Manual de Xadrez 8521307586, 9788521307587

Esse primeiro volume do 'Manual de Xadrez' é voltado para todos que desejam iniciar-se no Jogo-Arte-Ciência e

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Portuguese Pages 229 [336] Year 2004

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Manual de Xadrez
 8521307586, 9788521307587

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MANUAL DE XADREZ

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A Editora Nobel tem como objetivo publicar obras com qualidade editorial e gráfica, consistência de informações, confiabilidade de tradução, clareza de texto e impressão, acabamento e papel adequados. Para que você, nosso leitor, possa expressar suas sugestões, dúvidas, críticas e eventuais reclamações, a Nobel mantém aberto um canal de comunicação.

Entre em contato com: CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR R. Pedroso Alvarenga, 1046 - 9° andar - 04531-004- SãoPaulo,SP Fone: (11) 3706-1466 - Fax: (11) 3706-1462 www.editoranobel.com.br E-mail: [email protected]

Idel Becker

MA"NUAL DE XADREZ Generalidades. Primeiras noções de estratégia. Finais elementares. Estratégia geral. Aberturas. O meio-jogo. O final. Partidas breves: curtas e ultracurtas (miniaturas). As partidas mais famosas. As "Imortais". Partidas magistrais, comentadaspor mestres.PROBLEMAS. Miscelânea. Curiosidades. O xadrez no Brasil.

103 partidas 69 problemas 287 diagramas

Acompanha eçta edição um Apêndice com diversos temas (partidas, problemaç. etc), tabelas internacionais de emparceiramento e o Anexo "Defesa Indiana do Rei",

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Direitos desta edição reservados à AMPUB Comercial LIda. (Nobel é um selo editorial daAMPUB Comercial LIda.) Rua Pedroso Alvarenga, 1046 - 9° andar - 04531-004 - São Paulo - SP Fone: (lI) 3706-1466 - Fax: (lI) 3706-1462 www.editoranobel.com.br E-mail: [email protected]

Impressão: Paym Gráfica e Editora LIda. Reimpressão: 2004

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

B356m

Becker, Idel Manual de xadrez: generalidades, aberturas, meio-jogo, finais, partidas (miniaturas, "imortais", magistrais), problemas, miscelânea, curiosidades, o xadrez no Brasil; Apêndice. 320 p. ilust. - São Paulo: Nobel, 2002. ISBN 85-213-0758-6 1. Xadrez

r. Titulo CDD

79.0150

- 794.1

Índices para catálogo sistemático: 1. Xadrez 794.1 2. Xadrez:

Estratégias

794.12

É PROIBIDA A REPRODUÇÃO Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida, copiada, transcrita ou mesmo transmitida por meios eletrônicos ou gravações, sem a permissão, por escrito, do editor. Os infratores serão punidos pela Lei nO9.610/98. Impresso no Brasil / Printed in Brazil

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À memória do meu amIldo e inesquedvel filho Eduardo Becker,

a quem tanto devo, que era meu orgulho, minha luz e meu amparo, morto em 21 de outubro de 1976, aos 25 anos de idade.

PREFACIO DA PRIMEIRA EDiÇÃO

E

STE primeiro volume do MANUAL DE XADREZé dedicado aos que desejam iniciar~se no Jogo-Arte~Ciência e. também, aos jogadores de alguma experiência que queiram aperfeiçoar seus conhecimentos. Após as generalidades sobre as regras do jogo. e as primeiras noções de estratégia, incluem~se partidas curtas de singular brilhantismo e as mais famosas partidas do mundo: as "Imortais"

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Seguem-se regras gerais de estratégia e rápida análise do meio-jogo e dos tipos mais importantes de finais. Partidas magistrais. comentadas por mestres e dedicadas aos jogadores encerram esta parte. mais adiantados

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Mais adiante é apresentado o Xadrez Poético: os problemas. Além de explicações sobre termos técnicos e o exame dos requisitos fundamentais do problema, expõe-se original Classificação do 2~lances. com comentários sobre os mais importantes temas e a análise de numerosos exemplos elucidativos.

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Na última parte Miscelânea faz-se breve estudo histórico do xadrez em geral (e do xadrez brasileiro em particular) e apontam-se fatos curiosos, referentes ao jogo. Esforcei-me para redigir o texto com o máximo possível de clareza e de eficiência didática, sem descurar da correção da frase, pois que linguagem enxadrística e bom vernáculo não são incompatíveis. O MANUALDE XADREZdeseja, pois, não só servir de guia e estímulo a principiantes e amadores. desejosos de progresso. mas também aspira a ser correta fonte de consulta em determinadas questões - e,.um agradávelcompanheiro de todas as horas para os apreciadores da Arte de Caissa.

I.B. São Paulo, 1948.

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NOTA À 2~ EDIÇÃO A matéria foi ampliada e atualizada em todos os capítulos. Alterei profundamente a disposição e a seqüência de diversos temas. Certos exemplos demonstrativos foram substituídos por modelos julgados melhores: mais práticos e mais úteis. Acrescentei muitas partidas e estudos. E incluí S8 novos diagramas. Aqui e ali, a redação foi retocada. Finalmente, elaborei uma sinopse das aberturas mais adotadas, hoje em dia, pelos

mestres

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e mais populares

nos matches

e torneios

da

atualidade. Fevereiro,

1965.

3~ EDIÇÃO A segunda edição (assim como aconteceu com a primeira) esgotou-se em poucos' meses. Apesar disso, o MANUALDE XADREZtem ficado, infelizmente, longos anos sem ser republicado. (Parece não ser muito simpático aos editores. . .) Esperemos que desta vez isso não aconteça. a fim de poder corresponder à generosa acolhida do público leitor. Janeiro,

1969.

