Indicadores de estructura económica

Citation preview

DELTA PlJttl seho de cu b ie rta p u e d e ser rep ro d ucid a, a lm a ce n a d a o transm itida de ninguna form a ni por nin g ún m ed io, se a e le ctró n ico , q uím ico, m ecánico, m a yn e to -o p tic o . g ra b a ció n , fo to co p ia o c u a lc u io r otro, s n la p re via a u to riz a c ió n e s c rita por parte d e la cditcnal.

IS B N

8 4 -9 6 4 /7 -3 3 -X

D e p ó s ito L e g a l M - 1 3 6 1 2 - 2 0 0 7

rnooA.1001

PRESENTACION

L a E co n o m ía A p lica d a , en su o b je tiv o d e e s tu d ia r la re a lid a d e c o n ó m ic a , p re cisa de u n o s m é to d o s d e a n á lisis e n tre lo s q u e c a b e d estacar a q u e llo s q u e u tiliz a n in s tru m e n ­ tos d e m ed ició n d e la a ctiv id a d e c o n ó m ica y d e su resu lta d o en los d is tin to s territorios, p ara lo c u a l, n o r m a lm e n te s e in te g ra n en un sistem a c o n ta b le d e a c e p ta ció n in tern a­ cional. La p r e se n te e d ició n d e este libro, re sp o n d e a la n ecesaria a ctu a liz a ció n d e u n o s c o n ­ ten id o s, d e riv a d a d e la p a u la tin a im p la n ta c ió n y el p o s te rio r d e sa rro llo d e l S iste m a E u ro p e o d e C u e n ta s (S E C -9 5 ) e n e l á m b ito d e los p a íse s d e la U n ió n E u ro p ea. El c o n te n id o d e la ob ra re s p o n d e al del p ro g ram a d e la a sig n a tu ra

d e n o m in a d a

E stru ctu ra E c o n ó m ic a M u n d ia l— o E c o n o m ía E sp añ o la y M u n d ia l— e n la s lice n c ia tu ­ ras y d ip lo m a tu ra s d e E c o n o m ía y de A d m in istra ció n y D ire cció n d e E m p re s a s, sin e m b a rg o , se cen tra e x c lu s iv a m e n te e n las técn ica s b á sica s, las h e rra m ie n ta s n e cesa ria s p ara e l a n á lis is d e la E c o n o m ía A p lica d a , tan to m u n d ia l c o m o e sp a ñ o la , d e a h í s u títu ­ lo. P a ra c o m p le ta r el c o rre sp o n d ie n te p ro g ra m a , el a lu m n o d e b e rá a c u d ir al texto de E co n o m ía M u n d ia l, o en su ca so , E sp a ñ o la , reco m en d a d o . L o s A uto res

CONTENIDO

1. A G R E G A D O S M A C R O E C Q N Ó M IC O S 1.1

La a c tiv id a d e co n ó m ic a y su m e d ic ió n ..................

1

1 .1.1. 1 .1.2. 1 .1.3.

La a c t iv id a d e c o n ó m i c a ................................................................................................. Los f a c t o r e s de la p r o d u c c ió n .................................................................................... Los a c t iv o s e c o n ó m i c o s ................................................................................................

1 1 2

1 .1.4. 1 .1.5.

Las u n id a d e s e c o n ó m i c a s ............................................................................................. La p r o d u c c i ó n .....................................................................................................................

1 .1.6.

La e c o n o m ía o c u l t a ..........................................................................................................

3 4 6

1 .1.7. 1 .1.8. 1 .1.9.

El flu jo c ir c u la r de la a c t iv id a d p r o d u c t iv a en u na e c o n o m ía c e r r a d a El p ro c e s o p r o d u c t iv o en u na e c o n o m ía a b i e r t a ................................................ La a c t iv id a d e c o n ó m ic a real y f i n a n c i e r a ...............................................................

7 11 12

Las m a g n it u d e s f lu jo y f o n d o ................................................................................... La riq ueza n a c i o n a l ........................................................................................................

13 14

Los prin cip a le s a g regados m a c ro e c o n ó m ic o s de p ro d u c c ió n , R enta y G a s to .................................................................................................................................

15

1 .2 .1. 1 .2.2. 1 .2 .3.

E q uiv ale ncia e n tre los f lu jo s del p ro c e s o p r o d u c t i v o ........................................ El PIB y el e q u lib rio e n t re la o f e r t a y la d e m a n d a a g r e g a d a s ......................... La v a lo ra c ió n de las m a c r o m a g n i t u d e s ..................................................................

15 18 20

1 .2 .4. 1 .2.5.

Las vías de e s tim a c ió n del P IB.................................................................................... El c u a d ro m a c r o e c o n ó m ic o y lo s pri nc ipa le s a g r e g a d o s ..................................

23 24

1 .2.6. 1 .2.7.

Del PIB a la renta d i s p o n ib le ......................................................................................... La d is t r i b u c ió n de la r e n t a .............................................................................................

26 31

1 .2.8. 1 .2.9.

La u tiliz a ció n de la Renta: C o n s u m o y a h o r r o ..................................................... La C a p a cid a d o Nece sid a d de f i n a n c i a c i ó n ...........................................................

33 33

1.1.10. 1 .1 .11 .

1.2

1

2. P R E C IO S 2.1

35

In tro d u c c ió n ......................................................................

35

2 .1.1. 2 .1.2.

35 36

Ratio s, p ro p o r c io n e s y p o rc e n ta je s .......................................................................... Tasas de va ria c ió n o de c r e c i m i e n t o ........................................................................

©Delta Publicaciones

VIII

LOS INDICADORES DE ESTRUCTURA ECONOMICA

2 .2

3.

Tasas de c r e c i m ie n t o a c u m u l a t i v o ............................................................................

2 .1 .4.

índic es de v a lo r sim p le s y c o m p u e s t o s ...................................................................

38

2 .1.5.

Valo re s n o m in a le s y r e a le s ............................................................................................

41

El í n d i c e d e P r e c i o s al C o n s u m o ( I P C ) ............................................................................

42

2 .2 .1.

Las p o n d e r a c io n e s del I P C ............................................................................................

44

2 .2 .2. 2 .2 .3.

N u e v a s c a ra c te rís tic a s del IPC( 2 0 0 1 ) ...................................................................... L im ita c io n e s del IP C .........................................................................................................

46

2 .2 .4.

Tasas de c r e c im ie n t o del I P C ......................................................................................

48

2 .2 .5.

El IPC a r m o n iz a d o .............................................................................................................

49

47

2 .3

El d e f l a c t o r

i m p l í c i t o d e p r e c i o s d e l P I B ..........................................................

50

El í n d i c e d e

i n f l a c i ó n s u b y a c e n t e ........................

51

2 .5

I n d i c a d o r e s s a l a r i a l e s y c o s t e s l a b o r a l e s u n i t a r i o s .................................................

EMPLEO

3 .2

3 .3

51

53

I n d i c a d o r e s d e m o g r á f i c o s .......................................................................................................

53

3 .1.1. 3 .1.2.

Pob la ció n t o t a l ................................................................................................................... Tasa b ru ta de n a t a l i d a d .....................................................................

53 54

3 .1 .3. 3.1 .4.

Tasa b ru ta de m o r t a l i d a d ................................................................................................ C r e c im ie n t o v e g e ta t iv o .................................................................................................

54 54

3.1 .5.

C r e c im ie n t o to ta l de la p o b la c ió n o c r e c i m ie n t o d e m o g r á f i c o .......................

54

I n d i c a d o r e s d e e m p l e o ..............................................................................................................

54

3.2 .1. 3.2 .2.

Pob la ció n a c t i v a ................................................................................................................ Pob la ció n o c u p a d a o e m p le a d a ..................................................................................

54 54

3.2 .3. 3 .2.4.

Po b la ció n d e s o cuD ada o d e s e m p l e a d a .................................................................... Tasa de paro o de d e s e m p le o .......................................................................................

55 55

3.2 .5. 3 .2.6.

Tasa de a c t i v i d a d .............................................................................................................. Tasa e s p e c ífic a de a c t iv id a d ........................................................................................

55 55

I n d i c a d o r e s d e d e s e m p l e o .....................................................................................................

55

SECTOR

PÚBLICO

59

4 .1

La p r e s e n c i a d e l S e c t o r P ú b l i c o e n la e c o n o m í a ..........................................................

59

4 .2

D e l i m i t a c i ó n d e l S e c t o r P ú b l i c o ............................................................................................ 4 .2 .1. Las A d m in is t r a c io n e s Públicas ( A A . P P ....................................................................

60 60

4 .2 .2. 4 .3

4 .4

Las Em p re sa s P ú b l i c a s ...................................................................................................

60

G a s t o s e I n g r e s o s P ú b l i c o s ....................................................................................................

60

4 .3 .1.

G a sto Públic o ....................................................................................................................

60

4.3 .2.

Ingreso s Públicos .............................................................................................................

61

El D é f i c i t P ú b l i c o ....................... 4 .4.1.

4 .5

5.

37

2 .4

3.1

4.

2 .1.3.

63

La D e u d 3 P ú b l i c a .........................................................................................................................

63

SECTOR 5.1

62

D if e r e n te s a c e p c io n e s de D é f ic it P ú b lic o ...............................................................

EXTERIOR

65

La B a l a n z a d e P a g o s .................................. 5 .1 .1. Las relacion e s e c o n ó m ic a s c o n el e x t e r i o r ...........................................................

65 65

5 .1 .2.

66

£ Delta r’uhücíicione.'

E! c o n c e p t o de Balanza de P a g o s .............................................................................

IX

CONTENIDO

5 .1 .2.1 . 5 .1 .2.2 . 5 .1 .2 .3 . 5 .1 .3.

La C u e n ta C o r r i e n t e .................................................................................... La C u e n ta de C a p i t a l ................................................................................... La C u e n ta F in a n c ie r a ...................................................................................

69 70 71

5 .1 .2 .4 . Los Errores y o m i s io n e s ............................................................................ Equlibrio y d e s e q u il ib rio de la Balanza de P a g o s ................................................ 5 .1 .3 .1 . La C u e n ta C o r r i e n t e ....................................................................................

73 74 74

Cap a cid a d ( + 1 o N e ce s id a d ( - ) de Fina n cia ció n de la N a c ió n ..

75

T a s a d e c o b e r t u r a .......................................................................................................................

5 .1 .3 .2 .

76

5 .3

R e l a c i ó n R e a l d e I n t e r c a m b i o ...............................................................................................

77

5 .4

L o s t i p o s d e c a m b i o ................................................................................................................... 5 . 4 . 1 . T ip o s de c a m b io fle x ib le s ............................................................................................

78 79

5 .4.2. 5 .4.3.

T ip o s de c a m b io f i j o s ..................................................................................................... T ip o de c a m b io c r uza d o ...............................................................................................

79 79

5 .4 .4.

T ip o s de c a m b io ai c o n t a d o o « s p o t» y Tipos de c a m b io a pla zo o « f o r w a r d » ............................................................................................................................. D e s c u e n to y p re m io de una m o n e d a ........................................................................ La paridad de p o d e r de c o m p r a ( P P C ) .......................................................................

80 80 81

5 .2

5 .4 .5. 5 .4 .6.

6.

SECTOR 6 .1

F IN A N C I E R O

83

I n d i c a d o r e s f i n a n c i e r o s ............................................................................................................ 6 . 1 . 1 . Los a g re g a d o s m o n e t a r i o s ........................................................................................... 6 .1 .2. Los t ip o s de i n t e r é s ........................................................................................................ 6 .1 .2 .1 . Dif e ren c ia l de i n t e r é s ................................................................................

83 83 84 86

Los in d ic a d o re s b u r s á t i i e s ............................................................................................ Los m e r c a d o s de d e riv a d o s : las o p c io n e s , los f u t u r o s y los s w a p s 6 .1 .4 .1 . Las o p c i o n e s .................................................................................................. 6 .1 .4 .2 . Los f u t u r o s .....................................................................................................

87 91 91 93

6 .1 .4 .3 .

Los s w a p s o p e r m u t a s f i n a n c i e r a s .....................................................

94

E JER C IC IO S P R Á C T IC O S ..........................................................................................................

95

6 .1.3. 6 .1.4.

G L O S A R IO DE A B R E V IA T U R A S U T IL IZ A D A S

. . . . . . ..........................................

105

B IB L IO G R A F ÍA ................................................................................................................................

107

‘s Delta Publicaciones

¡!|

4

1.1

AGREGADOS MACROECONÓMICOS

¡f H

LA A C T IV ID A D E C O N Ó M IC A Y S U M E D IC IÓ N

1 .1 .1 .

La actividad e c o n ó m ic a

En lo s d ife re n te s territo rio s (n a cio n e s, reg ion es, etc.) se lleva a c a b o una activ id ad e c o n ó m ic a , cu y o re su lta d o a n a liz a n u estra a sig n a tu ra , co n siste n te en a s ig n a r recu rso s e sca so s su sce p tib le s d e u so s a lte rn a tiv o s p ara sa tisfa c e r las n e ce sid a d e s o d eseo s h u m a n o s m e d ia n te la p ro d u c c ió n d e b ie n e s y se rv ic io s co n tales fin es. L a s co le ctiv id a ­ des se e n fre n ta n al p ro b le m a o rg a n iz a n d o un siste m a de p r o d u c c ió n y d istrib u ció n de b ie n e s y se rv ic io s q u e ha de d a r re sp u e sta a las c u e stio n e s d e q u é, c ó m o y p ara q u ién p ro d u cir. La a ctiv id a d e co n ó m ica con siste, p u es, en la a p o rta ció n d e a ctiv o s tanto h u m a n o s (m a n o d e o b ra) c o m o eco n ó m ico s: m a te ria le s (m a q u in a ria ) e in m ateriales (p a te n tes) y fin a n cie ro s (d in ero ) cu y a c o m b in a c ió n p e rm ite e fe ctu a r la tran sfo rm a ció n d e una p ro d u c c ió n in te rm e d ia en otra d e m a y o r v a lo r o p ro d u c c ió n fin a l cié b ie n e s y se rv ic io s q u e a s í s a tisfa c e las n e ce sid a d e s h u m an a s. T o d o ello da lu g a r a m ú ltip les tra n sa ccio n e s e c o n ó m ic a s — a g ru p a d a s c o m o a g re g a d o s o m a c ro m a g n itu d e s— entre la s d ife re n te s u n id a d e s e c o n ó m ic a s , a g ru p a d a s a su v e z en h o g a res, e m p re s a s y E sta­ d o , cu y a cu a n tifica ció n e s o b jeto de la C o n ta b ilid a d N acion al.

1 .1 .2 .

Los fac to res de la producción

T ra d ic io n a lm e n te se h a n c o n sid e ra d o c o m o facto res de la p ro d u c c ió n , el tra b a jo (m an o d e o b ra), la tierra (o los recu rso s n a tu ra le s en g e n e ra l), el c a p ita l (o b ie n e s de p ro d u c­ ció n ) y la o rg a n iz a ció n e m p re sa ria l. I .os pagos o re trib u c io n e s e fe ctu a d o s p o r su a p o r-

LOS INDICADORES DE ESTRUCTURA ECONOMICA

2

tación al p roceso prod uctivo se denom inan: rem u neraciones salariales para el prim ero V rentas de la tierra, intereses, beneficios, o en general, rentas de la propiedad para el resto. La C ontabilidad N acional contem pla el resultado de la aportación de los factores p roductivos consid erand o únicam ente dos, el trabajo (activos hum anos) y el capital, pero resultand o este ú ltim o de agreg ar en uno todos los activos económ icos, com o la tierra, las ed ificacion es, los bien es de equipo, la técnica y la organización em presarial. Los pagos o rem u n eracion es que se hacen por la aportación de am bos, reciben corres­ pondientem ente, el nom bre d e rentas salariales (RS) y rentas de la propiedad (RP). A lo largo del texto, las expresiones contables utilizadas, se acom pañan a su pre­ sentación de las siglas con las que se abrevian, para así sim plificar las explicaciones y los ejercicios prácticos. Al final se añad e un glosario de todas estas abreviaturas para facilitar su id entificación en cualquier m om ento.

1 .1 ,3 .

Los a c t i v o s e c o n ó m ic o s

Si la actividad económ ica consiste en la aportación de activos al p roceso productivo, los activos económ icos contem plad os por la C ontabilidad N acional son sólo aquellos, propiedad de las unidades económ icas de ios que pueden obtener beneficios por su utilización o aportación a esa actividad y com o depósitos ele valor. Se exclu yen, el capi­ tal h u m ano, los bienes de consu m o v los recursos natu rales libres. H abitualm ente se d istingue en tre actividad económ ica real v financiera según sean los activos económ icos que intervienen en ella reales o financieros; sin em bargo, la exh austivid ad del actual sistem a contable ller a a otra clasificación de ios activos en no financieros y financieros, incluyendo aquellos — hayan sido producidos o no— tanto a los m ateriales com o a los inm ateriales. El cuadro ad ju nto presenta la «C lasificación ele acti­ vos económ icos». Los activos financieros son derechos financieros que provienen de contratos origina­ dos cuando una unidad económ ica proporciona fondos a otra, teniendo com o con tra­ partida un pasivo. Los pasivos son siem pre financieros. Se m aterializan en títulos su je­ tos a derechos de propiedad v con posibilidades de obtención de beneficios. Los activos no financieros tienen dos categorías, según sean activos producidos que son aquellos originad os en la producción contem plada por el sistem a v activos no produci­ dos que son los originados por otras vías d iferentes com o la naturaleza y ciertas co n ­ venciones sociales. A m bas categorías se dividen, a su vez, en activos m ateriales e inm a­ teriales según sean o no tangibles. £' Delta Publicaciones

3

AGREGADOS MACROECONÓMICOS

CLASIFICACIÓN DE ACTIVOS ECONÓMICOS A C T IV O S NO FINANCIERO S A . Fijos M ateriales: V iv ie n d a s , c o n s tru c c io n e s , m a q u in a ria , e q u ipo . plantaciones, ganadería, etc.

M A TER IA LE S

Existencias: M a te ria s prim a s, p ro d u c to s en cu rso y en alm a cé n , e tc .

A C T IV O S

Objetos valiosos: A rte , jo y a s , e tc .

PRODUCIDOS

A. Fijos Inmateriales: P rogram as in fo rm á tic o s , p ro sp e cció n m inera, IN M A TER IA LE S

o rig in a le s lite ra rio s o a rtís tic o s , e tc . T ie rra s, reservas m inerales y e n e rg é tica s del

M A TER IA LE S

su b su e lo , re cu rso s b io ló g ic o s e h íd rico s, e tc.

A C T IV O S NO PRODUCIDOS

___ P atentes, c o n c e s io n e s , c o n tra to s tra sp a sa b le s, IN M A TER IA LE S < , fo n d o s de c o m e rc io , etc. A C T IV O S FINANCIEROS O ro, d in e ro , d e p ó s ito s , va lo re s, p ré sta m o s, e tc.

