El partido único
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EL
PARTIDO
ÚNICO
OBRAS PRINCIPALES DEL TRADUCTOR
Los Accidentes del Trabajo Agrícola en España.—Madrid. E d i t o r i a l R e u s . 1903. Apuntes para un estudio del Movimiento obrero en Zaragoza.—Madrid. M i n u e s a de los Ríos. 1916. La Cuestión Agraria en Irlanda. Su historia y estado actual.—Madrid, M i n u e s a de los Ríos. 1916. Programa de Derecho Administrativo.—Valencia, 1918. Bibliografía española de Aguas y Riegos.—Valencia, 1923. Derecho Administrativo.—Madrid, 1924. Derecho Municipal Orgánico.—Madrid, 1924. Tendencias modernas sobre el régimen de las Clases pasivas.—Madrid, 1926. L'Autonomie Municipale en Espagne (en colaboración con Calvo Sotelo.)»—Madrid, 1925. Les Institutions Collectives d'irrigation en Espagne.—Genéve, 1927. El Municipio en las Constituciones modernas.—Madrid, 1930. El Sitio del Alcázar de Toledo. (En colaboración con Joaquín Arrarás.)—Zaragoza, 1937.
MIHAIL
MANOILESCO
Profesor de E c o n o m í a Política en la E s c u e l a Politécnica de Bucarest ex-ministro
EL PARTIDO ÚNICO INSTITUCIÓN L O S
POLÍTICA
N U E V O S
Traducción
de
Prólogo
RAIMUNDO
de
LUIS
R E G Í M E N E S
JORDANA
DE
FERNANDEZ
Z A R A G O Z A BIBLIOTECA
DB
DE
ESTUDIOS 19 3 8
SOCIALES
POZAS CUESTA
SALUDO
A
FRANCO:
¡ARRIBA
ESPAÑA!
ES PROPIEDAD.-Queda hecho el depósito que marca la ley.
ZARAGOZA Imprenta
1938 - S e g u n d o
HERALDO
DE
A ñ o Triunfal
ARAGÓN.
Coso,
100
PRÓLOGO El fenómeno un sincronismo den atribuir
político tácito,
a
tóricos,
político
en la coyuntura
tiene características porque
aperciben principio,
sentido
his
de universalidad
todos los pueblos
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en la idea que trae a unidad Pero
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que nace.
en el modo
todos
con la finalidad el instrumento.
movimiento
Vacilantes
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a
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y tímidos
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nacional
la multiplicidad
y el medio
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que
al
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Que
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sino algo distinto,
modernos,
o sea el afán irreprimible objetivos
nuevos,
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que es por que le infunda
de la revolución
y nunca bastante
cimas cada vez
han
un modo
han tenido que
ser el Estado,
ágil y dinámico,
en
eso: y su
realizarla.
afirman
que exige el concepto
radica
y el desorden;
de
nacionales
metapolítica—todos
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origina
y se aprestan
y por ello al pensar en conseguir su finalidad, estático,
y
con esencia
sentido.
originalidad
universalidad
pueblos—con pue
hasta que surge más tarde la mente
y eleva aquel La
a la vez
en esa coyuntura
el vicio de las normas
de un nuevo
los
o los interesados
mimetismo.
El fenómeno lidad,
se da en el mundo—en
que sólo los frivolos
más
logrado
altas.
nacido ser— crear esencia el ím perma de
al
— 8 —
Pues vioso
bien;
ese instrumento,
del Estado,
esa savia circulante,
permanente
voluntad
de lucha,
único, sin más lazo de unión con los partidos mentario
que su denominación,
bólico y por inercia El Partido
único, creación
del Derecho
obra
perables;
en sus causas,
en su naturaleza,
traducción
en abstracto
parla
por su valor
público
con un detalle
sim
y en concreto.
moderno,
es
y un acierto
insu
en su estructura
y en
Por
de este libro y de extraordinaria
a nuestro
Partido
del régimen
acaso conservada
en la presente
interés la lectura
es el
ner
gramatical.
estudiado
su perennidad;
sistema
ello es de un alto oportunidad
idioma. R.
FERNANDEZ
CUESTA
su
A la memoria de los
héroes
españoles caídos por el
triunfo
de la nueva
España.
A la memoria de Ion
Motza
y de Vasile Marín,
comandan-
tes del movimiento
rumano de
los Guardias de Hierro, en Majadahonda, ro de 1937, como del
caídos
el 13 de enevoluntarios
Tercio. M.
M.
PRESENTACIÓN Si e s t a obra f u e s e de aquellas q u e n o t r a s c i e n d e n de l o s m e dios universitarios, la p r e s e n t a c i ó n del p r o f e s o r Manoilesco sería p e r f e c t a m e n t e supérflua. D e s d e que, e n 1929, publicó s u "Teoría del p r o t e c c i o n i s m o y del c a m b i o internacional", t a n original y profunda, s u n o m b r e figura e n t r e l o s de l o s m á s e x i m i o s econ o m i s t a s d e n u e s t r a época. P e r o e s t e libro, por l a actualidad r e l e v a n t e de s u t e m a y por la e x a c t i t u d y claridad c o n que e s t á e s c r i t o , aspira a s e r leído por t o d a clase de p e r s o n a s . S i n duda por el d e s l u m b r a m i e n t o que produce la p o t e n t e originalidad del f a s c i s m o , del nacional-socialismo y de l o s d e m á s m o v i m i e n t o s q u e s u e l e n l l a m a r s e t o t a l i t a r i o s , nadie h a b í a repar a d o e n q u e s u s n o t a s c o m u n e s s o n t a n t a s y t a l e s que justifican el estudio del partido único c o m o u n a i n s t i t u c i ó n política v a l e dera p a r a t o d o s l o s t i e m p o s y t o d o s l o s p a í s e s . A l ilustre a u t o r de e s t e libro c o r r e s p o n d e el m é r i t o d e haberlo v i s t o a n t e s que nadie y de h a b e r h e c h o e s e e s t u d i o e n f o r m a difícilmente s u perable. C o s a a n á l o g a ocurría e n E s p a ñ a . L a b r e v e h i s t o r i a i n t e n s a , el estilo peculiar y* l a s r a í c e s p r o g r a m á t i c a s de la F a l a n g e E s p a ñ o l a Tradicionalista y de l a s J. O. N . S. tienen, al parecer, bien p o c o de c o m ú n c o n l o s f e n ó m e n o s y l a s i n s t i t u c i o n e s que e n e s t e libro s e analizan. Y s i n e m b a r g o , c o n f r o n t a d a c o n ellos de u n m o d o m e t ó d i c o , e s m á s fácil l a c o m p r e n s i ó n de s u s e r y de s u destino.
— 12
-
L o s j ó v e n e s n o n e c e s i t a n ni quizás c o m p r e n d e n que la F a lange s e a analizada y c o m p a r a d a . L e s b a s t a c o n sentirla apas i o n a d a m e n t e , entendiéndola con aquella inteligencia i n s t i n t i v a o insuperable que s e l l a m a amor. P o r el contrario, m u c h o s de l o s que recibieron s u formación política e intelectual a n t e s de la Dictadura, e x p e r i m e n t a n cierta dificultad p a r a e n t e n d e r lo q u e e s la F a l a n g e y p a r a darse c u e n t a de q u e el M o v i m i e n t o N a c i o n a l s e r í a u n t r á g i c o y estéril episodio si la F a l a n g e n o cumpliese l a t r a s c e n d e n t a l m i s i ó n q u e en Italia y e n A l e m a n i a h a n llevado a cabo l o s p a r t i d o s f a s c i s t a y nacional-socialista y q u e s o l a m e n t e a ella le e s dado realizar. L a l e c t u r a de e s t a s p á g i n a s l e s a y u d a r á a comprender q u e lo que t r i u n f a e n E s p a ñ a , g r a c i a s al h e r o í s m o s i n i g u a l de n u e s t r o s s o l d a d o s y al genio del Caudillo, n o e s u n a dictadura, ni u n a restauración, ni t a m p o c o u n a e t a p a transitoria, s i n o u n a r e v o lución q u e dará a E s p a ñ a u n a e s t r u c t u r a y u n r é g i m e n p e r m a n e n t e y d i s t i n t o d e c u a n t o s le precedieron. E l a u t o r de e s t e libro e s u n h o m b r e j o v e n , c u y a s m ú l t i p l e s a c t i v i d a d e s s e desarrollaron principalmente e n l o s t e r r e n o s técnico, político y científico. I n g e n i e r o de C a m i n o s , Canales y P u e r t o s , Mihail Manoilesco recibe s u título e n 1 9 1 5 e i n m e d i a t a m e n t e s e v e llamado a participar e n la preparación t é c n i c a de la g r a n guerra, h a c i é n d o s e notar m u y p r o n t o por s u s e s t u d i o s s o b r e movilización t é c n i c a y construcción de n u e v o s m o d e l o s de c a ñ o n e s . L l e g a d a la paz, participa a c t i v a m e n t e e n la labor de r e c o n s t r u c c i ó n e c o n ó m i c a y fabril de s u p a í s y o r g a n i z a la primera E x p o s i c i ó n industrial de la g r a n R u m a n i a . D e s d e 1931, d e s e m p e ñ a la Cátedra de E c o nomía, Organización y Racionalización de l a E s c u e l a Politécnica de B u c a r e s t . C o m o político, h a o c u p a d o l o s m á s a l t o s c a r g o s . Director g e n e r a l de Industria e n 1 9 2 1 , M i n i s t r o — c o n b r e v e s i n t e r v a l o s — desde 1926 h a s t a 1 9 3 1 , contribuyó c o n e n t u s i a s m o a la r e s t a u ración e n s u t r o n o del r e y Carol y s e c o n s a g r ó m á s t a r d e a preparar la realización de s u s propias c o n c e p c i o n e s políticas,
I:I
m u y a l e j a d a s do la d e m o c r a c i a p o s t i z a q u e padecía s u patria. D e s d e h a c e a ñ o s , figura a la c a b e z a de u n a e s c u e l a política rum a n a que, s i g u i e n d o s u s orientaciones, t r a b a j a por la implant a c i ó n de u n r é g i m e n c o r p o r a t i v o m a r c a d a m e n t e original. L a producción científica de Manoilesco e s t a n c o p i o s a q u e n o cabe r e s e ñ a r l a aquí ( 1 ) . E n t r e s u s m á s i m p o r t a n t e s o b r a s descuella la y a m e n c i o n a d a "Teoría del P r o t e c c i o n i s m o , t r a ducida a l o s principales i d i o m a s ; "El S i g l o del Corporatismo", q u e p r o n t o t e n d r é el h o n o r d e d a r a c o n o c e r al público español, y e s t e v o l u m e n q u e a h o r a publicamos. Manoilesco, q u e h a s i d o l l a m a d o v a r i a s v e c e s por Hitler, Mussolini y S a l a z a r p a r a m i s i o n e s científicas o t r a b a j o s corpor a t i v o s , s i e n t e por n u e s t r a E s p a ñ a u n a admiración s i n límites. N o c o n t e n t o c o n l a s facilidades q u e o t o r g ó g e n e r o s a m e n t e p a r a l a traducción de s u s o b r a s al español, h a enriquecido e s t a edic i ó n c o n u n capítulo dedicado a l a F . E . T. y de l a s J. O. N . S., c o n u n p r ó l o g o especial e n q u e palpita s u a m o r a E s p a ñ a y con multitud de notas exclusivas. E n e s t a s h o r a s d e lucha, a m a r g a d a p o r la b a j a e n e m i s t a d o l a e s t ú p i d a i n c o m p r e n s i ó n d e t a n t o s políticos y p r o f e s o r e s e x t r a n j e r o s , e s a a d h e s i ó n a c t i v a y e n t u s i a s t a de u n o de l o s h o m b r e s m á s i l u s t r e s de s u p a t r i a m e r e c e u n a g r a t i t u d perdurable, que m e a t r e v o a c o n s i g n a r aquí e n el n o m b r e s a g r a d o de España. L . J. P . ,,
( i ) Véase el folleto de Florín Eni. Manoliu, "Bibliographie des travaux du Professeur Mihail Manoilesco. Bucarest, 1936.
