e orcgSeu op rurJ o opuSuecp e opuIBJ êrlI-Je^Bq'eluelques er8elu tuoc opures 'erp urn nr8ury 'sercug8qrp selrnu suns rueÀeuodrur anb ocnod o elâ opue^'anb 9lu'euocuy ep oEssassod e âJqos opeuâs o e.Buoc equq enb oloue o rod 'ecrglluod ourns ou epu.uuê ruSuucyu epgd ureu'oprlno ro; srcuul enb'orecrel nEIoJrN eded ou sorruâzâue^ sop Jopexreqtua'(e) olepugq ouâq -nl9 E nêcâluocu ouroc 'urcugãorru uroc Jerlu"r1se urerepnd anb o uruuseuoc

lliitüllíll"";:il'liiifr

'SOJII9IEJ

S:;v

tuo IueJâiêLU

:.-

Ç

'

-i,.

r]n' .;-l',r;f,;§

)l111fi1

:_'-: T::l:r,fl';m!ü.r: -miH

ogSelnulsslp i --:T:lr : ",*,mtnffiil§ onb 're3n1 \-1 }siãr :ç tmMrt eveJ o9u ês -:i"- ttf:I nurir m I 'rJmrW JUXIêp êp EI \E; ::::lr ;firm -se SEJ.\EIEd ;jÀ::: ;um: -::q t -r,ne:u§:tm ; lr}

;

>:

enb o[rEêz3u; ..

:

nOpeJnS 'rei:- -:.;j".p ;ltu -udsg êp â*jlt:-: ; ; :n:rffir* ril -ouo.\ so ênb '; Jr.:-:,T.ã : :Lirmm*

,*iiiirrrw ,u:u

uluoJ anb LUã ? ,{áJi[r*Li ir 3 :,,; -T,::i[.J[ rsrtr§:]"

ii

'enb napuods;-

i

IeJ-lo o-opuêi;:.: ": m,r§;.IãL mfi OpUUnl 'elUêi.^i"i: -3rrT ', -ml&[,J!UI[: -tue opu3s Joui - ; -Trmws: sâpuuruag oÊclq : :-1W*'- ,iilwt' rü

ogSeurlsa E êF;"- ":ry: il : jillffi$ JOIB^ O anb.Io.j ' ::-;ã;i-[rrlm]uffi

]Ilm

e o5rogsa op . :: tTJir' {-.ilu

;J'm*

ruoc opuunb -rrj:,*: -IBButl» êluênj-ti: :'';;Í{ tmllüüíüfftrrml LUOS SBrJlpunlu: ;I:- * trr.Ulrfl,ilJ, -W SOB JOpBIIEü ? :fr1lmülTT§lri;iii -; onb zed e Jutrêtq : :;- :m lm,álul E.r?l 3' 31{;Til!n. ffi :

r

JeUIUUAIep êp

o3nelâs anb ru; ?;;:

tr ..?:,,-;-:

o ezanbur; tue

f,n.

p

rtrll: :il.L

:m:!nrfl

E algum12 teve lugar nos tribunais supremos da corte de Espanha, que paÍa negóceos particulares de um príncipe deste reino foi mandado a ela, que pola grande satisfação que neles deu de sua pessoa foi escolhido para os de üa monarquia tão dilatada. Mas não é de espantar que de um embaixador e messageiro particular se fizesse um conselheiro de Estado, sendo criado da casa de um senhor, do serviço do qual, como de outro cavalo troiano, saíram heroas 13 famosos e varões insignes em todas as profissões: donde saíram

capitães-maiores para o Oriente, e soldados para capitães e mestres de campo que defenderam e honraram o Norte; cavaleiros e balios que sustentmam Malta; fronteiros valerosos que se assinalaram em África, todos criados na mesma casa, aonde se acharam sempre em grande cópia espíritos que honrem a Marte e engrandeçam a Minerva, fazendo inveja aos

viso-reis

e

mais aventajados nos exércitos e presídios espanhóis, e aos mais insignes nas escolas e academias mais nomeadas da Europala. Tendes levantado este discurso de maneirats (disse Solino) e está a matéria dele tão altiva que me parece que eu e Píndaro ficamos esta noite camarço 16, sem nenhum de nós fazer postoleta 17. Ainda este mau jogo me fez o meu moço, que não cuidei que dele saltásseis a cousas tão diferentes. Folgara de saber se haveis de ficar nesse tom, porque vos deixarei em terno com o dono da casa e o senhor D. Júlio e irei buscar minha vida. não tendes razáo de vos queixar (respondeu ele) que, antes por -Ainda pouco e pouco aos criados, deixei muito dos embaixadores, após me chegar os quais se seguem logo os agentes e procuradores (a) que as cidades, vilas

-

e lugares man'Jr:--

;,

pOSSam COnCOITS: : lr3.*: .f,-: TT;,&1,:

cipe seu prcrcuri;

:: -,- .L;l'TTti

ciência.

