Historia De La Filosofia 20

Citation preview

SERIE HISTORIA DE LA FILOSOFIA

3 0

EL EVOLUCIONISMO: DE DARWIN ALA SOCIOBIOLOGIA RAFAEL GRASA HERNANDEZ Profesor agregado de Filosofía en el IB Eugenio d’Ors

PROLOGO DE MANUEL FERNANDEZ DEL RIESGO Profesor titular de F ilo s o f ía d el D erecho, Moral y P o lític a de la U niversidad C om plutense (Madrid)

Primera reimpresión: febrero de 1988 Segunda reimpresión: marzo de 1990 Primera edición: 2002 (EDICIONES PEDAGÓGICAS) Cubierta: Javier del Olmo (O 2002 EDICIONES PEDAGÓGICAS Galileo, 26 28015. MADRID Teléf./Fax: 91 448 06 16 ISBN: 84-411-0058-6 Depósito legal: M. 13.691-2002 Impresión: f . f c a , s . a . Parque Industrial «Las Monjas», Torrejón de Ardo? - 28850 Madrid Pi inU'd in Spain

Indice

Prólogo de M anuel F e rn á n d e z d el R ie s g o ...............

9

Cuadro cronológico comparado ................................

14

1. Las concepciones evolucionistas predarwinian a s ...............................................................................

29

1.1. 1.2.

Los p re c e d e n tes a n te rio re s al siglo x ix ... Je a n B a p tiste L a m a rc k ...............................

2. La teoría darwiniana. Azar y necesidad ....... 2.1.

La o b ra de D arw in (1809-1882) ............. 2.1.1. La génesis de la id ea de selección n a t u r a l .................................................... 2.1.2. E l co n cep to de selecció n n a tu ra l y la te o ría d a r w i n i a n a ......................... 2.1.3. Las lag u n as de la te o ría d a rw i­ n ia n a ........................................................ 2.2. L a ex p licació n d a rw in ia n a d e la ev o lu ció n h u m a n a . D arw in v e rsu s R ussell W allace. 2.3. D arw in y L a m a rc k ....................................... 2.4. El in te ré s a c tu a l de la o b ra de D arw in.

31 34 38 38 40 45 49 49 56 59

3.

4.

E l im p a c to del d a rw in ism o .................................

62

3.1. A cogida y c rític a s al d a rw in ism o ............... 3.2. E l im p a c to filosófico y teológico ............... 3.2.1. La o p in ió n de B ergson ..................... 3.3. E l im p a c to en las cien cias sociales. El d a rw in ism o s o c i a l .............................................

63 66 69

Las te o ría s ev o lu tiv as p o st-d a rw in ia n a s ........

76

L a p ieza q u e fa lta b a . M endel y la h e re n ­ c ia m e d ia n te fa c to re s .................................... 4.2. Los h e re d e ro s d e D arw in . T eo rías a lte r­ n a tiv a s .................................................................. 4.2.1. T eo rías sa lta c io n ista s ......................... 4.2.2. T eo rías n e o la m a rc k ian a s .................. 4.2.3. T eo rías o r to g e n é tic a s .............. ......... 4.2.4. E l n e o d a r w in is m o ................................ 4.3. H acia la p rim e ra sín te sis. Los avan ces en g e n é t i c a ................................................................ 4.3.1. La g en ética de p o b lacion es (19251935) .......................................................... 4.4. Los avances en la siste m á tic a evo lutiva ...

70

4.1.

5. E l evo lu cion ism o en la a c t u a l i d a d ..................... 5.1. 5.2. 5.3. 5.4. 5.5.

6.

76 78 78 80 80 82 83 85 87 90

T eo ría s in té tic a de la evolu ció n ............... C a ra c te riza c ió n de la te o ría s in té tic a ... M icro ev o lu ció n y M a c ro e v o lu c ió n ............. L a te o ría s in té tic a y la g en ética m o lecu lar. L as te o ría s a lte rn a tiv a s ................................ 5.5.1. T eo rías n e u tra lis ta s o e sto c á stic a s. 5.5.2. T eo rías n e o la m a rc k ia n a s ..................

91 93 96 101 103 105 107

D a rw in ism o y a s u n to s h u m a n o s: E l caso de la so cio b io lo g ía ................................................................

111

6.1.

El lu g a r de la sociobiología en el p e n sa ­ m ien to evolutivo ............................................... 6.2. Las tesis s o c io b io ló g ic a s ................................ 6.3. Sociobiología h u m a n a ...................................

113 114 120

6.3.1. S ociob io lo g ía y lu ch a p o r los dcrcch o s de la m u j e r .................................. 121 6.3.2. S ociob io lo g ía y d e te rm in is m o ......... 122 6.3.3. La co n cep ció n de la n a tu ra le z a h u ­ m a n a .......................................................... 124 6.3.4. C u ltu ra y s o c io b io lo g ía ..................... 126 6.4. Sociobiología y cien cias s o c i a l e s ..........................129 6.4.1. ¿H a de h a b e r a lg u n a d ife re n c ia en ­ tre las c ien cias sociales y las cien ­ cias de la n a tu ra le z a ? ....................... 131 6.4.2. ¿S o n ap lic a b le s las leyes b io ló g icas a fe n ó m e n o s so ciales? ....................... 132

7. ¿Es posible una ética de base biológica? ........

136

7.1. E tic a y d a r w i n i s m o ......................................... 7.1.1. La c a p a c id ad é tic a ............................. 7.1.2. L a é tic a d eb e in s p ira rs e e n la te o ría de la e v o lu c ió n ...................................... 7.1.3. La é tic a p u e d e in flu ir en el c u rso de la ev o lu ció n .................................... 7.2. E tic a y s o c io b io lo g ía ....................................... 7.3. E l círcu lo q u e se e n sa n c h a : ra z ó n y gené­ tic a ..........................................................................

137 137

8. Algunos aspectos filosóficos ................................

149

138 141 141 144

8.1. E s tr u c tu r a y s ta tu s d e la te o ría evolu­ tiv a .......................................................................... 8.2. La c rític a de P o p p e r al ev o lu cio n ism o ... 8.3. E l p ro b le m a de la teleo lo g ía ......................

150 152 157

9. A modo de c o n c lu sió n ............................................

162

Apéndice ...........................................................................

165

1. T exto c o m e n ta d o .................................................. 2. T extos y su g eren cias p a ra su a n á lisis .........

166 173

G lo sa rio .............................................................................

181

Bibliografía ......................................................................

189

Prólogo

A c tu a lm e n te parece b a sta n te claro que u n a in fo rm a ­ ción so b re la p o sició n q u e el h o m b re o cu p a en el cos­ m os, en general, y en el reino anim al, en p a rtic u la r (sus relaciones co n el resto d el m u n d o vivo), es una condi­ ción necesaria en el e stu d io globalizado d el fe n ó m e n o hum a n o . E l U niverso aparece en s u d e v e n ir dinám ico-evolutivo y e m e rg e n te co m o u n to d o tra n sid o de d isc o n tin u i­ dades. Las m á s fu n d a m e n ta le s ve n d ría n d e te rm in a d a s p o r tres estra to s: lo físico -q u ím ico , lo v ita l y lo h u m a ­ no. La realidad, el m u n d o , está c o m p u e s to de en tid a d es m a teria les que, en u n m o m e n to dado, se a u to en sa m b la n dan d o origen a los seres biológicos. S e da así la d isco n ­ tin u id a d físico-biológica. P ero en el m u n d o tie n e n lugar ta m b ié n p ro ceso s de seres biológicos q u e no so n sino a ctivid a d es sociales q u e c o n fig u ra n lo biológico-social. Por ú ltim o , la especie h u m a n a es p r o d u c to ra de los c o n s tru c to s cu ltu ra les. Pero el desa rro llo de las m o d e rn a s ciencias ha p ro cu ­ rado m a tiza r una excesiva d ep a rta m e n ta liza ció n , a la qu e era p ro clive el p e n sa m ie n to clásico. C om o dice E d ­ gar M orin, se han a b ierto «brechas» en el sen o de cada

