Sociolinguistica

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MANUEL ALMEIDA

Sociolingüística

S e r v i c i o nr. P u b l i c a c i o n e s

UNIVERSIDAD DE LA LAGUNA, 1999

('oíección: M ATERIALES D ID Á C T IC O S U N IV ER SITA R IO S

Sene: M L O L O G ÍA /l

Edita: Servicio de P ublicaciones U n iv e r s id a d oí -: La L a g u n a C am p u s C en tra l 38200 La L ag u n a. S an ta C ru z d e T e n erife T eléfono: 34 922 31 91 98 Diseño Editorial: Jaim e H . Vera. Ja v ie r T o rres. C ristó b al Ruiz. I a E dición 1999 Prohibida la reproducción total o parcial de esla obra sin permiso del editor

Maquetaáón: S e r v ic io

de

P

u b l i c a c io n e s

Preimpresión: C ontacto

Impresión: G

r á f ic a s

S abater

I.S.B.N.: 84-7756-479-5 D ep ó sito Legal: TF-1966/ 99

ÍNDICE

P re fa c io ...............................................................................................................................................

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IN T R O D U C C I Ó N : E L E S T U D IO S O C IA L D E L L E N G U A J E M o d e l o s s o o io l in g ü ís t ic q s ..................................................................................................

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SOCIOLINGÜTSTICA CORRELACIONAL Y SOCIOLINGÜÍSTICA ÍNTERACCTONAL...........

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L a c o m u n id a d d e h a b l a ..........................................................................................................

30

L A V A R IA C IÓ N : V A R IA N T E Y V A R IA B L E L a v a r ia c ió n f o n o l ó g i c a .......................................................................................................

38

L a v a r ia c ió n n o f o n o l ó g i c a ................................................................................................ 1. La variación sintáctica........................................................................................................... 2. La variación léxica .................................................................................................................. S ig n if ic a d o l in g ü ís t ic o y s ig n if ic a d o s o c ia l .............................................................

40 40 47 49

R e p r e s e n t a c ió n d e l a v a r ia c ió n ........................................................................................ 1. La regla variable....................................................................................................................... 2. Las escalas de implicación........... /..........................................................................................

52 53 58

3. l a gramática de la variedad..................................................................................................

61

L A S V A R IA B L E S S O C IA L E S L a v a r ia b le s e x o / g é n e r o ............................ ..........................................................................

69

L a c ia s e s o c ia l ......................................... !...................................................................................

79

L a e d a d ..............................................................................................................................................

87

E l m e r c a d o i j n g ü í s t i c o ..........................................................................................................

90

L a r e d s o c i a l .................................................................................................................................

93

L a e t n i a .............................................................................................................................................

96

L a p r o c e d e n c ia ............................................................................................................................

99

I n t e r a c c ió n d e va r ia b les s o c ia l e s ...................................................................................

101

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ÍNDICE

A S P E C T O S P S IC O S O C IA L E S D E L A V A R IA C IÓ N : C R E E N C IA S Y A C IT IU D E S L as a c t it u d e s e n e l n iv e l d e l l e n g u a j e ........................................................................

112

S e g u r id a d e in s e g u r id a d l in g ü ís t ic a s ............................................................................

118

E L C O N T E X T O D E S IT U A C IÓ N E l c o n c e p t o d e ‘e s t il o d e h a b l a ’ e n l a b o v ...............................................................

127

E l c o n t e x t o d e s it u a c ió n e n h a l l id a y .........................................................................

134

L a t e o r ía d e la a c o m o d a c ió n .............................................................................................

138

L a per spe c t iv a m u it id i m e n s io n a i ........................................................................................

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E L C A M B IO L I N G Ü Í S T I C O C au sa s d e l c a m b io l in g ü ís t ic a ’...........................................................................................

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T e o r ía s s o b r e e l c a m b io l in g ü ís t ic o .............................................................................. 1. Teorías lingüísticas................................................................................................................... 2. Teorías sociohngüísticas......................................................................................................... 2.1. La te o ría v a ria c io n ista ................................................................................................ 2.1.1. C am b io en tie m p o re a l y cam bio en tie m p o a p a r e n t e ............................... 2.1.2. O tro s asp ecto s sociales y lingüísticos d el c a m b io ......................................... 2.1.3. La tip o lo g ía so ciolingüística d e los c a m b io s .................................................. 2.2. C am b io ling ü ístico y re d so c ia l...............................................................................

158 159 162 163 163 171 174 176

EL C O N TA C TO DE LENGUAS A s p ec to s ps ig o so c ja i .es d e l c o n t a c t o ..............................................................................

184

M a n t e n im ie n t o y selec ció n de len g u a y d ia lecto : el c o n c ept o de ‘diglosia ’ ..

188

E l a b a n d o n o de la l e n g u a nattva ......................................................................................

195

A c t it u d e s l in g ü ís t ic a s en las s it u a c io n e s d e c o n t a c t o d e l e n g u a s ...............

198

A s p e c t o s l in g ü ís t ic o s d e l c o n t a c t o d e l e n g u a s : t r a n s f e r e n c ia , i n t e r f e ­ r e n c ia , c o n v e r g e n c ia ................................................................................................................

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E l code s w it c i u n g ........................................................................................................................ 1. Aspectos lingüísticos............................................................................. ................................... 2. Aspectos psicosociales...............................................................................................................

209 211 217

L e n g u a s p id g in s y c r i o l l a s .................................................................................................... 1. Lenguas p id g in s ...................................................................................................................... 2. Teorías sobre Información de los p id g in s ........................................................................... 3. Lenguas criollas....................................................................................................................... 4 . La teoría del h¡opeog ram a ...................................................................... 5. Aspectos sociales de los p id g in s y criollos............................................................................

219 221 224 226 230 231

B ib l io g r a f ía .....................................................................................................................................

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PREFACIO

En las tres últimas décadas rótulos como Sociolingüística, Sociolo­ gía del lenguaje, Lengua y sociedad y otros semejantes se han vuelto cada vez más habituales tanto entre aquellos interesados en com­ prender el sentido último de la función social del lenguaje como entre los que se ocupan exclusivamente de los problemas internos de las lenguas. Que la popularidad que han alcanzado los términos mencionados haya conducido en no pocas ocasiones a una cierta trivialización de sus contenidos no ha im pedido que, actualmente, el análisis de las relaciones entre lengua y sociedad constituya uno de los apartados más sugerentes en el desarrollo de las ciencias so­ ciales de este siglo. Y ello por varias razones. En prim er lugar, porque este tipo de estudios comparte con otras ciencias (humanísticas o no) una visión interdisciplinar de su objeto de estudio. Una completa descripción sociolingüística de una comunidad de habla requiere el manejo de información lingüística, pero tam bién exige conocer ciertos fundamentos provenientes del campo de la Sociología y dé la Psicología. En segundo lugar, porque el análisis sociolingüístico se erige como una alternativa teórica a los modelos formales que han dom inado el panoram a lingüístico hasta fechas recientes (Estructuralismo y Lingüística GenerativoTransformacional). En tercer lugar, porque, a pesar de que los estu­ dios más rigurosos que abordan la función social del lenguaje se han desarrollado en las tres o cuatro últimas décadas, el núm ero de estos trabajos y la pretensión teórica de los mismos han sido más que notables. En cuarto lugar, porque el desarrollo de los estudios a que me vengo refiriendo se ha llevado a cabo desde la coexistencia de una pluralidad de perspectivas teóricas y metodológicas, que más

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PREFACIO

que confundir (como sugieren algunos), en realidad no hace sino enriquecer y avivar el debate sobre el alcance último de la función social del lenguaje. Y, en quinto lugar, y sin que ello suponga agotar todos los razonamientos, por la dimensión práctica de muchos de estos estudios (enseñanza de las lenguas, planificación lingüística y otros). De todo lo dicho se desprende que la elaboración de un m a­ nual de Socioiingüística exige un extraordinario esfuerzo concep­ tual, pero cuyos resultados raram ente satisfacen por completo a todo el mundo. En el manual que el lector tiene entre sus manos se ha pretendido dar cabida a los aspectos fundamentales de la llamada Socioiingüística estructural, correlacional o cuantitativa (cuyas caracte­ rísticas aparecen descritas,én el capítulo introductorio): el proble­ ma de la variación y el cambio, la estratificación social y lingüística, las creencias y actitudes ante las variedades de habla, el contexto de situación y los fenómenos derivados del contacto de lenguas (man­ tenimiento y cambio de lengua, interferencias, etc.). Estos aspectos han sido descritos desde una perspectiva para nada complaciente. Como toda teoría en proceso de formación, existen todavía muchos puntos débiles, contradicciones y sombras en su desarrollo (por ejemplo, los problemas de caracterización de las lenguas pidgins y criollas). Aceptar estas limitaciones no debe tomarse como un signo de fatalismo, sino de esperanza en la inves­ tigación presente y futura. Deseo hacer constar, finalmente, que esta obra ha sido posible gracias a la subvención otorgada por el Gobierno Autónomo de Canarias para una estancia de tres meses en el Instituto Ibero-ame­ ricano de Berlín durante el año 1995. También debo dejar constan­ cia de mi agradecimiento al profesor Carmelo P. Vidal por la ayuda prestada en la obtención de la bibliografía y por las interesantes observaciones hechas a una de las varias versiones de este texto.

INTRODUCCIÓN: EL ESTUDIO SOCIAL DEL LENGUAJE

La Sociolingüística puede ser definida, en sentido amplio, como la disciplina que estudia el lenguaje en su contexto social. Esta defi­ nición es, deliberadam ente, tan vaga como conciliadora (lo que perm ite dar cabida en su seno a corrientes que analizan la función social del lenguaje desde diversas perspectivas), puesto que lo que interesa en principio no es tanto delim itar e! alcance de las pro­ puestas planteadas dentro de la disciplina como establecer los apor­ tes que, en general, ésta ha realizado a la Lingüística con relación a otros modelos lingüísticos dom inantes en el siglo XX y en señalar sus diferencias más relevantes con éstos. La preocupación por el análisis de los aspectos sociales del len­ guaje supone un cambio de paradigm a respecto de los modelos que han dom inado gran parte del panoram a lingüístico de este siglo: el estructural y el generativo. Figueroa (1994: 19-26), basándose en planteamientos de Kuhn y Markova, propone que estos dos modos de entender el lenguaje (el estructural y el generativo por un lado y el sociolingüístico por otro) pueden interpretarse como el reflejo de dos modelos filosóficos, el cartesiano (más conocido comúnmente con el nom bre de paradigma formal ), al que se adscribirían los dos primeros modelos lingüísticos, y el hegeliano (rotulado corno para­ digma funcional), al que se adscribiría el tercero. En síntesis, las dife­ rencias más im portantes entre ambos modelos son las siguientes: M (L

M

a r c o c a r t e s ia n o

in g ü ís t ic a f o r m a l )

(L

a r c o h e g e l ia n o

in g ü ís t ic a f u n c io n a l )

1. El lugar del lenguaje: - el cerebro del individuo

- la sociedad

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SO CIO U NG Ü ÍSTICA

2, Adquisición del lenguaje: -e s tru c tu ra s m entales innatas

- procesos de interacción social

3, Funciones del lenguaje: - la más im p o rta n te es el pensam ien to abstracto

- la comunicación

4, Relación form a-función: - la form a es a n te rio r al uso y no está relacionada con él

- interrelación de form a y función

Me referiré a continuación a algunas de las diferencias más im portantes planteadas e/itre estos modelos: la im portancia de los factores externos a la lengua, el problem a de la hom ogeneidad lin­ güística, la dicotomía langue/parole o competence/performance y la fun­ ción de los rasgos expresivos y apelativos en una teoría lingüística. En los modelos lingüísticos formales el plano social del lengua­ je es abandonado de modo explícito. Saussure (1916/1945: 67-70), por ejemplo, a partir de su distinción entre lingüística interna y lin­ güística externa (todo lo relacionado con la Etnología, política, cos­ tumbres, instituciones, fragm entación dialectal, etc.), señala a la prim era como el objetivo de la teoría lingüística. Los aspectos exter­ nos pueden resultar fructíferos, añade, pero resultaría falso afirmar que sean indispensables para conocer el organismo interno de la lengua. Estableciendo un paralelismo con eljuego del ajedrez, con­ cluye que para poder jugar a dos individuos les basta con conocer la ‘gramática del juego’, no su historia. Frente a posiciones como la descrita, la Socioiingüística reivin­ dica la incorporación de factores externos como la estratificación social, el contexto situacional, etc., en la descripción de los hechos del lenguaje. Lo que los modelos formales interpretaban como he­ chos marginales a la lengua ocupan una posición central en los modelos teóricos funcionales. Estrechamente relacionado con lo anterior se encuentra el pro­ blema de la hom ogeneidad. Chomsky (1965/1976: 5) plantea que la principal tarea de la teoría lingüística es la descripción de la com­ petencia de un hablante-oyente ideal en una comunidad lingüística

SOC [CLIN GÜ íS I í CA

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totalmente homogénea, que conoce su lengua a la perfección y que no se ve afectado por ningún tipo de limitación (falta de memoria, distracciones) que pueda influir en el plano gramatical del lengua­ je. La Sociolingüística, sin embargo, parte de la evidencia de que las comunidades homogéneas constituyen más bien la excepción que la regla, pues hasta las que presentan una estructura aparentem en­ te simple aparecen jerarquizadas en mayor o m enor medida. En cualquier com unidad (rural, urbana, etc.) de cualquier sociedad no es raro encontrar diferencias en la gramática de los individuos según su adscripción a un grupo social determ inado (clase, edad, sexo, etnia) y, paralelam ente, en el valor simbólico asignado a los usos del lenguaje. Estas diferencias lingüísticas intergrupales pue­ den llevarnos a la conclusión de que podríam os hablar de la exis­ tencia (o mejor, coexistencia) de diferentes competencias lingüísticas en el seno de una misma comunidad. Otro aspecto a destacar es el lugar en que se coloca el sociolingüísta respecto de conceptos como langue/parole o competence/performance. Aunque, como se sabe, los miembros respectivos de las dos parejas son conceptualmente diferentes, tanto la Lingüística estruc­ tural como la generativa se ocupan de estudiar sólo el nivel de la langue-competence, dejando de lado los aspectos relacionados con la actuación. Para Saussure (1916/1945: 54-59), la distinción langue/parole es válida, en prim er lugar, para separar lo que es hom ogéneo en el lenguaje de lo que es heterogéneo. Además de ello, la langue es la parte social del lenguaje, un sistema gramatical virtualmente locali­ zado en los cerebros de los individuos pertenecientes a una misma comunidad. La parole, en cambio, no presenta nada de colectivo: es, al contrario, un acto individual (y m om entáneo) de voluntad y de inteligencia1. Chomsky (1965/1976: 6-13), por su lado, distingue

1 P ara Labov (1972/1983: 237-238), la in te rp reta c ió n de Saussure lleva a la siguiente p a ra d o ja : p a ra e stu d ia r el a sp e c to social d e l le n g u a je b a sta a n aliza r a u n solo indiv id u o , pues la langue se h a lla lo calizad a e n el c ereb ro d e c ad a m ie m b ro de la c o m u n id a d . En cam bio, p a ra e stu d ia r el a sp ecto in d iv id u a l hay q u e a n aliza r el le n g u a je e n su c o n te x to social.

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SOCIOLINGÜÍSTICA

entre competencia (el conocimiento que tiene de su lengua el ha­ blante-oyente ideal) y actuación (el uso de la lengua en situaciones concretas) y, paralelam ente, entre gramaticalidad (como una cuali­ dad de la prim era) y aceptabilidad (como una cualidad de la segúnda). La tarea del lingüista debe consistir en describir la com peten­ cia, esto es, el nivel gramatical del lenguaje. Igual que en la dicotomía saussureana, la distinción entre competencia y actuación se define, asimismo, por los rasgos de hom ogeneidad y heterogeneidad. Al contrario que en las propuestas descritas, la Sociolingüística centra su análisis en el nivel de la actuación (Biber y Finegan 1994b, por ejemplo, definen la Sociolingüística como ‘el estudio de la len­ gua en uso’). Se propone, de ese modo, que la actuación (el uso de la lengua) no es el reino de los hechos caóticos y azarosos, sino que, igual que el plano de la competencia, aparece gobernado por toda una serie de reglas de uso, reglas que son adquiridas por el indivi­ duo a través de su experiencia en la vida social. Por ello, algunos autores proponen extender el concepto de gramaticalidad más allá de la competencia, de m odo que abarque también el plano de la actuación: una oración puede ser perfectamente gramatical en el nivel de la competencia, pero puede resultar socialmente rechaza­ da, entre otras razones, por no ser la apropiada en un determ inado contexto de situación. La gramaticalidad, pues, no es sólo u n atri­ buto de la competencia, sino que alcanza también de la actuación, de ahí que se haya acuñado el concepto de ‘competencia comunica­ tiva’, que incluiría no sólo el conocimiento de las reglas lingüísticas, sino también el de las reglas sociales que regulan los intercambios comunicativos (y que afectan a cuestiones como el lugar donde se produce la interacción, finalidad o propósito de la misma, grado de formalidad, rol social de los interlocutores, relación entre éstos, etc.) y todo un conocimiento cultural y pragmático que afecta a la orga­ nización de los mensajes y al modo en que éstos se producen e inter­ pretan (Hymes 1972/1974, Gumperz 1972/1974). Por último, conviene hacer mención a la importancia otorgada a las funciones no referenciales del lenguaje en las teorías que se vienen contemplando. En un intento por desterrar de la Lingüística todo aque­ llo que tuviera que ver no sólo con aspectos sociales, sino también psi­ cológicos, en uno de los libros fúndamentales para el desarrollo del

SOCK.M .í NGÜÍ5T1CA

Estructaralismo lingüístico, los Principios de Fonología, de Tmbetzkoy (1939/1978), se acota aún más el objetivo de la disciplina: éste debe quedar limitado a la función referencial del lenguaje. Trubetzkoy da cuenta de que las lenguas cuentan con numerosos rasgos de tipo expre­ sivo y apelativo (socialmente codificados) junto a otros de tipo repre­ sentativo, pero los primeros deberían ser estudiados más bien por una Lingüística estilística (una Fonoestilística en su caso). El autor justifica la exclusión de los factores no referenciales del campo de la Lingüística estructural basándose, por un lado, en el escaso número de casos que podrían explicar y, por otro, en que presentan valores convencionales que, en su opinión, se hallan ausentes de los elementos referenciales. Los aspectos expresivo y apelativo del lenguaje, rechazados del campo de la Lingüística, cobran, sin embargo, una gran importancia en la Socioiingüística, si bien es cierto que en unos modelos sociolingüísticos con más fuerza que en otros. Estos factores ‘estilísticos’ no son tan aleatorios como se Ies suponía; de hecho, se manifiestan en forma de convenciones sociales que regulan el uso de las unidades del lengua­ je y que se hallan relacionadas con aspectos pragmáticos de la interacción verbal Algunas de estas convenciones son inconscientes, pero otras lle­ gan al nivel de la conciencia y se transforman con frecuencia en actitu­ des sociales hacia las diferencias lingüísticas. Los estudios de Labov en Martha’s Vineyard, Nueva York o Filadelfia, los de Lesley yJames Milroy sobre Belfast, los desarrollados por Giles y sus colaboradores sobre los procesos de acomodación o por Gumperz desde una perspectiva interaccional son, entre muchos otros, ejemplos que ilustran la impor­ tancia que los valores simbólicos del lenguaje tienen en la construcción de la personalidad social de la vida de los individuos.

MODELOS SOCIOLINGÜÍSTICOS Parece aceptado que tanto el desarrollo empírico como las bases teóricas de la Socioiingüística se comienzan a cimentar en los años 60. A partir de ese momento proliferan la aparición de revistas espe­ cializadas, las reuniones científicas y, lo que es más im portante, el estudio de comunidades de habla de diferente estructura social y cultural, donde se ponen a prueba las más diversas propuestas. Aho­

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SOCIO U NG Ü ÍSTIÜA

ra bien, ¿cómo se llega a esta situación;, teniendo en cuenta, el domi­ nio que tanto en Europa como en América tenían en ese momento los modelos lingüísticos formales? Sánchez-Marco (1976) analiza algunos factores que han influi­ do en el nacimiento de la Sociolingüística: de un lado, la Antropolo­ gía lingüística estadounidense (Boas, Sapir, Kroeber, Whorf, Swadesh, Pike), surgida a finales del siglo pasado y que aparece estrecham en­ te ligada al estudio de las culturas no occidentales. De otro, la Escue­ la de París (Bréal, Meillet) y el nacimiento de la Sociología con figu­ ras como Compte y Durkheim. Sánchez-Marco menciona también el aporte del marxismo ruso en lo que se refiere a las relaciones len­ gua-sociedad, en tanto en cuanto que plantea las relaciones sociales de un modo dialéctica (frente a la Sociología francesa). En su desarrollo, la Sociolingüística se ha beneficiado del avan­ ce experim entado en las disciplinas mencionadas, así como del lle­ vado a cabo en la propia Lingüística, la Psicología, la Pragmática, el Análisis del discurso y de la conversación, por citar algunas de las más importantes. Todo ello ha permitido que bajo el rótulo Sociolin­ güística se hayan desarrollado toda una serie de trabajos que, coinci­ diendo en sus propuestas generales (el estudio social del lenguaje), difieren, sin embargo, en otros muchos aspectos. Ello se debe en gran parte al hecho de que lo social se halla extraordinariam ente implicado en otros acontecimientos de la vida del individuo (cultu­ ra, normas de comportamiento, etc.). Dada la diversidad de criterios, presente desde los momentos de formación de la Sociolingüística y durante todo su desarrollo posterior, algunos autores han planteado la necesidad de acotar m etodológicamente la disciplina de m odo más restrictivo y de des­ lindar entre un tipo de Sociolingüística más preocupado por el aná­ lisis lingüístico y, por tanto, por describir cómo la estructura social se refleja en la estructura de las lenguas (de ahí que a veces se la denom ine con términos como ‘Sociolingüística lingüística’ o ‘So­ ciolingüística estricta’), y una Sociolingüística que haga más hinca­ pié en aspectos sociales, culturales, etnográficos, etc., de la comuni­ cación. La Sociología del lenguaje, la Etnolingüística, la Etnografía de la comunicación, la Pragmática, el Análisis de la conversación, etc., entrarían en este apartado (Labov 1972/1983: 235-237, Roña

SO C IO IJ N'GÜÍSTIQ5

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1970, Coseriu 1981, Berruto 1995: 11-18). D ependiendo de que se adopte una posición u otra, la Sociolingüística o bien ha sido consi­ derada una rama de la Lingüística (Labov 1972/1983: 23, 235-237), de la Antropología lingüística (Sánchez-Marco 1976: 139) o bien una ciencia interdisciplinar que se beneficiarla tanto de los avances de la Lingüística como de los de la Sociología (Svejcer y Nikorskij 1978/1986: viii, Bolaño 1982: 7, Lope Blanch 1978)2. Basta echar una ojeada a los manuales que tratan de la discipli­ na para darse cuenta del distinto modo en que se enfatizan algunos .' aspectos de estas relaciones. Entre los más recientes, Wardhaugh (1986/1992) contem pla aspectos relacionados con la variedad re­ gional y social, el cambio lingüístico, fenómenos de comunidades multilingües (elección de código, pidgins y criollos), planificación lingüística, Etnografía y Etnometodología, conversación y actos de habla y lengua y desventaja social. Holmes (1992) estudia los cuatro ■primeros aspectos citados en Wardhaugh, pero no tiene en cuenta los otros. Añade, en cambio, información sobre las actitudes y el contexto de situación. Ammon, D ittm ary M attheier (1987-1988) y Fasold (1984/1987, 1990) dan entrada a los mismos apartados que Wardhaugh, añadiendo algunas novedades: los primeros contem ­ plan, además, aspectos relacionados con la semántica del discurso, las actitudes y la Psicolingüística, mientras que el segundo incorpota un capítulo de Sociolingüística aplicada y otro de actitudes; no obstante, lo hace en dos libros titulados The Sociolinguistics ofsociety y The Sociolinguistics oflanguage. Un enfoque diferente se encuentra en Chambers (1995), que se centra principalm ente en la lingüística de la variación y en un detallado análisis de la función de los facto­ res sociales. La cuestión se complica cuando libros con otros rótu­ los, como Sociología del lenguaje (Fishman 1968a), Dialectología (Chambers y Trudgill 1980, Trudgill 1983) o Lengua y sociedad (Romaine 1994) dan cabida a muchos de los temas que aparecen en libros de Sociolingüística.