Los activos fijos son aquellos activos m ateriales e in m ateriales originados com o p roductos en procesos de p ro d u cción y u tilizados repetida o continuadam ente en otros procesos prod uctivos d urante m ás de im año.

1 .1 .4 . Las unidades económ icas Son aquellas con capacidad de ser propietarias de activos y de contraer pasivos, son los sujetos que realizan las transacciones, y por ello, son centros de d ecisiones para la v ida económ ica. Las integran los H ogares, las Instituciones sin fines de lucro al servi­ cio de los h ogares, las E m presas financieras o no y las A dm inistraciones Públicas (AA.PP.). Las personas agrupad as en H ogares son principalm ente, las unidades económ icas de consu m o de los bien es y servicios prod ucid os y tam bién las que poseen los activos disponibles para obtenerlos. A dem ás, pu ed en tam bién participar com o unidades de prod ucción p ero en m enor m edida. © Delta Publicaciones

IO S IN D IC AD O R E S DF ESTRUCTURA E C O N Ó M IC A

4

Las Instituciones sin fin es d e lucro (Isfl) c o n s id e ra d a s , s o n só lo aq u ella s al s e rv ic io de los h o g a re s y , p o r ello , su c o n s u m o s e c o n s id e ra c o n s u m o in d iv id u a l de los m ism o s, fu n d ié n d o se su c o m p o rta m ie n to co n ellos. I o s e sta b le c im ie n to s a g ru p a d o s e n Em presas so n las p rin c ip a le s u n id a d e s e c o n ó m i­ cas d e p ro d u c c ió n d o n d e tien en lugar los p ro ce so s p r o d u c tiv o s, e s d ecir, la tra n sfo r­ m a ció n de u n o s b ie n e s y s e rv ic io s in ca p a ce s d e sa tisfa c e r n e ce sid a d e s d ire cta m e n te — d e n o m in a d o s d e c o n su m o in te rm e d io (C i)— e n o tro s d e m a y o r v alo r, d e b id o a la a p licació n d e los fa cto re s p ro d u c tiv o s a p o rta d o s , q u e al tra n sfo rm a rlo s, s í las sa tisfa ­ cen. P o r e sto , d ich a producción de bienes y servicios se d e n o m in a fin a l — a d ife re n cia de la in term e d ia a n tes c ita d a — y su d estin o c o m o g a sto e n C o n s u m o final e in v ersió n d e n ­ tro o fu era d el territo rio , D em anda fin al. H asta ah o ra n o s h e m o s re fe rid o a las p r in c ip a le s u n id a d e s c o n s u m id o ra s y p r o ­ d u cto ras, p e ro h e m o s p re scin d id o d e la q u e en n u m e ro sa s e c o n o m ía s tien e una a c tu a ­ ción m ix ta y m u v d e sta c a d a : el E sta d o o , en te rm in o lo g ía c o n ta b le actu al, las A dm inis­

traciones Públicas (A A .P P .). Y es q u e las n e c e sid a d e s p u e d e n sa tisfa c e rse co n b ie n e s y se rv icio s d e c o n s u m o in d iv id u a l y / o d e c o n s u m o c o le c tiv o , c o m o la s e g u rid a d y la ju sticia . D e la m is m a fo rm a, a la in v ersió n p riv a d a s e a ñ a d e la in versió n p ú b lica , co m o la d e ca rre te ra s y a e ro p u e rto s, in te g ra n d o u n a s y o tra s la F o rm ació n b ru ta d e capital (FRC). C u a n d o el E sta d o a c tú a c o m o u n id a d d e p ro d u c c ió n m e d ia n te e m p re s a s p ú b li­ cas, su activ id a d será a sim ila d a a la d e las d e m á s em p resas. El e le v a d o p a p e l re d istrib u id o r d e la ren ta d e los E sta d o s m o d e r n o s h a c e q u e se in cre m e n te el g a sto p ú b lic o co n s u b v e n c io n e s a e m p re sa s, su b sid io s y p re sta cio n e s so cia le s a lo s h o g a re s y o tra s tra n sferen cia s a u n a s y o tro s q u e a u m e n ta n su ren ta d is­ p o n ib le y d e b e n ser a te n d id o s con altos in g reso s p ú b lico s, fu n d a m e n ta lm e n te im p u e s­ tos y c o tiz a c io n e s sociales. T o d o s e llo s so n c o n s id e ra d o s — en g e n e ra l— c o m o T r a n s ­ feren cia s p o r ser o p e ra c io n e s e c o n ó m ic a s sin c o n tra p a rtid a d e v a lo r e q u iv a le n te .

1 .1 .5 .

La producción

La p ro d u c c ió n es un p ro c e so físico re g id o p o r u n id a d e s e c o n ó m ic a s q u e c o n siste en u tiliz a r u n o s p r o d u c to s p rev io s d e n o m in a d o s C onsum os interm edios (m a te ria s p rim a s y p ro d u c to s se m ie la b o ra d o s) q u e no sa tisfa cen n e c e s id a d e s p ara, m e d ia n te el e m p le o de fa cto re s p ro d u c tiv o s (tra b a jo y ca p ita l), o b te n e r o tro s p ro d u c to s d istin to s q u e s í las sa tisfa g a n v p u e d a n d e stin a rse — n o rm a lm e n te m e d ia n te m erca d o — a o tra s u n id ad es. Es d ecir, la p r o d u c c ió n c o n siste en a ñ a d ir v a lo r p o r m e d io d e lo s facto res a los p ro ­ d u cto s p re e x isten te s, p ara cre a r o tro s n u e v o s . Los p ro p ie ta rio s d e fa cto re s p erciben ren tas (sa la rio s y b e n e ficio s) q u e s o n las re m u n e ra c io n e s p o r su c o n trib u c ió n al p ro c e ­ so p ro d u c tiv o y esa s re n ta s s e p a g a n co n los in g re so s q u e p ro v ie n e n d e las v e n ta s de lo s b ie n e s y se rv icio s p ro d u c id o s (gasto). cí) Oi'H.» I*i i h i n u ¡nn«-s

A G R E G A D O S M A C R O E C O N Ó M IC O S

5

El S iste m a c o n ta b le c o n te m p la las a ctiv id a d e s p ro d u c tiv a s d e m e rca d o o c e rc a n a s e x c lu y e n d o al resto, c o m o las q u e c o rre s p o n d e n a los se rv icio s a u to c o n s u m id o s en los h o g a re s p o r su s m ie m b ro s q u e , a d e m á s de esta r fu era de m e rca d o , s o n de d ifícil e sti­ m ación. A s í su ce d e co n las m ú ltip le s tareas o serv icio s d o m é stico s q u e s o n p ro d u c id o s y c o n s u m id o s en u n m is m o h o g a r, tales c o m o lim p ie z a , c o cin a , m a n te n im ie n to y r e p a ­ racio n es, c u id a d o de e n fe rm o s y a n c ia n o s, ed u ca ció n de los h ijo s, tra n sp o rte s de m ie m b r o s y en se res, etc. T o d o lo cu al da Lugar a q u e, por c o n v e n io , e s e n c ia lm e n te sólo se c o n ta b ilic e n las a ctiv id a d e s q u e p a s a n p o r el m e rca d o , q u e s o n m á s fáciles d e d e te c ­ tar y d e v a lo r m ás o b je tiv a b lc q u e las q u e n o a cu d e n a él. La activ id ad e c o n ó m ic a p ro d u c tiv a c o n te m p la d a es la su je ta a co n tro l y p ro p ied a d de la s u n id a d e s e c o n ó m ica s. P o r ello n o es p ro d u c c ió n el c re cim ie n to de p e ce s e n el m ar, las m a d e ra s y fru to s de b o s q u e s silv estre s, ni la lluvia y s u s c a u d a le s, sin e m b a r ­ go, s í lo es, la d e p e ce s en p isc ifa c to ría s, la s m a d e ra s y fru to s d e b o sq u e s c u ltiv a d o s, el e m b a ls e v tra n sp o rte de a g u a s, etc. L o s p ro c e so s n a tu ra les sin in te rv e n ció n h u m a n a no c o n stitu y e n p ro d u cció n . T a m p o c o se c o n sid e ra n p ro d u c c ió n a lg u n a s a ctiv id a d e s h u m a n a s básicas: co m er, b eb er, d o rm ir, e stu d ia r, etc., p u es n o son su sc e p tib le s de realiz a rla s u n a p erso n a por otra. S in e m b a rg o h ay o tra s q u e sí: lav ar, co cin ar, etc. P r o d u c c ió n s o n , p u e s , lo s p ro c e so s o a c tiv id a d e s e c o n ó m ic a s re a liz a d o s b a jo c o n ­ trol y r e s p o n s a b ilid a d de las u n id a d e s e c o n ó m ic a s , e n lo s q u e s e u tiliz a n tra b a jo , cap ital y b ie n e s y s e r v ic io s , p ara o b t e n e r o tro s p ro d u c to s q u e s a tis fa g a n las n e c e s i­ dades y d eseo s h u m anos. C LA SIFIC A C IÓ N DE BIEN ES Y S E R V IC IO S C L A S IF IC A C IÓ N DE BIENES

De c o n s u m o

N o d u ra d e ro s

P e re c e d e ro s (pan, fru ta )

(uso ú n ico )

N o p e re c e d e ro s (c o n s e rv a s

D u ra d e ro s

( v e s tid o , lavadora)

BIENES N o d u ra d e ro s De p r o d u c c ió n

(U s o ú n ico ) D u ra d e ro s

(m a te ria s p rim a s , p r o d u c t o s s e m ie la b o ra d o s ) (m a q u in a ria y e quipo)

C L A S IF IC A C IÓ N DE S ERVIC IO S De m e r c a d o : (tra n s p o rte ) S E R V IC IO S De no m e r c a d o : (s e rv ic io s g e n e ra le s de las A A .P P . r> -i *. n 1.1 í

6

LOS IN D IC A D O R ES DE ESTRUCTURA E C O N Ó M IC A

El resu lta d o d e la activ id ad e c o n ó m ic a lo fo rm a n , p u es, los b ie n e s y se rv ic io s (p ro ­ d u cto s) o b te n id o s. A d ju n ta s e p re se n ta u n a « C la sifica c ió n d e b ie n e s y s e rv ic io s » q u e se co n sid e ra de u tilid a d p a ra u n a m e jo r c o m p re n s ió n d e las tra n sa ccio n e s e c o n ó m ica s lig a d a s a la a ctiv id a d p ro d u c tiv a . S e d is tin g u e n los b ie n e s d e c o n s u m o de los d e p ro ­ d u cció n y, en a m b o s, e n tre los d e u so d u ra d e ro o no. L o s se rv ic io s se d iferen cian p o r o tro criterio , se g ú n sean d e m e r c a d o o no.

1 . 1 . 6 . La e c o n o m ía oculta i la y u n a p a rte d e la a ctiv id a d e c o n ó m ic a q u e n o se reg istra, p o rq u e n o se d e c la ra p a r­ cial o to ta lm e n te, al tratarse d e producción ilegal, b ie n p o r e s ta r p ro h ib id a p o r la ley o bien p o rq u e a ú n s ie n d o legal, e s rea liza d a p o r p ro d u cto re s n o a u to riz a d o s. T a m p o c o se registra la producción oculta, in te g ra d a por a c tiv id a d e s p ro d u c tiv a s to ta lm e n te leg a ­ les q u e se o c u lta n a las a u to r id a d e s p ú b lic a s p a ra e lu d ir los p a g o s de im p u e sto s y c o ti­ z a cio n e s s o c ia le s o el c u m p lim ie n to d e n o rm a s a d m in istra tiv a s. La p ro d u c c ió n ilegal y la o cu lta son d ifíciles de d e s lin d a r p u e s a m b a s in teg ra n la p ro d u c c ió n p e ro se e jercen en m e rca d o s le g a le s e ile g a le s, e s c a p a n d o a la in fo rm a ció n d e los se rv ic io s e sta d ístico s. El actu al S iste m a E u r o p e o d e C u e n ta s (S F C -9 5 ) p erm ite — si se d ese a — a m p lia r la frontera d el c o n c e p to d e p ro d u cció n c o n te m p la n d o el tráfico d e d ro g a s , el c o n tr a b a n ­ d o , en d e fin itiv a , a c tiv id a d e s q u e p o r ten er un c a rá c te r ilegal n o se in clu ía n en lo s a n te ­ riores s is te m a s c o n ta b le s c o m o o p e ra c io n e s y a h o ra s í p u d e n h a cerlo , s ie m p re q u e se trate d e a c cio n e s re a liz a d a s c o n v o lu n ta rie d a d . T a m b ié n a v e ce s, s u c e d e q u e la a c tiv id a d e c o n ó m ic a s e o cu lta a las e sta d ística s e c o n ó m ica s d e fo rm a in v o lu n ta ria ; a m en u d o los in stru m e n to s d e e stim a c ió n v la b a se in fo rm ativ a en q u e se a p o y a la C o n ta b ilid a d N acion al tien en lim ita cio n e s p ara e stim a r a lg ú n tip o de a ctiv id a d q u e s e o c u lta ; o b ie n , se c o m e te n o m is io n e s o e rro re s en a lg u ­ n as e stim a c io n e s, p o r e x c e s o o p o r d efecto . El v a lo r d e la llam ad a econom ía oculta, al n o reg istra rse , s u e le e s tim a rse en p o rc e n ­ taje d e la activ id ad e c o n ó m ic a o b se rv a d a (% P IB ), p ero esa a ctiv id a d n o s ie m p re es p o sib le m a n te n e rla o c u lta p o r las d ife re n te s ó p tic a s d e e stim a c ió n e x iste n te s y ca b e q u e ren tas o c u lta s en su g e n e ra c ió n , se m a teria licen en g a sto s re g u la re s y q u e ren tas re g u la re s se d irija n a c o n s u m o s n o d e cla ra d o s; p o r no referir las o p e ra c io n e s fin an cie­ ras in te rre la cio n a d a s q u e p u e d e n c o n trib u ir a b la n q u e a r o e n n e g re c e r el re su lta d o de la a ctiv id a d real (c o m o el b la n q u e o de d in e ro negro). En to d o ca so , p u ed e a firm a rse q u e el a u té n tico v a lo r d e la e c o n o m ía o cu lta se c o rre sp o n d e c o n e l d e las «fu g as» — v o lu n ta ria s o no— p r o d u c id a s en el c irc u ito d e la activ id a d e c o n ó m ic a q u e se e x p o n d rá m á s a d elan te.

A G R E G A D O S M A C R O E C O N Ó M IC O S

1 .1 .7 .

7

El flujo circular de la actividad productiva en una eco n o m ía cerrada

L o s u n id a d e s e c o n ó m ic a s re fe rid a s y la a ctiv id a d e c o n ó m ica d e un p a ís p o r ella s d e s a rro lla d a , p u e d e n o b s e rv a r s e g r á fic a m e n te e n el e s q u e m a 1.1 d e «El flu jo circu la r d e la a ctiv id a d e c o n ó m ic a » q u e d e b e a y u d a r a c o m p re n d e r el c o n ju n to d e tra n sa c c io ­ n e s q u e tie n e n lu g a r en el in te rio r y en el e x te rio r d e l te rrito rio , p a r tie n d o d e unos a c tiv o s e c o n ó m ic o s e x is te n te s q u e s o n a p o rta d o s p o r las u n id a d e s e c o n ó m ic a s p ro ­ p ie ta ria s en lo s d ife re n te s m e rca d o s. D e m o m e n to , la e x p lic a c ió n d e l m is m o se c e n ­ trará en el re c u a d ro d e lim ita d o p o r la a c tiv id a d e c o n ó m ica in terior, la d el p a ís, y de n a tu r a le z a n o fin a n cie ra — e c o n o m ía re a l— , e s d e c ir, la referid a a fa cto re s y p r o d u c ­ to s en e l te rrito rio e c o n ó m ico c o n sid e ra d o . P a ra ello , se d e sa g re g a el e s q u e m a 1.1 en o tro s c u a tro q u e p r o g r e s iv a m e n te lo d e ta lla n , re firié n d o se los d o s p r im e ro s (e s q u e ­ m a s 1.1 -A y 1 .1 -B) al c o n te n id o d e e s te e p íg ra fe . E n to d o s e llo s se e n m a r c a n la s u n i­ d a d e s e c o n ó m ica s , en r e c tá n g u lo s y io s m e rc a d o s , e n ó v a lo s. L o s h o g a re s , a d e m á s d e s e r p rin c ip a lm e n te u n id a d es e c o n ó m ic a s d e c o n su m o y, s e c u n d a ria m e n te , d e p ro d u c c ió n , a ctú a n tam b ién c o m o p ro p ie ta rio s d e lo s factores p r o d u c tiv o s y o fe rta n su trabajo y su c a p ita l en los m e rca d o s d e fa cto res, y seg ú n sea la d e m a n d a d e lo s m is m o s , re su lta rá n u n a s c a n tid a d e s p u e s ta s a d is p o sic ió n d e l p ro ­ c e so p ro d u c tiv o y u n o s p re cio s p a g a d o s p o r la s m is m a s c o m o rentas salariales y de la

prop ied a d . S i p u d ié se m o s p o n e r un c o n ta d o r en e l flujo d e re n ta s g e n e ra d o , un m e d id o r q u e s u m a s e las m ism a s o p e ra n d o d u r a n te un p e río d o d e tiem p o , p o n g a m o s un año, o b te n d ría m o s una m a g n itu d m a c ro e co n ó m ic a lla m a d a Renta interior bruta, rep resen ta ­ tiva de la a ctiv id a d e c o n ó m ica d e sa rro lla d a en el p aís. Las u n id a d e s d e p ro d u c c ió n in te g ra d a s en e m p re s a s se c o m p ra n e n tre s í m aterias p rim a s — c o n s u m o in te rm e d io — y u tiliz a n d o c a p ita l y trab a jo , e la b o ra n p ro d u cto s q u e p o n e n a la v en ta en lo s m e r c a d o s c o rre s p o n d ie n te s y cu ya can tid ad y precio d e p e n d e rá d e su d e m a n d a . S ig u ie n d o el sím il an terio r, si p u d ié se m o s p o n e r en el flu­ jo d e p ro d u c c ió n un c o n ta d o r q u e a g r e g a s e el v alo r d e lo s b ie n e s y se rv ic io s fin ales p ro d u c id o s (e x clu y en d o , p u e s, los b ie n e s y se rv icio s in te rm e d io s q u e se h a n de utili­ zar para p r o d u c ir o tro s b ie n e s y serv icio s), o b te n d ría m o s el v alo r d e la c o rrie n te de b ie n e s y se rv ic io s fin a le s g e n e ra d o s p o r u n a e c o n o m ía en u n p e río d o d e te rm in a d o de tie m p o , g e n e ra lm e n te un añ o , q u e se d e n o m in a Producto interior bruto (P 1B); d e idéntic a _ q ja ntía al d e la renta e ig u a lm e n te re p re se n ta tiv o d e la a ctiv id a d e c o n ó m ic a d esa ­ rro llad a. S o n fin ales p o rq u e su d e stin o e.s la sa tisfa cció n d e n e c e s id a d e s y d eseo s h u m a n o s y n o la o b te n ció n d e o tro s p ro d u cto s. A d e m á s d e la d e m a n d a in te rm e d ia (c o n su m o s in te rm e d io s) q u e re a liz a n fu n d a ­ m e n ta lm e n te la s e m p re sa s, las u n id a d es e c o n ó m ic a s e fe ctú a n la D e m a n d a final d e la p ro d u cció n d e b ie n e s y serv icio s, m e d ia n te el g a sto (G ) e n C o n s u m o final — in divid ual i i ‘> f i n i r a l>i i h l í r - i í - i n n p s

8

HIGUCZA FINAL «FONDOS:

LOS IN Ü 'C A Ü O R E S DE ESTRUCTURA E C O N O M IC A

AHUMKJ O I . ñ

O

A C C U

"

M

AHORRA

DE LA

AGREGADOS Y CUENTAS DEl PERlOCX) (FLUJOS)

AC TIVID AD

AS I L U S A S

CIRCULAR

: G * v ó *VUlCO 1 1

Aton >0 Di

«IfJA N C l

C ló ll O í

d J V » SV lN lY

EL FLUJO

AIOBW OU‘HO^AHtS riNAUCiAClOfv C t t'OCA»€C

SV3IINQNC33 SiavaiNfl

RIQUEZA INICIAL (FONDOS)

ESQUEM A

1 .1

E C O N O M IC A

• iA H

M

| S í N O O V U l d O

SV 1 30

S V U 3IO N VN I3 )

V Z 3 1 V H 0 H N

A G R E G A D O S M A C R O E C O N Ó M IC O S

9

E S Q U E M A 1. 1 -A EL FLUJO CIRCULAR DE L A A C T IV ID A D E C O N O M IC A (REAL) (ECONOMÍA CERRADA SIN AA.PP.)