paradigm a cerra d o , q u e a b ren in terco n exio n es. Así, p o r e je m p lo , la biología m o lecu la r co n el d e sc u b rim ie n to de la e str u c tu r a q u ím ica del código g en ético p e r m ite a la biología a b rirse «hacia abajo», p ero ta m b ié n ab rir­ se «hacia arriba». E s to ú ltim o p o rq u e la nueva biología ha n ecesita d o «echar m ano» de «principios de organi­ za c ió n » d e sc o n o cid o s en el m u n d o q u ím ico : n o ciones co m o código, p ro g ra m a ció n , co m u n ica ció n , exp resión, in h ib ició n , co n tro l, etc. La «cibernetización» de la bio­ logía ha h ech o que ésta se abra «hacia arriba», al verse obligada al uso de c o n c e p to s extra íd o s del ca m p o de las relaciones h u m a n a s. Claro q u e e sto no sig n ifica la vali­ dación de u n e sq u e m a m o n ista . In c lu so , p a ra d ó jica ­ m e n te , p u e d e sig n ifica r to d o lo contrario. C om o m í­ nim o , te n e m o s q u e reco n o cer q u e la n ecesid a d de u tili­ zar, p o r vía de analogía, categorías que p e rte n e c e n a o tro s niveles d e realidad, revela lo im p e rfe c to de n u e s­ tro c o n o c im ie n to y la resisten cia de la m ism a realidad a so m e te rse a m o d e lo s red u ccio n ista s. Los p la n te a m ie n to s a. los que a lu d im o s no se c o m ­ p re n d e n sin o en el m a rco de u n para d ig m a fu n d a m e n ­ tal: la teo ría evo lu cio n ista , cu yas p rim e ra s fo rm u la c io ­ nes exp líc ita s se e n c u e n tra n en L a m a rck y D arw in. La teoría darw in ia n a , gracias a las crítica s recibidas, y su s revisio n es e n riq u eced o ra s (en las q u e h an ju g a d o un pa p el fu n d a m e n ta l la g enética, la b io q u ím ica , la p a leon­ tología, etc.), ha su b s is tid o h a sta n u e stro s días co m o el m o d elo teó rico m á s o p era tivo para una co m p ren sió n globalizadora d el fe n ó m e n o de la vida en general, y del em erg er d el fe n ó m e n o h u m a n o en p a rticu la r. N o o b sta n te , la p o lém ica se ha d esen ca d en a d o en la década de los se te n ta , c u a n d o los sociobiólogos (W ilson, A lexander, D a w kin s, Tiger, etc.) han p la n tea d o la p o si­ bilidad de in te r p r e ta r la sociología y las h u m a n id a d e s com o las ú ltim a s ram as d e la biología que esta b a n p e n ­ d ie n te s de se r in clu id a s en la sín te sis neo-darw iniana. E s to s a u to re s han su g erid o la p o sib ilid a d de ex tra p o la r las in vestig a cio n es de la biología evo lu tiva al fe n ó m e n o h u m a n o (in te n to en el q u e les han p re c e d id o los etólogos), con la fin a lid a d de d e sc u b rir la c o n tin u id a d en tre la c o n d u c ta a n im a l y la co n d u c ta h u m a n a p o r vía de tra n sfo rm a c ió n c o m p le jific a d o ra . S i esto fu e ra así, ha­

bría u n a sola «e vo lu ció n social». A p o yá n d o se en da to s de la etologia, la ecología y la g enética, se v en d ría a s o ste n e r q u e «cada fo rm a c ió n v iv ie n te p u e d e se r con­ siderad a co m o u n e x p e r im e n to evo lu tivo , p ro d u c to de m illo n e s de años de in tera cció n e n tre los g en es y el m ed io a m b ie n te » (E. W il s o n : S o b re la n a tu ra leza h u ­ m ana, FCE, M éxico-M aclrid-B uenos A ires, 1983, 33-34). D esde luego no p o d e m o s d esca rta r el in te ré s que d es­ p ierta n las a p o rta cio n es q u e la biología e v o lu tiv a p u e ­ de p ro p o rc io n a r de cara a a rro ja r lu z so b re el c o m ­ p o rta m ie n to a n im a l y el h u m ano-social. Pero las su s­ cep tib ilid a d e s se p u sie ro n a flo r de piel, p o rq u e los etólogo s y los so cio b ió lo g o s daban la im p re sió n de que se arrogaban «el derech o d e d a r exp lica cio n es desd e su terren o a c u e stio n e s q u e c o n v e n c io n a lm e n te esta b a n reserva d a s a sociólogos, psicó lo g o s y a n tro p ó lo g o s» (A. P erinat y L. L em k o w : N a tu ra leza y sociedad: la re fo rm u la c ió n de u n v ie jo deb a te, P apers, n ú m . 19, Barcelona, 1983, 9). Y e sto h a sta tal e x tre m o que, sobre todo los sociobiólogos, parecían abogar p o r u n a reorien­ tación teórica de las ciencias h u m a n a s y sociales, que cu estio n a ría la esp ecificid a d de la c u ltu ra co m o crea­ ción hum a n a . C om o exp lica ció n de la co n d u c ta h u m a n o -social se ofrecía u na a lte rn a tiv a n o ved o sa : una d e te rm in a c ió n biológica q u e ten d ría su fu e n te «en la te n d e n c ia evo­ lu tiva general de los g e n o tip o s in d iv id u a le s a m a xim izar su éx ito rep ro d u ctivo » (M . S h a l in s : U so y a b u s o d e la biología, Siglo X X I , M adrid, 1982, 2). Una especie de u tilita r is m o biológico c o n fig u ra d o r de las rela ciones so­ ciales. E l p ro y e c to está erizado de d ific u lta d e s, e n tre las que caben d esta ca rse los im p e d im e n to s para e sta b le ce r la fa lsa b ilid a d (K. P opper) de la teoría y el peligro de an­ tr o p o m o r fis m o de u n le n g u a je m e n ta lista , q u e no es­ casea en los ensa yo s de los sociobiólogos. A d ela n ta n d o c o n c lu sio n e s p o d e m o s in d ica r lo si­ gu ien te: — La «N u eva sín tesis» q u e in te n ta la sociobiología, desean d o fu sio n a r las cien cia s sociales con la biología genético -evo lu tiva , qu ed a sin fu n d a m e n ta r s u fic ie n te m e n ­

te. Y ello p o rq u e el p ro ta g o n ism o que p re te n d e o to r­ garle al «u tilita r is m o genético» lo lleva a tales e x tre m o s q u e m u c h a s veces resu lta u na m era p o sib ilid a d esp ecu ­ lativa m á s q u e u na teoría c o n firm a d a con rigor. — L o biológico, a u n q u e es u na cond ició n necesaria para la c u ltu ra , n o p u e d e p ro p o rcio n a r u na explicación su fic ie n te de la e n o rm e va ried a d de c o m p o rta m ie n to s y su s rápidas variaciones. E n tr e la filogenia e vo lu tiva y la m o rfo lo g ía social, m ed ia la c u ltu ra , que, co m o realidad sim b ó lica o sistem a de sig n ifica d o s, se resiste al d e te r m in is m o biológico. La im p lica ció n del lenguaje hace q u e la vida social h u m a n a difiera c u a lita tiv a m e n te de la anim al. Cada g rupo h u ­ m ano, al in te r p re ta r la experiencia, in clu yen d o el h e­ cho biológico, a lu m b ra u n o rd en c u ltu ra l que se legi­ tim a gracias a valores y creencias. — E n su a fá n red u ccio n ista , la sociobiología p re sen ­ ta, a veces, u n len g u a je e x c e siv a m en te a n tro p o m ó rfic o , que «hom ogeneiza», in d e b id a m e n te , lo a n im a l y lo h u ­ m ano. La a u to co n cien cia reflexiva , el len g u a je plen a ­ m e n te a b stra c to y sim b ó lico , la m o ra lid a d y las creen­ cias, sigu en c o m p o n ie n d o u n «rubicán» insalvable para el anim al. —■ N o o b sta n te , co n to d o ello no q u e re m o s negar la d im e n sió n genético-biológica d el ser h u m a n o . E s razo­ nable p e n sa r q u e m u c h a s co n d u c ta s h u m a n a s (agresión, a ltru ism o , sexualidad, p a te rn id a d , etc.) tengan un c o m ­ p o n e n te g enético. La in vestig a ció n de e sto ú ltim o es un desafío a b ierto a la sociobiología; y su s fu tu r o s éxito s p o d rá n a yu d a r a c o m b in a r la explicación biológica con la cultura l. — T en ien d o en cu e n ta los in te n to s de la sociobiolo­ gía, la m o d e rn a a n tro p o lo g ía tiene n ecesid a d de la c o n s­ titu c ió n de u n p a ra d ig m a q u e im p id a la a b so lu tiza ció n de cu a lq u ier d im e n sió n de la cond ició n h u m ana; esto ú ltim o m u tila ría su in terp reta ció n . E p iste m o ló g ic a m e n ­ te hablando, la c o m p le jid a d d el fe n ó m e n o h u m a n o hace necesario q u e cada a sp ecto del m ism o se co n vierta en el o b je to de una ciencia p a rtic u la r del h o m b re. E llo irá c o m p le m e n ta d o p o r una reflexió n filo só fica que in tegre los d iv e rso s siste m a s (biológico, psicológico, social, c u ltu r a l...) en una teoría general del h o m b re. H a

