740 12 48MB
Portuguese Pages 221 [230] Year 1974
Table of contents :
Capa
Folha de ante-rosto
Folha de rosto
Sumário
Ficha catalográfica
CAPÍTULO 1. Os inteiros
CAPÍTULO 2. Potências
CAPÍTULO 3. Raízes
CAPÍTULO 4. Polimômios
CAPÍTULO 5. Fatoração
CAPÍTULO 6. Equação e trinônio do primeiro grau
CAPÍTULO 7. Equação do segundo grau
CAPITULO 8. Trinômio do segundo grau
SIGLAS USADAS
Colofão
Contracapa
•
•
•
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A. C. MOR-GADO ;· E. WAGNER / M. JORGE
•
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CONCEITOS B.1.\SICOS E TRINÔMIO DO 29 GRAU
'
LIVRARIA FRANCISCO ALVES EDITORA S. A. RIO· DE JANEIRO
SÃO PAULO
RECIFE
BELO HORIZONTE
CURITIBA
.
1
Copyright
©
by
A. C. MORGADO / E. WAGNER / M. JORGE
Capa de
Programaçõo Visual
1974 1
Todos os direitos ·reservados pela I,IVRARIA FRANCISCO ALVES EDITORA S.A. MATRIZ:
Rua Barão de Lucena, 43 ··· - Rio de Janeiro
DEPARTA)t{ENTOS REGIONAIS
Rua do Ouvidor, 166 1• Rio de Janeiro Largo do Arouehe, 43~ 1o São Paulo Rua da Bahia, 1060 Belo Horizonte FIJ..IAIS
Rua do Ouvidor, 166 -
Rio de Janeiro
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Impresso no Brasil Printed m Bnuil
•
Lo..
Sumário
ftalna
Capitulo
1 Os inteiros·
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
1
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
39
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
47
2
Potências
3
Raízes
.
•
4
.... . . .. . . . .. ... . . . .... ' .
60
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
73
Equação e trinô,nio do primeiro grau
87
Polinômios
5 Fatoração
6
7 Equação do segundo grau
8
Trinômio do segundo grau
• • • • • • • • • •
124
... . ....
167
.
~
'
•
FICHA CATALOGRAFICA (Preparada pelo Centro de Catalogação-na-fonte do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, GB)
M845a
Morgado, Augusto Cesar, 1944 Álgebra I lpor( Augusto Cesar Morgado. Eduar· do Wagner f e I Miguel Jorge. Rio de Janeiro
F. Alves, 1974 • .222p. 1. 1949 tulo.
21cm.
Álgebra (29 grau) I. Vagner, Ed1 ardo, III. Tf .. II. Jorge, Miguel, 1937 --· 1
CDD 74-0046
CDU -
512 512
.
~.
CAPITULO l OS INTEIROS 1. O CONJUNTO .DOS INTEIROS O leitor conhece desde o ensino fundamental os números inteiros ... , -2, -1, O, 1, 2, . . . e sabe que: 1) A cada par (a, b) de inteiros correspondell1 dois inteiros denominados soma e produto de a e b, que Hão representados por a + b e a.b (ou axb), respectivamente. Dizemos que• o conjunto dos inteiros é fechado em relação à soma e ao produto, isto é, a soma e o produto de inteiros são inteiros. li) Pa.ra quaisquer inteiros a e b, a + b - b + a e a.b = b.a Dizemos que a soma e o produto são operações comutativas.
III) Para quaisquer inteiros a, b e c, a+ (b + e) = (a + b) + e e a. (b.c) = (a.b). e. - operaçoes Dizemos que a soma e o produto sao • • assoc1at1vas.
IV) Para quaisquer inteiros a, b e e, a. (b
+ e)
= (a . b)
+ (a . e)
2·
ÁLGEBRA I .
dizemos que o produto é distributivo em rélação à soma. V) Os inteiros O e 1 são diferentes e, para qualquer inteiro a,
a+o
a e a.1-a dizemos que O e 1 são os elementos neutros das operações de soma e produtQ, respectivamente. VI) Par~ cada inteiro a, ~ equação x + a = O possui uma única solução inteira, que é representada por - a e denominada simétrico do número a. VII) Se c~ O e ca eh, então a= b. Esta propriedade é denominada lei do corte. Destas sete propriedades decorrem muitas outras, tais como: VIII) Para quàlquer inteiro a, a. O -- O. Com efeito, como a + O = a (por V), a. (a+ O) .a.a., dai, (por IV), a. a+ a. O = .a.a., daf, (por VI), - (a.a) + (a.a + a.O) = (a.a) + (a.a). Por II, obtemos [ (~.a) + a.a] + a.O + (a.a). Por VI, obtemos O+ a ..O - O Mas, por V, a.O - O. .
(a.a)
+
IX) Para quaisquer inteiros a e b, ( a) .b (a.b). Com efeito, ( a).]:> + (a.b) b. ( a) + b.a - b. [ ( a) + a] - b.O ~ O. Outrossim, (a.b) + (a.b) O, Logo., ( a).b e (a.b) são soluções da equação x + (a.b) O. Como, por VI 1 ., esta equação possui uma única solução, resulta ( a).b (~.b). X) Para quaisquer inteiros a e b, ( a). ( b) = a.b.
3
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
Com efeito; ( a).( b) + ( a) .(b) - ( a) [( b + b] = ( a). O - O. Outrossim, (a.b) + ( a) .(b) ·= (a.b) + [ (a.b)] = .. _. (a.b) + (a.b) = O. Logo, (- a).· ( . b) e (a.b) são soluções da equação x + ( a). (b) - O. Como esta equação possui solução única, resulta ( a). ( b) - (a.b) ..
XI) Se a.b = O, então a = O ou b - O. Com efeito, se a.b = O, então, a.b a.O. · Se a~ O, então, pela lei do corte, b = O. Definimos a operação de subtração no conjunto dos inteiros pondo a b a+ ( b). Assim, por exemplo, (2) (. 3) 2 + (3) - 5.
2. A ORDEM DOS INTEIROS Há uma classe de inteiros, chamada classe dos intieiros positivos (ou classe dos números naturais), que goza das seguintes propriedades: 1) A soma de dois inteiros positivos é um inteiro positivo. II) O produto de dois inteiros positivos é um inteiro positivo. III) Para cada inteiro a, uma e somente uma das seguintes alternativas é verdadeira: Ou a = O, ou a é positivo, ou a é positivo (lei da tricotomia). Não é difícil constatar que a classe dos inteiros posit·ivos é formada pelos inteiros 1, 2, 3, 4, 5,, .. Definimos as relações > , < , ~ , ~ por: . a > b (a é maior que b) se e só se a ·-- b é positivo. a < b (a é menor que b) se e só se b > a. a ~· b (a é maior ou igual a b) se e só se a> ou a= ·b a ~ b (a é menor ou igual a b) se e só se a< b ou •
a= b.
4
..fLGEBRA I •
:m claro que a é positivo se e só se a > O. Dizemos que a é negativo se e só se - a é positivo ,.....,
~
3. O PRINCIPIO DA BOA ORDENAÇAO Toda coleção não vazia, de inteiros positivos, admite um elemento minimo, isto é, se A é uma coleção não vazia, de inteiros positivos, existe um inteiro positivo x tal que: 1) x pertence a A. 2) Para todo y pertencente a A, x ~ y.
4. MÓDULOS •
Definimos o módulo ou valor absoluto do inteiro a, representado por la J, pondo a, se a ~ O - a, se a< O
Ia 1 = Assim,
13 1
=
3,
f
Of =
o,
1
51
1
= 51.
5. DIVISIBILIDADE Um inteiro a é divisivel por um inteiro b se e só se existe um inteiro e, tal que a = bc. Neste caso, dizemos que a é múltiplo de b, ou que b divide a, e escrevemos b Ia.
Assim, 2 116 (2 divide 16), pois existe um inteiro c (c - 8), tal que 16 2.c. .
Assim, -3 (15 ( 3 divide 15), pois· existe um inteiro e (e = - 5), tal que 15 =- ( 3).c. Assim, 8{60 (8 não divide 60), pois não existe um inteiro e, tal que 60 8.c. Chamamos de pares os inteiros que são divisiveis por 2 e de ímpares os que não são divisíveis por 2. ~
6. NUMEROS PRIMOS Dizemos que um inteiro p é primo se e só se p únicos divisores de p são ± 1 e ± p.
>1
e r
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
5
'
-E fácil constatar que os dez primeiros números primos são .
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23 e 29.
7. A DIVISÃO DE INTEIROS Teorema: Se a e b são inteiros e b q e r, univocamente determinados, O ~ r < b, tais que a - bq + r.