M ERCADOS T R A B A JO Y CAPITAL

FACTO RES PRODUCTIVOS

i—



1











P E N I A S SALAR: ALES

de : ' . . FACTORES.



Y DE LA PROPIEDAD

H 1

1

1

1 1

1

1 »

1

7)
r V l l . i P n h liin c u m r s

LOS IN D IC AD O R E S DE ESTRUCTURA E C O N Ó M IC A

68

P o r o tra parte, p u e d e o b s e rv a rs e q u e d e b id o al m é to d o d e a n o ta c ió n co n ta b le, un s ig n o p o sitiv o en el sa ld o d e R e s e r v a s sig n ific a re d u cció n d e las m ism a s, m ie n tra s q u e, c o m o su c e d e en el e je m p lo a n te rio r, el s ig n o n e g a tiv o e q u iv a le a un a u m en to . La B alan za d e P a g o s p u e d e c o n fe c c io n a rs e p a ra el p e r ío d o q u e se d ese e , p u e s to q u e se trata d e u n in s tru m e n to c o n ta b le d e a n á lisis d e los flujos e x te rio re s de la e c o n o m ía c o n sid e ra d a . P o r lo g e n e ra l, los d istin to s p a íse s e la b o r a n b a la n z a s an u a le s, s o b r e la b a se d e a ñ o s n atu rales, p e r o c a d a v ez c o n m a y o r frecu en cia se c o n fe c c io n a n b alan za s trim e stra les y m e n s u a le s , q u e p e r m it e n o b s e r v a r c o n m a y o r d etalle las ten d e n c ia s q u e se v an p r o d u c ie n d o en las tra n sa c c io n e s c o n el exterior. En casi to d o s los p a íse s, p r i­ m ero se e la b o r a n las B a la n z a s d e P a g o s y R iego los d ato s se in c o r p o r a n a la C o n ta b ili­ dad N acion al. El m a n u a l de B a la n z a d e P a g o s d e l F o n d o M o n e ta rio In te rn a c io n a l (5.a E d ició n ) uti­ liza u n c o n c e p to de re sid e n c ia s im ila r al d e la C o n ta b ilid a d N a c io n a l, b a s a d o en el c e n ­ tro d e interés e c o n ó m ic o d e la u n id a d q u e in te rv ie n e en la tran sacció n , in d e p e n d ie n ­ tem en te d e la n a c io n a lid a d . U n a le m á n q u e instala, d u ra n te un a ñ o o m á s tie m p o , un c o m e r c io en E s p a ñ a tie n e su c e n tro d e in terés e c o n ó m ic o en E sp añ a y es un resid en te p ara la e la b o ra c ió n d e la B alan za d e P a g o s, a u n q u e m a n ten g a la n a c io n a lid a d a l e m a ­ na v v iaje fre c u e n te m e n te a A lem an ia. i Je m o s p u e s to d e reliev e la form a d e ela b o ra r, en teoría, una b a la n z a d e p a g o s s i m ­ plificada y así e s c o m o e n la p ráctica se c o n fe c c io n a ría si tan só lo se realizaran c o n ta ­ d a s tra n sa c c io n e s y el r e s u lta d o d e las m i s m a s fu e se p le n a m e n te con o cid o . L a re a lid a d e s m u y d istinta, p u e s to q u e las re la cio n e s e c o n ó m ic a s e x te rio re s d e to d o s los p a íses, p ero e s p e c ia lm e n te d e los d e s a r r o lla d o s o c c id e n ta le s, rev isten e n o r m e c o m p le jid a d y n o se d is p o n e d e reg istro s e s ta d ís tic o s lo s u fic ie n te m e n te p e r fe c c io n a d o s c o m o para facilitar el v a lo r d e to d a s las tra n sa ccio n es. P ara e la b o r a r la b a la n z a d e p a g o s lo q u e se h ace, en realid ad , es o b te n e r a trav és de las o fic in a s e sta d ística s del p a ís, en e s p e c ia l las A d u a n a s y el B a n co C e n tr a l el v a lo r global d e las g r a n d e s rú b ric a s y, p o s te r io r m e n te , c e rra r la B a la n z a en té rm in o s c o n t a ­ bles, a ñ a d ie n d o u n a p artid a d e E rro res y o m is io n e s , en la c o lu m n a q u e p r o c e d a , p arti­ d a q u e recog e las d e fic ie n cia s e sta d istas. Las B alan zas d e P a g o s se c o n fe c c io n a n , d e sd e el a ñ o 1995, s ig u ie n d o las reglas del Q u in to M an u a l del F o n d o M o n e ta r io In tern acio n a l d e 1993, q u e p r e se n ta d ife ren cia s m e to d o ló g ic a s im p o r ta n te s re sp e c to a las a n te rio re s ed icio n e s, p o r su a d a p ta c ió n al S iste m a d e C u e n ta s d e N a c io n e s U n id a s del m is m o año. La e stru ctu ra d e b a la n z a d e p a g o s q u e d a fo rm a d a en esta n u e v a p re se n ta ció n por: la c u e n ta c o rrie n te , la c u e n ta d e c a p ita l y la c u e n ta financiera. fO

l V l j.i

l’ i i b l i i Y i c i t m o s

SECTOR EXTERIOR

5 .1 .2 .1 .

69

La C ue n ta C o rrie n te

In c lu y e c u a tr o g r u p o s d e o p e ra cio n e s: B alan za c o m e rcia l o de m e rca n c ía s, Servicios, R en tas y T ra n s fe re n c ia s corrientes. A)

En El B alan za c o m e r c i a l o d e m e r c a n c ía s se r e c o g e la e x p o r t a c ió n e i m p o r ­ tació n d e m e r c a n c ía s , to d a s v a lo r a d a s F O B , e s d e c ir , sin in clu ir s e g u r o s ni fletes. L a e x p o rta c ió n e im p o rta c ió n d e m e r c a n c ía s tiene un efecto d ire cto s o b re la R e n ta N a c io n a l D isp o n ib le N e ta d e l p a ís c o n s id e r a d o o s o b re la del re s to del m u n d o . S i e x p o r ta m o s u n b ie n c u a lq u ie ra p u e d e d e c irs e q u e los d e m á s p a íse s están re trib u y e n d o a n u e s tr o s factores p r o d u c tiv o s resid en tes: la venta en el e x tra n je ro d e u n a m á q u in a fab ricad a en el p a ís e x a m in a d o s u p o n e q u e los resid en tes d e los d e m á s p a íse s p a g a n el v a lo r d e las m a te ria s p rim a s, los s a la ­ rios y el c a p ita l u tiliz a d o en la p ro d u cció n d e la m is m a , o lo q u e e s igual, esa v en ta al e x te r io r a u m e n ta la Renta N a c io n a l D isp o n ib le N e ta . Al contrario, c u a n d o im p o r ta m o s un b ie n de o tro p a ís e s t a m o s r e tr ib u y e n d o a su s factores p r o d u c tiv o s y, c o n s e c u e n te m e n te , a u m e n ta n d o su R e n ta N acio n a l D isp o n ib le N eta.

B)

En S e r v ic io s se ha e fe c tu a d o una m a y o r d e s a g r e g a c ió n d e los c o m p o n e n te s de serv icios: tran sp o rtes, v ia je s (in c lu id o s los b ie n e s y serv icios a d q u ir id o s en v ia­ jes d e tu rism o , n e g o c io s, e s tu d io s , salu d ...), serv icios a e m p re sa s, s e rv ic io s de seg u ro s, royalties o in g reso s y p a g o s p o r el d e re c h o d e u so d e a c tiv o s in tan g i­ ble s (p a ten te s, m arcas...) y c u y a c o m p r a v e n ta se re c o g e en tra n sfe re n cia s de cap ital, tam b ién s e in clu y e n se rv ic io s p e rso n a le s, c u ltu ra le s y recre ativ o s y o tro s servicios. L a ex p o rtació n c im p o rta c ió n d e se rv ic io s p r o d u c e los m is m o s e fe c to s q u e la d e m ercancías. C u a n d o una n a v ie r a , resid en te en el país, h a c e un flete a una e m p r e s a extran jera v co b ra en d iv isa s, la Renta N a c io n a l D isp o n ib le N e ta del país a u m e n ta , p u e s to q u e los resid en tes en o tro s p a íse s está n u tiliz a n d o fa cto ­ res p ro d u c tiv o s resid en tes. C u a n d o , p o r el c o n tra rio u n a e m p r e s a resid en te en el país, con trata u n a p óliza d e s e g u r o c o n u n a c o m p a ñ ía a se g u ra d o ra e x tra n je ­ ra, d a m o s e m p le o a factores d e p ro d u cció n n o re sid en te s y a u m e n t a m o s , c o n ­ s e c u e n te m e n te , la Renta N a c io n a l D is p o n ib le N e ta del p a ís en el q u e la c o m ­ p añ ía a se g u ra d o ra reside.

C)

E n la rúbrica d e R e n t a s , se c o n ta b iliz a n las r e n ta s d e l trabajo y del capital: r e m u n e ra c ió n d e tra b ajad o res fron terizos, e sta c io n a le s y o tro s no resid en tes y d iv id e n d o s e in tereses, e s d e c ir, la s re n ta s d e in v ersio n es.

70

LOS IN D IC A D O R F S DF FSTRI ('T U R A E C O N O M IC A

L o s in g re so s q u e los tra b a ja d o re s re sid e n te s o b tie n e n c u a n d o , d e forma tem p o ra l, trabajan fuera d e las fro n tera s del p a ís o los p a g o s q u e , p o r el m ism o c o n c e p to , h a y q u e rea liz a r a los m is m o s tra b a ja d o re s no resid en tes, h a c e q u e a u m e n t e la Renta N a c io n a l D isp o n ib le N eta en el p r im e r c a s o y q u e d is m in u ­ ya en el se g u n d o . F.l m is m o e fe c to s e p ro d u c irá c o n los d iv id e n d o s e intereses q u e los a c tiv o s e x te rio re s de los re sid e n te s g en eran y los p r o d u c id o s p o r los p a siv o s exteriores. D)

E n tre las T r a n s f e r e n c i a s c o r r i e n t e s u n ila te ra le s y sin c o n tr a p a r tid a d esta ca n : las r e m e s a s de e m ig r a n te s , e s d ecir, las d o n a c io n e s d e los r e s id e n te s en el e x te r io r d u r a n te m á s d e un a ñ o a s u s fa m ilia s; las s u b v e n c io n e s d e la U n ió n E u ro p e a a los p a ís e s m ie m b r o s y las a p o r t a c io n e s d e los m i s m o s al p r e s u ­ p u e s to d e la Unión y o tr a s d o n a c io n e s p r iv a d a s y p ú b lic a s (a y u d a al d e s a ­ rrollo). L o s in g r e s o s d e las t r a n s f e r e n c ia s c o r r ie n t e s r e c ib id a s , c o m o s o n las r e m e s a s d e e m i g r a n t e s , a u m e n t a n la c a p a c id a d d e g a s t o d e los r e s id e n te s y c u a n d o s o n p a g a d a s , la d is m in u y e n . El s a l d o n e t o d e la s tra n s fe r e n c ia s c o r r ie n te s se a g r e g a p a ra o b t e n e r la R e n ta N a c io n a l D is p o n ib le N e ta del país.

5. 1 .2 .2 .

La C u e n ta de C a p ita l

In c lu y e las sig u ie n te s transacciones:

A)

Las T r a n sf e re n c ia s d e capital u n ila te ra le s e s d ecir, sin c o n tra p a rtid a y q u e no m o d ifica n la Renta N acio n a l D isp o n ib le N eta, c o m o son: los m o v im ie n to s de fo n d o s q u e se g e n e ra n p o r la liq u id a ció n del p a trim o n io d e los e m ig r a n te s, la c o n d o n a c ió n de d e u d a s p o r los a c re e d o re s y los fo n d o s p ara el d esarro llo regional y los fo n d o s d e c o h e s ió n q u e la U n ió n E u ro p ea p o n e a d is p o s ic ió n de s u s p a íse s m ie m b r o s p a ra m e jo r a r su s in fra e stru ctu ra s d e tra n s p o rte s y d e m e­ d io am b ien te.

B)

La a d q u is ic ió n y e n a j e n a c i ó n d e activos no financieros, n o p r o d u c i d o s tanto m ateriales, c o m o s o n la tierra o recu rso s del su b su e lo , c o m o las tra n sa ccio n es re lacio n a d as c o n a c tiv o s in m a te ria le s , c o m p r a v e n ta d e p a ten te s, d e re c h o s de au tor, m a rca s, etc.

r> . l »

ii*

SECTOR EXTERIOR

5 .1 .2 .3 .

71

La C u e n ta Financiera

In c lu y e las s ig u ie n te s o p e ra c io n e s q u e se clasifican s e g ú n la c la se d e in v e r s ió n d e q u e se trate o h a c ié n d o s e u n d e s g lo s e funcional: A)

I n v e r s ió n directa: S e h a c e la d istin ció n si la in v e r s ió n se re a liz a en el e x tra n je ­ ro o en el país q u e elabora la B ala n z a . S e c o n sid e ra q u e es in v ersió n d irecta si el in v e r s o r p r e te n d e m a n te n e r una ren ta b ilid ad p e r m a n e n te en la e m p re sa in v e rtid a , a lc a n z a n d o u n g ra d o sig n ificativ o d e in flu en cia e n la g e s tió n o en s u s ó r g a n o s d e d irecció n . La in v e rsió n en in m u e b le s a p a r e c e re co g id a tam bién c o m o in v e rsió n directa.

B)

I n v e r s ió n d e c a r t e r a : S o n la s tr a n s a c c io n e s e n v a lo r e s n e g o c ia b l e s , e x c lu id a s la s q u e s e c la s ific a n c o m o in v e r s ió n d ir e c ta : a c c i o n e s , títu lo s d e la d e u d a ( b o n o s y p a g a r é s ) , i n s t r u m e n t o s d e l m e r c a d o m o n e t a r i o (títu lo s a c o rto p laz o ).

C)

O tras in version es: R eco g e los p r é s ta m o s lig ad o s a o p e r a c io n e s co m e rcia le s (créd ito s c o m e rcia le s) y fin an cieras, d istin g u ie n d o en tre el c o rto y el largo p la ­ zo ; tam b ién se in clu y e n los d e p ó s ito s en el e x tr a n je r o o d e e x tr a n je r o s en el país.

D)

I n v e r s i ó n en d e r i v a d o s f i n a n c i e r o s : S e in c lu y e n las tr a n s a c c io n e s c o n i n s t r u m e n t o s f in a n c ie r o s d e r i v a d o s : s w a p s , o p c io n e s , f u tu r o s , etc. C o n t a ­ b iliz á n d o s e c o m o un n e t o d e v a r ia c ió n d e p a s iv o s m e n o s v a r ia c ió n d e a c ­ tivos.

E)

V ariació n de reservas: S e in clu y e la v a ria ció n d e los a c tiv o s d e reserv a — o r o m o n e ta rio , D e r e c h o s E s p e c ia le s d e G ir o , p o sició n d e re s e r v a s en el F M I y a c ti­ v o s en m o n e d a e x tr a n je r a (d e p ó sito s y m o n e d a )— fu n d a m e n t a lm e n t e de d i s ­ p o n ib ilid a d in m e d ia ta p o r la a u to rid a d m o n etaria.