de a lu m b ra rse, p u es, una a n tro p o lo g ía bolista, om niabarcante de to d o s los n iveles de realidad q u e c o n stitu y e n al ser h u m a n o , pero, en ú ltim o té rm in o , d esd e la propia u n id a d que lo d efine. E l ensayo del p ro fe s o r R a fa el G rasa H e rn á n d e z es un serio tra b a jo de divulgación, en el que se analizan los p re su p u e sto s teó rico s g enerales de esta va sta p ro b le m á ­ tica y los p u n to s m ás c rític o s de su c o n ten id o . S u lec­ tura resu lta ú til de cara a una in fo rm a c ió n p a n o rá m ica sobre el tem a. M anuel F e rn á n d e z del R iesgo

PERIODO

PROGRESOS EN BIOLOGIA. DESARROLLO DEL EVOLUCIONISMO

CONTEXTO HISTORICO-CULTURAL

Antes 1800 —Ideas predarwinistas sobre la evolución y transformación de las especies.

ACONTECIMIENTOS FILOSOFICO-CONCEPTUALES 1788.—Crítica de la razón prác­ tica, K an t . —Nacimiento de S c h o p e n HAUER.

1789.—Revolución francesa. 1800-1850

—Viajes de exploración y reco­ lección. Uniformitarismo co­ mo teoría geológica (L yell ).

—Expansión colonial. Des­ arrollo del capitalismo (especial incidencia en Gran Bretaña). 1807.—Fenomenología del espí­ ritu, H egel . 1808.—Fausto,

1809.—Nacimiento de

G o et h e .

D arw tn.

1813.—La cuádruple raíz, del principio de razón suficietíte, ScHftPESHAUER. 1816.—El reino animal,

C u v ie r .

1817.—Enciclopedia,

H egel .

1821.-^-Elementos de economía política, S t ¡ S t u a r t M i l u 1824.—S. CARNOT, termodinámi­ ca; 1825.—D a r w i n ingresa en la Universidad de Edimbur­ go. 1829.—El nuevo mundo indus­ trial y societario¡ FtrtRIER.

1828-1831.—D a r w in en Cambrid­ ge. Conocimiento de Henslow.

1830.—Independencia de Grecia.

1830.—C o m t e empieza el Curso de filosofía positiva. 1831.—Muerte de

1831-1836.—Viaje de D a r w i n en el Beagle: «El acon­ tecimiento más im­ portante de mi vi­ da.»

H e GEL,

1833.—Guerra en España. 1834.—Revueltas obreras en Pa­ rís y Lyon.

1834.—Deontología,

B entham .

PERIODO

1800-1850

PROGRESOS EN BIOLOGIA. DESARROLLO DEL EVOLUCIONISMO

CONTEXTO HISTORICO-CULTURAL

ACONTECIMIENTOS FILOSOFICO-CONCEPTUALES

1837.—Inicio trabajos Darwin con el material traído del viaje. Inicio del Cua­ derno de notas del que saldrá el Origen. 1838.—Darwin lee a Malthus. 1839.—Crítica de la filosofía hegeliana, F e u e r ba c h . 1841.—La esencia del cristianis­ mo, F e u e r ba c h . 1842.—Primer resumen de la teoría. Publica La estruc­ tura y distribución de los arrecifes de coral. 1844.—Resumen de la teoría de 200 páginas.

1844.—Nacimiento de

N ie t z sc h e .

1845.—La Sagrada Familia, M arx.

—La situación de la clase obrera en Inglaterra, E ngels .

1847.—I n ic io

d e u n a c r is is e c o ­ n ó m ic a g e n e r a liz a d a .

1848-50.—R e v o lu c io n e s

en

to d a

E uropa.

1851-1900

1856.—I n ic io

d e la r e d a c c ió n e x t e n s a d e la t e o r ía p o r c o n s e j o d e L yel l .

1847.—Lógica formal,

M org a n .

1848.—Manifiesto comunista, M a r x y E n g el s .

1851.—R ie m a n n p u b lic a metría. —G o lp e d e e s t a d o

su

Geo­

d e L u is

B o ÑAPARTE.

1853-55.—Historia

de

Roma,

M o m se n .

1854.—Análisis de las leyes del pensamiento, B o o l e .

1858.—C a r ta

d e W allace c o m u ­ n ic a n d o s u t e o r ía . D ar w in a p r e su r a su r e d a c ­ c ió n .

1859.—El Origen de las Espe­ cies. 1861.—G u e r r a

d e s e c e s ió n en N o r t e a m é r ic a . —T r a b a j o s o b r e l o s m ic r o ­ b io s a n a e r o b io s d e P as TEUR.

1861.—La

guerra

Proudhon.

y

la

paz,

PERIODO

PROGRESOS EN BIOLOGIA. DESARROLLO DEL EVOLUCIONISMO

1851-1900

CONTEXTO HISTORICO-CULTURAL

ACONTECIMIENTOS FILOSOFICO-CONCEPTUALES

—Estudios sobre la afasia de B r o c a . 1862.—Monografía de D a r w i n sobre las orquídeas.

1862.—Primeros principios, S pencer.

1866.—Publicación d e los traba­ jos d e M end el . 1867.—M a r x inicia la redacción de El Capital. 1870.—En estos años se gene­ r a liz a e l e s t u d i o c é l u la y s e in i c ia r io d o d e m á x im a la r id a d c ie n t í f i c a id e a s de D a r w i n

1870-71.—Comuna de París.

d e la el pe­ popu­ d e la s (h a s t a

1890). Limitas de la selección naUiral en el hombre, f r ía m e n t e

— W allace e s c r ib e

a c o g id a

por

D a r w in

y

Huxley.

1871.—El origen del hombre, de D a r w i n . —Anatomía de los verte­ brados, de H u x l e y . 1872.—La expresión de las emo­ ciones en el hombre y los animales, de H u x l e y . — H uxley postula su evo­ lución por saltacionisrrio. 1874.—Antropogenie,

H aeckel.

1874-1881.—D is r a e l i consolida y organiza el imperio colonial británico. 1876.—Invención del teléfono.

1876.—Principios de sociología, S pencer.

1880— Do st o y e v sk i escribe Los Hermanos Karamazov. 1882.—Muerte de

D a r w in .

1882.—Triple Alianza entre Ale­ mania. Austria e Italia.

1885.—Teoría de W e is m a n n so­ bre el plasma germinal, completada en 1896. 1888.—Crítica de la experiencia pura, A v e n a r iu s ,

PERIODO

PROGRESOS EN BIOLOGIA. DESARROLLO DEL EVOLUCIONISMO

CONTEXTO HISTORICO-CULTURAL

ACONTECIMIENTOS FILOSOFICO-CONCEPTUALES

1889.—Creación de la 11.a Inter­ nacional.

1851-1900

1897.—Comienza el caso Dreyfus en Francia. 1891.—Filosofía de la aritméti­ ca, H u s s e r l . 1895.—Las reglas del método sociológico, D u r c k h e im . —En torno al casticismo, U namuno.

1898.—La ciencia de los sueños, F reud.

—S o r e l , Reflexiones sobre la violencia. 1899.—La embriología está se­ parándose de la genética y se aíslan las enzimas.