Prefacio del autor para la edición española Cuando el p r o f e s o r J o r d a n a de P o z a s m e pidió autorización p a r a traducir al e s p a ñ o l m i s libros "El S i g l o del Corporatismo" y "El P a r t i d o Único", con el fin de publicarlos en u n a Bibliot e c a d e s t i n a d a a editar l a s o b r a s que pudieran ser útiles para la reconstrucción del n u e v o E s t a d o español, sentí la convicción definitiva de la victoria indudable que e s p e r a al glorioso ejército del General F r a n c o . M á s que t o d a s l a s c o n q u i s t a s visibles, e s a calma de l o s espíritus directores y e s t a noble preocupación p o r el m o d o de o r g a nizar la paz y la victoria, dan al e x t r a n j e r o la s e n s a c i ó n e x a c t a d e la situación consolidada del n u e v o r é g i m e n español. Ú n i c a m e n t e l o s v e n c e d o r e s s e inquietan por lo que h a n de h a c e r al día s i g u i e n t e de s u triunfo. T a n s ó l o los "poseedores del porvenir" s e preocupan de construir m e d i a n t e el p e n s a m i e n t o el E s t a d o que s e h a n h e c h o acreedores a conducir. L a noble inquietud d e a s e g u r a r la realidad de s u ideal político n o la sient e n sino l o s que s o n d u e ñ o s del p a í s e n que h a de implantarse. N o conozco e n l a h i s t o r i a u n e j e m p l o superior de serenidad y de dominio espiritual» Cuando el c a ñ ó n t r u e n a todavía, h o m b r e s e m i n e n t e s , i n t e l e c t u a l e s e s p a ñ o l e s de e n v e r g a d u r a europea, s e s i e n t a n t r a n q u i l a m e n t e a n t e s u m e s a de t r a b a j o p a r a elaborar el p r o y e c t o del n u e v o E s t a d o , que c a d a c a ñ o n a z o h a c e m á s concreto y m á s real. Y cuando l a s b o m b a s de los a v i o n e s c a e n e n s u derredor y c o n m u e v e n h o n d a m e n t e la tierra, la s a cudida n o h a c e t e m b l a r u n i n s t a n t e s u m a n o derecha, p o r q u e
—
l e -
rna m a n o escribe e n el papel la fisonomía de aquel E s t a d o n u e vo, con el que s e s u e ñ a y por el que s e lucha. Suele citarse el h e r m o s o e j e m p l o de N a p o l e ó n , r e d a c t a n d o personalmente en p l e n a guerra, en s u c a m p a m e n t o de Moscú, Ion n u e v o s e s t a t u t o s de la Comedia F r a n c e s a , p e r o en e s e g e s t o luibfa c i e r t a m e n t e a l g o de... comedia, p o r q u e el g r a n g e n i o miIIInr quería p r o c l a m a r de aquel m o d o o s t e n t o s o s u calma, p a r a ilnr a s u pueblo u n a confianza que c o m e n z a b a a faltarle. L o que E s p a ñ a ( y n o digo j a m á s "la E s p a ñ a nacionalista'
1
"la E s p a ñ a del General Franco", s e n c i l l a m e n t e porque n o h a y o t r a ) h a c e e n e s t o s m o m e n t o s e s b a s t a n t e m á s serio y m á s profundo. L a E s p a ñ a q u e p i e n s a f o r m u l a sobre el papel s u propio destino, y s e ñ a l a el c a m i n o futuro, que l a E s p a ñ a q u e c o m bate e s t á abriendo, y q u e la E s p a ñ a q u e t r a b a j a ejecutará. L o s t r a b a j o s de e s t u d i o y de p r e p a r a c i ó n p a r a u n n u e v o Kstado, así c o m o la f o r m a c i ó n de la opinión pública en el s e n tido de l a s n u e v a s i d e a s q u e h a n c o n q u i s t a d o el mundo, s o n la c o n s e c u e n c i a n a t u r a l y l ó g i c a de e s t a m i s m a g u e r r a que E s p a ñ a p e r s i g u e implacable y h e r o i c a m e n t e . E l p o r q u é de l a guerra, q u e t o d o c o m b a t i e n t e e s p a ñ o l lleva e n s u alma, s e aclara, s e precisa y t o m a cuerpo b a j o los reflectores p o t e n t e s de l o s pens a d o r e s e s p a ñ o l e s que, l e j o s de colocarse v i r t u a l m e n t e a la r e t a g u a r d i a del ejército q u e avanza, s e sitúan, por el contrario, a «u v a n g u a r d i a p a r a fijarle el o b j e t i v o s u p r e m o .
o
o o
L o que el General F r a n c o y s u s c o l a b o r a d o r e s h a n h e c h o y a para la organización del E s t a d o n u e v o e s maravilloso. C o m o e s t a edición e s p a ñ o l a de n u e s t r a o b r a s e h a preparado con prisa, al m i s m o r i t m o bélico, s o l a m e n t e h e m o s podido mibrayar la originalidad profunda del s i s t e m a español por alg u n a s notas dispersas.
E l g e n i o c o n s t r u c t i v o del n u e v o r é g i m e n y de s u incomparable j e f e s e manifiesta así de un m o d o esplendoroso y coloca y a a e s t e r é g i m e n al lado y por e n c i m a de c u a n t o h a y de m á s brillante e n la n u e v a
floración
de ideas europeas.
P o r s u s e s p l e n d o r e s m o r a l e s e intelectuales, la E s p a ñ a de la g u e r r a n o s da a c o n o c e r la aurora del E s t a d o español del m a ñ a n a y s u g r a n d e z a política. D e s d e el m á s lejano p a í s latino de E u r o p a , desde e s t a R u m a n i a que admira a la n u e v a E s p a ñ a , y le h a e n t r e g a d o y a , c a í d o s e n el Tercio, a l g u n o s de s u s h i j o s m e j o r e s , a p o r t o m o d e s t a m e n t e e s t e libro a la E s p a ñ a n u e v a y lo deposito—rodilla e n t i e r r a — s o b r e s u altar e n s a n g r e n t a d o , c o m o u n a
humilde
ofrenda. MIHAIL B u c a r e s t , diciembre 1937.
2. —
EL P A R T I D O
ÚNICO
MANOILESCO.
INTRODUCCIÓN E s m á s fácil p a r a c a d a g e n e r a c i ó n interpretar l a s creacio n e s de s u s a n t e c e s o r e s q u e definir el espíritu y el s e n t i d o de l a s s u y a s propias. Y e s que, sobre t o d o e n n u e s t r o s días, l a s definiciones, c o m o l a s doctrinas, suelen m a n i f e s t a r s e a p o s t e riori; n o s o n obra de creadores, sino de c o m e n t a r i s t a s . N u e s t r o s i g l o s e enriquece c o n n u e v a s i n s t i t u c i o n e s p o r el e m p u j e biológico de l a s n e c e s i d a d e s y l a impulsión d e a l g u n o s g r a n d e s i n t é r p r e t e s del i n s t i n t o de l o s p u e b l o s ; n o por el influjo racional de l o s s i s t e m a s d e i d e a s . D e ahí que el m é t o d o empírico y la solución particular p a r a c a d a p a í s y c a d a situación lleven v e n t a j a s o b r e el m é t o d o cien tífico y teórico, capaz de proporcionar r e g l a s generales, de apli cación universal. L o s g r a n d e s e s t a d i s t a s , que m e d i a n t e la creación de n u e v o s t i p o s de E s t a d o , h a n i m p r e s o a n u e s t r o s i g l o s u originalidad política, s o n empíricos, q u e — c o m o M. J o u r d a i n — h a n lanzado d o c t r i n a s u n i v e r s a l e s "sin saberlo", y h a n f u n d a d o institucio n e s que s e p a r e c e n u n a s a o t r a s de u n m o d o natural, n o imitado. E n t r e l a s c r e a c i o n e s políticas y s o c i a l e s de n u e s t r o siglo (que comienza, p a r a el historiador, en 1 9 1 8 ) h a y dos que enri quecen el p a t r i m o n i o de la h u m a n i d a d de u n m o d o definitivo. S e t r a t a de d o s i n s t i t u c i o n e s que, c u a n d o m e n o s en s u f o r m a c o n t e m p o r á n e a , p r e s e n t a n u n a originalidad y una n o v e d a d in c o n t e s t a b l e s y que s e b a s t a n por sí s o l a s p a r a dar relieve al p a i s a j e político c o n t e m p o r á n e o . E s a s i n s t i t u c i o n e s s o n l a cor poración y el partido único.
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En n u e s t r o libro "El siglo del c o r p o r a t i s m o " ( 1 ) h e m o s nmprondido el e x a m e n de l a g é n e s i s y el d e s t i n o del corporaHumo c o n t e m p o r á n e o , así c o m o el e s t u d i o teórico c o m p l e t o del Untado corporativo. E n la p r e s e n t e obra nos p r o p o n e m o s estudiar el partido único, e s a otra institución c o n t e m p o r á n e a , de u n carácter t a n norprendente y t a n curioso p a r a l o s i d e ó l o g o s estilo siKlo X I X ( 2 ) . A n t e todo, ¿ q u é e s el partido ú n i c o ? E s u n partido político que p o s e e e x c l u s i v a m e n t e , d e h e c h o o de derecho, la libertad d e acción política e n u n p a í s y que, por t a n t o , c o n s t i t u y e u n a institución f u n d a m e n t a l del r é g i m e n . A p e s a r de s u importancia, el p a r t i d o único h a sido p o c o estudiado. H a y a l g u n a s obras b u e n a s s o b r e el partido nacional Hocialista a l e m á n y, especialmente, sobre el partido f a s c i s t a italiano; pero n o e x i s t e n i n g u n a sobre l o s d e m á s m o v i m i e n t o s políticos de u n c a r á c t e r análogo. Cada u n a de aquellas o b r a s «e propone el estudio d e u n o de l o s p a r t i d o s únicos. H a s t a a h o r a , n o s e ha i n t e n t a d o u n a p r e s e n t a c i ó n d e c o n j u n t o d e t o d o s l o s partidos únicos, ni s e ha e s t u d i a d o t o d a v í a s u aparición c o m o un n u e v o f e n ó m e n o sociológico, particular a n u e s t r o s i g l o . N o s e h a i n t e n t a d o h a s t a h o y d a r u n a explicación g e n e r a l del partido único q u e facilite s u c o m p r e n s i ó n y que p e r m i t a pronosticar s u d e s t i n o c o m o institución. E n s u m a , n o s e h a esbozado aún una teoría del partido único. Cuando s e escribe sobre l o s n u e v o s r e g í m e n e s autoritarios, ce l e s llama "dictaduras" y s e cree q u e esta palabra lo dice todo. S e olvida l a complejidad interior de u n r é g i m e n autoritario o dictatorial d e l o s de a h o r a ; y q u e l a dictadura n o puede s e r h o y u n a institución patriarcal y primitiva, s i n o q u e h a de f o r m a r u n s i s t e m a c o m p l e t o d e f u n c i o n e s , que r e s p o n d a a l a s infinitas e x i g e n c i a s de la vida de l o s pueblos m o d e r n o s . ( 1 ) " L e Siécle d u C o r p o r a t i s m e " , P a r í s , 1934, F é l i x A l e a n . ( S e R u n d a e d i c i ó n e n 1936.) L a t r a d u c c i ó n e s p a ñ o l a d e e s t a o b r a se h a l l a tn p r e n s a f o r m a n d o p a r t e d e e s t a m i s m a B i b l i o t e c a ( N . del T . ) (2) Benito M u s s o l i n i : " L a D o c t r i n e du fascisme", pág. 3 9 : " U n p a r t i d o q u e g o b i e r n a a u n a n a c i ó n t o t a l i t a r i a m e n t e , es u n h e c h o n u e v o r 11 la h i s t o r i a . N o c a b e n c o m p a r a c i o n e s n i s e m e j a n z a s " .