De Um Cn;à::,t

-

-;

-

",rTffi

-:,- í{l,_E-ftl

CUfadOf a COneS.

tornou a dormtr ; ;::ú .h :rg. milhor eleição >Ê i rsrlitrlff:

Dg OU11C J *', - :"_ *.ry;,

-rei -D. Filipe Pr::;::

;;-.u: "l

em nome de üa ;.:-:l.H

:É':"ili;

tica disse. mais c::.': -E r:',. ;1 as luvas e o chare- :.. :'i$: príncipe. e. ler al-:c,-i l- ;r: :kr atinou palar.ra. ESteS mêLS 1,_;;^1 ",.t. I - com quü >c :"-h:-:H : cuidado importa menos .f .aS ::--i[-:"' I oc as

ião de pe s a:t a ! r-

tristeza ou os manda.

ale

Ceno

(a) Agentes e procuradores.

: - -l:"í: i

:tr f'nn* que não menos j;i:: partes mais neceis-.f-:: Jl-ü: -l

- o que senao

gr;

-

,J

--,:

I

3;; i- - ;" á >i i:- ; ::t '

j

l,in-trrr - .e'

-

:

{i;i.if ."trlÍri

.

: l,

rr

12

Não parece ser fácil determinar quem seria este português que de embaixador de um príncipe desÍe reino chegou a lugares nos tribunais supremos de Espanha. Alguma vez (A.Lopes Vieira em nota da sua ed. de Corte na Aldeia) jâ se sugeriu tratar-se de Cristóvão de Moura, marquês de Castelo Rodrigo. Tal identificação, porém, não parece de atender se pela casa de um senhor (de que seguidamente se faz o panegírio) onde foi criado tal embaixador, se entender, como parecerazoâvel, a Casa de Bragança... Com efeito, Cristóvão de Moura não parece tenha sido criado dessa cada principesca e não consta tenha sido a qualquer título seu embaixador, como resulta da clássica obra de A. Danvila, D. Cristóbal de Moura, Primer Marquês de Castel Rodrigo, Madrid, 1900. 13 Helenismo. O mesmo que «heróis». ra De algum modo, neste seu elogio da Casa de Bragança (provavelmente), pelo que diz respeito ao valor dos que nela se criam quanto a corte, arÍnas e letras, lronardo como que enuncia aqui os três diálogos finais da obra. 15 A frase parece está incompleta, ainda que se perceba que Se:Ti

J

---i

-3=- li :.-:'-

=:-;



:"r

--;l: :.'= r- :--b: - -r:-

.-ri-"-i-

.^-.-.-E--

:

== +:: -::a:r --

- L:-';'-- -';> ::>:,-'IJ:

--i\.-.

lr:r-r,

:, r j-*-

-:--

r-

",

.

- i -,= - -t-;: --n---

* >. ; *a :: - : t ., .if

-

-br

--.'r'*

ln:'li- É*-

;

(a) Dos escravos inimigos dos senhores. (b) Valor e fidelidade dos escravos.

(c) Escravo de Públio Catieno. (d) Erotes, escravo de Marco António. (e) Euporo, escravo de Riblio Graco.

23 Solino, como se

diz na apresentação dos coloquiantes de Corte na Aldeia, tinha servido

a um dos Grandes da Corte... (p. 55). 118

& . -

'a{:ã:-'r &, .. .-.-. .-& ' *.-. .& ryÁ" .. "*".,,

& -*.r. -'\* *EiA&l

:'{h.Í}irr;r

i

tlifl

lnrr:gmr r,,11o.-",pq1 & lÉ"rlrr

*':

1

; l"rtr]ll&.: ii'r,

iüilli1ii,,,,llE

{$t,

6tr 'soErluB so rrre^Bp so oruoc 'sopBJeU G) 'olelcrdg ap ollc (e)

'seuoEgrc ep olKI (p) 'ou?r^Jes o^BJcso 'opJeq) orezg-I (c) 'opBJuoJ ep o^BJcse 'oclJêpec (q) 'oErurd8d ap o^BJcse o (u)

:souâzrp enb 'osn ossou o g orrroo 'uossed eJIâoJel rod ururrup; oEu anb 'snes so Jeprruru rue ruerlup Ç) son8rlue so anb êrunlsno o lrroc operrord rueq glse enb ecerud âru urrru e enb 6 'opp enb ope3âJ oE EJol enb ou 'Bpuetu so ruenb ep uossad e rueluaserdâJ so4no e sun anb 'selstpecet sop osmcslp ossou op oluâlur op sreru ruEuop ogu âtu rod ralep orenb ogu ne âIu seuglsrq sefnc sessou ssu rrreJu^rlec enb 'epepreq11 ure luesseÀIlsê

ue 'ecrrgy êp s?Jreluoq

ês oruoc sop"ler1 e sru1 rod soprcêquoc 'en8ues â oluârulpuâlue 'ro1ul olrnur âp 'sâr1snlr so^eJose ourêJ elseu 9f eirnoq (rolnoq o assp) ur?qurul'sêJor{uês snâs