1901-1910

—Trabajos de D r i e s c h . — B o v e r i investiga el papel de los cromosomas. —Polémica sobre variación con­ tinua o discontinua. —Descubrimiento de M e n d e l . —Constitución de la genética como ciencia. —Trabajos de Df. V r i e s sobre mutaciones. —Desarrollo de los conceptos de gene, genotipo, fenotipo, alelos. —Eclipse progresivo del darwi­ nismo. —El darwinismo social de la primera época da paso a pro­ puestas eugenésicas, y al mo­ vimiento de reforma social a través de la genética en Es­ tados Unidos.

1900.—Teoría de los cuantos, P la n c k .

—Nuevos conceptos sobre estructura atómica. —En un clima de paz apa­ rente, se produce un rearme incesante en Eu­ ropa. 1901.—Los Buddenbrook, T. M a n n . 1902.—Trabajos de R u t h e r f o r d sabré radiactividad.

1902.—La ciencia y la hipótesis, POINCARÉ.

1905.—Teoría de la relatividad de E i n s t e i n . —Sublevación revoluciona­ ria en Rusia. 1907.—La evolución creadora, B ergson.

1908.—Materialismo y empirio­ criticismo, L e n i n . 1910.—Anexión de Corea por Japón. —Emigración masiva a Es­ tados Unidos.

1910.—El alma y las formas, L ukács.

PERIODO

PROGRESOS EN BIOLOGIA. DESARROLLO DEL EVOLUCIONISMO

1901-1910

1911-1920

CONTEXTO HISTORICO-CULTURAL 1913.—Trabajos de el átomo.

de los trabajos de con la Drosophila. Empiezan a relacionarse los estudios sobre cruces entre plantas y genética. -Interés por la bacteriología. -Se elaboran conceptos como «mapado», segregación, re­ combinación... -En 1919 M organ expone su teoría cromosómica de la he­ rencia.

B ohr

sobre

ACONTECIMIENTOS FILOSOFICO-CONCEPTUALES 1910-13.—Principia

Mathemati-

ai.

R u s s e ll head.

-Inicio

y

W h it e -

1913.—Del formalismo en ética,

M organ

S c h el er .

1914-18.—1.a guerra Mundial. Ruptura de la 11.a In­ ternacional. 1915.—Curso de lingüística ge­ neral, S a u s s ü RE. 1911.—R e v o lu c ió n

ru sa.

1919.—D e s in t e g r a c ió n

d el á to ­ m o d e R utherford.

1918-19.—Investigaciones lógi­ cas, F rege .

—Se etnpieza a regular la inmigración a EE.UU. 1921-1940

es­ tablecen la importancia de la deriva genética.

— F is i ie r , H aldaNe, W r ig h t

-Descubrimiento del carácter proteico de las enzimas. Se empieza a Conocer la compo­ sición del ácido nucleico. -Genética dq poblaciones, -A m e d ia d o s d e lo s V e in te v u e lv e n a a p a r e c e r r ía s d a r w in ia n a s .

la s

teo­

-Desarrollo de modelos de ge­ nes sencillos. -Leyes de protección eugenéSica en EE.UU. -La idea de «pureza de raza» se difunde en Alemania. Con H it l e r se producirán esteri­ lizaciones eugenésicas. -Se desarrolla el concepto de acervo genético. Nuevas po­ lémicas entre mutacionistas y seleccionistas. - L y sen k o empieza a tener po­ der en la URSS.

1921.—F u n d a c ió n c o m u n is ta

1922.—G o lp e

d e l P a r t id o it a l ia n o .

1921.—T ractatus



WlTTGEks-

IFI\.

d e « s t a d o d e M iís-

SCII.1SI.

1923.—Historia y eátiscienciá de clase, L uksígs, 7924.---M u é r t e d e L e ñ i n .

1925.—Principios dé una metú* física del cotio^imieitto, I I

1921.—P r in c ip io

d e in d e t e r m i­ n a c ió n d e H é ise n b e r g ,

a io v

.\\\.

1927.—S et y tiempo, HeidkgSier. 1928.—La estructura lógica del mundo, C arnaí?.

1929.—Descubrimiento de la pe­ nicilina. Crac económico.

19.29.—El malestar en la cultu­ ra, F r e u d .

1931.—República en España. 1932.—La filosofía de la Ilus­ tración, C a s s ir e r . 1933.—H i t l e r es canciller del Reich alemán. 1936.—Guerra civil española.

N> UJ

1936.—Teoría general del em­ pleo, K e y n e s .

PERIODO

PROGRESOS EN BIOLOGIA. DESARROLLO DEL EVOLUCIONISMO

CONTEXTO HISTORICO-CULTURAL

1921-1940

ACONTECIMIENTOS FILOSOFICO-CONCEPTUALES 1937.—La estructura de la ac­ ción social, T . P a r s o n s .

1939.—11.a guerra mundial.

1939.—Bosquejo de una teoría de las emociones, S a r t r e

1941-1950

— S e e la b o r a la p r im e r a s ín t e ­ s i s m o d e r n a d e la Teoría sin­ tética de la evolución, d e la m a n o d e D o b z h a n s k i, J . H u x ley , M a y r , S im p s o n , r e u n ie n ­ d o la s a p o r t a c io n e s d e D ar w i n , d e la g e n é t ic a y d e la t e o r ía m a t e m á t ic a d e l a s p o ­ b la c io n e s .

—En 1946 se funda en EE.UU. la Sociedad para el estudio de la Evolución.

—Es la década que inau­ gura la era atómica, con la explosión de Alamo Gordo y las de Hiroshi­ ma y Nagasaki. —Empieza la influencia de los físicos en la biología, en especial con la publi­ cación en 1944 de ¿Qué es la vida? de S c h r o d -

.

1941.—El miedo a la libertad, E. F r o m m . 1942.—Introduction to Semantics, C a r n a p . —Teoría del desarrollo ca­ pitalista, SWEEZY.

in g e r .

1943.—El Ser y la Nada,

S ar-

tre.

1945.—La sociedad abierta,

P o p-

per.

comprueba que el ADN es el material genético. —Desaparece o se eclipsa la eugenesia. —Naturalistas, paleontólogos... demuestran la certeza de las tesis de la teoría sintética.

1947.—Wit t g e n st e in presenta su dimisión en Cambridge.

— A very

1948.—El joven Hegel, —Conocimiento Humano,

L uk ács .

R u sse l l .

1949.—Revolución china. —Las estructuras elemen­ tes del parentesco, L e v i -

1949.—El segundo sexo,

S.

de

B e a u v o ir .

S trauss.

1950.—La muchedumbre solita­ ria, R ie s m a n . —Guerra de Corea. 1951-1970

—Período marcado por la ge­ nética molecular, que supone una reformulación de la teo­ ría sintética. — W a t so n y C r ic k descubren la estructura en doble hélice del ADN. —Gran uso de la genética apli­ cada en selección artificial. —Eclipse de L y s e n k o . —Descubrimiento de los meca­ nismos de síntesis proteica.

1951.—Primera explosión de bomba-H. —Incremento de la guerra fría. 1952.—Publicación íntegra de la obra de M u s i l .

1952.—Dos dogmas del empiris­ mo, Q u i n e .

1953.—Muerte

1953.—Investigaciones filosófi­ cas, WlTTGENSTEIN.

de

S t a l in .

1954.—El L uk ács .

asalto a la razón,

PERIODO

PROGRESOS EN BIOLOGIA. DESARROLLO DEL EVOLUCIONISMO —Hacia 1965 se reconstruye in vitro un virus. —Gran interés por las armas biológicas, que sufren un gran desarrollo. —Uso de la genética para la «revolución verde». —Resurgimiento de teorías «neolamarckianas». —Inicio de la crisis de la teo­ ría sintética.

CONTEXTO HISTORICO-CULTURAL

ACONTECIMIENTOS FILOSOFICO-CONCEPTUALES —El principio Bloch.

esperanza,

1955.—Conferencia de Bandung. Independencia d e Ma­ rruecos. 1956.—Lógica y conocimiento, Russell. —Lógica, semántica y metamatemática, T a r s k i . 1957.—La miseria del historicismo, P o p p e r . 1959.—R e v o lu c ió n

cubana.

1960.—H ao

W ang p r u e b a c o m p u t a d o r a 400 t e o r e ­ m a s d e lo s Principia Ma-

1959.—Sentido común y guerra nuclear, R u s s e l l .

en

thematica. 1962.—C r is is

d e lo s m i s i l e s c u ­

b a n o s.