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Se habla s i m p l e m e n t e de dictadura, pero n o s e comprende ni s u e s t r u c t u r a í n t i m a ni s u s p r o f u n d a s i n n o v a c i o n e s institucionales. Sobre todo, n o s e s a b e v e r el partido único y s u papel capital e n el f u n c i o n a m i e n t o de los n u e v o s r e g í m e n e s . Ú n i c a m e n t e lo r e c o n o c e n l o s d i c t a d o r e s ; verdad e s que, probablemente, s o n los m á s calificados p a r a d a r s e c u e n t a de lo que significa el partido único ( 3 ) . E l partido único s e p r e s e n t a de u n a m a n e r a s e n s i b l e m e n t e a n á l o g a e n m u c h o s de l o s E s t a d o s c o n t e m p o r á n e o s . E l partido c o m u n i s t a de la U . R. S. S., instalado e n el poder desde 1 9 1 7 ; el partido republicano del pueblo t u r c o , f u n d a d o e n 1 9 1 9 ; el p a r t i d o nacional f a s c i s t a d e Italia, nacido c o m o u n m o v i m i e n t o en 1919, conquistador del poder en 1 9 2 2 y consag r a d o l e g a l m e n t e c o m o partido único el 9 de diciembre de 1 9 2 8 ; el p a r t i d o nacional-socialista d e A l e m a n i a , f u n d a d o en 1919, victorioso en 3 0 de enero de 1933 y p r o c l a m a d o e n derecho c o m o partido único el 1.° de diciembre de 1933, y la U n i ó n N a cional de P o r t u g a l , f u n d a d a el 3 0 de julio de 1933, c o n s t i t u y e n o t r a s t a n t a s i n s t i t u c i o n e s políticas de o r í g e n e s diferentes y que, s i n e m b a r g o , p r e s e n t a n c a r a c t e r e s c o m u n e s bien m a r c a d o s . A h o r a bien, e s p r e c i s a m e n t e e s a coincidencia l a que i m p o n e él e x a m e n t e ó r i c o del partido único c o m o u n problema g e n e r a l de n u e s t r a é p o c a . E l partido ú n i c o s e e n c u e n t r a e n la b a s e de l o s r e g í m e n e s m á s distintos e n c u a n t o concepciones s o c i a l e s e ideales h u m a n o s . C o n s t i t u y e el i n s t r u m e n t o político del c o m u n i s m o r u s o lo m i s m o que del f a s c i s m o italiano o del nacional-socialismo alemán. E l partido único n a c e en l a s m á s d i v e r s a s c i r c u n s t a n c i a s políticas: e n Rusia, s u c e d e a u n r é g i m e n a u t o c r á t i c o ; e n Italia, ( 3 ) D i s c u r s o d e M¡ussolini en 1 9 2 9 : " N o se t r a t a de s a b e r si el p a r t i d o d e b e e x i s t i r o n o , p o r q u e si el p a r t i d o n o e x i s t i e s e y o lo i n v e n t a r í a , y lo i n v e n t a r í a tal c o m o es el p a r t i d o n a c i o n a l f a s c i s t a : n u meroso, disciplinado, ardiente y con u n a rígida estructura j e r á r q u i c a " . D i s c u r s o de H i t l e r e n el c o n g r e s o d e N u r e m b e r g en 1 9 3 4 : " M i e n tras exista un E s t a d o nacional-socialista, h a b r á u n partido nacionalsocialista; y mientras haya un partido nacional-socialista no podrá e x i s t i r o t r o E s t a d o q u e el E s t a d o n a c i o n a l - s o c i a l i s t a " .
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en P o r t u g a l , e n A l e m a n i a y h a s t a e n Turquía, sucede a regím e n e s liberales. E n fin, el partido ú n i c o lo adoptan l o s p u e b l o s m á s d e s e m e j a n t e s desde el p u n t o de v i s t a de la civilización y del origen étnico, desde el E x t r e m o Oriente europeo ( R u s i a y T u r q u í a ) , h a s t a el E x t r e m o Occidente ( P o r t u g a l ) . E s a aparición e s p o n t á n e a de la m i s m a institución en m e dios políticos t a n d i s t i n t o s indica al o b s e r v a d o r que s e t r a t a de u n f e n ó m e n o general, q u e debe d e t e n e r s u s c a u s a s y s u s explicaciones generales. S u c a r á c t e r de universalidad e s m á s significativo que el que tenía el liberalismo e n s u s comienzos. E n e f e c t o , la difusión del liberalismo e n el m u n d o fué, en g r a n parte, p r o d u c t o d e la imitación. L a f u e n t e de la n u e v a idea e r a ú n i c a : b r o t ó en F r a n cia y allí acudían t o d o s l o s pueblos p a r a apropiársela. E n n u e s t r o s días, l a s f u e n t e s s o n m ú l t i p l e s y casi sin con e x i ó n e n t r e sí. ¿Quién podrá pretender, por ejemplo, que el fascismo, en sus formas orgánicas y en su consagración como partido único, s e h a y a inspirado en el c o m u n i s m o ruso o e n el "kemalismo" t u r c o ? Y, a p e s a r del g r a n p r e s t i g i o del f a s c i s m o , ¿quién podría afirmar q u e el partido nacional-socialista a l e m á n e s u n a simple copia del f a s c i s m o y n o la incorporación específica del ideal a l e m á n de n u e s t r o t i e m p o y del a l m a a l e m a n a de siempre ? E s a g e n e r a c i ó n e s p o n t á n e a de c a d a partido único en s u país, prueba que e x i s t e a l g o e n el clima político c o n t e m p o r á n e o quo i m p o n e l a institución d e q u e n o s o c u p a m o s .
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E n s e g u n d o lugar, s e n t i m o s la t e n t a c i ó n de descifrar el porvenir, e x a m i n a n d o si la idea del partido único v a a limitarse t a n sólo a l o s p a í s e s e n q u e y a s e h a realizado o bien si, u n día, c o n q u i s t a r á l o s d e m á s p a í s e s del m u n d o . E n e f e c t o , no e s a b s u r d a la suposición de que los imperativ o s del s i g l o imponen, e n t o d o s los p a í s e s , la aparición del partido único, en c u a n t o i n s t r u m e n t o político d o t a d o del m i s m o
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c a r á c t e r de universalidad que el s i s t e m a p a r l a m e n t a r i o y el "polipartidismo" del s i g l o X I X . L a n e c e s i d a d biológica que e x i g e h o y que c a d a pueblo organice s u v i d a e n s u c o n j u n t o , implica l a idea de u n i d a d y d e c o n t i n u i d a d e n la dirección del E s t a d o , y, por t a n t o , l a idea de unicidad e n el o r g a n i s m o político del p o d e r s u p r e m o . P a r e c e , pues, que m i e n t r a s el s i g l o X I X h a s i d o la e r a del p l u r a l i s m o político, el s i g l o X X s e r á l a del m o n i s m o p o l í t i c o . . . F i n a l m e n t e , n o s p r o p o n e m o s a v e r i g u a r si el partido único n o s e r á m á s que u n i n s t r u m e n t o p a s a j e r o , útil y n e c e s a r i o t a n s ó l o durante la f a s e d e s t r u c t o r a y r e c o n s t r u c t o r a de Cada r e v o lución nacional, o si t e n d r á el c a r á c t e r de u n a institución perm a n e n t e , i n c r u s t a d a p a r a s i e m p r e e n l a e s t r u c t u r a del E s t a d o . E s t e e x a m e n e s t á e s t r e c h a m e n t e l i g a d o con el de l a s f u n c i o n e s p e r m a n e n t e s del partido ú n i c o ; p o r q u e la perennidad del partido dependerá de la p e r m a n e n c i a de s u s f u n c i o n e s y del g r a d o de eficacia que alcance e n el cumplimiento d e e s a s f u n c i o n e s . S u duración s e r á l a de s u s v i r t u d e s s o c i a l e s y nacion a l e s , que t r a t a r e m o s de descubrir. E s a s d o s p r e o c u p a c i o n e s propias de l a generalización n o n o s a r r a s t r a r á n , sin e m b a r g o , a e n t r a r e n el camino de l o s p r o n ó s t i c o s y de l a s profecías. A l reunir t o d o s l o s f a c t o r e s d e e s o s p r o b l e m a s n o f o r m u l a r e m o s c o n c l u s i o n e s explícitas, s i n o q u e d e j a r e m o s al lector que deduzca s u s impresiones y su síntesis. R e s e r v a r e m o s e n n u e s t r a obra u n l u g a r especial p a r a poner d e relieve u n a v i r t u d particular del p a r t i d o único, que l o s sociól o g o s m a t e r i a l i s t a s del s i g l o X I X h u b i e r a n considerado impos i b l e : el d e s i n t e r é s m a t e r i a l de la c l a s e política f o r m a d a por l o s m i e m b r o s del p a r t i d o único. E n c o n t r a s t e con l a s d e m á s "élites" políticas de la historia, l o s n u e v o s p a r t i d o s políticos n o tienen, por lo general, n i n g u n a t e n d e n c i a a c o n s t i t u i r s e e n c l a s e s s o c i a l e s ricas y e x p l o t a d o r a s . P o r el contrario, p a r e c e n e m p e ñ a d o s e n c o n s e r v a r u n c a r á c t e r a s c é t i c o , que por sí m i s m o e s un m a n a n t i a l de fuerza m o r a l . . . y política.
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P a r a terminar, e x a m i n a r e m o s — p r i m e r o t e ó r i c a m e n t e , y lue¡*o en la realidad de l a s legislaciones p o s i t i v a s — l o s p r o b l e m a s funcionales y c o n s t i t u c i o n a l e s q u e p l a n t e a l a e x i s t e n c i a del partido único. E n efecto, el partido único h a dejado de ser, c o m o cualquier partido e n r é g i m e n pluralista, u n a i n s t i t u c i ó n d e h e c h o , sin e x i s t e n c i a jurídica oficial; s i n o que por el contrario, e s u n órg a n o constitucional, c u y a s relaciones con el E s t a d o h a n de s e r r e g u l a d a s de u n m o d o e x a c t o . O t r o s p r o b l e m a s de n o m e n o r i m p o r t a n c i a s o n el de la legislación sobre la e x c l u s i v a política concedida al partido y l a s múltiples c u e s t i o n e s de organización, e n t r e l a s que d e s t a c a n el p r o blema del m a n d o y el de la r e c l u t a y jerarquía de l o s m i e m b r o s del partido.
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D e s p u é s de haber e x a m i n a d o los p r o b l e m a s y la m o r f o l o g í a del p a r t i d o único i n a b s t r a c t o , convendrá p r e s e n t a r los diferent e s p a r t i d o s i n concreto, s e g ú n s u g é n e s i s y s u s condiciones particulares de f u n c i o n a m i e n t o . P r o c e d i e n d o de lo g e n e r a l a lo particular, la exposición será m u c h o m á s fácil y los d e t a l l e s n o h a r á n m á s que s u b r a y a r l a i m p r e s i o n a n t e "unidad de estilo" de la n u e v a institución.
EL P A R T I D O
EL
PARTIDO
ÚNICO
PRIMERA
PARTE
ÚNICO
COMO
INSTITUCIÓN
I
NECESIDAD HISTÓRICA DEL PARTIDO ÚNICO 1. — E l partido único, c o m o r e a c c i ó n c o n t r a el liberal
partidismo
L o s r e g í m e n e s autoritarios, a b a s e de un partido único, h a n sucedido casi t o d o s a u n a época, m á s o m e n o s larga, de liberalismo y de "partidismo". E n el m o m e n t o del t r i u n f o del n u e v o r é g i m e n , el liberalismo c o n t a b a en Italia cincuenta y dos a ñ o s de e x i s t e n c i a (desde 1 8 7 0 a 1 9 2 2 ) ; en P o r t u g a l , con intermitencias insurrecionales, s e t e n t a y ocho a ñ o s (de 1848 a 1 9 2 6 ) ; en A l e m a n i a t e n í a c a t o r c e a ñ o s (de 1919 a 1 9 3 3 ) , c o n t a n d o el liberalismo n a d a m á s q u e desde la Constitución de W e i m a r de 1919, con e x c l u s i ó n de l a é p o c a constitucional imperial q u e conoció, sin e m b a r g o , los p a r t i d o s y las l u c h a s interiores políticas; finalmente, el liberalismo e x i s t í a en Turquía, e n f o r m a m á s o m e n o s mitigada, d e s d e h a c í a trece a ñ o s (de 1909 a 1 9 2 2 ) , e s decir, desde la revolución de l o s J ó v e n e s turcos. R u s i a e s el único país en el que la revolución bolchevique n o reemplazó u n r é g i m e n liberal, s i n o el r é g i m e n a b s o l u t i s t a
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de los Zares, aunque t a m b i é n e n R u s i a e x i s t i e s e , con la D u m a de 1904, un rudimento de vida parlamentaria. H e ahí por qué t o d a i n v e s t i g a c i ó n s o b r e los o r í g e n e s del partido único debe c o m e n z a r por u n e x a m e n de la herencia liberal.
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E n n u e s t r o s días, el liberalismo e s la v í c t i m a preferida, e n la que s e encarnizan s i n piedad t o d o s l o s a u t o r e s políticos. E c h a r o t r a piedra m á s c o n t r a el r é g i m e n liberal carecería, a la vez, de originalidad y de e l e g a n c i a . . . porque n o s e tira s o b r e los moribundos. P o r e s a razón n o n o s d e t e n d r e m o s e n poner de relieve l o s m a l e s del liberalismo m á s que en la m e d i d a precisa para explicar la g é n e s i s del p a r t i d o único y s u c a r a c t e r í s t i c a aparición en los m á s diversos p a í s e s . E l a n d a m i a j e político del siglo X I X s e a p o y ó sobre a l g u n a s s i t u a c i o n e s paradójicas. L a vida pública de l o s E s t a d o s liberales y constitucionales p r e s e n t a b a c o n s t a n t e m e n t e dos a s p e c tos diferentes y contradictorios. E l o r d e n legal e r a u n a c o s a ; el orden real, otra. L a f a c h a d a política difería de la v e r d a d política. L o que p e s a b a en el e s c e nario de la v i d a pública n o tenía n a d a que v e r con lo que determ i n a b a s u s m a n i f e s t a c i o n e s e n t r e b a s t i d o r e s . S e vivía e n u n e n g a ñ o p e r m a n e n t e . C o m o en el t e a t r o a n t i g u o , s e r e p r e s e n t a b a ante l a s m a s a s , con u n a s m á s c a r a s c o n v e n i d a s , u n a sencilla comedia. Se h a afirmado y s e h a probado suficientemente, que el rég i m e n jurídico del E s t a d o democrático, c o n s u s u f r a g i o universal y s u p a r l a m e n t a r i s m o , e s t a b a f a l s e a d o en s u m i s m o origen por l a s realidades sociales, m á s f u e r t e s que l a s f ó r m u l a s l e g a l e s . S e h a insistido y a b a s t a n t e sobre el c o n t r a s t e entre la igualdad jurídica, v a n a y aparente, de l o s c i u d a d a n o s y la desigualdad social, profunda y dolorosa, creada por l a s diferencias de fortuna. T r a s l o s m o v i m i e n t o s políticos "ideológicos" s e h a descubierto suficientemente el j u e g o m e z q u i n o de l a s p o t e n c i a s e c o -
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n ó m i c a s ; y d e t r á s del "interés general", el i n t e r é s particular del capitalismo.
