O Novo Testamento, Isto He, O Novo Concerto De Nosso Fiel Senhor E Redemptor Iesu Christo, Traduzido Na Lingoa Portugueza [1 ed.]

First press of the complete New Testament in portuguese in entire history. Translated by João Ferreira de Almeida, relea

404 20 29MB

Portuguese Pages 584 Year 1681

Report DMCA / Copyright

DOWNLOAD FILE

Polecaj historie

O Novo Testamento, Isto He, O Novo Concerto De Nosso Fiel Senhor E Redemptor Iesu Christo, Traduzido Na Lingoa Portugueza [1 ed.]

Table of contents :
Capa
......Page 1
Frontespício
......Page 9
Rosto
......Page 11
[Errata]
......Page 13
[Prefácio]
......Page 15
S. Mateus
......Page 21
S. Marcos
......Page 87
S. Lucas......Page 131
S. Joaõ......Page 202
Actos dos S. Apostolos escritos pelo Evangelista S. Lucas......Page 256
Epistola do Apostolo S. Paulo aos Romanos......Page 327
Primeira Epistola do Apostolo S. Paulo aos Corinthios......Page 357
Epistola do Apostolo S. Paulo aos Galatas......Page 409
Epistola do Apostolo S. Paulo aos Ephesios
......Page 420
Epistola do Apostolo S. Paulo aos Philippenses......Page 431
Epistola do Apostolo S. Paulo aos Colosenses......Page 439
Primeira Epistola do Apostolo S. Paulo aos Thessalonicenses......Page 446
Primeira Epistola do Apostolo S. Paulo a Timotheo......Page 457
Epistola do Apostolo S. Paulo a Tito......Page 473
Epistola do Apostolo S. Paulo a Philemon......Page 477
Epistola do Apostolo S. Paulo aos Hebreos......Page 479
Epistola Universal do Apostolo S. Tiago......Page 503
Primeira Epistola Universal do Apostolo S. Pedro......Page 512
Segunda Epistola Universal do Apostolo S. Pedro......Page 521
Primeira Epistola Universal do Apostolo S. Joaõ......Page 527
Segunda Epistola do Apostolo S. Joaõ......Page 536
Terceira Epistola do Apostolo S. Joaõ......Page 537
Epistola Universal do Apostolo S. Judas......Page 538
Apocalipse ou a Revelação de S. Joaõ o Theologo......Page 540
Capa
......Page 584

Citation preview

Г

‚яп.:-\ »4,

і

.



..

....

и о! »lauw tél..

|||

&...… . … .

.

s!

...

.

.

.. Ч. ‚ . J .

‚ ... «l

..и

|||||||||

.01111122.03

‘IIIIIIIIII

13...13 :VII:

‹‚імпп

. .

.

‹.

lll.. ..

»

. „

„ .

‚ .

.|uül|vnlt|m. das quaes as principaes , conforme ao índice que logo apos efta Advertência fegue, com a pe­ na vam emmendadas , para que delle vos poífaes fervir entre tanto que na fegunda Impreflaõ , que com o fa­ vor divino prefto a luz ha de fair, tudo emmendado

venha.

IND1 C E Dos Erros que nefta Impreflao com a pena vaõ emmendados. a: s»8>ir n: »i. XV. J 2. X8:i2,xj, ii:

W1(*

'

Muc.

i: Tijí. 3:1. s: ?47* ir. 9:18. lo: 30. 9> 141 ^,4.74 (o) 2

Eac.

x:iç.2» 10*15 X2:3X( 13:28. J8: IÇ.' 19 :+8» 10:47. 2i ;2i4‘ X.Cor. 1.20. 3:2. 9: 2i. 12:29,31. 13:7. 14:1,39.

