Guerra de Orixá: Um estudo de ritual e conflito

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~ li Sumário

11tl'/r1t'io à 3!! edição ..... . .... . ... . ........ .. .. ... .... ....... 7 l'tl'/rlrio à 111 edição .. ......... . . ................ ....... ... . 11 Cop yright © 2001, Yvonne Maggie

111/t/lr/ll(fiO •. ...... . ...•........ . ... . ..•.. . . •....... . . ... . 13

Todos os direitos reservados. A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo

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O T ERREIRO

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0 DRAMA . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .

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ou em parte, constitui violação de direitos autorais. (Lei 9.610/98) 2001 Direitos para esta edição contratados com: Jorge Zah ar Editor Ltda. rua México 31 sobreloja 20031-144 Rio de Janeiro, RJ te!.: (2 1) 2240-0226 / fax: (21) 2262-5123 e-mail: [email protected] site: www.zahar.com.br

I ljdtu l o 11 -

A loucura da m ãe-de-santo .. ... .... .. . .. . . .... .. .... . ... A volta da mãe-de-santo ............ . ..... .. ...... . .. ... . A demanda de Aparecida .. .. . .... ........ .... . .......... A~ duas ordens .. ...... .... .. . ... ... .. ... . ... . .......... A vlnda de velha Leda ...... . ... .. ............ . ..... . . ... A pmva de fogo ou uma guerra de orixá ......... .. ........ 1 l 1 istn a ............... . .... ...... .. ............... . .. I ) dram a: análise . .... ... ..... . . .. . . .. .......... . .... . ..

Capa: Sérgio Campante

CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.

Ml 72g 3.ed.

83 ~lil t· i o: o presidente ............ .. .... . ... .. . .. .. .... . ... 85 MMina: a p rim eira m ãe-pequena .... .. ... . .... .. . . ..... .. 93 I11•d 1'0: o pai-de- san to ................... . ..... . . ... .. .. . 96 '•fl lli:t:asegunda m ãe- pequena ........ . . . ... ... . . ... .. . . 100 A11.1lisc: o código do san to e o código burocrático .. ... .... . 103

I oq t(l t do II I -

Maggte, Yvonne Guerra de Orixá: um estudo de ritual c confiito I Yvonne Maggie. - 3.ed. - Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001 -(Antropologia social) Inclui bibliografia. ISBN 85-7110-611 -8

I

1. Brasil - Religião - Infl uência africana. 2. Cultos afro-brasileiros- Esmdo de casos. 3. Sincreth mo ( Religião). 4. Etnografia. I. Título. II. Série.

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III 111111'1

CDU 316.74:2(81)

Q UATRO PERSONAGENS DO D RAMA . . . . . .... ...

lj l(l lii O IV- R ITUAL E CON FLITO: ANÁLISE SIMBÓLICA .... ...

1 11

,.,, /tt.\cJcs . . . .. ... .... . .. . ... . ........ . ............ .. . .. 129

Nll/rl\, ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. ... . ... .... . ....•... ..... 135

,f,,lllt io ... .. .... ........ .. ............................ 140 l't•/r't ~11rin s bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155 /', 11/rkio . . ....... . . ..... . ....... .... .. . . . .......... .. . .. 157

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Prefácio à 3ª edição

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Nt •l.~

a nos d epois de ter escrito Guerra de orixá: um estudo de com o qual me iniciei como antropóloga, posso dizer I"' 'lt• t\ traços de origem africana foram colocados no vértice mais baixo da evolução cultural, seguidos dos traços indígenas e dos traços católico~ assimilados de forma pr imitiva. No vértice mais elevado dessa evolu ção cultural colocavam -se os traços espír itas. De início, por serem religiões classificadas como pr imitivas, fel i chistas e mágicas, elas estariam, frente a outras religiões, num estágio inferior da evolução cultural. Os primeiros autores que procuraram dar uma abordagem científica a esse tipo de estudo colocaram ess~· primitivismo associado ao fato de serem religiões de negros, "trans plantadas" para o Brasil na época da escravidão. Sendo seus memb ros negros, suas crenças deveriam ser condizentes com o estágio "primil i vo" e por que não " inferior" dessa raça. Mais tarde, com o aprimora menta das abordagens científicas, o prim itivismo foi associado :h cam adas baixas da pop ulação brasileira que, com forte contingcnll' negro, adotavam essas religiões por não terem ainda alcançado esl6 gios m ais altos da evolução cultural, a "civilização': Mais recentemcn te, um outro tipo de associação foi feito. Esses traços foram associadm a uma maior ou menor adaptação ao meio de vida urbano. Aparc