1963.— A s e s in a t o

1962.—Cómo hacer cosas con palabras, Austin.

1963.—Conjeturas y Refutacio­ nes, POPPER.

d e K ennedy.

1966.—Intensificación bombar­ deos de Vietnam.

1966.—Lingüistica cartesiana, C h o m sk y .

1967.—Leer

el Capital,

Alt h u s-

ser.

1968.— I n v a s i ó n

s o v ié t ic a C h e c o s lo v a q u ia .

de

1970.— T r i u n f o

de S alvador A llende e n C h ile .

1968.—La civilización en la en­ crucijada, R ic ht a . 1970.— M u e r t e d e R u sse l l . —El azar y la necesidad, J. M o n o d .

—Contra el método, Feyer ab end .

1971-1985

—Nuevo énfasis en la genética del desarrollo. Discusión so­ bre la relación entre el genoma y el medio en el desa­ rrollo. -Clonaje. -Debate sobre el cociente de inteligencia y reaparición de la eugenesia. -Debate sobre la ingeniería genética.

— I n ic io d e la « d is t e n s ió n » . — G r a n d e s a r r o llo d e la g u e r r a d e g u e r r i lla s e n m ú lt ip l e s lu g a r e s . — E m p ie z a a c r e c e r e l p a r o y e l m a le s t a r c iv il e n lo s p a ís e s o c c i d e n t a le s .

1972.—Fin de la guerra de Viet­ nam.

1971.—M u e r t e

d e L ukács .

1972.—Conocimiento P o pper.

objetivo,

PERIODO

PROGRESOS EN BIOLOGIA. DESARROLLO DEL EVOLUCIONISMO

1971-1985

1915.—Sociobiología,

W il s o n .

CONTEXTO HISTORICO-CULTURAL 1975.—M

ACONTECIMIENTOS FILOSOFICO-CONCEPTUALES

u e rte d e F ranco.

1977.—La tensión esencial, T. K uhn.

1978.—Sobre la naturaleza hu­ mana, W i l s o n . —Polémica sobre el determinismo biológico. 1978.—La ciencia en una socie­ dad libre, F e y er a b e n d . 1979.—Ulises y las sirenas, E l ster .

1981.—Genes, mind and culture, W il s o n / L u m sd en .

1984.—Biophilia,

W il s o n .

1980.—R eagan , presidente de los Estados Unidos. 1981.—Invasión soviética de Af­ ganistán. 1984.—Invasión estadounidense de Granada.

J on

Las concepciones evolucionistas predarwinianas

W ad d in g to n su g irió h ace a lg u n o s añ o s q u e sólo los p e d a n te s so n cap aces de b u s c a r aso ciacio n es co n la p a ­ la b ra evo lu ció n * q u e vayan m ás allá de D arw in . W ad­ d in g to n te n ía c ie rta m e n te ra z ó n en lo q u e c o n c iern e al significad o m o d e rn o de la p a la b ra , q ue, p o r lo dem ás, D arw in ni siq u ie ra u tilizó. S in e m b a rg o , tr a s la o b ra de D arw in se h a lla u n a p e rc e p c ió n q u e p u e d e r a s tr e a r ­ se h a s ta m u ch o a n te s: la e x tra o rd in a ria riq u e z a de la vida, el p o lim o r fis m o de lo vivien te. ¿ E s p o sib le en co n ­ tr a r en los in n u m e ra b le s in te n to s de e x p lic a r ese p o li­ m o rfism o a n tic ip a c io n e s de las id eas de D arw in ? Así lo c re en algunos. P o r ejem p lo , en los m ito s y c re e n c ias relig io sas de los p u eb lo s p rim itiv o s p o d em o s h a lla r in te n to s de e x p lic a r la creació n del m u n d o y de la vida, in te n to s e m p átic o s y tra n sitiv o s , q u e p e rso n a liz a n los fen ó m en o s q u e in te n ­ ta n ex p licar, q u e c a re c en del d ista n c ia m ie n to y d e sa p e­ * Los asteriscos hacen referencia a términos cuya explicación hallará el lector en el Glosario que aparece al final del libro, página 181.

go cin o liv o q u e se h a señ a la d o com o rasg o d istin tiv o del p en sa m ie n to ra c io n a l. Lo m á s so b re sa lie n te de esos in te n to s es su d iv e rsid a d y el co n cep to e stá tic o del m u n d o q u e en g en eral tra d u c e n : las cosas son com o son y n o tie n e n d e m a sia d o tie m p o de ex isten cia. E se c a rá c te r e stá tic o p u e d e p e rc ib irs e con c la rid a d en la ju stific a c ió n m ític a de la ex isten cia de dos sexos en b u e n a p a r te de las fo rm a s vivas conocidas. A lgunas m i­ to logías tr a ta n la se x u alid ad com o fen ó m en o p rim a rio ; los dos sexos son ta n viejos com o el p ro p io m u n d o . La v id a no p o d ría e x istir sin ellos; la d u a lid a d sexual es u n re fle jo de la d u a lid a d cósm ica (p o r ejem p lo , los p rin c ip io s y in y yang del tao ísm o , la cosm ología sum eria del ag u a dulce o m ach o y el ag u a salad a o h e m b ra , o la a firm a c ió n del V eda de q u e del in cesto de los m e­ llizos Y am i y Y am a su rg e la especie h u m a n a ). E n o tro s casos la sex u alid ad , la d u a lid a d , p ro ced e de u n origen u n ita rio , de u n a u n id a d p rim ig e n ia fra g m e n ta d a (así, la a lu sió n de los U p a n ish a d s a la so led ad de Dios, que se a u to d iv id e en dos sexos q u e en g e n d ra n la h u m a n id a d , o el re la to de A ristó fan es en el B a n q u e te so b re los a n ­ d ró g in o s, o rg a n ism o s esférico s con dos c a ra s, c u a tro pies, c u a tro m a n o s y o re ja s y u n a p a re ja de ó rg an o s sexuales q u e son d iv id id o s p o r m a n d a to de Z eus). E s­ to s v iejo s m ito s, com o señ ala F ran g o is Jaco b (J acob : 1981, p. 21), exp lican p o r q u é el c u e rp o h u m a n o co n tie ­ ne to d o lo q u e n e c e sita p a ra re s p ira r, d ig e rir, etc., p ero no p a ra re p ro d u c irs e . La p ro c re a c ió n su p o n e re e n c o n ­ tr a r la u n id a d in icial, d e s a p a re c e r com o in d iv id u o s y r e e n c o n tra r el s e r único. La se x u alid ad no te n d rá sta tu s cien tífico h a s ta la e n u n ciació n de la te o ría de la evolu­ ción, h a s ta q u e W eism an n no id e n tifiq u e c e rte ra m e n te q u e la fu n c ió n de la se x u alid ad es p ro d u c ir d ife ren c ias in d iv id u a le s so b re las q u e p u e d a o p e ra r la selección, p u e s el cam b io , la selección, sólo es p o sib le e n tre a q u e ­ llo que no es id én tico . Así, p u es, pese a la m itología, la re p ro d u c c ió n sexual n a d a tie n e q u e v er con el re e n ­ c u e n tro co n la u n id a d o rig in a ria , sino con u n elem en to de v ariac ió n , de re c o m b in a c ió n del m a te ria l g en ético que g a ra n tiz a c ie rto m a rg e n de se g u rid a d a n te los cam b io s im p re v isto s del m edio.