>
O, existem inteiros
(Dizemos, então, que na divisão de a por b o-t}uociente é q e o resto é r, a é dito dividendo e h. mvisor.) Demonstração: Consideremos o conjunto dos números da . forma a bx, x inteiro. Oumo b ~ 1, ( 1a 1 ) • b ~ 1a 1 ~ a. Daí, a ( 1a ) . b ~ O. 1-'ogo, ·o referido conjunto possui um elemento positivo ou nulo. Pelo princípio da boa ordenaçãq, ele poAsui um menor elelemento não ·negativo, digamos a bq· = r. Dai, a = - bq + r e, por construção, r ~ O. Resta-nos provar quer< b. b, então a b (q + f) = r b ~ O seria menor que bq, contrariando o fato que a bq é o menor elemento positivo ou nulo do referido conjunto. Logo, r < b.
Ora, se r
~
Quanto à unicidade, se a = bq + r = bq 1 + r 1 , com q 1) = r 1 r.. O~r g) la > h) 'ª 1 ~ i) 'ª 1 ~
2 4 3
...
1
•
2 3 1
2 2
11) Determine o MDC e o MMC entre: •
a) 48 e 36 b) 144, 1024 e 108 e) 105, 42
12) (CICE-71) n é um inteiro positivo. O MDC entre n e 20 é 4 e o MMC de n e 20 é 160. Podemos afirmar que: a) 10 < n < 20 b) n < 10 e) n > 20 d) Não se pode. determinar o valor de n . e) NRA. 13) Quando o inteiro x é dividido pelo inteiro y, o quociente é q e o resto é r. Qual é o resto da divisão de x + 2qy por y?
a) O
b) 2q
d) r
e) ~q
e) 2r
•
14) O menor natural N para o qual 1260. x um inteiro é: a) 1050. b) 1260 e) 1260
2
N
=
d) 7350 e) 44.100
1
x sendo
~~~.
:,;_~
a
--
.
•
·--
.
26
ÁLGEBRA. I
•
15) Indique quais as afirmações verdadeiras: a) Se a
·b) Se a e) Se a
> b e e > .d, > b e e > d, > O e e > d,
então, a + e > b então, ac > bd. então, ac > ad.
+ d.
16) (CICE-69-2c) A equação x + y~ = 13 a) Não tem soluções inteiras. 2
b) e) d) e)
Tem uma infinidade de· soluções inteiras. Tem duas soluções inteiras. Tem apenas uma solução inteira.
NRA.
., , .,..,,
_,:'
~.
'7-_.,,,,,.,rn
.. ,
/
YJ (- ·a-
. ,i(.,Q,
•
'r125 '. ·"·
27
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
PROBLEMAS . B 1) O conjunto dos números naturais é fechado em relação às operações de ad.ição e multiplicação? 2) O conjunto dos inteiros negativos é fechado em relação às operações de adição e multiplicação ?
3) Represente-se por L a operação que a cada par (a,b) de inteiros associa o maior dos números a e b, isto é,
a Lb
a)
b) c)
d) e) f)
=
a se a
~
b, e a L b
b se b
> a.
Analogamente, represente-se por s a operação que a cada par (a,b) de inteiros associa o menor dos números a e b, isto é, a x b - a se a ~ b, e a s b = b se b < a. L e s são comutativas? L e s são associativas ? L é distributiva em relação a s? S é distributiva em relação a L? L e s possuem elementos neutros? Valem as ''Leis do Corte'' para L e s? (Isto é: se c~L a - e L b, então, a = b? Se e s a = c s b, então, a = b ?) •
4) :É. verdadeira a af1rm~ção
'~Se a
>b
eb
> a,
então, a - b''?
5) O conjunto dos múltiplos de 4 é fechado em relação às operações de adição e multiplicação ? E o dos múltiplos de 5? 6) São verdadeiras ou falsas as afirmações:
a)
'' la+
bJ -
lal
+ lbl
para quaisquer
a e b'' b)
''
1a 1
=
1
a I para todo inteiro a''
• 1nte1ros •
.. '
28
ÁLGEBRA I
7) Prove que: a) Se alb e afc, então, al(b. + e) b) Se alb e ale, então, al(b.c) 8) Determine o quociente e o resto: a) b) e) - d)
divisão divisão divisão divisão
Da Da Da Da
de O por 3 de 1732 por 7 de 8. 314 por 7 de 1 . 623 ~ 000 por 101. 000
9) (COMCITEC-73)
Dados a f l, b E l, onde l é o conjunto dos inteiros, considere os números d e m, respectivamente máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum de a e b. Se a - {x E l l x é divisor de ·a} e B - {x E l l x é divisor de b}. Então: •
a) b) e) d) e)
Quaisqt1er que sejam a e b, m EE A n B. d E A n B e se y E A () B,- então, d > y. Se X E A n B e y E A n B, então, X y E A Se x E A U B, então, m ~ x. NRA.
n
B.
10) (COMSART-73)
O produto do MMC pelo MDC de dois números múl- · tiplos sucessivos de 11 é 5082. O maior destes números é dado então por
a) 77
b)
66
e)
11
d)
33
e)
NRA
11) De um número N com dois algarismos, subtraímos o número com os algarismos invertidos e achamos para resultado um cubo perfeito, positivo. Então:
a) N não pode terminar em 5. b) N pode terminar em qualquer algarismo exceto 5.
29
MORGADO, \VAGNER E M. JORGE
e) N não existe d) Há exatamente 7 valores para N e) Há exatamente 10 valores para N. •
12) Um número de três algarismos a, b e e (a> e) é tal que, quando invertemos a ordem de seus algarisrr1os e subtraímos o novo número do original, encontramos, na dif-erença, um número terminado em 4.
Essa diferença é igual a: a) 954 b) 594 c) 454 e) lmpossivel calcular.
d) 544
13) Se x t {0,1,2, ..._,25}, para quantos valores de x 2 x + 3x + 2 é múltiplo de 6 ? 14) Prove que para quaisquer inteiros
a e b, la. b 1= la
J .
jb I
15) Sejam a, b, c inteiros, d o seu máximo divisor comum
e m o seu minimo .múltiplo comum. ções é verdade que f abc 1 = llld?
Sob que condi-
16) Determine qual dos conjuntos abaixo é fechado em relação à soma ou ao pro.duto. a) Conjunto de todos os inteiros m tais que alguma potência de m é divisível por 64. , b) Conjunto de todos os inteiros m tais que .MDC [m,7] = 1. · c) Conjunto de todos os inteiros m tais que m l24 d) Conjunto de todos. os inteiros m tais que 6 f m 2 e 24 Im • e) Conjunto de todos os inteiros m tais que 9 (21 m.
17) (CICE-67-2c) O algarismo das unidades do número (5837) a) 1 b) 3 e) 5 d) 7 e) 9
649
é
18) Determine n natural para que 2n + 1 seja divisível por 3.
,
30
ALGEBRA I
19) Prove que para todo natural n, 5n
+
2. 3n-i
+
1 é múltiplo de 8.
20) Determine o resto da divisão de (13. 697) 13 •69 7 por 3. 21) Determine o resto da divisão de (21. 432) 13-431 6 781 + (15 .123) • por 7.
+
22) Determine o resto da divisão de (31.241)6.581. (12.313) 6·42 1
por 6. 23) (EESC-66)
Assinale a afirmação falsa: a) Todo número divisível pelo produto de dois outros é divisivel por cada um deles. b) Se u·m número primo divide o produto de três ou-
tros, 'então, ele divide pelo men.os um dele:,;. e) Se um inteiro divide o produto de dois outros, então, ele divide pelo menos um deles. d) Um divisor comum de dois inteiros divide a soma e a diferença deles. e) Todo número não primo maior que 1 pode ser escrito de modo único comó um produto de números primos. 24) Institua um critério de divisibilidade do número (an. ªn-1 · .. ª2. ª1. ª0)10 por 7. 3
3
25) Sejam a e b ímpares. Prove que a b é divisfvel por 2n se e só se a b é divisível por 2°. 26) Represente na base 7 o número 2. 182. 27) Represente na base 10 o número (65412) 7 • 28) É falsa ou verdadeira a afirmação:
''Se ab ac (mód p) e a ':;É O (mód p), então, b (mód p)''
e
.......
··~ ··
31
MORGADO, \VAGNER E M. JORGE
PROBLEMAS '
e •
1) (CICE-69-2c) · Seja N = n
+ n + 41,
n inteiro positivo. \
a) Para todo n inteiro positivo, N é um número primo b) As raizes de N = O são números inteiros e) A metade de N é a soma dos números inteiros de 1 até n. d) N < 1681 e) NRA.