âp srcuotrr soErur ogzet vtoc JEIrIeqc selsa ruepod es 'IUISSB 'g 'egoru q sop -Buopuoc oruoc uquedsg âp s"Ipq sup suulu sup soSrrrres emd so-opuepuel 'seued selanbeu oJrâ^rlec osoro8ír uroc sesen8urod so urulerl sorno â sun anb 'e1ep sercuylord sep I^ smru eluo8 ep 9 enb 'ersv ep elruÀuJrsâ eg31u e 'erdggg E epol ep e ? otuoc opunu op eJBqJ-"q sreur elua8 ? opues 'so^EJcse salsâ âuos ure ur?4uc sou opu sgu e '[u?Jod 'âp?prl?Uolur ep oJ^rI tun eJuc -lpep opl"ld anb razrp r^no 'sâqeJ êp o^BJcse 'oEpêd B ê 'orusâur rs ap o^eJc enb'(e) otetcrdg g'sapuuru so anb otod sot41rt snau o8atrua :opuezrp 'nouâqrl o sêpBJuêX enb o tod 'satq1 saaruoq npuou

opr,\Jes equrl

nãS O âJQtr! -,-- -T"- ;l.: ;$lm i, l OpIJUS.\ Jtr-.jl*li -"l§ T -§' r mlr .(p setoJ3 -l '-T i-,;$: ilqi mrffir i )

-llsê

enL-

ü'r-:i-[-

"*;#

xiJm[.:

uIe EJIênS -- - r"- - r.. " . ][-ffiJ;m -Jes o ê:.:'' ::: ;n:mflfm'fi:iL,

ffir

l'Irsrrru]xt&

o

i.:: ;s '= --n

o-oPnrE

'oEu

soE {.;; DII

"

S

rod

-se eÀerlrerlc es

al mbo

ua

enb nepuodser 'JrAJâs erqes enb rua 'errerdruoc o enb 'sepeluêX âql-opuel

-un8red'ê o^eJoso IoJ (p) sauaSgrq tugqtuul enb :urerues ruenb e âp sopl^Jes Jês rrrerrâJâru enb sopeuc â^noq rugqruel ouroc 'sêJoquâs snâs ep seJoquâs Jâs ruprcâJeru anb 'ne oluü ogu (ou11o5 nocqdar) so^?Jcsâ sâssê('eluâr,uusoJele^ epl^ e neprad seu 'rr8n; epgd ogu âpuop 'ougdrur elenbep roperadrue 'orretuu4 sêluJntuv lsepeleqund

e noletu o

e J"luJ euenb enb opuezrp e 'ocsenbrnl oduruc ou noruâ soJu8ur.rq sop opt8 -nJ equ1lr anb opur3urg 'epl^ ?ns ep oSerd rod euour e eq1-re8utrr opuelesep 'ouoru srodep â 'so3Jn1 êp o^rleo Joques nes opuâ1\ 'ânb 'ouulruês opSeu ep 'orprcsâ '(c) opraq3 omzg,1 ep otulrrg epuer8 elanbe recenbse epod es tueN 'epepllâprJ Bns êp uugrrratu rod oruele âsseclJ nes o enb ururceraru anb 'âruou rues so^€Jcsâ solmur solno g 'rueJ€lpru o 'operuo3 ure enb so8rtur so opueprnc 'epuoe 'BruBO Bns su nolrêp es e oSed op Jres zeJ o 'JBlBIu o urud uuqur,r enb opuaqes 'enb 'ropuredruê 'opBJuoJ âp o^eJcsa '(q) ugse,rg ep oJrJepêC g 'Joquês nâs u JEp ep tuer^er{ enb euour B JêqecêJ e e4no elod nres 'ugod etun rod EJoJ o-oprrulrep 'e io5erd âp Iâu€ nâs run opep ou nelêur â opuse^ o elê ruo, noco4 'LuâJe1euI o ered 'eÀe1sê Jotluâs o enb rue elutnb ruu^uruâ soErul so snb opuâÀ 'enb '(e) ogrutde4 ap o^eJcse urn g 'oúoc BB

"iiliriü

,rilF'llr,

SBIU 'eSE3 Lr:; ::-;Ur '--ê*-rl

O UJâS JOId

Umil§iffitr$iiir

:rImm,rflfu

i: rum 'filHffi sopeuJ so ênb r; :r;mmlt* :rÍrr enb z\p orlr+-':-";C : ;6mr; 'sopldFnS ap Ei,*;::e,; T l[I -u

,!n

:ri

JOIBLU

B nO

'S u1Ê?

