O Integralismo em Marcha

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2.ª Edição

CIVILIZAÇ,iO BRASILEIRA, S/A - Editora

BRASIi:.

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O BRASIL EM FACE DO PRATA d.e. Gustavo Barros.o

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e m.ê.s11:l'® me�fisiea ,, se o qtri� ,€,t1em, nã�, é �os·.. sí:��1' rtifaça:1r as linl1as m€stras d · e st, ta vida sa,-­ ; cra1 G- pol�t:tca. c�mo· leva,mtrar 1'.!M ediriGi!Q S'em â �xa t� ci- ê1t1eia elo s�u mateiria:1 de e@;nstrução? . Pai·a 9:mem est u, @l \ a111� traba1'ham� age.m firlbsof©s, i i�g :$.lairlor.es e 1:lolitie-os 110, �.om se11.t1so@ir@f@;go$., dõ ' de.sta 4Itirma palavra?' Para o Hô,mem. En,'tà0. , qu , aT seu .�ti>;nl1etirnento báisic0 indJi$p}@, ll.'1:Lt'a 1;1ma e½a.ss�, com ,@ Esta:�Q , r�11,italista, te'tetn@s :a:s deli s ro

. :ÔP-s r . 11e� m:-13:s , t11>�1·elio \ft,s.,.f:n, r tn� tfo· ,iR s e+' ,.. � tr·!;t�¼ ' das c'haro , ;aitas lé.its: �ajfx:i,t�is. N16s ,,t:.e�'tb's Bs 1 rt!�, .daw1os a cat@a �arai o seit valo1i e i11tef t@/:·. . '. li 1/.rt1no�bs num� , �int�se &.q' ciµ�l.

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de assucar na areia da prai e cardeiros ntrn1 pantanal. Dos antig·os santuarios hele11os saíu ttma fá­ bula que os gregos contavan1 e c:ilgt111s at1to·res repetem se1111 me(litar no set1 sentido oc11lto. Diz "' ela que o atlvinl10 1 iresi.as, tend0 e1.1-cor1trado dt1as ser1Je11tes enlaçaclas 110 áto do a11101', sepé�1·ou-as con1 o bastão. Foi de e11tão l)Or deante castigado com as l)eores desgraças. As serpes simboliza1n ai os dois aspetos contrarios elo mundo, crue se 1·epelen1 e se combatei11 seJ)a1·a­ dos, pore111 u11idos ])01· 1.1m icleal 01,1 f orç� s:ttpe­ rior cria1n o t)rogresso. Se Tiresias os houvesse, en1 vez de os afastar. t1t1ido e1n tor110 de sua ,ia1·a, integraliza-los-ia no cad1;1cett ele I-Ie1·n1es Trismegisto, 110 caciucett ele 1\!Iercurio, l1oje em­ blet11a do con1e1�cio, ot1tróra sin1bolo elo equili­ brio e da sabedoria. Esta �e1ja:ração e oposição, c1·ea11do as dou­ trinas unilate1·ais, não foi a infelicjclade ele �[i­ resias, mas é o at1-opelo e é-a aflição da h,un1a11idade. Creott para t11n lado o ·estoicis1no de Ze11011: causa prin1aria 011isciente, cun1pri1ne11to €1{) clcver como meio de. felieiclade, -· cla , enca:r·­ ,re§ª'dO.$ cle ailtmenta1· os cott1bat- e,ntes, de ond:e, di1e.ff(!J;,_ ao m.ê.s.J)lo t��!D® rel.fitt.re �tímentat· e as­ se:mhléâ politica -nós ie1'iotna:s · d e. llJoj:e;- Zeyt; o:s tnais ::t©,liâiç6i��1 '. d\ hie� i i 1 ã :rqru,a �,, ... �s:stm,. tt}FtQ$;�,a� s�ajat tX· tl�u8." ' O·vrfEa, $ t�l./ltas ��v�m�ões. e ©@ntr.a:-,re�O:lft-' ' Ç0l$$ '.tl� f,nG·al©:mlaJ�&S, e:f.@it, �s Ot,i�itl;�tW$ tl:i�:lill$ �p'lit1�as -� 1reli:gi�sos:, ui�isõ� ra�ia;�,,- te.rri1 . ,' • • to1i1:a;ts e lú}e.tfil'a:tfeas:, ieacr;acia:s,, 'à;1...w$Q:'fr�rs.m@& :, ens�, tos· çow,u,nis;'.t�s.1 stt�e:r:sti:çt>.e,$ e fá.nattsmos ; ' .:a.1 ·h 1. e·., J:. ' com t,Qu@ . ·O e©f, ,'[email protected]•'O A?e &lem-s 11:r�a;J!cttray , is e1�e1fuQi Nenh;gin.o/ re,v,o1��io lii(raior ijQ q/il'.€ as pt-mJiu�fdai .pela in.stítu�çl@ t:1€ c€rtas· leJ:s gei:;a�s e iw:�picià�, • . • ,., ·1:... r· .• � �.. qu.ce a 11;11.$J�i1rm;�_ao 1;.1i1.t1i'll8fff2L $(2n�ia 1ttp;act1 pe>deria existir lllU CQt11:ércio 1 • Efl1i1ri­ da:@eir@ -� a . éi'vilizai�ã o de,s· a 1)ar, e @. e t:ia ' . , tq,úit,., no exa�rerso cli · e �@Ju '©cii@ i® €�pita1'ts�o êet ­ sew.f re�ê:0., !21 fflQD�is1rr10 pregâ ai .éi,&Q.ti.,ão dai pllOeê '.da € Q reto·rtrê ao :re.g·1me ID'árbaro dét troea;. A . e::xpetien�ia 11ai Rm.ssia er.uza.éla�,,, ;et1j:0s. contr�ei1:Qques no 0riin : Feu1:né pr@para,,. ePguEndo a rnu :u.m c· 0nf1·a. 0, 0t.1tr.0, abr�ndattda-s·e, g·�st·a.11do-�e mutu,a;ment�, .. ,ali-' .sando ?,S .aspere2a$ um do 0ut;rQ, até que� Sf})O· a i1iíltte11c'ia fta cavala1-ia e d.a ii�e1ràtu, :ra se f@, r� mam as 11ova:s jn�ç,p.e�. Do.$ sentim�ntos t.ava­ Iheirrese@'ts na,seem O$· poe·tN'a.s e CY$ itr@v· adC?>res in­ ce.ndê-am a. ima:giima�io dtD.$ artistas que e,$mal-' . " ,. .,1 . ·1 t:am V€ c0res as..111itn;tnt11-a:s d· :os ma,nnscr· 1:f::0s: e e:-s.cu11)ein ·no lióe" domr'.atjo as teogo.nias, as agio�

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tiine. R.a,rG • $ os 1nteJet11:ais v�inêlos: tle o· aí%'. : @ c@m:1® Go, r�i. E1n toda �- �ar·te, a}S .à$J:>ira ç�es f:)el' 1)U.la­ rc;$ Se' e1evám até ás clas:ses· s14:pe.rio;1;ê$, d.etteivmi­ n,amda a$ rev:e>;lttções. Na Ru:s!sia,, , o ,a;:v:�s$o· :· a class� alta ·pro-yo: 'ca a.s aspit".ações do povo e, �les­ e ,ncadêa a r�vGtu,çã:0? euja: es\$encia @ tujo senti­ elo ê!e, p0v0, , cles�ot1l!tece. D·einoiins atríb11.e essa �n.fermirl�éle ,a::@ ei."'" r@r,ço a �tt€ f>ed·ro a Grande obrigam a sucie.â�­ ' cte· ),TI0'8CóiVltá,, asia:ti.oa, 0>:r·i:e11t�:l, �'.f;m[i-}iti�wf1ti l1,Í'­ záda, ainda ri:ão d. : efi1t.Ltivaftít�n!.e: e�mstituidia,, pa-­ . :· r,a; 0ci:deii::itâlizar.-$:t' . aU:�s- .0. ,, O corpo . s@cia1 e0mo 0 eo .r_po h uman.0 - escveye - vin­ ga,,-se pero estad@ mórb·ielo,, qmand» se violan1 a.s leis da fui��iel1e. '' C@m "eí�ita, 01 Es,tad@ é,. coneo­ miit.:111te1i1ePJ;te, trm;a; €!iitidacle fisia;a e tt10-.ral. Já se f(;),i o fen1po ele ·co11,sider-a-!o â,bstratament.e�, éôfllo s;iinples cr.e: a· "Qão subje' tiva. Wós h@jt� ·o,fuje­ tívamo'S ,@, 1' . seu C'.O'J:t�eeitó. Ent1�dade. ÍÍ'sit:a;- dep1e.1

int· elige11ci:a e da :i:n:ocitlad.e.. E.níl·ÕGrm; 1a0.. f itri clu1na, e:arreif'ai ' litera:i:ia, empa.1h·acto ©m p ·osiç@es : clas:s-icas e 11fQ) litnit�: da íél;atde em que s ·e pas s. a de re. ·par:a a lfe -$�r. v;a ,, sen-ti.,,m:e capaz e . : no:v·a�ão ' de aç. ãçl, . apel�i para a:. 111Qci@aCtte de t1í1eu espírito e vi1n Q�gr@eer para m g·ra11cle oq;ts;}ha o pot1co �e· i111te1i�·eneia qt1e .Deus tnt (ieti. Fo�qtie - não vos ilt1dais - c}s te111pos são cl1eg·ados ttla 1\4:@t'te ou c1a Vida! E' a R{rv@ls10 '. 1.�o J31·as·ileira, a Gran­ de,. a. ele Verclacle, a ijtte' ainda :e"S:t:á par· fa2.e1r, a, sernp t. e major, cei11e @: d.as e0,t1.sa:s, dos esJ),iritos, : �s'.sa principia {tom a� 110,ssas i,déas ·! . ( 1)

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