\
2) (MAPOFEI-73) .
a) Defina números primos entre si. b) Indique dentre os pares (311, 175), (51, 213), (831,
347) e (385, 252), quais os que são constituidos por números primos entre si. e) Sendo a um número natural, mostre que 2a + 1 e 3a + 1 são primos entre si. 3) (EESC-65) Prove que o produto de três inteiros consecutivos é sempre divisfvel por 6.
4) (EESC-66)
Determine todas as soluções inteiras da equação (3x. + y) (x + y) = p, onde P. é um número primo. 5) (ITA-65) A diferença entre dois quadrados perfeitos é 68. cule-os.
Cal-
•
.
32
-
.
.
}
.
ÁLGEBRA I
6) A popu1ação de Itapipoca era um quadrado perfeito. Depois, cem um aumento de 100 habitantes, a população passou a ser uma unidade maior que um quadrado perfeito. Depois, com outro aumento de 100 habitantes, a população voltou a ser um quadrado perfeito. A população original era um múltiplo de
a) 3 b)
7 e)
9 d)
11
17
e)
7) Prove que, se x e y são inteiros, 2x + 3y é divisível por 17 se e só se 9x + 5y for divisivel por 17.
8) O número de soluções inteiras da equação 2X 3y 55 é: a) O b)
1
e)
2
d)
3
e)
NRA
9) Demonstre o teorema de Euclides:
''O conjunto dos números primos é infinito''. 10) Qual é a maior potência inteira de 10 que divide 1 X. 2 X 3 X ... X 1000? . 11) Determine ~4 sabendo que 695 = a 1 + a 2 • 2! + a 3 .3! + a 4 • 4 ! + . . . onde &te (k - 1,2,3,4, ... ) é um inteiro tal que O ~ a ~ k e n! = 1 X 2 X ... xn (n 1,2, 3,4, ... ) a) O b)
1 e)
2 d)
3
e)
4
12) (IME-72)
Seja b
>
1.
a) Determine· a representação de 1347 na base 10 e a de 929 na base 5. b) Determine em que base de numeração é verificada a igualdade (2002)b + (21) 6 = (220)b + (1121)b. e) Demonstre que se M - (1464l)b, então, independentemente da base considerada, M é quadrado perfeito. Determine a representação de v'M na base b + 1.
d) Determine a representação de M = (14654)b na base b + 1.
.
..
.. . . . -
.
~-
..
MORGADO, \VAGNER E M. JORGE
38
13) (IME-72) .
Prove o teorema de Fermat: ''Se a é um inteiro e pé primo, então, aP
a (mód p).''
14) Resolva as seguintes congruê11cias:
a) 3x 2 (mód 5) b) 6x + 3 4 (mód 10) e) 243x + 17 101 (mód 725). 15) Resolva o sistema de congruências 3x 2x
2 (mód 5) 1 (mód 3)
16) (EN-73) Quantas espécies distintas de polfgonos regulares de 100 lados existem? 17) Determine a solução geral das equações ~) 2x + 3y = 4 b) 17x + 19y - 23 e) 15x + 51y = 41 18) Calcule {lJ (144).
19) Resolva o sistema de congruências X
3x
2 (mód 5) 1 (mód 8)
.,
34
ÁLGEBRA I
D •
1) É verdadeira ou falsa a conjectura de Goldbach: ''Todo número par maior que 2 pode ser expresso .como a soma
de dois números primos''? 2) Encontre um inteiro impar que seja igual à metade da
soma dos seus divisores positivos. 3) Prove que hâ uma infinidade de primos p para os quais p + 2 é primo. 4) Demonstre que se n
>
2, a equação xn - yn
+ zn
não possui soluções inteiras positivas. (ÚLTIMO TEOREMA DE FERMAT).
·~ ··-~~
35
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
RESPOSTAS A
l) a) 5 b) 1 e) - 1 d) - 5 e) 6 g) 6 h) - 6 i) 2 j) 1 l) 5 n) 1 o) - 2 p) - 5 q) O 2) a)
3
3) Não 4)
O e)
b)
10) a) b) c,h)
8)
m) -
4
a,b,f 5) a,b,d 6)
7) NENHUMA
f)
b
9)
a,b
b,c,e
1,0,1
3,
2,
2,
1,0,1,2,3
1,0,1,2
d) lmpossivel e) Todos.os inteiros, exceto os do item e. f,i) Todos os inteiros, exceto os do item a. g) Todos os inteiros.
11) a) 12 e 144 12) e 13) d 14) d
15) a,c
16) e
b) 4 e 27.648 e) 21 e 210
6. 5
36
ÁLGEBRA I
B
1) sim e sim 2)
. sim
""
e nao
3) a) sim b) sim e} sim d) sim e) 4) sim 5)
•
•
•
não f)
não
•
sim e sim; sim e sim
6) a) falsa b)
O b) q -· 247, r = 3 e) q - - 1188, r - 2 d) q - 16, r - 7000
8) a) q
= O, r
verdadeira =
.
9) B
10)
A
11)
D
12)
B
13)
17
15) a,b,c devem ser, dois a dois, primos entre si.
16) a) soma e produto b) e) d) e)
produto não é fechado soma e produto soma e produto. .
17) D 21) 2
18)
22)
n deve ser impar 5
2a)
20). 2
e
24) (an ªn-t ... a 2 & 1 a 0 ) 10 é divisf vel por 7 se e só se (a 0 + 3a1 + 2a2) (a3 + 3a4 + 2a6) + (a 6 + 3a7 +· 2a8 ) .•• o for. 26) (6235)7
27) 16.3~6 28) Falsa
+
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
37
e 1) E
b)
2)
(311,175),
(831,347)
4) Se p -= 2, o problema é impossfvel.
Caso contrário,
as soluções são:
1
3p
p
2
'
1
2
1.· 3p . 2
2
5) 16 e 18
2
6) E •
8) B 10) 10
249
11) D
12) a) (1347) 10 e (12204) 5 b) b = 3
°VM
(IOO)b+i d) M - (10012)b+i
e)
14) a) x
~
=
(mód 5) b) lmposaivel e) x 63 (mód 725).
38
ÁLGEBRA I
15)
X
14 (mód 15).
16) 20
17) a)
x - 2 y = 2t
3t, t inteiro
•
x 19t 2, t inteiro b). y - 3 17 t e) Impossfvel
18) 48 19)
X
27 (mód 40)
D
'
Lamentavelmente, ninguém conseguiu, até o presente momento, resolver estes problemas.
CAPITULO
2
A
POTENCIAS
1. DEFINIÇÃO A potência de expoente m (m inteiro, m > 1) do número real a é definida como sendo o produto de m fatores iguais a a e é· representada por am. O número a é chamado de base da potência. Assim,
a
m
=
axax ... xa _,- - v - _ . , . m fatores.
Exemplos: 1. 1)
1. 2)
2
3 =3X3=9 3
4 = 4 X 4 X 4 = 64 6
1.3) (--1) =( 1) X ( 1 X ( 1) =
1 . 4)
(
2)
2
= (
2) X (
1) X (
2)
1) X (
1) X
=4
A potência de eXapoente 2 do número a, a~, é chamada de quadrado de a e a potência de expoente 3, á, é chamada
de cubo de a.
40
ÁLGEBRA I
Estende-se a definição de potência pondo-se: 1
I) II)
a = a para todo a real.
a
O
1 _para todo a :p O.
III)
Exemplos: •
1. 5)
(
7)1 -
1. 6).
3°
=
1. 7)
4-2
7
1
=
.
1
= 42
16
Observações:
1)
Toda potência de O com expoente positivo é igual a O. Não se definem 0° nem om com m negativo.
li)
As potências de expoentes pares dos números negativos são positivas e as de expoentes impares são negativas.
III)
Toda potência de 1 é igual a 1.
IV)
As potências de 1 são iguais a 1 ou 1, conforme o expoente seja par ou impar, respectivamente.
2. PROPRIEDADES . I)
Para multiplicar potências de mesma base, basta conservar a base e somar os expoentes, isto é, am . aº -
am+n.
Assim, por exemplo: 4
3
4 3
7. X 7 - 7+ 3 2 2 5 X 55 a-
7
7 1 ~ 5
-
5
41
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
II)
Para dividir potências de mesma base, basta conservar a base e subtrair os expoentes, isto é,
am am-n
-n -
a
(a
~
O).
Assim, por exemplo:
27 -23
=
2
7 3 -
29
III)
2
16
-:::: 2
9
-- = 2
2-2
=
4
2
11
2.048.
=
Para multiplicar . potências de mesmo expoente, ·basta conservar o expoente e multiplicar as bases, isto é, aro . bm = (a. b)m.
Assim, por exemplo: ~
4
X 3
4
(2 X 3)
-
1 2
IV)
4
6
4
-10
}
-
2 X
-10 10
2
= 1- = 1.