C o m o c o n s e c u e n c ia d e la c re a c ió n d e la U nión M o n e ta ria E u r o p e a , en la B alan za de P agos d e E s p añ a (C u a d r o 5.2) la C u e n t a financiera se ha d iv id id o en d o s: C u e n ta fin an ciera del Ban co de España y la d e los otros s e c to r e s de la e c o n o m ía , e s decir, e x c lu i d o el Ban co d e España. E n la c u e n ta fin an ciera del Ban co d e E s p añ a se reg istra n las v a r ia c io n e s de s u s acti­ v o s y p a s iv o s ex te rio re s, d e s g lo s a d o s e n tre V ariación de R e s e rv a s , la V a ria c ió n d e los A c tiv o s del B a n c o d e E sp a ñ a fren te al E u ro s is te m a (B a n c o C e n tr a l E u r o p e o y los B a n ­ c o s C e n t r a le s d e los o tro s p a íse s d e la U n ió n M o n e ta ria E u ro p e a ) y O t r o s a c tiv o s netos. (Ti rtolr* Pnhl ir a n í mes

LOS IN D IC AD O R E S DE ESTRUCTURA E C O N Ó M IC A

72

CUADRO 5 .2 B A L A N Z A D E P A G O S 2 0 0 5 . ( M i l l o n e s d e e u ro s )

Ingresos

Pagos

S aldo

C U E N T A CORRIENTE

2 7 9 .4 9 3 ,7

3 4 6 .1 2 0 ,8

-6 6 .6 2 7 ,1

Balanza c o m e r c ia l

1 5 6 .3 7 4 ,6

2 2 5 .3 4 3 ,9

-6 8 .9 6 9 ,0

7 5 .4 1 0 ,1

52 7 7 5 ,6

2 2 .6 3 4 ,5

T u r is m o s y via je s

3 8 .4 9 4 ,7

1 2 .1 2 5 ,2

O tro s s e rv ic io s

3 6 .9 1 5 ,4

4 0 .6 5 0 ,4

-3 .7 3 5 ,0

3 1 . 3 1 1,6

4 8 .5 1 9 ,6

-1 7 .2 0 8 ,0

1 .0 5 5 ,5

1 .2 3 3 ,9

-1 7 8 ,5

3 0 .2 5 6 ,1

4 7 .2 8 5 ,7

-1 7 .0 2 9 ,6

1 6 .3 9 7 ,5

1 9 .4 8 1 ,8

-3 .0 8 4 ,3

8 .8 8 5 ,1

9 1 2 ,9

7 .9 7 2 ,1

2 8 8 .3 7 8 ,8

3 4 7 .0 3 3 .7

-5 8 .6 5 4 .9

V ariación neta

V ariación n e ta

d e p a sivo s

de a c tiv o s

(VNP)

(V N A )



----

5 9 .5 5 1 ,5



----

6 1 .8 1 2 ,3



----

-1 2 .6 9 2 ,5

S e rv ic io s

R entas Del T ra b a jo De la In v e rs ió n T r a n s fe r e n c ia s c o r r ie n t e s C U E N T A DE C A P IT A L C U E N T A S C O R RIEN TE + C A P IT A L

C U E N T A F IN A N C IE R A Excluido Banco de España In v e rs io n e s d ire c ta s De España en el e x te r io r Del e x t e r io r en España In v e rs io n e s de c a rte ra De España en el e x te r io r Del e x t e r io r en España O tra s in v e rs io n e s De España en el e x te r io r



1 3 .4 8 4 ,4 -------

3 1 .1 7 7 ,0

'

2 6 .3 6 9 ,5

S aldos VNP - VNA

-3 1 .1 7 7 ,0

----

1 8 .4 8 4 ,4

----

5 7 .8 9 0 ,3

7 8 .7 1 4 ,2

-7 8 .7 1 4 ,2

1 3 6 .6 0 4 ,5

----

1 3 6 .6 0 4 ,5

----

----

1 6 .5 9 8 ,8

----

4 6 .2 5 8 ,3

-4 6 .2 5 8 ,3

In s titu c io n e s fin a n c ie ra s m o n e ta ria s

----

3 7 .4 7 8 ,3

-3 7 .4 7 8 ,3

A d m in is t r a c i o n e s P úblicas

----

5 1 2 ,9

-5 1 2 ,9

O tr o s s e c t o r e s re s id e n te s

----

8 .2 6 7 ,1

-8 .2 6 7 ,1

Del e x te r io r en España In s titu c io n e s fin a n c ie ra s m o n e ta ria s A d m in is t r a c i o n e s P úblicas O tr o s s e c t o r e s re s id e n te s D e riv a d o s fin a n c ie ro s

6 2 .8 5 7 ,1

----

6 2 .8 5 7 ,1

4 9 .5 4 5 ,4

----

4 9 .5 4 5 ,4

-4 2 9 ,3

----

-4 2 9 ,3

1 3 .7 4 0 ,9

1 3 .7 4 0 ,9

----

----

1 5 ,8

----

----

-2 .2 6 0 .8

R eservas

----

----

1 .4 3 9 ,2

A c t i v o s B.E. fr e n te al E u ro s is te m a

----

----

1 4 .8 5 5 ,0

O tr o s a c t iv o s n e to s

----

----

-1 8 .5 5 5 ,1

----

----

-8 9 6 ,5

Banco de España

Errores y omisiones F u e n te : B anco de España.

SECTOR EXTERIOR

73

La rubrica d e las R e s e r v a s s o n los a c tiv o s líq u id o s en m o n e d a ex tra n je ra q u e el B a n co d e E sp aña m a n tie n e frente a re sid en te s d e p a ís e s n o p e rte n e cie n te s a la U nión M o n e ta ria E u ro p ea y, p o r lo ta n to , n o in clu y e n a c tiv o s en euros. L o s A ctiv o s del B.E. f r e n te al E u r o s is te m a recog en los a c tiv o s m a n te n id o s p o r el B a n co d e E sp aña frente a los B a n c o s c e n tra le s d e los otros p a ís e s d e la U n ió n M o n e ta ­ ria y frente al B anco C e n tr a l E u ro p eo . O tr o s a c tiv o s n eto s re c o g e la v ariación neta d e a c tiv o s y p a siv o s del B a n co de E sp añ a no in clu id o s en las rú b ric a s anteriores. U n signo positivo (negativo) en el s a ld o de la C u e n ta f in a n c ie r a del B a n co d e España, su p o n e u n a dism inución (au m en to ) de los activos dei B anco d e España frente al exterior. Las d istin ta s rú b rica s q u e integran O tr a s in v e r s io n e s , e x c lu id o el B a n co d e España, s e sn b d iv id e n en tres se c to re s in stitu cio n a les: In s titu c io n e s fin an cieras m o n e ta ria s, A d m in is tra c io n e s P ú b lic a s y O tro s secto res resid en tes, e s d e c ir fam ilias, e m p r e s a s no fin a n cie ra s, etc. En esta C u e n ta F in an ciera, las e n tr a d a s d e cap ital (v a ria c ió n de p a s iv o s financieros) se a n o ta n en in g reso s o las salid as d e cap ital (v ariació n d e a c tiv o s fin an ciero s) se a n o ­ ta n en p a g o s y figu ran en té rm in o s netos. L a s tra n sa ccio n es q u e se re c o g e n en la cu en ta fin an ciera m o d ific a n la posición a c re e d o ra -d e u d o ra del país. Si un país realiza in v e rsio n e s en el exterior, la d e u d a d e los re sid en te s d e los d e m á s p a íse s c o n r e sp e c to a los re s id e n te del país au m e n ta rá : e s d ecir, la p o sición acre e d o ra e x te r io r dei p a ís c o n s id e r a d o e x p e rim e n ta rá una elev ació n . Si se p r o d u c e n in v ersio n es del e x te rio r en el país o c u rrirá e x a c ta m e n te lo c o n tra rio : d e b e r e m o s m á s y h a b rá a u m e n t a d o n u e stra p o sición d eu d o ra.

5 .1 .2 .4 .

L os Errores y o m is io n e s

A p a r e c e n en ú ltim o lu g a r p ero no c o n s titu y e n u n a rú b r ic a q u e p e rte n e z c a a las C u e n ­ ta C o rrie n te , d e C a p ita l o F in a n ciera , s in o q u e e s un m e r o aju ste c o n ta b le d e la d ife ­ rencia e n tre el total d e in g re so s y de p a g o s , e s decir, la p artid a de c ie r r e d e la Balanza de P ag o s, q u e re c o g e el v a lo r de to d as las o p e ra c io n e s no re g istra d a s por m ú ltip les ra z o n e s y q u e d e h a b e rlo sid o h u b ie r a n p e rm itid o q u e la s u m a d e to d o s los sa ld o s fue­ se ig u a l a cero. En el c u a d r o 5.2 d e la p ág in a an terio r figu ra la B alan za d e P a g o s d e E sp a ñ a del a ñ o 2 0 0 5 c o n fe c c io n a d a d e a c u e r d o c o n el Q u in t o M a n u a l d e l FM1. i C; D

p

I

l i

l* n h l¡n r ii» n » * s

LOS IN D IC AD O R ES DE ESTRUCTURA E C O N Ó M IC A

74

H ay c|Lie v o lv er a reco rd ar q u e se tiene q u e c u m p lir q u e la s u m a d e los sald o s de:

C u e n ta c o r r ie n te + C u e n ta d e cap ital + C u e n ta financiera + E rro re s y O m is io n e s = 0

o, lo q u e e s lo m is m o , si s u p o n e m o s q u e no se han c o m e t id o E r r o r e s y o m is io n e s al c o n ta b iliz a r las tra n s a c c io n e s , el s a ld o d e la C u e n ta C o r r ie n te e s n e c e s a r ia m e n te ig u a l (co n s ig n o c o n tra rio ) a la s u m a de los s a ld o s d e las C lie n ta s d e C a p ita l y F i n a n ­ ciera.

5 .1 .3 .

Equilibrio y desequilibrio de la Balanza de Pagos

A l h a b la r del d e se q u ilib rio d e la B a la n z a d e P a g o s no e sta m o s, por su p u esto , refirién ­ d o n o s al eq u ilib rio c o n ta b le q u e , p o r d e fin ic ió n , tien e q u e p r o d u c ir s e v, p o r lo tanto, n o se trata d e e x a m in a r el c o n ju n to d e tra n sa c c io n e s sin o sólo a q u e lla s a g ru p a cio n e s q u e n o s p e r m ite n d e te rm in a r si existe eq u ilib rio o d e se q u ilib rio d e s d e el p u n to d e vis­ ta eco n ó m ico . V e a m o s, a h o ra , c u á le s s o n las d o s p rin c ip a le s a g ru p a c io n e s y las co rre sp o n d ie n te s p artid as fin an ciad oras.

5 .1 .3 .1 .

La C ue n ta C o m e n te

S e trata de u n a a g ru p a c ió n d e e x tr e m a d a im p o rta n cia c u y a c o n fig u r a c ió n y a c o n o ­ cem o s. Saldo de la Balanza comercial Cuenta corriente

Saldo de servicios Saldo de rentas Saldo de transferencias corrientes Saldo de la cuenta de capital Saldo de inversiones Saldo de otras inversiones

Partidas financiadoras

Saldo de derivados financieros

Cuenta financiera Excluido Banco de España

Saldo de reservas Saldo de activos netos del BE frente al Eurosistema Saldo de otros activos netos del BE Errores v omisiones



P i il->l i r i r ú m u i í

Cuenta financiera Banco de España

SECTOR EXTERIOR

75

Si la s tran saccio n es situ a d a s p o r e n c im a d e la línea s u m a n cero , d ire m o s q u e la B alan za d e P a g o s está en e q u ilib rio ; si la s u m a es p o sitiv a, no s e n c o n tr a m o s con un su p e rá v it; si es n eg ativ a, c o n u n déficit. El sig n ifica d o de la C u e n ta co rrie n te p u e d e c o m p r e n d e r s e m ejo r d e la sig u ien te form a: Sean

S c/c

= S a ld o d e la C u e n ta corriente,

FBC

= Inversión o F o rm a c ió n bru ta de capital.

AB

= A h orro bruto.

Sc/c = A B - FBC

El sald o d e la C u en ta co rrie n te es, p o r lo tanto, ig u a l a la d iferen cia e n tre el A h o rro b ru to y la In v e rsió n bruta. Si el sald o d e la C u e n ta co rrie n te e s p o sitiv o (Sc v > 0), e s d ecir, h ay su p eráv it, in d i­ ca q u e el A h o rro bru to e s su ficie n te p ara fin an ciar la Inversión b ru ta ; una cuenta co rrie n te n eg ativ a (Sc/c < 0 ) , e s d e c ir, d eficitaria, m u e stra q u e el A h o r r o b ru to e s in su ­ ficiente p ara financiar la Inversión b ru ta . En el p r im e r caso , el e x c e so de a h o rro se v ier­ te al exterior, en el se g u n d o , h a b rá q u e recu rrir al ah o rro exterior. EJEMPLO S a ld o C u e n t a C o r r ie n te 2 0 0 0 ( - 1 8 . 9 5 8 , 7 m .e .)

5. 1.3.2.

S. B alan za =

c o m e r c ia l (-3 5 .6 4 2 ,6 )

S. T r a n s fe re n c ia s +

S S e rv ic io s (2 4 .2 1 6 ,3 )

+

S. R e n ta s

+

(-9 .0 5 5 ,1 1

c o r r ie n te s (1 .5 2 2 ,7 )

C a p a c id a d ( + ) o N e c e s id a d ( - ) de F in a n c ia c ió n de la N a c ió n

El s a ld o d e l a C u e n ta co rrien te n o re v e la el p r é s ta m o q u e una e c o n o m ía e fe c tú a a l res­ to del m u n d o o el q u e re q u iere del resto del m u n d o ; p a ra c o n o c e r l o , e s p reciso a ñ ad ir al sa ld o d e la C u e n ta co rrie n te el s a ld o d e la C u e n ta de ca p ita l, e s decir, bajar la línea h a sta el sa ld o d e a d q u isic ió n y e n a je n a c ió n d e a c tiv o s n o fin an cieros, no p ro d u c id o s inm ateriales.

LOS IN D IC AD O R E S DE ESTRUCTURA E C O N Ó M IC A

76

Saldo de la Balanza comercial Sa Ido de se rv ic ios Capacidad o Necesidad de financiación (Cta. Corriente t Cta. De capital)

lienta corriente

Saldo de rentas Saldo de transferencias corrientes Saldos de transferencias de capital Saldo de adquisición/enajenación de Cuenta de activos no financieros no producidos Saldo de inversiones Saldo de otras inversiones Saldo de derivados financieros

Partidas financiadoras

- Cuenta de capital

Cuenta financiera Excluido Banco de España

Saldo de reservas Saldo de activos netos del BF fre•nte al Eurosistcma

Cuenta financiera Banco de España

Saldo de otros activos netos del BE Errores y omisiones

U n sald o p o s itiv o — C a p a c id a d d e fin a n c ia ció n — d e esa s d o s C u e n ta s (C o rrie n te m á s C a p ital) e q u iv a le a un p r é s ta m o al resto del m u n d o , re g istra d o a través d e la C u e n ta Financiera: in v e rsio n e s e x te rio re s, c o n c e s ió n d e p r é s ta m o s o a u m e n to d e los activ os e x te rio re s del B a n c o d e España. U n sa ld o n e g a tiv o — N ece sid ad d e fin an ciació n — d e las C u e n ta s m e n c io n a d a s (C o rrie n te m á s C ap ita l) e q u iv a le a recib ir un p r é s ta m o del resto del m u n d o , c o n ta b ili­ zad o , ta m b ié n , en la C u e n t a F in an ciera v s u p o n d r á un a u m e n to d e los p a s iv o s e x te ­ riores (in c re m e n to d e in v e rsio n e s e x tra n jera s o de p r é s ta m o s e x terio res) o d is m in u ­ ció n d e los a c tiv o s e x te rio re s del B a n co d e España.

EJEMPLO N e c e s id a d de F in a n a n c ia c ió n ( - ) 2 0 0 0

S. C u e n ta c o r r ie n t e

( - 1 3 . 7 4 1 , 5 m .e u ro s )

(-1 8 .9 5 8 ,8 )

5 .2

+

S. C u e n ta C apital (5 .2 1 7 ,3 )

T A S A DE C O B E R T U R A

[.a Tasa de cobertura os la p ro p o rc ió n del valor d e las im p o rta c io n e s d e un p a ís q u e p u e d e n p a g a rse c o n el d e las e x p o rta c io n e s e n un p e r ío d o de tiem p o . S u e le hacerse para las tra n sa c c io n e s d e b ie n e s y servicios.

SECTOR EXTERIOR

77

Sean: X = V a lo r d e las ex p o rtacio n e s.

M - V a lo r d e las im p o rtacio n es. S u e le m ed irse c o n la fó rm u la sig u ien te, e x p re sa d a e n tantos p o r cien to

T e = — x 100 M

EJEMPLO Si en 1 9 9 4 , la e x p o r t a c ió n d e m e r c a n c ía s a s c e n d ió a 1 2 5 . 0 0 0 m illo n e s de e u ro s y las im p o r t a c io n e s a 1 6 0 . 0 0 0 m illo n e s de eu ro s. La T a s a de c o b e r t u r a ha sido:

Te = 1 2 5 0 0 0 x 1 0 0 = 7 8 , 1 3 % . 1 6 0 .0 0 0 Por t a n t o , en 2 0 0 0 , c o n el v a lo r de las e x p o r t a c io n e s p u d o c u b rirs e el 7 8 , 1 3 % del de las im p o r t a c io n e s .

5 .3

R E L A C IÓ N REAL DE IN T E R C A M B IO

La R e la c ió n real de in te rca m b io ( R R l) es, p o r lo g e n e ra l, el c o c ie n te en tre los p r e cio s de e x p o rta c ió n y de im p o rta ció n . Si la re la ció n m e jo ra , la renta del p a ís a u m e n ta ; si e m p e o ra , d ism in u y e. La f ó r m u la m á s u tiliz a d a es la d e la R R l neta, d e fin id a p o r el c o c ie n te e n tr e el ín d ice d e p re cio s d e las e x p o r t a c io n e s y el ín d ic e d e p recio s d e las im p o r ta c io n e s en un m is m o a ñ o b a s e , e x p r e s a d o en ta n to s p o r ciento.

R Rl = - L L - x 100.

78

LOS IN D IC AD O R ES DE ESTRUCTURA E C O N Ó M IC A

EJEMPLO Si en 2 0 0 0 , el ín d ic e d e p re c io s d e e x p o r t a c ió n ha sid o d e 1 7 9 , 3 y el ín d ice de p re c io s de i m p o r t a c ió n d e 1 1 4 , 5 , e n to n c e s , 17 9 3 RRf = ------- — x 1 0 0 = 1 5 6 , 5. 1 1 4 ,5

5 .4

LOS T IP O S DE C A M B I O

El tipo de cam bio se d e fin e c o m o el p recio d e u n a m o n e d a c o n re sp e c to a otra. Es el p r e ­ c io resu ltan te del eq u ilibrio d e la oferta y la d e m a n d a d e una divisa resp e cto d e otra en los m e r c a d o s de divisas. EJEMPLO 1 e u ro = 0 , 8 7 0 8 d ó la re s U S A (el día 2 4 de ju lio d e 2 0 0 1 ) .