DOS

E R. R O S

15:25,33. 2.Cor. 4.: 2. 5: 99: 13. Io : 4, 5. 11:4. Gal. 3:9, 21,29. 6: 7>i7,it. Ephcf. 1:6,21. 2: 14,15,16. 8 : 15,17. 4:10, 14,19. 5:27,32. Philip. 1: io. 2: 4. 3:12,13. Coloíl 1:22,28. 2:423. I .Theff. 2:8,17. 4:11. •j.Thn. 1:16. 5:10. _. 6:*2. Tim. I: ix.

r-> i. 2:10. 3: 2. 4: i». 7:16,21. 10:3.23 if. 13 :2o. Jacob. 4:2,17. 5'9. I. Petr. x .■ 22. 4 :i2. 1. Petr. 1:12. . ?:l. Apoo, 3:14. 5:6,9,12. 6:9,11. 8:12. 9.18.20. 11:5,13. . . 12:6. xj:8. 16:11. 18:9,24. Hebr.

OSan&a

palavra dc Tefiamento he palavfâ Latina, comquc.fe tralada a palavra .G^çyN^iateke, da qual ufaõos cntcrpretadorcs Gregos,-pe­ ra explicar a palavra Ebraica Berith, quç fignifica Patio ou Concerto, que propriamen­ te da a entender o mefmo Pado, que fez Deus com os homens, pera lhes conceder com alguãs condiçoens a vida eterna: o qual Pado he de duas fortes, afaber o Novo c o Velho. O Velho hc que fez Deus com o pri­ meiro homem antes de fua cahida, cm o qual fe promete a vida eterna com condição dc huã total c perfeita obe­ diência e obfcrvancia da Ley : por cujo refpei.ro fc chama o Patio da Ley, o qual propus Deus outra vez a os Ifraê-* litas, peraque por mejo d’elle entendeftem (viftoque efta condiçaõhe de todos os homens trefpaflada, e agora hc impoffivel que ninhum homem a poífa comprir) que elJesamiftcr procurar fua falvaçaõ cm outro Pado» o qual fe chama o Novo, e nifto confíftc, que Deus ordenou feu Filho por Medianeiro, e prometeu a vida eterna com condiçaõ, quenoscrcamos n’ellc5 efechama o Pátio da graça. E também ifto por refpeito das diverfas adminiftraçoens fe chama Velho e Nl_ovo. 0 Velho contem a adminiftraçaõ defte Patio antes da vinda do Medianeiro, o qual a Abraham e a feus defcehdentes he prometido de fua ftirpe, c pre­ figurado pelas muitas ceremonias, 'eferitas por Mofe. 0 No'Vo contem adminiftraçaõ do mefmo Pado, defpoisquco Filho dc Deus o Medianeiro d’cfte Patio, fe encarnou, e reconciliou os homens com Dcns. Eftcs dous Pados faõ em verdade hum, tocante fua eflcncia, por via que nos ambos aperdoaõ dos pecados, afalvaçaõ, ca vida eterna fc promete, com condição dc crern’oMedianeiro: masfaõ differchtcs, tocante a adminiftraçaõ dc ambos, aqual n’o Novohemais clara, fem figuras, cfccftcndc entre todas as * 2 gentes,