2 La c u estió n es, sin e m b a rg o , m ás c o m p lic ad a , com o p u e d e c o m p ro b a rs e en B erruto 1995: 16.

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SOCTOUNGLÍSTICA

Los ejemplos podrían multiplicarse. Baste finalizar mencionan­ do que en los manuales de Socioiingüística publicados en español en los últimos años se reproducen algunas de estas divergencias: Bolaño (1982) y Rotaetxe (1988) parecen com partir un a concep­ ción 'am plia’ de la disciplina, en. la línea de Wardhaugh, mientras que Silva-Corvalán. (1989) y López Morales (1989a) participan de una concepción mucho más limitada, próxim a a Chambers. Problemas semejantes encontramos a la hora de tratar de establecer unos objetivos específicos para la Socioiingüística. Cuando se compara sus intereses con los de disciplinas como la Dialectología, la Sociología del lenguaje o la Etnografía de la comunicación, por mencionar sólo algunas, comprobamos que en no pocas ocasiones las diferencias entre ellás habría que situarlas más bien en el énfasis que se concede a algunos de los factores que se analizan. La Dialectología y la Socioiingüística, por ejemplo, tienen en común el interés por el estudio de la variación, pero mientras la prim era se ocupa fundam entalm ente de la variación espacial o geográfica, la segunda se ocupa de la variación social y estilística. Es cierto que no pocas veces la Dialectología ha analizado también las diferencias verticales (de clase, sexo o edad) y situacionales (diafásicas), lo mis­ mo que algunos aspectos relacionados con la conformación de acti­ tudes (Lope Blanch 1978, Gimeno M enéndez 1990: 113-122), pero estos aspectos de tipo social no aparecían arropados, en general, por ningún marco teórico concreto. Ahora bien, la situación parece haber cambiado en muchas investigaciones recientes, donde ya se concede una mayor im portancia a los factores sociales del dialecto (Chambers y Trudgill 1983; véase tam bién la antología de textos recogida en Lope Blanch 1977), lo que hace que los límites entre ambas disciplinas aparezcan a veces confúsos. La Sociología del lenguaje y la Socioiingüística (a veces deno­ minadas Macro- y Micro-sociolingüistica) presentan muchos puntos en común, pero si bien la prim era se centra en el estudio de la organi­ zación social del com portam iento lingüístico, la segunda se ocupa del análisis de la organización lingüística del com portamiento so­ cial (Fishman 1971b). En la prim era la lengua es contem plada sólo como un medio para obtener información sobre la estructuración social; en la segunda la lengua es considerada como un objeto en sí

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misma. De ahí que? como afirma Hudson (1930/1981: 15), en la Sociología del lenguaje se enfatiza el com ponente social y en la So­ ciolingüística se enfatiza el com ponente lingüístico. De ese modo, cuestiones relacionadas con la política lingüística, con la función social de las lenguas en comunidades plurilingües, con la evolución del núm ero de hablantes de una lengua determ inada (a través del estudio de los censos y documentos), etc,, formarían parte de la Sociología del lenguaje, m ientras que el estudio de la distribución social de una variante lingüística a través de los grupos sociales en diferentes contextos de situación habría que incorporarlo a la Sociolingüística. La Etnografía de la comunicación se centraría más en los as■pectos culturales del lenguaje que condicionan las reglas de interac­ ción verbal (Hymes 1964b, 1971b, Saville-Troike 1972, 1987-1988). El procedim iento norm alm ente usado en la obtención de los d a­ tos es la observación directa, m ientras que en la Sociolingüística suelen utilizarse técnicas indirectas, como la grabación de conver, saciones o el em pleo de cuestionarios, quedando la observación directa reducida a casos muy particulares. Ambas disciplinas com­ parten algunos objetivos, como el interés por el contexto de situa­ ción, pero en la Etnografía de la comunicación el contexto ocupa el lugar central de la teoría, m ientras que en la Sociolingüística acostumbra a ocupar un papel marginal. Por ejemplo, la Sociolin­ güística se limitaría a explicar el m odo en que ciertas formas lin­ güísticas se distribuyen en diferentes contextos ordenados según el gr ado de form alidad y cómo este uso se halla relacionado con ciertos atributos sociales del emisor y con factores de prestigio. En la Etnografía de la comunicación el contexto lo constituye todo aquello que pueda influir en la producción y com prensión de una frase: factores cognitivos, socioculturales, discursivos, políticos, m a­ teriales, etc. Más que de competencia (socio)lingüística se habla de competencia comunicativa. Con esa visión más am plia del contexto de situación, la Etnografía se ocupa en ocasiones de asuntos de los que norm alm ente no se ocupa la Sociolingüística, como d ar cuen­ ta de las reglas que gobiernan los turnos de palabra (cuándo se debe hablar y cuándo callarse) y cómo dichas reglas son específi­ cas de cada cultura.

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SOCIOLINGÜÍSTICA

Con frecuencia;, pues, las fronteras entre la Sociolingüística y las disciplinas citadas no son siempre tan claras, como se manifiesta en las distintas interpretaciones que se hacen de ellas tanto en tra­ bajos de tipo teórico como de tipo práctico. Pero, además, resulta casi imposible estudiar ciertos aspectos sociales, como la conformación de creencias y actitudes (que ocupan un lugar importantísim o en modelos como la Sociolingüística laboviana), sin tener en cuen­ ta aspectos culturales de la comunidad. En efecto, el sistema de va­ lores que se desarrolla sobre determ inadas unidades del lenguaje puede hallarse estrechamente relacionado con ciertos principios que regulan las norm as sociales del com portamiento de los individuos, pero con frecuencia estas normas y principios no pueden ser total­ m ente explicados si no ¿s a la luz de los avatares socio-históricos de la comunidad, que han perm itido conform ar un modo de vida ca­ racterístico, singular, frente a otras comunidades próximas. Otro tanto podría decirse del estudio de fenómenos como el desuso y m uerte del léxico. Wardhaugh (1986/1992: 12-13) se refiere a cuestiones como las que planteo a propósito de la distinción entre Sociolingüística y Sociología del lenguaje. A su juicio, una Sociolingüística que delibe­ radam ente se abstenga de extraer conclusiones sobre la sociedad parecería innecesariamente restrictiva, igual que una Sociología del lenguaje que ignore hallazgos sobre la lengua obtenidos en el curso de una investigación social. Un ejemplo de lo que digo puede quedar ilustrado con el uso de los eufemismos y disfemismos. En muchas comunidades de la cultura occidental se ha constatado que los eufemismos suelen ser más fre­ cuentes en los contextos formales de habla mientras que los disfemis­ mos aparecen más regularmente en los contextos más informales. ¿Pero qué ocurre si en una comunidad nos encontramos con que los disfemismos se usan en cualquier tipo de contexto de situación, independientemente de su grado de formalidad? ¿Debe limitarse el sociolingüista a archivar el caso, escribiendo simplemente que no se repite el patrón general descrito para otras sociedades, o debe, más bien, averiguar por qué se produce ese peculiar comportamiento, aun a riesgo de que se le haga obervar que está invadiendo el campo reser­ vado para la Sociología del lenguaje o la Etnografía?

SO CÍO U NG Ü ÍSTICA

Existen otros casos de discordia. Por ejemplo, si en un análisis sociolingüístico sobre el uso de las variantes léxicas sometidas a algún tipo de creencias se comprueba que las unidades catalogadas como vernáculas tienden a ser potenciadas frente a las variantes estimadas foráneas (de uso muy restringido), ¿es lícito extraer conclusiones acer­ ca del grado de cohesión social o de identidad local frente a los ele­ mentos aculturativos? Preguntas como las planteadas me llevan a pen­ sar que aquellos que han pretendido definir a la Socioiingüística como una disciplina lingüística, dando prioridad a la variación en el nivel del lenguaje sobre el plano social, se olvidan de que el individuo no es un mero reproductor de las normas de organización social, sino que también participa en su mantenimiento o transformación, utilizando los recursos lingüísticos como un valor simbólico para marcar su posi■ción social (y la de los otros) en los intercambios comunicativos y para negociar o redefmir el efecto de dichas posiciones. Realmente, lo que se trata de formular aquí es un concepto de Socioiingüística donde, como propone Lavandera (1977, 1984: 13), los significados sociales sean tratados al mismo nivel que los signifi­ cados lingüísticos, una Socioiingüística menos dom inada por la fun­ ción referencial del lenguaje (como es, a su juicio, la laboviana) y más preocupada p or las demás funciones. En definitiva, una Sociolingüística funcional. Halliday (1978/1982: 211) ha sintetizado con una gran claridad esta posición: «El lenguaje es sólo uno de los modos en que la gente representa los significados inherentes al sistema so­ cial. En cierto sentido, éstos también están representados (es decir, expresados) por el modo de andar de la gente, la ropa que usa, sus hábitos alimentarios y las demás pautas de comportamiento; en otro sentido, están representados (es decir, hechos metáfora) por el modo en que la gente clasifica las cosas, por las normas que establece, y por otros modos de pensar. El lenguaje ‘representa’ en uno y otro sentido». Puede pensarse que ante un panoram a como el que se propone el sociolingüista puede acabar perdiendo la noción de qué es lo real­ mente importante y qué no. Puede también interpretarse que con la necesidad de manejar información de tantas fuentes finalmente no pueda profúndizarse en ninguno de los aspectos del análisis, ni en el lingüístico ni en el social (de hecho, ha habido críticas a los sociolin-

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SOCIOLINGÜÍSTICA

güistas que han ido en esta dirección: no estar al corriente de las últi­ mas teorías lingüisticas y/o sociales). Pero tales críticas parecen estar definiendo más bien a un tipo de sociolingüista de una ignorancia extraordinaria, que difícilmente se da en la realidad. Con respecto a la prim era objeción, lo norm al es que una in­ vestigación de tipo empírico venga precedida por un conocimiento de la com unidad que se va a estudiar y por una selección de varia­ bles (lingüísticas y sociales) a la que se ha llegado tanto por el cono­ cimiento de su funcionalidad en otras comunidades como por in­ tuiciones acerca de su eficacia en la com unidad que se estudia. Con respecto a la segunda objeción, hay que partir del hecho de que el sociolingüista o tiene una base lingüística o tiene una base social, antropológica, etc. Se le/debe presuponer, pues, que al menos está al tanto del desarrollo de la disciplina que mejor domina. Las caren­ cias que experim enta en otras disciplinas que tam bién debe tener en cuenta en sus análisis puede suplirlas a través de la información bibliográfica y del asesoramiento que obtenga de especialistas en dichas materias.

SOCIOLINGÜÍSTICA CORRELACIONAL Y SOCIOLINGÜÍSTICA INTERACCIONAL

La llamada Sociolingüística correlacional se ocupa de analizar el modo en que la estructura social determ ina la forma en que se orga­ nizan los usos del lenguaje. En esta perspectiva se parte de que exis­ ten unas categorías sociales previam ente definidas (clase, género, etnia, etc.) y caracterizadas por cierto tipo de estratificación (clase alta vs. clase baja, hombres vs. mujeres, jóvenes vs. mayores, etc.). Cualquier individuo puede ser adscrito a una categoría social y loca­ lizado en una determ inada posición dentro de la misma. Pertenecer a un grupo social supone para el individuo poseer una identidad social determinada, tener unos intereses sociales co­ munes con otros individuos (y, por tanto, enfrentados a los de otros grupos) y, en último término, desarrollar toda una serie de estrate­ gias que perm iten la supervivencia y evolución del grupo en el esce­ nario social. De ahí que existan ciertas pautas de comportamiento,

SOCIOLINGÜÍSTICA

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valores e ideas que, en un plano simbólico, pueden interpretarse como lazos de cohesión intragrupaL Es cierto que no siempre existe una relación directa entre los criterios objetivos que perm iten ads­ cribir a unos individuos a un grupo social determinado y los criterios subjetivos que también intervienen (la voluntad de querer pertene­ cer o no a un grupo o de que los demás acepten o no a uno como parte del grupo). Pero es cierto también que en la mayoría de los casos los individuos reproducen, de un modo u otro, las pautas de comportamiento propias del grupo social al que se pertenece. La propuesta laboviana o la desarrollada según el modelo de las redes sociales caerían de lleno dentro de la Sociolingüística correlaciona! (llamada también cuantitativa, porque acostumbra a presentar sus resultados por medio de datos numéricos, o estructural). Un ejemplo de este tipo de Sociolingüística podría venir repre­ sentado por la investigación de Perissinotto sobre la realización de oclusivas sordas implosivas (como /t/ en ritmo) en la ciudad de México (1975: 90-95). El autor analiza los resultados sociales de tres variantes: m antenim iento de la consonante como sorda, neutraliza­ ción (ridmo) y elisión (Cuadro 1). CUADRO 1. PORCENTAJES DE REALIZACIONES DE - N EN LA CIUDAD MÉXICO M a n t e n im ik n t o

N e u t r a l iz a c ió n

E l is ió n

%

%

%

GÉNERO Hombres

60

15

25

Mujeres

68

14

18

NIVEL SOCIOECONÓMICO Bajo

40

21

39

Medio

72

12

16

Alto

71

13

16

EDAD Ia Generación

67

20

13

2n Generación

62

9

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3a Generación

55

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SOCIOLINGÜÍSTICA

Los datos muestran que, con alguna que otra excepción, existe una clara correlación entre variable social y variantes fonéticas. En general, se comprueba que la distinción entre oclusivas sordas y sono­ ras es más frecuente en las mujeres, en los dos niveles socieconómicos más altos y entre las dos generaciones más jóvenes. El mantenimiento de la oclusiva sorda implosiva es una característica lingüística propia de la variedad estándar y de los estilos de habla públicos y formales (radio, TV, educación, conferencias, etc.), por lo que puede ser consi­ derado un rasgo prestigioso. En el extremo opuesto, la elisión, que a menudo resulta un rasgo estigmatizado, ha avanzado más entre los hombres, el nivel socioeconómico bajo y las dos generaciones más viejas. Una distribución más irregular presenta la neutralización, que podíamos considerar uiv'fenómeno natural3, en tanto en cuanto es consecuencia de un proceso asimilatorio: ha progresado más en los miembros del nivel socieconómico más bajo y en losjóvenes y viejos. Otros modos de interpretar las diferencias contempladas en el cuadro anterior desde una perspectiva correlacional pueden aludir a la coexistencia o conflicto de normas vernáculas (tradicionales) y extralocales, a la existencia de cambios lingüísticos, etc. La Socioiingüística interaccional (también llamada interpretativa o cualitativa) se basa en los hallazgos de la Etnografía de la comuni­ cación, pero también en la Sociología interaccional de Garñnkel y Goffman, en el desarrollo del Análisis de la conversación y la Prag­ mática y en los filósofos del lenguaje ordinario (Austin, Grice). De­ bido a esta herencia plural, los planteamientos teóricos de la disci­ plina resultan algo difusos (Figueroa 1994: 11-142). Es tal vez por ello por lo que algunos de sus practicantes hayan preferido definir­ la de un modo negativo: la Socioiingüística interpretativa no es correlacional (Auer y di Luzio 1984: VII). El interés de la investigación se desplaza ahora al estudio de con­ versaciones reales y a explicar cómo la interacción es un proceso di­ námico, que se vaLnegociando entre los interlocutores mediante una serie de indicios tanto lingüísticos como extralingüísticos socialmen­

A cerca d e la re la c ió n e n tre p ro ceso s fónicos n a tu ra le s y g ru p o s sociales véase K roch (1978).

SOCIOLINGÜÍSTICA

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te ritual izados. La Sociolingüística interaccional pretende así descu­ brir qué estrategias siguen los individuos para interpretar tales indi­ cios, o, lo que es lo mismo, dar cuenta de sus habilidades comunicativas: por ejemplo, saber sí se habla para pasar el tiempo, para compartir experiencias o anécdotas, etc. (Gumperz 1982). Para Gumperz (1982: 6) la aproximación interpretativa resulta especialmente relevante en el estudio de las sociedades urbanizadas modernas, en las que los lí­ mites sociales son difusos, donde lo normal es la interacción entre individuos de distinta posición social y cultural y donde, por tanto, la señalización de convenciones es extremadamente variable. Las diferencias con la Sociolingüística correlacional pueden centrarse en los siguientes aspectos: a) se parte de una visión diná­ mica del contexto de situación de habla; b) se plantea que la lengua no reproduce la estructuración social, sino que la crea; c) se utilizan procedimientos cualitativos de análisis, y d) los patrones de com­ portam iento sociolingüístico se explican con relación a referentes sociales simbólicos diferentes. Todo ello aparece enmarcado en una premisa general: el rechazo de la existencia de categorías sociales (clase, género, etc.) previas al acto de la conversación, lo que supo­ ne aceptar que la realidad social se va construyendo y reconstruyen­ do durante la propia conversación. De ese modo, conceptos como los de poder, dominio o consenso, que tan habituales eran en la Sociolingüística cuantitativa, quedan descartados en la mayoría de los casos (Singh, Lele y M artohardjono 1988). Como ejemplos de Sociolingüística interpretativa han sido m encionados con frecuencia los análisis llevados a cabo p o r Gumperz (1982) acerca dé las falsas interpretaciones que se pro­ ducen durante las interacciones verbales entre individuos que p er­ tenecen a culturas diferentes4. En esta ocasión me referiré a la in-

1 El co n cep to de «cultura» d e b e in te rp re ta rs e aq u í e n sen tid o am p lio . Así, en u n o de los ejem p lo s a p o rta d o s p o r G u m p e rz (í 982: 138) se an aliza la falsa in te rp re ta c ió n d e indicios d u ra n te u n a in te ra c c ió n m a d re -h ijo . Está llo v ie n d o y el hijo va a salir a la calle. El d iálo g o e n tre am b o s es com o sigue: M adre: ¿Dónde están tus botas? Hijo: En el ropero.

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■SOCIOLINGÜÍSTICA

terpretación de Ochs (1992/1997) acerca de la construcción so­ cial del género. En muchos análisis socíolingiiísticos desarrollados a partir de las diferencias de género se ha com probado que las mujeres tien­ den a ser más corteses que los hombres y a usar más los rasgos lingüísticos prestigiosos o más próximos a la lengua estándar. Desde una perspectiva interaccional e intercultural Ochs ha argum entado que este tipo de interpretación es insostenible. Por un lado, los ras­ gos lingüísticos que supuestam ente caracterizan el habla femenina también pueden ser utilizados por los hombres en situaciones en que quieran resultar especialmente corteses o representar algún tipo de prestigio social. Por otro lado, las características del habla feme­ nina no son universales; por ejemplo, en Samoa las mujeres no son siempre más corteses que los hombres. Ochs apoya estos argum en­ tos por medio de un análisis comparativo entre el modo en que construyen los discursos las m adres de dos culturas diferentes du­ rante la interacción con sus hijos: mujeres americanas blancas de clase media y mujeres de Samoa. Los índices discursivos analizados se refieren a tres tipos de estrategias: producción de mensajes, inter­ pretaciones de mensajes y alabanzas. Por lo que se refiere a las estrategias de producción de m ensa­ jes, Ochs observa que cuando las mujeres americanas hablan a sus hijos suelen hacer uso del baby talk: léxico restringido, frases cortas, simplificación fonológica y morfosintáctica, entonación exagerada, etc. En culturas como la samo ana (y en otras, como las de Nueva Guinea o la de la clase trabajadora negra de EEUU) no se emplea el baby talk y, sin embargo, los niños son igualmente competentes en su

M adre: Qiáero-que te las pongas AH O R A M IS M O . Al inicio d el d iá lo g o la m a d re 110 e stá h a c ie n d o re a lm e n te u n a p re g u n ta , sino u n a p e tic ió n in d ire c ta (‘P o n te las b o ta s q u e llu ev e’), p e ro el hijo lo e n tie n d e d e m o d o literal, Es p o r eso p o r lo q u e la m a d re concluye con u n a p e tic ió n d ire c ta y subraya ahora mismo. P o s te rio rm e n te G u m p e rz so m etió esta co n v ersació n a u n o s ju e c es con el fin de que eva­ lu a ra n la p o sició n d e c ad a u n o d e los in terlo cu to res. A a lg unos de estos ju e c e s la re s p u e s ­ ta del hijo les p a re c ió im p e rtin e n te , p o r lo que ju s tific a b a n el e n fa d o d e la m a d re .

SOCIOLINGÜÍSTICA

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lengua nativa. Esto sugiere que el tipo de discurso restringido que caracteriza a las mujeres americanas tiene que ver con. un tipo de sociedad centrada en el niño: es la m adre quien se acomoda a sus hijos, cosa que no ocurre en otras sociedades y culturas. Respecto de las estrategias interpretativas, Ochs observa que en EEUU y Samoa las madres hacen uso del mismo tipo de recursos al responder a mensajes de sus hijos que ellas no han podido com­ prender: ignorar dichos mensajes, hacer ver que no los han enten­ dido (usando expresiones como «¿Qué?», «No comprendo» y otras) o tratar de adivinar qué han dicho sus hijos. No obstante, las madres americanas prefieren usar esta última estrategia (lo que vendría a reforzar la idea de la acomodación mencionada anteriorm ente), mientras que las de Samoa prefieren usar las otras dos. Por último, en situaciones en que la m adre ayuda al hijo a rea­ lizar una tarea, arm ar un juguete, etc., las mujeres de EEUU suelen utilizar expresiones como «Bien», «Mira qué cosa más hermosa has hecho», etc., tratando así de ocultar o infravalorar la colaboración que ellas han prestado en la consecución de tal fin y reducir la asi­ metría madre-hijo en lo que atañe a esferas como el conocimiento o el poder. Al contrario, en la sociedad samoana se valora el trabajo de los dos participantes y los elogios son bidireccionales. Estos dos modos tan opuestos de entender la función social del lenguaje, el estructural y el interpretativo, no son más que el reflejo de la discusión teórica que se ha planteado en el campo de la Socio­ logía (véase la antología de textos recogidos por Joyce 1995; ver también Williams 1992, Pilcher 1995, Hutchinson y Smith 1996). La postura correlacional o estructural, representada por la Sociología clásica (Durkheim, Weber, Marx, Parsons, entre otros) y ligada al pensamiento racionalista, considera el sistema social como un espa­ d o de interacción ordenado, estructurado, donde la acciones de los individuos vienen preseleccionadas por mecanismos de dominio (posiciones marxistas) o de valores compartidos (posiciones funcionalistas, como la representada por Parsons). La postura interpreta­ tiva, en cambio, aparece más ligada al pensamiento sociológico postmoderno. Como explica Bauman (recogido en Joyce 1995: 7483), lo prim ero que se hace ahora es someter a examen la idea del mundo social como una totalidad cohesiva, j erar quizada, cuya exis-

S O a O U N G lJÍS T IC A

tcncia es previa a la interacción entre los individuos. La importan­ cia concedida anteriorm ente a las restricciones estructurales que actúan sobre los individuos da paso a un interés por el modo en que se construye y reconstruye la realidad social. Ello supone aceptar, entre otras cosas, que el individuo, como agente social, posee una mayor libertad para crear las realidades sociales.