C u a n d o el tipo d e c a m b i o s e e x p r e s a e n té r m in o s d e la m o n e d a local p o r u n id ad d e d iv is a (p o r e je m p lo , 1,1484 e u r o s / U S $ ) , se d ic e q u e el tip o d e c a m b io e s tá e x p r e ­ s a d o en té r m in o s d ir e c t o s o cotización d irecta. La cotización indirecta, e s d e c ir, su in v e rsa , e s el n ú m e r o d e u n id a d e s d e d iv is a p o r u n id a d d e m o n e d a local (p o r e je m ­ p lo , 0 ,8 7 0 8 U S $ / e u r o ). T o d a s las m o n e d a s c o t iz a n c o n r e s p e c to al d ó la r d a d a la p r e ­ p o n d e r a n c ia d e esta m o n e d a en el c o m e r c i o in te rn a c io n a l. S e d ic e q u e u n a cotización

es d e tifio «am ericano» c u a n d o s e e x p r e s a en té r m in o s d e d ó la re s p o r d iv is a (p o r e je m ­ p lo , 0 ,5 7 3 5 U S $ / F r a n c o s u iz o ), y de tipo «europeo» c u a n d o s e e x p r e s a en té r m in o s de d iv is a s p o r d ó la r (p o r e je m p lo , 1 ,7 4 3 7 F r a n c o s s u iz o s / U S $ ). P a r a p a sa r d e u n a c o ­ tiz a c ió n e n té r m in o s e u r o p e o s a t é r m in o s a m e r ic a n o s s ó lo h a y q u e in v e r tir las c a n t i ­ d ades. En los m e r c a d o s d e d iv isa s in te rn a cio n a le s, las co tiz a cio n e s se realizan e n térm in o s d e la can tid ad d e m o n e d a local n ecesaria p a ra c o m p r a r una divisa. A sí, p o r ejem p lo , en E sp añ a , el tipo de c a m b io c o n resp e cto al d ó la r se e x p re sa b a , g e n e r a lm e n te , por e je m p lo , c o m o 180 P T A / U S S . D e b id o a la im p o rta n cia d e la libra en el c o m e r c io inter­ n acional hasta el s ig lo xx, las c o tiz a c io n e s d e L o n d res son in v ersas a las d e l re s to del co n tin en te, e s decir, los b a n q u e r o s lo n d in e n s e s o fre c e n c o tiz a c io n e s en té rm in o s de d iv isa s p o r libra esterlin a, p o r e je m p lo , 2 5 6 P TA /E. Esta c o n v e n c ió n fue a d o p ta d a por E s ta d o s U n id o s a p rin cip io s d e los o c h e n ta , p o r lo q u e la c o tiz a c ió n del fra n c o s u iz o y el d ó la r se ex p resa, h o y en d ía, d e la m is m a form a en N u ev a Y o rk q u e en Z u r ic h , lo q u e facilita el c o m e r c io internacional.

79

SFCTOR FXTFR O R

E sta d is t in c ió n e s im p o r t a n te , d a d o q u e un a u m e n t o d e l tip o d e c a m b i o p u e d e im p lic a r u n a d e p r e c ia c ió n d e n u e s t r a m o n e d a ( c o t iz a c ió n d ir e c ta o en t é r m in o s e u r o p e o s ) o u n a a p r e c ia c ió n (c o tiz a c ió n in d ir e c ta o en t é r m in o s a m e r ic a n o s ) .

5 .4 . 1 . T ip o s de ca m b io flexibles L o s tipos de c a m b io flexibles s o n los tipos d e c a m b io fo rm a d o s p o r el c r u c e d e l libre ju e g o d e la oferta y la d e m a n d a d e d iv isas. La oferta de d iv isa s está c o n stitu id a , b á s i­ ca m e n te , p o r las d iv isa s p r o c e d e n te s d e las e x p o rta c io n e s d e m e rca n c ía s, se rv ic io s y ren tas y tra n sferen cias recib id as, y las im p o rta cio n es d e capital. La d e m a n d a de d iv i­ s a s está fo rm a d a p o r las im p o rta cio n es d e m e rca n c ía s, se rv ic io s y ren tas y tra n sfe re n ­ c ia s p a g a d a s y las e x p o rta c io n e s d e capital.

5 .4 . 2 . T ip o s de ca m b io fijos L o s tipos de cam bio fijo s s o n lo s tip o s d e c a m b i o d e t e r m i n a d o s p o r las a u t o r i d a ­ d e s e c o n ó m i c a s q u e in te r fie r e n en el lib re ju e g o d e la o fe r ta y la d e m a n d a d e d i ­ v is a s . C u a n d o el tip o de c a m b i o e s fijo , las a u t o r id a d e s d e b e n m a n t e n e r l o al n iv el p r e v i a m e n t e fijad o. C u a n d o los tipos de cam bio s o n sem ifijo s o aju sta b les, la s a u t o ­ r id a d e s e c o n ó m i c a s h a n d e e v ita r q u e las f lu c t u a c io n e s s u p e r e n un lím ite o b a n ­ da s u p e r i o r e in fe r io r p r e f i ja d o s c o n a n te la c ió n . A s í, p o r e je m p l o , el s is t e m a d e c a m b i o s fijo s d e B re tto n W o o d s , s u p o n ía q u e t o d a s la s m o n e d a s p a r t i c i p a n ­ tes d e b í a n ser c o n v e r t i b le s y m a n t e n e r , a tr a v é s d e l o r o , u n a p a r id a d fija c o n el d ó la r , c o n un m a r g e n d e f lu c t u a c ió n , a l r e d e d o r d e la p a r id a d c e n t r a l, d e l ± 1 % . O t r o e je m p lo e s el M e c a n i s m o d e T ip o d e C a m b i o II c u y a s b a n d a s se e s t a b le c ie r o n en e l ± 1 5 % .

5 .4 . 3 .

T ip o de ca m b io cru za d o

El Upo de cam bio cruzado d e una divisa A p o r u n id a d d e d iv isa B se p u e d e o b te n e r a p a r ­ tir del ratio d e los tipos de c a m b io m o n e d a lo ca l/ d iv isa B y m o n e d a lo ca l/ d iv isa A. De la tabla d e co tiz a cio n e s d e , p o r e je m p lo , el eu ro frente a o tra s m o n e d a s p o d e m o s o b te ­ n e r un tipo d e c a m b io e n tre d o s divisas. d ó la r/ d iv is a = e u ro / d iv isa + e u ro / d ó la r.

© D r lt a Publicaciones

LOS IN D IC A D O R E S DE ESTRUCTURA E C O N O M IC A

80

EJEMPLO C a lc u le el t i p o de c a m b io U S $ /lib r a e s te rlin a , a p a rtir de los t i p o s d e c a m b io s ig u ie n te s : e u ro s /L ib ra = 1 , 7 2 y e u r o s ' U S Í = 1 , 0 6 . U S $ /L ib r a =

5 .4 .4 .

e u r o s /L ib r a ^ e u ro s 'U S S 1 , 7 2 - 1 ,0 6 =

=

1, 6 2 d ó la re s p o r libra e s te rlin a .

T ipos de c a m b io al c o n ta d o o « sp ot» y tipos de cam bio a plazo o « fo rw a rd »

U n a operación a l con tado en divisas, e s d ecir, a q u e lla c u y a e n tre g a tiene lu g a r en un m á x im o d e d o s d ías s e re a liz a al tipo d e cam bio a l con tado o « sp o t» . C u a lq u ie r o p e r a ­ ció n c o n e n tre g a p o s te rio r e s u n a operación a p lazo y se realiza c o n tipos de cam bio a p la ­

zo o « fo r w a r d » , v a q u e el p r e c io ha d e s e r d ife r e n te al d e c o n ta d o , p o r fuerza, d e b id o a q u e e s u n a c o m p r a / v e n t a a p la z a d a . L a r a z ó n d e q u e ex istan d ife re n c ia s e n tre a m b o s tip o s está re la c io n a d a c o n la existen cia d e d ife re n c ia s en los tipos d e interés en tre a m b o s p a ís e s y no c o n las e x p e c ta tiv a s d e a p r e c ia c io n e s o d e p re c ia c io n e s d e la m o n ed a.

5 .4 .5 .

D e s c u e n to y prem io de una m o n e d a

I.a d iferen cia e n tr e los tipos d e c a m b io a p la z o y el tipo d e c a m b io al c o n ta d o c o n s titu ­ y e lo q u e se d e n o m in a el prem io o descuento d e las m o n e d a s co tiz a d a s. Su c o n o c im ie n ­ to e s im p o rta n te ya q u e las c o tiz a c io n e s in te rb a n c a ria s (ca racterística s d e las o p e r a c io ­ nes d e l m e r c a d o de d iv isa s) se rea liz a n e n té rm in o s d e p re m io o d escu en to . Sea S el tipo d e c a m b io al c o n ta d o y f el tipo d e c a m b io a p la z o d e la m o n e d a local en térm in o s d e una u n id ad d e la m o n e d a e x tra n je ra , si F > S, la m o n e d a ex tra n jera está c o tiz a n d o a p r e m io y , p o r ta n to la local e sta rá a d e s c u e n to ; si T < S, la m o n ed a extran jera e s tá a d e s ­ c u e n to y, p o r tanto la local a p rem io. bl p re m io (d escu e n to ) viene e x p r e s a d o en p o rc e n ta je s a n u a le s , y se calcu la de la sig u ien te m an era: P re m io (d escu e n to ) a n u a liz a d o = |(F

S) — 1] x (12 + N) x 100% ,

d o n d e N re p re se n ta el n ú m e r o d e m e s e s d e l c o n tra to a plazo. iO I V I f n P iih lir . ir in n í» « 4

SFCTOR EXTCRIOR

81

EJEMPLO Si el t i p o de c a m b io al c o n t a d o del yen fr e n te al e u ro es de 1 0 8 , 2 y el t i p o de c a m b i o a un m e s es de 1 0 8 , 4 , el y e n e s tá a d e s c u e n t o f r e n t e al euro (o el euro está a p r e m io ) . El p re m io del e u ro será: [ ( 1 0 8 , 4 ^ 1 0 8 , 2 ) - 11 x 1 2 x 1 0 0 % = 2 , 2 1 8 1 % .

5 .4 ,6 .

La paridad del poder de com pra (PPC)

E n su v ersió n m á s sim p le — d e n o m in a d a versión absoluta — , esta teoría, d eb id a a G u stav C assel (1918), so ste n ía q u e los tipos de c a m b io tienen q u e ser tales q u e u n a m is m a c a n tid a d d e d inero, co n v ertid a a las d iv isa s de d istin to s p a íse s, d ebía m a n te n e r la m is m a ca p a cid a d a d q u isitiv a o p o d e r de c o m p ra en to d o s ellos. Ello significa q u e el tipo d e c a m b io es un m e r o fa cto r d e c o n v e rs ió n d e los p re cio s n a cio n a les a precios ex tra n jero s, es decir:

p e0 = y -

o bien

P, x e0 = Pd ,

d o n d e P. e s el p recio en m o n e d a ex tra n jera , P ¡ el p r e c io en la m o n e d a n a c io n a l o local, y e e s el tipo d e c a m b io m o n e d a n a cio n a l/ d iv isa en el m o m e n to actual. EJEMPLO El e je m p lo m á s c lá s ic o es el de la h a m b u r g u e s a d e M c D o n a l d 's : Si un Big M a c c u e s t a 3 e u r o s en M a d r id , c o n 3 e u ro s c o n v e r t id o s a d ó la re s h e m o s de p o d e r c o m p r a r u n Big M a c en N u e v a Y o rk , (y p o r e n d e , c o n e s o s m is m o s d ó la re s c o n v e r t id o s a y e n e s se po d ría a d q u ir ir o tra en T o k io ) . Así, si el tip o de c a m b io es de 1 ,2 e u ro s p o r d ó la r, una Big M a c ha de c o s t a r en N u e v a Y o rk :

p Pp = —

e0

3 = ------ - 2 , 5 0 d ó la re s .

1,2

S e g ú n e sta teoría, la Big M a c ha d e c o s ta r 2,50 d ó la re s en N u e v a Y o rk , y a q u e si no, se p r o d u c ir ía n o p o r tu n id a d e s d e arbitraje q u e aca b a ría n ig u a la n d o los p re cio s en to d o s los p aíses (esta es la ley del precio único: la libertad d e c o m e r c io internacional ig u a la los p recio s en to d o s los países). En la realid ad , sin e m b a r g o , está ig u a ld a d no se c u m p le , d e b id o a la existen cia d e c o s te s de tra n sp o rte, d e r e c h o s de a d u a n a s , restric­ c io n e s y d iferen cia ció n d e p rod u ctos. P o r ello, hoy en día, se utiliza la versión retal iva rv^iL-

82

LO S IN D IC A D O R E S DE ESTRUCTURA E C O N O M IC A

d e la paridad di’ poder adquisitivo, p o r la cu al el tipo de c a m b io e n tre d o s m o n e d a s se a ju sta rá hasta reflejar las v a ria c io n e s d e la in flació n en los p aíses. Es d ecir, la tasa de v a ria ció n del tipo de c a m b io en u n p e rio d o ha d e ser, a p r o x im a d a m e n te , igual al dife­ rencial d e in flació n e n tre d o s p a ís e s p a ra el m i s m o p e r io d o d e tiem po: ~ t’" = IP C j - ¡PC, d o n d e e { e s el tipo de c a m b io en el p e rio d o 1; IP C . e s la tasa d e v a r ia c ió n de la inflación en el país ex tra n jero y el I P C r, es la tasa de v ariación d e la inflación n acio n a l. Así, y de form a sim p lifica d a , la p arid ad d e p o d e r a d q u is itiv o v ie n e a d ecir q u e las m o n e d a s de los p a ís e s c o n a lta s tasas d e in flació n , se d e p re c ia rá n c o n relación a a q u e lla s d e p aíses c o n b a ja s tasas d e inflación. EJEMPLO Si en la U M E la in fla c ió n es del 3 , 5 % y en E stado s U n id o s es del 2 , 5 % , el p re c io del d ó la r en e u ro s ha de s u b ir, a p r o x im a d a m e n t e , u n 1 % para ig u a la r el p re c io en dólares d e los b ie n e s en a m b o s países. Si en el m o m e n t o a c tu a l el tip o de c a m b io e u r o / d ó la r es de 1 , 1 7 6 5 , ¿Cuál será el tip o de c a m b io a p r o x im a d o en el p r ó x im o p e rio d o ? ¿Se a p re ­ cia o se d e p re c ia el euro? (e, -

1,1 7 6 5 ) / 1 ,1 7 6 5 =

1% ; e,

=

1 , 1 8 8 3 e u r o s /d ó la r . El p re c io del d ó la r en euros

a u m e n t a , lu e g o se p r o d u c e una d e p r e c ia c ió n d e l e u ro .

En c o m p a r a c io n e s in te rn a c io n a le s de a g re g a d o s m a c ro e c o n ó m ic o s, la P P C se utili­ za p ara e lu d ir las d ificu lta d es q u e en trañ a la c o n v e rs ió n a u n a m o n e d a c o m ú n , g e n e ­ ra lm en te el dólar. El B a n co M u n d ia l utiliza la P P C c o m ú n m e n te para referirse a las p a r id a d e s c a lc u la d a s p ara una cesta fija de p ro d u c to s, a u n q u e teó rica m en te, la d e n o ­ m in a ció n m á s a d e c u a d a sería la d e paridad d e poder adquisitivo de las m onedas. La cesta fija d e p r o d u c to s e s e la b o ra d a c o n un p ro g ra m a d e c o m p a r a c ió n in ternacional.

(7*\

SECTOR FINANCIERO

6.1

^

*.v#

. I•* —

I »» • ' *ll t

I N D I C A D O R E S F IN A N C IE R O S

A sistim o s, en las ú ltim a s d é c a d a s , a u n d e sa rro llo sin p r e c e d e n te s del sistem a fi­ n an ciero y d e su s m e r c a d o s , p o r lo q u e el estu d io d e s u s p rin cip a les in s tru m e n to s de análisis, los indicadores fin an cieros, a d q u ie r e p rim o rd ia l im p o rta n cia . E n ello s h ay q u e d istin g u ir, p rin c ip a lm e n te , los a g r e g a d o s m o n e ta rio s, los tipos de in terés y los ind ica­ d o r e s d e los m e rca d o s financieros.

6 .1 .1 .

Los agregados m o n eta rio s

El c o n o c im ie n to d e los a g r e g a d o s m o n e ta rio s e s crucial para el s e g u im ie n to d e la e v o ­ lu ción del créd ito y de la liq u id e z y , fu n d a m e n ta lm e n te , d e la p o lítica m o n e ta ria de una e c o n o m ía . D e una m a n e r a s im p lific a d a , p u e d e d ecirse q u e los a g re g a d o s m o n e ta ­ rios in d ic a n la ca n tid a d d e d in e ro q u e circu la p o r un país, a le rta n d o a los b a n c o s c e n ­ tra le s d e si e x iste riesgo, o no, de in fla ció n . Estos a g re g a d o s m o n e ta rio s son seg u id o s tam b ién p o r los in v e r s o re s d a d o q u e u n a m a y o r c a n tid a d d e d in e ro en circu la ció n s u p o n e u n a m a y o r p o sib ilid a d d e q u e su b a n los p re cio s y los tipos d e interés, e n c a re ­ c ié n d o s e los créd ito s p r iv a d o s y el c o s te d e in v ertir en Bolsa. A c o n tin u a c ió n v a m o s a d e fin ir los m á s im p o rta n te s de m a n e ra sim p lificad a. • La circulación fid u ciaria, in te g ra d a p o r el dinero legal (billetes y m o n e d a s ) en c ir­ cu lació n , e stá c o m p u e s ta p o r el efectivo en manos del público y p o r el efectivo en caja

del sistem a crediticio, d in e r o q u e d ic h o sistem a m a n tie n e p a r a a te n d e r la d e m a n ­ d a d e sa ld o s d e su s clientes. fP'y I

P iih lirn rin n iK

(O S IN D IC A D O R FS

84

df

ESTRUCTURA E C O N Ó M IC A

• S e d e n o m in a oferta m onetaria o M I a la s u m a del efectivo en /nanos del público y los

depósitos a la vista , es d ecir, las c u e n ta s co rrien tes, q u e se c a ra c te riz a n p o r ser de d isp o sic ió n inm ediata. • L a M 2 es el re su lta d o d e a ñ a d ir a M 1 los d e p ó sito s d e a h o rro , d e p ó s ito s c u y a dis­ p o sición no e s tan in m e d ia ta p o r n e c e s ita r un preaviso. • M 3, o d isp o n ib ilid a d e s líq u id a s e s el o b jetiv o in te r m e d io a d o p ta d o por el BCE, al igual q u e p o r b a n c o s c e n tra le s d e o tro s p a íse s, p ara su estrateg ia d e política m o n eta ria. La M 3 e n g lo b a : el d in ero en circu lació n , los d e p ó s ito s a la vista, los d e ah o rro a m e n o s d e 2 añ o s, los d e p ó s ito s a p la z o c o n p re a v iso d e tres m e s e s, los re p o s o c e sio n e s d e d e u d a c o n c o m p r o m is o de re co m p ra , las p a r tic ip a c io n e s en el m e r c a d o m o n e ta rio y los títulos d e la d e u d a pública y p r iv a d a con a m o r tiz a ­ ció n d e h a sta 2 años. Es decir, a c tiv o s q u e se c o m p o r ta n c o m o d in e ro o com o d e p ó sito s b an cario s.

6 .1 .2 .