E l e je m p lo de la se x u a lid a d p e rm ite p e rc a ta rs e de que un o de los a sp e c to s m ás v isib les de la vida, la re ­ p ro d u c c ió n sexual, sólo p u e d e c o n c e b irse c ie n tífic a m en ­ te a p a r tir de la te o ría de la evo lu ció n m e d ia n te la se­ lección n a tu ra l. De ello d e d u c ire m o s q u e los s u p u e sto s p re c e d e n te s del ev o lu cio n ism o sólo d e b e n c o n sid e ra rse an tic ip a c io n e s en u n se n tid o re la tiv o , m ás com o p re p a ­ ra c ió n o a c o ta m ie n to de la te o ría d a rw in ia n a q u e com o p ro d u c to s in te le c tu a le s p a rc ia lm e n te e q u iv alen tes. Se suele h a b la r de los p re c e d e n te s de la te o ría darw in ista clasifican d o las d iv e rsa s te o ría s so b re e l p o lim o r­ fism o de lo viviente en dos g ra n d e s c o rrie n te s : fijis m o y tra n sfo rm ism o . E l fijism o , co n cep ció n d o m in a n te h a s­ ta el siglo xix, p o s tu la la in v a ria b ilid a d de las especies *, lo que im p lica a c e p ta r su a p a ric ió n ú n ic a y e sp o n tá n e a . E l tra n s fo rm is m o , p o r el c o n tra rio , h ace d e riv a r u n a s especies de o tra s , n eg an d o el p o stu la d o esen cial del fi­ jism o : la to ta l in d e p e n d e n c ia d e las esp ecies e n tre sí. La afirm a c ió n inicial del tra n s fo rm is m o m o d e rn o p a rtía de la n o ció n de q u e esp ecies v ecin as d e b ía n te n e r un orig en co m ú n ; las d ife re n c ias e ra n p ro d u c to d el tiem po. U na noción, a n tic ip a n d o algo de lo q u e n os o c u p a re m o s p o ste rio rm e n te , fu e rte m e n te e n ra iz a d a en el co n cep to de p a ren tesco * d e sa rro lla d o p o r la ta x o n o m ía. P ero o cu p ém o n o s b re v e m e n te de los escaso s p re c e d e n te s de la co n cep ció n m o d e rn a del tra n sfo rm ism o .

1.1. Los precedentes anteriores al siglo X IX C u alq u ie r re fe re n c ia a los p re c e d e n te s del evolucio­ n ism o suele a lu d ir a dos filósofos p re s o c rá tic o s , Anaxim a n d ro y E m p éd o cles. A n ax im an d ro (C onrado E ggers: 1978, vol. I, 127) h a b ría a firm a d o q u e los p rim e ro s se­ res vivos n a c ie ro n de la h u m e d a d , q u e luego llegaron a zonas secas y v iv iero n de fo rm a d is tin ta , a sí com o que el h o m b re «se g en eró d e a n im a le s de o tra s esp ecies, d e­ d ucién d o lo de q u e las d em ás esp ecies se a lim e n ta n p ro n to p o r sí m ism a s, m ie n tra s q u e el h o m b re nece­ sita de u n larg o tie m p o de a m a m a n ta m ie n to . P o r ello, si

en u n com ienzo h u b ie ra sid o ta l com o es a h o ra , no h a b ría sobrevivido». E m p éd o cles, algo m ás de u n siglo d esp u és, h a b ría d ich o q u e el h o m b re y los r e s ta n te s se­ re s vivos n a c ie ro n de la tie rra , h a b ié n d o se o rig in a d o de m ie m b ro s y ó rg a n o s u n id o s al azar, con lo q u e h a b ría n su rg id o m u c h a s co m b in acio n es poco a p ta s, q u e fu e ro n elim in a d a s, p e rsis tie n d o sólo las u n io n e s m ás a rm ó ­ nicas. E s m u y d ifícil in te r p r e ta r los fra g m e n to s de am b o s a u to re s de fo rm a p re c isa . Lo c ie rto es q u e a m b o s in te n ­ ta n e x p lic a r el o rig en de la vida y del h o m b re de fo rm a rac io n a l, u sa n d o la analogía *, y q u e su explicación p a r ­ te de u n a co n cep ció n m a rc a d a m e n te d in ám ica. De cu al­ q u ie r fo rm a , a n te s de e x tra p o la r los d a to s y h a b la r, com o se h a h ech o , de su evolucio n ism o , d e b e ría re c o r­ d a rse q u e fa lta lo fu n d a m e n ta l p a ra la co n cep ción m o ­ d e rn a : la id ea de selecció n y d e irre p e tib ilid a d . A unq u e d e n tro de u n a co n cep ció n e s tá tic a de la re a ­ lid ad , h a b ría q u e r e c o rd a r ta m b ié n el tra b a jo de clasi­ ficació n y de racio n alizació n de A ristó teles y T eo frasto . C ie rta m e n te , A ristó teles, p ese a h a b la r de q u e la n a tu ­ ra leza p ro g re s a d esd e los se re s m ás sencillo s h a s ta los m á s c o m p le jo s, m a n tu v o u n a p o sició n no ev o lu cio n ista, p e ro su tra b a jo s u p u so u n o de los p u n ta le s m á s firm e s d e los p o s te rio re s in te n to s de o rd e n a c ió n de los o rg a ­ n ism o s vivos, com o a d m itirá con a d m ira c ió n el p ro p io D arw in . D u ra n te los siglos p o s te rio re s p re d o m in a n las con­ cep cion es fijis ta s b a sa d a s en la in te rp re ta c ió n lite ra l de las E s c ritu ra s . Se in te n ta , p o r ejem p lo , p re c is a r el m o m e n to de la c re a c ió n d el m u n d o , 5210 añ o s a n te s de C risto p a r a S an Is id o ro (siglo vi) o 4004 p a ra el obispo U ssh er (siglo x v n ). Se p u e d e n d e te c ta r, e m p ero , c am ­ b io s a p a r tir del R en acim ien to . E l R e n a c im ie n to , p ese al p re d o m in io del fijism o , a p o rtó alg u n a s v a ria c io n e s n o ta b le s. Se co n so lid a la a n a to m ía (el H u m a n i C orporis F abrica de V esalio se p u b lic a en 1543), q u e si b ie n sigue c o n sid e ra n d o el c u e rp o h u m a n o com o algo ú n ico , d a rá p aso en el x v u y x v m a la c o m p a ra c ió n de fo rm a s y e s tru c tu ra s , a n ­ te sa la de la id ea de q u e las se m e ja n z a s su p o n e n u n a v a riació n a lo larg o d el tie m p o . Los d e sc u b rim ie n to s

geográficos s u p o n d rá n el acceso a u n a fa u n a y flo ra desco n o cid a, q u e p la n te a rá el p ro b le m a de p o r q u é sólo ex isten en alg u n o s lu g a re s del m u n d o . Algo p a rec id o p u ed e d ecirse del e stu d io de los en ig m as q u e p la n te a ­ b a n los fósiles, que re c ib e n u n tra ta m ie n to m u c h o m ás d u b ita tiv o y noved o so q u e el h a b itu a l p o r p a r te de L eo­ n a rd o y B e rn a rd Palissy. D u ra n te los siglos x v n y x v m , co n la ex ten sió n de la revolució n cien tífica, el c o n ta c to fre c u e n te e n tre cien­ tíficos y el u so de in s tru m e n to s de o b serv ació n , se p ro ­ d u je ro n avan ces de im p o rta n c ia en el cam p o de las ciencias n a tu ra le s . Se d e s a rro lló la s iste m á tic a ta x o ­ nóm ica, en esp ecial con la S y s te m a tic a n a tu ra e (1735) de Linneo, firm e d e fe n so r del fijism o y de la c o n sta n ­ cia de las especies pese a a d m itir la h ib rid a c ió n e n tre especies d is tin ta s de p la n ta s com o p o sib le fu e n te de algunas v ariacio n es. E l tra b a jo de L inneo fu e en cu al­ q u ie r caso decisivo, p u e sto q u e la o rd e n a c ió n de los seres vivos p u so de m a n ifie sto sus se m e ja n z a s y dife­ ren cias. A la s iste m á tic a d e b e m o s a ñ a d ir el d e b a te so­ b re la g e n eració n e sp o n tá n e a y el n a c im ie n to de la e m ­ b rio lo g ía m o d e rn a , con el a rru m b a m ie n to p ro g resiv o de las tesis p re fo rm a c io n ista s . D esde la p e rsp e c tiv a evo­ lu cio n ista , lo decisivo de la ép o ca de la Ilu s tra c ió n fue, sin em b arg o , la am p liació n de la id ea te m p o ra l del m u n ­ do y la id ea de cam bio, de p ro g re so . A m e d ia d o s del siglo x v m el co n o cim ien to c a d a vez m ás d e ta lla d o de los fósiles y de las fo rm a c io n e s geológicas de la T ie rra em pieza a im p o n e r la id ea de q u e la e d ad de la T ie rra es m uch o m a y o r q u e la p o stu la d a p o r S a n Is id o ro o U ssh er, así com o q u e el p la n e ta h a b ía p a sa d o p o r d ife­ re n te s fases en las q u e el m a r y la tie r r a h a b ía n o cu p a­ do zonas d ife re n te s a las a c tu a le s. De e n tre los d efen ­ so re s del tra n s fo rm is m o ilu s tra d o d e sta c a B u ffo n (17171788), u n o de los pocos n a tu ra lis ta s no fijis ta s de la época. B uffon su g irió q u e la T ie rra te n ía al m enos 70.000 años de a n tig ü e d a d y q u e h a b ía p a sa d o p o r sie­ te e ta p a s h a s ta la a p a ric ió n del h o m b re y su co n figu­ ra ció n a c tu a l, u n a c ifra s o rp re n d e n te p a ra el m o m en to y que K a n t a u m e n ta ría a ú n m ás en su cosm ología. S in em b arg o , el c a rá c te r c o n tra d ic to rio y d isp e rso de las a firm a c io n es de B u ffo n n o p e rm ite en m odo al-

.gimo c a ta lo g a rlo de ev o lu cio n ista, a u n q u e su c o n cep ­ ción d in á m ic a de la N a tu ra le z a in flu irá n o ta b le m e n te en L am a rc k .