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Sobre e s e t e m a , t o d o e s t á dicho. Quizá queda, sin e m b a r g o , u n a s p e c t o que e s el r e m a t e del s i s t e m a y que n o h a sido p u e s t o d e relieve lo b a s t a n t e . E s el concerniente al i m p r e s i o n a n t e cont r a s t e e n t r e la l e t r a de la l e y y la realidad política. E s la in" e x i s t e n c i a jurídica d e l o s ó r g a n o s m á s p o d e r o s o s del m e c a n i s m o c o n s t i t u c i o n a l liberal: l o s partidos políticos. P a r a el historiador de m a ñ a n a , la m a y o r p a r a d o j a del sig l o X I X s e r á el h e c h o de que el f a c t o r colectivo d e t e r m i n a n t e e n la vida del E s t a d o , el partido político, n o h a y a t e n i d o s u e s t a t u t o jurídico ni siquiera h a y a sido n o m b r a d o en n i n g ú n t e x t o legal, Y e s e e s p r e c i s a m e n t e el c a s o de t o d o s los p a í s e s democrát i c o s . E n la constitución y en l a s l e y e s s e h a b l a de t o d o , m e n o s de los partidos (4). Claro e s que c o n o c e m o s la justificación f o r m a l ( ¡ A h ! , e n el liberalismo, t o d o e r a f o r m a l ) . L a s c o n s t i t u c i o n e s liberales n o conocen ni r e c o n o c e n o t r a e x i s t e n c i a que la de los individ u o s , c o n s i d e r a d o s de u n m o d o independiente y aislado. T o d a la preocupación del legislador consistía e n defender e s e individuo aislado (que n o e x i s t e ) f r e n t e al E s t a d o y f r e n t e a l a s colectividades que hubieran podido acapararlo y restringir s u libertad de acción. P o r eso, l a s c o n s t i t u c i o n e s i g n o r a b a n los partidos, c o m o i g n o r a b a n l o s sindicatos y l a s corporaciones. N a d a i m p o r t a b a que los p a r t i d o s f u e s e n p o t e n t e s y daños o s ; ni que s e c o n s i d e r a s e n c o m o f u e r z a s que e s t a b a n por e n c i m a del E s t a d o y que decidiesen del destino del país. L a ficción (4) L a c o n s t i t u c i ó n d e W e i m a r , a u n q u e m á s r e c i e n t e ( 1 9 1 9 ) h a c e , sin e m b a r g o , u n a sola a l u s i ó n c o n c r e t a al r é g i m e n de los p a r t i d o s , al p r o c l a m a r en s u a r t í c u l o 3 0 : " L o s f u n c i o n a r i o s s o n los s e r v i d o r e s d e la c o l e c t i v i d a d y n o d e u n p a r t i d o " . , E s p r o f u n d a m e n t e c a r a c t e r í s t i c o q u e la ú n i c a vez en q u e e s t a c o n s t i t u c i ó n d e m o c r á t i c a se a c u e r d a de la e x i s t e n c i a de los p a r t i d o s sea p a r a d e f e n d e r al E s t a d o c o n t r a su i n f l u e n c i a p e r n i c i o s a .
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constitucional n o a d m i t í a m á s que individuos y, por t a n t o , l o s partidos n o podían e n t r a r e n la letra de la l e y ni adquirir juríd i c a m e n t e derecho de ciudadanía. C o n f e s e m o s que los j u r i s t a s liberales n o e s t a b a n t a n l e j o s de aquellos e s c o l á s t i c o s de la lídad media, que n o hubieran podido admitir que el hielo e s Trío, si n o lo hubiese e s c r i t o A r i s t ó t e l e s . L a e s c o l á s t i c a del s i g l o X I X era la doctrina individualista del E s t a d o . O
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P e r o e s a e x t r a v a g a n c i a política c o n v e n í a a los políticos, y ello b a s t a para explicar s u persistencia. E l partido h a b í a d e Ñor a la v e z p o d e r o s o e irresponsable. C o m o la prensa, el parlído podía permitírselo t o d o sin que le alcanzara n i n g u n a Hunción. S u s j e f e s , que n o e r a n t a l e s j e f e s sino políticos o p o r t u n i s tas, preocupados s i e m p r e de beneficiarse con l a s victorias t a n t o corno de p o n e r s e a s a l v o p e r s o n a l m e n t e e n c a s o de f r a c a s a r , estriban al abrigo de t o d a responsabilidad f r e n t e a la colectividad nacional. N i n g u n a palabra h a s o n a d o t a n t o ni h a sido t a n vana, a u n en los c a s o s m á s d r a m á t i c o s , c o m o e s t a de "responsabilidad". Ahora bien, e n el s i s t e m a de los partidos era t a n g r a v e la t a r a di» HU irresponsabilidad q u e hubiera b a s t a d o p a r a provocar por MÍ sola s u ruina. Ante los d a ñ o s del polipartidismo cabe decir que de l a s d e s á m e l a H de l o s h o m b r e s d e b e a c u s a r s e , a n t e t o d o , a l o s h o m b r e s ; puro de l a s d e s g r a c i a s de l o s pueblos debe a c u s a r s e , a n t e t o d o , a las instituciones. O
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Si los partidos s e cubrían con s u invisibilidad jurídica, n o por cao acaparaban y absorbían m e n o s la v i d a nacional. E l eMpiritu de partido p e n e t r a b a en t o d a s p a r t e s , h a s t a en la intimidad de la vida social y familiar. Y c o m e n z a b a por e n v e n e n a r lu vida pública.
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A l E s t a d o s o m e t i d o a s u influencia s e le s u s t r a í a t o d a a u t o r i d a d propia. Y e s que ¿ d e dónde h u b i e r a podido s a c a r algo d e a u t o r i d a d ? L a f u e n t e del poder e s t a b a e n o t r o lado, f u e r a d e él, en los partidos. E l E s t a d o f o r m a l con s u s leyes, s u jerarquía y s u rigidez j u r í d i c a e s t a b a invadido y a m e d r e n t a d o por el E s t a d o real c o n s tituido por el c o n j u n t o de los p a r t i d o s que podían g o b e r n a r c u a n d o l l e g a s e s u turno. ¡Y si, al m e n o s , e s e E s t a d o real h u b i e s e tenido u n a concienc i a unitaria de s u misión, u n a concepción e x a c t a de s u s deberes y un poco de l ó g i c a y de continuidad en s u acción! P e r o el E s t a d o real n o e r a m á s que el c a o s de l o s partidos, con el equilibrio inestable de s u s fuerzas, lo que h a c í a que t a n p r o n t o s e inclinase a la izquierda, c o m o a la derecha, a la m a n e r a de un f a n t o c h e i n a n i m a d o y ridículo. E l r é g i m e n de los partidos n o e r a sólo un r é g i m e n de discontinuidad, de irresponsabilidad y de desorden, s i n o que era, a n t e todo, u n r é g i m e n h e c h o p a r a dividir la nación. T o d o lo que en el s e n o de la nación h a b í a de particular y de e g o í s t a , t o d o lo que podía s e p a r a r a l o s h o m b r e s de u n a m i s m a patria, s u m i n i s t r a b a n o r m a l m e n t e la b a s e p a r a f o r m a r u n partido ( 5 ) . L a s divisiones de clase, de i n t e r e s e s y de confesión, así c o m o l a s divisiones r e g i o n a l e s y é t n i c a s , o f r e c í a n o t r a s t a n t a s oport u n i d a d e s p a r a el n a c i m i e n t o de los partidos. P e r o , sobre t o d o , l a s que producían l a s m a y o r e s d i s e n s i o n e s n a c i o n a l e s e r a n l a s diferencias ideológicas, f r e c u e n t e m e n t e artificíales y s o s t e n i d a s por los m i s m o s políticos, p a r a s u e x c l u s i v o p r o v e c h o ( 6 ) . ( 5 ) D o c t o r G o e b b e l s en el A n g r i f f del 20 d e a g o s t o d e 1 9 2 8 : " L o s p a r t i d o s s o n e x p r e s i o n e s políticas d e p r o b l e m a s n o r e s u e l t o s . Casi s i e m p r e , s u n a c i m i e n t o se d e b e a u n a s i t u a c i ó n p r e c a r i a , de la q u e s u f r e u n a p a r t e del p u e b l o " . (6) L a i n e r c i a d e e s t a m e n t a l i d a d h a s i d o g r a n d e . E l p a r t i d i s m o h a p e r s i s t i d o c o m o e s t a d o d e e s p í r i t u , i n c l u s o b a j o los n u e v o s r e g í m e n e s . A s í p o d í a d e c i r M u s s o l i n i el 24 d e m a r z o d e 1 9 2 4 : " E l p a r t i d o n o e n c o n t r a b a t o d a v í a s u f o r m a y su a l m a , p o r q u e e r a a ú n u n p a r t i d o e n t r e los p a r t i d o s ; d u r a n t e a l g ú n t i e m p o se r e s i n t i ó de esa m e n t a l i d a d , a la q u e el f a s c i s m o e n s a y a b a s u s t r a e r s e , y a la q u e a ú n b u s c a b a «1 m o d o de o p o n e r s e " .
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Y la pretensión de q u e e s a s v a r i a d a s o r g a n i z a c i o n e s políticas contribuían a la f o r m a c i ó n de la opinión pública e r a v a n a . . . L a m a y o r í a que s e f o r m a b a e n t o r n o a a l g u n a s s o l u ciones de i n t e r é s público e r a n un j u e g o parlamentario, p u r a m e n t e interior, del que la n a c i ó n e s t a b a a u s e n t e . Todo ocurría en el s e n o de la familia de l o s políticos y n o llegaba a las m a sas (7). H e ahí por qué el r é g i m e n de partidos producía la debilidad y la i m p o t e n c i a del E s t a d o ( 8 ) . E r a u n m a l s o p o r t a b l e m i e n t r a s n o s e planteaban g r a n d e s problema^ de e x i s t e n c i a p a r a l a nación. C o m o t o d a la c o n s t i t u c i ó n política liberal, el p a r t i d i s m o era u n barco p a r a m a r tranquila. E l E s t a d o de p a r t i d o s n o e s t a b a h e c h o para resistir l a s c i r c u n s t a n c i a s t r á g i c a s de la épo ca c o n t e m p o r á n e a . P o r eso, al día s i g u i e n t e de la guerra, el E s t a d o liberal t e n í a que s e r s u p e r a d o ; por u n lado, había envejecido, y por o t r o s u s c a r g a s s e habían complicado y multiplicado m u c h o m á s de lo p r e v i s t o . E l liberalismo f u é un l u j o político que s e permitieron cier t o s p a í s e s e n c i e r t a s é p o c a s del siglo X I X . P u d o subsistir m i e n t r a s l a s d e m á s f u e r z a s d e c o n s e r v a c i ó n de la sociedad pudieran a s e g u r a r — p o r sí m i s m a s y c o n t r a el l i b e r a l i s m o — l a continuidad y la coordinación de l a s a c t i v i d a d e s nacionales, pero cuando "el buen s i g l o X I X " s e m a r c h ó , con s u tranquilidad social y s u relativa s e g u r i d a d i n t e r n a c i o n a l . . . el m u n d o s e dio c u e n t a d e que el a n d a m i a j e liberal, c o n s t r u i d o con a r r e g l o a l o s "principios
( 7 ) E n su d i s c u r s o del c o n g r e s o de N u r e m b e r g de 1934, se p r e g u n t a b a H i t l e r , c o n r a z ó n , p o r q u é h a b í a d e s e r n e c e s a r i o dividir la n a c i ó n e n 30 p a r t i d o s p o l í t i c o s c o n el fin d e q u e , d e s p u é s de las elec ciones, la m a y o r p a r t e d e ellos a c a b a s e n p o r c o n c l u i r p a c t o s y p o r r e c o n s t i t u i r , m á s bien m a l q u e bien, la u n i d a d p o l í t i c a q u e p r e v i a m e n te h a b í a n d e s t r u i d o . (8) N o n e g a m o s la m i s i ó n h i s t ó r i c a del r é g i m e n de los p a r t i d o s p a r a a l g u n o s países d u r a n t e el siglo X I X ; p e r o c r e e m o s , c o m o h e m o s d e m o s t r a d o ya e n n u e s t r o v o l u m e n c i t a d o , en el c a p í t u l o d e d i c a d o al p r o b l e m a d e los p a r t i d o s p o l í t i c o s ( p á g . 133) q u e d e s d e h a c e m u c h o t i e m p o esa m i s i ó n e s t á c u m p l i d a , y q u e los p a r t i d o s en c u a n t o ele m e n t o s d e división n a c i o n a l , s o l a m e n t e p u e d e n h a c e r m a l .