Para dividir potências de mesmo expoente, basta conservar o expoente e dividir as bases, isto é,
a Dl b .. (b
~
O).
Assim, por exemplo;
4
6
= 2
--
2
5
12 5 3
-
12 3
6
64
-
6
=
6
4 = 1024.
.,
42
ÁLGEBRA I
I)
Para calcular uma potência de uma potência, conserva-se a base e multiplicam-se os expoentes., isto é, (am)n :--: am.n.
Assim, por exemplo: 2 ax 2 (2-1)-3 2O
4 . 10-~ = .
a) 20
6
b) 2.10
4) (PUCSP-68) a) am-m
6
e) 2.10
9
d) 20.10-
1
e) NRA
am . am -
b) a
e) a
2
m
d) am
2
e) NRA
5) (PUCSP-68)
Para a 'i= O, a)
am : a n =
b) am-n
am+n
6) Calcule
8) Calcule 2 9) Calcule
11sss
11973
+ O')
7) Calcule Ols 3
+3
3
04
o-ª
10) Calcule (
a
e)
3 4 ) .
11). Calcule [(-- a)]
3
an-m
+(
d)
an1m
1) i 1s9
e) NRA
44
ÁLGEBRA I
12) Calcule [(
a)
4 ]
5
2 X 3 13) Calcule 18 ..
14) Calcule (3
5
3
6
2 )- •
(3 2
15) Calcule [(
5)2
1
1 3 • )
:
(5
(38 2 ) ]
1 2 )
X (
5)-
1
16) Calcule [9 X 3 X 27- ] : (12 X 2-
5 ]
45
MORGADO, \VAGNER E M. JORGE
PROBLEMAS· B
•
1) (PUCSP-68)
Sendo n inteiro, (
l)n é igual a: •
a) 1, se n é impar b) 1, se n é par e) 1, se n é impar d) um número imaginário e) NRA 2) (PUCSP-68) Simplifique a)
b)
.y
X
x-1 + y-1 (xy)--1 X
(xy F- O)
e) y
+X.
e) NRA
d) y
3) (UM-69) (a ~ b,
Simplifique 3
2b a) a (b a)
b)
2(a b)b
•
abc ~ O)
2
ª2
e)
b 2& (b
3·
a)
2
2a
e) 2b (a - b)
2
4) (EESC-69)
a)
b2 + a2 b+a 1
1
. d) --+ a b
b2 + ª2 b) . ab (b+a)
e) b+a ab
· e) NRA
4) Demonstre as cinco propriedades da seção 2.
46
ÁLGEBRA I
RESPOSTAS A
1) E
2)
E
3)
7) Impossfvel 8) 11)
_
15)
ª12
12)
1
4)
35 9) 12
a
16)
59
B
13)
C
2)
C
3)
14)
2 27
8
A
B
lmpossfvel 10) a
B
1) A
5)
4)
B
1 729
6) 12
1
CAPITULO
3
RAÍZES
1. RAIZ QUADRADA 2
O número real x é raiz quadrada do ·real a se e só se x a. Assim, por exemplo, 3 é raiz quadrada de 9, pois 3 - 9. -· 3 também é raiz quadrada de 9, pois ( 3) 1. 9.
:m claro
que:
1)
Os números negativos não possuem raiz quadrada (pois x 2 - a com a < O nã.o possui solução).
II)
O possui uma única raiz quadrada que é O (pois x 2 = O se e só se x - O).
Representa-se que a raiz quadrada de O é O escrevendo-se
O
O.
Pode-se provar que: Ili)
Todo número positivo a possui exatamente duas raizes quadradas, que são simétricas.
A raiz positiva é representada por por v; Assim,
V9 -
3 e ..
e
V9 -
3.
a e a negativa,
48
ÁLGEBRA I ~
2. RAIZ CUBICA O número real x é a raiz cúbica do real a se e só se x 3 - a. 3 8 e Assim, por exemplo, 2 é raiz cúbica de 8, pois 2 3 - 2 é raiz cúbica de 8, pois ( 2) = -- 8. Representa-se que a raiz cúbica de a é x por ~;: = x. Assim, ~8 = 2 e ~ 8 = 2. Pode-se provar que todo número real possui exatamente uma raiz cúbica.
3. RAIZ DE
""INDICE n
O número real x é a raiz de índice n (n natural) do real a se e só se x - a. Pode-se provar que:
I)
Se n é par, os números negativos não possuem raiz de índice n, o zero possui uma única raiz de fndice n que é zero.
({10 = O) e os números positivos possuem duas raizes de fndice n, simétricas (a positiva é represen- .
tada por
II)
y;- e a
negativa por
Va).
Se n é fmpar, todo número real a possui, exatamente, uma raiz de índice n, que é representada por {/a. Assim, por exemplo:
v'I6
2
- v'16 -
v'
2
1 não existe
{/32 - 2
·\!'·
32
2
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
49
4. PROPRIEDADES 1)
Sejam a e b positivos, n natural. Então {/a. {/h = {/ah e, se b r6- O,
{la -
-
{Ih
na
b
.
y; =
Com efeito, sejam
x e {/b = y.
Então, a · xn e b - yn (x e y positivos). Dai, ab
xºyn
a
Logo, D
_D/
V
a
-b
e
e
n
X
-
b
(xy)
y
ah X
-
y
xy __
_D/- ,,.D/-.
V
a
V
b
{/a
{/b.
Assim, por exemplo,
~16
II)
3
-
Sejam a positivo, n natural e p inteiro. -
({/a)P - {/aP.
Então, ·
lfl!!I!!
~-• . ...... "; \;,
·.•
Com efeito, seja {/a = x. Então, a= xn (x positivo). Daí, aP - (xn)p - xPn - (xP)º. Logo, {/aP =
X~>
({/ã)P.
Assim, j>or exemplo,
50
ÁLGEBRA I
III)
Sejam a poAitivo, n e p naturais. n
Então
-
- ~a.
VP _ = Va
Com efeito, seja \o/R = x. Logo, xnp = a (x Daf, y'p - = y'p = V xn = X = yla.
Va
> O).
vx11~
Assim, por exemplo, ·
V v-'2 - {12. IV)
Sejam a positivo, k e n naturais e p inteiro, então, ~ªkp
·=
Vã!'
Com efei·to, se {/aP = x, então, aP (x
xn -
> O).
Dai, xkn
-
.
(xº)k - (aP)k - akP. Logo,
~akP = x = {/aP. Assim, por exemplo, ~
8
1,
v"a2.
ª~a2.1 _
{/2ª -· ª{12ª·
1
=
v2
1
2.
-
A
,Ili>
5. POTENCIAS DE EXPOENTES FRACIONARIOS Seja
°:1n
Define-se am/D
uma fração irredutfvel (n amfD
> O).
pela fórmula
Vam.
Assim, por exemplo, s
1 ------·2ª
1
{18
•
3
1
1
g2
4 .
51
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
Pode-se demonstrar que as cinco propriedades das potências estudadas no Capitulo 4 são verdadeiras ainda no· caso- dos expoentes serem fracionários, desde que as bases sejam positivas. \
Assim, 7
6 = 2
V2 '\'l'4 =
- 2
1/2
1+ 1
8 2 -
2'3
. 2
1
2
1
•
2
8
-· 2 2
2
~23
3/10 • .
~8
2
= 22X3 =
= 2{/2 i
=
1
'
x ax.!. 6 -
.
6. RACIONALIZAÇÃO Racionalizante de uma expressão que contém radicais é uma expressão que multiplicada pela mesma dá um resultado sem radicais. Vejamos como achar racionalizantes em dois casos importantes ..
1)
O racionalizante de {/aP (a> O), n natural e p inteiro) é {/an-i). Com efeito, {/ai . Van-p
{/aº - a.
Assim, por exemplo, os racionaliiantes de
y; '\'l';: '\'l'a
são, respectivamente,
Va '\'l'a 2
'\'l';:
2
2
~aªb x 3'\'l'abi 2 '\'l'a ªb x 4
52
ÁLGEBRA I
II)
O racionalizante de a V A . conjugada
aVA
+ b VB é a sua expressão
bVB, e vice-versa. •
Com .efeito,
(aVA 2
aA
+ bVB) (aVA bVB) = 2 abVAB + abVAB b B
2
2
a A · b B.
Assim, por exemplo, os racionalizantes de
y; + Vb 1+
Va +
são, respectivamente,
1
2 2.
v'b V2
V3 2Vs va+2vs
5
2y'5
3
y;
Diz-se que uma expressão está .racionalizada se não contém radicais em denominadores. Exemplos: encontramos
6.1) 2
_
2
va 6.2)
.
a
.