1.2. le a n Baptiste Lamarck L legam os, fin a lm e n te , al p rim e r cien tífico del que p u e d e d e c irse con c e rte z a q u e fo rm u la u n a te o ría c o h e­ re n te de la evolución, a u n q u e no la d en o m in ó así. Sólo p o r el h ech o de e x p o n e r esa te o ría a p rin c ip io s del si­ glo xix, L a m a rc k m e re c e ría u n tra ta m ie n to d iferen cial con re sp e c to a los p re c e d e n te s del d arw in ism o . E xis­ te, sin e m b arg o , u n a se g u n d a razó n p a ra d isp e n sa rle ese tra ta m ie n to : la ex iste n c ia de u n a c o rrie n te cien­ tífic a que, d e sp u é s de D arw in, se re c la m a de L am arck . L am a rc k , filósofo y n a tu ra lis ta , fue p ro te g id o p o r B uffon , q u e h a b ía p ro p o rc io n a d o ev idencias de la va­ ria b ilid a d de las especies. B o tán ico d u ra n te g ra n p a rte de su v ida, zoólogo ta rd ío , estu d io so de los in v e rte b ra ­ dos, L a m a rc k se d e c la ra tra n s fo rm is ta en su lección in a u g u ra l del c u rso del M useo de h is to ria n a tu ra l del añ o 1800, y expone su te o ría de fo rm a e la b o ra d a en F ilosofía zoológica, p u b lic a d a en 1809. L a m a rc k p a r te de dos conviccio n es b á sic a s: del h e­ cho de q u e los seres vivos e s tá n d istrib u id o s en u n a escala q u e va de los m ás sim p les a los m ás co m p le jo s (a u n q u e a veces a firm a q u e ta l vez e x ista n dos, u n a p a r a las p la n ta s y o tr a p a r a los an im ales); y de la cree n c ia de q u e esa escala n o es e n te ra m e n te re g u la r sino im p e rfe c ta . La explicació n de ese p ro ceso de c a m ­ bio, de e sc a lo n a m ie n to , d eb ía s e r la evolución. E l cu rso p a r tic u la r de la evolución se explica a p a r tir de div erso s p rin c ip io s. E n p rim e r lu g ar, la te n d e n c ia de lo vivien te a volv erse m ás co m p lejo , a cau sa de una fu erza q u e tien d e in c e sa n te m e n te a c o m p lica r la orga­ nizació n (S. J ay G o u ld : 1983, p. 80). E s ta fu erza no ac ­ tú a sola; de h a b e r sido así, se h u b iera llegado a u n a esc ala p e rfe c ta de. los seres. E x iste u n seg u n d o p rin c i­ pio, los p ro c e so s de a d a p ta c ió n , la c a p a c id ad de los o r­ gan ism o s d e a d a p ta rs e a las ^ c irc u n sta n c ia s» (p a la b ra

fJtbk Á

%



.

Fig. L—J ean Baptiste de L amarck. P rim er evolu cion ista con un sistem a coherente.

q ue to m a de B u ffo n ; a d v ié rta se , p u e s, q u e n o u sa el té rm in o «m edio»); E l m ed io a c tú a so b re los se re s c re a n ­ do n ec e sid a d e s q u e m ovilizan la e n e rg ía bio ló g ica de los o rg an ism o s, de fo rm a q u e c re a n o m o d ific an sus ó rganos. E sa es la razó n de q u e la v id a no p u e d a o rg a ­ n izarse en fo rm a de escala: la n e c e sid a d de a te n d e r a los re q u e rim ie n to s del e n to rn o local. E l m ed io (p o r u ti­ lizar el le n g u a je m o d ern o ) im p id e la evolución « n a tu ­ ral» d¡: los se re s vivos, d o ta d o s de u n a fa c u lta d q u e c o m p o rta ría su p ro g re siv a c o m p le jid a d . De a h í que se h aya c a ra c te riz a d o la te o ría de L a m a rc k ( J acqüES R u f FJÉ: 1976) h a b la n d o de n e c e sid a d sin azar.

j

Pese a q u e los d o s p rin c ip io s a n te rio re s re p re s e n ta n el nú cleo de la te o ría la m a re k ia n a , no b a s ta n ; debe e x istir u n te rc e r fa c to r. (Jna vez a d q u irid a s c ie rta s p a r ­ tic u la rid a d e s es p reciso q u e p u e d a n c o n se rv a rse , que p u e d a n tra n s m itir s e a su s d escen d ien tes. Se tra ta , n a ­ tu ra lm e n te , de la c é le b re c u e stió n de la h eren cia de los ca ra cteres o rasgos a d q u irid o s, algo q u e L am arck a c e p ta a u n q u e sin in s is tir en d em asía. Ni siq u ie ra es u n a id ea o rig in al; se tr a t a de u n tópico, de u n a c re e n ­ cia c o m ú n del m o m e n to , fu e rte m e n te a rra ig a d a en la c u ltu ra p o p u la r. E l p ro p io D arw in la a d m itirá sin exce­ sivos p ro b le m a s; la p o lém ica n o se in ic ia rá h a s ta 1883, de la m a n o de W eism an n . V olviendo a la te o ría la m a re ­ k ian a, la h e re n c ia de los c a ra c te re s a d q u irid o s es el m ecan ism o q u e a se g u ra q u e la d escen d en cia se b e n eficia ­ r á de los e sfu e rz o s de los p ro g e n ito re s. La d e sc rip c ió n de la te o ría de L a m a rc k no s e ría co m ­ p le ta si o m itié ra m o s u n c u a rto p rin c ip io : la g en eració n esp o n tá n e a . La evo lu ció n se re n o v a b a día a d ía en su p u n to de p a rtid a p u e sto q u e los o rg a n ism o s m ás sim ­ p les seg u ían p ro d u c ié n d o se p o r g e n eració n e sp o n tán e a. Dando a estos cuerpos que ella m ism a ha creado las facultades de alimentarse, crecer, m ultiplicarse y de conservar cada vez los progresos adquiridos en su organización, en fin, transm itiendo estas m ism as fa­ cultades a todos los individuos generados orgánica­ m ente, con el tiem po y la enorm e diversidad de cir­ cunstancias siem pre cambiantes, han sido producidos sucesivam ente por estos medios los cuerpos vivientes de todas las clases y los órdenes. (Lamarck: 1809, I, p. 274) L a m a rc k se o c u p a ta m b ié n en la F ilosofía zoológica del orig en del h o m b re , u n te m a q u e s e ría añ o s m ás ta rd e el c e n tro de las p o lém icas so b re el ev o lucionis­ m o. L a m a rc k d e s a rro lla com o h ip ó te sis la id ea de que el h o m b re , si se a tie n d e a su o rg an izació n co rp o ra l, p u d ie ­ ra d e sc e n d e r de c u a d rú m a n o s su p e rio re s que, al a d o p ­ ta r la p o s tu r a b íp e d a y c o n v e rtirse en d o m in a n te , h a ­ b ría n d e te n id o el p ro g re so de las o tra s razas. E n ú lti­ m a in sta n c ia , sin e m b a rg o , L a m a rc k c o n sid e ra q u e el o rig en del h o m b re d eb e s e r d ife re n te .