LA COMUNIDAD DE HABLA

Aunque se trata de una de las nociones básicas en algunas dis­ ciplinas que se ocupan del estudio del comportamiento humano, el concepto de comunidad de habla plantea no pocos problemas de de­ finición. Las dificultades que implica tal empresa se com prenderán bien si se tiene presente que de lo que se trata aquí es de especificar los criterios universales válidos que nos permitan considerar a un grupo de individuos como pertenecientes o no a una misma comu­ nidad de habla, y como ya se ha dicho, las comunidades no son homogéneas en absoluto. Por un lado, los grupos humanos pueden registrar diferencias entre sí en cuanto al núm ero de individuos que los componen, su hom ogeneidad respecto de factores como la lengua, la etnia, la cul­ tura, la religión, etc., la complejidad de su organización, las pautas de interacción (lingüísticas o no) y los procesos cognitivos que per­ miten entender el modo en que se organiza y circula la informa­ ción. Además de ello, hay que pensar que existen también diferen­ cias intragrupales. Si, por ejemplo, consideramos a un grupo de individuos en virtud de que hablan una lengua común y habitan en un espacio geográfico determ inado (la ciudad de Berlín o los habi­ tantes de un distrito de dicha ciudad) podemos hallar diferencias en sus comportamientos lingüísticos relacionadas con la clase so­ cial, la generacjón, el sexo o la procedencia. En tercer lugar, hay que citar el carácter dinámico de muchas comunidades. Por razo­ nes sociopolíticas o socioeconómicas (conquistas, anexiones, migra­ ciones), determinadas comunidades pueden resultar fragmentadas, de modo que sus miembros o bien pasan a constituir comunidades independientes o bien terminan integrándose en otras común ida-

SOCIOLINGÜÍSTICA

des (que pueden verse, a su vez, afectadas en su organización por este hecho). Así y todo, se h an planteado algunas propuestas para identi­ ficar u n a com unidad de habla. E ntre las de tipo lingüístico, algu­ nos autores h an definido a la com unidad de habla como el con­ junto de individuos que com parten una misma lengna (Bloomfield 1933/1979: 42-56). Sin embargo, parece una explicación muy vaga. Por un lado, ello llevaría a considerar como una com unidad de h a­ bla al conjunto de hablantes de español o inglés repartidos por todo el mundo, ignorando así que las variedades de la misma lengua re­ gistran en cada lugar diferencias relacionadas, entre otros factores, ■con la estructura prosódica, el modo en que el lenguaje organiza la i e ilidad o las pautas de com portamiento lingüístico (como se obva, po r ejemplo, en el distinto modo de usar tú/usted en el m un­ do hispanohablante). Pero, por otro lado, supone una posición muy restrictiva para explicar los casos de comunidades multilingües, don­ de los individuos se ven obligados a m anejar más de una lengua. En este caso la identificación entre com unidad y lengua nos llevaría a ■pensar que los individuos que hablen tres o cuatro lenguas pertene­ cerían a tres o cuatro comunidades (Dorian 1982). Pero esta posi­ ción tampoco es unánim em ente aceptada. Dua (1981), que se ha referido a estas cuestiones, se plantea si los habitantes de la ciudad de Mysore (La India), donde se hablan varias lenguas, pertenecen a la misma com unidad de habla o a varias. Si se acepta que a una, habría que considerar a la com unidad como uniform e y hom ogé­ nea, lo que supondría situarse en la posición chomskiana de comu­ nidad lingüística ideal. Si sé acepta que a varias, se ignora que todos los individuos com parten pautas de conducta semejantes. Se trata­ ría, a su juicio, de dos posiciones extremas. Más bien, explica, ha­ bría que considerar a la com unidad de habla en virtud de la super­ posición de diferentes comunidades lingüísticas. El propio Bloomfield admitía las dificultades que planteaba una definición de comunidad de habla basada exclusivamente en la len­ gua. Los hablantes que viven en la frontera de dos países donde se hablan lenguas diferentes pueden entenderse entre sí, a pesar de que pertenecen a dos comunidades lingüísticas. En estos casos, las dos variedades de lengua pueden verse m utuam ente influidas a tra­

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SOCIOLINGÜISTICA

vés de procesos como transferencias o préstamos lingüísticos, lo que facilitaría la comunicación entre los dos grupos. Otra dificultad adicional es que el concepto de lengua no ha sido definido de m odo que perm ita evitar la ambigüedad. Los hablantes de urdu e hindi, por ejemplo, se consideran pertenecien­ tes a dos comunidades lingüísticas diferentes, cuando, en realidad, son dos lenguas inteligibles entre sí. En este caso se trata de la mis­ ma lengua dividida por razones religiosas. Para Gum perz (1968/1971) el carácter m ono o m ultilingüe de la com unidad es una característica irrelevante. Lina com unidad de habla se halla constituida por un conjunto de individuos que m antienen una interacción regular y frecuente por m edio de una serie de signos verbales com partidos y que, además, se halla sepa­ rado de otros grupos similares p o r diferencias significativas en el uso lingüístico. Ello supone que en la com unidad existen norm as de uso que definen la conveniencia de practicar determ inada len­ gua o variedad lingüística en unos contextos específicos de inte­ racción. Pero, como tam bién explica Gumperz, no todos los indi­ viduos controlan del mismo m odo estos recursos, lo que supone la aceptación de com portam ientos sociolingüísticos diferentes den­ tro de la misma com unidad de habla. Así, un estudio etnográfico del com portam iento lingüístico de lo que aparentem ente parecía ser una com unidad noruega homogénea, aislada y presumiblem en­ te estable (Hem nesberget), reveló la existencia de diferencias so­ ciales im portantes acerca de las funciones y propósitos com unica­ tivos de las lenguas habladas en la localidad (el bokmál, una de las dos form as aceptadas del noruego estándar, y el nynorskn o landsmál) (Gum perz 1982: 27). Dorian (1982) describe la dificultad de aplicar las concepcio­ nes de com unidad de habla hasta ahora descritas a las situaciones de lenguas m oribundas. En las comunidades de habla constituidas por grupos de ^pescadores hablantes de gaélico que la autora estu­ dia existen hablantes que tienen un dominio activo del gaélico y hablantes que sólo tienen un conocimiento pasivo o que lo hablan con escaso dominio sintáctico. Estos semi-hablantes o bilingües casipasivos no puede decirse que compartan los mismos signos verbales que el prim er grupo y, sin embargo, form an parte de la misma co-

SOCIOLINGÜÍSTICA

niimídad en el sentido de que interactúan con los demás y m antie­ nen, además, las mismas pautas de interacción. Hymes (1972/1974) considera que la comunidad de habla se caracteriza no sólo por criterios lingüísticos (por ejemplo, com par­ tir al menos una lengua o variedad), sino también por criterios socioculturales que ayuden a explicar ciertas normas de uso. Estas normas pueden referirse, por ejemplo, a la forma en que se expresa la cortesía (usos de las formas nominales y pronom inales de trato), al modo en que se regulan los contextos de situación, formas de saludo, pautas de conversación, etc. Las normas culturales como las citadas pueden ser compartidas por comunidades donde se hablen otras lenguas diferentes, constituyendo, así, lo que se ha llamado una Sprechbund o área de habla. A pesar de su indudable interés, el problema que plantean las tesis de Hymes es que, como señala Dua (1981), no se ha realizado mucho trabajo empírico sobre normas de habla como las planteadas aquí. Otras propuestas para definir la com unidad de habla se basan en la existencia de actitudes com partidas hacia las lenguas o varie­ dades empleadas. Hymes (1974a: 47) se refiere a la importancia que tienen las actitudes en la conformación de la comunidad de habla, y Gumperz (1968/1971) m enciona que, aunque las normas sociales de selección de variedades lingüísticas varían según la situación y la comunidad, la regularidad que se manifiesta en el plano de las acti­ tudes parece ser una constante en todas las comunidades. Una de las propuestas más conocidas al respecto ha sido la de Labov (1972/1983: 312 y ss.), quien define a la com unidad de habla como un grupo de hablantes que com parten un conjunto de actitu­ des sociales respecto de la lengua que usan. A pesar de que las varia­ bles fonológicas que estudia en Nueva York presentan estratifica­ ción social a varios niveles, las reacciones subjetivas inconscientes llevan, por ejemplo, a valorar positivamente las frases con (r) (fren­ te a su ausencia, en palabras como floor) y negativamente las realiza­ ciones oclusivas de (th) y (dh) (frente a las fricativas, en palabras como thing y this). El análisis de la variación estilística no hace sino confirmar estas pautas de prestigio, hacia las que se acercan todos los grupos sociales: los neoyorkinos tienden a usar más las formas lingüísticas que se estiman prestigiosas o con mayor estatus social y,

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S O C IO lJN G Ü ÍS fiC A

paralelam ente, a reducir las variantes negativamente valoradas en los estilos de habla más cuidados (1972/1983: 156). Sin embargo, el propio Labov (1966/1982) se ve obligado a ad­ mitir que existen diferencias generacionales y de clase en las respues­ tas a las actitudes, lo que muestra que no son tan uniformes. Además, los tests mostraban que algunos individuos decían usar determinadas variantes estigmatizadas más de lo que realmente lo hacían, lo que le lleva a hablar de ‘prestigio encubierto’, ligado a las variantes subestándares y a la clase trabajadora, como opuesto al prestigio abierto, ligado a las variantes estándares y a las clases sociales más altas. Así pues, los grupos sociales que constituyen la comunidad parecen com­ partir ciertas actitudes hacia el uso de la lengua, pero no otras, por lo que no se confirma tampoco su carácter homogéneo. Aparte de ello, el concepto de actitud puede resultar no opera­ tivo en algunas comunidades. Dorian (1982) explica que en ciertas comunidades gaélico-hablantes no se han desarrollado valores so­ ciales ligados a las formas lingüísticas, como describe Labov para Nueva York. Ello puede deberse a la hom ogeneidad sociocultural del grupo (pescadores, personas de escasos recursos, miembros de un grupo étnico estigmatizado, etc.). En síntesis, el concepto de comunidad de habla hay que tom ar­ lo bajo un cierto relativismo. En prim er lugar, respecto de sus lími­ tes, podem os hablar de com unidad a varios niveles: una ciudad, un barrio de una ciudad, un grupo profesional o étnico, etc. En segun­ do lugar, definir una com unidad lingüística supone aceptar que existen rasgos objetivos asociados a los individuos que integran ese nivel, pero no será difícil com probar que el grupo no es compacto en todas sus características sociales y lingüísticas. Como plantea Dua (1981), la com unidad de habla puede entenderse como un concep­ to dinámico, susceptible de ser caracterizado a varios niveles en tér­ minos de diferentes grados de abstracción.

LA VARIACIÓN: VARIANTE Y VARIABLE

La idea de variante constituye una de las nociones más producti­ vas de la lingüística contemporánea. La evidencia de que algunas uni­ dades lingüísticas pueden ser permutables entre sí sin que ello afecte a la significación del mensaje (como ocurre en algunos dialectos his­ panos con / r / vibrante y / r / aproximante en /p é r o /, o con alter­ nancias léxicas como retrete por cuarto de baño, servicio y aseo en «¿Po­ dría pasar al retrete?»), mientras que en otras la permutación provoca diferencias de significado (la sustitución de [r] por [1] en / p é ro / o cocina por retrete en el ejemplo anterior), se encuentra en la base misma de distinciones como langue/parole y competence/perforrnance. Las variantes, situadas en el nivel del habla o de la actuación, ven­ drían a constituir el conjunto de realizaciones de una misma invariante o, como se propone desde la perspectiva generativa, las manifestaciones de una misma forma subyacente. Labov (1972/1983: 241), que sitúa su propuesta de Lingüística variacionista como un desarrollo de la Gram ática GenerativoTransformacional, define a las variantes lingüísticas como alternati­ vas de decir la misma cosa, de expresar el mismo referente: car y automobile, workiny working, Who is he talking t ofy To whom is he talking?,

etc. La propuesta laboviana ha permitido reavivar la vieja polémica sobre el significado, especialmente sobre el carácter de éste (lin­ güístico, cognitivo, pragmático, referencial) y sobre la posibilidad o no de sinonimia en las lenguas.

38

SO ÜK') LINGÜÍSTICA

LA. VARIACIÓN FONOLÓGICA El análisis variacionista se inició en el plano fonológico, que no se ve afectado por problemas de significado. No hay ninguna eluda de que la presencia/ausencia de (r) en car o la alternancia entre realizaciones fricativas, africadas y oclusivas en those, que Labov des­ cribe en Nueva York, se produce sin afectar en absoluto el nivel del significado de esas unidades. En una metodología que Labov inicia con el estudio de la va­ riación de cinco variables fonológicas en Nueva York y que será imi­ tada en otras investigaciones, las variantes de una misma variable se ordenan en un continuum que va desde las más prestigiosas a las menos prestigiosas. Cada variante recibe un valor numérico; el va­ lor obtenido del tratamiento matemático de las variantes sitúa al individuo (o al grupo social) en un punto de la escala. Por ejemplo, (th) y (dh) (en thing y then) presentan tres variantes entre los neoyorkinos: 1 [9], [6] (interdentales fricativas) = prestigiosas 2 [t9], [dó] (africadas) 3 [t], [d] (oclusivas) = menos prestigiosas En este caso, Labov obtuvo el valor medio de las variantes, restó 1 y multiplicó por 100. Si un individuo, por ejemplo, arroja un valor 0, eso quiere decir que sólo usa fricativas; un valor de 200, que sólo usa oclusivas, y así sucesivamente. Un valor de 150, en cambio, indicaría que la m itad de las variantes se realiza como africada y la otra m itad como oclusiva (1966/1982: 36-37). La posi­ ción de los individuos en la escala no refleja sólo las diferencias de uso lingüístico, sino en cierto m odo tam bién su posición social (esto es, su mayor o m enor distancia respecto de los grupos de prestigio). L. Milroy (1987:113-142) recoge algunas de las críticas que se han planteado a la concepción laboviana de variante fonológica. En prim er lugar, si se asume que las variantes deben ordenarse en un continuum fónico, ello supone u n a pérdida de inform ación fonológica cuando se analizan variantes que se diferencian de las

SOCIO U N GÜÍ S U C A

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otras en más de una dim ensión (por ejemplo, altura vocálica y pre­ se iicia o ausencia de diptongación, como ocurre con la alternan­ cia entre [e], [e ] y [s ] para la variable (e) en palabras como renten Belfast). En segundo lugar, la disposición de las variantes en ese continuum según su grado de estandarización ha planteado proble­ mas en algunas com unidades (Glasgow, Edimburgo, Belfast), don­ de no resulta claro cuáles son las formas de prestigio, puesto que la influencia del inglés estándar no ha sido tan fuerte como en otras áreas. Bailey (1992: 27 y ss.) ha aludido también al carácter excesiva­ m ente abstracto y simplista del concepto de variante en la teoría laboviana. Por ejemplo, en los estudios llevados a cabo sobre varia­ ción de (r) final de sílaba en algunos dialectos ingleses no se especi­ fica una diferencia im portante que existe entre ellos: si [r] influye o no sobre la vocal silábica. De nuevo se produce una pérdida de in­ formación lingüística im portante, al menos desde la perspectiva de la Lingüística General. Actualmente, la mayoría de los análisis variacionista^ de tipo fonológico ha renunciado a presentar a las variantes de una varia­ ble a través de un continuum fónico. En su lugar, las variantes son tratadas de forma discreta y sus usos presentados por medio de porcentajes o probabilidades, como puede verse en los siguientes ejemplos donde se aportan las variantes más destacadas de / s / ■implosiva en Rosario (Argentina) (Donni de Mirande 1987), de / r / implosiva en San Juan de Puerto Rico (López Morales 1983a: 81) y de asibilación de / r / en la ciudad de México (Perissinotto 1975: §109-110) (Cuadro 2). CUADRO 2. PORCENTAJES DE REALIZACIONES DE CIERTOS FONEMAS EN VARÍAS GIL DA DES HISPAN OHABLA NTES

'/ %

%

%

[s]

42.2

[r] vibr.

14,0

[r ] :*sib.

[h]

33,0

[r] fríe.

45,6

[r ]n o a s ib .

[0]

24,7

[0 ]

5,6

tu

34,6

68,5

SOCIOMNGÜÍSTTCA

40

LA VARIACIÓN NO FONOLÓGICA 1. LA VARIACIÓN

SINTÁCTICA

Una teoría como la vari ación ista, que pretende ser una alternati­ va a otros modelos lingüísticos vigentes, necesita demostrar su poder explicativo en todos los niveles del lenguaje, y no sólo en el fonético. Su aplicación a terrenos como la sintaxis no era un salto conceptual­ mente difícil, según G. Sankoff (1973/1980). Del mismo modo que se puede explicar la elisión de la aspirada implosiva en comunidades hispanas a partir de una serie de restricciones contextúales y sociales, G. Sankoff describe la anteposición/postposición del marcador de futuro bai en tok pisin ¿om o condicionado por una serie de restric­ ciones sintácticas. Dicho marcador aparece antepuesto al SN siempre que éste se halle constituido por un pronominal, excepto la forma de tercera persona del singular ( em). En este último caso, así como cuan­ do el SN es de otro tipo al descrito, el marcador de futuro se prefiere pospuesto. La autora señala otras características del marcador bai en los casos de SN no pronominal. Las primeras objeciones al análisis variacionista fuera del do­ minio fonológico fueron planteadas por Lavandera y desarrolladas por la autora en una serie de artículos publicados durante la segun­ da mitad de los años setenta y comienzos de los ochenta (1977,1978, 1979, 1982, 1984). Para Lavandera, en el estado actual de la Sociolingüística resulta improductivo extender la noción de variante más allá del campo fonológico, ya que se echa en falta una teoría bien organizada de los significados. No niega la viabilidad de este tipo de análisis, sino el que se lleve a cabo con los mismos criterios que el análisis fonológico. A diferencia de la variación fonológica, donde no es preciso reconocer la sinonimia referencial de las formas alternantes, en la variación sintáctica hay que demostrar previamente dicha sinoni­ mia. Para Lavandera, esta tarea no siempre ha resultado convincen­ te, por lo que propone debilitar la condición de equivalencia se­ m ántica entre las formas alternantes y reem plazarla por la de comparabilidad funcional (una idea que, sin embargo, no queda clara en los planteamientos de la autora).

SOCIOLINGÜÍSTICA

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Romaioe (1984) objeta a Labov que no resulta fácil trabajar con conceptos tan relativos como equivalencia referencial (o semán­ tica) o valor de verdad, que pueden variar de un individuo a otro. Además, dado que la sintaxis aparece inserta en el discurso sería necesario controlar la equivalencia también a estos niveles. Otros investigadores han insistido en comprobar, asimismo, la equh7alencia pragmática (véase un resumen de estas propuestas en L. Milroy 1987: 143-170, López Morales 1989a: 91-105, Silva Corvalán 1989: 97-150, García 1985a, 1985b, 1986). La necesidad de controlar los factores pragmáticos y de discur­ so es lo que lleva a García a considerar como no sinónimas opciones como pienso que/pienso de que o sí/él (en frases del tipo «Lo compró para sí»/«Lo compró para él»). Lo que ocurre en estos casos, a ju i­ cio de la autora, es que los hablantes de algunas normas dialectales del español son capaces de realizar distinciones que no se producen en el español común o en la variedad estándar. En el prim er caso la preposición funciona como un conector, y los elementos conecta­ dos se hallan, en el nivel sintáctico, menos unidos que cuando la preposición no aparece. Por eso, cuando aparece de la relación en­ tre los dos términos que conecta «es siempre menos segura, más parcial, menos directa, que en los casos en que falta de»; el valor locativo de la preposición contribuye a afirmar esta idea de separa­ ción y, por tanto, de distanciamiento. Por estas razones, los hablantes usarían de cuando quieren expresar distanciamiento, entendido éste como deseo de no querer comprometerse totalmente con el conte­ nido de la cláusula. En el segundo caso, explica García, lo que opone sí/él no es la ti ansitividad, como a m enudo ha sido mencionado, sino el valor peí >onal/deíctico. Además se observa que las dos formas presentan tai icte rís ticas gramaticales diferentes, ya que él debe aparecer espe­ cificado con los rasgos de género y núm ero (él, ella, ellos, ellas), cosa que no ocurre con sí. Con estos datos la autora pretende demostrar que la selección de una u otra forma gramatical viene condicionada por el carácter explícito o no del referente en el contexto. De ese modo, la presencia de sí aum entará cuando el referente sea más explícito en el contexto, mientras que disminuirá en los casos en que el referente ofrezca más problemas de identificación. En una

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S O C IO U N G liS T IC A

frase como «La historia en sí era. simple» no existe ningún proble­ ma para identificar el referente, por lo que sería inapropiado el uso dei deíctico. En cambio, en la frase «Gomo el leve carraspeo que nace en la garganta de una persona concentrada en sí misma» es posible que también aparezca e! deíctico, ya que la entidad aludida no es la única que puede entrar en la relación descrita por la prepo­ sición (esto es, una persona puede estar concentrada en otras cosas que no sean ella misma). Otro tipo de problem a que afecta a la variación sintáctica tie­ ne que ver con la relación entre variantes estándares y dialectales (Harris 1984). En estos casos, considerar la equivalencia semánti­ ca entre variantes de uno y otro tipo supone aceptar que ambas se encuentran insertas err gramáticas estructuralm ente idénticas, lo que no es cierto. Baste com parar los valores de los tiempos verba­ les en el inglés estándar y en algunos dialectos irlandeses. Por ejem­ plo, la variedad estándar distingue entre el tiempo anterior indefi­ nido y el pasado, em pleando en el prim er caso el perfecto y en el segundo el pretérito: «I’ve seen ET twice sin ce I carne to London» ‘He visto ET dos veces desde que vine a Londres5 vs. «/ saw ET twice when I was in London» ‘Vi ET dos veces cuando estuve en Londres’. Esta distinción no se m antiene en el inglés hiberno, que usa el pretérito en ambos casos: «/never saw a gun in my life ñor never saw a gun fired» ‘Nunca vi una escopeta en mi vida ni nunca vi dispararla’. En este últim o ejemplo el inglés estándar hubiera usado el perfecto. En una dirección opuesta a las tesis que se acaban de exponer, Jacobson (1986b) propone que el estudio de la variación no quede limitada a los casos de sinonimia entre las unidades, sino que debe abarcar también a los casos de hiponimia, esto es, aquéllos en que el significado cognitivo de un elemento lingüístico se halle incluido en el significado de otro (el significado de flor incluye unidades como rosa o tulipán) . En las siguientes oraciones 1. Jo h n was ro b b e d of all his m oney 2. A m an robb ed Jo h n o f all his m oney 3. A woman robbed J o h n of all his m oney 4. Som eone ro b b ed J o h n of all his m oney

SOCIOLINGÜÍSTICA

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2y 3, más específicas que 1, pueden considerarse hipónimos de 1. Las oraciones 1 y 4 serían, en cambio, sinónimas. Autores como D. Sankoff (1988) o Silva-Corvalán (1989: 100) adoptan una postura conciliadora. Así, el hecho de que dos o más unidades lingüísticas tengan un significado distinto no significa en absoluto que tales diferencias no puedan ser neutralizadas en el dis­ curso. Bastaría com probar que poseen la misma equivalencia referencial, sintáctica y pragmática en un fragmento dado de dis­ curso (y en un grupo social determinado, añadiría Silva-Corvalán), lo que supone un análisis de los factores contextúales que intervie­ nen en cada caso con el fin de excluir aquellas formas alternantes que no cumplan todos estos requisitos. Lina vez identificadas las va­ riantes sintácticas, puede procederse como en el análisis de la varia­ ción fonológica. Planteada así la posibilidad de variación en el nivel de la sin­ taxis cabe pensar que no sean muchas las formas lingüísticas que cumplan al mismo tiempo todos los requisitos exigidos para hablar : de sinonimia (lo que supone una dificultad añadida al escaso nú­ mero de alternancias sintácticas que se producen, frente al mayor ■número de alternancias fónicas). Por otro lado, no queda claro qué se entiende por equivalencia sintáctica y pragmática ni se determi­ na cómo establecer dichas equivalencias. Para D. Sankoff, se trata de cuestiones que debe resolver el propio investigador a partir de inferencias ejecutadas sobre los textos producidos por los individuos. Pero esto puede llevar, por ejemplo, a que unos consideren como sinónimas alternancias del tipo pienso de que/pienso que o lo/le, mien­ tras que otros p u ed en in terp re tar tales expresiones como no sinónimas. Las propuestas más formalistas negarían toda posibili­ dad de variación entre dos formas gramaticales diferentes. La co­ rrespondencia entre forma y función que se hace en estos casos lleva a pensar que si en el nivel de la competencia [indicativo] y [subjun­ tivo] poseen dos significados diferentes, estos significados se man­ tienen inalterables en cualquier contexto. Podríamos preguntarnos también hasta qué punto estamos des­ virtuando la interpretración de la realidad dejando fuera del análi­ sis los casos de alternancia de dos o más formas lingüísticas que no se ha estimado sean sinónimas. Renunciar de antemano a las varían-

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SO ÍTO I.I N GÜÍSTS CA

tes que no cumplen la misma función pragmática sería renunciar a todo un conjunto de unidades que, sin embargo, tienen gran inte­ rés cuando se estudia la función social del lenguaje. Pero hay otra cuestión. Si consideramos que las variantes sintácticas cumplen to­ dos los requisitos de sinonimia descritos pero presentan una distri­ bución diferente en los grupos sociales de la comunidad, ¿cómo podemos saber que estas diferencias no van asociadas a estrategias comunicativas de dichos grupos? Pueden ser mencionados otros inconvenientes relacionados con la variación gramatical. Por ejemplo, el hecho de que la variante sintáctica sea compleja y se encuentre, por ello, expresada en dos posiciones más o menos distantes entre sí, como ocurre con la co­ rrelación indicativo-indicativo en las oraciones condicionales reales en el habla de La Laguna: «Si llueve mucho no podemos salir de casa». Como, además, en la lengua hablada las estructuras sintácticas pue­ den verse afectadas por una serie de procesos de incrustación y de elisión de algunos de sus componentes, la tarea de identificar el significado puede resultar trem endam ente ardua. No obstante, y a pesar de las dificultades que plantea este tipo de estudio, la variación sintáctica ha experimentado un extraordi­ nario desarrollo, tanto en estudios sincrónicos como diacrónicos. Parece que algunos casos de alternancia pueden ser identificados más fácilmente que otros (por ejemplo, ¿o/te frente a fu i/h e ido). Serrano (1994: 117-127), quien identifica las variantes apoyándose en criterios pragmáticos, analiza la alternancia indicativo-indicativo e indicativo-condicional en oraciones condicionales reales en la ciu­ dad de La Laguna («Si no llueve no hay nada» vs. «Si no hay agua nos cabrearíamos»)1. Estos son los factores lingüísticos y sociales que resultaron productivos:

1 L a a u to ra c o n te m p la ta m b ié n )a a lte rn a n c ia indicativo-infinitivo («Si creem os q u e d e b em o s ir, [lo q u e h acem o s es] ir p o rq u e p a ra eso p a gam os»), q ue he p re fe rid o d e ja r fuera, p u e s co n sid e ro q u e en estos casos el verbo de la apódosis se ha lla elíptico, p o r lo q u e re su lta im p o sib le d e te rm in a r q u é fo rm a verbal d e b e ría aparecer.