gentes, co Velho fe pode chamar muy bem cTeflarnentoda ■prometi , o Novo, o 'Icftamcnto do cowprimento. A de mais d’iffo ordinariamentefe entendem pelo AWoe VelhoTeJlawento^ os livros, n’osquaesocílablecimento,eadminiílraçaÕ do Pado faÕ efcr/tos.-na qual fignificaçaõ as palavras o Tejhmemo Novo aqui n’otitulo feentende, efepoem contra os livros dos fandós Prophetas, n’os quaes o Medianeiro deite paóto he prometido, e deferito dc quegeraçaõ, e em que tempo avia de fer encarnado, e que avia de obrar, e pa­ decer, pera reconciliar os homens com Deus , e lhes al­ cançar, e aplicar a falvaçaõ eterna , como n*as Efcrituras do Tcftamcnto Velho antes eftáva dito e prefigurado. Que o Meflias ou o Medianeiro, o qual avia de reconciliar os ho­ mens com Deus, avia de fer o unigénito Filho dc Deus, eterno e verdadeiro Deus com o Pae, e com o Efpirito • Sanóto, Pf»4$, 8.C110, i. Efai 9, j.Jcrcm. 23,6.c 33,16. Mich. 5,1. Malac. 3, i. E que clle no comprimento do tem­ po avia de tomar a verdadeira natureza humana de huã mulher virgem Gen.3, 15. Efai. 7,14. da geraçaõá’Abraham , ijaac, Jacob, JudascDavid, Gen. 21, 12. e 22,18. C49,9,10. 2. Samuel7,12. Eíai. ij, 1. Jcrem. 23,5- Que aviade nacer na cidade de Bctlchem, Mich. 5, i. no tempo que o cetro de Juda avia de fer tirado, Gen. 49,10. Efai. 11,1. Dan. 9, 24. Que fendo nacido, avia dc fugir a Egipto, iloíea 11,1. Que avia de fer criado em Nazarcth, Efai. 11,1. E que avia deter Eliam por prccurfor, que aviade pregar n’odefcrtoe aparelhar lhe o caminho, Efai. 40, 3. Mal.3,1. e^.í. Que avia de começar apregaro Euangclho em Galilea Efai. 9,1, 2. Que avia dc confirmar com muitas ma­ ravilhas a fua doutrina, Ef. 35, 5. Que avia de fazer íua entrada em Jerufalem cavalgando fobre huã afina, P£ 118,2 5. Sach. 9,9. Que avia de fer atrayíoado de hum defeusdifeipulos, Pf.41,10. e 3.5,14. Que avia de fer vendido por trinta

trinta feteis dc prata, Sach. 11,12. Que avia de fcr afoita­ do, cfcarnecido, e cuípido n’o rofto, Efa. 50^-,1; que o aviaõ de tratar como delinquente Efa.5 3,12 Quepõr refpeito de noífos pecados avia de padecer extrema anguília em fua alma,PE 22,2. Efai. 53,ti. Que a via de fer crucificado, Deuter. 2 z, 2 3. pf. 21,17. Que avia de fer cfcarnecido, cftando na cruz: e que lhe daráõ a beber vinagre e fel, Pf 22, 8. e 69,22. Que aviaõ dc deitar forte fobre feus vcftidos, Pf 22,19. Que íeus offosnaõfe aviaõ dc quebrar Exod. 12,46. Pfj4,21. E que avia de morrer huãviolentc morte, Efa. 53,8. Dan. 9, 26. Que avia de fer enterrado de hum rico, Efã. 53,9. Que naõ avia de apodrecer na íepultura, Pf. 16,1 o. porem a o terceiro dia avia de refufeitar dos mortos, Eíà. 53,10. Jon. 1,17. Que avia dc fubir a o cco, e ali aíTcntar íè a maõ direi­ ta de Deus, Pf 68,19- c 110. 1. E que dali avia demandar o fcuEfpírito Sanfto, Jocl 2, 28. Aíli eílá eferito n’o Novo Teftamcnto dosfanâos Euangeliftas,cApoftolos,quetudoiftohecompridononoíTo Senhor e Salvador JesuChristo.O • argumento pois dos livros do Novo Teftamento he, que n’o niefmo,principalmentc íe defereve aPcíloa e oOfficio de noffo Salvador Jesu Christo. De fua Peffoa que ellehc verdadei­ ro Deus e verdadeiro cjufto Homem ri. a unidade da Pefloa.. De fua Divina natureza íè teftifica cm todos lugares, quando . lhe foi atribuído,os nomens dc Deus,comojEnovA,Unigéni­ to Filho deDeiis,Principe da vida,Senhor fobre tudo,Juiz dos vivos c dos mortos, Rey dos reys,. Senhor dos fenhores. Item , as propriedades divinas, comoíãÕ, Infinidade, Eter­ nidade, Todaíabedoria,Todapoderia. Divinas obras,que faõ acriaçaõ, eaconfervaçaõ dc todas as criaturas, a eleição pera vida eterna, a ordenaçaõ dominifterio Ecclefiaftieo, «dos Sacramentos, o dar do EípiritoSanfto, a regenera.çaõ, a livraçaõ do poder do diabo , a refufcitaçaõ dos mor­ tos , o juizo do mundo, c aíTentaríc*a maõ direita de Deus „ * 3. . pera»