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e t e r n o s " de la revolución f r a n c e s a , n o h a b í a sido h e c h o p a r a resistir l a s t e m p e s t a d e s . Cuando el E s t a d o liberal s e h u n d i ó — s i m u l t á n e a m e n t e e n t a n t o s p a í s e s — l a g e n t e s e dio c u e n t a de q u e n o e s t a b a c o n s truido p a r a r e s i s t i r a l o s " e m b a t e s del t i e m p o y de l a e t e r nidad". A l caer, el p a r t i d i s m o irresponsable, c a m b i a n t e e incierto, dejaba u n g r a n vacío. E l partido único, responsable, c o n s t a n t e y sólido s e ofreció al historiador p a r a llenarlo ( 9 ) .
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Sería, sin e m b a r g o , i n e x a c t o e i n j u s t o n o v e r el partido únic o m á s que d e s d e el p u n t o de v i s t a de u n a simple reacción c o n t r a el liberalismo. E l s o l o h e c h o de q u e e n R u s i a el p a r t i d o único h a y a nacido i n d e p e n d i e n t e m e n t e de t o d a oposición r e s p e c t o del liberalismo, i n e x i s t e n t e allí, e s m u y significativo y p r e s e n t a u n a especial i m p o r t a n c i a sociológica. E s e h e c h o p r u e b a que la universalidad del partido único n o e s debida al c a r á c t e r n e g a t i v o d e e s a institución, e s t o es, a s u oposición r e s p e c t o del a n t i g u o régimen, s i n o a s u principio c o n s t r u c t i v o . D i c h o de o t r o m o d o , s e a cual f u e r e el s e n t i d o d e l a revolución y s u s p r e c e d e n t e s h i s t ó r i c o s e n c a d a país, l a s n u e v a s i n s t i t u c i o n e s q u e l a revolución crea s e a s e m e j a n d e u n m o d o ( 9 ) P a r a p r e c i s a r m e j o r el p a p e l de los p a r t i d o s en el siglo X I X y las r a z o n e s q u e h o y n o s p e r m i t e n p r o c l a m a r su r u i n a , harem-os u n a c i t a a l g o m á s l a r g a de n u e s t r o libro " E l siglo del c o r p o r a t i s m o " , p á g i n a 134 y s i g u i e n t e s : " L a s i n s t i t u c i o n e s y las o r g a n i z a c i o n e s s o c i a l e s , lo m i s m o q u e l o s s e r e s vivos, e x i s t e n en m e d i o d e u n c o m b a t e p e r p e t u o , d e s p u é s del c u a l s u b s i s t e n t a n s ó l o los q u e , a p e s a r de s u s d e f e c t o s , r e a l i z a n u n a función indispensable. " L o s partidos políticos de derecha o de izquierda que d o m i n a r o n la v i d a p ú b l i c a del siglo X I X l l e n a r o n c i e r t a m e n t e s e m e j a n t e f u n c i ó n . Si n o la h u b i e r a n d e s e m p e ñ a d o , n o h u b i e r a n e x i s t i d o . E n e f e c t o , e n el siglo X I X t o d o el p r o b l e m a de g o b i e r n o e r a u n p r o b l e m a p u r a m e n t e político, s u b d i v i d i d o en a l g u n o s p r o b l e m a s p a r c i a l e s . E l p r o b l e m a c o n s t i t u c i o n a l , el d e las l i b e r t a d e s y la libre c i r c u l a c i ó n de las f u e r z a s i n d i v i d u a l e s e n t r e las clases^ el d e r e c h o a la l i b e r t a d de p a l a b r a y a
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e x t r a ñ o , lo que n o s lleva a la conclusión de que h a y c i e r t a s condiciones c o m u n e s , o c i e r t o s "imperativos" que t o d o s los reg í m e n e s sociales y políticos de n u e s t r o s i g l o deben s a t i s f a c e r . E x i s t e , por t a n t o , e n el clima del s i g l o ( e m p l e a n d o u n a e x la a s c e n s i ó n i n d i v i d u a l d e las m a s a s p o p u l a r e s , e r a n el o b j e t o d e la l u c h a c o t i d i a n a de los p a r t i d o s . " D u r a n t e t o d o el siglo X I X y s o b r e t o d o en s u s c o m i e n z o s , los p a r t i d o s p o l í t i c o s t u v i e r o n c o m o m i s i ó n e x c l u s i v a o r g a n i z a r la l u c h a e n t r e la r e v o l u c i ó n y la r e a c c i ó n y e s t a b l e c e r u n e q u i l i b r i o e n t r e e s a s d o s f u e r z a s . E s a es la r a z ó n d e q u e los p a r t i d o s t u v i e r a n u n a f u n c i ó n e s e n c i a l t a n sólo e n la fase en q u e la v i d a d e l a s n a c i o n e s e s t a b a d o m i n a d a p o r p r o b l e m a s p u r a m e n t e políticos, y p a r t i c u l a r m e n t e p o r la l u c h a c o n t r a las clases d o m i n a n t e s c o n el fin d e a r r a n c a r l e s d e r e c h o s p o l í t i c o s p a r a el p u e b l o . " L o s p a r t i d o s p o l í t i c o s se d i v i d í a n e n t o n c e s e n p a r t i d o s de i z q u i e r da, q u e l u c h a b a n p a r a o b t e n e r la a m p l i a c i ó n de los d e r e c h o s del p u e blo, la l i b e r t a d i n d i v i d u a l y el s u f r a g i o m á s e x t e n d i d o , y en p a r t i d o s d e d e r e c h a , q u e se e s f o r z a b a n en r e f r e n a r e s a s tendencias. P o r p a r a dójico q u e p a r e z c a , c a b e decir q u e , j u s t a m e n t e e n el m o m e n t o e n q u e los p u e b l o s a d q u i r i e r o n el m á x i m u m de l i b e r t a d e s y el s u f r a g i o u n i v e r s a l , es c u a n d o los p a r t i d o s p o l í t i c o s h a n p e r d i d o su r a z ó n d e ser. " E s v e r d a d q u e , a p a r t i r d e ese m o m e n t o , los p a r t i d o s h a n e n s a y a d o d e s e m p e ñ a r o t r o s p a p e l e s , y h a n p a s a d o del p r o b l e m a p o l í t i c o al p r o b l e m a social, e n c a r g á n d o s e de las r e i v i n d i c a c i o n e s de clase. A s í los p a r t i d o s s o c i a l i s t a s h a n j u g a d o u n p a p e l , si n o g r a n d e , c u a n d o m e n o s m u y r u i d o s o e n la s e g u n d a m i t a d del siglo X I X ; p e r o la m e j o r p r u e b a de q u e los p a r t i d o s n o e r a n los o r g a n i s m o s i n d i c a d o s p a r a esa f u n c i ó n , la c o n s t i t u y e s u f r a c a s o en el d o m i n i o social. " E n efecto, l o s p a r t i d o s socialistas, u n a v e z e n el p o d e r , n o h a n c a m b i a d o n a d a de la e s t r u c t u r a de los E s t a d o s b u r g u e s e s . N o h a n a p l i c a d o las ideas socialistas, ni h a n o r g a n i z a d o d e u n m o d o c o n s t r u c t i v o las f u e r z a s de los p r o l e t a r i o s p a r a d e s e m p e ñ a r l a s f u n c i o n e s sociales, q u e e s t a b a n a c a r g o d e los c a p i t a l i s t a s . N o h a n c a m b i a d o n a d a d e la e s t r u c t u r a d e la s o c i e d a d . " P o r e s o , los p a r t i d o s s o c i a l i s t a s , s i m p l e s a n t í t e s i s p a r l a m e n t a r i a s de los p a r t i d o s b u r g u e s e s , se h u n d e n h o y e n t o d o s los países j u n t a m e n t e c o n é s t o s . H a n v i v i d o t a n s ó l o c o m o u n a .reacción c o n t r a la b u r g u e s í a . Se h a n h u n d i d o el día en q u e la m i s m a b u r g u e s í a c o m e n z ó a c u a r t e a r s e . L a a n t í t e s i s p i e r d e s u r a z ó n d e s e r al m i s m o t i e m p o q u e la tesis. " H e a h í p o r q u é los a n t i g u o s p a r t i d o s s o c i a l i s t a s y d e m o c r á t i c o s n o h a n r e s u e l t o el p r o b l e m a social, p e r e c i e n d o al m i s m o t i e m p o q u e Ins i n s t i t u c i o n e s del siglo X X , m i e n t r a s q u e la idea socialista e s t á e n
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p r e s i ó n que e s t á de m o d a ) , a l g o que f a v o r e c e los r e g í m e n e s a u t o r i t a r i o s a b a s e del partido único, c o m o e x i s t e algo q u e — s e g ú n h e m o s d e m o s t r a d o en n u e s t r a obra a n t e s c i t a d a — f a v o r e c e el n a c i m i e n t o y la e x p a n s i ó n del corporatismo.