S O C IO L IN G Ü ÍS T IC A

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1. INDICATIVOIN DICATWO A.Factores lingüísticos: prótasis prótasis prótasis prótasis

y apódosis afirmativas: 0,32 negar.-apódosis añrm.: 0,36 afirm.-apódosis ncgat..: 0,51 negat.-apódosis afirm.: 0,78

sujeto prót. personal: 0,58 sujeto apód. personal: 0,45

sujeto prót. impersonal: 0,42 sujeto apód. impersonal: 0,55

B. Factores sociales: P generación: 0,42

2a generación: 0,38

N. socioc. bajo: 0,43 N. socioc. medio-alto: 0,52

3 - generación: 0,70

N. socioc. medio: 0,50 N. socioc. alto: 0,56

2. INDICATWO-CONDICIONAL A, Factores lingüísticos: prótasis y apodos is afirmativas: 0,56 prótasis negat.-apódosis afírm.: 0,51 prótasis afinn.-apódosis negat.: 0,43 sujeto prót. personal: 0,41 sujeto apód. personal: 0,70

sujeto prót. impersonal: 0,58 sujeto apód. impersonal: 0,30

B. Factores sociales: Ia generación: 0,65 N. socioc. bajo: 0,62 N. socioc. medio-alto: 0,47

2- generación: 0,63

3a generación: 0,24

N. socioc. medio: 0,47 N. socioc. alto: 0,43

Entre los factores sintácticos que propician la variante indicati­ vo-indicativo destacan el carácter negativo de las dos cláusulas, se­ guido del contexto 1- cláusula afirmativa-2- cláusula negativa, y el hecho de que el sujeto de la prótasis sea personal o el de la apódosis impersonal. La distribución social revela que se trata de una forma vernácula, pues aparece más en los individuos de la tercera genera­ ción: curiosamente, es también la variante mayoritaria en todos los grupos socioculturales, excepto el más bsyo. La variante indicativo-condicional es más frecuente cuando la dos cláusulas son afirmativas o cuando la prim era es negativa y la

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SOCIOLINGÜISTICA

segunda afirmativa; también cuando el sujeto de la apódosís es per­ sonal, seguido por el contexto en que el sujeto de la prótasis es im­ personal. Al contrario que la anterior, los grupos sociales que más im pulsan esta variante innovadora son las dos generaciones más jó ­ venes y el nivel socio cultural más bajo. Silva Corvalán (1989: 100-139) plantea, sin embargo, la posi­ bilidad de que ju n to a los casos de variación sintáctica y morfológica se estudie tam bién la variación que ella llama ‘sintáctico-semánti­ ca’. Este tipo de variación se diferencia de las primeras en el hecho de que, aunque las unidades alternantes tengan la misma referencialidad, presentan, no obstante, diferencias semántico-pragmáti­ cas; es lo que ocurre con la duplicación de clíticos («Lohacen pa­ sar vergüenza al hom bre») o la expresión de sujeto en algunas variedades del español (presencia vs. ausencia). Aclarada la no si­ nonim ia de las variantes alternantes en estos casos, no existe in­ conveniente alguno en aplicar a este tipo de variación el m étodo cuantitativo-correlacional. La investigación de Díaz Peralta (1996) sobre la expresión de las formas de futuro en la ciudad de Las Palmas de Gran Canaria se inscribe dentro de este tipo de análisis. Para la autora, las tres formas de m encionar un hecho futuro, la morfológica («Mañana iré a la playa»), la perífrasis (voy a ir) y el presente (üo)>) habría que interpretarlas como tres modos distintos de expresar la certidum ­ bre del hecho futuro: la mayor probabilidad de que éste se pro­ duzca viene representada por el presente, m ientras que el grado mayor de incertidum bre recae en el futuro. La diferencia entre ellas descansa, pues, en el significado pragmático. Entre los facto­ res lingüísticos que propician la aparición del futuro morfológico destacan los verbos de estado (0,57), la ausencia de sujeto (0,58) y las cláusulas no subordinadas (0,64). Por lo que respecta a los fac­ tores sociales, los más determ inantes fueron las mujeres (0,60), los jóvenes"(0,5.8) y el estrato socioeconómico medio-alto (0,62). Los datos, apoyados por la inform ación proporcionada por un cues­ tionario de actitudes, dan cuenta de que el futuro morfológico, que ha experim entado u n notable avance en la ciudad en los últi­ mos quince años, goza de un relativo prestigio entre las personas encuestadas.

SO C'IO LINGÜÍSTICA

2 . L a v a r ia c ió n

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l é x ic a

Los problemas de variación en el campo del léxico hao sido menos estudiados que los de variación sintáctica. Tal vez la principal razón de esto se encuentre en el hecho de que, siguiendo los proce­ dimientos habituales de obtención de materiales para el análisis so c io lin g ü ístic o (conversaciones que oscilan entre media hora y una o dos horas), raram ente se obtienen casos de alternancia. Esta cir­ cunstancia, que afecta también a muchos casos de variación sintáctica, obliga a trabajar con cuestionarios, un procedim iento de análisis que ha sido rechazado por muchos investigadores. Sin embargo, de las diversas alternativas posibles para el estudio de la variación léxica (observación directa, introducción de temas concretos en la con­ versación), es éste el m étodo que resulta más eficaz2. Delimitar la sinonimia o no de dos o más unidades léxicas re­ sulta en principio más sencillo que en el caso de la variación sintáctica, ya que el significado léxico parece más dependiente de la realidad externa. Pero también hay que tener en cuenta que, debi­ do a su mayor dependencia del m undo social y cultural, el léxico se ve más afectado que las unidades gramaticales por fenómenos como la estereotipación y se halla sometido a restricciones contextúales más fuertes, por lo que aparece organizado de modo muy complejo desde el punto de vista pragmático. Esto dificulta el hallazgo de au­ ténticos casos de variación, ya que si en el nivel referencial es proba­ ble que se encuentre un alto núm ero de variantes, en el nivel prag­ mático serán menos las que funcionen como sinónimas. Un ejemplo de análisis de variación léxica es el desarrollado por Almeida (1994) en u n a peq u eñ a com unid ad sem irrural grancanaria (La Aldea de San Nicolás). En este caso se analizó el

2 A p esar d e la resisten cia q u e existe a la u tilización de cuestionarios, n o hay q u e olvidar q u e el análisis socio lin g ü ístico a través d e los m ism os se h a ido re fin a n d o a lo largo del tiem po. A dem ás, si los c u estio n a rio s so n h á b ilm e n te u tilizados y van a co m p a ñ a ­ dos de un análisis d e la observación d ire c ta d e la c o m u n id a d y del m an ejo de o tras fu e n ­ tes do c u m e n tale s (rela c io n a d as c o n la e stru c tu ra social, h isto ria c u ltu ra l y eco n ó m ica, e tc.), los resu ltad o s p u e d e n ser m uy valiosos.

18

SOCIOLINGÜÍSTICA

uso de las variantes léxicas que los individuos utilizaban para una serie de conceptos y objetos comunes en la localidad. Por ejemplo, a la pregunta «¿Qué nom bre se le da al hecho de m antener relacio­ nes fuera del matrimonio?» las respuestas podían ser las siguientes: cometer adulterio, poner los cuernos, engañar o ser infiel; a la pregunta «Nombre de la casa donde vive el cura» se podía responder casa parroquial, casa del cura o curato, y así. Siguiendo el criterio laboviano, había que asegurarse de que las unidades léxicas aportadas por los informantes eran usadas para designar los mismos referentes. Ahora bien, el análisis continuó más allá de la pura demarca­ ción referencial, ya que también se recogió información sobre uso de dichas unidades, empleo en diferentes contextos de situación y creencias y actitudes desarrolladas hacia las mismas. Con todos es­ tos datos se pudo comprobar que las unidades léxicas podían ser catalogadas en dos tipos: aquellas que aportaban un significado prag­ mático distin to, como poner los cuernos frente a cometer adulterio, enga­ ñar y ser infiel, o curato frente a casa parroquial y casa del cura, y aque­ llas que funcionaban como auténticas equivalencias comunicativas: cometer adulterio, engañar y ser infiel, por un lado, y casa parroquial y casa del cura, por otro. Poner los cuernos y curato añadían un tipo de información que iba más allá de la pura función referencial y que apuntaba a una actitud concreta del hablante (pero perfectamente convencional o ritualizada en la comunidad) ante el objeto mencio­ nado. Aunque tales unidades eran sinónimas desde el punto de vis­ ta referencial, sin embargo no se las puede considerar sinónimas desde el punto de vista comunicativo, ya que cumplen propósitos bien distintos. Partiendo de esta posición se llevó a cabo un análisis del uso de los eufemismos y disfemismos (por ejemplo, casa parroquial frente a curato) según la distribución por contextos de situación. En síntesis, las pautas de variación léxica fueron las siguientes: 1) Lo mismo que en muchas comunidades de la cultura occidental, existe una mayor restricción de uso del disfemismo sobre el eufemismo. 2) Los eufemismos tienden a usarse en todo tipo de contexto; sin embargo, llama la atención que un núm ero importante de eu-

S O aO L IN G Ü ÍST IC A

■19

femismos que se conoce no se llega a practicar, bien porque se trata de palabras que se considera que son características de otras normas (que pueden resultar proscritas en el uso comu­ nitario), bien porque los individuos deseen practicar formas de habla menos elevadas de lo que le permiten sus conocimien­ tos (de nuevo puede estar operando la presión de la comuni­ dad, caracterizada por un tipo de red social estrecha), etc. 3) Los disfemismos pueden usarse en situaciones que en principio se pensaba que habrían de promover su proscripción o recha­ zo, como las representadas por el trato con desconocidos y las situaciones no jocosas. En estos casos el uso del disfemismo puede interpretarse como un intento del hablante nativo por rom per la tensión comunicativa o para proyectar una imagen social que inspire más confianza al interlocutor. 4) Existen usos disfemísticos de los eufemismos, una norm a que es común a otras muchas comunidades (Alian y Burridge 1991), como puede comprobarse a través del uso de los eufemismos en situaciones jocosas de habla. Con frecuencia los contextos informales y distendidos resultan apropiados para la parodia o ridiculización de personas, valores, ideas, instituciones, etc.

SIGNIFICADO LINGÜÍSTICO Y SIGNIFICADO SOCIAL

A partir de los ejemplos que se acaban de mencionar, las defi­ niciones generales de la Sociolingüística que suelen aparecer en los manuales (del tipo «La Sociolingüística estudia la interacción entre lenguaje y sociedad», «La Sociolingüística estudia el lenguaje en su contexto social», etc.), podrían ser sustituidas por una definición más específica: la Sociolingüística se ocupa del estudio del significa­ do social de las unidades del lenguaje. Desde esta perspectiva lo que de verdad im porta ahora es constatar cómo los grupos sociales de una comunidad utilizan las unidades del lenguaje (sean fónicas, gramaticales o léxicas) para transmitir significados sociales. Es por ello por lo que el'problem a de la sinonimia, entendida tradicionalmente como equivalencia de significados lingüísticos (y tan debati­ da a partir de las propuestas labovianas), interesa sobre todo cuan­

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$ 0 ( 1 0 LINGÜÍSTICA

do se lo sitúa en el plano social. De aceptar esta propuesta no resul­ ta extraño hablar de sinonimia social entre una forma fónica y otra gramatical y /o léxica, en tanto en cuanto los individuos pueden re­ currir a cualesquiera de ellas para expresar cortesía, distancia o res­ peto, para indicar identificación o rechazo con la cultura vernácula o con el grupo social al que se pertenece, etc. Por ejemplo, en algu­ nas localidades rurales grancanarias el respeto puede expresarse a través del uso de usted, pero también del nombre del interlocutor acompañado de la terminación -ito (Juanita, Lolita ) ; el rechazo de los valores locales puede llevarse a cabo en las mismas comunidades por medio del uso de / c / (africada palatal sorda) tensa, en lugar de la variante laxa vernácula, o a través de la sustitución de mandíbula por quijada/quejada, étc. Desde un punto de vista sociolingüístico, las formas usted e -ito por un lado y / c / tensa y mandíbula por otro podrían ser consideradas sinónimas. Los procedimientos para determ inar el significado social de las unidades del lenguaje varían de un modelo sociolingüístico a otro. En los modelos correlaciónales puede servir de indicio el aná­ lisis de la distribución social de dichas unidades, de la variación se­ gún los contextos de situación o de las creencias y actitudes a que se ven sometidas las formas lingüísticas. En los modelos interpretativos hay que acudir a las inferencias de tipo conversacional. En uno y otro caso resulta cada vez más evidente la necesidad de contar con un conocimiento previo de la situación sociohistórica y de las pau­ tas culturales de la comunidad que se estudia. Algunos autores han llamado la atención sobre las limitacio­ nes que existen en estos m odelos a la hora de precisar el significa­ do sociolingüístico. Refiriéndose a las interpretaciones de tipo cuantitativo, Lavandera (1977), basándose en datos de la varia­ ción sintáctica, plantea que el tipo de trabajos com o el realizado p o r los variacionistas no destaca todavía de m odo suficiente las funciones no referenciales del lenguaje, pues norm alm ente en dichos trabajos el significado social queda subordinado al signifi­ cado referencial. Para la autora, hay que pensar que el significado social influye tanto sobre la form a y uso de la lengua como la fun­ ción y los significados referenciales. Eso la lleva a proponer una hipótesis sugerente (Lavandera 1979, 1982): si dos grupos sociales

SOCIOLINGÜÍSTICA

51

usan dos formas morfológicas diferentes para expresar una mis­ ma realidad, lo que están haciendo sim plemente es em plear dife­ rentes significados. En su análisis de la variación entre las estructuras /p resen te ele indicativo-presente de indicativo/ e /'im perfecto de subjuntivocondicional/ en las oraciones condicionales del no-pasado en Bue­ nos Aires («Yo creo que si yo llamo al lado, la señora viene corrien­ do» / «Si la g en te viviera más en co m u n id ad , sería m ejor»), Lavandera caracteriza a la prim era con el significado modal [REAI.,] y a la segunda con el significado [POSIBLE], Cuando se relacio­ nan los valores de estos rasgos con los grupos sociales se encuentra que los hom bres usan más la primera, mientras que las mujeres prefieren la segunda. Pueden hacerse varias interpretaciones de estos datos, sugiere la. autora. Una, que los hom bres prefieren hablar de hechos reales y las mujeres de hechos hipotéticos. La se­ gunda, que u na de las variantes ha adquirido la significación social de ‘m asculino’ y la otra de ‘fem enino’. La tercera, y más plausible, .; sería adm itir que los hom bres prefieren desarrollar expresiones asertivas, mientras que las mujeres optan por el uso de expresio­ nes hipotéticas. Ajuicio de Lavandera (1979), el que este tipo de estudio no se haya desarrollado en la m oderna Sociolingüística tiene mucho que ver con ciertos temores a que los resultados puedan proporcionar argumentos a los grupos clasistas y racistas, ya que podrían ser fácil­ mente interpretados en términos de diferencias cognitivas. Sin em­ bargo, de los datos expuestos sobre Buenos Aires no puede suponerse que los hombres sean más realistas que las mujeres por el hecho de usar más las formas de presente. La interpretación, más bien, sería otra. Si la forma [REAL] es la que expresa el convencimiento del hablante de que los hechos van a suceder de tal o cual manera, es normal que sea la forma que más practiquen los grupos que aspiran a tener un mayor control sobre lo que sucede y a moverse hacia arriba en la escala social. Por lo que respecta a la Sociolingüística interaccional, Singh, Lele y M artohardjono (1988) han planteado la necesidad de que este tipo de investigación trascienda la p ura explicación conver­ sacional e incorpore interpretaciones de tipo ideológico (el po-

52

SOCIOLINGÜÍSTICA

der, el dom inio, la hegem onía). Un ejem plo de su propuesta puede venir representado por el m odo en que se construyen las respuestas negativas en inglés e hindi: en el prim er caso tales respuestas se presentan como la m anifestación de u n a responsa­ bilidad personal, m ientras que en el segundo la negación se cons­ truye como una afirm ación acerca del inundo. Así, cuando un inglés pregunta a otro «¿Podrías quedarte para el almuerzo?» la respuesta podría bien ser la siguiente: «Me gustaría, pero no puedo». Un hindi, en cambio, ante la pregunta «¿Podrías pres­ tarm e tu bicicleta?» respondería «Me gustaría, desde luego, pero tengo que ir al m ercado». Conviene aclarar que en ninguno de los dos casos la respuesta que se aporta es cierta: el individuo que p roporcionó la prim era respuesta iba a jugar u n a partida de bridge, m ientras que el q u e'proporcionó la segunda tenía una cita que estaba deseando desde hacía semanas. El no en ten d er estas rutinas verbales puede llevar al inglés a pensar que el h a­ blante de hindi m iente, m ientras que el hindi puede pensar que el inglés es brusco. Este tipo de interpretación bidireccional, que incorpora alusiones al racismo institucional y al efecto que éste ejerce sobre el com portam iento de los individuos, es el que se echa de m enos en trabajos como los de Gum perz. El problem a, pues, no se sitúa únicam ente en una m ala com prensión del dis­ curso, como proponía Gum perz, sino tam bién en la m ala per­ cepción que unos individuos tienen de otros com o consecuencia de «una suspensión institucional de convenciones generales de cooperación comunicativa».

REPRESENTACIÓN DE LA VARIACIÓN

Si, como se ha hablado, desde una perspectiva funcional una comunidad de habla no es homogénea, ¿cómo representar su com­ petencia lingüística? ¿Poseen los individuos una misma gramática, que actualizarían de distinto modo, o poseerían varias gramáticas, dependiendo del grupo social al que se adscriban? A continuación se exponen algunas de estas propuestas: la regla variable, las escalas de implicación y la gramática de la variedad.

SOCIOLINGÜISTICO

1. L a r e g l a v a r i a b l e

En la Socioiingüística variacionista la gramática de una comu­ nidad de habla viene expresada en términos de reglas variables {Labov 1969), elaboradas como alternativas a las reglas opcionales de la gramática generativa. La forma de una regla variable sería la siguiente (Cedergren y D. Sankoff 1974): x ~^> /

[rasgo A]

-------------

[rasgo P]

[rasgo B]

[rasgo I]

[rasgo O]

[rasgo G]

[rasgo J]

[rasgo R]

[rasgo V]

En la regla aparecen especificados los contextos en los que la forma subyacente (variable) (x) se reescribe, de modo variable, como cuando le preceden los rasgos A, B, G, cuando los rasgos I, j se producen en el mismo contexto en que aparece y cuan­ do los rasgos P, Q, R le siguen. En un ejemplo concreto, la regla de elisión de - / s / interna de palabra ( ehtar> etar) en Santiago de los Caballeros (República Dominicana) (Alba 1990a: 73-74) aparece expresada así:

E s c o la r id a d

(

[0-6 a ñ o s ] \

In g re so

Sexo

( [ b a jo ] )

( [ m a s c u lin o ] )

[7-12 añ o s]/

Esta regla es un reflejo de los índices probabilísticos obtenidos por cada factor tras un análisis estadístico (regresión múltiple, que correlaciona todos los factores y descarta aquellos que no resultan significativos). Puesto que, además, se propone que la regla variable forma parte de la com petencia lingüística de los individuos (Cedergren y D. Sankoff 1974), la competencia viene a ser entendi­

SOCIOLINGÜÍSTICA

54

da como un reflejo estadístico de la actuación. En el caso de la eli­ sión de la aspirada, los valores probabilísticos correspondientes apa­ recen representados en el Cuadro 3. CUADRO 3. PROBABILIDADES DE ELISIÓN D E - / S / INTERNA DE PALABRA EN SANTIAGO DE LOS CABALLEROS SEGÚN FACTORES LINGÜÍSTICOS Y SOCIALES S e g m i '.n t o f ó n i c o

A cen to

E s c o l a r id a d

In o r eso

S exo

SIG U IEN T E

Sonoro

0,68

S, át.

Sordo

0,63

S.tón. 0,38

0,62

Nasal

0,20

0-6 años

Bajo

0,78

Mase.

0,60

7-12 años 0,55

0,74

Medio

0,43

Fem.

0,40

Univers.

