Um mundo em movimento: os portugueses na África, Ásia e América (1415-1808) 9722904256

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Um mundo em movimento: os portugueses na África, Ásia e América (1415-1808)
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A. J. R. RU SSELL-W O O D

UM MUNDO EM MOVIMENTO OS PORTUGUESES NA ÁFRICA, ÁSIA E AMÉRICA (1415-1808)

Tradução de VANDA ANASTÁCIO

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C a p ít u l o II AGENTES DE MOVIMENTO: CARAVELAS, CARRACAS, CARAVANAS, CANOAS E CARROS DE BO IS

F o i O MAR QUE DEU SENTIDO AO VASTO MUNDO PORTUGUÊS, por ÍSSO O mar deve ser considerado o principal contexto desta história de um mundo em movimento. Cabe aos portugueses o mérito de ter iniciado a circu­ lação regular de navios no alto-mar, entre o Norte e o Sul do Atlântico, entre o continente africano e a América do Sul e entre a Europa Oci­ dental e a África Ocidental bem como o trânsito interoceânico entre o oceano Atlântico e o oceano Índico. Uma vez ultrapassado o cabo da Boa Esperança, os portugueses entraram num mundo de ligações ma­ rítimas intensas e institucionalizadas, que se estendia da África Orien­ tal e do mar Arábico até à Indonésia. Se os contactos entre a África, a Europa, a índia e a Ásia Oriental antecederam a abertura da rota do ca­ bo da Boa Esperança por Vasco da Gama, esta rota marítima para a índia contribuiu para estabelecer contactos mais freqüentes e inter­ câmbios mais regulares, entre o Oriente e o Ocidente. Este aconteci­ mento também reduziu consideravelmente o espaço de tempo até aí necessário para a maioria dos contactos entre a Europa Ocidental, a índia e alguns pontos ainda mais a Oriente. Esta nova cronologia afectou também as rotas marítimas entre Portugal e a África Ocidental. Mais ainda, o uso de navios constituiu uma revolução no aumento do volu­ me das mercadorias que podiam ser transportadas. A n a u , ou carraca, que fazia carreira na rota da Europa para a índia e daí para Malaca, para a China e para o Japão, teve os seus an­ tecedentes nos navios mercantis italianos do final da Idade Média, mas

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os portugueses imprimiram-lhe as suas marcas: o tamanho e a área de vela foram-se ampliando em relação às primitivas embarcações quinhentistas de duas cobertas. As embarcações que se tornaram verda­ deiros instrumentos de trabalho na carreira da índia tinham, geralmente, quatro cobertas, popa alta e castelo de proa, eram de vau largo e fo­ ram-se tornando maiores e mais pesadas, ao ponto de ocasionarem ca­ tástrofes quando demasiado carregadas ou quando a sua carga de pi­ menta e especiarias ficava mal distribuída. Nas viagens de regresso, a pimenta era armazenada nas duas cobertas inferiores, na terceira situa­ vam-se as cabinas e, na quarta coberta e na superstrutura guardavam-se caixotes e fardos privados. O convés vinha apinhado de carga. Um dos exemplos destas carracas é a gigantesca M adre d e Deus, capturada pelos ingleses quando regressava da índia em 1592, a qual se calcula que tivesse 1600 toneladas. O viajante francês François Pyrard de Lavai menciona quatro navios, de 2000 toneladas cada um, que teriam apor­ tado em Goa, em 1609. No início do século xvii, as pilhagens holan­ desas e inglesas fizeram com que os portugueses passassem a usar, na carreira Macau-Nagasáqui, em vez dos grandes navios, a que os japo­ neses chamavam K u rofu n e (cuja tradução literal em português é: «na­ vios negros»), galeotas mais pequenas e mais velozes, de 200-400 to­ neladas. Apesar de o termo g a le ã o ter sido por vezes usado alternadamente com o de nau, os galeões eram geralmente menores, na ordem das 600 toneladas. A mesma ambigüidade se verifica na de­ signação de fr a g a ta , aplicada originalmente a navios mais pequenos, de 100-200 toneladas mas que, nos séculos x v ii e xvm, passou a ser aplicada a navios maiores. Os melhores navios eram os construídos na índia, em teca, e no Brasil, recorrendo às madeiras duras indígenas, to­ das elas superiores ao pinho e ao carvalho portugueses.(32) Para outras rotas comerciais, os portugueses recorriam à caravela. As primeiras explorações ao longo da costa africana foram realizadas em pequenas b a rc a s ou barinéis, que combinavam uma área de vela limitada com remos. Devendo a sua gênese ao d h ow árabe, o desen­ volvimento, durante a década de 1440, da caravela latina, com cerca de (32) S tf .e n s g a a r d , «The Return cargoes of the Carreira», especialmente pp. 25-28; Boxer, «The C a rreira d a índia», especialmente pp. 34-42.

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60 toneladas, equipada com leme de popa, constituirá o primeiro pas­ so decisivo de uma arquitectura e tecnologia navais em permanente evolução. Capaz de navegar à força dentro de cinco quartas (ângulo de 56 15’ na rosa-dos-ventos) em relação ao vento e não apenas com o vento de popa, a caravela tornou-se o veículo privilegiado da explora­ ção e do transporte rápido e evoluiu até ao ponto de se tornar igual­ mente adequada para a navegação costeira, fluvial e de alto-mar. Estas embarcações, que podiam ter dois ou três (ocasionalmente quatro) mastros e ser aparelhadas com combinações de velas redondas e trian­ gulares (velas latin as), desenvolveram um castelo de popa, e foram usadas em viagens de exploração costeira nos séculos xv e xvi. O apa­ relho podia ser adaptado às necessidades do momento. As velas latinas eram adequadas para a navegação costeira, dos estuários e fluvial, en­ quanto as velas redondas eram preferíveis para avançar no sentido do vento, nos troços oceânicos. A caravela foi usada no comércio com os portos marroquinos de Safim e de Arzila, onde os portugueses tiveram feitorias, bem como no Atlântico português, no comércio entre a Euro­ pa e a África, entre a Europa e o Brasil e entre o Brasil e a África. As caravelas foram aumentando de tamanho, partindo das 100-150 tonela­ das, no século xvi e chegando a atingir o dobro do tamanho, no sécu­ lo xvii, tanto como medida de autodefesa em relação aos holandeses, como por motivos comerciais.*3® Havia ainda uma quantidade apreciável de pequenas embarcações - p atach o s, navetas, fra g a ta s, bergantins, fr a g a tin s e g aliotas - as quais eram usadas para enviar mensagens ur­ gentes, para o transporte de soldados ou de cargas menores, ou pere­ cíveis, nos casos em que a rapidez era essencial. Para além de terem desenvolvido estas embarcações, os portugue­ ses mostraram-se abertos à utilização de barcos não europeus. Quando Afonso de Albuquerque tomou Malaca, em 1511, fretou um junco para carregar mercadorias destinadas à troca e à venda nas Molucas. Duran­ te a década seguinte houve numerosas frotas de juncos que, tanto sob comando português, como sob comando indígena, deixavam Malaca, D if f ie E W in iu s , F ou n d atio n s o f the P ortuguese Empire, pp. 118-119; Parry, Age o f Recon n aissan ce, pp. 65-67; Denoix, -Caractéristiques des navires-; Fonseca, A c a r a v ela p ortu g u e­ sa, pp. 391-456. Sobre o estaleiro da Baía veja-se Lapa, A B a h ia e a C a rreira d a ín d ia, pp. 51138.

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anualmente, em direcção às ilhas de Banda e às Molucas. Nas viagens entre Macau e o Japão os portugueses fretavam, também, juncos oceâ­ nicos. Nos estreitos de Malaca usaram galeotas a remos, nas águas de pouca profundidade e, para escapar ao bloqueio a Goa decretado pe­ la Companhia Holandesa da índia Oriental, os portugueses recorreram a barcos indígenas para importar mantimentos/34’ Os portugueses regeram a sua actuação a partir dos prós e contras das em barcações individuais, das frotas, dos navios privados e sob controlo da coroa, e do livre comércio, bem como do comércio regulamentado. Foram várias as ocasiões em que a coroa tentou o controlo estatal exclusivo de todos os aspectos do comércio, incluin­ do companhias privadas e companhias comerciais licenciadas pelo rei. Como veremos adiante, o monopólio da coroa sobre certas mer­ cadorias e a sua regulamentação de rotas não implicava a exclusão das iniciativas individuais, desde que estas obedecessem a contratos legais e obtivessem as autorizações necessárias. A coroa portuguesa podia vender autorizações para comerciar no mar Vermelho, conce­ der licenças para a importação de especiarias, ou para negociar em determinadas rotas com mercadorias especificadas, mas estas medidas regulamentares foram de eficácia limitada. O facto de os navios via­ jarem isoladamente ou em frotas dependia de uma multiplicidade de factores: do controlo da coroa, da capacidade de angariação de capi­ tal por parte dos indivíduos envolvidos, das ameaças dos piratas ou dos holandeses e dos factores tempo e distância, que variavam de ro­ ta para rota. As duas principais rotas de longo curso do mundo português eram a c a r r e ir a d a ín d ia e a ca r re ira d o Brasil. Entre 1500 e 1635, pelo me­ nos 912 embarcações deixaram o Tejo em direcção aos portos do ocea­ no Índico, que incluíam a África Oriental e Ormuz, para além da índia. No mesmo período, pelo menos 550 partiram da índia e de Malaca em direcção a Lisboa. Os navios maiores e mais pesados, usados na c a r ­ reira d a ín d ia viajavam geralmente em frotas. Essas frotas contavam, em média, sete embarcações, por ano, durante o século xvi, baixando G o d in h o , Os D escobrim en tos e a E con om ia M undial, vol.2, pp. 174-5; Boxer, F idalgos in th e F a r East, pp. 27-28; George B. Souza, S urvival o f Em pire, p. 173-

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para cinco, nos anos 1600-1650 e baixando, mais ainda, para duas ou três no final do século xvii. Havia também viagens anuais, inauguradas em 1523 e abolidas em 1610, organizadas pela coroa, partindo de Goa e de Cochim para as Ilhas das Especiarias. Havia um navio que se di­ rigia a Ternate para trazer cravinho e outro que ia a Banda buscar noz-moscada e macis. Havia ainda a nau mercante de grande envergadu­ ra, o «barco negro» anual, que viria a ser substituído por embarcações mais pequenas a partir de 1618, o qual singrava todos os anos entre Macau e o Japão, de 1555 a 1639 (35> No caso da c a r re ira d o Brasil, não era necessário um investimento avultado em embarcações e tripulação, o que possibilitou a penetração de um maior número de capitães nas rotas atlânticas do que nas do oceano Índico. Por outro lado, também não era necessário um investimento temporal tão grande como no ca­ so da viagem de ida e volta à índia. Durante o século xvi e inícios do século x v ii, os capitães navegaram sem restricções e pagaram o seu preço em perdas às mãos dos piratas e dos holandeses. A Companhia do Brasil (1649) promoveu e armou caravanas de navios e a incorpo­ ração destes em frotas. Uma ordem real de 1660 proibiu as viagens in­ dividuais, e o sistema de frotas acompanhadas por navios de guerra so­ breviveu à abolição da Companhia, em 1720. No século xvm, as frotas brasileiras deixavam Lisboa em direcção ao Rio de Janeiro, Baía e Re­ cife, em três caravanas. O sistema de frotas foi abolido em 1765, mas voltou a ser instituído, brevemente, entre 1797-1801. Nos finais do sé­ culo x v ii e no século x v iii, as frotas do Brasil chegaram a atingir os 100 navios, o que as tornou as maiores do mundo, nesse período. O co­ mércio entre o Brasil e a África Ocidental era intenso mas irregular. En­ tre 1743 e 1756, a coroa fixou o número de navios, para a viagem de ida e volta, em vinte e quatro por ano. Apesar de as companhias co­ merciais para o comércio da índia Oriental (Companhia do Comércio da índia Oriental; fundada em 1628; desaparecida em 1633) e da Áfri­ ca Ocidental (Companhia de Cachéu e Rios da Guiné, 1676; Compa­ nhia do Cabo Verde e Cachéu, 1696-1703) terem tido vida curta no sé­ culo xvii, as do Brasil tiveram maior êxito. A Companhia do Brasil M a u r o , Le P ortu gal et lA tlan tiqu e, pp. 25-27, 70-74, 171; Pinto, O O uro B rasileiro, pp. 133-85; Godinho, Os D escobrim en tos e a E c o n o m ia M undial, vol. 1, p. 22-23; vol. 2, p. 228.

Janeiro PADRÕES GLOBAIS DE VENTO E DE PRESSÃO Julho

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depois para sudeste e para sul, a partir das ilhas de Cabo Verde e viravam depois para ocidente, para evitar a zona de calmaria equatorial, em direcção à costa de Pernambuco, a sul do cabo de São Roque. Aí apanhavam o sistema de ventos do Atlântico Sul e a corrente do Bra­ sil. Os alísios de sudeste levavam-nos mais para ocidente, até cerca de 20° Sul, onde apanhavam os ventos de sudoeste, que os empurravam na direcção leste-sul-leste através do cabo da Boa Esperança. A partir deste cabo, era possível optar entre o canal de Moçambique, fazendo escala na ilha de Moçambique, ou a navegação para sul de Madagáscar, seguindo para nordeste e, depois, em direcção ao leste, para a índia. A extensão do oceano Índico, do mar Arábico, do golfo Pérsico e do mar Vermelho, bem como da baía de Bengala, foi representada por Lázaro Luís no seu Atlas de 1563, o qual constitui, também, uma confirmação do rico potencial de comércio da vasta região que se es­ tende da África Oriental até Sumatra. Uma vez no oceano Índico, o avanço era determinado pelo siste­ ma das monções (ver ilustr. n° 74). Em duas palavras, a monção de su­ doeste (Verão) dura desde o final de Maio até Setembro; e, de Outubro a Abril, os ventos sopram de nordeste. Para apanhar a monção, os na­ vios que se dirigiam à costa ocidental da índia deixavam Portugal no fim de Fevereiro, em Março e em Abril, para atravessar o equador antes de Junho e chegar a Cochim ou a Goa entre Agosto e Outubro. Cochim foi, inicialmente, o porto mais importante para os portugueses, mas Goa era o centro administrativo da índia Portuguesa (ver ilustr. n° 7). Os na­ vios destinados a Cochim abasteciam-se de pimenta em Quílon mas, de­ pois, a frota portuguesa, constituída por cerca de quatro navios, dividiase, indo dois para Goa e dois para Cochim. A partir de 1584, Goa passou a ser o primeiro porto de escala dos navios que iam carregar aí ou a Cochim. Este período terminou em 1611, devido à ameaça holan­ desa. Na viagem de regresso, em condições ideais, as carracas saíam de Cochim e de Goa nos finais de Dezembro ou em Janeiro. Os navios que regressavam percorriam aproximadamente a mesma rota, em sentido in­ verso, até ao cabo da Boa Esperança e eram depois levados pelos ven­ tos de sudeste para noroeste até ao equador. Aí, a zona de calmaria causava atrasos e os navios eram posteriormente obrigados a virar de bordo devido aos ventos de nordeste. Então, o sistema de alta pressão

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levava-os até aos Açores. Os lugares de escala no caminho de regres­ so eram Moçambique, Santa Helena e os Açores. Durante o século xviii, os navios da carreira da índia, na viagem de regresso, foram fazendo escala, com frequência cada vez maior, em portos brasileiros. A viagem à índia podia demorar entre quatro e dezoito meses. De Lisboa a Goa eram geralmente necessários seis a oito meses, só nas viagens de ida e volta, sem interrupções. Este espaço de tempo podia alargar-se se os navios aportassem em Moçambique ou passassem aí o Inverno, na via­ gem de ida. No regresso, uma partida atrasada da índia podia acarre­ tar mais demoras, ocasionadas pela necessidade de passar o Inverno em Moçambique, pelo mau tempo no cabo, em Maio ou Junho, ou pe­ la necessidade de fazer escala, num porto brasileiro ou nos Açores, pa­ ra reparações ou abastecimento. No caso da carreira Goa-Macau-Japão, os tempos de navegação dependiam de um conjunto de monções diferente e podiam ser afectados por atrasos na aquisição dos carregamentos. Os capitães-mores das viagens ao Japão procuravam assegurar-se de que a sua carraca anual deixava Goa em Abril ou Maio. Faziam geralmente uma paragem em Malaca e, quando não havia atrasos, a carraca chegava a Macau em Junho ou Agosto. Aqui, o navio podia demorar-se apenas algumas se­ manas mas também chegava a ficar um ano, se perdesse a monção Su­ doeste no Mar da China, ou as feiras bianuais das sedas (Junho e Ja ­ neiro) em Cantão. Nesse caso, teria de esperar pela monção de Junho-Agosto do ano seguinte. O tempo de navegação de Macau para o Japão (Bungo, Hizen e Omura; depois de 1571, Nagasáqui) podia du­ rar entre duas semanas e um mês. No fim de Outubro ou Novembro, o início da monção de nordeste permitia a partida do Japão para Ma­ cau a qualquer momento, antes do Março seguinte. Em condições ideais, a viagem Goa-Macau-Japão-Goa durava seis meses, ainda que nem sempre houvesse bom tempo para navegar. Em Julho de 1564, o S anta Cruz, que se dirigia de Macau para o Japão, foi atingido pelo mau tempo, moderado apenas em parte pela acção do jesuíta Baltazar da Costa, que atirou ao mar um arpão a cuja corda tinha atado relíquias sagradas. A viagem demorou quarenta e dois dias. Quando havia atra­ sos devidos à perda da monção em Malaca ou em Macau, ou a dificul­ dades na reunião de mercadorias, a viagem de ida e volta Goa-Japão-

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Goa podia chegar a durar três anos. Se o troço Lisboa-Goa se alargava até incluir o Japão, podiam passar-se entre dezoito meses e cinco anos antes que um marinheiro de Lisboa voltasse a pôr o pé na sua terra n a ta l.’ As monções também determinavam o ritmo das embarcações que circulavam entre Malaca e as ilhas de Banda e entre estas e Ternate nas Molucas (ver ilustr. n° 73). Os navios saíam de Malaca em Janeiro, che­ gavam a Banda em Fevereiro, partiam em Julho e regressavam a Malaca por volta de Agosto. Para continuar para Ternate, os navios saíam de Ban­ da no período entre Maio e Julho e chegavam a Ternate entre Junho e Agosto. No regresso, os navios não podiam sair de Ternate antes do Ja ­ neiro seguinte e, depois, tinham de esperar em Banda até Julho, quando a monção permitia o regresso a Malaca. A partir de meados da década de 1520, passou a ser usada uma rota mais curta (Bornéu, Amboína) de Ma­ laca para Ternate e Tidore, o que reduziu a viagem de ida e volta a cer­ ca de dez meses e meio. A partir de 1523, o Estado passou a organizar duas viagens anuais a partir da costa ocidental da índia. Os navios dei­ xavam Goa ou Cochim em Abril ou Maio e chegavam a Malaca nos finais de Maio ou Junho. O navio que se destinava a Ternate deixava Malaca em meados de Agosto e chegava em Outubro. O outro, que ia para Ban­ da, levantava ferro em Malaca no Janeiro seguinte e chegava a Banda um mês depois. Depois de carregar cravinho nas Molucas, o primeiro navio partia para Malaca em meados de Fevereiro com a monção de sudeste, permanecia em Malaca de Junho a Novembro e descarregava em Cochim no início do Janeiro seguinte. Se continuava para Goa, a sua chegada ve­ rificava-se em meados de Março. O outro navio, carregado de noz-moscada e macis, partia de Banda em Julho, parava em Malaca de Agosto a meados de Novembro e chegava a Cochim ou a Goa mais ou menos na mesma altura que o navio das Molucas. O tempo gasto nestas viagens va­ riava muitíssimo, dependendo das monções mas, quando tudo corria bem, a estimativa seguinte pode sugerir uma ideia aproximada: MalacaBanda-Malaca, 7-8 meses; Malaca-Banda-Ternate-Banda-Malaca, 19-20 meses; Malaca-Ternate/Tidore-Malaca (via Bornéu, Amboína), 10-11 meB o x e r , F id alg os in th e F a r Easl, pp. 15-16; quanto aos riscos, vejam-se os relatos de três viagens efectuadas entre 1564 e 1620 traduzidos em Boxer, The G reat Ship fr o m A m acon , pp. 309-315.

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ses; Goa/Cochim-Malaca-Molucas-Malaca-Goa/Cochim, entre 23 (via Bor­ néu) ou 30 meses (via Banda); Goa/Cochim-Malaca-Banda-Malaca-Cochim/Goa, 23 meses. Por outras palavras, a viagem de ida e volta Goa43 Molucas-Goa era ainda mais demorada que a viagem Lisboa-Goa-Lisboa. A ênfase dada a estas rotas marítimas de médio e de longo curso não esgota a miríade de variações das rotas seguidas pelos navios. Há dois aspectos que merecem ser referidos: as ilhas e o comércio costei­ ro. Nos anais das descobertas europeias, os portugueses «descobriram» os arquipélagos da Madeira, dos Açores, e de Cabo Verde e as ilhas de São Tomé, Príncipe, Ascensão, Santa Helena, Trindade, Tristão da Cu­ nha, Gonçalo Álvares (mais tarde ilha de Gough) e Fernão de Noronha. Vasco da Gama fez escala em algumas ilhas ao largo da costa da Áfri­ ca Oriental, na sua primeira viagem e o reconhecimento foi completa­ do por Pedro Álvares Cabral, na ida do Brasil para a índia. Os portu­ gueses exploraram as Maldivas e Ceilão (1505), a baía de Bengala, Sumatra, Java, Bornéu, as ilhas de Sunda Maior e Menor, as ilhas de Banda e as Molucas. Tudo isto antes de 1515. Mas foram a Madeira, os Açores, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, no golfo da Guiné, que ad­ quiriram especial importância para os portugueses, tanto em termos de colonização, como em termos comerciais. Para além de terem iniciado um intenso comércio intra-insular, a Madeira, os Açores e as ilhas de Cabo Verde foram eixos de uma série de redes comerciais complexas. Neste sentido, funcionavam como pontos de articulação entre o Atlân­ tico Norte e o Atlântico Sul, a América do Norte e do Sul e as Caraíbas, entre a África e a América, a África e a Europa e a Europa e a Améri­ ca. Mais ainda, especialmente no caso das ilhas dos Açores e de Cabo Verde, as suas localizações estratégicas tornaram-nas importantes pon­ tos de escala para aqueles que se dirigiam para a índia e para as fro­ tas do Brasil. A Madeira e os Açores tornaram-se grandes produtores de açúcar (Madeira) e de trigo (Açores). No cultivo de cana-do-açúcar, São Tomé foi o precursor do Brasil na prática de uma agricultura monocultural de exportação em grande escala, baseada em plantações e no recurso a grande número de escravos negros, bem como na existência de uma população livre, mulata. Os Açores, em particular, mas também G o d in h o ,

Os D escobrim en tos e a E co n o m ia M undial,

v o l. 2 , p p . 1 9 4 - 1 9 5 .