c a m i n o d e ser r e a l i z a d a p o r n u e v o s o r g a n i s m o s q u e de p a r t i d o n o t i e n e n m á s q u e el n o m b r e , p e r o q u e t i e n d e n a r e p r e s e n t a r la n a c i ó n e n t e r a , c o m o el p a r t i d o fascista d e I t a l i a y el n a c i o n a l - s o c i a l i s t a e n A l e m a n i a , E s t a s o r g a n i z a c i o n e s se e s f u e r z a n en r e a l i z a r la idea s o c i a lista d e n t r o d e u n a m b i e n t e d e o r d e n y de a u t o r i d a d y c o n m é t o d o s c o m p l e t a m e n t e d i f e r e n t e s d e los d e la s o c i a l - d e m o c r a c i a . "A¡ p r o p ó s i t o d e la m u l t i p l i c i d a d d e p a r t i d o s p o l í t i c o s q u e se p r o p o n e n t o d o s c o n q u i s t a r la f u e r z a p ú b l i c a e n t e r a , d e b e m o s c o m p r o b a r q u e n i n g u n a n e c e s i d a d f u n c i o n a l r e c l a m a la c o e x i s t e n c i a s i m u l t á n e a d e v a r i o s o r g a n i s m o s p o l í t i c o s c o n i d é n t i c o fin y papel. " E n efecto, ¿ q u é n e c e s i d a d h a y de v a r i o s p a r t i d o s q u e se p r o p o n g a n c o n q u i s t a r u n o t r a s otr-o el p o d e r p ú b l i c o , d e s d e el m o m e n t o e n q u e e n t r e ellos n o h a y d i f e r e n c i a s d e c o n c e p t o a p r o p ó s i t o de p r o blemas p u r a m e n t e políticos, ya que todos, a b s o l u t a m e n t e todos, se e n c u e n t r a n en el t e r r e n o del s u f r a g i o u n i v e r s a l y de las l i b e r t a d e s p ú blicas c o m p l e t a s ? " D e s a p a r e c i d a la n e c e s i d a d del e q u i l i b r i o p o l í t i c o e n t r e l a - r e v o l u c i ó n y la r e a c c i ó n , los p a r t i d o s c a r e c e n h o y d e t o d a f u n c i ó n . E n su f a v o r n o q u e d a m á s q u e u n a r g u m e n t o : el d e q u e esas v a s t a s o r g a n i z a c i o n e s c o n c e n t r a n las clases sociales en s e n t i d o v e r t i c a l y r e a l i z a n d e n t r o de su s e n o u n e q u i l i b r i o e n t r e los a n t a g o n i s m o s sociales, s i e n d o u n a especie de a m o r t i g u a d o r e n la l u c h a d e clases. " L o s q u e i n v o c a n e s t e a r g u m e n t o v e r d a d e r a m e n t e s e d u c t o r , olvid a n q u e si el p a p e l d e los p a r t i d o s fuese el d e r e a l i z a r ese e q u i l i b r i o e n su s e n o , la c o n s e c u e n c i a l ó g i c a sería q u e e n c a d a país n o h a b r í a m á s q u e u n solo p a r t i d o y n o vari-os. E n e f e c t o , ¿ p o r q u é r a z ó n ese p a p e l de e s t a b l e c e r la a r m o n í a e n t r e las clases sociales h a b r í a d e c o r r e r a c a r g o de d o s o t r e s p a r t i d o s q u e p o r su s o l a e x i s t e n c i a c r e a n u n a d i v i s i ó n artificial d e la n a c i ó n ? " A l l a d o de la división n a t u r a l y d i r e c t a en c a t e g o r í a s sociales, los p a r t i d o s i n t r o d u c e n u n a división artificial e i n d i r e c t a . C o n p r e t e x t o d e e j e r c e r u n a r b i t r a j e p e r m a n e n t e e n t r e las clases, los p a r t i d o s se c o n v i e r t e n en o r g a n i s m o s e s t a b l e s q u e a c a b a n p o r d a r s e c o m o fin p a r a s u e x i s t e n c i a el d e s e r v i r s e a ellos m i s m o s , c o n s u m i e n d o la e n e r g í a y la s u b s t a n c i a n a c i o n a l e s . " P u e s si los p a r t i d o s n o t u v i e r a n o t r a m i s i ó n q u e la del a r b i t r a j e e n t r e las clases, ¿ p o r q u é n o h a b í a d e s e r d e s e m p e ñ a d a p o r las m i s m a s i n s t i t u c i o n e s del E s t a d o ? " 3. — EL PARTIDO ÚNICO
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¡i.—El E s t a d o de i d e a d e s ( E l E s t a d o ético, el E s t a d o militante, el ''Weltanschauungstaat'') E l p a r t i d o único e s u n a institución c o n t e m p o r á n e a c a r a c t e rística, e n t o d o s los p a í s e s , de u n a m i s m a concepción del Estado. S e m e j a n t e afirmación h a de suscitar s o r p r e s a s y r e s i s t e n cias. E n e f e c t o , ¿ p u e d e h a b l a r s e "de u n a m i s m a concepción del E s t a d o " cuando e s t a concepción h a de s e r c o m ú n al E s t a d a «oviético y al f a s c i s t a , al r é g i m e n K e m a l i s t a y al del nacionalsocialismo, sin olvidar el r é g i m e n p o r t u g u é s , de t a n m a r c a d a originalidad ? ¿Cuál podría ser el c a r á c t e r c o m ú n de t o d o s e s o s r e g í m e nes, h a s t a tal p u n t o d e s e m e j a n t e s y que n o s autorizase a afirm a r que t o d o s ellos r e p r e s e n t a n "una m i s m a concepción del Estado"? Y, n o obstante, e s e c a r á c t e r común, m i s t e r i o s o y e n i g m á tico, e x i s t e ; en t o d o s e s o s r e g í m e n e s , el E s t a d o a s u m e l a m i sión d e r e p r e s e n t a r u n ideal político y social y de dirigir l a n a ción, de u n m o d o a c t i v o y consciente, h a c i a s u realización. E l E s t a d o n u e v o , el E s t a d o - t i p o del s i g l o X X es, pues, el E s t a d o de ideales ( 1 0 ) ; el E s t a d o m i l i t a n t e de u n ideal político y social bien determinado, e n c o n t r a s t e con el E s t a d o neutro, sin voluntad ni personalidad, que n o dirigía n a d a ni imponía a la nación n i n g ú n fin superior. P a r a que el E s t a d o p o s e a e s o s n u e v o s c a r a c t e r e s , p a r a d a r n a c i m i e n t o a s u s n u e v a s i n s t i t u c i o n e s políticas e s casi i n d i f e rente cuál s e a el ideal q u e el E s t a d o e n c a r n e . Cualquiera q u e e s t e ideal sea, el simple h e c h o de existir, p r o d u c e s i e m p r e l a s m i s m a s c o n s e c u e n c i a s e n c u a n t o a la organización del E s t a d o , ( 1 0 ) L a frase e m p l e a d a p o r el a u t o r es " L ' E t a t p o r t e u r d ' i d e a u x " , . r s decir, t r a d u c i e n d o l i t e r a l m e n t e , " E l E s t a d o p o r t a d o r ( o v e h í c u l o ) d e i d e a l e s " , p e r o c r e e m o s q u e es m e j o r t r a d u c c i ó n al c a s t e l l a n o la d e Kl E s t a d o d e i d e a l e s " , p u e s t o q u e el ideal es a l g o c o n s u s t a n c i a l e I n t i m a m e n t e i n c o r p o r a d o al m i s m o E s t a d o ( N . del T . ) u
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e n c n a n t o a s u s principios jurídicos c o n s t i t u c i o n a l e s y e n c u a n t o a s u "morfología". U n ejército, s e a cual fuere el fin por el que lucha, e s siem pre un ejército y s u m i s i ó n bélica determina, por sí sola, la e s t r u c t u r a interior de s u organización. E s a m i s i ó n diferencia al ejército de l a s d e m á s instituciones sociales, que t i e n e n o t r a s misiones. A h o r a bien, si e n t r e dos E s t a d o s que tienen ideales dife r e n t e s h a y u n a trinchera, entre el E s t a d o que_tiene u n idea y el que n o tiene n i n g u n o h a y u n a b i s m o . Y e n efecto, e n t r e e E s t a d o m o d e r n o de ideales y el E s t a d o liberal, que, por prin cipio, s e n i e g a a t e n e r n i n g ú n ideal, e x i s t e u n abismo. P o r s u m i s m a construcción, el E s t a d o liberal era el E s t a d c de la v o l u n t a d nacional, de e s a v o l u n t a d cambiante, p a s a j e r a y c a p r i c h o s a que e x p r e s a b a el s u f r a g i o universal e n s u s con s u l t a s periódicas. L a b a s e de s u e x i s t e n c i a era el individuo, al que s e le suponía libre, a u t ó n o m o , asocial o — a v e c e s — a n t i social; el individuo, p r e s a ofrecida sin prejuicios a l a s influen cias i g u a l e s de t o d o s l o s p a r t i d o s ; porque l a multiplicidad de l o s p a r t i d o s p e r t e n e c í a a l a m i s m a e s e n c i a de l o s r e g í m e n e s liberales. E s a multiplicidad e r a u n c o m i e n z o de organización política que c o n s i s t í a e n la s i s t e m a t i z a c i ó n de l o s g r u p o s h o m o g é n e o s de opinión. Si el partido político t e n í a u n a razón de ser era, precisa m e n t e , porque c o n s t i t u í a u n a m a n i f e s t a c i ó n parcial de la opi nión, que c o e x i s t í a y c o n t r a s t a b a con o t r a s m a n i f e s t a c i o n e s parciales. L a idea de partido s u p o n e la del p l u r a l i s m o político o polip a r t i d i s m o . E n c u a n t o el pluralismo s e s u s t i t u y e por el m o n i s m o político, el m i s m o n o m b r e de partido r e s u l t a u n contra sentido.
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D e ahí que el n o m b r e de p a r t i d o ú n i c o s e a una c o n t r a d i c t i o i n a d j e c t o . E s t a n ilógico c o m o sería el n o m b r e de c a m a r a d a ú n i c o o de c ó n y u g e único. Si, a p e s a r de t o d o , e m p l e a m o s e s a expresión, e s por hallarse oficialmente c o n s a g r a d a h a s t a e n l o s
— 38 — p a í s e s o r i g i n a r i o s del p a r t i d o único, quizá c o m o u n a c o n c e s i ó n otorgada a las ideas tradicionales. Lo cual no obsta para que el "partido" f a s c i s t a y e l "partido" n a c i o n a l - s o c i a l i s t a - r e p r e s e n t e n h o y u n a n o c i ó n b i e n d i f e r e n t e y — a p r e s u r é m o n o s a dec i r l o — b i e n s u p e r i o r a l a de l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s e n el s e n t i d o liberal c l á s i c o .
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L a c o n t r a d i c c i ó n e n t r e e l n u e v o c o n c e p t o q u e significa el p a r t i d o ú n i c o y e s e n o m b r e de p a r t i d o , h a p r e o c u p a d o a l o s m i s m o s f u n d a d o r e s de l a i n s t i t u c i ó n . M u s s o l i n i dice en s u " D o c t r i n a del f a s c i s m o " ( p á g i n a 2 5 ) : "El f a s c i s m o n o f u é u n partido, s i n o q u e d u r a n t e l o s d o s primeros años, fué un antipartido y un movimiento" ( 1 1 ) . Los teóricos reemplazar—pero co
(12
y
de l o s p a í s e s de p a r t i d o ú n i c o ¡demasiado
tarde!—ese
han
nombre
querido equívo-
13).
(n) D e la m i s m a m a n e r a , e n la E s p a ñ a n a c i o n a l , la F . E . T . d e las J . O . N . S. r e c h a z a la d e n o m i n a c i ó n d e p a r t i d o . E l a r t í c u l o i.° d e s u s E s t a t u t o s la define c o m o " u n m o v i m i e n t o m i l i t a n t e " . E s t a a v e r s i ó n al n o m b r e d e p a r t i d o p r o v i e n e de las o r g a n i z a c i o n e s a q u e d e b e su o r i g e n . L a C o m u n i ó n T r a d i c i o n a l i s t a se dio e s t e n o m b r e p r e c i s a m e n t e p a r a e v i t a r q u e se la c o n s i d e r a s e c o m o u n p a r t i d o m á s . E n c u a n t o a la p r i m i t i v a F a l a n g e E s p a ñ o l a , r e h u s ó c a t e g ó r i c a m e n t e llamarse "partido". ( 1 2 ) E s u n h e c h o a b s o l u t a m e n t e g e n e r a l q u e los m o v i m i e n t o s n u e v o s y r e g e n e r a d o r e s q u e t i e n d e n a c o n v e r t i r s e en p a r t i d o s ú n i c o s , se e n c u e n t r a n en u n a s i t u a c i ó n e m b a r a z o s a c u a n d o l a s c i r c u n s t a n c i a s les o b l i g a n a l l a m a r s e p a r t i d o s . T a l es el c a s o d e la G u a r d i a d e H i e r r o d e R u m a n i a , la c u a l , p a r a a d a p t a r s e a las p r e s c r i p c i o n e s legales d e s p u é s d e s u d i s o l u c i ó n , s e h a d a d o el n o m b r e d e : p a r t i d o " T o d o p o r el p a í s " . ( 1 3 ) K'arl S c h m i t t , " S t a a t , B e w e g u n g , V o l k . " p á g . 1 3 : " L o s s o c i ó l o g o s l l a m a n al p a r t i d o ú n i c o " o r d e n " , " é l i t e " o a l g o p a r e c i d o , p a r a d i s t i n g u i r l o d e los p a r t i d o s p o l í t i c o s ( l o s c u a l e s n o e s t á n o r g a n i z a d o s s o b r e b a s e s sólidas, s i n o c o n s t r u i d o s s o b r e la b a s e d e la " l i b r e elecc i ó n " del E s t a d o l i b e r a l ) " . Gottfried Neese, " P a r t e i u n d Staat", pág. 7 6 : " E l partido nacionals o c i a l i s t a n o t i e n e d e c o m ú n c o n el s i s t e m a d e l o s p a r t i d o s m á s q u e el n o m b r e . N o es u n p a r t i d o a la m o d a a n t i g u a , p o r q u e n o r e p r e s e n t a una creación liberal".
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Otros a u t o r e s h a n e n c o n t r a d o la justificación del n o m b r e de partido e n u n a n u e v a interpretación de la idea de fracción, que e s a palabra sugiere. E n l u g a r de considerar que la palabra "partido" debía apli c a r s e e x c l u s i v a m e n t e a l a s f r a c c i o n e s políticas de la nación que s e e n c u e n t r a n n e c e s a r i a m e n t e en c o e x i s t e n c i a y en oposición con o t r a s f r a c c i o n e s políticas (y, por lo t a n t o , que e s a denomi nación de partido implicaría o b l i g a t o r i a m e n t e el p o l i p a r t i d i s m o ) , a d m i t e n que e s e n o m b r e puede aplicarse, también, al partido único, porque en e s e c a s o t a m b i é n el p a r t i d o s i g u e siendo u n a fracción d e la nación. P o r s u m i s m a naturaleza, el partido único e s una minoría y u n a selección, que n u n c a debe e x t e n d e r s e h a s t a abrazar la n a c i ó n e n t e r a ( 1 4 ) . E s totalitario en s u m o d o de confundirse e s p i r i t u a l m e n t e con la nación, pero n o e n s u e x t e n s i ó n numérica.