Los tipos de interés

El tipo de interés se d e fin e c o m o el p re cio del d in e ro , e s d ecir, la ca n tid a d q u e se paga c o m o re m u n e ra c ió n d e u n p r é s ta m o o la re trib u c ió n q u e se p e rcib e p o r un d e p ó s ito a p la z o o p o r u n a inversión. A sí, c u a n d o un b a n c o p re sta d in e r o exige, al p restatario , una rentabilidad en form a de p o rcen ta je s o b re el p rincipal del p ré sta m o , o tipo d e interés. En u n a e c o n o m ía , c u a n d o los tipos de in terés son b ajo s, la r e m u n e r a c ió n que el a g e n te e c o n ó m ic o recibe p o r s u s a h o rro s (g e n e ra lm e n te m a te r ia liz a d o s e n d ep ósitos a plazo) es m u y p e q u e ñ a , p o r lo q u e é ste a cu d irá a b o ls a u o tro s m e r c a d o s fin an ciero s q u e le o fr e z c a n m a y o r ren tab ilid ad . Los p rin c ip a le s tipos de interés q u e se utilizan c o m o in d ica d o res e c o n ó m ic o s son los sigu ientes: a)

S e g ú n su c a rá cte r oficial o p r iv a d o , los tipos d e interés p u e d e n ser oficiales o p riv ad o s. El tipo de interés oficial e s el tipo d e interés estab lecid o p o r el B C E y uti­ lizado p a ra in stru m e n ta r la p o lític a m onetaria.

b)

S e g ú n su p e r io d o de e x te n sió n , se d istin g u e en tre tipos a co rto y tipos a largo p laz o . Los tipos de interés a corto plazo: son, p o r lo g e n e ra l, los tipos de in terés a m e n o s d e un añ o . L o s tipos de interés a c o rto p la z o p rin c ip a le s so n : el tipo de

interés interbancario , es d ecir, el tipo d e interés al q u e los b a n c o s se p restan d in e­ ro e n tre sí y q u e s ir v e c o m o b a se p r im e r a p a ra d e te r m in a r el c o s te de los c ré d i­ tos, (día a d ía, s e m a n a le s , m e n s u a le s , 3, 6 y 12 m eses). E n e s t e g ru p o d estaca el E U K IB O R (E u r o p e In te rb a n k O ffered R ate) es un tipo de in te ré s de c o n v e r g e n ­ cia to rin a d o p o r los tipos de interés d e un c lu b elitista d e los c in c o o se is b a n c o s \P\ n i d l > P . i L l l n a r í »

SECTOR FIN A N C IE R O

85

m a s im p o rta n tes de c a d a país d e la U n ió n E u ro p e a . C u a n d o el E U R IB O R se refiere al tipo d e in te ré s a un d ía se le d e n o m in a E O N 1A . D e n tro de los tipos de interés a c o rto p la z o ta m b ié n figu ran los d e los p a g a ré s d e e m p r e s a (a un año); y lo s tipos del B C E en su s o p e ra c io n e s d e re g u la c ió n m o n etaria. L o s tipos de

interés a largo plazo s o n a q u e llo s tipos d e interés a m á s d e u n a ñ o , g e n e ra lm e n te p ro v e n ie n te s d e los r e n d im ie n to s d e la d e u d a p ú b lica a la rg o p la z o (3, 5, ó 10 años, n o rm a lm e n te ) y los d e las o b lig a c io n e s p r iv a d a s , c o m o los b o n o s d e las em p resas. L o s tipos de in terés a c o rto p la z o s o n , p o r lo g e n e ra l, m á s b a jo s q u e los tipos d e in terés a largo plazo, d e b id o a la p ro n titu d c o n q u e h a d e d e v o lv e r ­ se el p rincipal del crédito. c)

S e g ú n el tipo d e o p e r a c ió n a q u e se refieren los tipos d e in terés, é sto s p u e d e n ser d e activ o y d e p a siv o . L o s tipos de interés de activo s o n a q u e llo s q u e las e n ti­ d a d e s d e c ré d ito c o b r a n p o r la c o n c e sió n d e p ré sta m o s . L o s tipos de interés de

pasivo son los q u e éstas p a g a n p o r los d e p ó sito s d e su s clientes. d) S e g ú n c r ite r io s d e r e n ta b ilid a d los tipos d e in te r é s p u e d e n s e r n o m in a le s , r e a le s o e fe c tiv o s . El tipo de in terés nom in al e x p r e s a el ta n to p o r c ie n t o q u e , s o b r e el p r in c ip a l, r in d e un d e p ó s ito , p r é s t a m o h ip o t e c a r io e tc ., s in t e n e r en c u e n t a q u e u n a b u e n a p a r te d e l m i s m o tan s ó lo refleja a u m e n t o s e n los p r e c io s . El tipo d e in terés real, d e m a y o r in te r é s p ara el in v e r s o r , r e fle ja , a p r o ­ x i m a d a m e n t e , el r e n d im ie n t o del a c tiv o fin a n c ie r o p o r e n c i m a d e la in­ flació n : T ip o d e In te rés Real = T ip o d e Interés N o m in a l - In flació n El tipo d e in terés a m a d efectiv o o tipo an u al efectiv o, ta m b ié n d e n o m i n a d o

T asa A nual E qu ivalen te (T A E ) in d ic a , c o n p r e c is ió n , el c o s t e total d e u n p r é s t a ­ m o , d a d o q u e los in t e r e s e s q u e se p a g a n o se a b o n a n al a ñ o no s o n los n o m i ­ n a le s s in o s u p e r io r e s d a d a la m a y o r fr e c u e n c ia c o n la q u e las in s titu c io n e s c r e d it ic ia s p a g a n o r e c ib e n in tereses. A d e m á s in c lu y e n los r e c a r g o s y las c o m i s i o n e s d e a p e r tu r a , etc. I’ara c a lc u la r el in terés q u e p a g a m o s al a ñ o r e a l­ m e n te p o r n u e s t r o s c r é d it o s h a y q u e u tilizar u n a f ó r m u la g e n e r a l d e sen cilla a p lic a c ió n : T A E = ((1 + i/ni)'" - 1) + C o m is io n e s + R ecarg os d o n d e , i e s el tipo de interés n o m in a l, m e s el n ú m e r o d e v e c e s q u e se p a g a in terés al año.

•O D elta P ublicaciones

86

IO S IN D IC A D O R E S DE ESTRUCTURA E C O N Ó M IC A

EJEMPLO C a lc u le el t i p o de in te r é s e f e c t i v o a n u a l d e u n p r é s t a m o p a ra la c o m p r a de un a u t o m ó v i l q u e n o s c u e s t a u n t i p o de in t e r é s n o m in a l a n u a l del 1 2 % p o r el q u e h a y q u e re a liz a r p a g o s t o d o s los m e s e s si el b a n c o d e c id e n o c o b r a r ni c o m i s i o n e s ni recargos: T A E = (1 +

1 2/1 2 ) 12 -

1=

= ( 1 . 0 1 ) 12 = 1 2 , 7 % El tip o de in te ré s e f e c t i v o a n u a l es de 1 2 , 7 % al a ñ o y no del 1 2 % , y r e p r e s e n ta lo que e f e c t i v a m e n t e p a g a m o s en v e z d e l 1 2 % d a d a la f r e c u e n t a de los pa g o s.

EJEMPLO C a lc u le el t i p o d e in te ré s real de u n c r é d it o si s u T A E e s d e l 8 , 2 5 % , las c o m is io n e s de a p e r t u r a a s c ie n d e n al 0 , 0 5 % del p rin c ip a l y el in c r e m e n t o del IPC del ú lt im o a ñ o a s c ie n ­ d e al 2 , 3 % . T ip o de In te ré s Real = T A E - C o m is io n e s - In fla c ió n = = 8 ,2 5 % - 0 ,0 5 % - 2 .3 %

e)

= 5 ,9 % .

S e g ú n su v ariab ilid ad p u e d e h a b la rse d e tipos de interés fijo s : a q u e llo s q u e se m an tien en c o n sta n te s d u r a n te tod a la vida del c ré d ito y tipos de interés variables, los q u e c a m b ia n a lo largo d e la vida d e l créd ito , d e a c u e r d o con u n a referencia q u e se p acta d e a n te m a n o al so licita r un c réd ito , co m o , p o r e je m p lo , el I.IBO R . El tipo d e interés fijo es d e m a y o r a c o g id a e n tre a q u e llo s in v e rso re s q u e son a v e rso s al riesg o o q u e tem en q u e la e v o lu c ió n futura d e los tipos de interés p u ed a serles d esfav o rab le.

6. 1.2. 1.

D ife re n c ia l de in te ré s

El d iferen cial d e interés (spread), p r im a d e r e n ta b ilid a d o p r im a d e r ie s g o , e s la d ife r e n c ia en el n ú m e r o d e p u n t o s p o r c e n t u a le s d e r e n d im ie n t o q u e e x ig e n los i n v e r s o r e s p a ra t o m a r p o s i c i o n e s e n u n a c t iv o o en un p a í s en v e z d e h a c e r lo en o tro . A s í, p u e d e h a b la r s e d e l d ife r e n c ia l d e in te ré s d e a c tiv o s o d e l d ife r e n c ia l de in te ré s p a ís.

:«•) D f l t » P i i h l i r . u i n m 's

SECTOR FIN AN C IER O

87

EJEMPLO El d ife re n c ia l c re d itic io de tip o s de in te ré s de lo s b on os es la d ife r e n c ia e n t r e el t i p o de in te r é s que o f r e c e un b o n o , p o r e je m p lo , de Ib e rd ro la , m e n o s el tip o de in te ré s de un B o n o del T e s o ro de p la zo e q u iv a le n te . C o m o el B o n o del T e s o ro e s tá lib re de riesgo, d ic h a d ife re n c ia r e p r e s e n ta la p r im a de rie sg o que a s u m irá el in v e r s o r p o r in v e r tir en un B o n o de Ib e rd ro la , e m p r e s a c o n m a y o r fr a g ilid a d c re d itic ia q u e el Estado.

El diferencial d e riesgo entre países , o prim a de riesgo país s e v ie n e c a lc u la n d o p o r la d ife re n c ia de los tipos de in terés a largo p la z o e n tre activ os fin a n cie ro s e q u iv a le n te s en a m b o s países. D iferencial d e interés p a ís = T ip o d e in terés n a cio n a l - T ip o d e interés d e l país re c e p to r de la inversión EJEMPLO D e te r m in e si un in v e r s o r e s p a ñ o l in v e rtirá en In d o n e sia si los tip o s de in te ré s son del 1 3 % , para los B o n o s del T e s o r o de In d o n e s ia . Para que un in v e r s o r e s p a ñ o l in v ie r ta en In d o n e sia , el r e n d im ie n t o o tip o d e in te ré s de los B o n o s del T e s o ro a 1 0 a ñ o s en In d o n e s ia ( 1 3 % ) ha de s u p e ra r el de lo s B o n o s a 10 a ñ o s del T e s o ro Español ( 5 % ) , d a d o q u e el rie s g o de in v e r tir en In d o n e sia es s u p e r io r al de in v e r tir en España, d e b id o a la m a y o r fra g ilid a d de la e c o n o m ía ¡n d o n e sa . El in v e rs o r t e n d r á q u e realizar el s ig u ie n te c á lc u lo para d e t e r m in a r si el m a y o r o m e n o r rie s g o s u b ­ j e t i v o de i n v e r t ir en o t r o país q u e d a c o m p e n s a d o p o r d ic h a p r im a de riesgo. D ife re n c ia l de in te ré s país o p rim a de rie sg o país = 1 3 % - 5 % = 8 % . El in v e r s o r in v e rtirá si c o n un 8 % se v e c o m p e n s a d o p o r el riesgo.

6 .1 .3 .

Los indicadores bursátiles

Un m ercado de valores o bolsa e s un m e r c a d o d o n d e se n e g o c ia n a c c io n e s , b o n o s , o b li­ g a c io n e s y o tro s títu lo s q u e co tiz a n . U n a acción e s u n a p a r te a líc u o ta d e l c a p ita l social de u n a e m p r e s a . L o s bonos y las obligacion es s o n títu los r e p r e s e n ta tiv o s d e u n e m p r é s ­ tito, e m itid o s p o r u n a e n tid a d p ú b lic a o p r iv a d a p a r a o b te n e r fin a n cia ció n . Estos títu lo s in c o rp o ra n la p r o m e s a del e m is o r de p a g a r p e r ió d ic a m e n t e u n a c a n tid a d p re ­ fijad a de a n t e m a n o (cupón) y d e d e v o lv e r, a su v e n c im ie n to , la c a n tid a d p r e s ta d a , por lo q u e se les d e n o m i n a títulos de renta fija . L a s a c c io n e s , sin e m b a r g o , s o n títu los de

renta variable d a d o q u e su v a lo r c a m b ia a lo largo del tie m p o . E sta s v a r ia c io n e s son

IO S IN D IC AD O R E S DE ESTRUCTURA F C O N Ó M IC A

88

r e c o g id a s p o r los ín d ic e s b u rsá tiles. U n ín d ice bursátil e s u n in d ic a d o r q u e m id e la e v o lu c ió n d e los v a lo r e s c o t iz a d o s e n u n a b o ls a , m á s p r e c is a m e n te , e s un in d ic a d o r d e las v a r ia c io n e s en el v a lo r d e u n a m u e s tr a r e p r e s e n ta tiv a d e las a c c io n e s q u e c o t i­ z a n e n el m erendó d e valores. C u a n d o se d ic e q u e u n ín d ic e b u rs á til, p o r e je m p lo , el ín d i c e G en era l d e la B o lsa d e M a d r id , h a s u b i d o un 2% , se e stá in d ic a n d o q u e el c o n ­ ju n to d e las a c c i o n e s d e d ich a b o ls a se h a n r e v a lo r iz a d o , en m e d ia , u n 2 % en su c o t i­ zación. En E sp a ñ a, los p rin c ip a le s índices b u rsá tile s so n : el ín d ic e G e n e r a l d e l a B o ls a d e

M a d r id (IG B M ) y el IB E X -3 5 . El IG B M es el in d ic a d o r d e p re cio s d e la b o lsa e sp a ñ o la q u e tr a d ic io n a lm e n te ha te n id o u n a m a y o r d ifu s ió n y u tilización. C o m p u e s t o p o r 113 a ccio n e s, c o n b a s e 10U en 1985, e ste ín d ic e rep resenta a p r o x im a d a m e n te el 9 2 % d e la c a p ita liz a ció n total d e la Bolsa d e M a d rid . El IB E X -3 5 está c o m p u e s to p o r los 3 5 v a lo ­ res m á s líq u id o s d e las c u a tr o B o lsas e s p a ñ o la s del M e rca d o C o n tin u o , y e s c a lc u la d o en tie m p o real. El IB E X -3 5 e s el ín d ice u tiliz a d o e n la c o n tra ta c ió n de o p c io n e s y fu tu ­ ros. E sto s ín d ic e s so n , e n d efin itiv a , los u tiliz a d o s p ara m e d ir la ev o lu ció n d e los v a lo ­ res c o tiz a d o s en los m e r c a d o s d e n u e s tro país. F u e r a d e n u e s tr a s fro n te ra s d estacan : • El índice N Y S E C o m p o s i t e : es el ín d ice d e la bolsa d e N u ev a Y o rk , q u e in clu y e a to d o s los v a lo res d e la m is m a y s e p o n d e ra p o r la c a p ita liz a ció n b u rsátil d e su s c o m p a ñ ía s. • El índice D o w J o n e s Industrial: e s un ín d ice q u e in clu ye a las 3 0 m a y o re s e m p r e s a s in d u stria le s n o rte a m e ric a n a s c o tiz a d a s en la b o ls a d e N u e v a Y o r k y q u e se calcu la p o r la m e d ia a ritm é tica p o n d e ra d a p o r el p r e cio d e su s valores. • El índice Standard a n d P oo rs 500 ( S & P 500), el ín d ice m á s n e g o c ia d o del m u n ­ d o, a b a rc a 500 v a lo res d e la b o ls a d e N u e v a Y o rk , e n tre los c u a le s se e n g lo b a n , 4 0 0 v a lo re s in d u stria le s, 4 0 títu los d e eléctricas, c o m p a ñ ía s d e a g u a , g a s y e n e rg ía , 2 0 d e tra n sp o rte y 4 0 fin an cieros. T a m b ié n se calcu la p o n d e r a n d o p o r la c a p ita liz a c ió n bursátil. • El ín d i c e N A S D A Q : C u a n d o la s tra n s a c c io n e s se re a liz a n fuera d e las b o ls a s o fi­ ciales, el in d ic a d o r d e m a y o r u tiliza ció n e s el índice N A S D A Q (N ational Asso-

ciation o f Secnrities D ealers A utom ated Q uotation System ) q u e e n g lo b a 3 .0 0 0 v a lo res d e c o m p a ñ ía s , p r in c ip a lm e n te te c n o ló g ic a s y d e internet, c o m o M ic ro so ft, Intel, A p p le, etc. Fuera d e N o rte a m é ric a d e sta c a n el F T - S E 1 0 0 d e la Bolsa d e L o n d r e s q u e a b a r c a a los 100 v a lo re s d e m a y o r c a p ita liz a ció n d e d ic h a bo lsa, el C A C - 4 0 d e la Bolsa d e París q u e in clu ye 4 0 v a lo re s, el D A X X etra (D eutsche A klien Index) d e la B o lsa d e Fran cfort

89

SECTOR FIN AN C IER O

c o m p r e n d e los 3 0 títulos d e las 3 0 e m p r e s a s d e m a y o r c a p ita liz a c ió n del m e r c a d o , y el N i k k e i q u e e n g lo b a los m e jo re s 225 v a lo res de la Bolsa d e T ok io . E n los ú ltim os a ñ o s se h a n c r e a d o ín d ice s a m p lio s re p re se n ta tiv o s del m e r c a d o d e E u ro p a corno el D o w J o n e s S to x x T M T q u e in clu y e a 6 5 3 e m p r e s a s e u r o p e a s c o n una cap ita liz ació n en to rn o al 9 5 % del m e r c a d o e u r o p e o ( U M E y N o ru e g a , S u e c ia , Reino U n id o y S u iz a ) y el D o w J o n e s E u ro S to x x , c o n c e p to s e m e ja n te , p ero p a ra la U E M que in clu y e 324 v a lo res d e la m is m a . L o s ín d ic e s D o w J o n e s S to x x 50 y D o w J o n e s Euro S to x x 50 son ín d ices m á s e s tre c h o s q u e in clu y e n , ú n ic a m e n te , a los 5 0 v alores de m a y o r im p o rta n cia d e n tr o d e E u ro p a y d e la U E M , resp ectiv am en te. P o r últim o, otros in d ic a d o re s b u rsá tile s d e im p o rta n c ia son: • El v o lu m e n d e c o n tra ta ció n : M id e la c a n tid a d total d e títulos d e un m e r c a d o de v a lo res q u e h a n c a m h ia d o d e m a n o s d u ra n te un p e r io d o de tie m p o d eterm in ad o , g e n e ra lm e n te e n un d ía. P o r lo g e n e ra l, el v o lu m e n d e co n trata ció n e s e x p r e ­ s a d o en v a lo r o en n ú m e ro de c o n tra to s. El v o lu m e n de co n tra ta c ió n ha d e dis­ tinguirse del interés a b ie rto (o p en interest) q u e a lu d e al n ú m e r o total de c o n tra to s d e o p c io n e s o d e fu tu ro s q u e se han in iciad o e n un m o m e n to d e te r m i­ nado. • La c o tiz a c ió n o p r e c io d e m e r c a d o d e u n título: Es el v a lo r al q u e c o n f lu y e la d e m a n d a y la o fe rta d e un d e t e r m in a d o títu lo en b o ls a o en c u a lq u ie r otro m e r c a d o o r g a n iz a d o . L a s c o t iz a c io n e s q u e se p u b li c a n a d ia r io son: la d e aper­

tura, la m áxim a, la m ínim a y la d e cierre d e la s e s ió n . P o r lo g e n e ra l, la c o tiz a c ió n d e u n a a c ció n n o c o i n c id e c o n su valor teórico, y o q u e é ste se d e d u c e d e l b a l a n ­ ce d e la e m p r e s a y no in f lu y e n en él fa c to re s c o m o la liq u id e z ni las a p r e c ia ­ c io n e s s u b je tiv a s d e los a g e n te s q u e c o n c u r r e n e n el m e r c a d o . El valor teórico es el c o c ie n te en tre el v a lo r del p a t r i m o n i o n e to d e la e m p r e s a y el n ú m e r o de a c c io n e s . El p recio d e u n a a c ció n v ie n e d a d o p o r el valor actual d e los d iv id e n d o s y del precio fu tu ro q u e los in v e rso re s e s p e ra n o b ten er. D a d o q u e u n a p eseta en el fu tu ro tiene m e n o r v a lo r q u e una p e s e ta en el m o m e n t o actu al — e s p referib le u n a p eseta h o y ya q u e p u e d o dep ositarla en un b a n c o o in vertirla y e n u n futuro ten d ré esa m is m a p e s e ­ ta m á s el tipo d e in terés o el re n d im ie n to — , los d iv id e n d o s (D ii\ )y el p re cio fu tu ro (P,) q u e los in v e rso re s esp eran o b te n e r h a n d e ser « d e sc o n ta d o s» o a c tu a liz a d o s p o r el ren­ d im ie n to e sp e ra d o (r) d e u n a a cció n , p ara c a lc u la r su p re cio hoy. A sí, el p recio actual (P0) d e u n a acción v ien e d a d o por:

rTl r K d í . i

f’ n l d i.

a i i.