La o b ra de L a m a rc k e n c ie rra ta m b ié n n u m e ro sa s re ­ flexiones filosóficas. U na de las m ás co n o cid as es la que se re fie re a la «voluntad». L a m a rc k alu d e a ella p a ra e x p lic a r la fo rm a de la jira fa , d e b id a a su « esfuer­ zo co n sta n te » p a ra a lc a n z a r las h o ja s de los á rb o les. Se h a d ich o q u e L a m a rc k p e n sa b a en u n a m o tiv ació n p síq u ica de la evolución. Se tr a ta de u n a in te rp re ta ­ ción p ro b a b le m e n te ex ag erad a. Lo q u e sí es in d u d a b le es que L am arck a firm a q u e la « voluntad» p u e d e in ­ flu ir so b re la fo rm a del cu e rp o . C u an d o u n an im al «quiere» u n a d e te rm in a d a acción, el ju g o n e rv io so (La­ m a rc k u tiliz a la te o ría de los «flu id o s su tiles» q u e p a ­ sab a n a tra v é s de los n erv io s hu eco s, c o m ú n en la neuro fisio lo g ía de la época) flu y e al ó rg an o ad e c u ad o y p ro v o ca los m o v im ien to s n ec e sa rio s. E sto s m o v im ien to s p u e d e n fo rta le c e r, a m p lia r y d e s a rro lla r el ó rg a n o , au n c rearlo , p u d ie n d o tra n s m itirlo a las g e n e ra c io n es p o s­ te rio re s. La fu n ció n hace al órg an o . Las ideas de L a m a rc k no tu v ie ro n b u e n a acogida. P o r u n lado e s ta b a su o p o sició n a la q u ím ic a de L avoisier y su apoyo a la v ieja te o ría del flogisto, o su s d e sa c re ­ d ita d o s a lm a n a q u e s m eteo ro ló g ico s. P o r o tro , su in sis­ te n c ia en la lin e a lid a d del p ro c e so evolutivo, in c a p a z de co n c ilia r c o h e re n te m e n te las a fin id a d e s y d ife re n c ia s de e s tru c tu r a s re v e la d a s p o r la ta x o n o m ía, la a c tu a l d is tri­ b u ció n de seres vivos y los re g is tro s fósiles o p a le o n to ­ lógicos. L a m a rc k no p ru e b a n a d a de lo q u e a firm a , no o frece explicació n alg u n a de las esp ecies e x tin g u id as y e stá c la ra m e n te v in cu lad o con el m a te ria lis m o ilu s tra ­ do. A esas ra z o n e s h ay q u e a ñ a d ir el p eso de las c rític a s de C uvier, fijis ta p e ro m u ch o m ás rig u ro so en sus a fir­ m acio n es q u e L am a rc k , q u e se m u e s tra d e c id id a m e n te h o stil h a c ia su teo ría. Pese a to d o , L a m a rc k n u n c a se rá c o m p le ta m e n te olvidado. Aun a n te s de la a p a ric ió n del n eo la m a rch ism o , se p ro d u c e n re s u rre c c io n e s p e rió d ic a s: G eoffroy S ain t-H ilaire, C h a m b e rs, S p en cer, etc. E l p ro ­ pio D arw in se ría in c o m p re n sib le sin el e m b rio n a rio con­ cepto de ada p ta ció n p re s e n te en L am arck . M as de eso n o s o c u p a re m o s luego.

La teoría darwiniana. Azar y necesidad

2.1. La obra de Darwin (1809-1882) H em o s v isto q u e el in te ré s p rin c ip a l de L a m a rc k e ra la evolu ció n en su d im e n sió n te m p o ra l o evolución v er­ tical. D arw in se in te re só , p o r el c o n tra rio , p o r el p ro ­ b le m a del o rig en de la d iv e rsid a d , p o r el o rig en de las especies m e d ia n te la d iv ersificació n en u n a d im en sió n geográfica, es d ecir, p o r la evolución h o riz o n ta l. S u in ­ te ré s p o r la d iv e rsific a c ió n e s tá ín tim a m e n te re la c io ­ n a d o con su v ia je a lre d e d o r del m u n d o en el Beagle. N o fu e esa la ú n ic a in flu e n c ia c ru c ia l p a ra su te o ría de la selección n a tu ra l. Se h a n c ita d o m u c h a s o tra s: el a m b ie n te de la época, en q u e el evolu cionism o e ra ya u n a h e re jía co m ú n , el u tilita ris m o , la le c tu ra de 'L a m a rc k , el co n o c im ie n to de la o b ra de su abuelo E ra sm u s D arw in , la le c tu ra de M alth u s y S p e n ce r, su in te ré s p o r la geología y en c o n c re to p o r la o b ra de su m e n to r, Lyell, la selecció n a rtific ia l... H ay q u ien h a lle­ gado a a fir m a r q u e D arw in n o m e rece el h o n o r que se le h a a trib u id o , q u e la re v o lu ció n q u e lleva su n o m b re

OJ \D

Fig. 21—E l Beagle al lado del río Santa Cruz, abril-mayo 1834. M ientras se reparaba la quilla, Darwin exploraba el curso del río.

se p a lp a b a en el a m b ie n te y q u e sólo le p e rte n e c e el m é rito de h a b e r en sa m b la d o p a c ie n te m e n te lo que ya e ra evid en te. Las cosas no son, sin em b arg o , ta n senci­ llas. V eám oslo.

2.1.1. La gén esis de la idea de selección natural D arw in , d e stin a d o a la m ed icin a p o r tra d ic ió n fam i­ liar, llegó a la u n iv e rsid a d de E d im b u rg o , d o n de oyó h a b la r p o r vez p rim e ra de L am arck y se in te re só p o r el n a tu ra lism o . P o ste rio rm e n te , se tra s la d ó a C am bridge ca m b ia n d o la m ed icin a p o r el in te n to de c o n v e rtirse en clérigo; allí tra b ó a m is ta d con H enslow m , q u ien lo p e r­ su ad ió p a ra q u e e s tu d ia ra geología y le p ro p o rc io n ó la o p o rtu n id a d de a c o m p a ñ a r al c a p itá n Fitz-Roy en el Beagle. E l p ro p io D arw in defin e así su viaje: ...h a sido con m ucho el acon tecim ien to m ás im p o r­ tante de m i vida y ha determ inado toda m i carre­ ra (...) le debo a la travesía la prim era educación o educación real de m i m ente; m e vi obligado a p resta r gran atención a diversas ram as de la historia natural y gracias a eso perfeccioné m i capacidad de obser­ vación.

(D arwin : 1977, pp. 68-69) D u ra n te ese v ia je de cin co añ o s se d e s p e rtó su in te ­ ré s p o r la d iv ersificació n y esp eciació n . Sus o b se rv a ­ ciones so n n u m e ro sa s: la se m ejan za de la fa u n a y flo ra de las islas con la del c o n tin e n te m ás cercan o , la exis­ te n c ia de esp ecies d ife re n te s a u n q u e afin es en d iv ersas islas del m ism o arch ip iélag o , el hallazgo en la P am p a de fósiles de m a m ífe ro s con im p o rta n te s se m ejan zas con los a c tu a le s, etc. E l 9 de en ero de 1834 e sc rib ía en su d iario : Es im posible reflexionar acerca de los cam bios pro­ du cidos en el con tin en te am ericano sin experim en tar profun do asom bro. A ntiguam ente debieron de pulu­ lar en él grandes m on stru os (...). D esde ¡a época en que vivim os, no pueden haber tenido lugar gran­ des cam bios en la con stitución física del país; ¿cuál

puede Ser entonces la causa de la exterm inación ' *

s

A.**

,.v

rz.

*** ’* v

''' >

VZ.

*.

”2 r ~ ~

r-~~*. ■ *

¿-

^

.,

^

¿, ‘ ^Jk

-

v - ,^ . *

’ **• ->

* ■

¿r=r

^ ,

M*-*

X-

A~ "

)k /W iffí

+•■■■**-. ^.«VA• *■ ■ ■ •< .Vtí ;. fc. < -c

7 -v"**

A”

-... .... ^ •* /->>t •**- ■ — £■ iw » _

4#+*# rt ...

/¡^,..*i'e~.s.

.** C ¿