X
3
•
va •
·a+ V3 3
va 1
1
va 1
aVa+a+a+ a+Va Va
encontramos
va+1 a= 1
53
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
PROBLEMAS
A
1) (PUCSP-68)
75 . - obtemos:
Simplificando 5 b) ·- ·3
5 2
a)
12
5
5 3
e)
d) 2
e) NRA ~
2) (PUCSP)-68)
~ ~
Simplificando a)
1296 obtemos: ·16.2 .
o
3
b)
e)
1
d)
2
e),
NRA
3) (FEl-66)
~; + {/;; a) {/;
~a
b)
7
e)
{/2a
d)
~a
+a
4
e) NRA 4) (UM-69)
{/b + a) {/b
2
b
b)
b ;;:: O, é sempre igual a:
,
~b
2
~b (1
e)
+b
3 )
d)
{/2b
e) NRA
5) (PUCSP-68)
a) 3
(3')-3/2 =
813
e)
9
6) (PUCSP-68)
25
1/2
-
NRA
54
ÁLGEBRA I
3
a)
b) 5 3
5
81 625
e)
3 d) 25
e) NRA
7) (PUCSP-68) •
27 125
Calcule: 125
1
b)
2
a)
-·/a
d) 5 3
e) 15
5
e) NRA
8) (PUCSP-68)
(x
116
y
•
516
1 xys
a)
(xy ~ O) é igual a:
6
)-
6
b) x y
6
6
5
e) y- x
d) x- y-
6
e) NRA
9) (PUCSP-68) 3
x-t/
a) ~x
7
.
·
(x ~ O) é igual a:
416 x
b) v'x
7
7
e) ~x
d) ~x
7
e) NRA
10) (PUCSP-68)
x a) {/x
1 2 • '
5
11) Calcule
x-
(x ~ O) é igual a:
113
b) ~x
312
+
13) Calcule v'27
2
2
(v'2
112
1
2
d)· {/;
+ 6v'O
e) NRA
v'24.
•
+2
48
3v'108.
+
~512
~16.
14) Calct1le ~128 15) Calcule (
e) ~x
~
v'l28
12) Calcule 4
16) Calcule
6
1)
(
yl5)2.
2
+
. .1
J
1).
55
MORGADO, WAGNER E M. JORG~ •
(Va + 2V2)
17) Calcule
(2
3
mm
V2).
18) Sendo a, b e e positivos, simplifique: 8 2
4
a) v'16a b c
b) 3V9a=~b
5
3 2
6
e) V8a b c
25 a~b 4 16c
d)
2
19) Racionalize:
a)
1
b) 1
2+
20) s1-
!
2- v'3
3
1 xy 272
2
(x, y positivos)
=
1 a) 81
b) 1 3
e) 3
d) 81
e) 81
4
21) Considere as afirmações:
II)
V V(
Ili)
V64
I)
4
V - 16 - V < 4) 4) . ( 16) -·· V64
. < 16)
8.
São falsas:
a) nenhuma
b) 1 somente
d) III somente e) I e Ili somente
e) II somente
56
ÁLGEBRA I
22) (CICE-68-2c) -2/3
-1 1·25
a)
-
1 25
1 b) 25
e) 25
d)
25
+ 21V1
e).
e) 25'V
1
23) (UM-69)
12
Vf+a a) 81 d) 41
s
4V7 7
5 aV1b) 22
81
22
e) NRA
24) (USP-66) (0,0081)-
312
•
(0,005)
V
-5-1.13
3
-
6
a)
1 2 ·
10 3
e)
~2 .
11 10-
b) 1,0125 . 10-
ª
14
d) 0,00123123 ...
e) NRA 25) (PUC-69)
O valor de 3
220
1/2 ;t·
212
3
s12
Va
é: a) 2
b) 3
•
e) 5
'd)
2
26) (UCMG-65-3c)
Prove que ~7
+ 5V2 = 1 + V2.
e) NRA
21V1
57
MORGADO, \VAGNER E M. JORGE
27) Sendo· a positivo, calcule -
28) Sendo a positivo, calcule 29) Calcule
V(
30) Calcule
vi (
1)
2
1)
2
-via v"a(-via
4
10 12 ) •
•
•
31) (UGF-70)
Sendo x, y e z positivos, calcule 12 xª . yª . z~
y2 . zª •
a)
X a/2 •
y
•
a-4 .
z4-a
b) (xa/" . z 1/2) 2a
e) x1/2 . y . zª. d) xsa.12 . z2
e)
NRA
•
58
ÁLGEBRA I
B 1) Prove que se a e b são positivos e p e q são racionais,
então: a) aP . aq = aP-kl
d)
2)
3) Calcule
Va
2
4) Calcule
Va
4
5) Calcule
V2 V 2
6) Calcule
V2
•
•
Vã
Vã (V6
(1
+
V2)
3). (2
+
3).
••
59
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
RESPOSTAS A
1) D
e
2)
4) E
3) E
11) 1 +
7) D 8) A 9) E 10) D 12) s
+
16) 1
2
1Vã
1a)
2V10
14) s
11) 2+a
Vi
b) - 1 -
21) B
27) {/a~
svi
2
6
+ 2~2
15) 1
e) 2a bcV2ãb
18) a) 4a b c
20) B
6) A
6
2 4
19) a) 2 -
e
5)
28)
22) &
40
Va
.e
e)
xy
2a) e
29) 1
24) A
30) 1
21) e
31) D~
B •
2) 3
2
+ 2 a+ Yao 12
3)
la I
4)
ª2 •
5) 2
6) 2
..
. •-:'·
-. ..._;-..: ' .... ,.~~ ..-. . .•
..
_. -
CAPIT.ULO
4
POLINÔMIOS .
.
~
1. TERMO ALGEBRICO ..
Termo algébrico é o produto de um número (chamado coeficiente do termo) por potências de expoentes racionais de . . var1ave1s. ~
ss1m, por exemp o, xy e
.Y
=
12 X ' y·
-i, sa·o termos al-
gébricos cujos coeficientes são, respectivamente, 4 e 1. Os termos algébricos são classificados de acordo com o quadro abaixo: •
1nte1ros (nenhum expoente de variável é negativo)
•
•
•
rac1ona1s
(todos os expoentes · fracionários das variáveis são (pelo menos um expoente de variá-. inteiros) vel é negativo) •
•
•
1rrac1ona1s (pelo menos um expoente de variável não é inteiro)
61 ·
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
Assim, por exemplo: 1) II) III)
3
3 x y é um termo algébrico racional inteiro. 2
1
4x y- é um termo algébrico racio;nal fracionário. yx
-- - yxz- 1 é um termo algébrico racional . z fracionário.
IV) V)
VI) VII)
3
2y x-
112
é um termo algébrico irracional.
5 _~; -
3y·
5
3y x
113
é um termo algébrico irracional.
v'2xy é um termo algébrico racional inteiro.
3 x viy não é um termo algébrico. '
'
2. MONÔMIOS E POLINÓMIOS Um monômio é um termo algébrico racional inteiro. Um polinômio é um monômio ou uma soma de monômios, podendo um dos monômios se reduzir a uma constante diferente de zero . •
Assim, por exemplo, 4xy, 5xy 3,.4x + 2 e ... x'! xy + 2 + y são polinômios, sendo -que 4xy é também um monômio. Os polinômios de dois e três termos são chamados de binônômio e trinômio, respectivamente. Assim,· por exemplo, 5xy 2 + y é um trinômio.
3x é um binômio e x ~
xy
+
•
3. VALOR NUMÉRICO O valor numérico de uma expressão é o número que se obtém quando se substituem as letras por números. Assim, por exemplo: 1)
•
O ·valor numérico de P (x, y) 3x + 4y - 7 para x .1 e y 3 é P (1,3) 3 X 1 + 4 X 3 7 - 8.
.,
......
-. .
62
ÁLGEBRA I
II)
O valor ·numérico de Q (x,Y) = x y para x - 3 x+y '
y .. 2 é Q (3,2) =
III)
3
2
3+2
=
O valor numérico de P (x) x-i P (3) = 3 + 1 9 + 1 10.
+1
para x = 3 é
4. GRAU •
Grau de um monômio é a soma dos expoentes de suas variáveis. Quando o monômio se reduz a uma constante diferente de zero di~-se que o seu grau é zero. 2 2
3
Assim, por exemplo, o grau de 7 a xy é 2
+ 1+3
= 6.
Pode-se também considerar o grau em relação a uma determinada variável ou em relação a· um determinado grupo de variáveis. '
3
2 2
Assim, por exemplo, o grau de 7 a xy é· 2 em relação a a, 1 em relação a x, 3 em relação a y, 4 em relação a x e y, 5 em relação a a e y e 3 em relação a a e x. .