I O S IN D IC A D O R E S DE ESTRUCTURA E C O N Ó M IC A

90

EJEMPLO C a lc u la r el v a lo r a c tu a l de una a c c ió n d e Ib e rd ro la s a b ie n d o q u e , al a ñ o s ig u ie n te , el d i v i ­ d e n d o q u e se esp e ra o b t e n e r es de 0 , 1 0 e u r o s y q u e su p re c io fin a l se rá de 2 0 e u ro s , si el r e n d im ie n t o e s p e ra d o d e las a c c io n e s del s e c t o r e lé c tr ic o es del 1 5 % .

D iv. + P, P0 = -----------1+ r

0 ,1 + 20 =--- ------ :— — 1 + 0 ,1 5

= 1 7 , 4 8 eu ro s .

La c o tiz a ció n , en el m e r c a d o d e d ich a a cció n , ha de s e r n e c e s a r ia m e n te d e 17,48 eu ro s, ya q u e si fuera su p e rio r, los in v erso res c o m p ra ría n o tra s a c cio n e s del sector eléctrico m á s b a ra ta s — c o n un re n d im ie n to s u p e rio r— d e p r im ie n d o la d e m a n d a y p u ja n d o a la b a ja el p re cio d e Ib erd ro la h a sta lle g a r a 17,48 euros. • La c a p ita liz a ció n bu rsátil: e s el re su lta d o d e m u ltip lica r la c o tiz a c ió n de u n valor p o r el n ú m e r o d e a c cio n e s d e una e m p re sa d eterm in a d a. • El P E R o Price-Earnings Ratio: e s el ratio e n tr e el p re cio a c tu a l d e m e r c a d o y los b e n e ficio s n eto s del a ñ o an terio r p o r acción , e s d ecir, m id e la relación e n tre el p recio q u e el m e r c a d o está p a g a n d o p o r la a c ció n d e una e m p r e s a y el ben eficio q u e se e s t á o b te n ie n d o d e ella. El P E R sirv e p ara d e te rm in a r si una a c c ió n está c a ra o b a rata. P o r lo g en eral, el P E R d e una acción se c o m p a r a con el P E R m e d io de las a c c io n e s del se c to r (banca, p a p e le ra s, etc.). C u a n t o m a y o r (m e n o r) s e a el P E R de u n a acción c o m p a r a d a con el P E R m e d io de su s e c to r m á s so b re v a lo ra d a (in fra v a lo ra d a ) estará.

PER - Precio d e m e r c a d o d e la acción (P) -+■ B en eficio n eto d e los 12 ú ltim o s m e s e s (B).

EJEMPLO C a lc u la r el PER de B M W si su c o t iz a c ió n es de 1 0 0 d ó la re s y el b e n e f ic io n e t o re p o r ta d o en el ú l t i m o a ñ o es de 1 0 d ó la re s p o r a c c ió n . Si el PER m e d io del s e c t o r a u t o m o v ilí s t ic o es de n u e v e , ¿cuál e s su s ig n ific a d o ?

B

10

U n PER de d ie z s ig n if ic a q u e p o r c a d a d ó la r de b e n e fic io q u e r e p o r ta u n a a c c ió n d e t e r ­ m in a d a se e s tá n p a g a n d o diez en bo lsa , C o m o por las a c c io n e s del re s to del s e c t o r se e s tá n p a g a n d o n u e v e , se po d ría d e c ir que e s tá s o b re v a lo ra d a .

SECTOR FIN A N C IE R O

91

• La V olatilidad : S e e n t ie n d e p o r v o la tilid a d a q u e lla s d e s v ia c io n e s u oscilacion es in esp erad a s, y g e n e r a lm e n te rápidas, d e una v ariab le, c o m o el tipo d e interés, c o tiz a c ió n de u n a a c c ió n , tipo d e c a m b io o p recio s d e los b ie n e s en g en eral, con resp ecto a su m e d ia e sp e ra d a . D eb id o a q u e esta s o sc ila c io n e s no son p red eci­ bles, e s d ecir, e x iste in se g u rid a d so b re c ó m o v a n a e v o lu c io n a r las v ariables m e n c io n a d a s , la v o la tilid a d e s s in ó n im o d e riesgo.

6 .1 .4 .

Los mercados de derivados: las opciones, los futuros y los s w a p s

Los m ercados de derivados son m e r c a d o s d o n d e se n e g o cia n a c tiv o s c u y o v a lo r está liga­ d o al d e a c tiv o s y a e x iste n te s, d e n o m in a d o s activos subyacentes, y q u e sirv en p a ra la co b e rtu ra d e riesgos de tipo d e in terés, tipo de c a m b io , p re cio s, etc., y p a ra la e s p e c u ­ lación. El a ctiv o s u b y a c e n te p u e d e ser real o físico (c o m o los p r o d u c t o s ag ríco las, g a n a d e ro s, e n e rg é tic o s o m in e ro s, etc.) o fin an ciero s (c o m o los tipos de interés, índices bu rsátiles, etc.).

6. 7.4. 7.

Las o p c io n e s

U na opción es un c o n tra to e n tre d o s p a rtes q u e c o n fie re a su c o m p r a d o r el d erecho, p e r o no la o b lig a c ió n , d e c o m p r a r o v e n d e r un a ctiv o s u b y a c e n te a un p recio d e te rm i­ n a d o (precio d e ejercicio) d u r a n te un p e rio d o o e n u n a fecha fijada d e a n te m a n o (v en ci­ m iento), a c a m b io del p a g o d e una prim a. La o p ció n c o n fie re u n a ob ligació n (y no un d erech o ) a su v e n d e d o r d e v e n d e r o c o m p r a r el a ctiv o m e n c io n a d o a u n p recio d e te r ­ m in a d o (p recio d e ejercicio ) en una fecha fijada d e a n te m a n o (v en cim ien to ). El precio

d e ejercicio (strike) e s el p re cio de c o m p r a o d e venta del a ctiv o s u b y a c e n te a la o p ció n .

6 .I.4 .I.I.

O p c i ó n d e c o m p r a ( c a li) y o p c i ó n d e v e n t a (p u t)

U n a o p c ió n d e c o m p ra (venta) o cali (put) e s un co n tra to q u e co n fiere a su c o m p ra d o r el d e re c h o a c o m p ra r (v e n d er) el activ o s u b y a c e n te a la m is m a a un p re cio d e te r m in a ­ d o d e ejercicio d u ra n te u n p e r io d o o en u n a fecha fijada d e a n tem a n o , a c a m b io del p a g o d e una prim a. E v id e n te m e n te , si al v e n c im ie n to te n g o el d e re ch o a c o m p r a r un a ctiv o al p recio de ejercicio (K ) n u n c a lo h a ré (ejercitaré) si é ste e s s u p e rio r al de m e r c a ­ d o (S) ya q u e sería m ás b a ra to c o m p r a r lo en el m e rca d o y o lv id a m o s d e la o p c ió n , por lo q u e el m á x im o q u e p e r d e ría m o s e s la p rim a (p) p a g a d a . De la m ism a m a n era , si el p re cio d e m e r c a d o del a ctiv o (S) e s s u p e rio r al d e e jercicio (K), e n to n ce s sí q u e se ejerci­ tará la c o m p r a , o b te n ie n d o un b e n e ficio p o r la diferencia (S - K) m e n o s la p rim a p. Los c o n tra to s d e o p c io n e s su elen ser s o b r e un n ú m e ro d e u n id a d e s del a ctiv o su b y acen te d e fin id o d e a n te m a n o , p o r e je m p lo , p ara las o p c io n e s s o b re a c cio n e s es d e 100 acciones.

92

LOS IN D IC A D O R E S DE ESTRUCTURA E C O N Ó M IC A

B e n e fic io / P e rd id a d e la c o m p r a d e una cali = (S - K) - p si S > K. S i S < K no se ejerce B e n e fic io / P é rd id a d e la c o m p r a d e un p u t = (K - S) - p si K > S. S i K < S no se ejerce EJEMPLO DE «CALL». Un in v e rs o r d e se a a d q u irir una o p c i ó n d e c o m p r a s o b re una a c c ió n de D is n e y c o n p r e ­ c io de e je rc ic io de 3 0 d ó la re s y c o n una p rim a de 5 d ó la re s . Si a su v e n c im ie n t o el p re ­ cio de la a c c ió n es de 3 7 d ó la re s , el in v e rs o r e je rc ita rá su o p c i ó n y o b t e n d r á la a c c ió n de D is n e y p o r 3 0 d ó la re s o b t e n ie n d o un b e n e fic io de 2 d ó la re s : B e n e fic io = (S - K) - p = 3 7 - 3 0 - 5 = 2 dólares. Si a su v e n c i m i e n t o la a c c ió n de D is n e y ha b a ja d o a 2 2 d ó la r e s , el i n v e r s o r n o e je r­ c e rá la o p c i ó n p o r q u e e s m á s b a r a t o c o m p r a r la a c c i ó n p o r 2 2 d ó la r e s q u e p o r 3 0 . Por s u p u e s t o , en e s te c a s o , e x p e r i m e n t a r á la p é r d id a d e los 5 d ó la r e s q u e p a g ó por la p r im a .

EJEMPLO DE «PUT» El g e s t o r d e una c a rte ra de a c c io n e s de M c D o n a l d 's , c o n un v a lo r d e 2 . 0 0 0 dólares, desea p r o t e g e r s e d e la p o s ib le c a íd a en la c o t iz a c ió n de las m is m a s , para lo que a d q u ie ­ re o p c io n e s de v e n ta c o n p re c io de e je r c ic io de 2 0 d ó la re s y c o n una p rim a de 4 d ó la ­ res. Si c a d a a c c ió n de M c D o n a l d 's c o t iz a a 2 0 d ó la re s y c a d a c o n t r a t o d e o p c ió n es de 1 0 0 a c c io n e s , n e c e s ita r á c o m p r a r 1 p u t para p r o t e g e r s e ( 2 . 0 0 0 / 2 0 x 1 0 0 ) . Si al v e n c i ­ m ie n t o , el v a lo r de la c a rte ra ha d e s c e n d id o a 1 . 0 0 0 d ó la re s , el g e s t o r e je rc e rá su o p c ió n , v e n d ie n d o las a c c io n e s de la c a rte ra p o r 2 . 0 0 0 d ó la re s , c o n lo q u e h a b rá o b t e ­ n id o un b e n e fic io

de 1 . 0 0 0 d ó la re s m e n o s la B e n e fic io = K -

Si al v e n c im ie n t o el v a lo r de la c a r t e r a o p c ió n , p e r d ie n d o la

p rim a

p rim a p a g a d a :

S - p = 600.

ha a s c e n d id o a 3 . 0 0 0 el g e s to r

(4 x 1 0 0 =

400

n o e je rc e rá

la

dólares) p e ro o b t e n ie n d o g a n a n c ia s en la

c a r t e r a p o r v a lo r de 1 . 0 0 0 d ó la re s .

6 .1 .4 .1 .2 .

La ra tio

p u t / c a l l

La ra tio p u t/c a ll os un in d ic a d o r q u e m u e s tr a el s e n tim ie n to p o s itiv o o n e g a tiv o de los in v e r s o re s en los m e r c a d o s fin a n c ie ro s. La ra tio d iv id e el n ú m e r o d e p iits p o r el n ú ­ m ero d e calis n e g o c ia d o s en un m o m e n t o d e te r m in a d o . C o rn o h e m o s v isto , el in v er­ sor c o m p r a o p c io n e s de v en ta o p u ts c u a n d o d e sea ten er el d e r e c h o a v e n d e r , e s decir, si q u ie re v e n d e r lo m á s p r o b a b le e s p o r q u e cree q u e el m e r c a d o va a caer. C o n las

SECTOR FIN AN C IER O

93

o p c io n e s d e c o m p r a o calis s u c e d e lo c o n tra rio , e l c o m p r a d o r a d q u ie r e el d e r e c h o a c o m p r a r , lu e g o p ien sa q u e p u e d e n su b ir y q u ie re a s e g u ra rs e un p recio. C u a n d o el ra tio es alto, e llo sig n ifica q u e h ay m á s in v e rso re s q u e p ie n sa n q u e el m e r c a d o v a a ser b ajista q u e alcista, d a d o q u e las p u ts están en el n u m e r a d o r y las cali en el d e n o m in a ­ d o r y v ic e v e rsa . A h o ra b ien , c u a n d o el in d ic a d o r put/call se a c e r c a a la u n id a d , valor c o n s id e r a d o e x tre m o , sig n ific a q u e el m e r c a d o está s o b r e v e n d id o y a q u e h a y un « e x c e so » de v e n d e d o re s p o r lo q u e el v a lo r a lc a n z a d o p o r d ich o in d ic a d o r e n c ie n d e u n a lu z d e a la r m a so b re la p o s ib ilid a d d e q u e en c u a lq u ie r m o m e n t o v a n a c a m b ia r las c o s a s y el m e r c a d o va a e m p e z a r a ser alcista. Si la ra tio e s baja, e s d e c ir, in fe rio r a 0,5, e s q u e el s e n tim ie n to d o m in a n t e e n el m e r c a d o e s alcista d a d o q u e se están c o m ­ p r a n d o m u c h a s o p c io n e s d e c o m p r a y u n a ratio d e tan r e d u c id a s d im e n s io n e s nos esta ría a v is a n d o d e q u e el m e r c a d o p o d ría e s ta r a p u n to d e c a m b ia r d e s e n tid o y bajar. A q u í se a d o p ta , a su v e z , la h ip ó te s is g e n e ra l de q u e el m e r c a d o d e d e riv a d o s v a p o r d e la n te , o tiene u n v a lo r p r e d ic tiv o so b re el m e r c a d o al c o n ta d o d a d o q u e , si fu era d e otro m a n e ra , se d iv id iría n las a c cio n e s v e n d id a s p o r las c o m p r a d a s y no las o p cio n es.

6. 7 .4 .2 .

Los fu tu r o s

U n co n tra to de fu tu ro s e s un co n tra to e sta n d a riz a d o , d iferid o en el tie m p o y n e g o c ia ­ d o en m e r c a d o s o r g a n iz a d o s , p o r el q u e su p o se e d o r se c o m p r o m e t e a hacer e n treg a d e u n activ o s u b y a c e n te n o r m a liz a d o en u n a fecha fu tu ra a un p recio d e t e r m in a d o de a n te m a n o . Es n e c e s a rio d ife re n c ia rlo s d e los contratos a plazo (fo rw a rd ) c u y o s a c tiv o s s u b y a c e n te s n o están e s ta n d a r iz a d o s y c u y a s partes e sp e ra n q u e se realice la en treg a e fe ctiv a en el m o m e n to del v en cim ien to . EJEMPLO La e m p r e s a K e llo g g 's , f a b r ic a n t e de c e re a le s para el d e s a y u n o , ha de realiza r u n a c o m ­ pra d e m aíz de 1 0 . 0 0 0 T m d e n t r o de d o s m e se s. En ju n io , el c o n t r a t o de f u t u r o s s o b re m aíz e s tá a 3 , 3 2 d ó la re s la T m . A n t e el rie s g o de un alza en el p re c io del m aíz, el fa b ri­ c a n t e d e c id e q u e c o m p r a r á d o s c o n t r a t o s de f u t u r o s para c u b r ir 1 0 . 0 0 0 T m d a d o que c a d a c o n t r a t o d e f u t u r o s de m aíz es d e 5 . 0 0 0 T m . Si c o m o te m ía el fa b r ic a n te , el p r e ­ c io del m a íz s u b e p o r e n c im a de 3 , 3 2 a 3 , 4 2 d ó la re s e n tre ju n io y a g o s t o , e s te v e n d e rá los c o n t r a t o s y o b t e n d r á u n b e n e f ic io para c o m p e n s a r el m a y o r c o s te de la c o m p r a de m aíz o b t e n ie n d o , en el m e r c a d o de f u t u r o s un b e n e fic io de 1 . 0 0 0 d ó la re s (0,1

x

1 0 . 0 0 0 ) . Sin e m b a r g o , si el p re c io del m aíz bajara p o r d e b a jo de 3 , 3 2 d ó la re s e x p e r i­ m e n ta r á p é rd id a s en el m e r c a d o de f u t u r o s q u e q u e d a rá n c o m p e n s a d a s c o n el m e n o r p re c io de a d q u is ic ió n del maíz.

LOS IN D IC AD O R E S DE ESTRUCTURA E C O N Ó M IC A

94

6. 1 .4 .3 .