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a Madeira e Cabo Verde, forneceram colonos ao Brasil. Para as ilhas de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe convergiam produtos dos três continentes banhados pelo Atlântico. Estas ilhas também desempenha­ ram um papel crucial no transporte de escravos vindos do continente africano e na sua posterior distribuição para a Europa e para as Amé­ ricas. As ilhas situadas ao largo da costa da África Oriental, em parti­ cular a ilha de Moçambique, eram mais mercados que pontos de arti­ culação. Este era também o caso das ilhas do oceano Índico, do mar da China e a Oriente deste - Ceilão, ilhas da Indonésia, ilhas de Sunda Maior e Menor e as ilhas Celebes. Macáçar, nas Celebes, constituía uma excepção; era usada pelos portugueses para um comércio que flo­ resceu no primeiro quartel do século x v ii, o qual atraiu navios portu­ gueses vindos de Macau, de Malaca e até de portos de Coromandel, pa­ ra trocar sedas chinesas e têxteis indianos, por madeira de sândalo de 44 Timor, cravinho das Molucas e diamantes do Bornéu. Não é surpreendente pois, tendo em conta o facto de que as ro­ tas marítimas das caravelas e das carracas portuguesas os levaram a portos que estavam, por sua vez, integrados em redes de transporte e de comunicação subsidiárias com portos mais pequenos, que a nave­ gação costeira tenha adquirido uma importância extraordinária. Este facto desempenhou um importante papel no transporte de mercado­ rias. Por vezes eram os próprios portugueses que se dedicavam a esse tipo de comércio; outras vezes, este encontrava-se nas mãos das po­ pulações indígenas. Os portugueses envolveram-se no comércio cos­ teiro em Marrocos e no Magrebe e, tanto as suas explorações como as primeiras actividades comerciais que empreenderam ao longo da cos­ ta ocidental africana, foram essencialmente costeiras. No golfo do Benim e a sul deste, há poucas indicações de que os portugueses se te­ nham envolvido directamente no comércio costeiro, para além de ancorar ao largo e de proceder a trocas de produtos com aldeias cos­ teiras. O veneziano Alvise da Cã da Mosto, que viajou ao longo da cos­ ta do Senegal em meados do século xv, afirmou que não existia coI4 No que diz respeito à África Oriental, o comércio costeiro era dominado por muçulmanos. Os mercadores do mar Vermelho, interes­ sados no ouro de Monomotapa, tinham estabelecido bases ao longo da «rota de ouro» na costa entre Mogadíscio e Sofala e nas ilhas, antes da chegada dos portugueses. As feitorias portuguesas eram pontos estra­ tégicos, destinados à reunião de mercadorias, mais do que parte de uma rede costeira de comércio. Na costa ocidental da índia, em parti­ cular Goa e Cochim, eram entrepostos do comércio português tanto com o Oriente, como com o Ocidente, e lugares onde se fazia o trans­ bordo das mercadorias recebidas de enclaves portugueses costeiros, para serem transportadas para outros (Diu, Damão, Bassaim, Chaúl, Cananor, Cranganor, Quílon), Ceilão, a baía de Bengala (São Tomé de Meliapor, Hugli) e, mais para diante, para Ormuz, para a África Oriental e para a China. Na segunda metade do século xvi, havia caravanas (ca fila s ) de pequenos barcos, na costa ocidental da índia, que traziam car­ regamentos a Goa para serem transportados por outros navios para Lis­ boa. É possível que, em Ceilão, a presença portuguesa tenha estimulado um comércio costeiro que não existia anteriormente. Mas, em todos estes casos, os portugueses envolvidos no comércio costeiro eram relativamente poucos. Uma excepçào a esta regra era a China. Apesar das proibições imperiais, os portugueses envolveram-se no co­ mércio costeiro - o que eqüivale a dizer, no contrabando nas pro47 víncias de Fukien e Chêkiang até 1547. B en in a n d th e E uropeans, pp.24 e ss; Voyages o f C adam osto, org. Crone, p. 34. Para trabalhos mais recentes, veja-se Thornton, A frica a n d Africans, pp. 19-20; Law, ■Trade and Politics behind the Slave Coast»; e Chauveau, -Une histoire maritime africaine est-elle possible?» M71 M a t h e w , P ortu guese Trade, p p . 146-49; Pearson, M erchan ts a n d Rulers, p p . 45-47; Chang, S ino-P ortuguese Trade, p p . 69-72; Ptak, P ortu gal in C hina, p p . 29-39. Ry d er ,

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Na América portuguesa o caso era muito diferente. Os portos prin­ cipais, Belém do Pará, São Luís do Maranhão, Pernambuco, Salvador e Rio de Janeiro, estavam fundamentalmente vocacionados para o co­ mércio oceânico. Mas tanto estes como os portos menores de Fortale­ za, Ilhéus, Vitória, Angra dos Reis, Parati, Santos e São Francisco do Sul também acolhiam um activo comércio costeiro de cabotagem. Houve um visitante do Salvador que observou a diversidade das embarcações ancoradas na baía de Todos os Santos: carracas vindas da índia e ca­ ravelas vindas da África Ocidental e de outros portos portugueses. Pa­ ra além destas embarcações, destinadas ao alto mar, havia um número considerável de bergantins, corvetas, sumacas, faluas, saveiros, janga­ das e canoas. Escrevendo em 1587, Gabriel Soares de Sousa observou que todas as plantações do Recôncavo da Baía possuíam, pelo menos, quatro embarcações e que, se fosse necessário mobilizar recursos ma­ rítimos em caso de emergência, o governador geral podia contar com uma força marítima de cerca de 1400 barcos, só na Baía. Dois séculos mais tarde (1759), o engenheiro militar José Antônio Caldas, estimou em 2500 os barcos envolvidos no comércio nos portos do Recôncavo e observou que, num só dia, podiam ser vistos, no porto de Salvador, cerca de 1000 (ver ilustr. n° 4). No Sul, Parati, Angra dos Reis e Santos estavam em comunicação diária com o Rio de Janeiro. É possível en­ quadrar este comércio de cabotagem, grosso m odo, em três categorias. Em primeiro lugar, o comércio de natureza primordialmente local de­ dicado à distribuição de mantimentos perecíveis ou de provisões a por­ tos locais, o qual podia envolver uma combinação de rotas fluviais e marítimas. Em segundo lugar, o comércio costeiro, que consistia, es­ sencialmente, na redistribuição de mercadorias trazidas da Europa e da África para os principais portos brasileiros, que eram depois transbor­ dadas para embarcações mais pequenas. Em terceiro lugar, o comércio de produtos específicos de determinadas regiões: por exemplo, carne salgada do Ceará ou sebo do Rio Grande do Sul. Por último, havia um activo comércio costeiro de tráfico de contrabando de mercadorias pa­ ra navios de outras nacionalidades ancorados ao largo e, também, en­ tre portos do Sul do Brasil e do Rio da Prata.* R u sse ll - W o o d ,

-Ports o f Colonial Brazil-, p. 217.

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UM MUNDO EM MOVIMENTO

Os portos seguros, que constituíam os pontos de chegada e de partida deste fluxo e refluxo que caracterizava o mundo português, abrangiam desde os excelentes ancoradouros fornecidos pelo estuário do Tejo, pela baía de Todos os Santos, pela baía da Guanabara, pela ampla baía de Paranaguá, pelos estuários dos Rios Mandavi e das Pé­ rolas e pelo profundo porto de Nagasáqui, a ancoradouros menos de­ sejáveis, em pequenas enseadas ou ao abrigo de promontórios e de ilhas. Apesar de Lisboa e, em menor grau, o Porto terem sido os por­ tos portugueses de destino mais freqüentes para os navios da carreira da índia e para os navios das rotas Atlânticas, o breve recurso a um Atlas revela os numerosos portos que pontilham a linha da costa por­ tuguesa: Caminha, Viana do Castelo, Aveiro, Setúbal, Lagos e Faro. Há navios originários de todos estes portos mencionados em registos de navegação de e para a África Ocidental, ilhas atlânticas e Brasil. No Brasil, os portugueses não tiveram de enfrentar reivindicações de ante­ riores detentores de direitos sobre os portos. Qualquer oposição que tenham experimentado no estabelecimento de instalações portuárias não veio dos povos indígenas mas, sim, dos seus rivais europeus, no­ meadamente dos franceses, no século xvi. Noutros lugares, os portugueses viram-se confrontados com in­ trincados meandros políticos, questões religiosas e interesses comer­ ciais locais, que exigiam que cada situação fosse encarada de p e r si. As opções a que os portugueses podiam recorrer iam da guerra, à ne­ gociação ou à retirada. Na África Ocidental os portugueses tiveram de lidar com chefes de Estado, por vezes da mesma estatura que o do Be • nim. Na África Oriental, os dirigentes das cidades-estado de Moçambi­ que, Quíloa, Mombaça, Melinde e Pate reagiram de maneiras diferen­ tes ao interesse e à intromissão dos portugueses. A aliança com o sultão de Melinde, apoiada pelos fortes construídos em Sofala, Mo­ çambique e Mombaça constituiu a base da presença portuguesa na África Oriental. Alguns governantes rejeitaram as propostas portugue­ sas, outros chegaram a acordos de trabalho, outros ainda viram-se coa­ gidos pelos portugueses, que se aproveitaram de rivalidades locais (co­ mo aconteceu com os sultões de Melinde e de Mombaça ou com o samorim de Calecute e com o rajá de Cochim). Os portugueses nego­ ciaram com rajás hindus e com sultões muçulmanos na índia, com go­

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vernantes hindus em Ceilão e com sultões muçulmanos na península Malaia, na Indonésia, em Ternate e em Tidore. Impuseram a sua pre­ sença pelas armas no caso do porto profundo de Goa, tomado por Afonso de Albuquerque ao sultão de Bijapur (1510), em Malaca (1511) e em Ormuz (1515). Goa tornou-se, muito cedo, mais importante para os portugueses do que os velhos enclaves de Cochim e de Cananor, e Cochim foi preferida a Cananor, situada mais ao norte. Por volta de meados do século xvi, Goa estava já bem estabelecida e bem fortifica­ da como centro político e comercial da índia portuguesa. Macau e Nagasáqui constituíam casos especiais, em virtude de a iniciativa de estabelecer uma presença portuguesa não provir da co­ roa mas, sim, de mercadores e de missionários. Há várias versões so­ bre a forma como os portugueses obtiveram a autorização para se fi­ xarem em Macau, entre 1555-57. Uma é a de que se tratou de um acto de gratidão das autoridades cantonesas pelo auxílio português na der­ rota de um pirata local ou pela ajuda na eliminação de bandidos cuja presença na área era conhecida. Outra, é a de que os cantoneses pro­ curaram atrair o comércio português, condicionado ao pagamento de direitos e de um acordo de não construção de fortes. Geoffrey Scammell referiu-se a esta como «a única cidade asiática verdadeiramente criada por Portugal». No Japão, em 1569, o jesuíta Gaspar Vilela foi convidado por um convertido, vassalo do d a im y o cristão Omura Sumitada, para uma aldeia de pescadores chamada Nagasáqui. Pouco de­ pois, o jesuíta construiu uma capela, converteu a população budista ao catolicismo e, em 1571, a primeira carraca portuguesa vinda de Goa ancorou aí. Em 1580, o d aim y o doou—y asi doi desde agora la posse de ellas» — as aldeias de Nagasáqui e de Mogi, e territórios adjacen­ tes, aos jesuítas. Este foi o único território soberano possuído pelos je­ suítas ou, para parafrasear as palavras (1580) de Alexandre Valignano, S. J.: «em perpetuidade e praticamente sem condições», no que diz res­ peito à Companhia. À excepção do Brasil, de Macau e de Nagasáqui, os portugueses chegaram a portos onde existiam já entrepostos insti­ tuídos/4® m S cammell , The World Encompassed, p. 241; Braga, The Western Pioneers; Carvalho e Rego, M acau , p. 8; Valignano, versão preliminar (1580) do seu -Sumário*, Biblioteca Britânica, Add. MSS 9852, p. 31, apud Boxer, Christían Century in Ja p a n , pp. 100-101. Veja-se ainda Alexandre Valignano,

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UM M UNDO EM MOVIMENTO

A chegada de Vasco da Gama a Calecute (ver ilustr. n° 6) inaugu­ rou uma nova era do comércio marítimo europeu com a índia e com o Oriente, mas a rota marítima que atravessava o cabo da Boa Esperan­ ça não suplantou completamente as antigas rotas terrestres entre a Eu­ ropa e a Ásia usadas pelas caravanas. Em várias combinações, estas in­ cluíam o vale do Eufrates - a rota mais antiga e mais directa até ao momento em que os contactos entre o Oriente e o Ocidente foram in­ terrompidos pela invasão Mongol e, depois, pelo Império Otomano o mar Vermelho, o golfo Pérsico ou o mar Cáspio. A rota do vale do Eufrates era intensamente usada e continuou a sê-lo até ao final do sé­ culo x v iii. Havia ainda as rotas exclusivamente terrestres, através de Tabriz, até à Ásia Central, ou a rota por terra e mar mais freqüentada de e para a Europa, através da Pérsia, do golfo Pérsico e do mar Verme­ lho. A rota do mar Vermelho apresentava duas desvantagens funda­ mentais: a dificuldade da navegação e os atrasos no transbordo de mer­ cadorias dos grandes navios usados no oceano Índico, para embarcações mais pequenas. A vantagem desta era que a travessia por terra, do Suez para o Cairo, era muito mais curta e, portanto, menos onerosa do que indo, quer pela rota do golfo Pérsico, quer pela rota do vale do Eufrates, de Basra a Alepo. Segundo um jesuíta português do século xvii, havia várias opções de rotas por terra e mar. A mais cur­ ta fazia-se de barco, da índia até Bab-el Mandeb, mudando-se aí para outro navio até ao Suez, seguindo por terra até ao Cairo, descendo o Nilo até Alexandria e prosseguindo, então, de barco, até Lisboa, pro­ vavelmente via Marselha. Mais longa, mas mais segura, era a rota ter­ restre/fluvial através da Pérsia, por Bandar Abbas (Gombroon), Lar, e Shiraz e, daí, para Romus, Laxa, Bagdade e Alepo continuando para S u m ario d e las C osas d e J a p o n (1583), capítulo 4, p. 78. De facto, os jesuítas tomaram posse de Nagasáqui em 1569-70 e o documento de 1580 é uma confirmação do contrato. A fundação de Nagasáqui e o papel de Valignano são tratados por Jo sé Luis Alvarez-Taladriz na sua introdução ao S u m ário (Tóquio: Sophia University, 1954), onde se reproduz a carta de doação por -Don Bartholomeu, senor de Omura-, pp. 68-74. As cidades portuárias portuguesas ultramarinas ain­ da não receberam dos historiadores a atenção que merecem; Veja-se Mathew e Ahmad, Emerg e n c e o f C ochim ; Russell-Wood, «Ports of Colonial Brazil-; Pearson, C oastal Western ín d ia , pp. 67-92. Vejam-se também os ensaios em Broeze, B rides o f the Sea. Apesar de se centrarem num período posterior, os ensaios de S. Arasaratnam sobre Coromandel, de Heather Sutherland so­ bre Macáçar e de K. Dharmasena sobre Colombo, são de grande interesse para os historiadores dos séculos x v i i e x v i i i .

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Alexandreta ou Damasco; ou de Shiraz para Isfahan, Tabriz, Esmirna, Bagdade e Alepo. Mais freqüentada, mas perigosa devido aos árabes do deserto, era a rota através de Basra, subindo o Eufrates até Hait e Bagdade e prosseguindo daí para Damasco ou Alepo. Mais tarde, estas rotas terrestres tornar-se-iam populares junto dos oficiais da British East ín d ia C om pan y (Companhia Britânica das índias Orientais) nas suas idas e vindas da índia. A -Grande Rota do Deserto» conduzia directamente de Alepo a Basra; a «Pequena Rota do Deserto» ia até Bagdade e, depois, pelo rio, até Basra. Estas rotas terrestres foram usadas até ao advento dos barcos a vapor; a abertura do Canal do Suez (1869) de­ cretou a sua sentença de morte.(50) Estas rotas não foram abandonadas pelo facto de ter sido aberta a Rota d o C abo, mas tendiam a ser utilizadas, sobretudo, por indiví­ duos ou por pequenos grupos de mercadores. Nenhuma rota mar/ter­ ra estava livre de ataques de árabes do deserto ou de árabes Muscate, de despesas de transporte, de dificuldades em encontrar passagem em navios ou em integrar caravanas e dos riscos de navegação no mar Ver­ melho ou no oceano Índico. Antes de o viajante assegurar a passagem, podia haver atrasos intermináveis, o que eliminava quaisquer vanta­ gens de tempo existentes sobre a rota, mais longa, do Cabo. Os portu­ gueses foram, provavelmente, os primeiros europeus a usar o caminho mais curto para a índia, do qual a rota das caravanas Alepo-Basra, ao longo do vale do Eufrates, fazia parte. É possível que Pêro da Covilhã, no regresso de Ormuz ao Cairo em 1487, tenha seguido esta rota. A ro­ ta por terra e mar por Alepo e Basra era também frequentemente usa­ da por mensageiros transportando cartas e para a entrega rápida de documentos oficiais contendo informações delicadas ou instruções em código. Este foi sobretudo o caso no século xvii, quando os holande­ ses e os árabes tornaram insegura, para os portugueses, a rota maríti­ ma para a Pérsia, a partir da índia. O ponto fraco da rota residia nos troços marítimos: entre Goa e Ormuz, subindo o golfo e atravessando o Mediterrâneo. Provavelmente, a parte terrestre da viagem, de Basra , m C o r r e i a - A f o n s o , -Manuel Godinho's Alternatives to the Carreira da índia*, pp. 84-89; Carruthers, The D esert R oute to índia-, Furber, -The Overland Route to índia in the Seventeenth and Eighteenth Centuries-. Para uma passagem em revista dos viajantes terrestres portugueses, 1560-1670, veja-se Graça, A Visão d o Oriente.

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para Damasco, podia ser feita em cerca de 16 dias. Apesar de todos os inconvenientes, durante o domínio Habsburgo e até meados do sécu­ lo x v ii, o serviço de correios entre a Europa e a índia foi intensamen­ te usado. A existência tão usada levou Anthony Disney a observar que a Ásia portuguesa não era apenas um império marítimo e a afirmar que este facto constituiu mais outro caso do aproveitamento pelos portu­ gueses de uma rede já existente, controlada por árabes, persas e tur­ cos e utilizada por gente de religiões distintas e de compromissos de fidelidade a distintos soberanos, Estados e nações. A primeira viagem por terra documentada (1513), do mar Vermelho para Portugal, foi realizada por um tal Femão Dias, um muçulmano que se havia passado para o lado português. Disfarçado de escravo fugitivo, foi enviado por Afonso de Albuquerque ao rei e, não só chegou são e salvo a Portugal, como conseguiu regressar à índia. Uma década mais tarde, o português Antônio Tenreiro foi o primeiro europeu a registar a sua traves­ sia do deserto (1523), de Alepo a Basra, e o primeiro a empreender a via­ gem de regresso, em 1528. Antônio Tenreiro falava árabe e mau persa. Na sua viagem de regresso, trazia cartas oficiais de D. Cristóvão de Mendon­ ça, o capitão português de Ormuz, avisando D. João III de que o gover­ nador da índia, D. Nuno da Cunha, se encontrava em Melinde e de que o sultão do Egipto se tinha decidido contra o envio de uma força expedi­ cionária para a índia. Antônio Tenreiro entregá-las-ia em Lisboa três meses mais tarde, mas só depois de uma viagem cheia de peripécias. Em Basra, Antônio Tenreiro perdeu a caravana para Alepo. Nada dissuadido, alugou dois camelos e, com um companheiro árabe, cavalgou através do deserto durante vinte e dois dias (incluindo uma paragem de oito dias por causa de um camelo ferido) tendo conseguido alcançar a caravana a uma sema­ na da chegada a Alepo. O Itinerário de Antônio Tenreiro foi publicado em 1560 e, tanto João de Barros como Diogo do Couto mencionam as suas fa­ çanhas nas D écadas. Diogo do Couto refere-se, ainda, a uma travessia efectuada, em 1565, a partir de Basra, conduzida por Antônio Teixeira e não restam dúvidas de que, no século xvi, terão existido outras. Um dos que a realizou foi o cirurgião português Mestre Afonso, o qual, disfarçado de (5,) D isn e y «The Portuguese Empire in índia», p. land Courier Service-.

152;

e

o

seu artigo, «The Portuguese Over-

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mercador armênio, levou catorze meses (entre 1565 e 1566) a chegar a Lis­ boa, vindo de Onmiz. Tomou o caminho mais longo através de Qumm, Tabriz e Diyar Bakr, o que o expôs ao calor e aos ventos do deserto e, de­ pois, a terreno montanhoso, à neve e ao frio. Já depois de ter chegado ao Mediterrâneo, ainda passou dois meses em Chipre à espera de um barco e demorou mais 54 dias na viagem para Veneza, devido ao mau tempo. No século x v ii, os ingleses e os italianos, inter alia, juntaram-se aos portugueses nesta rota do deserto arábico. Entre os portugueses contaram-se Pedro Teixeira (1604-05) de regresso da índia, e o frade Gaspar de São Bernardino (1606-07); ambos atravessaram o deserto e ambos dei­ xaram relatos da ocorrência. Pedro Teixeira tencionava subir o Eufrates de barco mas, tendo sido informado, em Basra, de que o rio não seria navegável por alguns meses, juntou-se a uma cãfila, ou caravana. Depois de uma viagem de pouco mais de cinco meses, montado num camelo ou sendo transportado em alforges de camelo, que incluiu um casamento e um ataque de ladrões, chegou a Alepo. O franciscano Gaspar de São Ber­ nardino regressava a Portugal depois de ter prestado serviço missionário na índia. Sobreviveu a um naufrágio ao largo da costa de Madagáscar e foi levado por indígenas para Mombaça, de onde partiu para Melinde. Aí, foi levado por cafres ao sultão, em Pate, onde foi gentilmente recebido. De Pate, o frade viajou para o mar Vermelho e para o golfo Pérsico pros­ seguindo, depois, por terra e realizando, por fim, o seu sonho de visitar os lugares santos da Palestina antes de embarcar para a Europa. O seu Itin erário d a ín d ia p o r terra a té este reino d e Portugal, com a descrição d e Jeru salém (Lisboa, 1611) foi escrito a pedido de Margarida de Áustria, esposa de Filipe III, que havia recebido o frade itinerante em Madrid e a quem este dedica o relato. O facto de esta rota do deserto ser freqüen­ tada por portugueses foi referido pelo cônsul inglês em Alepo, num re­ latório de 1622, onde se lê: «quatro padres portugueses chegaram aqui vindos de Goa, enviados com cartas para o seu rei».(52> ™ As viagens de Antônio Tenreiro e de Mestre Afonso encontram-se disponíveis em tradução recente com introdução e notas de Neves Águas, Viagens p o r Terra d a ín d ia a P ortu­ g a l (Mem-Martins: Publicações Europa-América, 1991). Para este e outros relatos, veja-se Baião, Itin erários d a ín d ia a P ortu gal p o r Terra. Whiteway, The Rise o f P ortu guese P ow er in ín d ia, pp. 53-57; Teixeira, R elacion es d e P ed ro Teixeira. Existe uma tradução inglesa feita por Sinclair, The Traveis o f P ed ro T eixeira.

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Se o relato de Teixeira é seco no tom e no conteúdo, o mesmo não acontece com a R ela ção d o novo c a m in h o q u e f e z p e r terra e m ar vindo d a ín d ia p a r a Portugal no a n n o d e 1663 (Lisboa, 1665) de Ma­ nuel Godinho, uma encantadora narrativa pessoal feita por um obser­ vador astuto. Jovem jesuíta, Manuel Godinho deixara Portugal em 1655, dirigindo-se à índia, e fora encarregado pelo vice-rei, D. Antônio de Melo de Castro, de transportar uma importante mensagem para o rei D. Afonso VI, aconselhando-o contra a doação de Bombaim à Inglaterra por ocasião do casamento da Infanta D. Catarina de Bragança com Car­ los II, apesar de esta já ter sido acordada nos termos do Tratado Anglo-Português de 23 de Junho de 1661. Não há documentação que con­ firme que Frei Godinho fosse mais do que um simples emissário do vice-rei, em 1663, e nada sugere que tenha sido chamado a Lisboa pe­ los seus superiores para responder sobre o estatuto das relações exis­ tentes entre a Companhia de Jesus e a Administração Civil de Goa. Par­ tindo de Bassaim, viajou para Damão e Surat, então sob soberania Mughal. Navegou para Bandar Abbãs, foi por terra até Kung, seguin­ do depois por mar até Basra. Em vez de esperar em Basra por um bar­ co que o levasse a Bagdade, ou pela protecção de uma caravana para atravessar o deserto, Godinho partiu a cavalo com três companheiros e, durante parte da viagem, fez-se acompanhar por três árabes. De Bag­ dade viajou para Ana, Alepo e Alexandreta, embarcando aí para Mar­ selha, atravessando para La Rochelle e prosseguindo então de barco, até Cascais, na embocadura do Tejo. Encontrou um bispo francês que ia a caminho da China e os seus companheiros incluíam um persa mu­ çulmano e um hindu bramane. Godinho não só descreve costumes e rituais dos hindus e dos muçulmanos, paisagens, cidades, comércio, alimentação, frutas e maneiras de vestir mas, também, incidentes, co­ mo uma luta entre um tigre e um javali, perto do Eufrates. Extraordi­ nariamente imparcial, Godinho exerce também o seu espírito crítico, tal como se verifica na sua descrição das mulheres persas (capítulo 13) de quem descreve o vestuário e adornos, o facto de tingirem as sobran­ celhas, os penteados, as unhas pintadas e observando que eram, na sua maioria, «alvíssimas». Eram recolhidas, cobriam a cara fora de casa e só andavam na rua na companhia de outras mulheres. Considerando que eram «lascivas e interesseiras», Godinho continua: «São grossas, altas, e

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mais amigas de rebique do que toda outra nação. A condição têm ás­ pera e são de ruim bofe, amigas de vegear, e tanger, e bailar.» Baseio-me em Boyajian, P ortu guese T rade in Asia-, para exemplos específicos, Idem, pp. 75-77. d»» f i s c h e l , -Leading Jew s in the Service Overland Courier Service-.

of

Portuguese índia-; Disney, -The Portuguese

FLU XO E REFLU XO HUMANO

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regiões da Ásia não dominadas pelos portugueses, houve outros para quem a América Portuguesa constituiu lugar de refúgio. Essa decisão acarretava riscos de exposição e de perseguição. O facto de a Inquisi­ ção nunca se ter estabelecido formalmente no Brasil não garantia a imunidade. As visitas do Santo Ofício a Pernambuco, à Baía e ao Mara­ nhão nos finais do século xvi e início do século xvn, constituíram uma particular ameaça para as famílias cristãs-novas. Mesmo na ausência dessas visitações, os cristãos-novos não podiam respirar livremente e estavam sob ameaça constante de exposição e de denúncia por parte de vizinhos ou de qualquer pessoa que lhes guardasse qualquer res­ sentimento. No tempo do domínio flamengo houve no Recife uma comunidade judia florescente. Os cristãos-novos do Brasil desempe­ nhavam cargos na Igreja e no Estado: no Exército, na Justiça e no Tesouro, como médicos da folha de pagamentos da coroa e até como secretários particulares de governadores. Durante todo o período colo­ nial, há notícias de famílias cristãs-novas clandestinas que viviam, não só nas cidades costeiras mas até no interior e tanto no Norte do Brasil como nas capitanias do Sul. Os cristãos-novos tinham um papel deter­ minante na economia doméstica do Sul do Brasil, como artesãos, como agricultores e donos de plantações e como empresários. Não só havia uma rede de mercadores e empresários cristãos-novos de norte a sul do Brasil, como a comunidade de cristãos-novos negociava com as ilhas atlânticas e, em particular, com a região do rio da Prata e com Angola w i z n i t z e r , Jew s in C o lo n ial B razil; Salvador, Os Crisíãos-Novos, 123-271, 305-351.

e s p e c ia lm e n te , p p .