Alto

0,28

0,23

En la regla aparecen especificados en prim er lugar los contex­ tos lingüísticos de elisión y a continuación los grupos sociales que más practican dicha regla. Cuando en una misma columna se ha­ llan representados dos o más factores, éstos deben quedar ordena­ dos jerárquicam ente según los valores probabilísticos obtenidos en el análisis. Los datos que aparecen especificados describen que la elisión de / s / interna aparece favorecida por su posición en sílaba átona, y en un contexto en que la consonante siguiente sea sonora (con excepción de las nasales) algo más que en u n contexto sordo. Los grupos sociales que más practican la elisión son, dentro del fac­ tor ‘escolaridad’, los dos grupos más bajos; esta variante es más fre­ cuente según se desciende en el nivel educativo. Otros grupos socia­ les que manifiestan una tendencia semejante son los individuos de nivel bajo de ingresos y los hombres. En algunas investigaciones de tipo variacionista estos datos apa­ recen completados con análisis sobre actitudes, con el fin de definir las pautas de prestigio dominantes, aunque lo más normal es que di­ chas pautas sean definidas sin tales análisis, simplemente consideran­ do como formas estándares o prestigiosas a aquellas que practican más las clases sociales altas y formas no estándares, en muchos casos estigmatizadas, las que aparecen asociadas a las clases sociales bajas. Existen otras consideraciones sobre la regla variable que es pre­ ciso tener en cuenta. En muchos casos la variación puede ser expli­ cada sencillamente con una regla fonológica, como hace López

SOC l O l .IN GÜ í STIC A

Morales con la fricatizacióo de la africada palatal sorda / c / en San Juan de Puerto Rico (1983a: 155). Esta regla tendría una forma bá­ sica que sería la siguiente: c

/___

No obstante, existen casos en que se precisa más de una regla para explicar todos los casos de variación (esto es, cuando al menos exis­ ten tres variantes). Podríamos suponer que la descripción de la va­ riación en / s / necesita de tres reglas: Rl: s s / ___ R2: s h / R3: s -e* 0 / ___ La cuestión aquí es considerar si dichas reglas deben aparecer orde­ nadas o no. Por ejemplo, teniendo en cuenta que los dialectos his­ panos se caracterizan por un proceso de debilitamiento articulatorio, las tres variantes de / s / podrían ser ordenadas desde la más plena, [s], a la que representa el grado máximo de relajamiento, la elisión: s -> h i. Como sabemos que la aspirada es un paso previo a la elisión, las reglas citadas podrían quedar reordenadas (intrínseca­ mente) del siguiente modo: Rl : s -> s R 2 :s^ h R3: h -> 0 En este caso, el input para la elisión no es la sibilante, sino la aspira­ da. Una ventaja del ordenamiento intrínseco se encuentra en su capacidad de dar cuenta de los procesos históricos de las lenguas (en los dialectos del español, la aspiración de / s / es anterior a la elisión). El adoptar un criterio u otro (esto es, ordenamiento o no) tie­ ne implicaciones importantes en los resultados obtenidos. Supon­ gamos que tenemos 100 casos de / s / que se reparten así: [s] = 40, [h] = 30 y [0]= 30. Si adoptamos el criterio de no ordenamiento, los

56

SOCíOLINGÍJTSTICA

porcentajes para cada variante serían, respectivamente, 40 %, 30% y 30%;. Si, en cambio, se adopta el criterio de! ordenam iento los resul­ tados serían como sigue: [s]: 40 casos, 40% [h, 0 ] (variantes debilitadas): 60 casos, 60%. Como esta vez los casos de aspiradas y elisiones se consideran un nuevo total, los porcentajes de cada una de estas variantes serían los siguientes: [h]: 30 casos, 50% [0]: 30 ca^ós, 50% Basándose en discrepancias como ésta y en otras evidencias (por ejemplo, que los procesos sincrónicos que afectan a las lenguas no tienen p o r qué seguir el mismo desarrollo que los procesos diacrónicos o que en muchos casos resulta difícil, si no imposible, ordenar todas las reglas de un conjunto de variantes), algunos auto­ res han objetado este tipo de tratamiento de los datos y vuelven al procedimiento no ordenado de reglas (Terrell 1979). Cedergren, D. Sankoff y Rousseau (citado en Cedergren 1983) y D. Sankoff y Rousseau (1982) han evaluado estos dos modelos (junto a otros) con resultados contradictorios: en unas ocasiones se ha mostrado que ambas propuestas resultan eficaces para dar cuenta de la rela­ ción entre variables, pero también se observa que el modelo de re­ glas no ordenadas resulta más verosímil. Con su concepción de regla variable Labov trata de rebatir la idea estructuralista y generativista que asociaba la hom ogeneidad al nivel de la competencia y la heterogeneidad al de la actuación y que, por tanto, reivindicaba el análisis del idiolecto (el hablanteoyente ideal Chomsky en una comunidad homogénea) sobre el del dialecto. Por otro lado, se rebate la idea de que los procesos de variación pertenecen al m undo de lo caótico, sin ningún tipo de organización que los dirija. Más bien lo que propone Labov es que la variación aparece lingüística y socialmente condicionada y que es un hecho de competencia.

SOCIOLINGÜÍSTICA

57

Sin embargo, y aunque sus planteamientos han sido seguidos por muchos investigadores, también han sido criticados en ciertos aspectos: 1) Por introducir el concepto de probabilidad en la descripción gra­ matical (y también en el marco de la teoría generativa, cuando este concepto había sido rechazado de modo explícito por Chomsky) y, por tanto, al describir la competencia como un reflejo estadístico de la actuación3. Ello llevaría a pensar que si la competencia se identifica con el conocimiento que el ha­ blante tiene de su lengua, éste debería conocer, por tanto, los valores probabilísticos de los entornos en que aparecen las va­ riantes, algo que parece contradecir cualquier evidencia. Ade­ más de eso, una regla variable, definida en términos de proba­ bilidad, no podría ser producida por una gramática generativa. 2) Autores como Bailey (1992: 12, 20) insisten en algunos defectos teóricos que subyacen al concepto de competencia tal y como aparece formulado en la teoría variacionista. Por un lado, la idea de competencia variable resulta incongruente, pues la com­ petencia, por definición, es un potencial, no lo real, tal y como se entiende por parte de los variacionistas. Pero aparte de eso existe otro problema. Si bien es cierto que puede aceptarse que las reglas gramaticales aparecen internalizadas, no puede hacerse lo mismo con la información sociocomunicativa, por la sencilla razón de que las reglas de este tipo no son adquiri­ das más que en la adolescencia. Berdan (1975) añade una nueva objeción al concepto de competencia de los variacionistas. El autor, que defiende el carácter inherente de la regla variable, plantea que si se decide que ésta forme parte de la competencia lingüística, entonces conceptos com o los de lengua y gramática tienen que ser redefmidos.

Las o b jecio n es v ienen fu n d a d a s en u n a vieja polém ica so bre la v iabilidad o no de aplicar a las ciencias sociales m é to d o s d e análisis (cuantitativos) p ro p io s de las llam adas ciencias d e la n a tu ra le za .

58

SOCIO UNGÜÍST1CA

3) Se asume que tanto las variantes lingüísticas alternantes como las restricciones de uso son compartidas por todos los grupos so­ ciales o todos los individuos, estableciéndose únicamente dife­ rencias probabilísticas entre ellos. Sin embargo, existen eviden­ cias de que no siempre se produce un isomorfismo coino el que aquí se describe. 4) Se objeta que las reglas variables sólo tienen poder descriptivo, no explicativo. Y aun así, sólo describen parcialmente la com­ petencia lingüística de los individuos (la referente a la produc­ ción), dejando fuera aspectos semánticos, pragmáticos y los relacionados con su competencia pasiva (su conocimiento) de la lengua y la interacción. 5) No queda claro si los contrastes lingüísticos que se especifican en la regla variable son constricciones particulares de la comuni­ dad o se trata, más bien, de condiciones fonéticas universales (véase un resumen de estas y otras posiciones en Romaine 1981, García 1985a, Kay 1978, Pisani 1987, Dittmar 1983, Dittmar, Schlobinski y Wachs 1988, Anshen 1975, Bailey 1992).

2 . L a s e sc a l a s d e im p l ic a c ió n

Aparte de todo lo dicho sobre la regla variable, ésta resulta to­ talmente ineficaz para explicar la situación lingüística de las comu­ nidades criollas, donde el nivel de variación intraindividual es muy alto y donde resulta im posible, po r tanto, aplicar un análisis variacionista como el laboviano. Los defensores del paradigma di­ námico (Bailey 1973, 1992, DeCamp 1971a, Bickerton 1973), que analizan la variación como resultado de cambios diacrónicos en las lenguas, han centrado sus análisis en el idiolecto (rechazado por Labov), en la gramática de los individuos considerados aisladamen­ te. En lás gramáticas concebidas según este m odelo los rasgos lingüísticos aparecen representados de modo binario y ordenados por medio de escalas de implicación. Kay (1978) presenta un mode­ lo de las mismas con el uso de los complementado res tu/fu en el criollo de Guayana (a partir de datos de Bickerton); la prim era es una forma aerólectal y la segunda una forma basilectal (Cuadro 4).

SOCiOU N GÜ SSTíCA

CUADRO 4. ESCAL,'\ DE IMPLICACIÓN DE LOS COMPLEMENTADORES DE GUAYAN A E n t o R NO UNGÜÜST ico

c

H ablan tes

A

B

S

1

I

1

2

1

1

0 ,5

3

1

i

0

4 ,5

1

0 ,5

0

6

1

0

0

7

0 ,5

0

0

8

0

0

0

Los valores que aparecen representados en el Cuadro 4 son los siguientes: 1= tu, 0= fu, 0,5= tu/fu; A= tras verbos inceptivos ( comen­ zar), B- tras verbos desiderativos (querer), C- tras otros verbos. La representación de las variantes lingüísticas difiere gradual­ mente entre los individuos, lo que permite hablar de un continuum desde las formas basilectales a las formas acrolectales. Este modelo de representación también permite ordenar jerárquicam ente los rasgos analizados: la forma acrolectal es casi categórica tras verbos inceptivos, de donde se ha extendido primero al contexto de verbos desiderativos y después a otros contextos verbales. Dicho de otro modo, C implica B y B implica A, pero no a la inversa. Existen diferentes modos de representar las escalas de implica­ ción. El siguiente ejemplo pertenece a Bailey (1992: 249):

60

SOCIO LINGÜISTICA

En eslc caso los números representan individuos y las letras datos o rasgos, de modo que la información proporcionada por este gráfico puede leerse así: el sujeto 1 se caracteriza por los rasgos caeb, el sujeto 2 por el rasgo a, el sujeto 3 por los rasgos bac, y así sucesiva­ mente. Como puede observarse, hay cierto tipo de rasgos que son compartidos por todos los individuos, en tanto que otros aparecen más localizados; es por ello por lo que la información que aparece en el gráfico podría ser clasificada de un modo más apropiado a través de una escala de implicación: con e a ab abe abed

1,7

sin e 2,I T 4,6 3, 10 5,9

Esto puede explicarse del siguiente modo: e / d D c D b D a; es decir, los rasgos e y /o d im plican c, que a su vez implica b, que a su vez implica a. Desde la perspectiva de las escalas de implicación se propone que la tarea del lingüista debe ser la de describir gramáticas polilectales, que den cuenta de la variación entre individuos, no entre grupos. Por ello, no tiene sentido en este modelo plantearse cuestiones acerca de las relaciones entre las gramáticas particulares y una supuesta gramática de la comunidad. Bailey (1973: 27) deja claro que una gramática concebida de este modo no está localizada en ninguna m ente comunitaria. El m odelo de escalas de implicación no ha quedado limitado al análisis de las situaciones criollas. Gal (1979), por ejemplo, lo ha aplicado en la ciudad austríaca de Oberwart en el análisis de la alternancia h ú n g aro /a lem án en diferentes ámbitos sociales, y Dittmar (citado en Dittmar, Schlobinski y Wachs 1988: 12) a cier­ tas alternancias fónicas en alemán. Sin embargo, Dittmar (1983) relata cómo se encontró con dificultades cuando trató de aplicar unas 100 reglas a 48 sujetos según el modelo implicacional. Estas dificultades surgían al intentar ordenar las reglas en una sola esca­

S(x:í OLÍ NGÜÍ STIC,

la que representara el orden de todos los hablantes. A su -juicio, el modo de ordenar las reglas en este tipo de escalas es enorm em en­ te arbitrario, pues no se corresponde con el com portam iento co­ municativo real; se trata más bien de representaciones idealizadas, Dittmar, Schlobinski y Wachs (1988: 12) concluyen que las escalas de implicación resultan inoperantes cuando se trata de analizar casos complejos de variación.

3. La g r a m á t i c a

d e l a v a r ie d a d

Una tercera propuesta de análisis de la variación se encuentra re­ presentada por la gramática de la variedad (o de las variedades) (Dittmar 1983, Dittmar, Schlobinski y Wachs 1988, Klein 1989), que trata de evi■tar los problemas de los modelos anteriores. Este modelo, ideado por '".Klein y desarrollado por Klein y Dittmar, tiene algunos puntos en co­ mún con el modelo de regla variable: se basa en el concepto de regla v;generativa y aparece concebido en términos probabilísticos. Sin embar/go, y a diferencia de los dos modelos anteriormente expuestos, se trata ;¡de un modelo que prescinde del contexto. En este caso, la descripción se lleva a cabo mediante bloques de reglas, todas las cuales deben tener el mismo símbolo a la izquierda. Este símbolo tendrá, pues, diferentes desarrollos. Un ejemplo de des­ cripción de este modelo es el que cita Dittmar para seis individuos (españoles e italianos) que aprenden el alemán (Cuadro 5).

CUADRO 5. PROBABILIDADES DE CUMPLIMIENTO DE CIERTAS REGLAS SINTAGMÁTICAS SEGÚN LA GRAMÁTICA DE LA VARIEDAD V a r ie d a d

VI

V2

V3

V4

V5

V6

N

0,9

0,6

0,3

0,2

0,2

0,2

R eglas

I. SN

>

2. SN

->

DETN

0,1

0,3

0,3

0,3

0,3

0,3

3. SN



DET ADJ N

0

0

0

0

0,4

0,4

4. SN

>

D ETN A D J

0

0,1

0,3

0,4

0

0

SN

-3>

DET N ADV

0

0

0,1

0,1

0,1

0,1

5.

62

SOCIOLINGÜÍST3CA

La tabla aporta una información interesante acerca del proce­ so de aprendizaje de una segunda lengua, ya que las reglas apare­ cen clasificadas según su complejidad: desde las más sencillas (R1) a las más complicadas (R5). Este tipo de representación da cuenta, además, del grado de complejidad de las variedades. Por último, en una representación de este tipo dichas variedades podrían repre­ sentarse también por los atributos sociales de los individuos (clase trabajadora, clase media, etc.). No obstante, y a pesar de todas estas ventajas, este modelo de representar la variación no ha logrado ga­ nar muchos adeptos. La regla variable (que parece haber perdido vigencia en mu­ chos trabajos variaciqnistas de los últimos años) presenta una venta­ ja sobre los otros dos modelos de representación de la variación, y es que puede dar perfecta cuenta de los contextos lingüísticos de variabilidad que caracterizan a la comunidad como un todo. Quizás por eso mismo su principal defecto haya consistido en relacionar el aspecto lingüístico de la variación con los factores sociales analiza­ dos, cosa que no es posible, pues la regla indica, por un lado, qué contextos lingüísticos favorecen la presencia de una variante de la lengua y, por otro, qué grupos sociales la practican más. Si realm en­ te se quiere saber si los grupos sociales se caracterizan por el distin­ to uso que hacen de determinadas variantes en determinados con­ textos lingüísticos, entonces habría que obrar de otro m odo, analizando cada factor social en relación con cada contexto. La re­ gla variable no deja ver claramente esta interacción. Los modelos basados en el idiolecto, aparte de algunos incon­ venientes ya señalados, tienen la desventaja de volver a un análisis microlingüístico y, como señala Bourdieu (1985: 41), la preocupa­ ción excesiva por ser lo más fieles posible a la realidad puede llevar­ nos a perder la perspectiva de la propia realidad. Además de ello, el factor social no aparece contemplado. Es cierto que los proponentes de ambos modelos han dejado abierta la puerta a esta posibili­ dad, pero no la han desarrollado lo suficientemente.

LAS VARIABLES SOCIALES

Los rasgos del lenguaje pueden actuar como señales que apor­ tan Información sobre los atributos sociales de los individuos. Estos rasgos, una vez adscritos a determinados grupos, pueden teñirse de valores simbólicos al tomar las características sociales de los grupos a los que identifican; de ese modo pasan a ser utilizados, de manera consciente o no, como estrategias para marcar la identidad social, para reforzar los lazos intragrupales, etc. Los rasgos sociales a que me estoy refiriendo pueden ser de dos tipos: 1) Rasgos exclusivos (específicos) de un grupo o rasgos prefe­ ren ciales. En el prim er caso, un grupo social se caracteriza porque emplea unos rasgos lingüísticos que ningún otro grupo usa en la comunidad, mientras que en el segundo los grupos sociales utilizan los mismos rasgos lingüísticos, pero difieren en ciertas normas de uso. Un ejemplo de rasgos exclusivos de un grupo social lo encon­ tramos en ciertas partículas finales de frase en japonés (Shibamoto 1987/1988). Algunas son usadas únicam ente por las mujeres, como no o -te en los siguientes ejemplos: Nani mo itadakitaku nai no n a d a c o m e r-q u e re r neg. ‘N o q u i e r o c o m e r n a d a '

Tookyoo ni irasila koto atle? T o k io a p a s a d o - ir o c a s ió n h a b e r ‘¿ H as e s ta d o a lg u n a v ez e n T o k io ? ’

Otras partículas, en cambio, sólo son usadas por los hombres, como -na:

66

SOCI í .! N GÜISTICA

Z u tb u n a tu i n a m u y c a lie n te

‘Realm ente hace calor, ¿verdad?’

Ejemplos de rasgos preferendales pueden ser los casos de va­ riación de - / s / en Valparaíso, de / c / en Valdivia, etc., que se estu­ diarán a continuación. 2) Rasgos relacionados con el emisor o con el receptor. Los rasgos del prim er tipo se interpretan como índices que caracteri­ zan la adscripción social del hablante a un grupo social determ i­ nado, como ocurre con los rasgos m encionados en 1). O tro tipo de rasgos, sin embargo, se deben a la naturaleza social del interlo­ cutor (mayor o m eq ¿r estatus profesional o económico, diferen­ cias de edad, etc.). Un ejemplo lo encontram os en la selección de tú y usted en m uchas com unidades hispanas; esta selección tiene que ver norm alm ente con cambios experim entados en los atribu­ tos sociales del interlocutor respecto de factores como ‘igual o m enor edad’/ ‘mayor edad’, ‘m ucho trato ’/ ‘poco o ningún trato 5, ‘igual o m enor estatus’/ ‘estatus más alto’ y otros. Para com prender la significación social de las unidades lin­ güísticas se hace necesario exponer previam ente cuáles son las características principales de las variables sociales con las que ope­ ra la Socioiingüística correlacional: el género (o sexo), la clase social, la edad, la etnia, la red social, el m ercado lingüístico y la procedencia. En líneas generales, las preguntas a las que se ha pretendido dar respuesta desde la Socioiingüística han sido del siguiente tipo: ¿hablan de distinto m odo los grupos sociales que conform an cada una de las categorías m encionadas (hom bres y mujeres, clases altas, medias y bajas, etc.)?; si es así, ¿cómo debe interpretarse el distinto m odo de hablar de dichos grupos, en tér­ minos de diferencia o de dominio?; ¿son estas diferencias univer­ sales o culturales?; ¿de qué m odo se relaciona el com portam iento lingüístico con el com portam iento no verbal?, etc. Pero, como se verá a continuación, las respuestas a estos interrogantes no consti­ tuyen una tarea sencilla. 1) Si partim os de que existen una serie de categorías que hem os llam ado clase social, etnia, género, etc., es porque conside­

l !I

SOCIOLINGÜÍSTICA

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ramos que existen unos criterios objetivos, externos, que las jus­ tifican. Pero, en realidad, los investigadores utilizan diferentes procedim ientos a la hora de decidir cuáles son ios rasgos necesa­ rios para definir dichas categorías. Por ejemplo, para adscribir un individuo a una clase social determ inada m uchos sociólogos utilizan únicam ente la profesión; otros, en cambio, com binan este índice socieconóm ico con factores com o la renta, la resi­ dencia, el estatus o prestigio, etc. (Ferreira 1988: 207-227, Joyce 1995). Respecto de las investigaciones sociolingüísticas, Labov (1966/1982: 135 y ss.) tuvo en cuenta la ocupación, estudios e ingresos en su investigación sobre Nueva York; Trudgill (citado en Cham bers 1995: 45) consideró la ocupación del individuo y de su padre, ingresos, educación, lugar de residencia y caracte­ rísticas de la vivienda en un estudio sobre Norwich; Shuy, Wolfram y Riley (1968: 11-19) tom aron como índices de clase la residen­ cia, educación y ocupación en una ciudad como Detroit; Perissinotto (1975) consideró la educación, profesión, situación eco­ nóm ica y conciencia del m undo que rodea al individuo para su análisis sociolingüístico de la ciudad de México, m ientras que Macaulay (1977) sólo contem pló la profesión en el análisis lleva­ do a cabo en Glasgow. 2) Un problem a relacionado con el que se acaba de exponer tiene que ver con las discrepancias que se constatan a la hora de establecer las divisiones internas para algunas categorías sociales. Es lo que ocurre, por ejemplo, en la Sociolingüística hispánica a la hora de establecer los límites generacionales. Existen unas reco­ mendaciones del PILEI que proponen tener en cuenta tres gene­ raciones: 25-35 años, 36-55 y +55. Este es el criterio adoptado por Caravedo (1990: 63) para su estudio de Lima. López Morales (1983a: 24) lo adopta parcialm ente para San Juan de Puerto Rico (el autor rebaja la edad m ínim a a 20 años). Moya Corral y García W iedemann (1995: 51) tam bién contem plan tres edades, pero esta vez la generación joven abarca desde los 15-24 años, la generación interm edia com prende los 25-54 años, m anteniéndose la genera­ ción más vieja dentro de unos límites aproximados a los indicados por el PILEI. Alba (1990a: 36) sólo tiene en cuenta dos generacio­ nes para Santiago de los Caballeros (16-35 años y +35), etc.

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SOCIOLINGÜÍSTICA

3) Aparte de estas discrepancias, algunos autores han propues­ to que, más que los rasgos objetivos, lo verdaderam ente im portan­ te en la adscripción del individuo a un grupo social concreto son los elem entos subjetivos, el modo en que uno se identifica o se siente como parte del grupo, el modo en que uno contem pla a los otros o el m odo en que uno es contem plado por los demás» Cier­ tos tipos de aculturación de los grupos étnicos (que serán tratados más adelante) vendrían a avalar esta hipótesis. 4) Las transform aciones económicas provocan cambios en la organización social y, por tanto, en el m odo de representación de los grupos que constituyen una com unidad. Baste m encionar algunos ejemplos de estos cambios. En el m undo occidental las m ujeres han ido abandonando progresivam ente la esfera priva­ da y se han ido incorporando al m ercado laboral; los jóvenes, que en los años 50 y 60 participaban activamente en la vida eco­ nóm ica y cultural, han ido perdiendo relieve social y peso en la actividad económ ica; el m undo del trabajo se ha vuelto cada vez más especializado en algunos sectores y requiere la presencia de individuos con una m ejor preparación técnica; los grupos étnicos m inoritarios h an sido objeto de un mayor reconocim iento en m uchas sociedades, etc. Por todo ello, u n a categorización de los grupos sociales requiere u n a contextualización histórica de los mismos. 5) Hay que tener en cuenta, además, los problemas de tipo cultural. Tomemos el caso de la vejez, citado por Pilcher (1995: 110-111). En las sociedades nómadas aquellos ancianos que requie­ ren más atenciones suponen un estorbo para el resto de la com u­ nidad, p or lo que pueden llegar a ser rechazados, abandonados o incluso sometidos a una m uerte ritual. En sociedades sedentarias, en cambio, pueden gozar de un cierto estatus y jugar un papel im portante en la econom ía y cultura: pueden cuidar a los niños, se utilizan sus conocimientos, suponen un vínculo con los ancestros o con la divinidad, etc. 6) Con frecuencia las variables sociales de que vengo hablan­ do no se presentan de m odo aislado, sino interrelacionadas unas con otras. El análisis de estas interrelaciones resulta interesante porque pone de relieve que, aunque generalm ente se presenta a

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cada categoría social como una entidad cohesionada y uniforme, muchas veces existen diferencias entre los m iembros que constitu­ yen dichas categorías. Por ejemplo, existen diferencias sociales, perfectamente observables, dentro de un mismo grupo etario de­ pendiendo del género de los individuos. Pilcher (1995: 14, 111-115) m enciona al respecto la situación socioeconómica de los hom bres y mujeres durante la vejez. Es conocido que la esperanza de vida ha crecido en las sociedades occidentales y que este proceso afecta más a las mujeres que a los hombres, por lo que éstas constituyen el com ponente más num eroso del grupo de viejos (situación que se conoce como «feminización de la tercera edad»), Gomo sucede además que, en general, las mujeres han estado desem peñando trabajos peor rem unerados que los hombres, o que, incluso, en muchos casos han vivido como desempleadas, encontram os que un im portante contingente de ancianos (el de las mujeres) está más próxim o a los niveles de pobreza m arcados en nuestras socie­ dades. Desde un punto de vista sociolingüístico este tipo de análi­ sis resulta muy esclarecedor, tanto en los casos de análisis de varia­ bles sociales estables como en los de cambio.