Grau de um polinômio é o grau do seu monômio de mais alto grau. Assim, por exemplo, xª . quarto grau.
+ 4x y + y 2 2
3
ê um polinômio do
5. POLINÔMIO HOMOGtNEO POLINÔMIO COMP
Um polinômio é homogêneo se e só se todos os seu& termos têm o mesmo grau. Assim, por exemplo, x + 2xy y é um polinômio ho3 2 y é um polinômio mogêneo do segundo grau e x ·i + xy 3 2 4 5 homogêneo do terceiro grau, mas ... x + xy + x y 2
2
. :~·~· ..•. :.·... .: ~
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
63
+ ·4 não é
6
um polinômio homogêneo, pois seu último termo, 4, é do grau zero. -
:}'
Um polinômio de uma variável do grau n é completo se e só se possui termos de todos os graus desde o grau O até o grau n, nenhum dos seus coeficientes sendo nulo. Assim, por exemplo, P (x) x 5x + 6x + 1 é um 2 polinômio completo do terceiro grau e Q (x) - x 5x é um polinômio incompleto do segundo grau. 3
2
Observe o leitor que um polinômio completo de grau n possui n + 1 termos . . •
6. DIVISÃO DE POLINÔMIOS Dados dois polinômios P (x) e D (x), de graus p e q, respectivamente, dividir P (x) por D. (x) é encontrar dois polinômios Q (x) e R (x), denominados quociente e resto respectivamente, que satisfazem a
P (x) . D (x) X Q (x) + R (x) e tais que o grau de R (x) seja menor que o grau de D (x). Para obter Q (x) e R (x):
I)
Ordenam-se P (x) e D (x) segundo as potências decrescentes de x. ·
II)
Divide-se o primeiro termo de P (x) pelo primeiro termo de D (x), obtendo-se o primeiro termo do quociente.
Ili)
Multiplica-se D (x) (o divisor) pelo primeiro termo ' do quociente e subtrai-se o resultado de P (x) (o dividendo), obtendo-se o ·primeiro resto parcial.
IV)
Com o primeiro resto parcial e o divisor D (x) repetem-se as operações, obtendo-se o segundo termo do quociente e assim sucessivamente até se encontrar um resto de grau menor que o divisor.
.
,•
-·
..
..
.
.
.
. -.. ·. ,
-
a + O - e b => a - e - b e, reciprocamente, a - e b -~ a + b = e b + b => a + + b - e + O=> a + b = e. .
II)
.
Uma equação não se altera quando se multiplicam ambos os membros por um mesmo número diferente de zero.
Em suma, se k =;6. O, a = b ~ ka kb. Com efeito, se k ~ O, a - b ~ ka - kb e, recipro1 1 camente, ka = kb ~ k . ka = k . kb ~ a - b. •
Problemas: 2.1)
Resolva 2x
+4
+
= 3x
6.
Solução: Transpondo, resulta 2x 3x = 6 4, isto é, - x = 2. Multiplicando por 1, vem X= 2. Resposta: 2. 2)
x =
2.
Resolva a equação 2x
+
7 = 4x
15.
4x ~ 7 + 15, Dividindo por ( 2) (ou seja,
Solução: Transpondo, resulta 2x isto é,
2x = 22.
multiplicando por Resposta:
1 ) vem x 2
11.
x - - 11.
'
_ + 2+
2.3)
=
5x _ 3x - 7
12
4
.
Solução: Multiplicando por 12 para eliminar os . denominadores (repare o leitor que 12 é o MMC dos denominadores), obtemos
+ 9x +
4x
24 24
+
5x 3 (3x 9x · 21.
7),
isto é,
89-
1:IORG"\DO, \V1\GNER E l\I. JORGE
Tra1·1spondo, 9x
9x =
24
21, isto (~, O =
45.
Não há cvidc~ntcmcntc~ nenhum valor de x que satisfaça a igualdade acima. Resposta: 2. 4)
Impossível.
2x Resolva a equação ---·· - X 1
3x X+
2
5 x -- - -2- - · · · x - 1 1
2
Solução: l\,f ultiplicando por x 1 (que é o l\,fl\,IC 2 ,dos dcnomi11adorcs), o que pode ser feito se x 1 ~O, obtemos 2x (x
2
2
1
X
+ 1) 2 2x + 2x
3x (x
Daí, 2x (x
Isto é,
(5
3x (x 1) x+l
1)
3x
- x + 5x - 5 x 2 2 x x + 5x - 5 2
2
+
x ) (x 2 x 1
1) = 5 ···· x
3x
5 - x
=
2
2
2
2
1)
•
,
2
5x = 5 = 1
X
.
Mas este valor não satisfaz a condição x Resposta: 2. 5)
2
.
1 ~ O.
Impossível~.
Resolva a equação 4
3
1
x-2+x+2= x 2
-
4 2
Solução: Multiplicando por x . 4 (que é o MMC dos denominadores), o . que pode ser feito se 2 x 4 ~ O, obtemos 4 (x
+ 2) +
4x+8+x 5x + 6 - 3 5x = 3
5x
=
x=
6
-3 3-
5 .
(x
2) = 3
2-3
90 Repa1·e o leit.or que para este valor de x, x
2
4 ';é= O.
3
Resposta:
x = - -,.... . ~)
2. 6)
Resolva o sistema de equações 4x
X+
3y = ,)
2y
4
=
(isto é, determine a solução simultânea das duas equações.) Solução:
A primeira equação fornece
3 +5 Como a segunda equação deve ser satisfeita, obtemos.
3y
+5+
2y = 4
4
Mt1ltiplicando por 4, vem 3y
lly = 16
+ 5 + 8y =
16, isto é,
5
lly = 11
y = 1. Como x = Resposta:
3y+ 5
-,
4
x
x-_3.1+5= resulta 2 4
2, y = 1. •
3. O PRINCfPIO DO FATOR COMUM AB = AC
A== O
Com efeito, AB = AC ~ A = o ou B e=
ou
B=C
AB AC - O A (B o A = o ou B = e
{:::>
C) ~
•
Repare o leitor que o princf pio acima nos ensina como resolver equações onde há um fator comum aos dois membros. Estas equações se desdobram em duas outras; a primeira
..
91
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
é obtida igualando-se o fator comum a zero e a segunda é obtida dividindo-se ambos os membros da equação original pelo fator comum.
Problemas: 3 .1)
Resolva a equação x (1
Solução:
x) = 2x.
Como x é fator comum, obtemos
x = O ou 1 x = 2, isto é, x = O ou x 2 1, isto é, x = O ou x - 1, isto é, X = 0 OU X = 1. Resposta: x - O ou x = 1 3. 2)
Resolva a equação (x .
Solução: x
+
O ou x = 1 ou ou x= -1 X= -
1
Resposta:
+
como x
1
OU
+
1) (1
x) = (x
+ 1)
(2
+ x) .
1 é fator comum, obtemo~
x - 2 + x, isto é, x x 2 1, isto é, - 2x = 1. Daí,
1
1 2
X=
x = - 1
OU
X=
1 2 "'-'
~
~. PRINCIPIOS GERAIS PARA A SOLUÇAO DE INEQUAÇÕES (DESIGUALDADES) I)
Numa inequação podemos transpor um termo desde que o multipliquemos por 1.
+ b < e a < e ·-- b. Com efeito, a + b < e > a + b + ( b) < e + + ( b) =>a+ O < e b => a < e b e, reciprocamente, a < e b => a + b < e b + b => a + + b < e + O =·-> a + b < e. (Prova análoga para Em suma, a
-===
desigualdades do tipo a
>
b.)
92
ÁLGEBRA I
II)
Uma inequação não se altera quando multiplicamos seus membros por um mesmo número positivo.
> O, a < b ka < kb. Com efeito, se k > O, a < h a b ka kb < O ka < kb e, reciprokb k (a b) < camente, ka < kb ==> ka
Em suma, se k
{::::>
a b < O==> a < b. (Prova análoga para desigualdades do tipo a > b). III)
Uma inequação não se altera quando multiplicamos seus membros por um mesmo número negativo e, simultaneament·e, invertemos o sinal de desigualdade.
Em suma, se k < O, a < b ==> ka > kb. Com efeito, se k < O, a < b ==> a b < O => k (a b) > O==> ka kb > O.==> ka > kb e, reciprocamente, ka > kb => ka kb >O=> k (a b) > > O=> a b ·< O ==> a < b. (Prova análoga para desigualdades do tipo a > b.) Problemas:
4. 1)
Resolva a inequação
2x ·+ 3 < 4x + 7. Solução: Transpondo, 2x 2x < 4. isto é, Dividindo por
X>
4x
3,
2 isto é, multiplicando por -
2.
Resposta:
x
>
2.
.