pera o que também ferve, a defcripfaõ dos muitos mila­ gres q«’c o|?rou com fcu proprio poder, c finalmcnte, a honra e 0 íèrviço Divino, a faber, que devemos cre'r n'cllc, lhe adorar, cemfeunome fer bautizados. Sua humana natureza fe defcrcvc, quando fc declara, que foi concebido do Efpirito Sanóto, da geraçaõ dc David, que foi nacido da virgem Maria, que tem huãalma humana, e hum ver­ dadeiro corpo humano, com todas propriedades naturacs dc ambos, a faber, que padeceu fome e fede, comeu, dor­ miu, que fc cançou , fe laftimou, fintiu dores, fc entrifteccu, c fe agaftou. Seu Officio a o qual foi mandado do Pac n’o mundo, detres maneiras fc defereve, conforme o fcu fobre nome, Christo, que he, unguido, a faber fcu Prophctico, fcuSacerdotal, eReal Officio, fcuProphetico Officio, adminiftrou aífi por fi mcfmo, como por ícus difeipulos, principalmcntc doze, quem elegiu pera Apôftolos. Ellc mcfmo pregou o Euangclho, enfinando qucc'ra clle o prometido Meffiias, co Salvador, e que aquellcs que haõ de alcançar a íalvaçaõ, devem cre'r n*ellc c converter fc a Deus. Pera cujo fim também declarou a lcy, c dos falfos comentos dos Efcribas c Pharifeos alimpou. Dcfpois de fubiraos ccos, mandou feus Apoftolos por todo o mundo os quacs pregáraô a todos os homens o Euangelho e a converfaõ a Deus, afli com boca c com vivas vozes, como pelas eícrituras c cartas, asqúacs faõhuã grande parte do Novo Tcftamento.Seu Officio Sacerdotal adminiftron, quan­ do por noífa caufa n’a terra, no corpo e nalma padeceu a pena que nos mcreciamos por via dc noífos pecados, c n’a madeira da cruz fendo matado, fi mcfmo porfacrificio dc reconciliação ao Deus fcu Pac por nos offercceo; eque agora entrou no Lugar ían&iffimo, afaber,' n’osceos, e íe aífentou a maõ direita do Pae , aonde cfta orando por nos. Seu Real Officio Jdminíftrou, a parte n’a terra quan-

' ■

do

do nos livrou do poder de noflos inimigos pela fua morte, c contra o mcímo nos defende; e qpando d’ifto deu hui moftra, lançando fora oscfpiritos immundos, e deitando fora os que vcndiaÕ c comprávaõ n’o templo ,C^por fua Real entrada dentro dc Jerufalem. Aparte o adminiftraagora ariba n’o ceo, com fua palavra e Efpirito governan­ do fua Igregia , e contra a violência dc ícus inimigos de­ fendendo, e ícus, e noífos inimigos caftigando, epondoporeftradodeíèuspces. E perfeitamente o conaprirá, quan­ do virá a juizo, c perfeitamente fua Igreja glorificará, ca todosfeus inimigos condenará na eterna morte. Eftc hco compendio do que n’o Novo Tcftamcnto cftacfcri to, eíc repartem muy bem cftas efcrituras do Novo Teftamento, em duas partes, c n’a primeira íc deferevem alguãs Hiftorias». e na fegunda fe trataõ alguãs doutrinas da religião Chriftaã, feja que n*ãs Hiftorias também alguãs doutrinas fc dcelaraõ.e n'as doutrinas também fe relataõ alguãs Hiftorias com tudo afli faõ. diftinguidas por refpeito da principal mate* ria.Os livroshiftoricos do Novo Teftamento trataõ ás coufas acontecidas, ou ás que ainda aviaõ de acontecer. As coufas acontecidasfe deícrevemde dôus modos, afaber, as que acontcce'raõ,ou do mcfmojEsuCHRisTo,contidas nos ^«4tros Euangelhos, Matheo, Marco, Lucas, Jòao, ou as que aõ feitas pelos fanâos Apoftolos, comprendidas de Lupas n os Afias dos s^ípoftolos. As couíàs que ainde aviaõ de fu— ceder, faõ eícritas de ]oao n’o fuo Apocalipfe, n’oqualhc Predito o eftado da Igreja dc Clorijlo, dcípois de fua fubida aoceo, ate o fim do mundo. Os livros que trataõ as dou­ trinas, faõ as cartas dos fanfios Apofiolos, afli do Apoftolo ‘ como dc alguns outros. O Apoftolo Paulo por difterentes ocafioens efereve quatorze cartas, alguãs a as Particulares Igrejas, a faber, a os Romanos, a os Corin* 1hi0s duas, a os Gaiatos, Ephefios, Philippenfes, Colcffen-