LA VARIABLE SEXO/GÉNERO

Una de las diferencias universalmente reconocidas en el nivel del lenguaje es la que atañe al com portam iento lingüístico de los hom bres y mujeres: las diferencias de sexo o género. Con frecuen­ cia estos dos vocablos han sido utilizados como sinónimos dentro de la literatura sociolingüística, antropológica o sociológica, aun­ que algunos autores prefieren distinguir entre sexo (como catego­ ría biológica) y género (como categoría social o antropológica) (McConnell-Ginet 1988, Eckert 1989, Violi 1991). Otros, en cam­ bio, proponen que el sexo biológico y el género no pueden ser separados fácilmente, pues se hallan estrecham ente relacionados (Pearson, Turner y Todd-Mancillas 1985/1993: 27 y ss.). En un principio los estudios sobre el género (desarrollados sobre todo p or la A ntropología lingüística) se centraron en socie­ dades primitivas. En estos estudios quedó suficientem ente proba­

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da la asimetría soda! de los hom bres y mujeres, por lo que pronto se relacionó esta asimetría con este tipo de sociedad. Se pensaba que en las sociedades industrializadas y modernas, supuestam en­ te más democráticas y, por tanto, caracterizadas por una mayor igualdad de oportunidades en la prom oción de los grupos socia­ les, las diferencias de habla según el género no pasarían del terre­ no de lo anecdótico. A partir de los años 80 y 70, ligado al desarro­ llo del movimiento feminista po r un lado y a la aparición de una serie de disciplinas que se ocupan de analizar la función social del lenguaje por otro (Sociolingüística, Sociología del lenguaje), sin olvidar tam poco la tradición antropológica, los estudios sobre el com portam iento lingüístico según el género han ido cobrando una relevancia extraordinaria, tanto por su núm ero como por sus planteam ientos. Es fácil com probar que los hom bres y mujeres de cualquier com unidad m antienen pautas de com portam iento lingüístico di­ ferentes. Para dar cuenta de la complejidad de organización de estas diferencias conviene distinguir, en prim er lugar, las situacio­ nes de variación de las de cambio y, en segundo lugar, el m odo en que se estructuran estas diferencias en el nivel lingüístico, social y actitudinal. En las situaciones de variación, u n a tendencia am pliam ente descrita señala a las m ujeres com o prom otoras del uso de las va­ riantes lingüísticas más normativas o prestigiosas y a los hom bres como prom otores del uso de las variantes no estándares. Esto cons­ tituye lo que Fasold (1990: 92) llama ‘norm a sociolingüística del g én ero ’, y ha llevado a algunos autores a plantear estas diferen­ cias en térm inos de conservadurism o/ innovación: al hallarse más apegadas a la norm a, las mujeres resultan más conservadoras des­ de el punto de vista lingüístico (Jespersen 1 9 2 2 /1925b, Salvador 1952, Perissinotto 1975: 85-87). Así, en un estudio de la alternan­ cia -ing/-in eii, u n com unidad rural de Nueva Inglaterra, Fischer (1958) encueritra que los chicos practican más la variante no estándar (la segunda) y las chicas la estándar (la p rim era). Trudgill describe un com portam iento semejante para dicha alternancia en la ciudad de Norwich y Horvath en la de Sidney (citados en W ardhaugh 1995: 110-113; el autor recoge un im portante núm e­

SOCIO! [NGÜISTICA

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ro de ejemplos sobre este tem a). Con respecto a los dialectos his­ panos, en Bahía Blanca (Fontanella de W einberg 1974: 121) tos hom bres eliden más - / $ / y las mujeres conservan más la conso­ nante, En Ciudad de México (Perissinotto 1975: 91) los hom bres eliden más que las m ujeres las oclusivas finales ele sílaba. En Valdivia (Cepeda 1991), los hombres, en general, practican más las formas estigmatizadas (elisión de / b / y / d / continuas y de -/s /), m ientras que las mujeres retienen más las formas prestigiosas (las variantes plenas de dichas consonantes). López Morales (1983a: 160) señala para San Juan de Puerto Rico que, como norm a, los hom bres usan más las formas estigmatizadas que las mujeres (aun­ que a veces las diferencias son m ínim as), como puede verse en el Cuadro 6.

CUADRO 6. PROBABILIDADES DE CUMPLIMIENTO DE DETERMINADOS PROCESOS FÓNICOS SEGÚN LA VARIABLE 'GÉNERO' EN SAN JUAN h

0

r > 1

(1 - > 0

i ..> r velar

Hombres

0,50

0,53

0,52

0,52

Mujeres

0,49

0,46

0,47

0,47

Estas tendencias se producen en todos los niveles del lengua­ je, pero aparecen más acusadas en el léxico, donde existe un alto grado de tabuización cultural (sobre todo en áreas léxicas relacio­ nadas con las partes del cuerpo, efluvios, enferm edades, defectos físicos o morales, etc.). P arajespersen (1 9 2 2 /1925b), las mujeres procuran evitar m encionar ciertas partes del cuerpo y funciones naturales, a las que aluden a través del eufemismo. Esta restric­ ción pesaría m enos en los hom bres (Lakoff 1975, Adler 1978: 28 y ss.). Almeida (1995b) describe en una com unidad rural grancanaria usos divergentes de los eufemismos y disfemismos en el habla de los hom bres y mujeres (Cuadro 7).

SOCIOLINGÜÍSTICA

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CUADRO 7. -PORCENTAJES DE USO DE EUFEMISMOS Y DISFEMISMOS : SEGÚN LA'VARIABLE ‘GÉNERO’ EN LA ALDEA E u FF.iVHS w o s

D i s f e m i .s m cxs

H ombrcs

'Mujeres

Hombres;

%

%

%

%

Uso

41

57

53

42

Poco uso

31

14

20

13

Mujere

N o uso

28

29

27

45

N

222

178

139

144

X¿ = 16.812,

P
[el] en el inglés vernáculo de Belfast, que puede hacer que palabras como sane y sign resulten homónimas. Las restricciones sociales parecen más difíciles de determinar, pero también se hallan presentes: facto­ res como el poder y la solidaridad, el prestigio, la acomodación, etc., podrían mencionarse entre ellas (J. Milroy 1992: 14). Así, Kroch (1978) plantea que los grupos sociales más altos suelen frenar el desarrollo de los cambios fonéticos naturales, que suponen una mayor simplificación articulatoria. La conservación de las variantes fonéticas más complejas es utilizada por dichos grupos como un rasgo de diferencia social frente a los otros grupos de la comunidad, pero también como un modo de sentirse superiores ideológica e intelectualmente. La transición. Supone describir el camino por el que un cambio evoluciona de una etapa a otra, tanto en el plano lingüístico como en el social. En el prim er caso supone abordar la difusión del cam­ bio a través de diferentes contextos (fónicos, gramaticales). En el segundo caso dicha difusión se analiza en el plano generacional (estudio del cambio en tiempo aparente). Aspectos como la regula­ ridad del cambio (esto es, si todas las generaciones propagan las mismas formas en los mismos contextos) pueden ser tenidos en cuen­ ta aquí. Labov (1972/1983: 50-55, 215-219) analiza la transición en el proceso de centralización de (aw) en M artha’s Vineyard a través de diferentes contextos y grupos de edad. Como ya se ha comentado, son los hablantes de entre 31-45 años los que más centralizan, y a partir de ahí se produce un descenso de uso en los grupos de edad más viejos. Al describir el efecto del contexto fónico sobre la centra­

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SOCIO I .IN G í JÍSTI ('A

lización encuentra que ésta aparece restringida cuando (aw) va se­ guido de consonanle nasal, sonora, velar o fricativa, mientras que se ve impulsada por los contextos obstruyente, oral, sordo, apical y oclusivo. Otros factores, como el contexto precedente y el acento, resultaron menos regulares. El cruce de los factores lingüísticos y sociales le permite descubrir cómo actúa el cambio a través de las generaciones de la comunidad. Teniendo en cuenta el efecto de sólo dos contextos fónicos ((aw) seguido de obstruyente vs. otros) se observan los siguientes patrones: a) El grado de centralización más avanzado, [^U], se halla vincula­ do a los jóvenes y a los contextos obstruyentes. b) El grado interm edio de centralización, [e U], se encuentra correlacionado con los. hablantes de entre 50-57 años. En este grupo, según aum enta la edad el contexto obstruyente no es tan determ inante para la centralización. c) En los hablantes de más edad las incipientes centralizaciones no discriminan de modo relevante el tipo de contexto. La inserción. Un elemento lingüístico que cambia se encuentra integrado a la vez en una matriz lingüística que cambia con él y en un contexto social y estilístico. En Nueva York (Labov 1972/1983: 219-227) la variable (oh) (en palabras como law, talk, att) se en­ cuentra inserta en el sistema de las vocales largas y diptongadas, pero tam bién está relacionada con otros subsistemas vocálicos. Se observa, p or ejemplo, que las variantes altas provocan colisiones con / u h / (surevs. shore) , sobre todo entre hablantes de la clase trabajadora y media-baja. También m antiene una estrecha relación con la variable (ah) (hot, heart), aunque en este caso la distribu­ ción de variantes de una y otra se ha reajustado de tal forma que se eviten colisiones homonímicas. En el caso de M artha’s Vineyard la centralización de (aw) se encuentra en relación con la de (ay). Esta última fue la que inició el proceso, pero actualmente (aw) va en la vanguardia del cambio. La profesión, la educación, la localización geográfica y la etnia fueron factores determinantes en la consolidación del cambio en la comu­ nidad.

SOCIOLINGÜÍSTICA

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La evaluación. Se trata de analizar las reacciones subjetivas de los individuos ante las variantes lingüísticas implicadas en el cambio y de explicar qué función cumplen en el mismo. Según la in terpre­ tación variacionista, factores como el prestigio social (como es el caso de la incorporación de [r] en Nueva York) o la identidad intragrupal (como en el caso de las variantes altas de (oh) en la misma ciudad o la centralización de (aw) entre los vineyardeses) pueden promover diferentes tipos de cambios en una comunidad. La actuación. Consiste en explicar las causas sociales y lingüísti­ cas que motivan el cambio. Como explica J. Milroy (1992b: 20-22), se trata del problema central de la Lingüística histórica: dar cuenta de por qué se produce un cambio en un rasgo estructural dado en un m omento dado. No obstante, es por ello más complejo el pro­ blema . Labov (1966/1982 y 1972/1983) ha explicado que los cambios fonéticos se originan norm alm ente en un subgrupo de la comuni­ dad y justo en el m omento en que la identidad del grupo se halla debilitada por presiones tanto externas como internas. Por ejem­ plo, el asentamiento en un territorio de grupos importantes de in­ migrantes que hablen otras variedades dialectales puede condu­ cir a los hablantes nativos a modificar su forma de habla con el fin de manifestar, a través del uso lingüístico, su rechazo a la nueva si­ tuación, a la vez que expresar la cohesión interna del grupo. Es lo que ocurre en M artha’s Vineyard con la centralización, en Nueva York con la elevación de (eh), (oh) (debida posiblemente a los ju ­ díos e italianos) o en Filadelfia con los cambios vocálicos en cadena (Labov 1972/1983: 390-393,1980b). Otros cambios parecen obede­ cer a causas más específicas, como la introducción de [r] en la co­ munidad neoyorkina, debida, según Labov, a la experiencia de la II Guerra Mundial5.

5 A itch iso n (19 8 1 /1 9 9 1 : 53) a p u n ta la p o sib ilid ad d e q ue esve cam bio vaya asocia­ do a la c o n cien c ia d e sen tirse a m e ric an o s y a la n e ce sid a d d e m a rc a r los estilos de habla con rasgos d ife re n te s d e los b ritán ico s.

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SO OIO L í N ü Ü í ST 1C A

2-1.3. La tipología socioiingüística de los cambios Labov ha hecho otros aportes interesantes a la teoría del cam­ bio desde una perspectiva socioiingüística. En su explicación sobre los mecanismos del cambio lingüístico (Labov 1966/1982: 224-226, 1972/1983: 191, 205, 359), el autor distingue dos tipos de cambio atendiendo a sus características psicosociales: cambios desde arriba y cambios desde abajo. Esta tipología ha recibido una gran acogida en las investigaciones so ció lingüísticas posteriores, a pesar de que se han detectado no pocas excepciones a la misma. Para Labov los cambios comienzan con la generalización, de una forma lingüística a todos los miembros de un subgrupo, por lo que, en principio, ury cambio aparece como un rasgo de caracteriza­ ción o identificación grupal. Normalmente este proceso se lleva a cabo de forma inconsciente (cambio desde abajo). Cuando el cam­ bio se propaga a otros grupos de la comunidad, va redefiniendo, paralelamente, su significación social. Ahora bien, si el grupo don­ de se origina el cambio no se encuentra entre los de más alto estatus, los miembros de estos últimos pueden rechazar las formas lingüísti­ cas innovadoras a través del uso de los medios institucionales a su alcance (escuela, mass media, etc.). Esta reacción provoca el comien­ zo de un cambio desde arriba, que trata de corregir las formas que han cambiado acercándolas a las del modelo de prestigio (repre­ sentado precisamente por los grupos de estatus más alto). Los cam­ bios desde arriba suponen, con frecuencia, la incorporación en la norm a comunitaria de rasgos tomados de otras normas de más pres­ tigio. Las variantes altas de (eh) y (oh) en Nueva York pueden ser ejemplos de cambios desde abajo, mientras que la introducción de [r] en la norm a local es un ejemplo de cambio desde arriba. Guy (1990) ha tratado de establecer una tipología sociolingüísti­ ca de los cambios considerando los aspectos lingüísticos, sociales y psicológicos que intervienen en los mismos. El autor define en pri­ mer lugar tres tipos de cambios: a) espontáneos (o naturales); b) prés­ tamos (debidos a la influencia de otras normas, pero incorporados por hablantes nativos de la lengua o dialecto), y c) imposición (debi­ dos a la influencia del sustrato o al contacto con otras lenguas o dia­ lectos, pero incorporados por hablantes no nativos) (Cuadro 23).

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SO CI OL IN G ÜÍ ST IC A

Aunque los rasgos que caracterizan a cada uno de los cambios se hallan más o menos documentados, el propio Guy admite que ei efecto de algunos de estos factores sobre ei cambio no está del todo claro y que, con toda probabilidad, el estudio de determinadas si­ tuaciones requerirá una reelaboración de esta tipología. No es ex­ traño, pues, que se presenten excepciones.

2.2. Cambio lingüístico y red social

Basándose en una serie de investigaciones llevadas a cabo con el procedimiento de la red social (J. Milroy 1982,J, Milroy y L. Milroy 1985, L. Milroy yJ. Mjlroy 1992, L. Milroy 1980/1987,1982, L. Milroy y Margrain 1980), j. Milroy. (1992b) desarrolla las bases de una teo­ ría sociolingüística del cambio que difiere en aspectos importantes de la teoría variacionista. Tres son los principios que subyacen a esta concepción del cambio lingüístico. El principio 1 establece que el lenguaje (con algunas excepciones) siempre se produce en un con­ texto social. El principio 2 plantea que la descripción de una varie­ dad lingüística no estará completa hasta tanto no se contemplen cierto tipo de juicios y decisiones sociales; éstos se refieren princi­ palmente a las normas sociales de consenso rigentes en la comuni­ dad. El principio 3 (una extensión del anterior) establece que si un cambio se produce lo hace en una situación donde existen fuerzas que promueven justo lo contrario: el m antenim iento de una varie­ dad (como lo demuestra el uso de conceptos como ‘lealtad lingüís­ tica’, ‘convergencia’, ‘identidad social’, ‘red social’ y otros). Es pre­ ciso, pues, tener en cuenta también la acción de las fuerzas que resisten al cambio. J. Milroy participa de la idea variacionista de que el cambio se inicia con una etapa de variación, comparte con Weinreich, Labov y Herzog la importancia de los principios empíricos formulados por éstos en los procesos de cambio y reconoce la contribución laboviana a la explicación de los mecanismos del cambio lingüístico. Sin em­ bargo, la teoría variacionista se orienta más hacia la explicación de los casos de cambios en marcha, mientras qu ej. Milroy se centra en el análisis de las pautas de variación (haya o no implicado un carn-

bio) y en dar cuenta de las diferentes normas comunitarias. Para J. Miixoy el cambio se localiza en el consenso sobre las normas de uso de la lengua en una comunidad, por lo que supone la existencia de ciertos tipos ele acuerdo entre sus miembros. En la intepretadón laboviana de la variación y el cambio, las variables eran interpretadas de modo unidimensional (una variable sólo se analiza en relación con una función: prestigio, lealtad lin­ güística, etc.). Sin embargo, como se observa en Belfas t, esta inter­ pretación lineal no puede explicar la existencia de ciertas normas de cambio en las que una variable tiene más de una función, como se comprueba en el análisis de / e / y / a / . / e / registra las siguientes variantes: [a] (baja), [¿e], [se:], ¡>], [e:], [e ]. Las variantes extremas ([a], [e]) y [ae:] son poco frecuentes. Las realizaciones más bajas ([a], [as]) son usadas de modo categórico por muchos hombres, mientras que las mujeres prefieren las variantes más altas y a m enu­ do alargadas: [we:t], [we:nt], frente a las formas vernáculas [wat] wet, [want] went) . Los datos históricos muestran que la dirección del cambio es hacia las realizaciones más altas, pues estas variantes se están desarrollando en contextos donde anteriorm ente sólo exis­ tían vocales bajas. Además, estas variantes se están diptongando: en vez de [rant], [raent] rent ahora hay [re'nt], [reant]. En cuanto a / a / (en palabras como that, farm, hand) sus reali­ zaciones com prenden un rango que va desde [e] a [a], [a], abar­ cando también realizaciones posteriores elevadas y redondeadas como [o]. Igual que en el caso de / e/, también presenta variantes largas y diptongadas. Los datos históricos revelan que se está produ­ ciendo un cambio h ad a la posteriorización de la vocal, que se trata de un cambio recien te y que aparece promovido por los hombres. En el plano social, los dos tipos de cambio se hallan sometidos a una diferente evaluación. El cambio hacia [e] resulta positivamen­ te evaluado en Belfast en términos de clase social y estatus, siendo los grupos más prestigiosos los que más tienden a adoptarlo. La nueva variante va asociada, además, a los estilos formales de habla. Los grupos situados en lo más bajo de la escala social, en cambio, se inclinan por el m antenim iento de las formas vernáculas. Estas últi­ mas se han desarrollado más entre los individuos que se encuentran más integrados en la comunidad. En el caso de / a / , la nueva varían-

17 8

SQCIO LIN G ÜÍSTiüA

te do goza de prestigio social, pues incluso los hombres tienden a evitarla en los estilos formales de habla. Ahora bien, el patrón social de cambio resulta algo más com­ plicado, dado que las normas de uso descritas para cada sexo (ma­ yor uso de [e] entre las mujeres y de variantes bajas de / a / entre los hombres) no son mantenidas por todos los miembros de los grupos respectivos. Por ejemplo, las jóvenes de Clonard registran índices más altos de posteriorización de / a / que los demás grupos de edad femeninos y aun que el grupo de los jóvenes. Para ellas, esta varian­ te se halla estrechamente relacionada con su integración en la co­ munidad, de un modo más concluyente que en el caso de los hom­ bres. En el caso de / e/, se observa que un grupo de jóvenes de clase media llega a practicar las variantes bajas más que los individuos más viejos de su misma clase. En este grupo existe una especial resis­ tencia al cambio, debido a que experim enta una más estrecha co­ rrelación entre esta variante lingüística y las normas vernáculas de la comunidad. Parece ser, pues, que los individuos más innovadores no son aquellos para los que las nuevas variantes funcionan como marcadores de red social. Otro aspecto que aborda J. Milroy desde la perspectiva de la red social es la distinción entre innovación y cambio. La innovación es un acto del hablante y puede penetrar o no en el sistema lingüís­ tico, mientras que el cambio siempre afecta al sistema de la lengua. A su juicio, uno de los defectos de la lingüística cuantitativa es que los tipos de cambio que describe ya se hallan integrados en el siste­ ma lingüístico y han adoptado una norm a regular de variación. Por ello, lo que más bien se analiza ahí es la acción de la lengua sobre los individuos, más que el modo en que éstos modifican la lengua. En el paradigma variacionista el innovador aparece definido en términos de clase social (por ejemplo, dependiendo de que el cambio sea catalogado como espontáneo o como préstamo será impulsado por las capas populares o por las clases medias y altas, respectivamente) y prestigio (los cambios espontáneos resultan es­ tigmatizados con frecuencia, mientras que los préstamos suelen apa­ recer relacionados con un alto prestigio social). J. Milroy se basa más bien en el tipo de vínculos que existen entre los individuos de una comunidad. Los vínculos estrechos pueden actuar como una

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fuerza conservadora que actúa como freno al cambio, mientras que los vínculos débiles suponen una mayor desconexión de las normas vernáculas y una mayor exposición a ciertas presiones externas que empujan al cambio. Estas redes sociales débiles entre los individuos constituyen un canal im portante por el que fluyen las innovaciones hacia los grupos más conservadores de la comunidad. Según datos que reproduce de Trudgill, la introducción en Norwich de colisio­ nes como /ó , 0 / y /f, v / en el habla de los adolescentes puede de­ berse a la existencia de una gran cantidad de vínculos débiles entre londinenses y habitantes de la ciudad (a través de canales como el turismo, el fútbol, etc.). Conviene distinguir, sin embargo, entre innovador y primer adaptador. En Belfast, la posteriorización de / a / se extiende desde la parte protestante a la católica (C lonard), y aunque en el conjunto de la ciudad el fenómeno es más frecuente entre los hombres, en Clonard son las jóvenes quienes más lo impulsan . Este grupo social no es realmente un innovador, pues posee unos vínculos estrechos con la comunidad. Sin embargo, puesto que muchas jóvenes traba­ jan fuera de la comunidad, participan también de múltiples víncu­ los débiles, por lo que se encuentran en una posición favorable para adoptar las innovaciones que inicien los grupos periféricos. Una vez que este grupo ha adoptado el cambio, a los miembros centrales de la comunidad les resultará menos embarazoso sumarse al mismo.

