A Estrutura do Comportamento [1 ed.]

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A ESTRUTURA DO COMPORTAMENTO

ESTANTE D E PSICOLOGIA

Teorias da Adolescência — R o l ! E . Muuss Infância e Adolescência — Stone e Cburch Uberdade Para Aprender — Cari R . Rogers Ludoterapia — Virginia Mae M u n e Nossos Filhos e Seus Problemas — Heloísa de Resende Pires Miranda Psicoterapia d e G r u p o c o m CriartgaS — l i a i r r i G . G i n o t t

Psicoterapla e Re104e9 HUMar185 — I e I I Cari R . Rogers e G . MKinget arian A E s t r u t u r a do Comportamento — M . IvIerleau-Pority

leu

Á ESTR VERÁ

/tiséqe

DO

COMPORTÁMENTO ENSINO SUPERIOR Como Fazer I r m a Monografia — D e c i o Vieira Salornon G Homem e a Ciência do Homem — WUhlam R. Coulson — Cari R. Itager5 Modernização e Mudança Social — S. N . Eisenstacit Poesia e protesto e m GregOto de Matos — P r a z Teix&ra de aniles Contribuição à Metodolog.a do Serviço Social — Boris Alexis Lis-ma

Maurice Merieau-Ponty Precedido d e U M A FILOSOFIA D A AMBIGUIDADE Alphonte d e Waelhens TRADUÇÃO: José d e Anchieta Corria

PEDIDOS

Interlivros de Minas Gerais Ltda. Av. Augusto de L i m a 223 — Sobre-loja 22 (loja) M . Contorno 2031 (Editora) Caixa Postal 1843 — Tel.: 222-3268 B e l o 111:1V.ZDELLC — M i n a s G e r a i s

interLivita, Belo Horizonte

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a

BIBLIOTECA CENTRAL

PUC-RS.

1

- 1975

P i t t S t i O l t 3UA 1-UNI t

DE CONHECIMENTO

I A STRUCTUrRE D U c o m p o R t n e w n Maurice Merleau-Ponty

ORDENAÇÃO EDITORIAL: E l i s a Hedbuth Verçoza DIAGRAMACAO: M i n a m P i n - t e n t e i A n REVISÃO GRÁFICA: M i n a m PiMent.C1 Antunes Maria Tereza d e Morais

íNDICE

CAPA: Cláudio Mart'ns

P-U C - R S . PREFÁCIO à Edição Brasileira r

XIII

-

[Z0Çjj t E T f l f l 637-T-2, 852)

Uma filosofia d a ambigtildade, p o r Alphonse de Waelhens 1 9 Introdução — O problema das relações e n t r e consciência e natureza 2 9

CAPITULO I — O COMPORTAMENTO REFLEXO Copyright 1971. P r o s a » U n i v e r s a t r a t de Franca-

Introdurgio: a definição d a objetividade e m f i s i o l o g i a e a concepção clássica d o reflexo. O s métodos d e análise r e a l e de explicação

Edição original e m francês France — Paris — 1972

publicada

por Presses

Direitos de Tradução crn Lingua POttUglICSa n r r E R u i n t o s D E MINAS GERAIS LTDA. Cauta Postal, 1843 — Te l . : 222-2568 Belo Horizonte — Minas Gerais

Univerkataires d e

33

I — A Concepção Clássica do Reflexo e 81111.5 Hipóteses Auxiliares 1. O " e s t i m u l o " 2. O l u g a r d a excitação 3. O circuito reflexo Condições químicas, secretoras, v e g e t a t i v a s d o r e f l e x o Condições cerebrais e cerebelosas; noções de inibição e de controle, d e coordenação e d e integração; COnCeNãO hierárquica d o sistema nervoso. — Dependência d o reflexo em relação a reações s:multaneas. E m relação às reações precedentes: irradiação, a Inversão d o reflexo, a l e i de Weber e a noção d e l i m i a r. 4. A R e a ç ã o

36 41 4.3

55

11I — As Estruturas d o Comportamento ReSUITIO; O problema d a ordem: o r d e m anatômica e o r dem fisiológica. 11 — A Interpretaçao do Reflexo da Teoria da Forma ...... 1. o Reflexo d e fixação ocular; a s relações das excataçaes entre s l e a reação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2. Conseqüências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .izações .......... 3. Ve r i f i c a ç ã o dessas conseqüências: a s reorgan f i m cionais e as suplências e m particular n a hemianopsia • • 4. Significação biológica d o reflexo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

59 61 64 9

1. A aprendizagem não pode ser Interpretada como uma associação d e acontecimentos nervosos exteriores u n s a o s outros 12•A Descrição d a s estruturas d e comportamento A) A s formas sincréticas e o Instinto. — B ) A s «l'OrMe-5 amovíveis": o sinal; a s relações espaciais e temporais: as relações mecânicas e estáticas. — C ) A s formas s i m bólicas.

124

115_

Conclusão: Significação d o r e f l e x o condicionado: fenómeno patológico o u atividade superior. Comportamento e existência 158

I n — Conclusão 1. A categoria "formas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 3 2. e l a supérflua e a r u t i l a ) nervosa se reduz. em uma fisio74 logia bastante desenvolvida, a u m entrecrusarnento de relações d o tl.po físico? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3. F O r M a e finalidade. A o r d e m como categoria descritiva 7 6

CAPITULO I I I — A ORDEM FISICA, A O R D E M V I TA L , A O R D E M HUMANA Introdução: A Te o r i a d a F o r m a q u e r ultrapassar a s a n t i n o mias d o substancialismo• — N a realidade, ela é reconduzida a ele p o r falta de uma análise filosófica d a " f o r m a — A Estrutura e m Física