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UM MUNDO EM MOVIMENTO

da, deslocou-se a Cartagena e a Saragoça. Luís Francisco Rodrigues tor­ nou-se mercador e empresário e prosperou. Em 1624 compareceu perante a Inquisição de Cartagena, tendo sido condenado ao exílio por cinco anos e à confiscação de um terço dos seus bens. O efeito do êxodo de judeus que se verificou depois da expulsão dos holandeses do Brasil foi devastador, porque haviam levado consigo para as índias Ocidentais não só o seu capital mas também os seus conhecimentos técnicos sobre o processamento e refinação do açúcar. Só em 1773 a injuriosa distinção entre cristãos-velhos e cristãos-novos foi abolida. Uma variante do tema da perseguição religiosa constituiu a persegui­ ção dos jesuítas, que haviam suscitado a ira do Marquês de Pombal. Foram reduzidos ao estatuto de condenados e deportados de Portugal para Angola"40. Mais evidente na Ásia Portuguesa, mas também visível na África e na América Portuguesas, era o constante movimento de portugueses que se dirigiam para a periferia do controlo oficial português ou para fora da sua zona de acção. Entre estes incluíam-se degredados, arrenegados, lançados, cristãos-novos, «aventureiros”, clérigos renegados e desertores do serviço real em terra ou no mar. Como já foi menciona­ do, os salários dos soldados eram insuficientes, pagos esporadica­ mente ou com grandes atrasos - motivos suficientes para os incitar a envolver-se no comércio enquanto se encontravam ao serviço real. Para alguns, estas condições tornavam-se intoleráveis e muitos solda­ dos desertaram de guarnições militares no Brasil, em África e na Ásia para se dedicarem a negócios privados. Nunca foi fácil recrutar gente para o serviço militar, mas as guarnições subpopuladas, do Maranhão a Malaca, viram-se confrontadas com o grave problema da deserção. Sanjay Subrahmanyam observou que, mesmo na década que se seguiu à conquista de Malaca pelos portugueses, em 1511, verificou-se se uma deserção generalizada para portos em Coromandel e para a baía de Bengala. Um relatório de 1519 avaliava o número desses deserto­ res, em Pulicat, entre duzentos e trezentos. A estes devemos somar aqueles que se envolviam abertamente em actividades ilegais, como a Boxer, Tragic History o f th e Sea, p. 20.

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aumentar o número de mulheres brancas. Esta medida parece ter tido algum êxito, embora modesto. Em 1742, o governador do Rio de Janei­ ro declarou que o Estado não havia incorrido em quaisquer despesas, porque os migrantes vinham para o Brasil de sua livre vontade e os custos do seu transporte haviam sido pagos por parentes já residentes nas áreas mineiras. Durante um certo período de tempo nos anos 1730, até mulheres casadas ou viúvas tiveram dificuldade em obter autoriza­ ção para regressar a Portugal vindas do Brasil114®. As duas excepções a esta ausência de mulheres em movimento dizem respeito ao Brasil colonial, por um lado, e à África, por outro. Nem mesmo a construção de conventos, que se verificou a partir dos anos 1670, levada a cabo por municípios e Senados da Câmara, conse­ guiu fazer totalmente frente ao fluxo de jovens do sexo feminino que iam do Brasil para Portugal para serem colocadas em conventos, quer como noviças quer, simplesmente, como hóspedes pagantes (pensionis­ tas) por pais autoritários e ultrazelosos que preferiam esta opção a ter uma filha que fizesse um casamento socialmente desvantajoso na colô­ nia. O facto de tais jovens irem acompanhadas de somas consideráveis de ouro, em pó, em barra ou em moeda, para pagar os custos de admis­ são e de manutenção, representava um grave escoamento dos recursos econômicos, já para não mencionar a perda do potencial que essas jovens representavam para a colônia, como procriadoras. Em 1717, o Senado da Câmara de Salvador comunicou que, todos os anos, entre oito e dez jovens brancas abandonavam a colônia, destinadas a con­ ventos em Portugal. Este parece ter sido um problema particularmente grave, que não se limitou ao Brasil. O convento agostinho de Santa Mónica, fundado em Goa durante o mandato do arcebispo Dom Aleixo de Meneses (1606-27) com capacidade para 100 freiras, excedia em mui­ to este número. Uma descrição de Macau datada do início do século x v i i i , refere a existência de dois conventos «para mulheres casadas que aí se recolhem durante a ausência dos maridos e onde donzelas órfãs são educadas até encontrarem marido» e de um convento para «Senho­ ras devotas, jovens ou velhas, fora de presunção com os trabalhos e cui­ dados do Mundo». O mesmo podia aplicar-se, mutatis mutandis, ao BraR u ssell-W

o o d

,

-Female and Family-, pp. 62-4.

FLU XO E REFLU XO HUMANO

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sil dos séculos xvii e xvin, salvaguardando o facto de a prática de enviar jovens do sexo feminino para conventos em Portugal ser menos fre­ qüente em Macau e na índia do que na América portuguesa, mas os portugueses desempe­ nharam um papel fundamental como transportadores primários e secundários, na difusão global de plantas de cultivo. Algumas viriam a tornar-se culturas de importância primordial nos seus novos habitats. Outras, foram meramente deslocadas de uma região para outra e, quer devido à sua incapacidade para se adaptarem ao novo ambiente da maneira esperada, quer porque a sua procura tenha sido insuficiente, adquiriram menor importância. Em alguns casos, hábitos alimentares diferentes ou conhecimentos inadequados da forma como cultivar uma determinada espécie ou como tratar dos seus frutos determinou o seu grau de aceitação no novo local. Dado o aspecto global das suas iniciativas, os portugueses transportaram plantas e legumes de climas temperados para climas tropicais e vice-versa. Na maior parte dos casos, esta transferência fez-se através de sementes mas houve outros processos, como o transporte de estacas ou, até, da planta inteira. Os riscos da navegação transoceânica tornavam mais viável o transporte de sementes. ° 93’ V a v il o v ,

"Origin, Variation, Immunity-, pp. 36, 37.

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UM MUNDO EM MOVIMENTO

Muitas das regiões que estiveram no centro das actividades por­ tuguesas estão situadas nos trópicos, entre 23° 27’ norte e 23° 27’ sul. O trópico de Capricórnio atravessa a América portuguesa entre o Rio de Janeiro (22° 54’ sul) e Santos (23° 57’ sul), passa a sul do rio Cunene (17° 20’ sul), que constituía a fronteira sul de Angola, ligeiramente a norte de Inhambane, na África Oriental, na costa de Moçambique e a sul das zonas de actividades portuguesas na Indonésia. Portugal, as ilhas atlânticas da Madeira e dos Açores e os postos avançados do nor­ te de África situam-se a norte do trópico de Câncer, o qual corta o mar Vermelho, passando a sul de Mascate e (23° 29’ norte) no golfo de Omã, atravessando a índia, da província de Guzarate até um pouco para norte das embocaduras do Ganges, que correm para a baía de Bengala e cortando através da Ásia, uns meros 20’ a norte de Cantão (23° 07’ norte). Em termos concretos, os portos principais do império marítimo português situavam-se nos trópicos, bem como aqueles onde adquiriram direitos comerciais, à excepção de Nagasáqui. Foram pre­ cisamente as plantas dessas regiões tropicais e semitropicais (por opo­ sição aos climas temperados) que constituíram a maioria dos espéci­ mes da flora transportados pelos portugueses, entre a Ásia, a África e a América tropicais. A dimensão comercial constituiu um enorme incentivo à navegação transoceânica. Este facto é evidente no manuscrito de Antonio Pigafetta, que viajou na frota de Fernão de Magalhães e fez um relato testemunhai da primeira viagem de circum-navegação preservado na B einecke R are B ook a n d Manuscript Library da Universidade de Yale. O seu título é «Navigation et descouvrement de la Inde superieure et isles de Malucque oü naissent les cloux de Girofle». Pigafetta fez escala nas Molucas e o seu manuscrito está repleto de descrições do cravinho, da canela, da pimenta, da noz-mos­ cada, do gengibre, do macis e de outras especiarias asiáticas. O autor esta­ va bem ciente do seu potencial comercial. Foi, sem dúvida, com essas espe­ ciarias, que os sobreviventes que aportaram a Santiago, nas ilhas de Cabo Verde, puderam pagar provisões e onde marinheiros indiscretos revelaram o local onde as haviam adquirido, levantando as suspeitas portuguesas'194'. lm» .Desenhos de Gentios, Animaes Quadrupedes, Aves, Amphibios, Peixes e Insectos, Da Expedição Philosophica do Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuyabá. Originaes. Volume 1». Museu Bocage (Lisboa), A. R. F./32, foi. 13. Estou reconhecido ao Professor Doutor Carlos Alma­ ça pela sua colegialidade e calorosas boas-vindas durante a minha visita, em 1996, e pela auto­ rização que me concedeu para consulta desses preciosos documentos.

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tocando instrumentos musicais e dançando (ver ilustr. n“ 22, 28, 68). Continuador deste legado foi o lisboeta Joaquim Cândido Guillobel, que, prova­ velmente, terá acompanhado a corte quando esta se transferiu para o Brasil e é autor de 180 desenhos, do tamanho de um bilhete postal, representan­ do negros do Rio de Janeiro. São verdadeiros retratos em movimento: ven­ dedores e escravos domésticos tocando instrumentos musicais, transportan­ do cadeirinhas e conduzindo cavalos. O século xix assistiu a um afluxo de artistas profissionais e amadores, nomeadamente franceses, ingleses e ale­ mães, que capturaram, nos seus quadros, a dinâmica humana do Brasil0™. Um epílogo pungente a esta história da mobilidade é o que consti­ tuem as representações e as palavras das ofertas votivas feitas pelos portu­ gueses ã Virgem e aos Santos em acção de graças pela salvação de uma determinada catástrofe ou por terem regressado aos seus locais de origem, sãos e salvos. Velas acesas, missas cantadas, sermões pagos, participação em procissões públicas e, até, a construção de capelas, foram algumas das ofertas prometidas em troca de protecção. As ilustrações, muitas delas tos­ cas, que constituem a expressão visual desta fé profundamente enraizada, são um testemunho vivo de fé e da capacidade humana para lidar com a adversidade. Tomemos dois exemplos destas ofertas votivas, uma marítima e uma terrestre. Em 1655, Manuel Gomes Ferras partiu de Lisboa, em direc­ ção a Pernambuco, na caravela Santo Antônio. O navio fez escala em Cabo Verde e estava ancorado no porto de Santiago quando, na noite de 1 de Outubro, uma tremenda tempestade destruiu as amarras, tendo os passa­ geiros e a tripulação encarado o que parecia ser uma morte certa. Invo­ cando a intercessão de Nossa Senhora dos Remédios o navio, os passagei­ ros e a tripulação salvaram-se e, no ano seguinte, Manuel Gomes cumpriu a sua promessa, encomendando uma pintura a óleo sobre tela, represen­ tando essa intervenção milagrosa (ver ilustr. n° 70). O segundo exemplo, vem do Brasil e também está relacionado com uma viagem, desta vez por terra, através de uma região desabitada de Minas Gerais, nos anos 1740. Manuel Pereira Marante regressava a casa a cavalo, quando, numa área montanhosa a cerca de três léguas de Vila Nova da Rainha, em Janeiro de 1744, foi atacado por 96 negros armados, que o despiram, o roubaram e o levaram para um lugar onde estavam já quatro cadáveres de viajantes assas-

0171 Julião,

Riscos ilu m in ad o s d e fig u rin h os; Guillobel, Usos e costu m es d o Rio d e Ja n e ir o .

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sinados, juntamente com um outro viajante, ainda vivo, que foi assassinado à sua frente. Compreendendo o destino que o esperava, Manuel Pereira invo­ cou a intercessâo de São Gonçalo de Amarante (ver ilustr. n° 71). Milagrosa­ mente, os seus captores mudaram de ideias e libertaram-no ao anoitecer01®. Tendo escapado de uma morte certa, muitos prometeram não voltar a arris­ car a sua vida, na terra ou no mar. Mas esta foi uma promessa que poucos puderam cumprir. O leitor destes relatos antigos encontra os mesmos nomes, repetidamente, nessa maré humana de portugueses cujo fluxo e refluxo var­ reram os oceanos e os continentes da terra, durante cinco séculos. Este mundo lusitano em movimento teve um impacto inapagável na Europa, na Ásia, em África e na América. O movimento de mercadorias como a pimenta, as especiarias e o açúcar alterou a alimentação dos europeus e os seus hábitos culinários. Se há casos em que é possível afir­ mar, com uma confiança razoável, que os portugueses foram os primei­ ros a introduzir plantas de uma região do mundo noutra, há também outras ocorrências onde, não tendo tido a primazia, a sua acção foi importante. A introdução do milho e da mandioca na África Ocidental teve repercussões demográficas. De facto, nenhuma nação isolada pode rivalizar com os portugueses, no facto de terem alterado e melhorado a alimentação de tanta gente, através da transplantação de culturas alimentares e da movimentação de produtos agrícolas. As implicações culi­ nárias, na índia e na China, destas transferências são tão curiosas, como difíceis de atribuir apenas aos portugueses. Menos especulativos são os casos concomitantes de transferências de tecnologia da América para África, em termos de processamento de culturas, e de África para o Bra­ sil, de pesquisa do ouro e na metalurgia e na preferência pelos escravos da Senegâmbia por causa dos seus conhecimentos do cultivo de arroz. Se, na maioria dos casos, foram os produtos agrícolas que foram trans­ portados pelos portugueses, da Ásia, da África e do Brasil para a Euro­ pa, pelo contrário no caso das plantas tropicais poucas passaram através mu>Estas pinturas a óleo são propriedade da Diocese do Porto. Veja-se E n con tro d e Cul­ turas, pp. 121-125; e também, o catálogo ilustrado da primeira exposição nacional de painéis votivos, que teve lugar no Museu da Marinha, entre Maio e Setembro de 1983, intitulada ExVoto. P ain éis Votivos d o Rio, d o M ar e d o Além-M ar. A notável colecção de 89 painéis votivos pintados que se encontram na Basílica do Bom Jesus de Matosinhos em Minas Gerais encon­ tra-se catalogada e amplamente ilustrada (infelizmente, poucas ilustrações são a cores) in P ro­ m essa e M ilagre; Russell-W ood; P ortu gal e o m ar, pp. 83-86.

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de Lisboa. Estas eram embarcadas pelos portugueses directamente da índia, para África e para o Brasil, e da África para o Brasil. Ainda que em grau menor, os portugueses transportaram produtos alimentares e especia­ rias do Brasil para Macau. O ouro do Brasil teve um impacto fundamental no fluxo de capital europeu e é possível que tenha preparado o terreno para a Revolução Industrial. O ouro, a prata e as pedras preciosas vindas da Ásia e do Brasil, não só forneceram sinais exteriores de distinção de clas­ se e suportaram as fortunas reais e dos poderosos, mas transformaram as artes decorativas. Os algodões, as sedas e outros tecidos influenciaram as maneiras de vestir. O pau-brasil e a sua tintura estimularam a indústria fla­ menga. Em termos demográficos, a movimentação dos portugueses no Bra­ sil em direcção ao interior, teve um impacto fundamental nos povos indí­ genas americanos, mas o maior impacto da História Demográfica mundial, atribuível aos portugueses, foi a movimentação de vários milhões de pes­ soas, de origem africana, para a América. Apesar de não se poder afirmar que os portugueses tenham «des­ coberto» a África, a Ásia ou a América, é certo que desempenharam um papel fundamental, tornando os povos da Europa, da África, da Ásia e da América conscientes da existência uns dos outros. Isto acon­ teceu, inicialmente, no «período de contacto» das explorações europeias. Mas o que distingue os portugueses dos espanhóis, ingleses, franceses e holandeses é o facto de estes contactos iniciais terem sido mantidos, tornando-se relações frutíferas que perduraram durante vários séculos e o facto de terem tido uma natureza verdadeiramente global. Os portugueses mudaram a maneira como os povos do mun­ do se viam a si próprios nos séculos xv, xvi e x v i i e, ao fazê-lo, con­ tribuíram, de maneira decisiva, para a formação do mundo moderno. Houve um homem que condensou este feito notável. Esse homem foi Luís Vaz de Camões. Como tantos contemporâneos seus, viveu a difí­ cil travessia do cabo da Boa Esperança, experimentou o naufrágio e as vicissitudes da vida de soldado. Grande parte da sua vida permanece envolta em mistério mas conheceu, em primeira mão, o Norte de África, o golfo Pérsico e o mar Vermelho, a índia, a Indochina e até as Molucas. A sua obra-prima foi a epopeia, Os Lusíadas (1572), uma síntese, não só de recompensas e dificuldades, esperanças e dúvidas, de ilusões e desilu­ sões, mas uma exaltação da experiência directa («longa experiência») e de

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ufania. Tal como o seu criador, os Lusíadas viajaram para longe, traduzi­ dos para diferentes línguas. Acima de tudo, o poema está cheio de força, vigor e movimento, exaltando em verso a abertura da rota marítima para a índia por Vasco da Gama, capturando a visão, a audácia («só conduzi­ dos de árduas esperanças») e a energia que projectaram os portugueses para o palco do mundo. Foi um povo em movimento enfrentando desa­ fios em permanente mudança. Assim Luís Vaz de Camões que descreve os navios portugueses enfrentando tempestades, correntes e ventos con­ trários, «no largo mar fazendo novas vias» (V. 66), concluiu que «Se mais mundo houvera, lá chegara» (Canto VII, 14)

C R O N O L O G IA 1385 1415 1419-20 1424 1425-28 1427 c. 1432

Subida ao trono de Dom João I Conquista de Ceuta Colonização portuguesa do Porto Santo e da Madeira Expedição de Dom Fernando de Castro às Canárias Viagens pela Europa do Infante Dom Pedro Diogo de Silves avista os Açores Introdução de gado ovino e de animais domésticos nos Açores 1433 Morte de Dom João I; ascensão ao trono de Dom Duarte 1434 Gil Eanes atravessa o cabo Bojador 1435/6 Gil Eanes e Afonso Gonçalves Baldaia chegam ao Rio do Ouro 1438 Morte de Dom Duarte: ascensão ao trono de Dom Afonso V 1439 Carta régia ao Infante Dom Henrique para estabelecer uma colônia nos Açores 1441 Primeiro carregamento de escravos da costa da Mauritânia descarregado em Lagos, no Algarve 1441 Nuno Tristão chega a Cabo Branco, na Mauritânia 1445 Fundação de uma feitoria em Arguim, a primeira na costa ocidental da África. Década de 1440 Início do cultivo de cana-de-açúcar na Madeira Década de 1450 Os portugueses chegam à Guiné e à Serra Leoa 1452 «Descoberta» das ilhas do Corvo e das Flores nos Açores, por Diogo de Teive 1452 Chega a Lisboa um emissário etíope 1452 18 de Junho. Bula papal D um Diversas 1455 8 de Janeiro. Bula papal R om an u s P on tifex

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1456 Década c. 1456 1460 Década Década Década Década Década 1472 Década Década 1481 1482

13 de Março. Bula papal In ter C aetera de 1450. Introdução da cana-de-açúcar nos Açores São avistadas as ilhas de Cabo Verde Morte do Infante D. Henrique de 1460. Colonização das ilhas de Cabo Verde de 1460. Os portugueses chegam ao Golfo da Guiné de 1460. É fundada, em Lisboa, a Casa da Guiné e da Mina de 1470. Os portugueses atravessam o equador de 1470. Descoberta das ilhas de São Tomé e Príncipe Fernão do Pó chega à baía do Biafra de 1480. Os portugueses chegam a Timbuktu e ao Mali de 1480. Cultivo da cana-de-açúcar em São Tomé Morte de D. Afonso V. Ascensão ao trono de Dom João II Construção do forte de São Jorge da Mina, na Costa do Ouro 1482 Diogo Cão chega ao rio do Zaire 1482-3 Diogo Cão chega a 13° S (cabo de Santa Maria) 1483/4 Cristóvão Colombo oferece os seus serviços a Dom João II, mas são recusados 1485-86 Diogo Cão chega a 22° S (baía de Walvis) 1486 João Afonso de Aveiro é recebido na Cidade de Benim 1487-88 A expedição de Bartolomeu Dias atravessa o cabo da Boa Esperança 1487-92 Viagens por terra e por mar de Pêro da Covilhã à costa ocidental da índia, ao golfo Pérsico e à África Oriental Década de 1490. Os portugueses penetram no interior do Congo 1493 Março. Cristóvão Colombo faz escala em Lisboa de regresso da sua viagem às Antilhas 1494 Tratado de Tordesilhas 1495 Ascensão ao trono de*£fc) Manuel I c. 1495-1500 Jo ão Fernandes Lavraáór e Pedro de Barcelos desembarcam na Groenlândia 1497-9 Viagem de Vasco da Gama à índia. Julho de1497-Maio de 1499 1499-1502 Gaspar e Miguel Corte Real chegam à TerraNova, Labrador e Nova Escócia 1500 Pedro Álvares Cabral desembarca na Costa do Brasil

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1500 1501 c. 1501

Madagáscar é “descoberta» pelos portugueses Fundação, em Lisboa, da Casa da Guiné e índia É estabelecida uma colônia pesqueira portuguesa na Terra Nova 1501/2 A frota de João da Nova chega às ilhas de Ascenção e de Santa Helena 1502-1503 Segunda viagem de uma frota comandada por Vasco da Gama à África Oriental e ao Malabar 1502 «Descoberta» de Trindade 1502 Mapa-Mundi de Cantino 1502-3 Estabelecimento de feitorias comerciais em Pernambuco e em Porto Seguro 1503 Construção de um castelo em Axim, na Baixa Guiné 1503 «Descoberta» das Seychelles 1505 Fortes em Sofala e Quíloa 1505 Feitoria em Ceilão (em Gale). Terminada em 1508 1506 «Descoberta» por Tristão da Cunha da ilha que tem o seu nome 1507 Construção de um forte em Moçambique 1510 Conquista de Goa por Afonso de Albuquerque 1511 Conquista de Malaca por Afonso de Albuquerque 1511/12 Início do comércio português de Malaca para as ilhas de Banda e Molucas, «a viagem das drogas» 1512 Instalação de uma feitoria portuguesa em Calecute 1513 Chegada dos portugueses à China 1513/15 Embaixada etíope a Portugal 1513/15 João Dias de Solis faz o reconhecimento da costa brasileira desde o cabo Santo Agostinho ao rio da Prata; é assassinado por índios, em 1515 1514-15 Antônio Fernades chega ao território que é hoje o Zimbabué e viaja pelo reino de Monomotapa 1514 Primeira missão comercial portuguesa à China, encabeçada por Jorge Álvares c. 1515 Introdução do amendoim na China 1515 Chegam a Benim os primeiros missionários portugueses 1515 Conquista de Ormuz por Afonso de Albuquerque