EL CONTACTO DE LENGUAS

A pesar de que con frecuencia el hecho del multilingüismo queda encubierto por razones políticas (son muchos los estados que se declaran oficialmente monolingües, pero que en la práctica no lo son), actualmente son mayoría en el m undo las comunidades de habla en que las funciones sociales son cubiertas por más de una lengua. Estas lenguas, siempre que sean habladas alternativamente por las mismas personas, se dice que están en contacto (Weinreich 1953/1963: 1). Las razones por las que un territorio llega a ser bilingüe son diversas: políticas (expansión, unificación, federación), movimien­ tos migratorios, existencia de áreas fronterizas (el portugués-espa­ ñol en la Península Ibérica y en América del Sur), económicas (con­ tactos comerciales, por ejemplo), relaciones internacionales, acción de la educación y los mass medía, etc. En el caso de que se mantenga la lengua de cada uno de los grupos étnicos, éstas inician normal­ m ente un proceso de reacomodación para adaptarse a la nueva si­ tuación social y cultural. Este proceso, que es paralelo al que se pro­ duce en el nivel sociocultural entre los grupos afectados, desemboca en situaciones de equilibrio/desequilibrio funcional entre las len­ guas, y puede tener como consecuencia la pérdida de una de ellas (como ocurrió con muchos inmigrantes en Argentina o como ha ocurrido y ocurre actualmente con muchos hispanos en los EEUU). Con frecuencia, una de las razones que afectan al resultado final de la acomodación se halla precisamente en las características sociopolíticas en que se inicia el contacto. La situación del contacto de lenguas ofrece una interesante serie de aspectos de tipo psicolingüístico, lingüístico, social y cultu­

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SOOIOLINGÜÍSTICA

ral. Desde el punto de vísta psicolingüístíco, estos aspectos afectan al aprendizaje de una segunda lengua, tipos de bilingüismo, gramá­ ticas que posee el bilingüe y relación entre esas gramáticas. Estas cuestiones no van a ser consideradas en esta descripción más que de modo tangencial, esto es, cuando variables como ‘grado de bilin­ güismo’ u otras semejantes intervienen en ciertos procesos que son consecuencia del contacto (interferencia, tipos de alternancia de códigos, etc.). En el plano lingüístico cabe destacar la existencia de ciertos procesos que se deben a la influencia de las estructuras lin­ güísticas de una lengua sobre la otra (préstamos, interferencias gra­ maticales o fónicas, convergencias, etc.) y a la alternancia de código conversacional o code switching (esto es, la mezcla de dos lenguas que se produce en cierto tipo de interacciones verbales). En el nivel social pueden citarse el estatus de las lenguas implicadas, el núm ero y tipo de funciones sociales en las que se emplean, el estatus so­ cioeconómico de los grupos que las hablan, las actitudes hacia las lenguas, etc. Desde el punto de vista cultural, en fin, las lenguas en contacto pueden ser vistas como códigos simbólicos que actúan como mecanismos de afirmación o rechazo del grupo cultural o étnico al que aparecen más ligadas. Cabe señalar, además, que el contacto de lenguas puede con­ ducir al nacimiento de otras lenguas (como ocurre con las lenguas pidgins y criollas) o, al contrario, puede provocar el abandono y pér­ dida de una de ellas (como ocurre actualmente con el español ha­ blado en la isla de Trinidad, en vías de extinción ante la expansión del inglés). Todo ello, aparte de la extraordinaria variedad de mani­ festaciones que en este terreno nos encontramos en las comunida­ des plurilingües, hace del contacto de lenguas una de las áreas más atractivas y complejas de la Socioiingüística.

■ ASPECTOS PSICOSOCIALES DEL CONTACTO

En los casos de m antenim iento de las lenguas, el peso social que cada una de ellas va a tener en las situaciones de contacto de­ penderá en gran parte del poder económico, cultural e institucio­ nal de los grupos afectados y de las actitudes hacia las propias len­

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guas que este tipo de situaciones provoca, Otros factores, como el. grado de cohesión intragrupal o el crecimiento demográfico del grupo (a través de nacimientos o de 1.a llegada de inmigrantes de su misma etnia), pueden actuar también como causas del refuerzo so­ cial de una lengua nativa. Podemos, así, encontrarnos con distintas situaciones: a) que las dos lenguas mantengan un estatus social se­ mejante (como el portugués y el español en la frontera uruguayobrasileña); b) que m antengan estatus sociales diferentes, pero am­ bas resultan altamente valoradas (como el guaraní y el español en Paraguay, según Gran da 1994b, o el quechua y el español en zonas rurales de Perú, según. Escobar, Matos Mar y Alberti 1977), o c) que una lengua mantenga una relación ele dominio sobre la otra (como el inglés y el español en EEUU o el español y las lenguas indígenas en gran parte de la América hispana). En todos estos casos las len­ guas implicadas pueden actuar como valores culturales simbólicos de los grupos que las hablan. Sin embargo, la distinta manera en que se resuelven, estas situaciones de contacto (simetría/asimetría del estatus lingüístico, aceptación o no de esta asimetría, valor sim­ bólico o no de la lengua como rasgo de identidad étnica, etc.), apar­ te de la existencia de factores sociopolíticos muy variables, dificul­ tan el hallazgo de patrones generales de comportamiento lingüístico. Me ocuparé en prim er lugar de los casos en que una lengua aparece en una relación de subordinación respecto de otra, una de las situaciones más com unes en las com unidades m ultilingües. Haré especial m en ción a aquellos casos en que una de las lenguas im pli­ cadas sea el español.

Zimmermann (1992) realiza un recuento de las situaciones de contacto del español con otras lenguas que, en síntesis, es como si­ gue. El español aparece en posición dominante frente al catalán, el vasco y el gallego en España, frente a las lenguas indígenas de Hispa­ noamérica, frente a las lenguas africanas en Guinea Ecuatorial, fren­ te a las lenguas autóctonas y criollas de base hispana en Filipinas y frente al palenquero de San Basilio (Colombia). Aparece, en cam­ bio, como lengua dominada en contacto con el inglés en el SO de EEUU, Florida, Puerto Rico y Nueva York, y en Filipinas, y con el judeo español en diferentes países, como Grecia, Turquía, Bulgaria o Israel (podría añadirse a esta lista la situación del español entre

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SOCIOLINGÜÍSTICA

inmigrantes de muchos países de Europa; el denom inador común, independientemente de las características sociocultorales de los gru­ pos implicados, es que, con ciertas excepciones, el español queda reducido a las interacciones familiares e intragrapales). Esta situación de dominio de una de las lenguas sobre la(s) otra(s) (y que en muchas ocasiones, aunque no siempre, supone el dominio económico y cultural que unos grupos han mantenido so­ bre los otros) puede mantenerse inalterada durante mucho tiempo. No obstante, se muestra especialmente afectada en momentos de fuerte auge de los nacionalismos (como ocurre actualmente con el catalán/español en Cataluña) o de activación de ciertos movimien­ tos sociales (como las reivindicaciones planteadas por el Ejército Zapatista de Liberación al Gobierno mexicano sobre la obligatorie­ dad de la enseñanza bilingüe). Ello provoca que las características de este tipo de contacto sean diferentes, en parte, a las que aparecen en otras situaciones, dadas sus fuertes connotaciones políticas. La asimetría funcional de las lenguas es una de las consecuen­ cias más frecuentes del contacto. No es extraño en estos casos que la lengua socialmente dominante procure ocupar esferas que en princi­ pio eran exclusivas de la lengua de menor proyección social (por ejem­ plo, entre mejicanos jóvenes en EEUU el uso del inglés se ha introdu­ cido en el ámbito familiar, espacio tradicionalmente reservado al español). Normalmente, la presión de una lengua sobre otra(s) se lleva a cabo a través de los mecanismos institucionales disponibles por los grupos políticos dominantes (enseñanza, tribunales de justi­ cia, trabajo, medios de comunicación, etc.). El efecto que se busca puede ser a corto y a largo plazo. El primer caso ocurre sobre todo en situaciones sociohistóricas de especial conflictividad, y puede condu­ cir a la proscripción total de la lengua minoritaria. Elia (1992: 255258) describe una situación de este tipo en relación con el alemán y el portugués en Brasil durante la II Guerra Mundial. Los alemanes que desde comienzos del siglo pasado habían emigrado a zonas rurales de Brasil se integraron poco en la cultura del país. Aparte de eso, mu­ chos se mostraron receptivos a la ideología nazi tras el triunfo de Hider en Alemania. Por todo ello, cuando Brasil entró en guerra contra Ale­ mania se prohíbe el uso del alemán, una lengua que sólo será permi­ tida de nuevo una vez acabado el conflicto bélico.

$ O C I O I .í N G Ú IS ' H C A

Más eficaz parece ser la asimilación lingüística que se proyecta a largo plazo a través de la acción de ciertos mecanismos institucio­ nales. Esta acción resulta enmascarada con frecuencia bajo progra­ mas altruistas supuestamente encaminados a prom ocionar la len­ gua (y también al grupo) con una mayor desventaja social. Un ejemplo lo tenemos en la mayoría de los programas bilingües oficia­ les desarrollados en EEUU. En apariciencia, dichos programas pa­ recen adaptarse a las directrices de la UNESCO, que recomienda enseñar a las minorías en sus lenguas maternas. No obstante, como ha sido denunciado por algunos investigadores (Sánchez 1982), lo que se propone más bien en estos casos es la asimilación de los gru­ pos minoritarios a través de su lengua materna. A pesar de todo lo dicho, la lengua con menos ventajas sociales puede m antener una gran vitalidad. Ello puede ser debido a varias razones: 1) la lengua con una m enor proyección social externa (esto es, la de los contactos intragrupal.es) es la mayoritaria en el país, como ocurre con el guaraní en Paraguay; 2) la lengua minoritaria ha sido elevada a la categoría de lengua nacional (como el guaraní en Paraguay o el quechua en Bolivia y Ecuador) u oficial (como el quechua y el aymara en P erú ); 3) el movimiento migratorio conti­ nuo, como el de los mejicanos y portorriqueños en EEUU, que vie­ ne a reforzar la posición lingüística de los hispanos que ya vivían en el país; 4) las actitudes, de modo que aquellos emigrantes que de­ sean volver a su país de origen (como muchos cubanos emigrantes a EEUU tras la Revolución castrista) retienen más viva la lengua nati­ va1; 5) factores socioculturales, como el mantenim iento de canales editoriales, de radio y televisión (en cuyo caso es im portante la exis­ tencia de un código lingüístico aceptado como normativo)2. Aparte de eso, factores sociales más concretos pueden promover, asimis­ mo, el desarrollo de las lenguas minoritarias.

1 Al revés, aquellos q u e d esean asim ilarse a la cu ltu ra d o m in a n te p u e d e n a b a n d o ­ n a r an tes su p rim e ra len g u a. E n am bos casos la elecció n tie n e u n fu e rte c o n te n id o sim ­ bólico. 2 P rec isam en te , u n o d e íos p rin cip ales o bstáculos q u e se e n c u e n tra n p a ra lo g ra r u n a m ayor p ro m o c ió n de m u ch as len g u as nativas en eí m u n d o es 3a falta de u n código n o rm ativo o ral y escrito.

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SO CIO 11N ( i l 1í ST ]C!A

Puede ocurrir también que si la vitalidad (demográfica, social o cultural) de un grupo minoritario es alta, los sectores más conser­ vadores del grupo dom inante (los más reacios a la existencia ele una sociedad pluricultural) lleguen a actuar a través de los mecanismos institucionales para frenar dicha vitalidad. Tras la llegada de Reagan al poder en 1980 se inaugura en EEUU una nueva época conocida, expresivamente, como New Conservatismo Nuevo Conservadurismo, caracterizada especialmente por su beligerancia respecto de los de­ rechos de las minorías. Con el pretexto del peligro que suponía para el inglés el desarrollo que a nivel público había experim enta­ do el español (la segunda lengua más hablada del país) y de que el inglés no tiene estatus de lengua oficial, se pone en m archa una campaña dirigida a conseguir la oficialidad jurídica del inglés, lo que supondría la derogación de las leyes federales que protegen el bilingüismo (la de educación bilingüe entre ellas) (Rúa 1992). No debe sorprender, pues, que ante situaciones como ésta algunos au­ tores prefieran hablar de lenguas en conflicto más que de lenguas en contado (Lara y Zimmermann 1987-1988, que recogen una amplia bibliografía sobre el tema, Haugen 1966, Ninyoles 1975), y que se insista en las implicaciones políticas de estas situaciones.

MANTENIMIENTO Y SELECCIÓN DE LENGUA Y DIALECTO: EL CONCEPTO DE ‘DIGLOSIA’

Puede ocurrir que en una comunidad el uso habitual de una lengua (o dialecto) sea reemplazado por el de otra. Ello puede de­ berse tanto a factores funcionales, esto es, cuando en la norm a co­ munitaria cada una de las lenguas se emplea en unos ámbitos socia­ les específicos, como a factores relacionados con la asimilación cultural y lingüística de uno de los grupos (Weinreich 1953/1963: 106-108). En el prim er caso las dos lenguas se m antienen con plena vitalidad (si bien, como se ha dicho, sólo en determinadas situacio­ nes); en el segundo caso se produce la pérdida de la lengua nativa. En uno y otro caso suele hablarse de ‘cambio de lengua’; en esta ocasión utilizaré ‘selección de lengua’ y ‘abandono de lengua’ para distinguir los dos procesos.

SOCIO l.íNG Ü ÍSTiO A

La selección de lengua debida a la acción del contexto social (denominada también ‘cambio de lengua situacional’ por muchos autores) ha sido ampliamente documentada, Es normal que en las situaciones rnultilingües las lenguas o dialectos que se hablan en la comunidad adquieran funciones particulares de uso. Estas funcio­ nes pueden hallarse más o menos ritualizadas, dependiendo de fac­ tores sociales como el grado de integración social y cultural de los grupos, tipo de jerarquización social, complejidad étnica v lingüísti­ ca de la comunidad, actitudes simbólicas hacia las lenguas, etc. El concepto de ‘diglosia’ (Ferguson 1959) se refiere en princi­ pio al empleo de la modalidad estándar de un dialecto (variedad alta) y de la modalidad regional (variedad baja), cada una de ellas usada en situaciones sociales específicas en una comunidad. En ára­ be, por ejemplo, la variedad alta es el árabe clásico, mientras que la variedad baja la constituyen sus formas coloquiales; en griego, la va­ riedad alta es el katharévusa y la baja o coloquial el demótico; en Haití, la variedad alta es el francés y la baja el criollo de base france­ sa. La variedad alta aparece en situaciones tales como los sermones en las ceremonias religiosas, parlamento, educación superior, poe­ sía, etc., en tanto que la variedad baja se emplea en situaciones fami­ liares, cuando se imparte órdenes a los sirvientes, en la literatura folklórica, etc. La variedad alta se caracteriza frente a la baja, ade­ más, porque posee un mayor prestigio, así como una herencia litera­ ria, se aprende como segunda lengua, se trata de una variedad estan­ darizada que cuenta con gramática y diccionario, y porque registra importantes diferencias fonológicas. Fishman (1967) extiende el concepto de diglosia a los casos en que dos o más lenguas (y no sólo variedades) cumplan funciones diferentes en la comunidad. Para Fishman la diglosia no va asociada necesariamente al bilingüismo, ya que puede ocurrir que la varie­ dad alta sea usada por unos grupos sociales (normalmente, los que ocupan las posiciones sociales más aventajadas) y la variedad baja por otros (las capas populares de la población). El autor cita el ejem­ plo de la Rusia zarista, donde al parecer la nobleza hablaba entre sí sólo francés y el pueblo sólo ruso. Un rasgo a destacar del concepto de ‘diglosia’ en Ferguson es el de estabilidad relativa de la situación, esto es, las funciones parti­

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SOCIOLINGÜÍSTICA

culares que desempeña cada variedad pueden mantenerse inaltera­ bles durante m ucho tiempo. No obstante, algunos investigadores que plantean que las lenguas no se encuentran en contacto sino en conflicto m antienen que esta situación no permite una estabilidad funcional de las dos lenguas a largo plazo (Zimmermann 1992). Las propuestas mencionadas por Ferguson y Fishman no han sido aceptadas de modo unánime por los investigadores del contac­ to de lenguas, aunque sí han recibido un importante respaldo (Fasold 1984/1987: 42-57, Zimmermann 1992, Rotaetxe Amusategi 1988: 60-76, López Morales 1989a: 64-83, para un análisis de estas pro­ puestas con más detalle). Respecto a los casos de diglosia en que se ve implicado el espa­ ñol, Zimmermann recoge el testimonio de diversos autores (Fishman entre ellos) que hablan de una situación de diglosia entre el espa­ ñol y el guaraní en Paraguay (el prim ero como variedad alta y el segundo como variedad baja). No obstante, como observa Granda (1994b), el tipo de diglosia paraguaya es muy peculiar, ya que las dos lenguas se usan en contextos diferentes, pero los individuos han desarrollado hacia ambas un alto grado de lealtad lingüística. Ade­ más, lo prestigioso socialmente no es la adscripción de la variedad alta con determinados contextos formales, sino el uso de la lengua apropiada en el contexto que le corresponde. Patiño Roselli (1991) describe también como diglósica la situa­ ción del español y el criollo de San Basilio de Palenque (Colombia). El español (la lengua de superestrato) se usa en las situaciones forma­ les y el criollo en las informales. Sin embargo, no se trata de una situa­ ción estable, ya que el español ha ido desarrollando funciones a costa del criollo, de modo que se utiliza también en la esfera informal. Se ha observado que el español mantiene una relación diglósica, si bien no estable, con el inglés en EEUU (Peñalosa 1980, OrnsteinGalicia 1991): por un lado, el prim ero ha ido adquiriendo funcio­ nes altas (medios de comunicación, tribunales, trabajo); por otro, el inglés ha ido penetrando en situaciones informales (ya se ha m en­ cionado que muchos jóvenes hispanos hablan en inglés en su casa). Aparte de eso, no hay que olvidar las actitudes negativas de cierto sector ideológico de la cultura anglohablante hacia el español, como las representadas por el New Conservatism.

S O C IO L í N G Ü í ST SC A

Con respecto ai contacto de dialectos, Albo (1972) describe una situación de diglosía entre dos modalidades del castellano en la provincia de Chuquisaca (Solivia). De un lado se encuentra el cas­ tellano estándar, que se aprende normalmente en las escuelas; se trata de la modalidad que habitualmente usan los grupos más pres­ tigiosos. De otro lado, una modalidad caracterizada por una mayor abundancia de sonidos, entonaciones y vocabulario quechua; es la variedad que más usan los sectores populares, sobre todo las muje­ res. El paso de una a otra variedad se halla ligada al prestigio social del interlocutor: con individuos de mayor prestigio social, se usa la modalidad estándar y con los de m enor prestigio social, la variedad dialectal. Conviene destacar que las situaciones diglósicas que cumplan todos los requisitos propuestos por Ferguson son más bien pocas. Puede ocurrir, efectivamente, que las lenguas que se encuentran en contacto tiendan a usarse en ámbitos específicos (como ocurre con el otomí y el español en México), pero estas situaciones no son siem­ pre estables, lo que provoca cambios en las funciones sociales que venía desempeñando una lengua hasta el momento (el ejemplo del inglés y el español mencionados). Además de eso, ocurre con cierta frecuencia que los individuos pueden tener actitudes positivas hacia las dos lenguas, como ha señalado Granda (1994b) para el contacto de guaraní y español en Paraguay. También entre los hispanos de EEUU el español y el inglés pueden despertar actitudes posi tivas en los individuos: la prim era de esas lenguas se ha c.onverido en símbo­ lo de entidad étnica y cultural y la segunda en símbolo de la promo­ ción social. Pues bien, la diversidad de situaciones diglósicas con que se pueden encontrar las lenguas en contacto, unas más próximas y otras más alejadas respecto de las propuestas de Ferguson, ha moti­ vado que los investigadores hayan tenido que desarrollar toda una serie de tecnicismos para explicarlas: a) diglosia inestable (el caso del otomí descrito por Lara y Zimmermann 1987-1988; podría ser también el caso del español y el catalán en Cataluña); b) cuasi-diglosia (sería la situación de los chícanos en EEUU, que no practican una diglosia estricta); c) diglosia doble (sería el caso del huave en Méxi­ co, que se encuentra dominado por el zapoteco, pero éste, a su vez, se halla dominado por el español, según datos de Zimmermann

SO ü K >I !N G Ü !S' í'K A

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1992); d) diglosia de adscripción (sería la situación del gallego en Galicia; el concepto de Rojo (1982) se refiere a las situaciones de contacto donde los estratos dominantes hablan una lengua en todos ios contextos, mientras que los demás estratos hablan una lengua diferente en los contextos coloquiales e informales), etc. Aparte de todas estas situaciones, los investigadores han seña­ lado que la oposición ámbito público/ám bito privado no basta por sí sola para predecir el tipo de lengua que habrá de usarse en una situación concreta, sino que es necesario tomar en cuenta otros de­ terminantes en la selección. Mencionaré algunos casos. Siguán (1994) aporta datos interesantes sobre la alternancia de funciones del español con las otras lenguas del estado. Se anali­ zan dos modos de expresión: verbal y escrito, dos ámbitos de situa­ ción: público y privado (familiar), y dos situaciones: trato con un conocido y con un desconocido (en el ámbito público). En el Cua­ dro 24 aparecen representados los porcentajes de uso de la lengua vernácula (se han omitido los datos del valenciano). CUADRO 24. PORCENTAJES DE USO DE LA LENGUA VERNACULA EN VARIAS COMUNIDADES AUTONOMAS ESPAÑOLAS YEN DIFERENTES CONTEXTOS SOCIALES

Familia

Cataluña

Baleares

Galicia

P. Vasco

%

%

%

%

Navarra

%

63

77

67

64

53

Conocido

74

78

56

51

37

D esconocido

69

65

40

32

37

Escritura

55

23

24

51

47

El patrón de uso es diferente en cada comunidad, lo que indi­ ca la existencia de presiones sociales específicas, relacionadas en no pocos casos con el valor simbólico adscrito a cada lengua. Existen, sin embargo, ciertas tendencias: a) la lengua vernácula increm enta su uso cuando se habla a un conocido vs. cuando se habla a un des­ conocido; b) excepto en Cataluña, el ámbito familiar favorece el uso de la lengua vernácula vs. el ámbito público, y c) excepto en las zonas vascohablantes, el vernáculo disminuye su uso en la escritura vs. la lengua hablada.