Los s w a p s o p e r m u ta s fin a n c ie ra s

Los « sw a p s » o perm utas fin an cieras s o n c o n tra to s p riv a d o s n e g o c ia d o s en m ercados no

organizados p o r los q u e las p a rtes se c o m p r o m e te n a in te rca m b ia r flujos fin an ciero s en el fu tu ro s e g ú n u n a fó rm u la q u e se e sta b le c e en el con trato . P o r lo g en eral, s ir v e n para cu b rir c o n tin g e n c ia s d e riv a d a s d e los rie sg o s d e tipo d e in te ré s o divisas. EJEMPLO La e m p r e s a d e j u g u e t e s M a t t e l d e s e a p e d ir un p r é s t a m o a t i p o de in te ré s va ria b le para c o n tr a r r e s ta r las o s c ila c io n e s d e los in g re s o s lig a d o s al tip o d e in te ré s v a ria b le d e a lg u ­ nas d e sus in v e r s io n e s fin a n c ie ra s . M a t t e l (c a lific a d a c o m o A) p u e d e p e d ir p r e s t a d o din e ro al 1 1 % de in te ré s fijo . Sin e m b a r g o , en los m e r c a d o s de tip o s v a ria b le s sólo p o d rá o b t e n e r f o n d o s a u n tip o EURIBOR a seis m e s e s m á s el 0 , 5 % . O tra e m p r e s a de ju g u e te s , F a m o s a ( c la s ific a d a B) tie n e a c c e s o a fin a n c ia c ió n c o n tip o va ria b le EURIBOR a seis m e s e s m á s el 1 , 0 % , y d e s e a e n d e u d a rs e a un tip o fijo . D e b id o a su m e n o r c a lif i­ c a c ió n c re d itic ia , el t i p o de in te ré s q u e p u e d e o b t e n e r sería del 1 2 , 5 % . C o m o M a t t e l desea e n d e u d a r s e a tip o v a ria b le y F a m o s a a t i p o f ijo c o n t r a t a n un s w a p e n t r e ellas. D a d o q u e M a t t e l t i e n e v e n ta ja c o m p a r a t iv a (en t é r m i n o s re la tiv o s ) en tip o s fijo s y F a m o ­ sa en v a ria b le s , d e c id e n re p a rtirs e las g a n a n c ia s de e s ta v e n ta ja c o m p a r a t iv a . La d is ­ c re p a n c ia (1 % ) e n tre el d ife re n c ia l de t i p o s f ijo s ( 1 , 5 % ) y v a ria b le s ( 0 , 5 % ) h a c e que sea b e n e fic io s o q u e M a t t e l se e n d e u d e a t i p o f ijo y F a m o s a a t i p o v a ria b le y q u e se « in t e r ­ c a m b ie n » p o r m e d io de un « s w a p » los p a g o s de in te re s e s q u e h a n de realiza r, p a g a n d o M a tte l los flu jo s a t i p o v a ria b le y F a m o s a los de t i p o fijo , q u e es lo q u e d e s e a b a n en un p rin c ip io , a h o r r á n d o s e el 1 % .

f*A I i

II

II

riY

*

V i ti.

•i#

íá

EJERCICIOS PRÁCTICOS W

f

$51

La sele cció n de ejercicio s q u e se p r o p o n e n y re s u e lv e n al final del libro, tienen el p r o p ó s ito ele a y u d a r al a lu m n o a c o m p r e n d e r y fijar m e jo r los c o n c e p to s, a u tilizar las estad ística s e c o n ó m ic a s V a orien tarle, de cara a los e x á m e n e s a rea liz a r en la a s ig n a tu ­ ra d u ra n te el curso.

P R IM E R E JE R C IC IO P R A C T IC O __________________________________________ C o n o c id o s los sig u ie n tes c o m p o n e n te s del P ro d u c to in terio r bruto: —

C o n s u m o .....................................................................................................................................

283



C o n s u m o de c a p ita l f ijo ......................................................................................................

38



R e m u n e ra c ió n d e a s a la r ia d o s ..........................................................................................

164



F o rm a c ió n b ru ta d e c a p i t a l ...............................................................................................

31



E x c e d e n te d e e x p lo ta c ió n | R en ta m ixta, n e t o s .....................................................

121



Im p u e s to s s o b re la p ro d u cció n e i m p o r t a c ió n ........................................................

40



S u b v e n c io n e s a la p ro d u c c ió n e im p o r t a c ió n ..........................................................

9

Calcúlese: a)

El P rod u cto interior bru to a precios d e m e rca d o .

b)

El S a ld o e x te rio r de la E co n o m ía nacional.

u .,ui

LOS IN D IC A D O R E S DE ESTRUCTURA E C O N Ó M IC A

96

SO L U C IÓ N a)

P IB p m = R S + E E N | R M N + C C F + T / P M - S b / P M = = 1 6 4 + 121 + 3 8 + 4 0 - 9 = 354 P IB p m = 354 ~

b)

P IB p m = C + F B C + (X - M ) (X - M ) = P IB p m - C - F B C = = 3 5 4 -2 8 3 -8 1 = -1 0 | S a ld o e x te rio r = - 1 0

S E G U N D O E JE R C IC IO P R Á C T IC O ________________________________________ C o n o c id o s los sig u ie n te s c o m p o n e n t e s del P ro d u c to interior bruto: —

C o n s u m o f in a l ...........................................................................................................................

283



F o r m a c ió n b ru ta d e c a p ita l fijo .........................................................................................

78



R e m u n e ra c ió n d e a s a l a r ia d o s ...........................................................................................

164



V a ria c ió n d e e x i s t e n c i a s ......................................................................................................

3



E x p o r ta c io n e s de b ie n e s y s e r v ic io s ...............................................................................

62



Im p o rta c io n e s d e b ie n e s y s e r v i c i o s ..............................................................................

72

— C o n s u m o d e cap ital f i j o ........................................................................................................

38



E x c e d e n te d e e x p lo ta c ió n | R en ta m ixta, n e t o s ......................................................

Calcúlese: a)

El P r o d u c to interior b r u to a p recio s d e m ercado.

b)

L o s Im p u e s to s s o b re la p ro d u cció n e im p o rta ció n n eto s de S u b v e n c io n e s .

S O L U C IÓ N a)

P IB p m = C + F B C F + V E + X - M = = 283 + 7 8 + 3 + 6 2 - 7 2 = 3 5 4 P IB p m = 3 5 4

121

E E R O C IO S PRÁCTICOS

b)

97

P IB cf = R S + EEN | R M N + C C F = 1 6 4 + 121 + 3 8 = 323 T n/PM = P I B p m - P IB cf = = 354 - 323 = 31 Tñ/'PM = 31

TERCER EJER C IC IO P R Á C T IC O __________________________________ _______ C o n o c id o s los sig u ie n te s c o m p o n e n te s del P ro d u cto interior bruto: —

E x p o rta cio n e s de bien es y s e r v ic io s .............................................................................

62



F o rm a ció n bru ta d e c a p i t a l ..............................................................................................

81



R e m u n e ra c ió n d e a s a la r ia d o s ..........................................................................................

164



C o n s u m o de cap ital f i j o ......................................................................................................

38



E x c e d e n te d e e x p lo ta c ió n | R en ta m ixta, b r u t o s ..................................................

159



Im p u e s to s s o b r e la p r o d u c c ió n e i m p o r t a c ió n .......................................................

40



S u b v e n c io n e s a la p r o d u c c ió n e im p o r t a c ió n ..........................................................

9



Im p o rta cio n e s de b ie n e s y s e r v i c i o s ............................................................................

72

Calcúlese: a)

El P ro d u cto interior b ru to a p re cio s d e m ercad o .

b)

El C o n s u m o final.

a)

P IB p m = R S + EEB | KM B + T / P M - S b / P M = = 164 + 159 + 4 0 - 9 = 354 P IB p m = 354

b)

P IB p m = C + FBC + X - M C = P IBpm - F B C - X + M = = 354 - 81 - 6 2 + 7 2 = 2 8 3 C = 283

1 n . , u . r > . . l * l i# í r i r m *4w

IO S IN D IC A D O R ES CE ESTRUCTURA E C O N Ó M IC A

98

C U A R T O EJERCICIO P R Á C T IC O C o n o c id o s los sig u ie n te s c o m p o n e n te s del P ro d u c to in te rio r bruto: —

R e m u n e r a c ió n d e a s a la r ia d o s ..........................................................................................

164



Im p u e sto s s o b r e la p ro d u c c ió n e i m p o r t a c i ó n ........................................................

40



S u b v e n c io n e s a la p r o d u c c ió n e im p o r t a c ió n ..........................................................

9



C o n s u m o f in a l.........................................................................................................................

283



E x c e d e n te d e e x p lo ta c ió n | Renta m ix ta , b r u t o s ..................................................

159



F o r m a c ió n bru ta de c a p ita l f ijo .......................................................................................

78



E x p o rta c io n e s d e b ie n e s y serv ic io s .............................................................................

62



Im p o rta c io n e s d e b ie n e s y s e r v i c i o s ............................................................................

72

Calcúlese: a)

El P ro d u c to interior b r u to a c o s te d e factores.

b)

La V aria ció n d e existen cias.

SOLUC IÓ N a)

P IB c f = R S + E E B | R M B = = 164 + 159 = 323 P I B c f = 323 ~

b)

Pl B p m = C + E'BCF + V E + X - M VF. = P I B p m - C - F B C F - X + M P IB p m = P IB cf + T / P M - S b / P M V E = P IB c f + T / P M - S b / P M - C - F B C F - X + M = = 323 + 4 0 - 9 - 2 8 3 - 7 8 - 62 + 7 2 = 3 VE = 3

Q U I N T O EJERCICIO PRÁ C T I C O C o n o c id o s los s ig u ie n te s c o m p o n e n t e s del P ro d u c to in te rio r bruto: —

R a m a s a g ra ria y p e sq u e r a ( V A B p m ) .............................................................................

14



R a m a s in d u stria les ( V A B p m ) ...........................................................................................

119

F IFRCIC O S PRÁCTICOS

99

E x p o rta cio n e s d e b ie n e s y s e r v i d o s .............................................................................

o2

R a m a s d e los serv icios ( V A B p m ) ....................................................................................

221



C o n s u m o d e c a p ita l f i j o .....................................................................................................

38



Im p o rta c io n e s d e b ie n e s y s e r v ic i o s ............................................................................

72



C a la d ose: a)

El P r o d u c t o interior b ru to a p recio s d e m ercado.

b)

La d e m a n d a interna.

a)

P IB p m = V A B p m R. Ia + V A B p m R .2a + V A B p m R.3a = = 14 + 119 + 221 = 3 5 4 |

b)

P IB p m = 354

D e m a n d a interna = C + EBC P IB p m = C + F B C + X - M C + F B C = P IB p m - X + M = 354 - 6 2 + 72 = 364 D e m a n d a interna = 364

S E X T O EJERCICIO P R Á C T IC O C o n o c id o s los sig u ie n te s ag reg a d o s:



C o n s u m o d e c a p ita l f i j o ......................................................................................................

38



Im p u e s to s so b re la p r o d u c c ió n e i m p o r t a c ió n .......................................................

40



T ra n s fe re n c ia s c o rrie n te s n e ta s c o n el resto del m u n d o ....................................

1



P ro d u c to in te rio r b r u to a p recio s de m e r c a d o ........................................................

354



S u b v e n c io n e s a la p r o d u c c ió n e im p o r ta c ió n ..........................................................

9



R e n ta s n e ta s d e la p r o p ie d a d c o n el resto del m u n d o .......................................

-5

R e m u n e ra c ió n n eta d e a s a la ria d o s c o n el resto del m u n d o ..............................

1

(«0 D e lt a P u b lic a c io n e s

100

LOS IN D C A D O R FS 0F FSTRUCTURA E C O N O M IC A

Calcúlese: a)

El P ro d u c to n acional b ru to a p re cio s d e m ercado,

h)

La Renta n acional d is p o n ib le neta a p re cio s de m ercad o .

SOLUCIÓN a)

l’N B p m = I’IB p m + R n S r m + R n P r m = = 354 f 1 + ( - 5 ) = 350 P N B p m = 350

b) R N D N pm = PN Bpm + Trnrm - C C F = - 350 + i - 38 = 313 ~ R Ñ D N p m = 313

S É P T I M O E JE R C IC IO P R Á C T I C O C o n o c id o s los sig u ien tes a g re g a d o s: —

Renta n acional neta a co ste d e f a c t o r e s ......................................................................

281



S u b v e n c io n e s a la p ro d u c c ió n e im p o r ta c ió n ..........................................................

9



T ra n sfe re n c ia s c o rrie n te s n e ta s c o n el resto del m u n d o ...................................

1



Im p u e s to s so b re la p r o d u c c ió n e i m p o r t a c ió n .......................................................

40



C o n s u m o d e cap ital f ijo ......................................................................................................

38



R e m u n e ra c ió n n e ta d e a sa la ria d o s c o n el resto del m u n d o ............................

1



R e n ta s n e ta s d e la p r o p ie d a d c o n el resto del m u n d o .......................................

-5

C alcúlese: a)

La R e n ta n a cio n a l d is p o n ib le b ru ta a p r e c io s d e m e rca d o

b)

El P ro d u cto interior b ru to a p recio s d e m ercad o .

S O L U C IÓ N a)

R N D B pm = R N N c f + T r n r m + C C F + T / P M - S b / P M =

= 281+38 + 1 + 4 0 - 9 = 351 RNDB pm = 351 o D«*lta Publicaciones

101

EJERCICIOS PRÁCTICOS

b)

P IB p m = R N D B p m - T r m m - R n S r m - R n P r m = = 351 - 1 - 1 - ( - 5 ) = 354 |

P IB pm = 354

O C T A V O E JE R C IC IO P R Á C T IC O

___

_________________________

C o n o c id o s los sig u ie n te s a g re g a d o s: —

R en ta n a c io n a l d is p o n ib le neta a p recio s d e m e r c a d o .........................................

313



R e m u n e ra c ió n n eta de a sa la ria d o s c o n el resto del m u n d o ..............................

1



R e n ta s n e ta s de la p ro p ie d a d c o n el resto del m u n d o .........................................

5



E x c e d e n te d e e x p lo ta c ió n | Renta m ixta, b r u t o s ....................................................

159



R e m u n e ra c ió n d e a s a l a r ia d o s ...........................................................................................

164



S u b v e n c io n e s a la p ro d u c c ió n e im p o r ta c ió n ...........................................................

9



C o n s u m o d e capital f ijo ........................................................................................................

38



Im p u e s to s s o b re la p r o d u c c ió n e im p o r ta c ió n .........................................................

40

Calcúlese: a)

El P ro d u cto n acional bru to a p recio s d e m ercado.

b)

Las T ra n sfe re n c ia s c o rrie n te s n eta s c o n el resto del m u n d o .

SOLUCIÓN] a)

P N B p m = P IB p m + R n S r m + R n P rm P IB p m = RS + E E B | R M B + T / P M - S b / P M PN Bp m = RS + EEB | R M B + T/PM - Sb/PM + RnSrm + R nPrm = 164 + 159 + 4 0 - 9 + 1 + ( - 5 ) = = 350 | P N B p m = 35U

b)

R N D B pm = P N B p m + Trnrm RN D B pm = RN D N pm + CCF = 3 1 3 + 3 8 = 351 € D e it a P u b lic a c io n e s

LOf> IN D IC A D O R FS DF ESTRUCTURA E C O N Ó M IC A

102

Trnrm = R N D B p m - PN Bpm = = 3 5 1 - 350 = 1 T rn rm = 1

N O V E N O EJERCICIO P R Á C T IC O _________________________________ C o n lo s sig u ie n te s sa ld o s d e una B a la n z a de P ag o s, en m illo n es d e euros: —

Im p o rta c io n e s F O B ................................................................................................................... 13.741



E x p o rta c io n e s F O B ...................................................................................................................11.540



S e r v i c i o s ........................................................................................................................................ 2.215



C u e n ta d e c a p i t a l .....................................................................................................................

736



R e s e r v a s ........................................................................................................................................

855



R e n t a s .............................................................................................................................................

-496



E rro res y o m is io n e s ................................................................................................................

700

— T r a n s fe r e n c ia s c o r r ie n te s .....................................................................................................

639

Calcúlese:

b)

El s a ld o d e la C u e n ta corriente.

SO L U C IÓ N a)

El S a ld o d e la B alan za c o m e rc ia l e s igual a las E x p o rta c io n e s (F O B ) d e merc a n cía s m e n o s las Im p o rta c io n e s (F O B ) de m ercan cías. I

S a ld o d e Balanza c o m e rcia l = 1 1.540 - 13.741 = -2 .2 0 1 m. eu ro s

m á s m e r c a n c ía s q u e las q u e se h a n exp o rtad o .

c o r r ie n te s

£ Delta Publicación*^

103

EJERCICIOS PRACTICOS

El s ig n o p ositiv o indica q u e te n e m o s su p e rá v it, p u e s to q u e c o n n u estro a h o ­ rre) p riv a d o y los im p u e s to s t e n e m o s s u fic ie n te p a ra h a c e r frente a la inversión p riv ad a y el g a s to p ú b lico , fin a n c ia n d o al resto d e l m u n d o S c/c = (A p - Ip) + ( T n - G P ) .

D É C I M O EJERCICIO P R Á C T IC O C o n los sig u ien tes sa ld o s d e la B alan za d e P a g o s , en m illo n es d e euros: —

T u r is m o y v ia je s .......................................................................................................................

1.911



R en tas del t r a b a jo ...................................................................................................................

-1



E rro res y o m is io n e s ................................................................................................................

-215



B alan za c o m e r c i a l .................................................................................................................... - 1 .897



In v e rs io n e s ..................................................................................................................................

6.8 3 6



R e n ta s de i n v e r s ió n ................................................................................................................

-447



O tr a s i n v e r s io n e s ......................................................................................................................-6 .8 8 5



T ra n sfe re n c ia s c o r r ie n te s ....................................................................................................

500



O tro s s e rv ic io s ...........................................................................................................................

-476



T ra n sfe re n c ia s d e c a p i t a l ....................................................................................................

100



D eriv ad o s f in a n c ie r o s ...........................................................................................................

2

C a lc ú le s e :

a)

La Balanza p o r C u e n ta corriente.

b)

La C u e n ta F in a n c ie ra del B a n c o d e E sp añ a.

c)

La C a p a c id a d (-*-) o N e c e s id a d ( - ) de F in a n c ia c ió n d e la N ación.

SO L U C IÓ N a)

El s a ld o d e la B a la n z a p o r C u e n ta c o r r ie n te es igual a la s u m a d e los sa ld o s de la b a la n z a c o m e rcia l, serv icios, re n ta s y tra n sfe re n cia s corrientes. S c / c = - 1 . 8 9 7 + 1.911 - 4 7 6 - I —4 4 7 + 5 0 0 = 0 1 5 0 4 1 0 m . eu ro s *

S. d e se rv ic io s

v

S. rentas

El signo negativo indica q u e e s necesaria financiación externa, y a q u e con nu estro A h orro bruto no ten em o s suficiente p ara hacer frente a la Inversión bruta.