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1516

A missão portuguesa enviada a Cantão e a Pequim, chefiada por Tomé Pires, deixa a índia 1518 Construção de um forte português em Colombo 1519 Fernão de Magalhães faz-se ao largo sob a bandeira Castelhana 1519 É oferecida cana-de-açúcar a Fernão de Magalhães e sua tripulação, na baía da Guanabara 1520 Embaixada portuguesa, encabeçada por Rodrigo de Lima, é enviada à corte do Negus, na Etiópia Década de 1520. Tentativa de colonização na ilha de Cabo Bretão 1521 O rei de Tidore reconhece a suserania do rei espanhol Carlos I; Os espanhóis fundam uma feitoria, eliminada por uma força portuguesa, em 1522 1521 Morte de D. Manuel I; ascensão ao trono de Dom João III 1522 Antônio de Brito assina um tratado de paz e comércio com a rainha de Ternate e constroi aí um forte 1523 Antônio Tenreiro atravessa o deserto arábico de Alepo a Basra 1524 Aleixo Garcia viaja de Santa Catarina ao Império Inca 1525 Estêvão Gomes explora a costa americana desde a Terra Nova ao Chesapeake, ao serviço de Castela 1529 Saque de Mombaça 1529 Carlos V renuncia ao direito às Molucas Décadas de 1530/40. Introdução do milho na China 1531 Martim Afonso de Sousa chega ao Brasil como donatário da capitania hereditária de São Vicente 1533 Os portugueses arrasam Bassaim 1534 Dom João III concede capitanias hereditárias no Brasil 1533/4 Martim Afonso de Sousa introduz o cultivo em grande escala, de cana-de-açúcar em São Vicente 1536 Expedição de Aires da Cunha sobe o rio Maranhão 1537 Cedência de Diu aos portugueses 1541 Francisco de Orellana desce o Rio Napo até à embocadura do Amazonas 1541 Força expedicionária de Dom Cristóvão da Gama é envia­ da à Etiópia

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1542/43 1542 1542/3

Chegada dos portugueses ao Japão Chegada a Goa dos primeiros missionários jesuítas O piloto português João Rodrigues Cabrilho, navegando sob a bandeira castelhana, chega à Califórnia e explora a costa para norte, até ã baía de São Francisco 1549 Francisco Xavier, S. J. funda a missão japonesa 1549 Cessação da distribuição de especiarias através da feitoria de Antuérpia 1549 Tomada de posse do governador-geral do Brasil 1552 Publicação do primeiro volume das D éca d a s de João de Barros 1555-57 Concessão de direitos extraterritoriais para usar Macau 1557 Morte de Dom João III; ascensão de Dom Sebastião 1559 Anexação de Damào 1559 Embaixada de Paulo Dias de Novais a Angola Década de 1560 Introdução da batata doce na China 1567 Colonização mais permanente da Terra Nova Década de 1570 Viagem dos Tupinambá desde Pernambuco à nascente do rio Madeira 1571 Estabelecimento dos portugueses em Nagasáqui 1574 Confirmação da concessão da capitania da Terra Nova a Manuel Corte Real 1575 Abandono de Ternate 1576 Fundação de Luanda 1578 Morte de Dom Sebastião em Alcácer Quibir 1582 Matteo Ricci passa por Macau a caminho de Pequim 1587 T ratado Descritivo d o B rasil de Gabriel Soares de Sousa 1587-98 Clima de terror no Japão com perseguições religiosas 1580-1640 União das coroas de Portugal e Espanha 1593 Início dos trabalhos do Forte Jesus, em Mombaça 1602-7 Bento de Góis, S )., viaja de Goa ao Tibete e à China, atravessando os Himalaias 1603 Gaspar Pais, S J. chega ao Lago Tana, na Etiópia 1605 O almirante holandês Steven van der Hagan conquista Amboína e Tidore 1606 Pedro Fernandes de Queirós «descobre» as Novas Hébridas

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1614 1617 1618 1630-54 1630-34 1632 1637-38 1639 1640 1641 1644 1648 1648-51 1650 1656 1658 1663 16641674 1674 1680 1683 Década 1706 1718 1722 1725 1734 Década

Publicação da P ereg rin açam de Fernão Mendes Pinto Os portugueses fundam Benguela, em Angola Pêro Pais, S. J. chega às nascentes do Nilo Azul Ocupação de grande parte do Nordeste brasileiro pelos holandeses Missão comercial de Macau ao Japão, chefiada por Dom Gonçalo da Silveira Início da perseguição aos jesuítas na Etiópia Pedro Teixeira explora o Amazonas, do Maranhão a Quito Abolição, feita pelos japoneses, do comércio com Macau Édito expulsando os portugueses do Japão Queda de Malaca Gonçalo de Sequeira e Sousa embarca em Lisboa como embaixador nomeado pela coroa para o Japão Força libertadora brasileira expulsa os holandeses de Angola Expedição de Antônio Raposo Tavares à bacia do Amazonas, saindo de São Paulo Expulsão dos portugueses do golfo Pérsico Morte de Dom João IV; ascensão ao trono de Dom Afonso VI Queda de Ceilão Os holandeses conquistam as colônias portuguesas da costa do Malabar Perseguição religiosa aos Cristãos na China Colonização em Manaus Fernão Dias Paes parte de São Paulo, em busca de esmeraldas Fundação de Colônia do Sacramento no rio da Prata Morte de Dom Afonso VI; ascensão ao trono de Dom Pedro II de 1690. Descobertas de ouro aluvial em Minas Gerais Ascensão ao trono de Dom João V Descobertas de ouro em Cuiabá Bartolomeu Bueno da Silva vai deSão Paulo a Cuiabá Descobertas de ouro em Goiás Descobertas de ouro no rio Guaporé, em Mato Grosso de 1730. Viagem fluvial, as m on ções de São Paulo a Mato rosso

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Martim Félix de Lima viaja de Mato Grosso para o Pará por via fluvial 1750 Morte de Dom Pedro II; ascensão ao trono de Dom José I Década de 1750. Febre do ouro na Zambézia 1752 200 famílias dos Açores fixam-se no Rio Grande do Sul 1759/60 Expulsão da Companhia de Jesus de Portugal e seus territórios ultramarinos Transferência da capital do Brasil, de Salvador para o Rio 1763 de Janeiro Morte de Dom José I; Ascensão ao trono de D. Maria I. 1777 Depois de 1791, a sua loucura levou o filho, Dom João, a governar em seu nome e, em 1799, a agir formalmente como príncipe regente Embarque da corte portuguesa para o Rio de Janeiro: 1807 chegada em 1808 1742

B IB L IO G R A F IA

as monografias sobre o mundo por­ tuguês tendem a fragmentar este empreendimento, que foi verdadeira­ mente global e se estendeu por mais de cinco séculos, centrando-se quer em regiões e continentes isolados quer em períodos específicos. É irônico que, ao lidar com os portugueses, cujas actividades foram tão marcadamente intercontinentais e interoceânicas os estudiosos não tenham demonstrado a mesma visão ampla que caracteriza os seus temas. Se João de Barros trouxe às suas D éca d a s uma perspectiva que ficaria bem aos presentes defensores da História Mundial, o seu exem ­ plo só raramente foi seguido. O resultado são monografias sobre os portugueses em África, no Brasil, na índia, no Ceilão e no Japão, inter alia. A história oceânica, em geral, e mais especificamente a história do oceano Índico e da experiência indo-portuguesa, são hoje aceites como campos de pesquisa acadêmica. Esta iniciativa foi institucionalizada pelo Seminário Internacional de História Indo-Portuguesa e pela fun­ dação, em Goa, do Centro Xaveriano de Investigação Histórica. O Pro­ grama da História e Cultura do Atlântico, estabelecido na Universidade de Johns Hopkins em 1973, já teve vários emuladores institucionais cujos membros reconheceram a comunhão de temas sem que esta negasse a diversidade e o individualismo das culturas e das regiões em torno ao Atlântico. Se um acadêmico da estatura de Michael Pearson se tem dedicado a um estudo comparativo entre a costa Suaíli e Guzarate, sugerindo a designação de «Mar Afrasiático» como alternativa à de oceano Índico, outros estudiosos da bacia atlântica estão a fazer pes­ quisas que iluminam os aspectos comuns e a inter-relação entre as his­ tórias da África Ocidental e do Brasil. Se o aspecto marítimo permane­ S a lvo a lg u m a s h o n r o sa s e x c e p ç õ e s,

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ce inalienável da história do Ultramar português, ainda fica por explo­ rar em toda a sua possível dimensão o facto de que era o mar que constituía o nexo unificador e a razão de ser de uma série de territó­ rios muito dispersos mas, raramente, contíguos. Mesmo se é bem-vinda a abordagem dos oceanos Atlântico e Índi­ co como entidades dignas de atenção dos estudiosos, poucos demons­ tram estar dispostos a passar de um oceano para outro. Esta reticência não se limita aos especialistas do império ultramarino português. Existe também uma falta de visão global perante as actividades multiociânicas e multicontinentais dos holandeses. Há uma bifurcação entre aqueles que pesqisam a Companhia Holandesa das índias Orientais e aqueles que se dedicam ao estudo da Companhia Holandesa das índias Oci­ dentais. Ainda mais, os historiadores do «Tempo dos Flamengos» no Brasil não se aproveitam da oportunidade para estabelecer pontos de comparação a outros territórios ocupados pelos holandeses, sobretu­ do nas Caraíbas e em Nova Amsterdão. Para chegar a uma tal pers­ pectiva global da história portuguesa ultramarina, há a necessidade de criar uma série de foros onde — literalmente — o Oriente se encon­ tra com o Ocidente. Somente deste modo os especialistas na infinita variedade de culturas, sociedades, governo, economias, e sistemas de crenças e valores que fazem parte do mosaico que foi o império por­ tuguês, pudessem chegar a uma mútua fertilização intelectual, com o fim de formular novas hipóteses, estabelecer novos pontos de compa­ ração sincrónica e diacrónica, e espaciais, e assim avançar no conhe­ cimento do mundo influenciado pelos portugueses. Uma obra de síntese deste gênero é The P ortugu ese S eab orn e Em pire, 1 415-1825, de Charles R. Boxer, que pode justamente ser considerado o decano dos investigadores sobre um império que se estendeu desde as Molucas até Mato Grosso e desde o mar de Banda e o mar a Leste da China até às numerosas baías profundas da costa brasileira e rio-mar que é o Amazonas. Centrado fundamentalmente no aspecto econôm ico, o estudo magistral do historiador investigador que é Vitorino Magalhães Godinho, Os D escobrim en tos e a E co n o m ia M u n d ia l constitui uma fonte imprescindível e meticulosamente pes­ quisada que integra o papel desempenhado pelos portugueses num sistema de com ércio global entre os séculos xv e xvm. F ou n d a tion s

BIBLIOGRAFIA

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o f th e P ortu gu ese Em pire, 1415-1580, da autoria de Bailey W. Diffie e George Winius, oferece um panorama cronologicamente mais res­ trito dos descobrimentos, discutindo questões espinhosas e mitos his­ tóricos, com uma análise que sublinha os aspectos políticos e milita­ res do Estado da índia, da África Austral à Indonésia, englobando o tratamento das periferias, nomeadamente da China e do Japão. Esta multiplicidade de obras de pesquisa histórica sobre as dife­ rentes partes do império ultramarino português possui uma tal rique­ za que estimula os esforços para localizar o empreendimento portu­ guês num contexto mais apropriado, a saber, o contexto global, e também incentiva os estudiosos a uma restauração, na história do Ultramar português, daquela unidade e entrelaçamento explicativo que hoje falta a uma historiografia fragmentada.

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A G R A D E C IM E N T O S

A

m in h a

d ív id a

para

co m

co leg as

e

a c a d ê m ic o s ,

vivos e já falecidos é evidente.

Para com o Professor Charles R. B o x er ten h o uma dívida especial de gratidão. Foi e le quem m e apresentou às forças sedutoras da história ultramarina por­ tuguesa e cujo entusiasm o contagiante pela erudição e pela investigação his­ tórica foi irresistível. O Professor Sir Peter Russell despertou o meu interesse pela História com o disciplina e m ostrou-m e q ue as m inhas anteriores pesqu i­ sas em Filologia Rom ânica e em Literatura Portuguesa não eram aberrações capazes de me im pedir a form ação de historiador. Com am bos aprendi que a d ocu m entação histórica não se limita a docum entos e a m ateriais im pressos e q ue os historiadores devem atirar para longe as suas redes em busca de fon­ tes. Houve colegas da T he J o h n s H o p k in s U niversity que, talvez sem se terem dado conta, m e forneceram respostas a perguntas inform ais e

as discussões

do sem inário geral abriram -m e novos cam inhos de investigação. O Professor Philip Curtin incentivou-m e na m inha abordagem da História Mundial, leu par­ te do manuscrito, e pôs à minha d isposição fotografias da arte de velejar na Gâm bia. O s Professores Bill Row e e G eorg K rotkoff aconselharam -m e no respeitante a term os chineses e árabes, respectivam ente. O Professor Jo h n Pocock respondeu a muitas e variadas perguntas. O Professor Richard Goldthw aite percorreu as galerias dos Ufizzi em busca do retrato de Salvador Correia de Sá - infelizm ente em vão. A Sra. D. Sharon W idom ski, apesar de ter caracteriza­ do a minha atitude em relação à era da electrónica com o «dinossauriana», par­ tilhou com igo generosam ente os seus conh ecim entos sobre o pulsar do co ra­ ção da m áquina mágica. A Sra. D. Sarah Springer e a Sra D. Shirley Hipley deram provas de uma paciência muito superior ao que o dever lhes exigia. A Sra. D. Betty W hildon foi amiga e piloto na navegação por entre os esco lh os da burocracia.

388

UM MUNDO EM MOVIMENTO

A tarefa assustadora de seleccionar as ilustrações tornou-se m enos morosa graças ao apoio e ao conselho sabedor que recebi do pessoal de numerosas Bibliotecas e Museus nas Américas e na Europa. A Professora Carol Urness, Directora da Biblioteca J a m e s F o r d B e ll da Universidade de Minnesota fez duas viagens a St. Paul por minha causa e partilhou com igo prodigam ente os seus conhecim entos sobre livros raros e a sua fascinação por materiais ilustrados. A Sra. D. Susan Danforth da Biblioteca J o h n C arter B ro u m auxiliou-m e nas minhas pesquisas cartográficas. Na Instituição S m ith so n ia n , as Sras. D. Ann Yonemura e Carol B olon da Galeria S a ck ler, as Sras. D. Bryna Freyer e D. Amy Staples do M useu N a c io n a l d e A rte A fr ic a n a e as Sras. D. Laveta Emory e sua hábil assis­ tente D. Elena Musterspaw, ajudaram-me de bom grado. A Sra. D. Kate Ezra, do M etrop olitan M u seu m o f A rt foi uma ajuda preciosa. Em Berlim, o Dr. Holger Stoecker do D eu tsch es H istoriscbes M u seu m localizou fotografias de um padrão de pedra erigido por D iogo Cão. O s serviços fotográficos da B ritish Library, supervisados pelo Sr. L. Alphonse foram céleres na obtenção de fotografias, bem com o a Sra. D. Nancy Schm ugge da B ib lio te c a P ierp o in t M o rg a n em Nova Ior­ que. O director do M useu d a In c o n fid ê n c ia em Ouro Preto, Dr. Rui Mourão, conced eu-m e livre acesso às co lecçõ es e autorizou-me a fazer fotografias. Os fotógrafos Eduardo Tropia, em Ouro Preto e Sr. Joaquim , em Sabará trabalharam para mim no Brasil e o Sr. Jam es T. Van Rensselaer do laboratório fotográfico da Universidade J o h n s H o p k in s fizeram fotografias de alta qualidade, muitas vezes em muito curto prazo. O Sr. Michael Teague ofereceu-m e gentilmente fotografias da sua co lecção sobre o mundo de expressão portuguesa. O Dr. Jam es DiLisio, Chefe do Departam ento de Geografia da Universidade Estadual de Tow son e sua mulher Kay, não só desenharam os mapas mas verificaram pacientem ente todos os porm enores. Na Universidade J o h n s H opkin s, o pessoal do serviço de em préstim os interbibliotecas correspondeu diariamente e por vezes com intervalos de horas, a pedidos meus, com paciência, cortesia e eficá­ cia. A Sra. D. Jan e t Allen e o Dr. Robyn Marsack da C a r c a n e t P ress correspon­ deram ao desafio de pôr em ordem o manuscrito e as ilustrações. Escrever um livro é inevitavelmente uma tarefa demorada e solitária e o resultado final reflecte anos de investigação e de leituras levadas a cab o em bibliotecas e arquivos. No meu caso estes foram, principalmente, o A rqu iv o H is­ tó rico U ltram arin o, a B ib lio te c a N a c io n a l d e L isboa, a T orre d o T om bo, com visi­ tas ao Funchal, a Angra do Heroísmo e a Ponta Delgada que m e permitiram visi­ tar arquivos e consultar bibliotecas locais. No Brasil consultei o A rq u iv o N a c io n a l

AGRADECIMENTOS

389

e a B ib lio te c a N a c io n a l d o R io d e J a n e i r o bem com o arquivos estatais, munici­ pais, eclesiásticos e privados. A preparação da edição em língua portuguesa con s­ tituiu um incentivo para voltar a visitar algumas das referidas bibliotecas e arqui­ vos em Lisboa e para proceder a pesquisas no Palácio da Ajuda. Estou especialm ente grato ao Prof. Carlos Almaça, D irector do M useu B o c a g e sito na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, cuja amável hospitalidade me permitiu passar uma tarde extrem am ente enriquecedora revivendo a expedição filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira pelos rios Madeira, Mamoré, Guaporé e Paraguai e que autorizou gentilmente o uso de ilustrações retiradas de livros à sua guarda. Q uero aqui prestar hom enagem a todos estes bibliotecários e arqui­ vistas pela sua infalível cortesia e generosidade na partilha do saber. Conferên­ cias e seminários permitiram-me discutir hipóteses com amigos, colegas e estu­ dantes de todas as partes do mundo de expressão portuguesa. Um trabalho de investigação nunca está term inado. D epois da publica­ çã o da ed ição inglesa em 1992 efectuei novas leituras e aprofundei pistas que resultaram num a versão portuguesa

revista e aum entada. B en eficiei de dis­

cu ssões com os Professores Antônio de O liveira M arques, Artur Teodoro de Matos, Antônio Manuel H espanha, Francisco B ethencourt, Charles R. Boxer, Michael Pearson e Jo s é da Silva Horta. A Professora Maria de Je su s dos Márti­ res Lopes provou, n ão só a sua solidariedade acadêm ica mas, tam bém , a sua fé na natureza hum ana (felizm ente não im erecida) em prestando-m e o único exem plar da sua tese de D outoram ento sobre G oa no sécu lo xvm. O Profes­ sor Dauril Alden b aseou -se no seu con h ecim en to en ciclop éd ico sobre a Com­ panhia de Je su s para sugerir co rrecçõ es de porm enor. M ichael Teague parti­ lhou com igo diligentem ente, em primeira mão, os seus con h ecim entos sobre G oa e foi extrem am ente g eneroso nos seus con selh os técn icos sobre aspectos estéticos de m aquetagem e de apresen tação do livro. A Dra. Lorna Carmel, Directora-Adjunta do T extile M u seu m em W ashington D. C, esclareceu-m e so­ bre a introdução de estilos portugueses de vestuário no Ja p ã o do século xvi. Sinto-m e particularm ente grato aos Professores Francisco B ethencourt e D io­ go Ramada Curto por terem levado a ed ição deste livro em língua inglesa à atenção de Ana Rita Fezas Vital, Presidente do Conselho de Administração da DIFEL. Este facto resultou numa revisão e exp an são substancial da versão inglesa na com petente tradução da Dra. Vanda Anastácio, que enfrentou e ultrapassou os desafios lingüísticos de um manuscrito muitas vezes altam ente técn ico e algo abstruso.

390

UM MUNDO EM MOVIMENTO

O s amigos portugueses, demasiado numerosos para serem aqui m enciona­ dos, deram-me um enorm e apoio e tornaram as minhas visitas a Portugal uma experiência intelectualmente agradável e estimulante. O Dr. Hugo Pires, sua espo­ sa Dra. Maria Laura Bettencourt Pires e a Alexandra foram especialm ente hospi­ taleiros com igo. O Dr. Jorge Couto manteve-me a par de publicações recentes de estudiosos portugueses sobre a América Portuguesa e o mesmo fez a Professora Maria Beatriz Nizza da Silva. A Dra. Angela Domingues partilhou com igo o seu saber enciclopédico cada vez mais vasto sobre as explorações científicas durante o Iluminismo. Q uero igualmente agradecer às Doutoras Rita Costa Gom es e Ana Hatherly que prestavam assistência valiosa na revisão das provas. Durante mais de trinta anos, o meu bem -estar físico durante as estadas em Lisboa foi da res­ ponsabilidade do Senhor Francisco Alvarez, dono do Restaurante Tronco num local histórico, na Rua das Portas de Santo Antão. Tanto ele, com o a esposa e os filhos, Alexandre, Carmen e Francisco seduziram o meu palato com o seu «esme­ rado serviço de cozinha à portuguesa e vinhos directamente do lavrador.» Este livro teve a sua gênese numa conferência realizada na Biblioteca do Congresso em Washington. A Dra. Graça Almeida Rodrigues, então Conselheira Cultural da Embaixada de Portugal em Washington D. C, incentivou-me a trans­ formá-la num manuscrito mais longo. O Dr. Artur Teodoro de Matos conseguiu que eu visitasse a Madeira, onde foi meu anfitrião o Dr. Alberto Vieira e os Aço­ res, onde fui prodigamente recebido pelo Dr. Avelino de Freitas de M eneses e pelos seus colegas, em São Miguel, e pelo Dr. Francisco dos Reis Maduro Dias, em Angra do Heroísmo. D evo ao Dr. Luís Adão da Fonseca o apoio intelectual para o desenvolvim ento deste projecto e ao Dr. Vasco Graça Moura e à Comis­ são Nacional para as Com em orações dos Descobrim entos Portugueses o apoio financeiro que m e permitiu com pletar este projecto mais cedo do que de outra forma teria sido possível. Estou igualmente grato ao Dr. Antônio Manuel Hespanha, Comissário-Geral da Comissão Nacional para as Com em orações dos D esco­ brim entos Portugueses e à Dr3 Maria Teresa Gil, Directora do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas que apoiaram esta edição em língua portuguesa. A m inha família -

H annelore, Christopher e Karsten -

participou-

-m e os seus pontos de vista e aconselhou-m e, tolerou a minha im paciência e d eu-m e ap o io e incentivo. 1998

A. J. R. Russell-Wood The Jo h n s Hopkins University

ín d ic e d o s m a p a s

O Mundo Português Correntes oceânicas Padrões globais de ventos e de pressão A Carreira da ín d ia e as rotas para o Japão e Ilhas das Especiarias Rotas terrestres/marítimas entre o Estado da ín dia e Portugal Rotas comerciais atlânticas A América portuguesa em 1750 A difusão de plantas e de sementes feita pelos portugueses O fluxo de mercadorias no mundo português

2, 3 5, 3 57 61 70 214 218 432 433

Créditos das ilustrações O autor e a editora agradecem às seguintes instituições e pes­ soas a cedência e as autorizações para a reprodução das ilustra­ ções constantes nesta obra: N° 1 — Deutsches Historisches Museum, Berlim, fotografadas por R. Boemke e D. Nagel. N°s. 2, 3, 5, 6, 7, 13, 33, 41 e 54. — Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro. Lisboa. N°s. 4, 19, 34, 35, 45, 48, 49, 50, 51, 52, 55, 56, 57, 58, 59, 64, 69 e 76. — James Ford Bell Library. Universidade de Minesota. N°s. 8, 9, 73 e 74: — Academia das Ciências de Lisboa. N°s. 10, 11, 12, 14, 44, 61 e 65 — Gráficos Brunner, São Paulo, Brasil. N°s. 15, 29, 62 e 67 — Museu Bocage, Lisboa, fotografadas por Manuel José Palma. N° 16 — Philip Curtin. N° 17 — British Library, Londres.