SOOJOLIMGÜÍS"nCA

193

Gal (1979: 120-129) encuentra en la localidad austríaca de Oberwart que la alternancia entre alem án y húngaro no viene condicionada p or el ám bito social sino por factores como la iden­ tidad social del interlocutor o la red social a. la que éste p erten e­ ce. De ese m odo, los jóvenes usan el alem án con los funcionarios, a los que ven com o representantes del gobierno nacional, m ien­ tras que los viejos usan el húngaro con los mismos interlocutores, a quienes no consideran como de mayor estatus. En cuanto a la red social, el uso del húngaro es más frecuente en aquellos indi­ viduos que tenían un mayor núm ero de campesinos entre sus contactos. Boix (1990) plantea la relación del catalán-español en Barcelo­ na como no condicionada estrictamente por factores situacionales: ambas lenguas pueden usarse tanto en los ámbitos públicos como privados en los contactos intraétilicos. En los contactos interétnicos pueden darse diversas soluciones. Una de ellas, de tipo tradicional, mencionada también por Bastardas Boada (1991), consiste en el uso del español en contactos entre catalanes y no catalanes. Para Bastardas Boada las razones de este comportamiento pueden ser las siguientes: a) elección de un código no marcado (el español); b) deseo de contribuir a una feliz negociación del intercambio (en este caso, el uso del catalán podría verse como señal de falta de respeto o de malos modales), ye) señal de identidad étnica (en este caso el rechazo al uso del catalán puede interpretarse como una estrategia del catalano hablante para mostrar que el interlocutor no pertenece a su g rupo). Otras soluciones pueden ser que el hispano­ hablante se pase al catalán o que ambos interlocutores mantengan cada uno su lengua. Por último, Zimmermann (1992) explica que la selección es­ pañol/ oto mí en México depende más de factores como el tema, la situación, el interlocutor y la intención. En los asuntos relacionados con el m undo hispanohablante, por ejemplo, se da más importan­ cia al español. Como puede com probarse, los factores que actúan en la se­ lección de u n a lengua no sólo tienen que ver con el ám bito de interacción, sino tam bién con aspectos culturales y étnicos de la com unidad, con recursos pragmáticos y con aspectos concretos

SOCíOl.ING Ü ISTICA

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de la situación de habla (identidad del interlocutor, grado de bilingüismo de los individuos, tema, etc.) - De ese m odo, las re­ glas de selección adquieren en ocasiones una form a muy com pli­ cada, como puede verse, por ejemplo, en los tipos que describe Albo (1974: 82-89) para la selección del español-quechua en Cochabainba (Bolivia). Las regias se dividen en tres grandes gru­ pos: Reglas del com ponente emisor-receptor (ER), Reglas del com­ p onente escenario (E) y tem a (T) y Reglas del com ponente canal (C). Las reglas se dividen en distintos tipos y éstos a su vez en otros. Las reglas ER tienen que ver con las características lingüís­ ticas de los interlocutores y con sentim ientos relacionados con el deseo de m antener o anular el estatus o la distancia social de aquéllos. Las reglas (E) y (T) se refieren a la form alidad o infor­ m alidad (expresiviefad) que puede registrarse en ambos. Por úl­ timo, las reglas (G) se refieren a la selección de canal: canto, poe­ sía, cine, teatro, etc. Estas reglas actúan del siguiente modo: S it u a c ió n

L knüua s e c c io n a d a

ER1. Si todo es neutra)

principa] idiom a del receptor

ERla. Si el emisor quiere elevar sil estatus aparente

su idioma se acerca al grupo social superior

ERlb. Si el emisor quiere subrayar su pertenencia a un grupo social

idiom a que identifica a dicho grupo social

ER2. Si el receptor es m onolingüe

idiom a del receptor

ER2a. Se da por supuesto que ciertos grupos sociales son m onolingües quechuas

Sólo se han transcrito algunas reglas del com ponente EmisorReceptor. Un ejemplo de E R la sería el caso de aquellos campesi­ nos que pretenden hacerse pasar p or progresistas y prefieren usar un mal castellano antes que el propio quechua. Un ejemplo de E R lb puede ser el de los dirigentes campesinos con discursos quechuas, pero con un gran núm ero de préstamos léxicos del cas­ tellano, etc.

SOCIO l .1NGÜ ÍSTK'A

195

EL ABANDONO DE LA LENGUA NATIVA

El abandono de una lengua se produce cuando uno de los gru­ pos deja de usar su lengua y adopta la de otro grupo; esta situación se halla normalmente relacionada con procesos de asimilación lingüísti­ ca (y cultural), Es normal que en muchas sociedades los hablantes del grupo minoritario o que sea socialmente inferior cambien a la lengua que representa a la cultura dominante como un intento de integrarse más rápidamente en ella y de conseguir, asimismo, un ascenso social más fácil. La política asimilatoria de muchos gobiernos, favoreciendo la integración social de los grupos minoritarios, puede contribuir poderosamente a hacer más eficaz este cambio de lengua. No obstan­ te, factores como el ámbito rural o urbano en que se produce el con­ tacto, número de hablantes de cada lengua, relaciones intergrupales, variación lingüística intragrupal, etc., pueden dar lugar a una gran diversidad de situaciones de cambio. Giles, Bourhis y Taylor (1977) relacionan la supervivencia o no de las lenguas con el grado de vitalidad etnolingüística de los gru­ pos sociales. Este concepto se refiere al conjunto de factores estruc­ turales que condicionan la importancia social del grupo respecto de otros grupos de la comunidad. Tres son, ajuicio de los autores, los factores determ inantes de la vitalidad etnolingüística: el estatus (económico, social e histórico de los grupos y las lenguas), el apoyo institucional (existencia o no de medios de comunicación en una lengua, uso en la educación y en las esferas de poder, como los tri­ bunales o la política) y la demografía (mayor o m enor núm ero de hablantes, carácter agrupado o disperso de los mismos en un terri­ torio, etc.). Una lengua con una gran vitalidad etnolingüística es capaz de mantenerse con una probabilidad más alta que una len­ gua con escasa vitalidad etnolingüística, que resistirá menos los pro­ cesos asimilatorios. Sin embargo, las causas del mantenimiento y cambio de len­ gua pueden resultar más complejas. Fontanella de Weinberg (1979a) estudia estos procesos entre los inmigrantes europeos llegados al SO de la provincia de Buenos Aires desde comienzos de este siglo. Entre estos grupos, los italianos tuvieron una asimilación rápida (el italiano sólo se mantuvo, normalmente, hasta los hijos de los inmi­

SOCIO U N G Ü ÍSTjC A

gran tes, quienes sólo lo usaron en el ámbito familiar). Ello pudo ser debido a la proximidad de las dos lenguas y culturas, al hecho de que entre los inmigrantes existía una gran cantidad de variedades regionales y a que se hubieran instalado principalmente en núcleos urbanos. Los rusos alemanes conservan todavía el alemán como lengua familiar. Las razones pueden ser su mayor diferencia lingüística con el español, la mayor proximidad de los dialectos que traían, el man­ tenimiento del carácter rural de sus orígenes, los contactos intragrupales más intensos, el rechazo a la enseñanza oficial y la existencia de escuelas religiosas donde durante mucho tiempo se enseñó ale­ mán estándar y, por último, el desinterés por el ascenso social. Tam­ bién pudo haber influido su experiencia previa como grupo migra­ torio (durante más de un siglo habían sido colonos en el Volga., rodeados por una población distinta étnica, lingüística y religiosa­ mente, lo que pudo llevarles a replegarse sobre sí mismos). El yidish se conserva todavía en algunos enclaves rurales, pero en general se observa un retroceso. En las zonas urbanas los hijos de los inmigrantes sólo lo usaron durante su infancia. Con respecto al francés y al provenzal, el grupo de procedencia vasca abandonó pron­ to su lengua, mientras que el grupo de procedencia no vasca la con­ serva todavía en el ámbito familiar. También el inglés se mantiene vivo en el ámbito familiar. Se observan, pues, distintas soluciones resultantes del contac­ to: pérdida total (como en el caso del italiano y del yidish urbano en la provincia de Buenos Aires) y mantenimiento de la lengua nativa sólo en determinadas funciones (intragrupales, generalm ente). En el prim er caso la lengua se dice que ha muerto. La m uerte de las lenguas puede ser rápida (como la del italiano en Argentina) o len­ ta (como el español en Trinidad, que se halla en retroceso debido a la influencia del francés prim ero y a la del inglés más tarde (Moodie 1973)) ; Los signos de una lengua m oribunda pueden manifestarse en una pérdida tanto de funciones sociales (que van siendo ocupa­ das por la lengua dominante) como estructurales (rasgos morfosintácticos, elementos léxicos y fónicos, etc.; en contrapartida, se to­ man abundantes elementos léxicos y, en m enor medida, gramaticales y fónicos, así como determinadas funciones de la lengua dominan­

SQC l ü l JN G l ■ÍSTK >\

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te) (Fasold 1984/1987: 213-245, D orian 1981, Dressler 1988, Thomason y Kaufman 1988: 100-109). Algunos autores (fundamentalmente aquellos que analizan el contacto ele lenguas desde una posición crítica) han interpretado es­ tos procesos no sólo en términos lingüísticos, sino también culturales. Como ya se ha mencionado, el contacto de lenguas puede entenderse como la manifestación de un proceso más amplio que es el contacto de culturas; en este sentido, el mantenimiento y el cambio de lengua pueden ser interpretados en términos de acul tu ración. Así lo ha he­ cho, por ejemplo, Buxó Rey (1978/1988: 130 y ss.), quien define la acul turadon lingüística como «un proceso dinámico de contacto e interacción entre las lenguas de dos grupos que poseían, antes de iniciar el contacto, dos culturas autónomas, y, por lo mismo, lenguas diferentes». Esta situación puede desembocar bien en un bilingüismo estable, bien en un monolingüismo generalizado y orientado hacia la lengua del grupo dominante, siendo esta última la dirección general de la aculturación. Gomo ilustra la autora con ejemplos del quechuacastellano en Cuzco, del español-inglés en Nuevo México y del cata­ lán-castellano en Cataluña, los procesos de aculturación siguen pasos diferentes dependiendo, fundamentalmente, del escenario social del contacto (en el que hay que destacar las actitudes de los grupos socia­ les que componen cada grupo étnico). Algunos autores (Albó 1976, 1981, Zimmermann 1992, Escobar, Matos Mar y Alberti 1977) expli­ can también en términos de aculturación el contacto de muchas len­ guas indígenas de América respecto del español. Otros, en cambio, plantean que el bilingüismo no tiene que ser en ten d id o n ecesariam ente com o biculturalism o. Appel y Muysken (1987/1996: 140-141) explican que si bien es cierto que existe una estrecha relación entre lengua y cultura, de ello no se deriva que hablar una lengua determ inada deba interpretarse en términos de adopción de la cultura ligada a esa lengua. Esta tesis ha sido confirmada por invesügadores como Gran da (1994b), quien se refiere al espacio sociocultural del español-guaraní en Paraguay como un contexto monocultural donde predomina el componen te hispa­ no. Attinasi (recogido en Ramírez 1992: 77) describe, asimismo, que entre los puertorriqueños de EEUU el inglés se siente perfectamen­ te compatible con su cultura, de modo que la pérdida del español

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SOCIO LINGÜÍSTICA

no tiene por qué interpretarse como signo cíe acultiiración o asimi­ lación.

ACTITUDES LINGÜÍSTICAS EN LAS SITUACIONES DE CONTACTO DE LENGUAS

En el caso de las comunidades multilingües, las actitudes que se desarrollan hacía las lenguas en contacto tienen que ver, sobre todo, con factores como el estatus y /o el poder cultural, político, social y económico de los grupos de hablantes, la vitalidad de las lenguas (medida a partir del núm ero y tipo de funciones en las que participan y del appyo institucional) y la cohesión intragrupal. En líneas generales podría decirse que las lenguas dominantes entre los grupos de más poder o estatus, las que experim entan una mayor vitalidad, las lenguas que han sido sometidas a un proceso de estandarización y las que cuentan con un apoyo institucional acos­ tum bran a ir asociadas con actitudes positivas relacionadas con el prestigio y la prom oción social. Al contrario, las lenguas que partici­ pan menos de estas características (las que se usan más en las situa­ ciones informales y en las relaciones intragrupal es, las que apare­ cen ligadas a los grupos colonizados e inm igrantes, las que no cuentan con apoyo institucional) serán, del mismo modo, negativa­ m ente evaluadas para los atributos mencionados. Sin embargo, es­ tas úldmas lenguas pueden ser positivamente consideradas respec­ to de valores como la solidaridad, la identidad cultural, el afecto, la confianza, etc. Se trata, pues, de dos tipos de actitudes semejantes a las contempladas en las comunidades monolingües y que aparecían rotuladas como ‘prestigio abierto’ y ‘prestigio encubierto’3.

3 A parte d e estos valores simbólicos, las lenguas p u e d en ser usadas com o estrategias al servicio de los más diversos filies. H aarm an (1989) describe cóm o los anuncios com ercia­ les en J ap ó n aco stum b ran a in sertar textos del francés, inglés, italiano, etc., con la finalidad de transm itir ciertos estereotipos occidentales que gozan de prestigio en el país. P or ejem­ plo, el uso del inglés en u n texto ja p o n é s p re te n d e transm itir u n sím bolo de m o d ern id a d ál p ro d u c to que se anuncia, el uso d el francés co n n o ta elegancia fem enina, etc.

I

SO CIO l .1KGÜ ÍSTIGA

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Con respecto al español, esta lengua goza de prestigio abierto en muchas comunidades de la América hispana, pues se trata de la lengua que, en general, favorece tanto la movilidad social ascen­ dente como la movilidad geográfica, es un soporte importante en la mejora laboral y se trata, además, de una lengua con una gran ri­ queza literaria, lo que la identifica también como lengua de cultura. En cambio, las lenguas nativas, donde estos valores se hallan ausen­ tes, pueden ser contempladas positivamente respecto de otros atri­ butos relacionados con la solidaridad y la identidad intragrupal. Lo mismo puede decirse del inglés y el español en EEUU (donde el español sería la lengua de la identidad étnica y cultural). No obstan­ te, la organización de las actitudes hacia las lenguas en contacto resulta de una complejidad mayor a la que se acaba de describir. En primer lugar, situaciones como las descritas, así como los tipos de prestigio relacionados con ellas, pueden experim entar cambios en el tiempo dependiendo de la reorganización de algunos de los fac­ tores citados. Ya se ha mencionado el cambio que se viene produ­ ciendo en las actitudes hacia las lenguas nativas de América frente al español: de ser consideradas elementos simbólicos de unos gru­ pos que parecían encontrarse al margen del progreso económico y social, hoy son cada vez más estimadas como valores culturales cuyo conocimiento, preservación y difusión han pasado a manos de las más diversas instituciones (oficiales o no). También los individuos experimentan cambios en las actitudes dependiendo de la edad. Muchos chicanos que prefieren el inglés al español durante la etapa de la adolescencia (tal vez como expresión de su deseo de integrar­ se más pronto en la cultura anglosajona) cambian al español en su mayoría de edad (sobre todo después del matrimonio), reafirmán­ dose, así, en los valores de la cultura chicana. En segundo lugar, la diversidad de situaciones que pueden ha­ llarse en el contacto de lenguas explica que los dos tipos de presti­ gio descritos no siempre se correspondan con lenguas diferentes. Granda (1988b) aclara que en Paraguay existen actitudes hada el español relacionadas con los dos tipos de prestigio: es la lengua del estatus alto y de la promoción social, pero posee también determi­ nados valores relacionados con la identidad cultural o nacional, fren­ te a otras modalidades hispanoamericanas, como la porteña.

200

SO C iO U N G ÍJÍSTlC A

En tercer lugar, porque las actitudes no son uniformes en to­ dos los miembros de un mismo grupo. Por ejemplo, los individuos pueden experim entar actitudes diferentes dependiendo del hecho de que el aprendizaje de otras lenguas haya sido voluntario o forzo­ so. Cruz (1981) observa que entre inmigrantes en EEUU, los que llegaron voluntariamente tienen el deseo de incorporarse a la cul­ tura americana; por ello aprenden la lengua dom inante para lograr una más rápida y eficaz asimilación (no hay que olvidar que estos grupos con frecuencia han roto con los vínculos culturales nativos). En cambio, aquellos grupos que pasaron a formar parte del país como resultado de la tradicional política anexionista de EEUU (el caso de los indios, los mejico-americanos o los puertorriqueños) se resisten más a la asimilación lingüística y cultural. Se ha comprobado también que la posición marginal que los individuos ocupaban en la sociedad originaria (en el caso de grupos inmigrantes) o que ocupan dentro de su grupo en la sociedad a la que se han incorporado pueden conducirlos a experimentar actitu­ des negativas hacia su lengua materna, lo que llega a influir en un más rápido aprendizaje de otras lenguas que se les presenten como alternativas sociales de mejora de su condición. La adopción de la lengua dominante puede ser vista, así, como un rechazo a su posición social y como un intento de romper la asimetría intragrupal. Giles, Bourhis y Taylor (1977) explican estos casos en términos de ‘alterna­ tiva cognitiva’. Los individuos que no encuentran alternativas en su propio grupo procurarían pasar al grupo dominante a través del uso de la lengua de éste. Así, por ejemplo, las jóvenes de Oberwart recha­ zan el uso del húngaro (lengua más ligada a la vida campesina) y se inclinan por el alemán en una proporción mayor que los jóvenes. En este comportamiento se manifiesta tanto su rechazo a la cultura cam­ pesina, tradicional, como su deseo de abandonar el lugar a través de matrimonios interlocales (Gal 1979:167-171). Buxó Rey (1978/1988: 155-157) describe una situación semejante en Cuzco (Perú): en sus interacciones, las jóvenes usan más el español que los jóvenes; se ob­ serva que también prefieren a los chicos que hablen español. Este comportamiento parece descansar en la asociación del español con la lengua de prestigio y de la promoción socioeconómica. Además, el dominio de esta lengua representa para ellas recibir una mayor es ti-

SOCK) LINGÜÍSTICA

201

may aceptación por parte de los hombres. Sin embargo, como aclara Buxó Rey, estos individuos, que pretenden, a través del cambio de lengua, abolir una situación social que consideran injusta, no son cons­ cientes de que pasan a pertenecer a otro grupo donde se reproduce el mismo tipo de asimetría social del que pretenden escapar. En cuarto lugar, porque las actitudes descritas pueden adoptar configuraciones diferentes dependiendo de circunstancias específi­ cas de cada co m unidad, lo que dificulta las com paraciones interculturales. Hidalgo (1993), por ejemplo, reproduce los datos de otros autores que observan que entre adolescentes hispanos en el SO de EEUU las chicas se pasan antes al inglés, mientras que los chicos prefieren el español como símbolo de rebeldía ante la auto­ ridad. Sin embargo, sus datos para la frontera mejicano-estadouni­ dense confirman justam ente la tendencia contraria: son esta vez las chicas las que más se identifican con la lengua, la cultura y cual­ quier tipo de acontecimiento mejicanos. En los casos en que la lengua nativa adquiera un rango de fun­ ciones limitado, puede sentirse como socialmente inferior y como un obstáculo para la promoción social. El abandono de la lengua nativa por el español en muchos países de la América hispana o el del español por el inglés en EEUU tienen con frecuencia estos mo­ tivos. Tal es así que no es raro que los padres inciten a sus hijos a hablar en la lengua de mayor proyección social (la más funcional o de más prestigio) con el fin de facilitarles la promoción sociocultural de la que ellos carecen (Buxó Rey 1978/1988: 162, Lara y Zimmermann 1987-1988, Rubin 1968, Sánchez 1982). Situaciones como las descritas pueden provocar diferentes re­ acciones entre ciertos m iembros tanto del grupo al que se aspira a pertenecer como del grupo del que se procede. En el prim er caso, si los miem bros del grupo dom inante ven am enazada su identi­ dad, pueden m odificar sus hábitos lingüísticos, provocando con ello no pocos casos de cambio4. En el segundo caso, algunos miem­

4 L abov (1980b) re la c io n a los cam bios vocálicos q u e se p ro d u c e n en Fjladelfia con la lleg ad a d e in m ig ran te s d e diversas e tn ias y con la in c o rp o ra c ió n de éstos al sistem a de vida d e la ciudad. La re a cc ió n hostil d e los nativos, q u e se resisten a c o m p a rtir sus

s c x h í .x u n g ü ís t k ::/'

202

bros del grupo dom inado pueden experim entar reaccion es de re­ sistencia cultural y de auto afirmación de la lengua m aterna, como ocurre entre los otom íes en México o los chicanos en EEUU (Lara y Zimmermann 1987-1988, Sánchez 1982). Estos procesos de resis­ tencia son conocidos con el nom bre de lealtad lin gü ística’. Nor­ m almente, cuando los miembros más pragmáticos de un grupo subordinado intentan m ejorar su posición, aproxim ándose o asi­ milándose a los grupos dom inantes, ello puede provocar un resen­ timiento entre otros miembros de su grupo, que term inan por sobrevalorar em ocionalm ente la lengua m aterna (Weinreich 1953/ 1963: 99-102). Para Weinreich, en el fondo de la lealtad lo que subyace no es más que un sentim iento de superioridad frustrado en aquellos individuos que ocupan u na posición privilegiada en su grupo y que ven am enazado este privilegio ante un posible cambio cultural.

ASPECTOS LINGÜÍSTICOS DEL CONTACTO DE LENGUAS: TRANSFERENCIA, INTERFERENCIA, CONVERGENCIA En las situaciones de contacto de lenguas se desarrollan toda una serie de procesos que tien en que ver co n la influencia de un sistema lingüístico sobre el otro. Esta influencia se produce en algu­ n o o en todos los niveles del sistema (fónico, m o río sin táctico y léxi­ co ), si b ien es cierto que de m od o diferente en cada u n o de ellos debido a la acción de ciertos principios lingüísticos generales que intervienen en determ inados contextos socio-históricos. En cualquier caso dichas situaciones su pon en u na im portante fuente de cambios lingüísticos. Los siguientes ejem plos se refieren a la influencia del inglés y del guaraní sobre el español:

p ro fesio n es, d o m icilios y privilegios con los re c ié n llegados, va a c o m p a ñ a d a de u n a fuer­ te rc a fin n a c ió n d e los valores y d e re c h o s lo cales qu e, en el p la n o lingüístico, provoca u n a serie d e m o d ificacio n es e n c a d e n a e n el tim b re de las vocales.

SOCíOLINGUÍSTK

2.

«La m uchacha c a n ta n d o es mi prima» «El te lé f o n o afuera n o f u n c io n a » ( L a n t o lf 1 9 8 3 )

1.

3.

«Yo a n d a b a diciendo q u e m i p a d r e e r a p u e r t o r r i q u e ñ o »

4.

«Fuimos criados e n u n v e c in d a rio h isp a n o » (Y am ín, c ita d o e n L ó p e z M o ra les 1992a: 171)

5. 6. 7.

«E sa s e ñ o r a m i m a m á » « T u m a d r e d ijo p a ra v en ir te m p r a n o » «Ese mi amigo ya n o vive a q u í» ( G r a n d a 1 9 9 4 b )

8.

203

«Atendem os a la m is m a e sc u e la »

9. 10.

«Su h ijo v a a la escuela a lta » ( B e ltr a m o y P o r e e l 1 9 7 5 ) «N o , tr a é p r i m e r o e l rancho-í»

11.

« V in ie ro n sus am igokuera» ( G r a n d a 1979c)

1-4 pueden ser explicadas por influencia de ciertas estructuras sintácticas del inglés, mientras que 5-7 y 10-11 suponen la influencia de estructuras del guaraní. 8-9 representan préstamos léxicos del inglés. Con respecto a 1, la tendencia dominante en el español ge­ neral es rechazar la función adjetiva del gerundio, por lo que la presencia de éste sólo puede ser explicado por influencia del inglés. Lo mismo puede decirse de 2, donde es el adverbio el que se usa con función adjetiva. No obstante, las construcciones de 3 (exten­ sión de las formas progresivas a verbos de movimiento, iniciación y progreso) y 4 (pasiva refleja) pueden ser debidas a un desarrollo de tendencias particulares del español, pero el hecho de que tales cons­ trucciones sean más frecuentes entre bilingües que entre monolingües de español hace pensar, asimismo, en la influencia del inglés. Con respecto a las estructuras que han sido anotadas como ejem­ plos de influencia del guaraní, en 5 se observa la elisión de la cópula y en 6 la construcción para + infinitivo en vez de que + condicional. Por último, la construcción 7, donde el nom bre aparece precedido por el posesivo, cuando en el español actual va pospuesto, fue acep­ table al menos hasta el siglo XVI. La pervi venda de este uso en Para­ guay puede ser explicada, pues, como desarrollo de una de las posi­ bilidades estructurales del español. Pero se trata de una forma también vigente en guaraní, por lo que no puede obviarse una posi­

204

SO CI OI IN GÜÍ STICA

ble influencia de éste (Granda 1994b). 10 y 11 representan ejem­ plos de adaptación al español de los sufijos diminutivo (-¿) y de plu­ ralidad ( -huera) . Por último, los elementos léxicos transferidos suponen un cal­ co directo del inglés: en el caso de 8, ‘atendem os’ (i B. y E l i n o r O c h s , eds. 1986. Languagesoáalization across cultures. Cambridge: Cambridge University Press. S c h f .r e k , K la u s

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