fes, a os Thejfalonicenfes duas. Alguãs a as pcflbas parti­ culares, com tudo, que o argumento pertence a toda Igre­ ja. A o Timotheo duas, a o Tito e Philemon, etambema osHebrcui , da qual carta, foraderazaõ, .alguns duvidaó fe dc Apoítolo Paulohz eferita. Alguns outros Apoílolos também eferevéraõ a as Igrejas alguãs cartas, como Jacobo, Pedra duas, ]oao tres, c Judas. Biles faõ as eícrituras do Teftamcnto Novo, as quaes todas faõ eferitas a eftc fim, pcraque, com o Euangelifta JoaÕcap. 20,31. Creamos que Jesit he 0 Christo o Filho de Deus, e peraque crendo, tenhamos < vida emfcu nome.

O SAN-

o

S A N C T O

E U. A N G E L E 3 De noffo

SENHOR

JESU CHRISTO SEGUNDO

S. MATTHEUS. Capitulo

I.

i A Linhagem de JESU CHRISTO fegundo a carne d'os paes desde Abra- . ham. 18 Sua conceiçaã do EfpiritoSanta, enacimentada Virgem Maria, zx Cama era predito pello Propbeta. ■

•I

Ivro da geraçaõ dc Jefu Chriílo, filho dc David, filho de Abranám. 2UAbraham gerou a Iíãac. e Iíãac gerou a Jacob. ejacobgerou ajudas, e aíèusirmaõs. 3 EJudas gerou dc Thamar a Phares e a Zara. „. e Pharez gerou a Eírom. c Eírom gerou a Aram. £ Aram gerou aAminadab. cAminadab gcrou a Naafon. e Naaíon gerou a Salmon. 5 E Salmon gerou de Raab a Booz. e Booz gerou dc Ruth a Obed. e Obed gerou a J cfic. E jcílè gerou a o Rcy David. c o Rcy David gerou d’aque [foi mulher J dc Elias aSalamaó. 7 E Salamaõ gerou a Roboam. c Roboam gerou a Àbia. e Abia gerou a Afã. a O E ^àgcrouajoíãphat, c Joíàphat gerou ajoram. ejoram gerou A