N° 18 — Biblioteca Casanatense, Roma. N°s. 20 e 21 — Museu da Inconfidência, Ouro Preto, Brasil, fotografadas por Eduardo Tropia. N°s. 22, 28 e 68 — Fundação da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Brasil. N° 23 — Columbian Press, Londres. N°s. 24, 25, 26, 27 e 66 — Cândido Ginle de Paula Machado. N°s. 30, 31, 32, 36, 37, 40 e 46 — Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa. N° 38 — Michael Teague. N° 39 — The Freer Gallery of Art, Smithsonian Institution, Washington. N° 42 — Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Lisboa. N° 43 — Convento dos Cardeais, Lisboa. N° 47 — Igreja de São Roque, Misericórdia de Lisboa. N°s. 53, 60, 63 e 77 — Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa. N° 70 — Dioceses de Viana do Castelo. N° 71 — Diocese do Porto. N° 72 — Museu do Caramulo. Oferta de Gerónimo M. A. de Lacerda. N° 75 — Biblioteca da Ajuda, Lisboa.

índice O nom ástico

ABBAS I, shá. 125.

ÁLVARES, Frei Francisco. 25, 29, 119, 120,

ABREU, Aleixo de. 126, 299. ABREU, Antônio de. 120.

251, 298. ÁLVARES, Jorge. 9, 21, 282.

ACOSTA, Antônio de. 152.

ANCHIETA, P.e José de. 300.

ACUNA, Cristobal de. 153, 181.

ANDRADA, Gomes Freire de. 109.

ADIL SHAH. 133.

ANDRADE, Antônio de. 138.

AFONSO VI. 73.

ANDRADE, Antônio de. 325.

AFONSO, Gaspar. 300.

ANDRADE, Fernào Peres de. 121, 122.

AFONSO, mestre. 71.

ANDRADE, Simão Peres de. 112, 122.

AGOSTINHO, Santo. 8.

ANJOS, D. Fr. Gregório dos. 135.

AKBAR, O GRANDE. 125, 138, 263.

ANTONIL, P.' André João. 263-

ALBERGARIA, Lopo Soares de. 121.

ANTÔNIO, Gaspar. 271.

ALBUQUERQUE, Afonso de. 25, 31, 32,

ARMAS, Duarte de. 334.

35, 47, 67, 71, 113, 119, 120, 121, 124,

ARRUDA, Diogo de. 278.

159, 163, 222, 281, 286, 291, 333.

ARRUDA, Francisco de. 278.

ALBUQUERQUE, D. Martinho de Sousa e. 88.

ASSUNÇÃO, Frei João de. 235.

ALDEN, Dauril. 190.

ATAÍDE, Manuel da Costa. 285.

ALEXANDRE, O GRANDE. 243.

AURANGZEB. 125, 263, 264.

ALMEIDA, D. Francisco de. 42.

AVEIRO, João Afonso de. 22.

ALMEIDA, D. Lourenço de. 106, 151

AZEVEDO, Carmo. 280.

ALMEIDA, D. Pedro de. 311

AZEVEDO, Francisco de. 138.

ALMEIDA, Luís de. 318.

AZEVEDO, Marcos de. 156.

ALVARENGA, Manuel Inácio da Silva.

BARBOSA, Duarte. 124, 230, 333.

319, 320, 321.

BARBOT, John. 251.

UM MUNDO EM MOVIMENTO

396

BARNA, Manuel Álvares. 132.

CÂMARA, José Gonçalo da. 275.

BARROS, João de, 10, 24, 35, 71, 133,

CAMINHA, Pêro Vaz de 180, 181.

200, 300, 323, 324, 325. BELFORT, Antônio Gomes da Silva. 131

CAMÕES, Luís Vaz de. 341, 342.

BELFORT, Joaquim Antônio Vieira. 131.

CÂO, Diogo. 8, 20, 84.

BELFORT, Joaquim Gomes da Silva. 131

CARDIM, P.'Fernão. 253, 270, 271, 300.

BENEVIDES, Salvador Correia de Sáe, 41,

CARDOSO, Francisco. 305.

106, 107, 108, 154.

CANO, Sebastião dei. 186.

CARLOS II. 42, 73.

BERMUDES, João. 26.

CARNEIRO, D. Belchior. 134.

BERNARDINO, Gaspar de São. 72.

CARRÉ, abade. 76, 77.

BETTENDORF, P.-' João Filipe. 236, 237.

CARVALHO, Antônio Albuquerque Coe­

BOCARRO, Antônio. 324.

lho de. 109

BOSMAN, Willem. 251.

CARVALHO, Lopo Sarmento de. 147.

BOTELHO, Diogo. 126.

CASSART, Jacques. 43.

BOXER, Charles. 11, 95, 147, 171, 306.

CASTANHEDA, Fernão Lopes de. 133,

BOYAJIAN, James C. 166. BRAGANÇA, Catarina de. 42, 73-

324. CASTANHOSO, Miguel de. 332.

BRAHE, Tycho. 305.

CASTIGLIONE, Giuseppe. 313-

BRANCO, João Rodrigues. 164, 299.

CASTRO, André de Mello e. 109.

BRANCO. D. Pedro de Castelo. 334.

CASTRO, Baltasar de. 26, 27.

BRANDÀO, Ambrósio Fernandes. 301.

CASTRO, D. Antônio Melo de. 73-

BRANDÃO, D. Fr. Caetano da Assunção.

CASTRO, D. Fernando José de Portugal

BRANDON; William. 309.

e. 235. CASTRO, D. João de. 280, 310, 329, 334.

BRAUDEL, Fernand. 83-

CASTRO, D. Rodrigo José de Meneses e.

BRITO, Antônio de. 124. BRITO, D. Fr. Francisco da Assunção. 136.

235. CASTRO, Estêvão Rodrigues de. 164.

BRITO, D. Marcos de Noronha e. 109, 117.

CATARINA DA RÚSSIA, imperatriz. 165.

BRITO, Francisco Tavares de. 330.

CATARINA DE PARAGUAÇÚ. 171.

BRITO, São João de. 307.

CHODANKAR, Mahendra. 289.

BURKE, Edmund. 321.

CODINA, Joaquim José. 88, 90, 130, 338.

CÁ DA MOSTO, Alvise de. 37, 38, 63, 118,

COELHO, Antônio de Albuquerque. 109,

136.

241. CABRAL Pedro Álvares. 21, 62, 113, 180, 187, 200, 206, 282, 334. CABRAL, João. 139.

110 . COELHO, Jorge de Albuquerque. 102. COGE ABRAÃO, O JUDEU. 168. COHEN, José. 168.

CADORNEGA, Antônio de Oliveira. 301.

COLLINS, J. J. 257, 258.

CALDAS, João Pereira. 88.

COLOMBO, Cristóvão. 7, 8, 9, 28, 160,

CALDAS, José Antônio. 65.

186, 244, 249, 253, 259, 266, 274, 291.

ín d ice O n o m ástico

397

CONDAMINE, Charles de la. 261.

DIAS, Luís. 132.

CONDE DE GALVEIAS. 94.

DIAS, Manuel. 305.

CONDE DE LINHARES. 77.

DISNEY, Anthony. 71.

CORREIA, Diogo Álvares. 171.

DOMINGUES, Ângela. 127.

CORREIA, Gaspar. 324, 334.

DUGUAY-TROUIN, René. 41, 43

CORTE-REAL, Antônio Pereira. 112, 113-

DUNCAN, T. Bentley. 95.

COSA, Juan de la. 334.

DUQUE DE COIMBRA (D. PEDRO). 31.

COSTA, Baltazar da. 59.

DURÀO, José de Santa Rita. 319-

COSTA, Cláudio Manuel da. 319-

DÜRER, Albrecht. 275.

COSTA, Cristóvão da. 229, 258.

EANES, Gil. 20.

COSTA, D. Rodrigo da. 106, 234.

ECKHOUT, Albert. 301, 338.

COUTINHO, André Ribeiro. 116.

ESPINHA, José de. 305.

COUTINHO, Antônio Luís Gonçalves da

FAGUNDES, João Álvares. 272.

Câmara. 106, 115, 234. COUTINHO, José Joaquim de Azeredo.

FEIJÓ, João da Silva. 267.

321.

FERNANDES, Álvaro. 20. FERNANDES, Antônio. 27.

COUTO, Diogo do. 71, 76, 163, 324.

FERNANDES, José Manuel. 279.

COVILHÃ, Pêro da. 23, 24, 25, 35, 69, 119.

FERNANDES, Manuel. 334.

CROSBY, Alfred. 243, 266.

FERNANDES, Valentim. 251.

CRUZ, Frei Gaspar da. 37.

FERRAS, Manuel Gomes. 339-

CRUZ, Frei João da. 136.

FERREIRA, Alexandre Rodrigues. 80, 88,

CRUZ, Frei Manuel da. 136.

127, 128, 129, 130, 235, 267, 268, 269,

CRUZ, Maria Augusta Lima. 104, 133-

318, 335, 338.

CUBAS, Brás. 154.

FERREIRA, Inácio de Sousa. 112, 113-

CUNHA, Aires da. 152.

FERREIRA, Manuel Lopes. l6 l.

CUNHA, D. Nuno. 71.

FIALHO, D. José. 135, 136.

CUNHA, Tristão da. 25.

FIGUEIREDO, Francisco Vieira de. 14,

CURTIN, Philip. 87, 186, 220.

146, 147.

D. ISABEL. 25.

FIGUEIREDO, Tomé Barbosa de. 318.

D. MANUEL I. 23, 25, 26, 31, 32, 41, 103,

FIGUEIROA, D. Joaquim Borges de. 135.

119, 121, 122, 220, 231, 237, 275, 281,

FILIPE III. 72, 275.

292, 324, 334.

FILIPE IV. 327.

D. SEBASTIÃO. 103.

FONSECA, José Gonçalves da. 329.

DAPPER, Olfert. 251.

FRANCO, Francisco da Costa. 126, 127.

DESTERRO, D. Fr. Antônio do. 135.

FREIRE, José Joaquim. 88, 130.

DIAS, Bartolomeu. 8, 20, 118, 323-

FRITZ, Samuel. 153.

DIAS, Dinis. 20.

FRÓIS, P.' Luís de. 36, 137.

DIAS, Fernão. 71.

GALENO. 299. GALILEU GALILEI. 164, 299-

DIAS, Henrique. 14.

UM MUNDO EM MOVIMENTO

398

GALVÃO, Antônio. 211, 300.

HEMMING, John. 157.

GALVÃO, Duarte. 25.

HENRIQUE II. 160.

GAMA, D. Cristóvão da. 26, 332.

HENRIQUE, Infante D. 22, 31.

GAMA, D. Estêvão da. 102.

HEYERDAHL, Tor. 8.

GAMA, D. Francisco da, 133.

HEYN, Piet. 107.

GAMA, Dom João da. 212.

HO, Cheng. 275.

GAMA, João da Maia da. 116, 117.

HOMEM, D. Luís de Brito. 135.

GAMA, José Basílio da. 319.

IDALCÃO. 132.

GAMA, Vasco da. 9, 20, 21, 31, 45, 62, 68,

IMAM AHMAD. 332.

102, 103, 186, 194, 238, 243, 247, 282, 334, 342.

INÊS, D. Manuel de Santa. 135. ISAAC DO CAIRO. 168.

GÂNDAVO, Pêro Magalhães de. 300.

JAHANGIR. 138, 258, 263-

GARCÊS, Henrique. 152.

JAMI, Catherine. 305.

GARCIA, Aleixo. 27, 152.

JOÃO I. D. 22.

GATO, Manuel de Borba. 156.

JOÃO II. D. 8, 20, 22, 23, 24, 25, 26, 121

GILBERT, Humfry. 272, 273GODINHO, Manuel. 73, 74, 75, 298, 331, 332. GODINHO, Vitorino Magalhães. 22, 51, 95, 204.

220, 275. JOÃO III. D. 26, 71, 142, 325. JOÃO IV. D. 108, 123, 139, 233. JOÃO V. D. 94, 98, 106, 173, 216, 222 235, 237, 275, 301, 311, 319, 330.

GÓIS, Bento de. 138.

JOÃO VI. D. 99, 259.

GÓIS, Damiào de. 324.

JOHNSON, Samuel. 326.

GOMES, Diogo. 37, 118.

JOSÉ I, D. 261.

GOMES, João. 25.

JOSÉ, João de São. 190.

GONÇALVES, Manuel. 329.

JULIÃO, Carlos. 80, 116, 338.

GONÇALVES, Nuno. 22.

JULIUS III. 164.

GONÇALVES, Sebastião. 306, 326.

JUNOT. 44.

GONZAGA, Tomás Antônio. 319.

KANO Domi. 208.

GOODYEAR, Charles. 261.

KICHIBEI, Nishi. 318.

GOUVEIA, Cristóvão de. 139.

KOSTER, Henry. 90.

GUADALUPE, Frei Antônio de. 136.

K'UN, Ikeda. 317.

GUEDES, Max. 52.

LANGE, Francisco Curt. 284.

GUERREIRO, Antônio Coelho. 114, 115.

LAPA, José Roberto do Amral. 217.

GUILLOBEL, Joaquim Cândido. 81, 297,

LAVAL, François Pyrard de. 46, 76.

338, 339.

LEÃO X. 25.

GUSMÃO, Alexandre de. 319-

LÉCLUSE, Charles. 229.

GUSMÃO, Bartolomeu Lourenço de. 319-

LEMOS, Antônio Da Costa de. 112, 113.

HABIB, Irfan. 223, 258, 259.

LENCASTRE, Fernando Martins Mascare

HARLEY, John Brian. 31.

nhas e. 109.

ín d ice O n o m ástico

399

LÉRY, Jean de. 252.

MEGGERS, Betty. 188.

LIMA, D. Rodrigo de. 25, 26, 36, 119.

MENDES, Álvaro. 159.

LIMA, Manuel Félix de. 157, 185. LINEU. 256.

MENDES, Francisco. 15.

LINSCHOTEN, Jan Huyghen van. 77, 167,

MENDONÇA, João Furtado de. 126.

236, 258.

MENDONÇA, D. Cristóvão de. 71.

LISBOA, Antônio de. 23.

MENESES, Antônio Teles de. 105. MENESES, D. Jorge de. 104.

LISBOA, Antônio Francisco. 284.

MENESES, Dom Aleixo de. 174.

LISBOA, Frei Cristóvão de. 300.

MENESES, Vasco Fernandes César de.

LISBOA, José da Silva. 321.

106 .

LIVINGSTONE, David. 157.

MERCATOR, Gerard. 305.

LOBO, Jerónimo. 140, 141, 326.

MESQUITA, José Joaquim Emérico Lobo

LOCKE, John. 321. LOPES, Luís. 327, 328.

de. 284. MILLER, Joseph C. 190.

LOPES, Sebastião. 54.

MÍR ALÍ BEY. 149-

LUÍS, Lázaro. 58.

MONDRAGON. 113.

LUSITANO, Zacuto. 299-

MONTARROIO, Pêro de. 23.

MACEDO, Duarte Ribeiro de. 232.

MORÃO, Simão Pinheiro. 299.

MADEIRA, Diogo Simões. 315.

MUNDY, Peter. 284.

MAGALHÃES, Fernão de. 9, 10, 103, 124,

MUTAPA MAUHURA MHANDE. 11.

228, 323. MAGALHÃES, Gabriel de. 305. MANRIQUE, Sebastião. 142, 143. MANUCCI, Niccolao. 248. MARANTE, Manuel Pereira. 339, 340. MARGARIDA DE ÁUSTRIA. 72.

NASSAU-SIEGEN, Johan Maurits van. 229. NAZARÉ, D.

Fr. Joaquim

de Nossa

Senhora de. 135. NEGUS LEBNA DENGEL (DAVID II). 25, 26, 35, 119, 120.

MARIANO, Luís. 301.

NEVES, Inácio Parreira das. 284.

MARKGRAF, Georg. 229, 301.

NGOLA. 118.

MARQUÊS DE POMBAL. 170, 219, 222,

NICOT, Jean. 263-

266, 308.

NINA CHATU. 14.

MARQUÊS DE TÁVORA. 314.

NIVA, Jacob. 284.

MARRAMAQUE, Gonçalo Pereira. 104,

NOB1LI, Roberto. 307.

105.

NÓBREGA, P.' Manuel da. 182.

MASCARENHAS, D. Filipe. 147.

NORONHA, D. Garcia de. 102.

MASCARENHAS, D. Francisco. 125.

NORONHA, D. Pedro Antônio de. 106.

MASCARENHAS, D. Luís de. 106.

NOVAIS, Paulo Dias de. 38, 96, 118, 119.

MASCARENHAS, D. Vasco de. 105, 236.

OLIVEIRA, Dom João Franco de. 136, 138.

MATHEUS. 119.

OMURA SUMITADA. 67.

MÉDICIS, Catarina de. 160.

ORELLANA, Francisco de. 152.

UM MUNDO EM MOVIMENTO

400

ORTA, Garcia de. 125, 164, 165, 229, 271,

REINEL, Pedro. 334.

299. ORTÉLIO, Abraão. 334.

REINOSO, André. 137.

PACHECO, Manuel. 26.

RICCI, Matteo. 3o4, 313.

PAES, José da Silva. 109.

ROCHA, Félix da. 305.

PAIS, Fernão Dias. 156.

ROCHA, Francisco Gomes da. 284.

PAIS, Gaspar. 137.

RODRIGUES, Francisco. 112, 113, 329,

PAIS, Pêro. 137.

REIS, D. Bartolomeu Mendes dos. 135.

334.

PAIVA, Afonso de. 23, 24.

RODRIGUES, João. 36.

PALHETA, Francisco de Melo. 245.

RODRIGUES, Luís Francisco. 169, 170.

PANIKKAR, K. M. 238.

ROSA, João Ferreira da. 126.

PATTINGALLOANG. 147.

ROSALES, Jacobo Bocarro. 164.

PAULO III. 137.

ROULU SHET (RAULUCHANTIM). 159.

PEARSON, Michael. 32.

SÁ, Mem de. 181.

PEDRO III, D. 284.

SAGRADA FAMÍLIA, Frei Alexandre da.

PEREIRA, Diogo. 148. PEREIRA, Duarte Coelho. 101, 102.

135. SAINT-HILAIRE, Auguste de. 184.

PEREIRA, Duarte Pacheco. 28, 29, 84, 86,

SAINT-HILAIRE, Etienne Geoffrey de.

113, 328, 329. PEREIRA, Galeote. 148, 149, 333-

129, 268. SANCHES, Antônio Nunes Ribeiro. 165,

PEREIRA, João Cordeiro. 204.

320.

PEREIRA, P." André. 304, 305.

SANTOS, Frei João dos. 301.

PEREIRA, Tomás. 305.

SARDINHA, João Pires. 319-

PERES, Damiâo. 24.

SARMENTO, Jacob de Castro. 165.

PERES, Manuel Baptista. 155.

SCAMMEL, Geoffrey. 32, 67.

PIEDADE, Luís da. 125.

SERRÀO, Manuel. 167, 168.

PIGAFETTA, Antonio. 228, 324.

SHAH-JIHAN. 337.

PINTO, Fernão Mendes. 122, 176, 177,

SHUPING, Shen. 256.

326.

SINCLAIR, William. 151.

PIRES, Tomé. 121, 122, 230, 298, 332.

SILVA, Bartolomeu Bueno da. 156.

PISO, Willem. 229, 301.

SILVA, Joaquim José da. 267, 268.

PITA, Sebastião da Rocha. 319.

SILVA, Manuel Galvão da. 267, 268, 319.

PIZARRO, Francisco. 27.

SILVA, Maria do Carmo Raimunda da.

PORTUGAL, D. Luís de Almeida. 109.

285. SILVEIRA, D. Gonçalo da. 123-

PORTUGAL, D. Pedro de Almeida. 106, 216 . POST, Frans. 80, 337.

SIMONSEN, Roberto. 182. SINTRA Pedro de. 20.

RAPOSO, Francisco Hipólito. 281, 282.

SMITH, Adam. 321.

RAYBURN, Sam. 121.

SOARES, Diogo. 330.

ín d ice O n o m ástico

401

SOLIS, João de Dias. 27, 152.

VAVILOV, Nikolai. 239, 244, 260, 262.

SOLÓRZANO, Juan de. 311.

VEIGA, Tristão Vaz da. 103-

SOUSA, Antônio de. 337.

VELHO, Domingos Jorge. 156, 179.

SOUSA, D. Miguel Bulhões e. 135, 136.

VELOSO, Frei José Mariana da Concei­

SOUSA, Francisco de. 139.

ção. 269-

SOUSA, Gabriel Soares de. 65, 153, 154,

VELOZO, Lourenço. 159-

253, 298, 300, 301. SOUSA, Gonçalo Siqueira de. 123.

VERNEY, Luís Antônio. 320. VICENTE, Gil. 279.

SOUSA, João Coelho de. 154.

VIEIRA, João Fernandes. 14, 108.

SOUSA, Martim Afonso de. 89, 102, 103,

VIEIRA, P.' Antônio. 139, 140, 233, 237.

126 .

VIEIRA, Diogo Fernandes. 167.

SOUSA, Martim Lopes de. 329.

VILELA, Gaspar. 67.

SOUSA, Pedro Lopes de. 329.

VISCONDE DE TAUNAY. 156.

SOUSA, Tomé de. 132, 162.

VITÓRIA, Francisco de. 154.

SOUZA, Laura de Mello e. 311-

VOGT, John. 204.

SPEKE, JOHN HANNING. 157.

WAGNER, Zacharias. 338.

STACHOUWER, Jacob. 108.

WARWIJCK, Wybrand van. 273.

STADEN, Hans. 252.

WICKHAM, Henry. 26l.

STEENSGAARD, Niels. 95.

XAVIER, São Francisco. 102, 137, 325.

SUBRAHMANYAM, Sanjay. 170, 171, 316.

YAA.RUBI, Imã. 42.

TAVARES, Antônio Raposo. 90, 156.

ZARCO, João Gonçalves. 19-

TAVARES, D. Antônio Rolim de Moura.

ZURARA, Gomes Eanes de. 324.

109. TAVERNIER, Jean Baptiste. 272. TÇUZZU, P .'João Rodriguez. 313TEIXEIRA, Antônio. 71. TEIXEIRA, Pedro. 153, 181. TEIXEIRA, Pedro. 72, 149, 150, 151, 331. TEIXEIRA, Tristão Vaz. 19. TENREIRO, Antônio: 71. THEVET, André. 252. THOMAZ, Luís Filipe. 51. THORNTON, John. 314. TOBIAS, Moisés. 168. TRANCOSO, Gonçalo Fernandes. 306. TRINDADE, Paulo da. 143. TRISTÃO, Nuno. 20. VALIGNANO, P.e Alexandre. 67, 296. VANDELLI, Domingos. 266, 267.

índice G eográfico

ABISSÍNIA, 35, 137.

323, 340; Oriental, 10, 20, 22, 27, 28,

ACAPULCO. 155, 212, 256, 257.

35, 37, 39, 42, 45, 48, 58, 62, 63, 64,

ACHÉM. 125, 220.

66, 76, 79, 86, 96, 97, 103, 114, 134,

AÇORES. 19, 31, 41, 43, 48, 50, 54, 56, 59,

161, 178, 179, 205, 209, 221, 223, 228,

62, 76, 96, 98, 99, 173, 196, 199, 201,

238, 241, 242, 244, 246, 248, 252, 253,

213, 228, 230, 231, 234, 240, 243, 244,

275, 279, 289, 290, 294, 307; Sube-

246, 250, 262, 273, 274, 291.

quatorial, 9; Sudeste, 27; Subsariana,

ADÉM. 24, 39, 149, 235. ÁFRICA. 8, 10, 11, 19, 22, 38, 45, 47, 54,

187, 195, 238, 241, 242, 245, 246. ÁFRICA DO SUL. 20, 253.

62, 65, 75, 83, 84, 95, 96, 98, 100, 118,

AGRA. 258, 325, 332.

127, 158, 160, 166, 170, 171, 179, 186,

AHMADNAGAR. 124, 126.

201, 213, 217, 230, 235, 246, 247, 248,

AJUDÁ. 215, 216.

254, 255, 263, 264, 266, 275, 277, 279,

AJUDA. 267, 268.

287, 289, 297, 302, 307, 308, 312, 315,

ALAGOAS. 180.

327, 340, 341; Central, 76, 85, 175,

ALCÁCER QUIBIR, 102, 103.

178, 179, 186, 196, 250, 253, 315;

ALEMANHA. 195, 202, 204.

Norte, 24, 40, 101, 102, 161, 204, 228,

ALENTEJO. 11.

238; Ocidental, 20, 28, 35, 40, 42, 45,

ALEPO. 24, 68, 69, 71, 72, 73, 74, 75.