*l ;:

OJIflO SSSep êntt '-

".1'il3il,i1 ã[

--15**nn"r)g L[ffi

efes e 'letu ELI-tn!;; ; rf,rr. ffin -uld ep-gq ês oqu ':H:'{' ;r#:*

tun ep O ânb

So-Il,i*l'

i:tr

j;Hrl]"*trrgm

L

diz Fuão que vos beiia as mãos; que

vos

pede isto;vos encomenda estoutro;

voslembratalcousa-antescustumavam:N'vosdiz:beiio-vosasmãos' rogo-vosisto,encomendo-vosestoutro,lembro-vostalcousa'representando

E desta maneira ficava nas palavras a mesma pessoa que as mandava dizer' seu moço, polo que a mim arriscado nosso amigo Solino, iepresentado polo sem eÍro quem que o melhor do recado é ser tão breve que o possa dar E com manda' quem se o leva, e tão claro que o entenda sem trabalho o a

;;;.;

isto,ecomvossalicençameheipordesobrigadodoquenestamatériapodia dizer.

de Não pola minha parte, (disse D' Júlio) porque deixais

fga um ofí-

ciodemaishabilidadequetodososdequefalastes,emcujaprofissãoentra que agente, procurador e recadista' e ainda outros muitos' a de embaixador,

2a'

é o do terceiro (a), ou alcoviteiro A isto deram todos grande risada, e disse Leonardo: que os O Doutor calava esse ofício por ser mais vil e reprovado

-

Porém' sem entrar demais, e se empregar em matéria tão odiosa à república' no fundo dele, nos poderá dizer alguma cousa da superfície' desconfiança Bem sei (respondeu o Douór) que para me meter em de ofícios tratar deve se levantais essa lebre e não vos enganais, q.rê tarrto

-

os seguirem e deseviciosos para fugirem deles, comõ dos de virtude paÍa leis à sua profissão' deram jarem. E, posto que esse é tão vil, já os romanos '.;**"'à*"."r" pedro Crinito, ãs quais estavam escritas no templo de também lhes Vénus; e Licurgo, aquele grande legislador dos lacedemónios' que os noscom o castigo deu reglas e übãrdades, posto que lhe está.mellíor honra pouca e cabedal muito sos diãitos os agasahaá. uas, se há ofício de

éodoalcoviteiro,porqueháalgunsqueosnãovenceTúlionofalar'Catão ovídio no finno dissimular, salúitio no p".*uãdi., Terêncio no representar, Momo no tecer' no Ulisses gir, Lucano no encarecer, óióg"n"' no desprezar' em afeiempregam e têm desdanhar; e todas u, uí", e"ciências do mundo partes as assinarmos lhe para como engano vontades inocentes' E,

necessárias, fora acertado Pl::: - * vém em ser discreto e e\Pe:::;- rt' zíve| avarento, chucarreiro. :-=:l-- ' neos e zombarias, porque :.- >: : obedecer a toda a ignomír:-. : -:- rii Muito cruel estai> - - .;-.; : ü: quando vitupereis o seu .-:-: : :'"'*ll alcoviteiro descreve. en:=-:. : r'-*-*rl aconselha e convence J,--'= : -: -":l

figuras, espantos. ITIe lii- - : : :-rr hr comediante; pinta. \ esi3. I l*;'- r iindos e vestidos. e reiri:r --: r-*fil"- . da natuteza das Pr s ! :: : - - -r-t: r n

"

,--

verdadeiro.

cL-\fi:,:' -:

d -:-: : . - -r-*-n:-:

- :* -:: : :"-:i u1; : --.;üÉ": -i:'ilt '* Oi;:-l':r tempOS. :-: liLter.-. arte = -'r- t'- - ;- :r ;l*-Ir

jeia. como m::-: profe s sc:.

s

Àm;= I:,: l5-3;; 31::,Ê 5,1m que -posto que r' :-::-': : 3: §Iiürf, feminino. E. PIs- .E :1"&L1;-u3:rry:' que tropecemos ürxi Lã-:

Parece-me r'Jl>>e

::-- -E-5mÊ *lo D:r-l:r

\ão vos qii3:-autoridade. - =::. daqui nesta maténa. E t;iT;Fr- ln:t lugar e que o senhor Lecnr j,:' "; : C,lI- -:--' i: -:'. -:t:::i

",^.r,-l Lc1tI.1i

;--

:--'i- i

---:' --:>:-:'

=

---:

alhe.;:-:- , -:': - -' :-: ;--;

:-

çoarem

(a) Recados dos terceiros. '?a

' lembra agora' um figura que para Dorrtor Lívio que alcoviteira..., ou a o alcoviteiro

D. Júlio, tal como o fizera a propósito das