4. 2)
b) x
4 e)
4
-
x F- 1 é:
e) nenhuma das outras respostas OU X
o
26) (ITA-51)
Resolva a inequação _(x
2) (x
+ 3) < O
109
MORGADO, WAGNER E M. JORGE •
27) (CESCEA-72) Assinale a afirmação correta: a)
x
1
1 -
•
x para todo real x 2
2
b) Quaisquer que sejam x e y, x = y x = y e)
v'x
2
-= x para todo real x
fxl , x < Jxf
d)
para todo real
x
l
28) (CESCEA-72) Assinale a afirmação falsa a) Para todo a
+ y 1~
b) 1x X
c)
> O,
lx(
1
x1
+ f yl,
< a ç::>
a
O.
3. UMA SIMPLIFICAÇAO NA FÓRI\1ULA DE RESOLUÇÃO Se na equação ax + bx + c = O os coeficie11tes forem inteiros e b for um número par, podemos simplificar a fórmula de resolução 2
X=
- b
+ Vb
2
4ac
2a
Com efeito, chamando de k a n1etade de b, temos b = 2k e X
=
- 2k
+ V 4k
2
4ac
~~~~~~~~-
2a
isto é,
MORGADO,
k
+V
,vAGNER E
127
M. JORGE
~--1
k
2
ac
a
O número tJ.' = 1(
2
ac é chamado de discriminante
reduzido .
..
E claro que a equação possui duas raízes reais distintas, uma raiz dupla O
- 2 (m - 3)
----->O m .
3 -- O. Logo, a condição II pode ser dispensada, pois III já assegura II. A condição I também pode ser dispensada,. pois se e
-a < O,
então, a
~
O.
139
MORG!OO, WAGNER E M. JORGE
< O.
Logo, basta que p
+
m
Como p - m
+
3
, devemos ter 1
+
Numerador Denominador
+ --1
1--
-·3
1
+
+
Fração
-3
29 4
.
e) y. .
6
d) y > 7 e) NRA
41) (UFF-57)
Qual a ·relação que deve existir entre a, b e e para que _ o radical duplo que aparece na resolução da equação 4 2 biquadrada ax + bx + e· --- O poss·a ser transformado numa soma de radicais simples ?
152
ÁLGEBRA I
•
42) (UFRJ-62)
Resolva o sistema y=8
X
x
VY-
2
.
43) (EMMOP-61)
. Resolva o sistema x2 + y2 5
x'
+ y'.=
17
·44) (EMMOP-61)
Resolva o sistema 1
2y_ 2 4y = 24
X+ :X
2
•
·XZ
11
Z -
+z
2
=
37
45) (CICE-70-2c)
Considere o sistema não linear •
y+z-1 x+y ·z-1 x.
x2
+ y2 + z2
9.
a) O sistema não admite solução. .
b) Todas as soluções do. sistema formado pelas du&M primeiras equações satisfazem à terceira equação.
e) O sister11a adll).i.te uma solução tal que x + y + z = 1. d) O sistema admite-uma solução tal que x + y + z 5. e) O sistema admite uma solução tal que x+y+z= 1. 46) (COMCITEC-73)
'
Determinando-se os pares lX, y) de números reais que satisfaçam às condições
1
lj
'
j
. •" •
• 1
1 1
' .
l j
153
MORGADO., WAGNER E. M. JORGE
y =
X
2
x2 + y2 y=x
+
~X
~
1
tem-se a) dois pares b) nenhum par e) trêb pares .. .
d) uma infinidade de pares e) um único par. 47) (IME-71)
Resolva o sistema
+ .Y11s = x1/1 + y2/s =
x1/,i
a)
e)
1, y - 32
X
=
X
= 16, y = 1
X=
X
e)
3 5
=
X -
X -
b) .
d),
1, y = 1
16, y = 16 0, y = ··- J
32,y
=
x=2v=O ' .., X= 16 V= 32 '~ X
f)
1, y
X=
=
32
16, y = 1
=
NRA. •
32
48) (SM-68) ~
V3 + Va + 8 v'7 + 4 Vã a) 2--2
d) 3-l
49) (UGF-73)
Quais as verdadeiras. dentre as proposições abaixo? 1)
A soma das raízes da equação. x
2
6x
+8
- O é 6.
154
ÁLGEBRA I
II)
O produto das raizes da equação 3x = O é 4.
III)
A soma das .raízes da equação 2x
2
6x ·· 12 =
x + 1 = O é 1.
O produto das raízes da equação -2x
IV)
2
2
5x
=
8é
4.
50) -(UGF-73)
Calcule m para que a função quadrática y = 2mx - (1 + m) x + l só admita uma única raiz real.
2 -
•
51) (FIB-72) Resolva a equação· _x::__2 3x
+ 2x
- 1 = 5x + 2 2 6 ·
a)
1 e 4 b)
1e3
e) 1 e. -4 d) 1 e
3 e) 1 e 3.
52) (PUCSP-70) Uma equação do tipo ax . sao numeros reais
2
+ bx +
e = O, onde a, b e e
~
a) Tem sempre duas raízes reais. b) Pode ter uma só raiz imaginária. ,..... --····-
e) Pode ser uma equação do primeiro grau. d) Nunca terá raizes iguais.
e) NRA.
53) (UFPA-65) Determine as raízes da equação x
4
•
3x
2
+
2 = O
54) (U.C.M.6-65) Resolva a equação
Vx +a+ Vx
a= v'3x
155
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
55) (UFMG-66) Calcule m para que. a soma dos quadrados das raizes 2 da equação x mx + 2m + 4 = O seja igual a 13. 56) (EESC-64) Resolva a equaçãc)
x
2
4 = x
4.
156
ÁLGEBRA I
PROBLEMAS B 1) (UGF-70)
O conjunto . dos valores inteiros e positivos de m para 2 os quais a equação x 5mx + 2m = O tem ambas as raizes reais e distintas é a) {O, 1, 2, ... }
. b) { 4, 5, 6, ... } e) {1, 2, 3,} d) {l, 2, 3, ... } e) NRA. 2) (UFRJ-70) · ...
.Resolva 6x
5
13x
4
+ 6x
3
= - 6x
2
+ 13x
a·) (UFRJ-62)
Resolva a equação
y'x +
vx
y'x
V~ -
2
4) (ITA-72) Todas as raizes reais da equação •
+ 3 --= 2
x
X
a)
X1
b)
X1
3, = 3,
=
X2 X2
3
--sao · X 2
x.+3
·2
3
=
3
e) X1 = 3, X2 = Va -.d) -A. equação não tem raizes reais e) NRA.
X
-·· 6.
157
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
5)· (MAPOFEI-73) Determine os valores reais de
·Vx + 2
1 = Àx
À
para os quais a equação
1 admite solução real.
6) Determine a equação de segundo grau de coeficientes
racionais em que uma das raízes é 3
+ V5.
7) · (UFRRJ-60)
Para que valores de k as equações x 5x + k = O e 2 x 7x + 2k = O admitem soluções de modo que uma das raízes da segunda equaç~o seja o dobro de uma. das raizes da primeira ? 2
8) Calcule a para que as equações x + x + a = O e 2 x + ax + 1 = O possuam pelo menos uma raiz comum. 2
9) (IME-45) Determine me n para que as equações. (2n + m) x 2 -4mx 3 = O e (6n + 3m)x 3(n 1) x 9 = O tenham ·as mesmas raízes. 2
10) (UFRJ-64)
, Dada a equação ax
2
+ 3x +
1 = O: '.,
a) Determine o valor de a de modo que as duas raízes obedeçam à relação x' = 2x''. b) Com este valor de a, obtenha outra equª'ção Ay 2 + By + C = O cujas raízes estejam relacionadas com as da equação anterior, do seguinte modo: . .
y' = x'
.
+ x''
y'' == x' ··- x'' 11) (ITA-73) Seja IR o conjunto dos números reais. Sejam p e q os catetos de um triângulo retângulo cuja altura
,
158
ALGEBRA ·I
relativa à hipotenusa é a. equaçao 2x
2 _
p
2x h
+
Podemos afirmar que a
1 = 0 q
a) Não admite raizes reais. b) Admite uma raiz da formam
V-
1, ni
E~'
>
m
O
e). Admite sempre raizes reais .
mV
d) Admite uma raiz da forma e) NRA.
1, m
E
IR, m
>O
12) (UFF-54) (UFF-67-2c) Determine p e q na equação x + px + q = O, sabendo que suas rai.zes aumentadas de u·ma unidade são as rai2 2 . zes de x px + pq. = O. 2
13) (USP-62) Mostre que existe uma relação independente de m entre 2 a soma e o produto das raizes da .equação (1 + m) x 2 - (1 + m ) x + m (1 m) = O. 14) (UFRRJ-67) (ENCE-69) Determine k para que as rafzes de kx + (k + 2) = O sejam positivas.
