Existencialismo ou Marxismo

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gaarg lukács

EXISTENCIALISMO ou MARXISMO

Tradução de

JOSÉ CARLOS BRUNI

LIVRARIA EDITORA cmNCIAS HUMANAS LTDA. SÃO PAULO 1979

ÍNDICE

Apresentação do Tradutor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nota do Autor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Capítulo I A Crise da Filosofia Burguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1. O pensamento fetichizado e a realidade . . . . . . . . . . . 2. A evolução do pensamento burguês . . . . . . . . . . . . . . 3. A filosofia do imperialismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. A pseudo-objetividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5. O "terceiro caminho" e o mito . . . . . . . . . . . . . . . . . 6. Intuição e irracionalismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7. Os sintomas da crise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Capítulo II Da Fenomenologia ao Existencialismo . . . . . . . . . . . . . . 1. O método enquanto comportamento . . . . . . . . . . . . . 2. O mito do nada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3. O mundo fetichizado e o fetiche da liberdade . . . . . . .

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Capítulo III O Impasse da Moral Existencialista . . . . . . . . . . . . . . . . 1. A situação histórica do existencialismo. . . . . . . . . . . . 2. Moral da intenção e moral do resultado . . . . . . . . . . . 3. Sartre contra Marx . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. A moral da ambigüidade e a ambigüidade da moral existencialista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5. A ética existencialista e a responsabilidade histórica . . .

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Capítulo IV

A Teoria Leninista do Conhecimento e os Problemas da Filosofia Moderna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1. A atualidade ideológica do materialismo filosófico . . . . 2. Materialismo e dialética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3. Significação dialética da aproximação na teoria do conhecimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. Totalidade e causalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5. O sujeito do conhecimento e ação prática. . . . . . . . . .

207 207 219 228 238 245

APRESENTAÇÃO DO TRADUTOR É sem dúvida na França que se têm mostrado mais ricas e complexas as relações entre as duas filosofias mais representativas dos problemas huma­ nos de nossa época. Os existencialistas sempre fize­ ram questão de tomar posição em relação ao marxis­ mo ( aproximando-se ou afastando-se dele), até che­ gar, em Sartre, a um determinado tipo de adesão f."xplícita, enquanto, por outro lado, os próprios mar­ xistas nunca se furtaram ao debate e sempre procura­ ram "conquistar" os existencialistas, principalmente após o XX Congresso. Mas até onde realmente pode o existencialismo filiar-se ao marxismo? Essa questão, permite dois níveis de resposta: do ponto de vista prático, as po­ sições do existencialismo francês, enquanto atitudes políticas concretas, são. inegavelmente progressistas e democráticas - e existem numerosos exemplos dis­ so, desde a Resistência até hoje; mas do ponto de vista teórico é possível a sua, para não dizer integra­