S~ EDIÇÃO Um agradecimento especial ao acadêmico

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de Medicina,

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Paulo

Mitsuru

[mamura, que reviu com notável argúcia as quase 300 páginas do texto, escoimando-as de erros tipográficos e de redação. Maio,

1970.

8~ EDIÇÃO Meu muito obrigado ao Dr. Paulo Mitsuru Imamura (São Paulo), ao Arq. Ernesto Zamboni (São Paulo), ao Prof. J. Valladão Monteiro (Rio) e ao Prof. Waldir Nesi (Niterói), pelas oportunas correções e sugestões. Março,

1972.

Generalidades

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~ogo-arte-dênda

9

jogo de xadrez é um esporte intelectual. E, ainda, uma arte: pode criar beleza - em partidas e problemas que produzem, no enxadrista, a emoção estética. E como responde a regras, leis e situações, cuja pesquisa e estudo norteiam os jogadores e lhes dão maior domínio no jogo - o xadrez é, também, uma ciência. - que sinDaí, pois, o nosso título - JOGO-ARTE-CIiNCIA tetiza a definição integral do xadrez.

...

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o xadrez - também chamado Arte de Caissa requer, portanto, habilidade (jogo), imaginação (arte) e cálculo (ciência). A prática, o estudo e o raciocínio são os fatôres de progresso no jógo. A genialidade, porém, encerra premissas singulares de vocação e de capacidade. O xadrez, como a física oU a música (e outras ciências ou artes) - pode ser estudado e aprendido. Mas, assim como nem sempre surgem um Einstein ou um Beethoven, também não aparecem freqüentemente um Lasker ou um Capablanca. Entretanto, da mesma forma que toda pessoa normal pode aprender física ou música, qualquer um pode estudar xadrez, progredir e chegar a tornar-se um enxadrista de razoável capacidade. DEFINIÇÃO E OBJETIVO O xadrez é jogado por dois jogadores, sobre um tabuleiro quadrado de 64 casas, alternadamente claras e escuras. Cada jógador possui 16 peças (brancas para um e pretas para o outro).

Diagrama 1

TABULEIRO

o objetivo suprcmo - no jogo de xadrez - é dar mate ao rei adversário. Quem dá mate ganha a partida. Quando o mate não é possível, para nenhuma das duas partes - a partida está empatada. TABULEIRO O tabuleiro de xadrez deve colocar-se de modo que a casa do canto inferior, à direita do jogador - seja branca: Diagrama 2 ~VL:illldsva lloav~of ~op.Jlor op ~!""IP ~ 8aU8.tq una

casa branca à direita do jo&,ador JOGADOR

As oito fileiras verticais zontais: filas.

10

DAS BRANCAS

denominam-se

colunas. As oito hori-

Diagrama 3

Diagrama

FILA

COLUNA

GRANDE

..

DIAGONAL

o

conjunto de casas da mesma cor, em direção obliqua, chama-se diagonal. Grande diagonalé a de 8 casas, que vai de vértice a vértice. A menor diagonal tem 2 casas de extensão. PEÇAS Cada jogador tem 16 peças: um rei, uma dama, duas torres, dois bispos, dois cavalos e oito peões. Eis a representação gráfica de cada peça: BRANCAS

Rei

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Dama

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Torre

BRANCAS

PRRTAS

Bispo

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Cavalo

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PRETAS

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Peão t!J i

-

NOTA. Pode haver outros tipos de representação gráfica, mas o enxadrista não terá maiores dificuldades em reconhecer as peças. Exemplos: diagramas 5, 6, 151. Diagrama 5

Diagrama 6

11

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COLOCAÇÃO DAS PEÇAS Ao começar a partida, as peças colocam-se do' seguinte modo: Diagrama7

PRETAS

BRANCAS

Observe-se que as damas estão em casas da respectiva cor: a dama branca em casa branca, a dama preta em casa preta. A saída, normalmente, corresponde às brancas. Os dois adversários jogam alternadamente, um único lance de cada vez. Também se denomina LANCEo conjunto de duas jogadas consecutivas: um movimento das brancas e a correspondente resposta das pretas. Assim, por exemplo, quando se diz "os primeiros 10 lances duma partida" faz-se referência "aos primeiros 10 lances completos": IO jogadas brancas e IO jogadas pretas. NOTA.- Nas representações tipográficas (diagramas) convenciona-seque as brancas estão sempre, inicia/mente,na parte inferior; e as pretas na parte superior. De modo que as brancas avançam, em termos gerais; para cima; e as pretas para baixo. NOMENCLATURA

GERAL

Para facilitar a descrição do jogo admitem-se diversas expressões técnicas. Cada metade lateral do tabuleiro denomina-se flanco: FLANCO DA DAMAe FLANCODO REI. Também se diz ala: ALA DA DAMA, ALA DO REI. 12

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As quatro casas centrais formam o CENTRO. Esta denominação pode estender-se a mais quatro casas laterais, duas de cada lado. A dama e a torre denominam-se peças maiores; o cavalo e o bispo são as peças menores. A torre, o cavalo e o bispo tomam o nome do rei ou da dama, segundo a sua colocação inicial: torre do rei, cavalo da dama, etc. Abreviadamente, diz-se: torre-rei, cavalo-dama, etc. Diagrama 9

Diagrama 8 c(

LANCO o A o A M A

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