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Cerrando e s t e p a r é n t e s i s y volviendo al s i s t e m a liberal, h e m o s de reconocer que el r é g i m e n del polipartidismo era m u y consecuente consigo mismo. P u e s t o que la b a s e del E s t a d o e r a la v o l u n t a d de l o s indi viduos, libremente e x p r e s a d a , era n a t u r a l que las v o l u n t a d e s diferentes se a g r u p a s e n en v a r i a s e x p r e s i o n e s - t i p o s de opinión. Cada g r u p o r e p r e s e n t a b a un ideal político diferente o, c u a n d o m e n o s , o t r o c o n c e p t o de los m e d i o s p r o p u e s t o s para alcanzar e s e ideal. D e e s t a m a n e r a , e n la vida política de l o s E s t a d o s liberales ( 1 4 ) G. N e e s s e , o b . cit. p á g . 2 0 2 : " A c a u s a de eso, la m i n o r í a del m o v i m i e n t o n a c i o n a l - s o c i a l i s t a n o p u e d e c o m p a r a r s e en c u a n t o p a r t i d o c o n las a n t i g u a s m i n o r í a s de n u e s t r o s a d v e r s a r i o s . E s t a s e r a n y h a n s e g u i d o s i e n d o m i n o r í a s , p o r q u e se l i m i t a b a n a la r e p r e s e n t a c i ó n de c i e r t a s clases c o n f e s i o n a l e s o de c a t e g o r í a s de i n t e r e s e s e c o nómicos. Nosotros, en c u a n t o partido, h e m o s tenido que seguir sien d o m i n o r í a , p o r q u e h e m o s m o v i l i z a d o en la n a c i ó n los m e j o r e s ele m e n t o s de l u c h a y de e s p í r i t u d e sacrificio, a q u e l l o s q u e en t o d o t i e m p o h a n sido, n o u n a m a y o r í a , s i n o u n a m i n o r í a " .
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de a n t e s de la guerra, s e e n c o n t r a b a n p a r t i d o s m i l i t a n t e s p a r a t o d a la g a m a de l a s i d e a s políticas, desde el c o n s e r v a t i s m o ca tólico al socialismo c o m u n i s t a . L a multiplicidad de los p a r t i d o s n o era, pues, m á s que la m a n i f e s t a c i ó n de u n a multiplicidad de fines y de i n t e r e s e s d i s t i n t o s e incluso contradictorios. D e donde s e s i g u e que la unicidad p o l í t i c a — d e la que e s e x p r e s i ó n el partido ú n i c o — d e b í a s e r la m a n i f e s t a c i ó n de la unicidad del ideal político de la nación. Que e s , e n definitiva, lo que s u c e d e en t o d o s los r e g í m e n e s de p a r t i d o único, l o s f u n d a dores de los cuales t i e n e n u n a conciencia lúcida de la unicidad del E s t a d o , que e s decisiva p a r a la e s t r u c t u r a y h a s t a p a r a l a t é c n i c a del m i s m o . T o d a s l a s i n s t i t u c i o n e s políticas y t o d a s l a s c o n s t r u c c i o n e s jurídicas del E s t a d o de ideales s o n diferentes de l a s del E s t a d o individualista y sin personalidad. Mussolini h a dado al E s t a d o f a s c i s t a el calificativo de éti c o ( 1 5 ) . Y aún h a h e c h o m á s : lo h a c o n s t r u i d o tal c o m o lo había bautizado. P e r o e s e atributo, a u n q u e bello, n o e s b a s t a n t e vivo y e x presivo. N o s u g i e r e de m o d o suficiente el idealismo dinámico y el c a r á c t e r m i l i t a n t e del n u e v o E s t a d o . H i t l e r s e h a servido de o t r a expresión, m u y c o m p l e t a pero d e s g r a c i a d a m e n t e intraducibie a otra l e n g u a : la de W e l t a n s c h a u u i i g s t a a t , "el E s t a d o que r e p r e s e n t a u n a concepción pro pia de la vida", o bien "el E s t a d o que l u c h a p o r u n a concepción filosófica bien determinada". C o m o suele ocurrir, la necesidad que s e s i e n t e de n u e v a s d e n o m i n a c i o n e s s u m i n i s t r a u n a prueba de la oportunidad s o cial de la noción que r e p r e s e n t a n . E l E s t a d o de ideales, el E s t a d o ético y m i l i t a n t e por u n a con cepción propia de la vida, e s u n a g r a n realidad e n la v i d a con t e m p o r á n e a . P u e d e p o n e r s e en duda s u duración; pero n o cabe n e g a r la belleza de s u principio básico. ( 1 5 ) M u s s o l i n i , o b . cit. p á g . 4 1 : " E l E s t a d o j u e g o y el d e s a r r o l l o m a t e r i a l y e s p i r i t u a l d e las q u e se l i m i t a a r e g i s t r a r s u s r e s u l t a d o s . E l E s t a d o t e ; p o s e e u n a v o l u n t a d y p o r ello es calificado
liberal n o d i r i g e el colectividades, sino fascista es c o n s c i e n de E s t a d o ético.
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A h o r a bien, el ideal del E s t a d o , a d e m á s de un fin en sí, e s t a m b i é n u n a n e c e s i d a d de E s t a d o . L o s g r a n d e s c o n s t r u c t o r e s de E s t a d o s c o n t e m p o r á n e o s así lo h a n comprendido, y h a n p u e s t o de manifiesto c l a r a m e n t e el c a r á c t e r del n u e v o E s t a d o , e n oposición con el E s t a d o liberal. E l " E s t a d o ético" de Mussolini debe t e n e r s u s criterios pro p i o s de v i d a y de c o n d u c t a ; debe tener s u s n o r m a s y s u ideal m o r a l ; debe decretar lo que, e n el t e r r e n o político, e s b u e n o o m a l o ; debe distinguir e n t r e los a m i g o s y l o s e n e m i g o s del E s t a d o ( 1 6 ) . E l ideal c o n s t i t u y e , por lo t a n t o , u n criterio peda g ó g i c o y d a a l pueblo c o n s i s t e n c i a moral. L e j o s de aquella neutralidad endeble del E s t a d o liberal, que "dejaba hacer" a t o d o el m u n d o y . . . s o b r e t o d o a s u s propios e n e m i g o s , el E s t a d o autoritario es u n a personalidad política c o m p l e t a que t i e n e s u s opiniones y l a s defiende ( 1 7 ) . E l " W e l t a n s c h a u u n g s t a a t " de Hitler expresa, e n el f o n d o , la m i s m a idea que el " E s t a d o ético", e s decir, la e x i s t e n c i a d e u n a personalidad m o r a l del E s t a d o . L a f r a s e "El E s t a d o de ideales", que h e m o s lanzado en n u e s t r o "Siglo del Corporatismo", h a logrado cierta r e s o nancia. D e s i g n a m o s con ella al E s t a d o c u y a razón de s e r c o n s i s t e e n t e n e r u n ideal y realizarlo. E s el E s t a d o que realiza ( 1 6 ) E s lo q u e los a l e m a n e s l l a m a n " F r e u n d - u n d - F e i n d S t a a t " . E n u n a r t í c u l o del " P e s t e r L l o y d " del 8 de s e p t i e m b r e d e 1936, el p e n s a d o r a u s t r í a c o P r i n z K a r l A n t ó n R o h a n , d i r e c t o r d e la " E u r o p e i s c h e R e v u e " , d e m u e s t r a q u e la m i s m a F r a n c i a se h a c o n v e r t i d o c o n su g o b i e r n o a c t u a l e n u n e s t a d o a u t o r i t a r i o ( M a c h t s t a a t ) d e s d e el m o m e n t o en q u e h a p r o h i b i d o p o r ley el f u n c i o n a m i e n t o de a l g u n o s m o v i m i e n t o s de d e r e c h a , d e s t r u y e n d o así el p r i n c i p i o del e s t a d o n e u t r o e imparcial ( R e c h t s t a a t ) . ( 1 7 ) K a r l S c h m i t t , o b . cit. p á g . 3 7 : " E l h e c h o de c o l o c a r a los n a c i o n a l - s o c i a l i s t a s y a los c o m u n i s t a s p o l í t i c a m e n t e en el m i s m o p l a n , c a r a c t e r i z a la c o n c e p c i ó n j u r í d i c a del E s t a d o , e n c o n t r a s t e c o n la c o n c e p c i ó n p o l í t i c a ; d i s t i n g u i r el p a r t i d o c o m u n i s t a , — e n e m i g o m o r t a l del E s t a d o a l e m á n — d e u n m o v i m i e n t o n a c i o n a l a l e m á n h a b r í a s i g n i ficado u n a d e r o g a c i ó n a " l a i g u a l d a d a n t e la l e y " y u n j u i c i o p o l í t i c o en c o n t r a s t e c o n el j u i c i o p u r a m e n t e j u r í d i c o . A q u í es d o n d e p u e d e c o m p r e n d e r s e la e s e n c i a a n t i - e s t a t a l de la d i s t i n c i ó n liberal e n t r e el d e r e c h o y la p o l í t i c a " .
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HU principio de unidad e n t o r n o de u n polo ideológico; e s el l i s t a d o que organiza s u disciplina interior en función de un fin c o m ú n i m p u e s t o a la c o m u n i d a d nacional y a c e p t a d o por ella; es el E s t a d o c u y o s m i e m b r o s h a n recibido t o d o s u n a e s p e c i e de o r d e n de m a r c h a e n u n a dirección d e t e r m i n a d a . C o m o h e m o s dicho, la e x i s t e n c i a de un ideal tiene un g r a n valor p e d a g ó g i c o y técnico. P e r m i t e realizar la educación d e la n a c i ó n con un eje ideológico concreto, lo que da u n a particular eficacia al e s f u e r z o de elevación de l a s m a s a s . Y h a c e posible, también, constituir el E s t a d o t é c n i c a m e n t e , dan do a t o d a s s u s i n s t i t u c i o n e s u n a orientación c o n v e r g e n t e y rea lizando de e s t a m a n e r a , m e d i a n t e s u actividad, u n a coordinación en el e s p a c i o y u n a continuidad e n el t i e m p o . P o r lo demás, u n E s t a d o construido con m i r a s a u n ideal propio e s a b s o l u t a m e n t e distinto, aun desde el p u n t o de v i s t a de s u m o r f o l o g í a y de s u técnica, de u n E s t a d o liberal n e u t r o y sin c a r á c t e r misional.
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3 . — E l p r o c e s o biológico del E s t a d o n u e v o N o b a s t a relacionar el problema del partido único c o n el del E s t a d o m i l i t a n t e ; h a c e f a l t a explicar, también, la r a z ó n de s e r y la g é n e s i s de e s t e último. ¿ C ó m o h a nacido e s e E s t a d o n u e v o , unitario, totalitario y organizado e s t r i c t a m e n t e p a r a realizar u n i d e a l ? E s e E s t a d o es, j u n t a m e n t e , el r e s u l t a d o de ciertas n e c e s i d a d e s biológicas y de c i e r t a s d i s p o s i c i o n e s psíquicas. E n n u e s t r a obra "El Siglo del Corporatismo" h e m o s explic a d o l a r g a m e n t e c u á l e s s o n l a s n u e v a s condiciones biológicas, e s decir, e c o n ó m i c a s , d e la h u m a n i d a d c o n t e m p o r á n e a , que imp o n e n h o y u n a c o n f o r m i d a d n u e v a con l a s instituciones s o c i a l e s y políticas de E u r o p a ( 1 8 ) y que, sobre todo, obligan a l a s n a c i o n e s a darse u n a c o n s t i t u c i ó n e s t r i c t a m e n t e unitaria. C o m o n o p o d e m o s repetirnos, e s f o r z o s o que r e m i t a m o s al lector a e s a d e m o s t r a c i ó n completa, sin perjuicio de t r a t a r de resumirla aquí esencialmente. Si el s i g l o X I X h a sido el del liberalismo e s porque, p a r a l o s pueblos del Occidente europeo, el i m p e r a t i v o de e s e s i g l o era la c o n q u i s t a de la e x p l o t a c i ó n e c o n ó m i c a del m u n d o e n t e r o . P a r a s e m e j a n t e misión, la libertad e r a l a f ó r m u l a ó p t i m a q u e f a v o r e c í a a l o s c o n q u i s t a d o r e s económicos. Gracias a e s e cimiento e c o n ó m i c o que g a r a n t i z a b a la p r o s peridad e c o n ó m i c a a u t o m á t i c a del Occidente, el p r o b l e m a de l a s u b s i s t e n c i a c o l e c t i v a n o s e p l a n t e ó siquiera para e s o s E s t a d o s occidentales. A h o r a bien, el liberalismo e s el r é g i m e n político d e l o s país e s e n q u e l a s u b s i s t e n c i a colectiva n o e s u n problema d e E s ( 1 8 ) L ' E n c y c l o p é d i e F r a n q a i s e ( L u c i e n F e b v r e ) , p á g s . io, 9 2 - 3 : " T o d a e s t a serie d e c o n s t i t u c i o n e s y de i n s t i t u c i o n e s , hijas de r e v o l u c i o n e s s u c e s i v a s , q u e d a r í a sin e x p l i c a c i ó n v e r d a d e r a y p r o f u n d a si n o n o s p r e o c u p á s e m o s , en p o c a s p a l a b r a s , de h a c e r n o t a r c ó m o se p l a n t e ó el p r o b l e m a en el t e r r e n o d e la e c o n o m í a , y t o d o lo q u e d e t r á s de las a l t a s f a c h a d a s p o l í t i c a s h u b o — y h a y s i e m p r e — d e r e a l i d a d e s e c o nómicas y sociales".