CAPITULO I I — OS COMPORTMVIENTOS SUPERIORES I — A reflexologia d e Pavlov e Seus Postulados Ela pressupõe t u n a descrição d o comportamento. A n á r s e f t SICOCIIIITIllea e análise d o comportamento e m fisiologia . . . . . . 7 9 — O "Setor Central" d o Comportamento e o Problema das Localiaoções 1. Resultados geralmente admitidos n o problema d a s loco, lizaçaes................................................ 8 8 A análise d a doença, a s perturbações d e estrutura. - PUIICIOMMICOM global e funcionamento e m mosaico. — Conaeoçao M s t a das lwalizaçaes e paralelismo funcional. 2. Interpretação desses resultados: a noção d e COOrderlat40 basta p a r a d a r conta dela? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0 8 A coordenação n a percepção espacial e a "disposição das imagens". — N a percepção cromática; o ' n i v e l cromático". — N a Fisiologia d a linguagem. — Equivoco d a n o ção de coordenação. 3. Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 0 Contra o empirismo e o Intelectualismo e m fisiologia_ A f o r m a nos fenômenos centrais. Mas o que é uma forzna?

165

1. E m que sentido é verdadeiro dizer, contra o positivismo, que o m u n d o físico comporta estruturas 2. M a s as estruturas não estão "em" uma -natureza" 3, A estrutura é p a r a u m a consciência

172 176 179

I I — As Estruturas Vitais 1.

Originalidade das f o r m a s v i t a i s c r u relação aos sistemas fisicos• O organismo e s e u m e i o como termos d e u r n a dialética n o v a 2. O organismo c o m o aidaaa." 2. A un:dade de significação, n o organismo, para além da antinomia nieuticiamo-vitalLarno

181 188 189

I i i — A Ordem Humana 1, A v i d a d a Consciência — A relação entre consciência e ação permanece exterior nos contemporâneos. Conseqüências n o q u e concerne a teoria d a percepção

19.

19a

eeptiva — Caracteres d a percepção incipiente: eia se apega a i n tenções humanas a n t a que a °lajeies e experimenta realidade antes q u e conhece verdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 0 4 — Conseqüências n o que concerne à estrutura d a consciência: várias espécies d e intenções, a Consciência d a realidade. 2. A consciência propriamente h u m a n a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 0 7 3. C o n t r a o pensamento causal e m psicologia. Interpretação do freudismo e m t e r m o d e e s t r u t u r a . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 11 4. O "psíquico" e o espírito não são substâncim, mas dialéticas ou formas de unidade. — Como ultrapassar a alternativa d o "mentalismor e d o m a t e r i a l i s m 0 " . O P s í quico como estrutura d o comportamento . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1 4 Conclusão: D u p l o sentido das análises preoedentes• A d m i t e m ela urna conclusão criticista? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1 3

CAPITULO 13/ — A S RELAÇÕES ENTRE A ALMA E O CORPO E O PERCEPTIVO 1 — A s soluções C á s s i a s 1. A consciência ingénua e seu realismo empírico . . . . . . . . . . 2 1 9 2. o realismo filosófico d o sensível. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2 3 3_ O pseudo-cartesianismo da ciência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2 5 4. A análise cartesiana d a consciência perceptiva . . . . . . . . . . 2'23 5. A idéia critica. O problema das relações entre a a l m a e o corpo resolvido por uma teoria intelectualista da percepção• •• . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 230 Existe Ema Verdade do Natrtrallsmo 1. E m que sentido os capítulos precedentes conduzem à a t i tude transcendental. Matéria, vida, espirito definidos c o mo três ordens de significação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 3 4 2. N o s s a conclusão n ã o é criticista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2313 3. 2 preciso distinguir a consciência como lugar das significações e a consciência corno f l u x o d o vivido . . . . . . . . . . . . 2 4 3 A) A percepção exterior. O fenómeno da coisa. — o Fenômeno do corpo próprio. — Retorno ao campo perceptivo como a urna experiência originária. O realismo Corno erro b e m fundado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 4 3 E) o erro, as estruturas psíquicas e sociais . . . . . . . . . . 2 5 1 4 E s t r u t u r a s e significação. O problema da consciência per-

Listas das obras citadas

255 257

PREFÁCIO À EDIÇÃO BRASILEIRA

A t r a d u ç ã o d e A E s t r u t u r a d o Comportamento apresenta grande Interesse p a r a o s estudos fenomenológicos n o Brasil, principalmente n o que d i z respeito à o b r a d o Merleau-Ponty, sem dúvida " a r u i s r i c a e m possibilidades dentre todas aquelas que mesmo e m sua t e r r a natal a Fe.nomenologia d e Husserl e Heidegger inspirou", como bem o d i z Enunanuel Levinas O aparecimento desse l i v r o e m edição brasileira é. Pois, f o t o r e a l mente alvissareiro. J á possuímos quase t o d a a o b r a d e Merleau-Ponty traduzido.: Sinais t n , Humanismo e Te n o r (2', O Olho e o E s p i r i t o (3), Fenomenologia d a Percepção 14,, O Visível e o Invisível (SI, Ciências d o Homem e Fenomenologia (In, A Prosa d o M u n d o (7). A Estrutura do Comportamento é o primeiro l i v r o de Merleau-Ponty. P o n t o d e I r ',tida d e sua filosofia, é d e capital importância p a r a a compreensão t i & formação e d a evolução d e s e u pensamento. A noção de " c o r p o - p r ó p r i o " o u c o r p o fenomenal, noção c h a v e n a Filosofia d e Merleau-Ponty, t e m e m A Estrutura d o Comportamento o l u g a r d e s u a constituiçãc_

_ 11 ) T r a d u ç ã o d e F e r n a n d o G I L E d i t o r i a l M i n o l a u r o , L i s b o a , 1 9 6 2 , Tradução d e ?