2
2 (k
+
1) x
+
15) (EESC-60) Sob· -que condições
Va
+ Va
2
b
+ Va
Va
2
b - V 2a
+ 2-Vb?
16) (EESC-58-ac) Sendo x a variável real, a> O, f (x) = Va
+ Va
Va
2
2
x e g (x)
=
Va
valores de x para os quais se tem
+
+ x, f (x)
Va
2 •
x
2
+
determine os =
V2
g (x).
159
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
17) (UGF-73) Calcule p para que as equações ·x + llx + p = O 2 e· x + 17x + 2p = O possuam uma raiz comum. 2
18) . (SM-68) Dada a equação x
l
(3m
+ 4) x + 2
(m
+
1)
2
O
a) Nenhum valor de n1 torna a soma dos valores absolutos das quatro raizes igual a 12.
b) m = V 43 tor11a a soma dos valores absolutos das quatro raízes igual a 12. c) m = 6 torna a soma dos valores absolutos das quatro raízes igual a 12.
d) NRA. 19) (UFB-65)
Calcule m e n para que as rafzes da equação (n + m) x - 4mx 3 = O sejam os inversos das raízes da equa2 ção 9y + 3 (n · 1) y (6n + m) = O. 2
20) (UFMG-68)
Resolva a equação
V2 + Vx --5 -
v'13
x - O.
21) (EN-72) Três máquinas P, Q e R, trabalhando juntas, fazem um trabalho em x horas. .Trabalhando sozinha, P necessita de 6 horas adicionais para fazer o trabalho; Q, uma hora adicional e R, x horas adicionais. O valor de x é: a)
2
3
b)
11 12
é)
3 2
d) 2
e) 3
160
ÁLGEBRA I
22) (ITA-69)
Seja A o conjunto de todos os polinômios p(x) de segundo grau que se anulam para x = 1 e x = 2. Seja B o conjunto de todos os polinômios P(x) de segundo grau que se anulam para x = 1, x = 2 e x - 3. Então: a) A=B
b) AUB=B
e) ACB
d) BCA
.
e) NRA
23) Se as. raizes da equação x · kx + 6 = O são. 5 uni2 dades maiores que as raízes .de x + kx + 6 == O, 2
então, a) k=5
b) l{=
5
e) k=7
d) k=
24) Se a 2 ~ O· e r e s são as raízes de a 0
7
e) NRA
+ a 1x + a 2 ;::;.. O, X
r
1-
X
se verifica:
s
a)· Para todos os valores de x, a 0 ~ O
b) Para todos os valores de x e) Só para x = O
d) Só para x = r ou x = s e) Só para x = r ou x = s, a 0 ~ O. 25) (EESC-71) Cons-idere as afirmações
I)
Se x 1 , x 2 , x 3 , x 4 ~ão.números 1·acionais e x 1
+ x V2 = 2
= x 3 + x 4 V:!-, então, necessariamente, x 1 = x 3 e X2 = X4.
II)
As raízes de x 2
de x
+ .2x
2
+- 2 jxj
3 = O.
- 3 = J são .também raízes
161
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
Existe m < O tal que lmlx possui solução real.
· III)
2
+ mx + m
O não
Então: I é correta b) Somente II é correta c) Somente III é correta a) Somente
d)
I, II
e
III são corretas
e) Todas são falsas.
•
. • .. .•
' .
...
....,.,~
"'-.. •
1
·' •
.
·. -
.
'
__,
.. tf.......
\
.
.
.,
i:.
•
._
.A
.• . . .
... '
\
_•. --·
./
. ··~ ~ ~
~
......
.
;
.,-
~.
;
', ~
.
'°-"-- ·- . '
, ,.
' ; ..,.~ \Jl2 -
-
....
.
, ALGEBRA I
162·:r ·.,· '
PROBLEMAS
e 1) (UFMG-59) 2
2
Resolva a equação 2x +3x
3+v'2x +3x+9-30.
2) (ITA-73)
A respeito da equa9~0 3x = 1,8, podemos dizer que:
4x + v'3x 2
2
6 =
4x-
2 ± v'70 _ a) sao raízes. 3 b) A única raiz é ~ = 3. •
c) A única raíz é x
2
+
v'lO
d) Tem duas z:aízes reais e duas imaginárias . • e) NRA.
3) (EMMOP-61) Rest>lva a equação 'V"x
•
a+ ~x
+;
1
+2+
=
~i
.
4) (UFF-55)
Resolva ~ equação
3
x
+
v'x
1
O
5) (UFRRJ-61)
Resolva a equação 2{/l
x
+ {/1 + x
-.3~1
x
6) (UFRJ-58) Resolva a equação
Va + x + 2
v'b 2 · + x = a
+
b.
2
163
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
7) (CICE-69-2c)
O sistema
+ 5y + 6z + 2 2 2 6x + y + 5z + 2 2 2 5x + 6y + z +
x
2
2
2
8 (yz 8 (yz 8 (yz
+ + +
+ xy) zx + xy) zx + xy) zx
= 36 = 36 = 36
a) Tem uma infinidade de soluções
b) Tem seis soluções c) Tem duas soluções d) Tem oito soluções
e) NRA. •
8) Prove que, se p e q são inteiros fmpares, a equação
x
2
+
2px
+
2q = O não pode ter raízes racionais.
vi 10 + V 108
9) Transforme simples.
numa soma de radicais
10) (UFRJ-64)
Resolva a equação 2 (1 = 3 (1 x2) 1/6. 11) Se vlx + 9 dido entre
vlx
+
(1
+
x)
13 /
=
2
9 = 3, então, x está compreen-
b) 65 e 75
a) 55 e 65
x)
131
e) 75e85
d) 85 e 95
~) 95 e 105. 12) Quantas soluções ir1teiras possui a equação (x - 8)
(x - 10) = 2Y?
a) O
b)
i
c) 2
d) 3
e) NRA.
•
164
ÁLGEBRA I
RESPOSTAS PROBLEMAS A 1)
X=
2) A
-
· 3) C
6)- Não
5) E
4) A
7) x 1
3
a·
3; x 2 =
8) D 9
9) m = ~- 1
25 11) Impossível
12) A
13) X - 26
14) D
1-5) Impossivel
16)
e
17) E
18)
X
20)
X1
=
1 ; 2
3 2
XJ -
22) p -
. 1 ou p = 11
24) B
25)
29) D
30) D
33) m 35) D
O, f (n) terá o sinal de a. Logo, n será do trinômio. Para exterior ao intervalo das rafzes . . saber se n é maior ou menor que as raízes, basta compar~r n com a média aritmética das raizes, X1
+ X2 2
b/a
b
2
2a
- - - ·1 - - - J , - - - 1 · - -
-b
X1
X2
2a Se n n
ª, 2
n será maior que as raízes e se
b , i -2-a-' n sera menor que as ra zes.
Resumindo:
------------------------·a. f (n) < O a. f (n) - O a.f (n)
>O
n é interior às raizes n é raiz n é ext,erior
às raízes
b é . n>-- - n maior que 28 as raizes
n O (para que 6 seja exterior ao intervalo das raízes)
6>Dai,
I)
4)
(m m
2
2
4 (m
12m
+
1) ~ O
20 ~ O
o
+
o
+
-------1----·---r-----2 10 m ~ 2
II)
m
(m
+
6
>
59
4) . 6
>O
59
m
m
O
...
174
ÁLGEBRA I
Confrontando estas condições
•
lttlll
•
•
•
•
1
1
LI
2
•
2a . condilão 3a. cond1 çao
•
a
10
1 a • condicào • 1
177
•
1
59 5
o
.-
16
Obtemos m
~ 2
Respost,a:
5. 2)
ou 10 ~ m
m ~ 2
59
< ,., .
ou
;)
10 ~ m
Observe o leitor que a condição III implica as condições I (pois se a. f (2) < O, e11tão, a ~ O) e II (pois se a. f (2) < O, ' não· se pode ter nem .1 < O nem a = O).
Então, basta que a. f (2)
< O.
175
MORGADO, WAGNER E M. JORGE
Dai,
+ (m 1) m. (6m + 1) < O 2 6m + m < O
. 2
+ 3] < O
o
o
+
m. [4m
+
•
------1-------1-------1 O 6 -1 6
3x + 1 >
4x
3-
x
O
o
+
o
+ --
- - - - 1 - - - - _ _ ,_ _
V5
3
a+V5
2
2
•
Logo, para 2 só se
< x < 3,
a inequação é satisfeita se e
2
Temos, finalrnente,
Não
NÕr • Nao
Não ~
Não.
o Resposta: •
3+ 5 2
2
2