9 E

b- Cen.ai

. o S. E U A NG ELHO 9 E Ozias gepou a Joatham. c Joatham gerou a Achaz. e Achaz gerouaEzechias. 10 EEzechias gerou aManaflè. eManaílcgerouaAmon. eAmon gerou ajr- I2 g defpoisda ‘Transmigraçaó de Babilónia Jechonias gerou aSa^ lathiel. cSafathielgerouaZorobabel. 13 E Zorobabcl gerou a Abiud. e Abiudgerou aEliacim. cEliacim gerou a Azor. 14 E Azor gerou a Sadoc. e Sadoc gerou a Achim. e Achim gerou aEliud. .15 E Eliud gerou a Elcazar. c Elcazar gerou a Mathan. eMathan gerouajacob. 16 È Jacob gerou ajofeph, o Marido de Maria, da qual naçeu Jeíus, chamado o Chnlto. 17 De maneira que todas as geraçoens desde Abraham ate David, [j/liôQ catorze geraçoens. c desde David até a Transmigraçaó de Ba­ bilónia CP® ] catorze geraçoens: c desda transmigraçao de Babilónia até Chnlío [jaÕJ catorzegeraçoens. 18 E o naçimento dc Jcíu Chrifto foi aífi; que eftándo Maria faa b Oa,c »4t dito pelo Prophcta, que diífe: e Ou, SerÁ* 2 31 Eis que a Virgemc conçeberá, e parirá hum filho, c por lhe ás por frtnbt. nome Emmanucl, que declarado, quer dizer, Deus com noíco. 24 E.deípcrtanao Jofeph d’ofono, fez como o Anjo do Senhor lhe mandára, e reçebeu a íua Mulher. 2 $ Enaô a conheçeu ate que pario a cfte fcu filho o Primogénito, c pos lhe por nome J E S U S.

I

Ca-

SEGUNDO S. MATHÈUS. Cap. II. C A P I T l/Í O

3

II.

* Os Magos vtm do Oriente a "jernfalem. x PrcgtmtaÕ a ctrca do rtt •‘•'ida dos "fedeos. 4 A qttem , fendo bem informados a cerca o lugar de feu naumehto cmBetMtbem, acharaieadoraraÕ. 11 Tornaifepera fua terra, ij Jofrpb tomando a o men>tofugea£gjpto. 16 tiçrodes manda matar a os meninos. 19 Se torna Jofpb a'Judt*- 11 Masrepeando a Archtlao, foift peraGahlea, e habita emVatjsreth'

Tf Sendo Jeíus ja naçido cm Bethlehem de Judea, em dias d’cl ReyHcrodes, eis que vicraó[A«wrJ a Magos do Oriente a Jeru-a Oa, í eis que o Anjo do Senhor âparçco ajofeph no fenho, dizendo, leváhratc, c toma a o menino, e a fua maé, c fugea fegypto, e fica te lá até que cud tó diga. Porque Herodcs ha dc bufear a o d Ou, r« menino para o matár. A 2 1

4

O S. EUANGELHO 14 E dcípertando ellc, tomou a o menino, e a íúa maé de noite, c foi fcparaEgypto. 15 E lá até a morte de Herodes, para que fe cumpriflè o que t ,tA • 8’ d*o Senhor roi dito peloPropheta,quediflè: de Egyptochaméiameu f: tl.l’. filho. e Oyindi16 VcndofccntaõHerodes Vcndofccntaõ Herodes cícamcçido dosMagos, cindignouíè em S” ránde “ma-tanta mane'ra’ flue mandou matai- a quantos meninos [avido] cm Bcthle„eira > e hem, e cm to cios íêus termos, de \jdade de] dous annos c abaixo, conmandou , «forme a o tempo que dos íàbios bem íètinhainformado. mateih atej y Entaõ íc cumprio o que foi dito peio Prophcta J crcmias, que diflè: d^ses^c. jgij_ju;3 vozícouviocmKhama, lamcntaçao, çhóro, c grandege' 1* 3*1' mido: chorava Rachel feus filhos, e naó quis íer confolada, porque ia f°u5;^-ínaÓfiiõ. • 19 Porem morto Herodes, eis que o Anjo doSnor aparepeb cm Egypto a Joícph em íònho». 2 o Dizendo, levantate, e toma a o menino, e a fua maé, c vae te pera g Ou, aal-tcrradclfracl, que moitos faõ ia osqucprocuravaó a Bmorte a o memu, ou 4 A Zi dò mtflíy.mno. 21 Entaõ fc levantou ellc, c tomou a o menino, c a fua maé, e veioíè pera terra de Uracl. 22 E ouvindo que Archelao reinava em judca, em lugardc Hero­ des fcu Pac, receou ir pera lá; mas, amocllado por divina rcvelaçaõ cm fonho?, foi fc para as partes dc Galilca. t ,e€o: ii. 23 E veio, ehabitoueem huâ çidadechamadaNazareth; para que 11: €: * 3 íè cumpriflè o que pelos Prophetas foi dito ; que Nazareo íe avia dc pharnar. Capitulo

III.