49, 50, 51, 54, 55, 56, 64, 65, 66, 86,

ALEXANDRETA. 68, 73, 74.

87, 90, 101, 113, 134, 145, 161, 166,

ALEXANDRIA, 24, 68.

175, 178, 179, 186, 193, 194, 197, 201,

ALGARVE. 196, 244.

203, 205, 216, 223, 238, 241, 243, 245,

ALTO GÂMBIA. 86, 196, 220.

246, 248, 250, 251, 252, 257, 260, 265,

ALTO NÍGER. 20, 35, 196, 241.

271, 283, 288, 291, 294, 295, 314, 315,

ALTO VOLTA. 26.

UM MUNDO EM MOVIMENTO

404

AMAZONAS, rio. 10, 83, 87, 88, 89, 90,

ARAGÀO. 31

152, 153, 156, 157, 181, 182, 184, 188,

ARAGUAIA-TOCANTIS, rio. 87.

189, 236, 252, 260, 261, 265.

ARGUIM. 40, 86, 196, 197, 219, 220, 223. ARUBA, ilha de. 295.

AMAZÔNIA. 43, 257, 267. AMBACA, 79.

ARZILA. 47, 195.

AMBOÍNA. 10, 60, 65, 147, 247.

ASCENSÃO. 19, 62.

AMÉRICA. 8, 10, 19, 22, 27, 63, 75, 83, 87,

ÁSIA. 8, 10, 14, 19, 22, 27, 28, 37, 39, 40,

95, 146, 147, 160, 166, 170, 178, 186,

42, 45, 51, 54, 68, 83, 95, 101, 118,

187, 188, 213, 230, 231, 241, 242, 243,

146, 155,

245, 255, 260, 266, 271, 273, 275, 277,

210, 213, 219,223,225, 228, 229, 230,

279, 287, 289, 297, 308, 340, 341;

231, 235, 239,241,244, 247, 250, 253,

Central, 257, 258, 260, 261, 262, 264,

255, 257, 260,262,266, 275, 279, 287,

160,166, 170, 171, 186, 201,

270; do Norte, 8, 38, 62; do Sul, 38,

289, 293, 295,297,312, 314, 340, 341.

45, 62, 258, 259, 262, 263, 263, 270,

ATLÂNTICO, Oceano. 9, 19, 40, 45, 56,

272, 295; Mesoamérica, 256..

63, 83, 178, 196, 198, 210, 212, 213,

AMPAZA. 149.

224, 226, 241, 257, 272, 327; Norte, 8,

AMSTERDÀO. 56, 195, 201.

45, 52, 62; Sul, 9, 45, 52, 58, 62; Cos­

ANA. 73.

ta do, 21, 278; Costa Africana do, 31;

ANDALUZIA. 251. ANDES, (cordilheira dos). 21, 35, 154, 155, 156, 187, 188, 241.

«Maior. 83. ATLAS. 241. AUSTRÁLIA, 21, 27.

ANDRAHY. 180.

AVEIRO. 66.

ANGEDIVA. 39.

AX1M, 86.

ANGOLA. 11, 23, 26, 35, 38, 42, 50, 56,

AZAMOR. 25, 103, 204.

62, 76, 77, 85, 96, 99, 100, 111, 114,

BAB-EL MANDEB. 68, 209, 242.

118, 126, 128, 146, 155, 161, 162, 163,

BAGDADE. 24, 68, 69, 73.

173, 184, 203, 224, 225, 226, 228, 240,

BAGLANA. 258.

244, 247, 251, 253, 267, 268, 272, 276,

BAHAMAS. 7, 8.

291, 307, 308, 315.

BAÍA. 49, 79, 81, 94, 155, 183, 184, 189,

ANGRA DOS REIS. 65.

216, 217, 234, 236, 237, 247, 248, 260,

ANHANDUI, rio. 183. ANO BOM. 42. ANTÁRCTIDA. 21.

265, 280, 289. BAÍA DE TODOS OS SANTOS. 65, 66, 88, 89, 132, 185.

ANTILHAS. 187, 188, 189, 250, 264.

BAIXADA FLUMINENSE. 185.

ANTUÉRPIA. 50, 56, 195, 201, 205, 207.

BAKONGO. 163.

AQUIDAUNA, rio. 183-

BALAGATE. 264.

ARÁBIA. 241, 275.

BÁLTICO, mar: 226.

ARÁBICO, mar. 9, 37, 42, 45, 58, 83, 226,

BANDA, ilhas de. 21, 40, 48, 49, 51, 60,

242.

62, 112, 120, 198, 207, 247, 337.

ín d ice G eo g ráfico

405

BANTÃO. 147, 273.

99, 100, 111, 112, 117, 127, 134, 137,

BARBADOS. 248.

147, 155, 158, 161, 162, 166, 169, 173,

BARBARIA. 202. BARCF.LONA. 186.

174, 175, 179, 180, 183, 186, 187, 188, 199, 200, 202, 212, 216, 217, 222, 223,

BARDÊS. 75, 84, 219, 234.

224, 225, 226, 231, 235, 240, 241, 243,

BARRAKUNDA, (rápidos de). 85.

244, 245, 246, 247, 248, 254, 258, 260,

BASRA. 68, 69, 71, 72, 73.

262, 267, 269, 270, 274, 275, 276, 279,

BASSAIM. 38, 39, 64, 73, 219.

282, 284, 2.87, 290, 291, 294, 296, 297,

BATAVIA. 147, 295.

298, 302, 307, 308, 310, 312, 314, 318,

BATTICALOA. 295.

321, 337, 340, 341, 342. BRETANHA, 195, 204.

B E B E R IB E , rio. 88.

BEIRA ALTA, 160, 297.

BRISTOL, 195, 207.

BELÉM DO PARÁ. 65, 88, 89, 132, 280.

BRUGES, 31, 194.

BENGAIA. 27, 97, 133, 198, 207, 258,

BIJBA, rio, 86. BUENOS AIRES, 155, 162.

316, 337. BENGALA, baía de. 11, 39, 41, 51, 58, 64, 170, 171, 226, 228, 246, 295. BENGUELA. 43, 50, 100, 114, 146, 161,

BUNGO, 59. BLIRÉ, 220. BlIRMA, 51, 256. BUTÀO, 134, 139. BUZI, rio, 86.

162, 251. BENI, rio. 157. BENIM. 22, 23, 63, 245, 275, 315, 336.

CABO FRIO. 265.

BENIM, golfo do. 85, 203, 213, 335.

CABO VERDE, 19, 20, 50, 52, 56, 58, 62,

BENUÉ, rio. 85.

63, 76, 77, 96, 98, 162, 173, 196, 197,

BICHOLIM, 77.

201, 213, 228, 230, 231, 234, 240, 243, 244, 245, 248, 264, 267, 274, 291, 294.

BIHAR. 264. BIJAPUR, 67, 124, 263, 264.

CACHEU, rio, 84, 86.

BINTAN, 101.

CACONADA. 162.

BOA ESPERANÇA, cabo da. 9, 20, 32, 37,

CAIRO, 24, 68, 69, 241.

45, 52, 58, 68, 76, 112, 134, 323, 337.

CAJAMARCA, (vale de). 27.

BOJADOR, cabo. 20

CALCANHAR, cabo. 52.

BOLÍVIA. 27, 249, 264.

CALECUTE. 21, 24, 66, 68, 166, 238, 243,

BOMBAIM. 42, 73, 75, 219. BONNAIRE, ilha de. 295.

247, 263. CAMETÁ, vila de, 88.

BORDÉUS. 195.

CAMBOJA. 146.

BORNÉU. 27, 51, 60, 62, 63, 137, 221,

CAMINHA, 66. CANANOR. 25, 39, 64, 67, 105, 275.

244. BRASIL. 9, 11, 14, 21,

32, 34, 35, 38, 41,

CANÁRIAS, ilhas. 52, 240, 243.

43, 44, 47, 49, 50,

51, 54, 55, 56, 62,

CANTÃO. 9, 21, 37, 59, 83, 112, 122, 186,

63, 66, 67, 76, 80,

84, 90, 93, 95, 97,

228, 255, 257, 282, 303, 326.

UM MUNDO EM MOVIMENTO

406

CANTOR. 85, 86, 220. CAPE BRETON. 19. CAPIBERIBE, rio, 88. CARAÍBAS. 62, 152, 169, 187, 213, 240, 245, 249, 259, 274, 295. CARTAGENA DAS ÍNDIAS. 155, 156.

122, 124, 132, 166, 167, 197, 206, 207, 222, 258, 273, 275, 277. COIMBRA. 325. COLÔMBIA, 27. COLOMBO. 39, 42, 102, 231.

CASAMANÇA, rio. 85, 86.

COLÔNIA. 31. COMORIM, cabo. 198, 206.

CASCAIS, 73.

CONGO, rio. 8, 27, 83, 84, 85, 97, 253.

CÁSPIO, mar. 68.

CONGO. 9, 20, 23, 26, 35, 87, 96, 118,

CASTELA. 31, 195, 201, 249. CASTELO DE VIDE. 126.

132, 203, 251, 253, 286, 292, 308. CONGONHAS DO CAMPO. 285.

CATALUNHA. 31.

CONTAS, rio de. 88.

CAYENNE. 245.

COREIA. 21, 262.

CEARÁ. 55, 65, 79, 162, 184, 236.

COROMANDEL. 39, 41, 51, 63, 170, 198,

CEBU. 211. CEILÃO. 27, 39, 42, 51, 62, 63, 64, 67, 76,

207, 278, 314. COSTA DO MARFIM. 247.

105, 114, 134, 187, 197, 198, 210, 211,

COSTA DO OURO. 251.

231, 234, 237, 247, 265, 276, 295, 307.

CRANGANOR. 42, 64, 134.

CELEBES, ilhas. 51, 63, 210, 307.

CUANZA, rio, 83, 84, 85.

CEUTA. 35, 50, 193, 275.

CUIABÁ. 79, 80, 89, 183.

CHÜUAN-CHOU. 255.

CUNENE, rio. 228.

CHACO. 154.

CURAÇAO, ilha de. 295.

CHANG-CHOU. 255.

CURITIBA, 79.

CHAÚL. 25, 39, 64, 85, 124, 205.

CUZCO. 182.

CHÊKIANG, (província de). 64, 256.

DAMÃO. 38, 39, 42, 64, 73, 75, 102, 124,

CHILE. 257. CHINA. 9, 11, 27, 39, 45, 51, 64, 73, 76,

205, 219, 291, 295. DAMASCO, 68, 69, 71.

83, 101, 133, 187, 194, 198, 206, 210,

DANZIG. 50, 195, 200.

221, 229, 238, 244, 245, 255, 256, 257,

DAOMÉ. 251.

258, 259, 262, 265, 266, 275, 282, 289,

DAVIS, estreito de. 8.

303, 305, 306, 307, 310, 312, 326, 337,

DECCAN. 263.

340.

DIAMANTINA. 278.

CHINA, mar da. 9, 31, 56, 59, 63, 83, 112,

DIEPPE. 195.

114, 167, 199, 206, 226, 291. CHIPRE, 72.

DINAMARCA. 202.

CHOSEN, (costa de). 21. CIDADE ALTA. 9.

205, 219, 291, 295. DIYAR BAKR. 72.

COCHINCHINA. 136, 137, 221.

DOCE, rio, 88.

COCHIM. 11, 39, 42, 49, 58, 60, 62, 64,

DOURO. 11, 159-

DIU. 32, 37, 39, 42, 64, 102, 103, 105,

ín d ice G eo g ráfico

DRAKE, (passagem de). 54.

FUNAI. 134.

EDO. 335.

FUZHOU. 147, 148.

EGIPTO. 71, 241, 262.

GABÃO, rio. 28, 113. GAMBAIA, bala de. 38.

ELMINA. 96, 102, 173, 216, 221, 251. EQUADOR. 264.

GÂMBIA. 26, 38, 118.

ESMIRNA. 69.

GÂMBIA, rio. 83, 84, 85, 87, 202.

ESPANHA. 42, 123, 201, 202, 249, 250,

GANA. 243. GANGES, rio. 138, 228.

262, 263.

407

ESPÍRITO SANTO. 99, 189, 235.

GAO. 241, 293.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. 262, 321.

GATES. 84.

ETIÓPIA. 24, 25, 26, 29, 36, 42, 119, 242,

GEBA, rio. 86.

245, 247, 251, 252, 298, 307, 310.

GÊNOVA. 207.

EUFRATES, rio. 69, 72, 73.

GHAT. 241.

EUFRATES, (vale do). 68, 69.

GIBRALTAR, (estreito de). 28, 201.

EUROPA. 9, 10, 27, 36, 45, 47, 51, 62, 63,

GOA. 24, 25, 32, 37, 39, 42, 48, 49, 51,

65, 68, 71, 72, 77, 98, 100, 142, 160,

58, 59, 60, 62, 64, 67, 69, 72, 75, 76,

166, 169, 186, 187, 226, 238, 244, 249,

77, 83, 84, 97, 101, 105, 111, 114, 120,

255, 260, 263, 265, 266, 273, 279, 282,

124, 125, 126, 132, 133, 134, 142, 147,

298, 302, 340, 341; do Norte, 50, 193,

159, 166, 167, 175, 193, 197, 206, 207,

195, 201, 223, 242.

209, 219, 222, 223, 236, 248, 257, 258,

ÉVORA. 278, 325. FARO. 66. FELU, (quedas de). 85. FERNANDO PÓ. 42, 250, 260.

259, 263, 268, 271, 277, 278, 280, 291, 302, 307, 312, 314. GOIÁS. 35, 79, 80, 87, 89, 117, 179, 183, 184.

FERNÃO DE NORONHA. 62, 162. FEZ. 102.

GOLCONDA. 77, 124, 197, 264.

FEZZAN. 241.

GOWA. 147.

FILIPINAS. 21, 211, 244, 258, 260, 263,

GRÂ-BRETANHA. 44.

265.

GONÇALO ÁLVARES. 62.

GRANADA. 244.

FLANDRES. 194, 195, 204.

GRONELANDIA. 8, 20.

FLORENÇA. 31, 131, 201.

GUANABARA, bala de. 43, 44, 55, 66,

FLORES. 147, 210. FOGO, ilha do. 96, 230.

265. GUANGXI. 256.

FORCADOS, rio. 203.

GUAPORÉ, rio. 157, 183.

FORTALEZA. 65.

GUARDAFUI, cabo. 35.

FORTE JESUS. 39.

GUILIN. 147, 148.

FRANÇA. 195, 201, 202, 261, 321.

GUINÉ 20, 43, 87, 197, 204, 213, 240,

FUKIEN, (província de). 64, 148, 161, 255, 256.

245, 246, 248. GUINÉ, golfo da. 20, 42, 50, 62, 96, 178,

UM M UNDO EM MOVIMENTO

408

196, 201, 203, 208, 215, 226, 243, 250,

INGLATERRA. 73, 195, 201, 202, 212, 222. INHAMBANE. 228.

274, 315. GUINÉ-BISSAU. 291.

IRLANDA. 195, 266.

GUZARATE. 38, 121, 197, 198, 205, 207,

ISFAHAN. 69.

228, 257, 258, 275, 337.

ITÁLIA. 186, 195, 201, 202.

HAIT. 69.

IVENHEIMA, rio. 156.

HAMBURGO. 202.

JAGRANÇURA. 85.

HAN, rio. 256.

JAPÂO. 10, 11, 21, 27, 36, 39, 42, 45, 47,

HANGCHOU. 255.

49, 51, 52, 59, 60, 104, 123, 125, 134,

HENAN. 256. HÉRCULES, (pilares de). 90.

282, 284, 286, 288, 289, 291, 295, 298,

HÍSPANIOLA. 244.

302, 307, 310, 312, 316, 317, 336.

HIZEN. 59. HUGLI (HOOGHLY). 39, 41, 42, 64, 124, 138, 142, 158, 337.

136, 194, 208, 209, 210, 221, 262, 264,

JAPÂO, mar do. 31, 226. JAPURÁ, rio. 153. JAVA. 27, 62, 147, 207, 221, 244, 265, 295.

HUNAN. 257.

JEQUITINHONHA, rio. 88.

HUNGRIA. 31.

JERUSALÉM. 23.

ILHÉUS. 65.

JIDDAH. 24.

ÍNDIA. 8, 9, 11, 12, 21, 25, 27, 28, 34, 37, 39, 40, 41, 42, 45, 49, 58, 59, 60, 62,

JURUÁ, rio. 153. KAMARAN, ilha de. 25.

64, 65, 66, 68, 69, 71, 72, 73, 74, 75,

KUNG. 73.

93, 95, 100, 101, 111, 118, 125, 127,

KWANGSI. 149.

134, 136,

146, 158, 160,161, 162, 173,

LA ROCHELLE. 56, 73, 195.

178, 186,

194, 206, 209,217, 219, 224,

LABRADOR. 19.

228, 230,

235, 237, 240,241, 242, 244,

LADAKH. 134.

245, 246,

248, 253, 255,256, 257, 258,

LAGOS. 66.

259, 262,

263, 264, 265,275, 276, 278,

LAHORE. 125, 263.

282, 286,

288, 291, 296,298, 303, 307,

LALIBELA. 119.

310, 312, 314, 316, 340. ÍNDICO, Oceano: 9, 20, 27, 31, 32, 37,

LAMU. 149. LAR. 68.

39, 42, 45, 48, 49, 56, 58, 63, 68, 69,

LAXA. 68.

93, 96, 103, 114, 197 198, 199, 201,

LIBÉRIA. 251.

210, 226, 238, 242, 246, 255, 257, 262,

LIMA. 154, 155, 166, 167.

291. INDOCHINA. 134, 198, 210, 244.

LIN TIN (TAMÂO). 9.

INDONÉSIA. 28, 39, 45, 63, 67, 101, 134,

LISBOA. 13, 21, 25, 26, 34, 41, 44, 48, 50,

LIORNE. 74.

194, 199, 206, 207, 209, 228, 238, 242,

54, 55, 56, 59, 60, 62, 64, 66, 71, 72,

247, 253, 258, 303, 307.

74, 79, 81, 93, 102, 111, 114, 123, 126,

INDOSTÂO. 247, 257.

132, 173, 186, 193, 194, 195, 196, 197,

ín d ice G eo g ráfico

198, 202, 207, 208, 213, 217, 219, 222,

MALDIVAS, ilhas. 39, 62.

223, 224, 225, 235, 246, 257, 259, 267,

MALI. 22, 26, 35, 243.

268, 275, 276, 278, 280, 289, 302, 312,

MALINDI. 149. MALTA, ilha de. 40.

325, 341. LOBO, cabo do. 8.

409

MAMORÉ, rio. 157.

LONDRES. 31, 201, 262, 268.

MANDARABBAS (GOMBROON). 68, 73.

LOPEZ, cabo. 52.

MANDOVI, rio. 66, 84.

LOVAINA. 131.

MAN1CA. 268.

LUANDA. 11, 41, 50, 79, 119, 126, 134,

MANILA. 155, 166, 200, 211, 212, 223,

146, 193, 276, 292.

256, 257.

LUZON. 263.

MANORÉ, rio, 157.

MACÁÇAR. 15, 51, 63, 133, 146, 198, 210,

MANTIQUEIRA, serra da. 79. MARAJÁ, ilha de. 89.

221 .

MACAU. 27, 37, 39, 42, 47, 49, 51, 59, 63,

MARANHÃO. 34, 35, 43, 55, 79, 81, 156,

67, 83, 97, 100, 123, 124, 134, 137, 147,

162, 179, 181, 182, 184, 185, 189, 199,

162, 163, 166,

234, 237, 243, 248, 265, 295, 321.

167, 174, 193, 198, 206,

207, 209, 210,

212, 217, 257, 279, 282,

MARANHÀO, baía do. 79.

284, 291, 295,

303, 310, 313, 336, 341.

MARATHAS. 42, 257.

MACHICO. 104.

MARAVE. 146.

MADAGÁSCAR. 24, 58, 72, 258.

MARIANAS, ilhas. 11, 259.

MADEIRA. 19, 31, 40, 50, 54, 56, 62, 63, 76, 96, 98, 103, 173, 196, 198, 213, 228, 230, 240, 244, 262, 274, 291.

MARRAQUEXE. 195. MARROCOS. 40, 63, 101, 103, 113, 132, 169, 195, 202, 207.

MADEIRA, rio. 153, 157, 181.

MARSELHA. 68, 73, 74.

MADRAS. 147.

MASAWA. 119.

MADRID. 72.

MASCATE. 39, 42, 149, 228.

MAGREBE. 63, 204, 242.

MASULIPÃO. 146.

MALABAR. 27, 105, 120, 197, 234, 247,

MATEBELEIAND. 23.

258, 278, 295, 307. MALACA. 14, 25, 27, 32, 39, 42, 45, 47,

MATO GROSSO. 35, 79, 80, 87, 89, 117, 157, 163, 179, 181, 183, 184, 200.

48, 51, 59, 60, 62, 63, 67, 97, 101,103,

MATTANCHERY. 277, 278, 279.

112, 120, 121, 123, 134, 166, 167, 170, 171, 175, 193, 198, 206, 207, 209, 210,

MAUL. 219. MAURITÂNIA. 220.

221, 222, 229, 264, 295, 310, 337.

MAZAGÃO. 50, 161.

MALAGUETA, (costa da). 102, 196, 245,

MECA. 24, 102, 119, 263.

247. MALAIO, (arquipélago). 67, 150, 244,

MEDINA. 24.

245, 246, 248. MALÁSIA. 207, 258.

MEDITERRÂNEO, mar. 31, 69, 72, 193, 201, 226, 238, 241, 242; Oriental, 30; Maior, 83.

410

UM M UNDO EM MOVIMENTO

MELANÉSIA. 242, 245, 336.

NHACASSE. 146.

MELINDE. 9, 20, 31, 42, 36, 42, 51, 66, 71,

NÍGER, rio. 83, 84, 85, 86, 251.

72, 205.

NIGÉRIA.336.

MÉXICO. 166, 167, 182, 257, 263, 274, 306 .

NILO, rio. 25, 28, 29, 68, 247.

MICRONÉSIA. 242.

NOMI. 87.

MINA, costa da. 90.

NORDESTE, do Brasil. 43, 79, 102, 179, 180, 338.

MINAS GERAIS. 41, 79, 80, 99, 112, 117, 179, 180, 184, 238, 278, 284.

NING-PO. 255.

NORTE, mar do. 226.

MINHO. 11, 104, 159, 160, 297. MIRANDA, rio. 156.

NORUMBEGA. 273.

MOÇAMBIQUE. 42, 51, 59, 66, 76, 86, 93,

NOVA GUINÉ. 21.

114, 127, 128, 134, 161, 163, 178, 197, 216, 217, 219, 223, 228, 240, 245, 253, 267, 268, 277, 278, 291, 307, 308.

NOVA ESCÓCIA. 19, 272. NOVO MUNDO. 9, 232, 241, 249, 290, 296 .

NUN, cabo. 20.

MOÇAMBIQUE, ilha de. 20, 58, 63, 268.

NUREMBERGA. 195.

MOÇÂMEDES. 100.

OCIDENTAL, rio. 83.

MOGADÍSCIO. 64, 248, 253-

OMÂ, golfo de. 149, 228.

MOGI. 67.

OMÀ, mar de. 39.

MOLUCAS, ilhas. 21, 27, 32, 39, 40, 42,

OMURA. 59.

47, 48, 51, 52, 60, 62, 63, 105, 112,

ORÃO. 195, 204.

120, 167, 198, 207, 209, 210, 211, 228,

ORINOCO, rio. 83, 260.

247, 265, 275.

ORISSA. 133.

MOMBAÇA. 20, 42, 66, 72, 149, 205, 252.

ORMUZ. 24, 39, 42, 48, 51, 64, 67, 69, 72,

MONOMOTAPA. 23, 64, 76, 205, 221, 252.

97, 105, 122, 142, 166, 197, 206, 242, 275.

MONTPELLIER. 131.

OURO PRETO. 285.

MOSCOVO. 165.

OURO, rio do. 178.

NAGAPATÃO. 146.

OUTEIRO DA GLÓRIA. 9.

NAGAPATTINAM. 39, 41, 42.

OXFORD. 131.

NAGASÁQUI. 37, 39, 59, 66, 6 7 ,1 0 3 , 123,

PACEM. 39.

166, 209, 210, 228, 313, 336. NAMÍBIA. 8.

PACÍFICO, Oceano. 9, 31, 83, 103, 114,

NANJING. 134.

PADRÃO, cabo (KAAP KRUIS ou CAPE

NAPO, rio. 153.