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todo. T a n pronto c o m o la s u b s i s t e n c i a colectiva s e convierte e n un p r o b l e m a de E s t a d o ( 1 9 ) , el principio d e libertad tiene que ceder s u p u e s t o , de u n m o d o natural, al principio de o r g a n i zación. P o r o t r a parte, n o s ó l o produce e s e e f e c t o el peligro de n o poder proveer a l a s n e c e s i d a d e s de la subsistencia, sino que o t r o s peligros p e r m a n e n t e s , c o m o el de perder l a independencia política o la integridad del territorio nacional, desplazan inme d i a t a m e n t e el centro de g r a v e d a d de u n pueblo desde el c a m p o de la libertad al de la organización. P o r consiguiente, t o d o r i e s g o biológico q u e a m e n a z a la i n t e gridad territorial, la independencia, o la s u b s i s t e n c i a colectiva de u n pueblo i m p o n e a é s t e l a s f o r m a s de organización m á s estrictas y severas. Corno en el m u n d o físico, en el que l a presión e x t e r i o r a u m e n t a la c o h e s i ó n interior, t o d o peligro v i e n e a r o b u s t e c e r la solidaridad nacional. L o s principios e l e m e n t a l e s que a c a b a m o s de exponer h a n ejercido siempre s u influjo en la vida de l o s p u e b l o s : desde l a s dictaduras r o m a n a s h a s t a n u e s t r o s días. Como h e m o s d e m o s t r a d o con a r g u m e n t o s e c o n ó m i c o s per sonales, que n o h e m o s de reproducir aquí, por consecuencia del a g o t a m i e n t o de los m e r c a d o s exteriores, producida por la d e s centralización industrial del mundo, t o d o s l o s p a í s e s de u n nivel elevado de civilización s e e n c u e n t r a n s ú b i t a m e n t e a n t e el pro b l e m a de s u s u b s i s t e n c i a y con que e s a s i t u a c i ó n n o es c o n s e cuencia de la guerra, sino d e la t r a n s f o r m a c i ó n definitiva e irrevocable q u e h a s u f r i d o l a e c o n o m í a mundial. E n e s e n u e v o cuadro mundial, caracterizado por m e r c a d o s e x t e r i o r e s limitados y p o r a u t a r q u í a s ( r e l a t i v a s ) i m p u e s t a s d e s d e fuera, t o d o s l o s p u e b l o s del m u n d o s e repliegan sobre ellos m i s m o s , incluso d e s d e el p u n t o de v i s t a político y s e o r g a nizan p a r a la vida d u r a que el n u e v o s i g l o l e s guarda. J u s t a ( 1 9 ) A e s t e p r o p ó s i t o es i n t e r e s a n t e c i t a r el m o d o a f o r t u n a d o c ó m o la O f i c i n a I n t e r n a c i o n a l del T r a b a j o h a e x p r e s a d o e s t a v e r d a d : " E l nivel de v i d a n a c i o n a l , en l u g a r de ser a b a n d o n a d o al a z a r d e las vicisitudes e c o n ó m i c a s , es c o n s i d e r a d o c o m o u n fin i n a l i e n a b l e , si t u a d o en el p r i m e r p l a n o d e las p r e o c u p a c i o n e s del E s t a d o " .
m e n t e en el m o m e n t o e n que comienzan los s u f r i m i e n t o s de orden e c o n ó m i c o e s c u a n d o s e aperciben de la insuficiencia p o lítica del E s t a d o ( 2 0 ) . Son p r e c i s a m e n t e e s a preparación p a r a la vida dura, e s a org a n i z a c i ó n interior p a r a la r e s i s t e n c i a nacional y e s a solidaridad natural, h i j a s de la preocupación del futuro, l a s que h a n m a t a d o e n t o d a s p a r t e s el individualismo y h a n creado los regím e n e s de autoridad. H e ahí l a p r i m e r a explicación de e s o s n u e v o s r e g í m e n e s . E l i n s t i n t o profundo de los pueblos, interpretado por la visión lúcida y la v o l u n t a d consciente de l o s dictadores, h a abierto por doquiera los c a m i n o s que la razón aprueba y c o n s a g r a .
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Si quisiéramos e n c o n t r a r t o d a v í a otro carácter c o m ú n a l a s revoluciones de n u e s t r o siglo que h a n llevado al partido único, h a b r í a que buscarlo e n s u m a r c a d a o p o s i c i ó n r e s p e c t o de l a revolución f r a n c e s a y de s u s hijuelas, c o m o l a s de 1 8 3 0 y 1848. M i e n t r a s q u e l a s revoluciones del s i g l o X I X hicieron p a s a r l o s p u e b l o s del r é g i m e n d e a u t o r i d a d a l r é g i m e n de libertad, l a s r e v o l u c i o n e s del s i g l o X X l e s h a n h e c h o p a s a r del r é g i m e n d e libertad al de autoridad. E s a e s l a dirección ú n i c a d e l a s revoluciones c o n t e m p o r á n e a s . Si e s a dirección ú n i c a n o h a sido e x a c t a m e n t e la de l a s rev o l u c i o n e s r u s a y turca, que s e produjeron a m b a s e n p a í s e s agrarios, es n e t a m e n t e visible e n P o r t u g a l y, sobre todo, e n l a s d o s revoluciones p r o t o t i p o s del s i g l o : la revolución f a s c i s t a y la nacional-socialista, que s e h a n desarrollado en p a í s e s industriales. ¿ E x i s t e a l g u n a explicación general, a p a r t e l a s que y a h e m o s dado, para e s t a m a r c h a e n u n a s o l a dirección? (20) H i t l e r , " P r i n c i p i o s de a c c i ó n " , p á g . 1 2 . D i s c u r s o p r o n u n c i a d o en el c o n g r e s o del F r e n t e del T r a b a j o , e n B e r l í n , el 10 de m a y o d e 1 9 3 5 : " D e esta m a n e r a , los c o n t e m p o r á n e o s n o se h a n d a d o c u e n t a m á s q u e r a r a m e n t e de la d e c a d e n c i a p o l í t i c a o m o r a l q u e se p r o d u c í a a n t e ellos, m i e n t r a s esa d e c a d e n c i a n o se h a e x t e n d i d o en a l g u n a f o r m a al t e r r e n o e c o n ó m i c o " .
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L a revolución f r a n c e s a , que demolió u n a n t i g u o r é g i m e n d e autoridad, s e produjo c u a n d o el Occidente e u r o p e o s e e n c o n traba aún, desde el p u n t o d e v i s t a económico, en s u f a s e agrícola. E n el a s p e c t o social, e s a revolución s e m a n i f e s t ó por e l reparto de tierras a l o s c a m p e s i n o s . A h o r a bien, la tierra, sobre t o d o en los t i e m p o s de la agricultura primitiva y sin m á q u i n a s , e r a un bien e s e n c i a l m e n t e divisible. Se podía p a s a r de la g r a n d e a la p e q u e ñ a propiedad en un s o l o día, por u n decreto, sin que f u e s e preciso d o t a r a la nación de t o d a u n a n u e v a organización e c o n ó m i c a capaz de dirigir la actividad agrícola. H e ahí por qué u n a revolución de t i p o e s t r i c t a m e n t e individualista-, que f a v o r e c í a la libertad, coincidía al propio t i e m p o con la e s t r u c t u r a e c o n ó m i c a de la sociedad. E n el siglo X X la e s t r u c t u r a e c o n ó m i c a de los p a í s e s occidentales es e n t e r a m e n t e distinta. E l c e n t r o de g r a v e d a d de la vida e c o n ó m i c a s e halla en la industria: la s u b s i s t e n c i a del pueblo depende de la actividad industrial y de la de cambio, e s decir, del comercio y de l a s comunicaciones. P a r a que la n a c i ó n no corra el peligro de e n c o n t r a r s e sin s u b s i s t e n c i a s , e s preciso que e n t o d o m o m e n t o s e m a n t e n g a en p e r f e c t o e s t a d o u n m e c a n i s m o m u y complicado. Cualquier interrupción prolongada del f u n c i o n a m i e n t o de e s e m e c a n i s m o , e x t r a o r d i n a r i a m e n t e delicado y complejo, puede ser fatal. D e ahí que l a s r e v o l u c i o n e s "a la f r a n c e s a " y a no s e a n posibles e n e s t o s t i e m p o s . Cuando s e h a querido hacer u n a en Italia, a n t e s del f a s c i s m o , f r a c a s ó l a m e n t a b l e m e n t e . Se quiso ocupar l a s f á b r i c a s y repartirlas entre l o s o b r e r o s ; pero n o cabe repartir l a s f á b r i c a s c o m o , e n t i e m p o s d e la revolución f r a n cesa, s e repartieron l a s t i e r r a s laborables. T o d a revolución política y social, por radical que sea, t i e n e que cuidar de que s e r e s p e t e n los i m p e r a t i v o s de la continuidad y del o r d e n ; si n o lo hace, s e para la producción y con ella la vida del pueblo. E s m á s , t o d a c o n q u i s t a n u e v a en el t e r r e n o de la j u s t i c i a Bocial n o puede realizarse m á s que e n el c u a d r o de la o r g a nización. E l principio d e o r g a n i z a c i ó n e s el e j e e n t o r n o al c u a l
s e c o n s t i t u y e u n a s o c i e d a d n u e v a , c a p a z de a s e g u r a r l a j u s t i cia social. E n t r e la o r g a n i z a c i ó n y el lucro individual h a y u n a relación d e a n t í t e s i s , que h e m o s explicado e n n u e s t r o "Siglo del Corpor a t i s m o " . Cuanto m á s organizada e s t á u n a sociedad, t a n t o m e n o s indispensable e s b a s a r la actividad e c o n ó m i c a en el lucro individual del e m p r e s a r i o . H e ahí por qué, m i e n t r a s que l a s revoluciones "a la f r a n c e s a " h a n podido p a s a r de un r é g i m e n de orden a o t r o de liber t a d y de individualismo, l a s revoluciones de estilo f a s c i s t a deben p a s a r de un r é g i m e n de individualismo a otro de orden y de organización colectiva. E n la A s a m b l e a del partido f a s c i s t a de 1922, Mussolini fijó e s e p r o c e s o con m u c h a lucidez: " N o s o t r o s l a n z a m o s un trinomio que, en el r é g i m e n f a s c i s t a , n o e s sólo u n a fórmula, s i n o u n a realidad; autoridad, orden, justicia. E s t e t r i n o m i o e s el r e s u l t a d o f a t a l d e la civilización c o n t e m p o r á n e a , d o m i n a d a por el t r a b a j o y por la máquina". H e ahí, pues, u n a s e g u n d a explicación biológica de l o s re g í m e n e s n u e v o s . E n s u origen s e e n c u e n t r a n l o s principios de autoridad y de unidad. L o s partidos ú n i c o s n o s o n m á s que s u e x p r e s i ó n concreta.
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L o que h a c e original la ecuación política de n u e s t r a é p o c a y le da el interés y el e n c a n t o que tiene para los c o n t e m p o r á n e o s e s que el p r o b l e m a del porvenir s e p l a n t e a d e un m o d o c o m p l e t a m e n t e distinto que e n la é p o c a de l a revolución f r a n c e s a . A fines del s i g l o X V I I I y c o m i e n z o s del X I X , el m u n d o e s t a b a repartido e n t r e d o s f u e r z a s que n o s h a n legado s u t e r m i n o l o g í a : el p r o g r e s o , de un lado, y la reacción, del o t r o . T o d a la v i d a política e r a u n a p u g n a c o n t i n u a entre el libe r a l i s m o y el a n t i g u o r é g i m e n . L a ecuación política e r a sencilla, porque no t e n í a m á s que d o s t é r m i n o s , y a que el porvenir s e lo disputaban ú n i c a m e n t e l o s r e p r e s e n t a n t e s del liberalismo. E n n u e s t r o t i e m p o , el problema s e p l a n t e a e n t é r m i n o s m u y diferentes. E l a n t i g u o r é g i m e n — o la reacción, si q u e r e m o s e m -
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plour a n u e s t r a vez e s a t e r m i n o l o g í a a n t i c u a d a — e s t á r e p r e s e n Indo por el liberalismo. P e r o el porvenir político y la evolución Norial n o s o n el m o n o p o l i o de u n a sola t e n d e n c i a . D o s h e r e d e r o s s e la d i s p u t a n : el c o m u n i s m o y "la derecha". A p e s a r de a l g u n o s r a s g o s c o m u n e s que h e m o s h e c h o n o t a r