I Jm? Bautifla prega a converftÓ. 3 Sete efficie, veftida e cernida, p Bautita cem grande cencerrenciadepeve. 7 Reprende es Pbarifees « Saddiecees. 11 meftra a di­ gnidade dapejfea e de batitifino de Cbrifte, de quem fe teflemunba de cee , de feremaf amadefilbedeDeití.

1 T? naqucllcs dias vciojoaó Baptifta pregando n’o defeito dc Judca.' a emmcndae vos, porque çhegado he ja o rcy-

a Ou, cen■*-' 2 Edizendo, w>7« ves. no dos çcos.

3 Porque cftc hc aqucllc d’oqual foi dito pelo Prophcta Iíàias, que diflè: Vozdoquccláma em odeíerto; Aparclhae o caminho d'o Senerf^' h°r ’ cn Pae que eftí nos çeos: porque j Wlos f “ r fazem n’as Synagogas e n’as ruas os nypocritas, para dos ho­ mens ferem eftimados: Em vçjdadc vos digo, que ja tem feu galardaõ. 3 Mas quando tu fizeres efinola, naõ fáiba tua [_maSJ ezquerda o que fas a tua direita. 4 Para que tua efinola feja em oculto, e teu Pac que ve'em oculto r clle tó renderá em publico. ; 5 E quando orares, naõ fejas como os hypocritas, porque foígaõ ! de orar empe n’as íynagogas, en’os cantos das ruas, para dos homens, ícfem viftos. Em verdade vos digo, que ja tem íèu galardaõ ? t i n• $ Mas tu, quando orares ,fentra em tua câmara, e çerrando tua por­ ta , ora' a teu Pae que eftá cm oculto, c teu Pae que vé cm oculto clle tó renderá em publico. • jug--7 E orando/naó uícis palavras vaâs como os gentios , que cuidáõ que por ícu muito fallarhaó de ícr ouvidos. . 8 Naõ vos façaes pois íemelhantes a clles, qucvoflòPaefabcoque vos he ncçcílàrio , antes que vos lho peçacs. 9 Vos outros pois orareis aili: Pae noflò que [e/ax] n’os çcos, íãnctificado lcja o teu nome. 10 Venha o teu rcyno. Seja feita a tua vontade « \_afíi. 1 n’aterra c Ou, corno, , n-oceo,tarn-Comor^ÇC2-

bemrfaterw.

r 3

J

,

J

u O pao noí lo de cadadia nos dá hoje. i. 2 E perdoanós nollàs dividas, aífi como nos perdoamos a os noflos devedores.. 13 E.

SEGUNDO S.MATHEUS. Cap.VI. n 13 E naõ nos d metas em tentaçaó, mas livranos c dc mal: por-J que teu hc o reyno, e a potência, e a glória , para todo íemprc.^u . Amen. nialina 14 Porque fc a os homens perdoardes fuasoffèníàs,^rZ?focm voílõ Pac çeleftial vos perdoara' a vos. 15 Mas íè aos homensnaõ perdoardesíúas offcnfas, taõ pouco vos perdoara' voílõ Pae voílãs offeníãs a vos. E quando jejuardes, naõ vos môftrcis triftonhos, como os hy‘-XW! 3. poentas, que desfiguraõ feus roftos, para a os homens parcçcrem que J cjuaõ. Em verdade vos digo, que ja tem íèu galardaõ. 17 Porem tu , quando jejuares , unge' tua cabeça c lava teu roílo. 18 Para a os homens naõ pareceres que jejuas, íènaõ a teu Pae que eftá cm oculto, c teu Pac que vc cm’oculto, ellc to renderá cm publico, l