226, 242, 246, 262, 265. CROSS). 8, 20.

NATAL. 20.

PAÍSES BAIXOS. 201, 202.

NDONGO. 118.

PALESTINA. 72.

NEGRO, rio. 153, 265.

PALMAS, cabo. 196, 197, 247.

NEPAL. 27, 134.

PANAJI. 302.

ín d ice G eo g ráfico

411

PANAMÁ. 155, 264.

PORTO SANTO. 19, 196, 230.

PANANI. 264.

PORTO SEGURO, 9, 99, 236.

PANELIM. 302.

PORTO. 66, 94, 132, 166, 302.

PANGIM. 77.

PORTUGAL. 10, 30, 31, 34, 37, 38, 44, 45,

PARÁ. 55, 89, 181, 189, 196, 236, 248, 260, 261, 262, 265, 272.

50, 52, 54, 55, 58, 69, 72, 73, 74, 93, 95, 97, 101, 103, 118, 123, 131, 142, 152, 161, 173, 178, 194, 200, 212, 219,

PARAGUAÇÚ, rio. 88. PARAGUAI-PARANÁ, rio. 87, 157.

220, 223, 225, 227, 234, 240, 249, 251,

PARAÍBA DO SUL, rio. 88.

257, 263, 264, 275, 278, 279, 282, 289,

PARAÍBA. 43, 265.

290, 292, 297, 298.

PARAÍBA, rio. 87.

PORÚS, rio. 153.

PARANÁ. 156.

POTOSÍ. 80, 154, 169, 223.

PARANÁ, rio. 90, 156, 183, 184, 189.

PRATA, rio da. 55, 65, 154, 156, 162, 169.

PARANAGUÁ, baía. 66.

PRÍNCIPE. 20, 43, 62, 63, 98, 111, 161,

PARATI. 65.

162, 213, 216, 253, 261, 274, 294.

PARIS. 131.

PRÚSSIA. 202.

PARNAÍBA, rio. 87.

PULICAT. 51, 170.

PATE. 42, 66, 72, 149.

PUNGUE, rio. 86.

PEGU. 51, 120, 133, 198, 337.

PURÚS, rio. 153.

PEMBA. 42, 252.

QUELIMANE. 76, 216, 221.

PEQUIM. 122, 136, 134, 263, 303, 313.

QUÊNIA. 9.

PERNAMBUCO. 55, 56, 58, 65, 79, 87, 94,

QUIJOS, rio. 153.

99, 102, 117, 155, 166, 180, 184, 185,

QUÍLOA. 39, 66, 103.

199, 234, 237, 276.

QUILOM. 58, 64, 124.

PÉROLAS, rio das. 9, 66, 83, 122.

QUIOTO. 303.

PÉRSIA. 27, 68, 69, 125, 142, 275.

QUITO. 153, 181, 261, 272.

PÉRSICO, golfo. 24, 32, 34, 37, 39, 42, 51,

QUMM. 72.

58, 68, 72, 105, 123, 125, 166, 194,

REAL, rio. 86.

205, 209, 226, 263, 337.

RECIFE. 49, 56, 126.

PERU. 152, 154, 155, 169, 183, 259, 264, 274, 306.

RIBEIRA GRANDE. 43. RIO DE JANEIRO. 41, 43, 44, 49, 55, 56,

PIAUÍ. 79, 184. PIRAT1NINGA, planalto. 182.

65, 79, 80, 81, 82, 94, 99, 111, 117,

POLINÉSIA. 242, 244, 245, 259.

213, 216, 217, 228, 234, 238, 248, 262,

PONGUE, rio. 86.

132, 183, 184, 185, 186, 189, 193, 199, 265, 288, 297, 321.

PONTA DELGADA. 243.

RIO GRANDE DO SUL. 65, 99, 162, 184.

PORTO ALEXANDRE. 8.

RIO GRANDE. 79, 80, 85, 98, 156.

PORTO FELIZ. 183.

RIO PARDO. 88, 183-

PORTO RICO. 245.

ROMA. 31, 275, 298.

UM MUNDO EM MOVIMENTO

412

ROMÊNIA. 31. ROM US. 68.

SÃO LUÍS DO MARANHÃO. 43, 55, 56, 65, 94, 131, 185, 189, 236, 278.

RUÀO. 204.

SÃO MIGUEL, ilha de. 40, 243.

RÚSSIA. 202.

SÂO PAULO. 27, 79, 99, 117, 155, 157,

SABARÁ. 278, 285.

183, 184, 189, 243.

SABARABUÇÚ. 157.

SÃO ROQUE, cabo. 55, 58.

SABI, rio. 23.

SÃO SALVADOR DO CONGO. 9, 134. SÃO TOMÉ DE MELIAPOR. 39, 41, 64,

SABLE, ilha. 272, 273. SACRAMENTO. 162.

97, 124, 134, 279.

SAFIM. 47, 132, 195, 204.

SÂO TOMÉ E PRINCÍPE. 291.

SAHARA, deserto do. 219, 220, 241, 243,

SÃO TOMÉ. 20, 43, 62, 63, 96, 98, 111,

253. SAHAYADRIANA, (bacia). 83. SAINT MALO. 195.

161, 162, 164, 197, 213, 216, 230, 231, 237, 244, 248, 251, 253, 255, 261, 274, 294, 335.

SALAMANCA. 131.

SÃO VICENTE. 189, 265.

SALITRE, rio. 154.

SÃO PAULO DE PIRATININGA. 157.

SALSETE. 75, 84, 219, 236.

SENEGAL. 20, 26, 29, 35, 63, 197, 247.

SALUM, rio. 20.

SENEGAL, rio. 83, 84, 85, 87, 202, 241.

SALVADOR. 43, 44, 54, 55, 56, 65, 81,

SENEGÂMBIA. 77, 197, 201, 203, 220,

111, 126, 132, 159, 184, 185, 193, 213, 224, 276, 277, 280, 303-

340. SENNA. 76, 86, 219, 268.

SAMBHAL. 264.

SERGIPE. 43.

SAMPITAY. 122.

SERRA LEOA. 20, 85, 86, 196, 203, 220.

SANNAR. 242.

SERRO DO FRIO. 80, 106.

SANTA CATARINA, ilha de. 79, 98, 99,

SETÚBAL. 66, 278.

162, 184.

SEVILHA. 103, 201, 212, 302.

SANTA HELENA. 19, 20, 59, 258, 272,

SHEWA. 119.

273. SANTA MARIA, cabo de. 8.

SHIRAZ. 68, 69.

SANTARÉM. 204.

SIÃO. 27, 51, 101, 120, 137, 147, 198, 210 .

SANTIAGO, ilha de. 20, 96, 228, 230.

SIENA. 131.

SANTOS. 65, 228.

SINAI. 24.

SÂO DOMINGOS, rio. 85.

SINGAPURA, 295.

SÂO FRANCISCO DO SUL. 65.

SÍRIA. 74.

SÂO FRANCISCO, rio. 79, 88, 181, 185.

SOCOTORÁ. 25, 39, 35, 149.

SÃO JORGE. 86.

SOFALA. 23, 24, 39, 40, 64, 66, 76, 103,

SÃO JORGE DA MINA. 40, 43, 50, 54, 56, 96, 131, 203, 220, 277, 335. SÃO LOURENÇO, (vale de). 263.

205, 221, 223, 327. SOLIMÒES, rio. 153SOLOR. 134, 147, 210.

ín d ice G eo g ráfico

SONDA, ilhas de. 27.

TRINDADE. 62.

SRI LANKA. 34, 256, 295.

TRISTÃO DA CUNHA. 19, 62.

SUAÍLI, costa. 42.

TUCUJUS, ilha de. 153. TUCUMÁN, 154.

SUDÃO. 29, 35, 242, 251. SUÉCIA. 202.

TUCUROL. 85.

SUEZ. 68.

TUPIMBARAM, ilha de. 181.

SUEZ, (canal do). 69. SULAWESI. 51.

TURIM. 80.

SUMATRA. 27, 38, 39, 62, 123, 198, 221,

UADAM. 220.

244, 337.

413

TURQUIA. 195. UGHOTON. 22, 203, 275.

SUNDA, ilhas. 62, 63.

URUGUAI. 42.

SURAT. 73, 77, 167, 168, 264.

URUGUAI, rio. 90, 189.

SZECHUAN. 257.

VAIPIM, ilha de. 279-

TABRIZ. 68, 69, 72.

VARELA, (baía). 20.

TAILÂNDIA. 133.

VELHAS, rio das. 157, 179.

TALLO. 147.

VENEZA. 31, 72, 195, 201.

TAMISA, rio. 223-

VERMELHO, mar. 25, 32, 39, 48, 51, 58,

TANEGASHIMA, ilha de. 289. TÂNGER. 42, 50.

64, 68, 69, 71, 72, 112, 119, 171, 209, 228, 241, 298.

TAPAJÓS, rio. 87, 153.

VIANA DO CASTELO. 66, 94.

TARTÁRIA. 305.

VIENA. 31.

TEJO, rio. 44, 48, 55, 66, 200, 222, 223.

VIETNAME. 101, 307.

TENOCHTITLAN. 182, 277.

VILA BOA. 79.

TERCEIRA, ilha. 40, 327.

XANGAI. 255.

TERHAZZA. 241.

XINGÚ, rio. 153.

TERNATE. 39, 49, 60, 67, 124, 198.

YANGTZÉ. 255, 256.

TERRA NOVA. 19, 196, 273.

YF.LLALA, (rápidos de). 8.

TETE. 76, 146, 316.

YUNNAN. 256.

TETF,, rio. 268.

ZAIRE, rio. 8, 27, 83, 84, 85, 87, 253.

TIBETE. 21, 27, 139, 198, 305, 307.

ZAMBEZE, rio. 76, 83, 84, 86, 146, 184,

TIDORE. 39, 51, 60, 67, 104, 124

253. ZAMBÉZIA. 21, 76, 146, 147, 158, 173,

TIETÊ, rio. 89, 156, 183, 277. TIMBUKTU. 22, 26, 35, 220, 241.

200, 205, 224, 225, 226, 315.

TIMOR. 21, 51, 63, 147, 186, 198, 210.

ZANZIBAR. 42, 257.

TIMOR LESTE. 291.

ZEILA. 24.

TOCANTIS, rio. 89, 157, 181, 184.

ZIMBABUÉ. 23, 76, 85.

TOMAR. 278.

ZUARI, rio. 84.

TONGKING. 136.

ZUMBO. 76.

TOR. 24.

índice Tem ático

ADMINISTRAÇÃO COLONIAL. 12, 31. — Conselho do Ultramar, 12, 101, 108,

tuguesa; Ásia Portuguesa) AMÉRICA PORTUGUESA, 65, 93, 97, 98,

111; — relação com os Bandeirantes,

105, 142, 148, 158, 169, 170, 188, 191,

156, 157; — funcionalismo, 101-134,

218, 229, 234, 245, 268; e a América

167, 168, 169, 172; — portos princi­ pais, 228; — resposta a epidemias, 126, 127; — uso da diplomacia, 118-126. (vd. Estado do Brasil; Estado da

Espanhola, 158, 188, 189, 190, 191. ARQUITECTURA. 278, 279, 285. (vd. Ico­ nografia) ARTE. 278; — arte Indo-Portuguesa, 280,

índia; Macau, América Portuguesa;

281; — artes decorativas, 284, 285; —

Ásia Portuguesa).

artistas, 283, 284, 285, 335, 336, 338;

ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA. 134-

— contadores, 282, 282; — criação

144. — bispados, 134, 135, 135; —

artística, 280, 281, 282, 283; — difu­

clero indígena, 144; — clero secular,

são fora da Europa, 313, 314, 315; —

143, 144; — dioceses, 134, 306, 307;

difusão na Ásia, 283, 284; — difusão

— e a arte, 282, 283, 284, 285; — e o

no Brasil, 283, 284, 285; — difusão na

ensino do português, 292, 293; —

Europa, 281, 282; — disponibilização

financiamento,

226; —

de materiais para a expressão artísti­

224,

225,

impacto da evangelização, 307-310;

ca, 279, 280; — estatuária, 282; —

— mobilidade, 134, 135, 136, 137; —

estilo manuelino, 278, 279; — fusão

ordens religiosas, 136-144, 224; —

de estilos, 280, 281, 282, 284, 313; —

participação na circulação de metais

influência indiana; 278, 281, 282, 313;

preciosos, 224, 225.

— mobiliário, 280, 291, 282; — ouri-

AMÉRICA ESPANHOLA. 158, 188, 189,

vesaria e joalharia, 280, 281, 282; —

190, 191, 245, 252. (vd. América Por­

porcelana chinesa, 282, 283; — trans­

UM MUNDO EM MOVIMENTO

416

ARTESÃOS. 131, 132, 133, 134, 159, 160,

305; — itinerários, 330, 331, 332; — marítima, 30, 31, 32; — oceanografia,

162, 282, 283, 284. (vd. Escravos)

310; — roteiros, 311, 329, 330; — sis­

ÁSIA PORTUGUESA, 170, 205, 206, 207,

temas de projecção, 305; — terrestre,

porte de objectos, 282.

208, 209, 210. (vd. Macau) ATLÂNTICO, oceano. — sazonalidade, 55, 56, 57, 59; — sistema de corren­

330, 331, 332; — viagens científicas, 256.

(vd.

Geografia;

Matemática;

Náutica, ciência e tecnologia).

tes, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58; —

COLÉGIOS JESUÍTAS. 302-308. — disse­

sistema de ventos, 8, 51, 52, 54, 55,

minação do cristianismo, 306, 307,

56, 57, 58. (vd. Índico, oceano; Redes

308; — estudantes, 302; — evangeli-

de Comércio; Rotas).

zação, 307, 308; — interacção com

BANDEIRANTES. 27, 155, 156, 157; —

outras tradições religiosas, 303, 304,

bandeirantes paulistas, 156, 157, 182;

305, 306, 307, 308; — na China, 302,

— Bandeiras, 156; — explorações

303, 304, 305, 306, 307; — no Brasil,

minerológicas, 156. (vd. Administra­

303; — no Japão, 302, 303; — políti­

ção Colonial-relação com os Bandei­

ca educacional dos, 302; — público,

rantes; Explorações e Expedições;

303. (vd. Ordens Religiosas — Com­

Estado do Brasil).

panhia de Jesus; Administração Ecle­

CAMPANHAS MILITARES, 103, 107, 108, 113, 119, 140, 145, 163, 324; — Áfri­

siástica; Plantas de Cultivo; Língua; Explorações e Expedições).

ca, 103, 106, 107, 113, 118; — Ásia,

COLONIZAÇÃO, políticas e práticas de.

105, 113. CAPITANIAS, 88, 102, 104, 106, 108, 109,

107, 108, 153, 162, 173, 174, 180, 181,

110, 114, 117, 157, 211, 244. (vd.

gelização, políticas e práticas; Lusitani-

Administração Colonial).

zaçào, política; Costumes-proibições;

CARREIRA DA ÍNDIA, 46, 48, 49, 51, 54,

182. (vd. Escravos; Emigração, Evan-

Miscigenação; Migrações).

66, 93, 94, 187, 205, 206, 216-218,

COMÉRCIO FLUVIAL. 83-90; — de mer­

225, 241, 282; — mortalidade e doen­

cadorias, 169-170; — e as rotas ter­

ças, 93, 113, 114, 115, 183, 186: —

restres, 85, 153; — em África, 83, 84,

pesssoal de serviço marítimo, 93, 94,

86, 87; — na Ásia, 83-84; — no Bra­

112, 113, 114; — roteiros e diários de

sil, 83, 84, 87-90, 153, 156, 157, 183-

bordo, 329, 330; — salários, 114. (vd,

— relação com o comércio oceânico,

Rotas; Redes de Comércio; Navios;

83; (vd. Rotas; Redes de Comércio;

Construção Naval; Papéis e Estatutos Sociais) CARTOGRAFIA. 7, 8, 301, 305; — deter­

Estado do Brasil-rede fluvial) COMPANHIAS DE COMÉRCIO. Compa­ nhia do Maranhão, 175; — Compa­

minação da latitude, 113, 261, 330; —

nhia de Cachéus e Rios da Guiné, 49;

difusão no Japão, 317, 318; — instru­



mentos e técnicas, 29, 30, 113, 261,

Índias Orientais, 49; — Companhia

Companhia de Comércio das

ín d ice T em ático

417

do Brasil, 49, 50; — Companhia do

çados, 26, 161; — lugares de degre­

Cabo Verde e Cachéus, 49; — Com­

do, 161, 162, 163; — mulheres, 172,

panhia Geral do Grão-Pará e Mara­

173, 174, 175; — -órfãs dei Rei», 172,

nhão, 50; — Companhia Geral do

173; — traidores, 171, 172; — vaga­

Pernambuco e Paraíba, 50

bundos, 163-164. (vd. Papéis e Esta­

CONSTRUÇÃO NAVAL. 132, 133, 134,

tutos Sociais)

159, 217. (vd. Navios) CONTRABANDO. 152, 208, 212, 213,

DIAMANTES. 151, 197, 213. DIPLOMACIA. 27, 28, 33, 34, 35, 36, 37-

215, 216, 221, 223; rotas de, 215. (vd.

-38, 66-67, 118-124, 133; — em Áfri­

Ouro)

ca, 118-120; — embaixadas científi­

CORREIOS ULTRAMARINOS, organiza­

cas, 125-126; — embaixadas religio­

ção dos. 34, 71, 74, 75. (vd. Adminis­

sas,

tração Colonial)

agentes, 171-172; — na Ásia, 120,

125-126; —

intermediários e

CORRUPÇÃO E VENIALIDADE. 211, 212,

121, 122-127; — na índia, 120-122; —

216. (vd. Estado do Brasil; Estado da

no Japão, 123; — secreta, 139-140.

índia; Portugal; Administração Colo­ nial; Administração Eclesiástica). CORSO E PIRATARIA, 148, 170, 171, 208, 211 .

(vd. Historiografia) DOENÇAS, transporte de. 185, 186, 187, 188, 189, 190, 191; — descrição das, 299, 300; — epidemias, 187, 188, 189,

COSTUMES. 285, 299, 326; — cristianis­

190; — escorbuto, 300. — impacto

mo, 288, 289, 290; — culinária e ali­

no Brasil, 188, 189; — impacto sobre

mentação, 285, 288, 289, 293, 340; —

indígenas, 185, 186, 187; — malária,

difusão de, 285, 287, 288, 289, 290,

185, 186; — sífilis, 186, 187; — varío­

299; — feitiçaria, 297; — matrimônio,

la, 189, 190, 191. (vd. Indígena).

285, 286, 297, 326; — práticas cultu­

EMIGRAÇÃO, 94-101. — -forçada», 170-

rais portuguesas, 285, 286, 287, 288,

175; — para África, 96; — para índia

290; — políticas culturais em África,

Portuguesa, 96, 97; -— para Madeira e

287; — políticas culturais na índia,

Açores, 96, 98; — para o Brasil, 94,

286; — proibições, 286, 287; — ritos

95. (vd. Ásia Portuguesa; Coloniza­

religiosos, 326; — vestuário, 285, 287,

ção, políticas e práticas; Estado do

288, 293, 326. (vd. Administração

Brasil;

Colonial; Colonização, políticas e

-aspectos demográficos)

práticas). CRIMINOSOS E PROSCRITOS. 161-177;

Ilhas

Atlânticas;

Portugal-

ESCRAVOS. 152, 175, 180, 181, 194, 203, 207, 208, 212, 213, 215, 216, 217, 220,

— ciganos, 164; — colônias penais,

244, 251, 252, 254, 287, 292, 310, 340;

163, 164; — crimes, 162; — cristãos-

— escravatura de plantação, 244; —

-novos, 164-175; -— degredados, 162,

fases do tráfico, 178, 179; — mão-de-

163, 164; — diáspora de médicos,

-obra, 179, 180, 194, 213, 216, 269; —

164, 165; — judeus, 164-175; — lan­

tráfico, 162, 169, 177, 178, 179, 212,

418

UM MUNDO EM MOVIMENTO

213, 216 217. (vd. Migrações — for­ çadas).

— ligação à África Ocidental, 215,

ESPECIARIAS E DROGAS AFRICANAS.

216, 217; — magistratura, 111, 112;

196, 197, 201, 207, 209, 228, 232, 237,

— mão-de-obra, 181, 182, 183, 184; — migrações internas, 180, 181, 182,

238, 240, 241, 242, 243, 245, 246, 247,

105-109; — Inquisição no, 169, 170;

248, 250, 251, 252, 253, 255, 260, 266.

183, 184, 185; — minas, 183, 184; —

(vd. Mercadorias; Plantas de Cultivo;

populações índias, 180-184, 188, 189,

Especiarias e Drogas Asiáticas; Espe­

190; — rede fluvial, 152, 153, 155,

ciarias e Drogas do Brasil)

156, 157; — rede viária, 79, 80, 81,

ESPECIARIAS E DROGAS ASIÁTICAS.

82, 88, 89, 90, 183. (vd. Bandeirantes,

197, 198, 201, 206, 207, 210, 212, 228,

Comércio Fluvial; Navios; Migrações;

229, 232, 233, 234, 235, 236, 237, 247,

Emigração; Plantas de Cultivo; Fau­

248, 249, 250, 260, 262, 264, 265. (vd. Mercadorias;

Plantas

de

Cultivo;

na). EVANGELIZAÇÃO, políticas e práticas

Especiarias e Drogas Africanas; Espe­

de. 290-297, 303. —

ciarias e Drogas do Brasil).

308; — Brasil, 23, 139, 153, 181, 189;

ESPECIARIAS E DROGAS DO BRASIL.

agentes, 306,

— catecismo, 313; — conversão, 23,

198, 199, 200, 212, 213, 232, 233, 234,

100, 124, 134, 137, 138, 144, 181, 189,

235, 237, 241, 243, 247, 248, 249, 250, 252, 254, 258, 260, 264, 266, 267, 268,

224, 286, 289, 295, 296, 307, 308, 309,

270. (vd. Mercadorias; Plantas de Cul­

306, 307, 308, 309, 310; — impacto

310; — cristianizaçào, 290-297, 303,

tivo; Especiarias e Drogas Africanas;

das, 307, 308, 309, 310; — missiona-

Especiarias e Drogas Asiáticas ).

ção, 10, 21, 27, 134, 136-144, 181,

ESTADO DA ÍNDIA, 33-34, 37-38, 58, 77,

182, 183, 184, 295, 303, 306, 307, 308,

95, 97, 102, 105-108, 145, 149, 176-

309, 310; — missões, 135, 140, 156,

-177, 291. (vd. Administração Colo­

182, 183, 287; — vidas santas, 144.

nial; Estado do Brasil; Portugal —

(vd. Colonização, políticas e práticas;

funcionalismo do Estado; Simbólica

Administração Religiosa; Ordens Reli­

Colonial).

giosas; Lusitanização, políticas; Misci­

ESTADO DO BRASIL, 34, 35; — ataques estrangeiros, 43, 180; — cacau, 236-

genação). EXPEDIÇÕES E EXPLORAÇÕES, 22-27,

-240, 260, 261-167; — café, 245, 267;

29-30, 112, 113, 132, 153; — de Ban­

— capitanias, 107-110, 114, 117, 181;

deirantes, 155-157; — em África, 22-

— cristãos-novos no, 168, 169, 170;

-23, 35, 157, 267-268; — filosóficas e

— demografia, 183, 185; — econo­

científicas, 28-30, 113, 127-131, 266-

mia, 35, 169, 245, 246, 266; — epide­

-267, 298-300, 335; — mineralógicas,

mias, 188, 189, 190, 191; — fauna e

150-156; — no Brasil, 127-130, 150-

flora, 230, 232, 267; — funcionalismo

-157, 266-270; — no Médio e Extre­

e pessoal da administração, 169, 170,

mo Oriente, 71, 175, 176-178, 332-

ín d ice T em ático

333; — religiosas, 136-144. (vd. Nar­ rativas e Crônicas de Viagem; Plantas de Cultivo; Ordens Religiosas ó Com­

419

GEOGRAFIA. 301, 305, 329, 330, 331. (vd. Cartografia; Matemática) HISTÓRIA NATURAL. 266, 268, 300; Aca­ demia Real das Ciências de Lisboa,

panhia de Jesus) FAUNA. — animais de capoeira, 244; —

266, 267, 269; naturalistas, 300, 301.

animais domésticos, 244; — descri­

HISTORIOGRAFIA, 7; — cartografia, 31;

ções, 229, 230,231, 298, 299, 300, 301, 302, 303, 304, 305; — dissemi­

— centenários, 9, 10; — crônica real,

nação África, 242; — disseminação

Espanhola, 7, 8; — Descobrimentos e

334-340; Descobrimentos e Expansão

Brasil, 240, 241, 244, 273, 274, 275,

Expansão Portuguesa, 8-12, 15-17, 19-

276; — disseminação Ilhas Atlânti­

-22, 27, 37, 323-325; — diplomacia,

cas, 244, 274; — fascínio, 276; —

27-28, 33-35; — o Ocidente na histó­

objectos de colecçao, 275; — origem

ria mundial, 17; — religiosa, 325-327.

americana, 273, 274; — origem euro­

(vd, Diplomacia; Administração Ecle­

peia, 244; — representações gráficas,

siástica; Modernidade, construção da).

300, 301, 302, 3030, 304, 305; —

HUMANISMO. 298, 309, 310. — contri­

rotas de disseminação, 241, 242, 273,

buto português, 309, 310; — genea­

274, 275, 276: (vd. Plantas de Culti­

logia; 309. ICONOGRAFIA. 333-340; — artistas, 335,

vo). FEITORIAS, 11, 38, 39, 40, 85, 86, 118,

336, 338; — biombos nambam, 208,

124, 203, 204, 207, 219, 220, 248. (vd.

333, 336; — carracas e caravelas, 334,

Mercadorias).

336, 337, 339; — comércio e religião,

FORTES E FORTIFICAÇÕES. 8, 11, 39,

336; — desenhos, aguarelas e pintu­

40, 41, 93, 100, 107, 108, 113, 118,

ras, 333, 335, 337, 338, 339; — escra­

132, 133, 134, 203, 216, 220, 324,

vos, 338, 339; — estatuária, 333; —

325; — ameaça holandesa, 42-43;

flora, 335; — fortificações, 335; —

— deserções, 170-171; — guarni­

gravuras em madeira, 333; — Japão,

ções, 170; — vulnerabilidade, 41-

336, 337; — mapas, 333, 334, 335; —

42.

(vd.

Mercadorias;

Redes de

Comércio). GEOGRAFIA MÍTICA, 20, 28, 29, 30, l 6 l,

marinheiros, 336; — miniaturas, 337; — ofertas votivas, 339, 340; — paisa­ gens, 337, 338; — plantas arquitectó-

176-178, 206, 310; — contribuição

nicas, 333; — populações, 335, 338;

portuguesa para a dismistificação do

— prisioneiros, 337; — topografia,

mundo geográfico, 310; — embaixa­

335, 337; — vida quotidiana, 338, 339.

da ao Preste João, 22-25; — Peregri­

(vd. Arte; Arquitectura; Costumes).

nação de Mendes Pinto, 326-327; —

ILHAS ATLÂNTICAS. — comércio nas, 62,

reino cristão Cataio, 138-139. (vd.

63, 240; — eixos de comércio, 62,

Simbólica Colonial; Diplomacia; Ilu-

198-205; — fauna e flora, 230, 231,

minismo)

232, 233, 234, 235, 240, 243, 244, 245,

UM MUNDO EM MOVIMENTO

420

262, 274; — produção agrícola, 62,

LÍNGUA, 290; — aprendizagem do por­

63, 250, 251, 262. (vd. Rotas; Redes de

tuguês, 295, 296, 302; — castelhano,

Comércio, Plantas de Cultivo; Fauna).

291; — comunidade de falantes de

ILUMINISMO. 127, 297, 309. — contribu­

português, 290, 291; — crioulos por­

to português, 297, 298, 309, 310, 325;

tugueses, 293, 294; — dialecto indo-

— genealogia, 309; — impacto em

-português, 295, 296; — difusão do

Portugal, 320; — impacto no Brasil, 320, 321, 322; — viagens filosóficas,

português, 291, 292, 293, 294, 295, 296; — intercâmbio lingüístico, 292,

299. (vd. Renascimento).

293; — intérpretes, 292; — konkani,

IMPÉRIOS. — Gana, 243; — Mali, 243; —

290, 291; — latim, 295, 302; — lega­

Mughal, 242, 257, 263, 303; — Oto-

do lingüístico português,

mano, 242; — Safavide, 242. (vd. Por­

marata, 303; — português como lin-

tugal).

gua franca, 291; — sânscrito, 290,

ÍNDICO, oceano. — monções, 58, 59, 60, 61; — sistema de ventos, 58, 59.(vd.

290; —

291, 303. LUSITANIZAÇÃO, políticas de. 285. (vd.

Atlântico, oceano; Redes de Comér­

Colonização,

cio; Rotas).

Evangelização, políticas e práticas).

INDÍGENA. — clero, 144; — comércio,

políticas e práticas;

MACAU, 67, 123, 174, 198, 208, 209, 282.

146; — estruturas políticas, 187, 188;

(vd. Portugal; Administração Colonial,

— impacto de doenças, 185, 186,

Ásia Portuguesa, Estado da índia).

187, 188, 189, 190, 191; — informa­

MAGISTRATURA PORTUGUESA, 11, 112,

ção, 35; — língua, 140; — mão-de-

117, 118, 131. Casa da Suplicação,

-obra, 181, 182, 183, 184; — medici­

111; — Desembargo do Paço, 111; —

na, 299. — plantas de cultivo, 252,

Mesa da Consciência e Ordens, 111;

261, 264; — povos, 180, 181, 182,

— Relação do Porto, 11, 112. (vd.

183; — técnicas e tecnologia, 35, 252,

Portugal — funcionalismo do estado)

261, 269. (vd, Escravos; Plantas de

MATEMÁTICA. 305, 329. (vd. Cartografia;

Cultivo; Migrações; Língua; Navios)

Geografia)

INQUISIÇÃO. 155, 164, 165, 166, 167,

MERCADORIAS. — africanas, 195, 196,

168, 169, 170, 171, 172, 173, 174, 175,

201, 207, 208, 209; — açúcar, 148,

286. (vd. Administração Eclesiástica)

170, 201, 208, 215, 216, 217, 244, 245,

IRMANDADES LAICAS. 13, 297, 308: —

266, 267; — algodão. 262, 265; —

Irmandade de Nossa Senhora do

amendoim; 254, 255, 258; — ananás.

Rosário, 225; — Irmandade do San­

259, 260;

tíssimo Sacramento, 225; — Ordem

256; — atlânticas, 196, 201, 210, 211,

Terceira de São Domingos, 225; —

212, 213; — bananas. 246; — batatas.

— arroz. 215, 243, 248,

Ordem Terceira de São Francisco, 13,

249, 255; — borracha. 261, 270, 271;

225; — Ordem Terceira dos Carmeli­

— brasileiras, 213-220; — cacau. 260,

tas, 225. (vd. Ordens Religiosas).

261, 265, 267, 270, 271; — café. 245,

ín d ice T em ático

265, 267; — cajú. 264; — canela. 247,

421

MODERNIDADE, construção da. 16, 45,

248; — circulação global, 226; —

109, 110, 193, 194, 195, 227, 228, 297,

gengibre. 247, 248; — inhame. 246;

298, 299, 300, 322; globalização, 14,

— intercâmbio Brasil-África Ociden­

193, 207, 208, 209, 210, 322. (vd. O

tal, 215, 216, 217; — mandioca. 252,

Outro; Ilumisnismo)

253, 254, 258, 270; — manufacturas

MOEDA. 205, 213, 341; — Casas da

europeias, 195; — maracujá. 264; —

Moeda, 222; — cunhagem de, 222,

milho. 250, 251, 252, 253, 254, 255,

223, 224; — economia monetária,

256, 258, 259; — modalidades de

206, 207, 221, 222, 223; — ouro, 222,

transporte, 208, 209; — pimenta. 247,

223; — prata, 223; — sistema mone­

248; — produtos agrícolas europeus,

tário e comércio, 202,

195. (vd. Rotas, Redes de Comércio;

Metais Preciosos).

203- (vd.

Comércio Fluvial; Especiarias e Dro­

MÚSICA. — aprendizagem musical, 296;

gas do Brasil; Especiarias e Drogas

— canto gregoriano, 296; — diáspo-

Africanas; Especiarias e Drogas Asiá­

ra musical, 296, 297; — difusão asso­

ticas; Plantas de Cultivo).

ciada ao cristianismo, 296, 297; —

METAIS PRECIOSOS, impacto da circula­

introdução de tradições musicais no

ção de — na Ásia, 223, 224, 225; —

Brasil, 297, 298; — tradições musicais

na Europa, 223; — participação da Igreja na circulação de, 224, 225, 226;

africanas, 296, 297. NARRATIVAS E CRÔNICAS DE VIAGEM,

— participação das Irmandades Lai­

36-37, 71, 72, 73, 74, 77, 119, 120-

cas na circulação de, 225, 226; —

-122, 138-141, 150, 151, 154, 175-178,

remesssas, 225, 226. (vd. Prata; Ouro;

228-229, 284, 297-300, 329, 331, 332,

Moeda) MIGRAÇÕES, 95-101, 174, 239; — força­

333, 323-328; — científicas, 299-300; — e a historiografia ultramarina por­

das, 178-183; — grande migração

tuguesa, 323, 324, 325; — expedi­

Tupinambá, 180, 181, 182. — para as

ções, 332, 333; — itinerários, 330,

minas no Brasil, 183, 184. (vd. Escra­

331, 332; — missionários, 325, 326;

vos; Colonização, políticas e práticas;

— o movimento nas, 323; — traves­

Lusitanizaçâo, políticas)

sias do Atlântico, 327, 328. (vd. Expe­

MISCIGENAÇÃO, 100, 157, 163, 171, 172, 286. (vd. Colonização, políticas e prá­ ticas; Evangelizaçào, políticas e práti­ cas) MOBILIDADE, padrões de. — Ásia, 175,

dições e Explorações; Ordens Religiosas-Companhia de Jesus). NÁUTICA, ciência e tecnologia. 28, 29, 30, 31, 45, 46, 47, 48, 113, 301, 305; — calendário, 305; — latitude, 113,

176, 177; — Atlântico e Brasil, 177-

305, 332; — literatura técnica, 328,

-185; — impacto demográfico mun­

329; — longitude, 305, 332. (vd. Car­ tografia).

dial nos — induzido pelos portugue­ ses, 341, 342.

NAVIOS, 45, 46, 47, 48, 65, 86, 87, 88, 89,

UM MUNDO EM MOVIMENTO

422

90, 132, 167; — barinel, 46; — canoa,

184, 196, 197, 198, 203, 207, 208, 209,

86, 87, 88, 89, 90, 157, 183, 236; —

215, 217, 219-224, 279, 341; — África,

caravela, 46, 47; — falua, 88; — fra­

23, 64, 76, 196, 203, 205, 219, 220-

gata, 46; — frotas de, 48, 49; —

-226, 252; — América do Sul, 152; —

galeão, 46; — igarité, 90; — jangada,

Ásia, 221, 222, 223; — Brasil, 154,

90; — junco, 47, 48; — nau, 45, 46;

156, 157, 159, 179, 183, 212, 213, 222-

— pelota, 89; — saveiro, 88; — ubá, 90. (vd. Estado do Brasil — rede flu­

-226; — caravaneio, 219; — cotação relativa à prata, 221; — circulação

vial, Comércio Fluvial, Rotas; Redes

global, 219-226; — contrabando, 213,

de

213, 221, 223; — exportação, 220,

Comércio,

Indígena;

ciência e tecnologia;

Náutica,

Carreira da

221, 222, 223, 224, 225; — febre do ouro no Brasil, 157, 159; — minas de

índia; Construção Naval). O OUTRO, 160, 161, 285, 286, 287, 288,

ouro, 220; moeda, 222, 223; — de

289, 290, 340, 341. (vd. Modernidade,

Monomotapa, 23, 64, 76, 205, 221, 252; — monopólio real, 220; — São

construção

da;

Oriente/Ocidente,

Jorge da Mina, 203, 220. (vd. Moeda;

relação, Simbólica Colonial) ORDENS RELIGIOSAS.

108,

295. —

Rotas).

Agostinhos, 125, 141, 142, 143, 174,

PADRÕES, 30, 31, 32, 33, 34.

302, 307; — Beneditinos, 225; — Car­

PAPÉIS E ESTATUTOS SOCIAIS, 81, 104,

melitas, 141, 225, 235, 302; — Com­

119, 133, 157-158, 159, 161-175, 180,

panhia de Jesus, 108, 118, 125, 136-

205, 303; — engenheiros militares,

-142, 144, 145, 147, 153, 156, 157,

116; — intérpretes, 292; — larantu-

173, 182, 183, 184, 189, 224, 225, 226,

queiros, 115; — mercador, 169-170;

230, 233, 235, 236, 237, 238, 239, 240,



245, 295, 296, 298, 300, 302, 303, 304,

149, 150-151, 155, 160; — mercená­

305, 306, 325, 326, 327; — Dominica­

rio, 30-34, 172; — oficiais do exérci­

nos, 134, 141, 142, 143, 302, 307, 326;

to, 114-115, 116, 117, 182-183; —

— Franciscanos, 141, 142, 143, 225,

prazeiros, 76, 157; — renegados, 133,

mercador-aventureiro,

141-148,

300, 307; — historiografia, 324, 325,

134; — tradições de pensamento,

326, 327; — recrutamento, 143, 144.

303-305. (vd. Criminosos e Proscritos;

(vd. Colégios Jesuítas; Irmandades

Costumes)

Laicas; Administração Religiosa; Plan­

PEDRAS PRECIOSAS. 156, 157, 197, 213,

tas de Cultivo; Ouro; Pottugal — fun­

279, 281. PENSAMENTO E IDEIAS, tradições de.

cionalismo do Estado). ORIENTE/OCIDENTE, relação, 21, 39,

— Budismo, 303; — Confucionismo,

45, 51, 206, 241, 242. (vd. Moderni­

303; — difusão das tradições euro­

dade, construção da; O Outro; Sim­

peias pelos portugueses, 302, 303,

bólica Colonial).

305, 306, 307, 308, 309, 312, 313; — difusão de tradições no Brasil, 318,

OURO. 146, 148, 151, 152, 153, 154, 174,

ín d ice T em ático

319, 320, 321, 322; — difusão práticas cirúrgicas e médicas, 318; — Hinduísmo, 303; — impacto das tradi­ ções ultramarinas em Portugal, 309, 310, 311, 312; — impacto das tradi­ ções ultramarinas na Europa, 310, 311, 312; — importância dos Colé­ gios Jesuítas, 302, 303, 304, 305, 306; — interacçâo com tradições orientais, 303, 304, 305, 306, 307, 309, 310; — Islão, 303, 307; — proselitismo inte­ lectual, 304, 305, 306, 307; — reava­ liação da Antiguidade Clássica, 310; — Taoísmo, 303; — transferências de tecnologia, 314, 316, 317. (vd. lluminismo, Humanismo; Renascimento). PLANTAÇÃO, agricultura de. 244, 265, 267, 269. (vd. Plantas de Cultivo).

PLANTAS DE CULTIVO. — a l i m e n t o s -base, 266; — aplicações farmacológicas, 247, 248, 271, 272, 299; — centros de origem, 239, 240, 245, 246, 249, 250, 259, 260, 262; — cli­ ma e solos, 241, 251, 253, 256; — culinária e alimentação, 245, 247, 253, 254, 256, 288, 289, 340; — cultivo Brasil, 236, 245, 266, 267, 268, 270; — difusão árabe, 246, 247, 248, 249; — difusão espanho­ la, 251, 257, 259, 260, 263; — dis­ seminação África, 235, 238, 241, 242, 243, 244, 245, 246, 248, 250, 251, 252, 253, 255, 260, 266; — disseminação Ásia, 255, 256, 262, 264; — disseminação Brasil, 232, 233, 234, 235, 237, 240, 243, 247,

423

248, 249, 251, 265, 266; — disse­ minação China, 254, 255, 256, 257, 258, 262; — disseminação Europa, 233, 241, 243, 244, 249, 260, 261, 262, 263, 264, 266; — dissemina­ ção global, 2 3 1 , 232 , 239, 240; — disseminação Ilhas Atlânticas, 243, 246, 250, 262; — disseminação índia, 257, 258, 259, 260, 262, 264; — disseminação Portugal Conti­ nental, 234, 243, 244, 250, 251, 264; — experiências com, 230, 231, 232, 233, 234, 235, 236, 261; — exportação de, 232, 233, 261, 262, 263; — fascínio pelo exótico, 275, 276; — jardins botânicos, 259, 261, 262, 263, 267; — origem africana, 232, 238, 245, 246, 247, 248; — origem americana, 232, 241, 249, 250, 251, 252, 255, 257, 259, 260, 26l, 262, 254; — origem asiática, 233, 234, 238, 242, 243, 244, 246, 247, 248, 255, 262, 264; — origem brasileira, 241, 250, 252, 254, 258, 260, 264; — origem europeia, 232, 238, 243; — origem indiana, 232, 234, 235, 237, 243, 244, 245, 246, 248, 255, 256, 264; — origem portuguesa, 227, 237; — papel da Companhia de Jesus na disseminação e cultivo, 235, 236, 237, 238; — papel de Port gal na difusão, 227, 228, 231, 234, 238, 239, 243, 246, 247, 250,251, 254, 255, 256, 258, 259, 260,264, 265, 266, 340; — produção cientí­

UM MUNDO EM MOVIMENTO

424

fica sobre, 229, 230, 236, 252, 259, 266, 299, 300; — provisão de navios, 272, 273; — relação com crescimento demográfico, 265, 266, 340; — rotas de dissemina­ ção, 241, 242, 256, 257; — técnicas agrícolas, 227, 233, 234, 236; — transporte de, 227, 228, 231, 233, 234, 255. (vd. Fauna; Redes de Comércio; Rotas; Mercadorias; Narrativas e Crônicas de Viagem; Expedições e Explorações).

REDES DE COMÉRCIO, 31, 32, -33, 144-

PORTUGAL. — aspectos demográficos,

— financiamento, 32, 213; — Ilhas

38, 95, 100, 251; — contribuição para

Atlânticas, 62, 63; — importância de

o Mundo Moderno, 227, 228, 297; —

Malaca, 209, 210; — inserção de Por­

emigração, 98-101; —

esferas de

tugal nas, 193-201, 203-210, 226; —

influência política, 75-76; — estudo

ligação Brasil-África Ocidental, 215,

da História Natural,

-160, 193-226; — agentes, 144, 145, 146, 148-151, 193, 194, 195, 209-213, 226; — centralidade de Lisboa nas, 208, 209; — comércio intercolonial Brasil-índia-Macau, 217, 218, 219; — comércio livre, 211, 212; — comércio triangular atlântico, 210, 213; — de cabotagem, 63-69, 255; — e cristãos-novos, 166-174; — em África, 145, 146, 193, 194, 200-205, 207, 209; — embaixadas comerciais, 118-124; — estratégias comerciais, 120-124, 154;

265-268; —

216, 217; — mercadores-aventurei-

exportações, 193-195, 200, 201, 202,

ros, 147, 148, 149, 150, 151, 155, 160;

203-205; — funcionalismo do Estado,



168-169; — génio nacional, 38, 39; —

monopólios comerciais da Coroa,

importações,

194-197; —

metais preciosos, 220-226; —

invasões

209-213, 219, 220; — mudanças nos

francesas, 44; — portos, 66; — pro­

eixos estmturantes, 198-205, 226; —

blemática do trigo, 50, 194-196, 207-

na América do Sul, 154-156; — na

-208, 243; — reexportações, 201-205;

Ásia Portuguesa, 205, 206, 207, 208,

— soberania colonial, 75, — transi­

209, 217; — na Ásia, 166-168; — na

ção para uma economia monetária,

China, 64, 65, 121-123; — na relação

221-223. — uso das plantas de culti­

Oriente/Ocidente, 68,

vo, 233-240; — uso do ouro pela

pontos-chave,

Coroa, 220-225. (vd. Ilhas Atlânticas,

comerciais europeias, 200-205, 226.

Rotas; Redes de Comércio, América

(vd. Rotas; Carreira da índia, Atlânti­

39,

241-242; —

228. —

redes

Portuguesa; Ásia Portuguesa; Estado

co, oceano; Índico, oceano; Ilhas

do Brasil; Estado da índia; Macau).

Atlânticas; Mercadorias)

PRATA. 146, 151, 153, 154, 197, 198, 207, 209, 212, 221, 279, 282, 341; — Bra­ sil, 152, 154, 157; — exportações de,

REFORMA/CONTRA-REFORMA, 310. RENASCIMENTO, 298, 310. (vd. Iluminismo).

221, 222, 223, 224; — Moeda, 223; —

RESTAURAÇÃO, 167. (vd. Historiografia).

Peru, 215. (vd. Moeda; Rotas).

ROTAS, — carreira Brasil-África Ociden­

ín d ice T em ático

425

tal, 49, 51, 56; — carreira do Brasil, 48,

TECNOLOGIA. — armas de fogo, 314,

49, 50, 51, 55, 56, 93, 94; — carreira

315, 316, 317; transferência de, 314,

Macau-Nagasáqui, 46, 59, 123, 124,

316, 317, 340. (vd. Pensamento e

209, 210, 211; — comércio triangular

Ideias, tradições — transferência de

atlântico, 56; — de caravaneio, 64, 77,

tecnologia).

78; — do deserto, 70, 71, 72, 73; —

TÊXTEIS, 200, 201, 202, 203, 204, 205,

intra-asiáticas, 51, 58, 59, 60, 61, 62, 208, 209, 210, 211, 212; — levantinas,

207, 208, 209, 212, 213, 217. (vd. Mer­ cadorias; Costumes — vestuário).

35, 39, 68, 69; — marítimas, 45-50; —

TRANSPORTE, meios de, 76, 77, 78, 79,

mediterânicas, 242; — rota AcapulcoManila, 166, 167, 212, 256; — rota do

82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90; — a “cadeirinha", 81; — a “chaise”, 82; —

cabo, 51, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 69, 70,

África, 78, 79; — Brasil, 79, 80, 81,

71, 72, 120, 121, 241; — rota do golfo

82, 88, 89, 90; — índia, 76, 77, 78; —

pérsico, 68, 69; — rota do mar verme­

mercadorias, 77, 79, 82; — sistema

lho, 68; — rota do ouro, 22. — rota

fluvial, 83-90. (vd. Comércio Fluvial,

Macau-Manila, 212; — rotas comer­

Estado do Brasil; Estado da índia;

ciais atlânticas (quadro), 214; — ter­

Mercadorias;

restres, 242; — vale do eufrates, 68, 69. (vd, Redes de Comércio; Atlântico, oceano; Índico, oceano; Mercadorias; ilhas Atlânticas). SIMBÓLICA COLONIAL. 13, 14, 15, 160-161, 176, 199-200, 205, 264, 341-342. (vd. Geografia Mítica; Administração Colonial; Portugal).

Construção

Naval;

Navios). TRATADO

ANGLO-PORTUGUÊS,

73-

(vd. Diplomacia). TRATADO DE SANTO ILDEFONSO, 42. (vd. Diplomacia). TRATADO DE TORDESILHAS, 153. (vd. Diplomacia). URBANIZAÇÃO. 211, 277, 278, 279; —

TABACO. 214, 214, 216, 217, 223, 249,

febre de construção na «Idade do

262, 263, 264, 265, 289; monopólios,

Ouro», 279, 280; — planificação, 277,

219. (vd. Mercadorias; Plantas de Cultivo).

278; — urbanização espanhola, 277.

>

ÍN D IC E INTRODUÇÃO I PORTUGAL E A «ÉPOCA DAS DESCOBERTAS» II AGENTES DE MOVIMENTO: CARAVELAS, CARACAS, CARAVANAS, CANOAS, CARROS DE BOIS III FLUXO E REFLUXO HUMANO 1) Emigrantes e colonizadores 2) Servidores da Coroa 3) Servidores de Cristo 4) Servidores de Mamona 5) Os exilados, os proscritos e os sem voz 6) Indivíduos e grupos 7) Portadores de doenças IV FLUXO E REFLUXO DE MERCADORIAS V DIFUSÃO DE ESPÉCIMES DA FLORA E DA FAUNA VI TRANSMISSÃO DE ESTILOS, COSTUMES E IDEIAS VII O MOVIMENTO NA PALAVRA E NA IMAGEM CRONOLOGIA BIBLIOGRAFIA AGRADECIMENTOS ÍNDICE DOS MAPAS CRÉDITOS DAS ILUSTRAÇÕES ÍNDICE ONOMÁSTICO ÍNDICE GEOGRÁFICO ÍNDICE TEMÁTICO ÍNDICE

7 19 45 93 93 101 134 144 160 175 185 193 227 277 323 343 351 387 391 393 395 405 415 427