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Jensen James e sua banda estão prontos para o sucesso, mas primeiro ele precisa evitar os avanços do dono do bar mais m

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DISCORD Um conto do Universo Iron Heretic MC

Michelle Frost

Somos os #incógnitos. Nã o temos nomes, nã o temos rostos. Traduzimos livros que gostamos. Livros que ainda nã o tenham em portuguê s. Nã o somos TM e nã o fazemos traduçã o mecâ nica. Nossos livros sã o traduzidos e revisados. Nossos livros podem ser encontrados aqui: http://bit.ly/incognitoss, clique aqui e receba os livros direto no seu email. Não temos blog, canal no Telegram ou grupo no Facebook e NUNCA teremos. A DISTRIBUIÇÃO É LIVRE. Se você tem um canal no Telegram, um blog ou um grupo no Facebook, pode distribuir à vontade. Quanto mais pessoas terem acesso, melhor. Visite o Goodreads do livro (aqui: Link) e deixe cinco estrelas de classi icaçã o mesmo se nã o tiver gostado do livro. Esse é o MÍNIMO que você pode fazer para ajudar o autor já que leu uma obra dele de graça. Nunca deixem uma classi icação baixa, isso prejudica os autores e você nem pagou pelo livro deles. Nã o diga aos autores que você leu o livro dele em portuguê s. Mas se quiser agradecer e elogiá -los EM INGLÊS, façam.

SINOPSE Jensen James e sua banda estã o prontos para o sucesso, mas primeiro ele precisa evitar os avanços do dono do bar mais moderno de St. Louis.

Ele precisa da proteçã o de seu namorado; algué m que na verdade nã o existe. Eric "Cleave" Mercer deixou de ser um membro aceitá vel da sociedade quando se juntou aos Iron Heretics MC. Um de seus poucos arrependimentos foi perder a amizade com JJ. Mas quando JJ liga para ele pedindo proteçã o, o que inclui ser seu namorado de mentira, nã o há como ele dizer nã o. Discord é um conto romântico MM ambientado no universo Iron Heretics MC.

ÍNDICE INDICE PREFACIO CAPITULO 01 CAPITULO 02 CAPITULO 03 Fim

PREFÁCIO her · e · tic / ˈherəˌtik / Uma pessoa que tem uma opinião contrária ao que geralmente é aceito.

Í

CAPÍTULO 01 ERIC "CLEAVE" MERCER OLHOU SEU velho amigo de escola se remexer em uma mesa do outro lado da janela da cafeteria. Normalmente, um telefonema de algué m de seu passado o deixaria tenso - o faria olhar por cima do ombro enquanto esperava a facada nas costas - mas Jensen James, ou JJ como Cleave sempre o chamava, era a exceçã o. Eles eram... Amigos. Algo que, na é poca, estava em falta na vida de Cleave. Ele só podia imaginar o que levaria JJ a ligar para ele depois de todos os anos silenciosos entre eles. Decidindo que queria sair da calçada, Cleave respirou fundo e caminhou até a grande porta de vidro da loja de tijolos vermelhos. JJ nã o olhou quando a campainha da porta tocou, absorvido em suas mã os entrelaçadas no tampo da mesa marrom. Cleave estudou seu per il quando ele se aproximou. A mesma pele pá lida e lisa que ele lembrava, as maçã s do rosto altas e a testa enrugada. Em vez de um castanho escuro, o cabelo desgrenhado de JJ era preto como azeviche com pontas azuis vibrantes e grande o su iciente para se embolar na gola de sua camisa, e ele icava o tirando do olhos o tempo todo. Cleave se perguntou o que JJ pensaria das mudanças de seu pró prio corpo. Ele sempre foi um cara grande, mas ingressar no Iron Heretics MC destruiu todos os pontos macios, por dentro e por fora, e o deixou duro. Ele lembrou, no entanto... Os pedaços ternos que ele havia escondido do mundo, escondido de todos os mais pró ximos dele, exceto JJ. Embora houvesse um segredo que ele nã o deixaria JJ ver. Ele deu outro passo mais perto e os olhos castanhos quentes se ixaram em si. Os anos que passaram separados se estenderam entre eles enquanto seus olhares se mantinham um no outro, como se todas as diferenças pudessem ser discernidas e catalogadas com um simples movimento dos olhos. JJ se levantou devagar, com as mã os ainda pressionadas na mesa e lambeu o lá bio inferior. "Eric?" Nã o era uma questã o de identidade. Cleave sabia que JJ o reconhecerá . A questã o era: meu amigo ainda está aı́?

Um sorriso se puxou nos lá bios de Cleave. "Ei, JJ. Eu uso Cleave agora, nã o Eric." A preocupaçã o desapareceu dos olhos de JJ quando um sorriso iluminou seu rosto enquanto ele assentia. "Cleave. E muito bom ver você ." "Você també m. Quer sentar?" Ele assentiu e sentou o corpo esguio na cadeira, os rasgos no jeans se esticando e dando vislumbres da pele pá lida. Em vez de se sentar à sua frente, Cleave puxou a cadeira mais pró xima de JJ e sentou-se, apoiando os cotovelos na mesa. "Você nã o quer um café ?" JJ perguntou, tentando mexer em seu pró prio copo. Cleave balançou a cabeça. "Talvez daqui a pouco." Ele deixou seus olhos viajarem pelo rosto de JJ e descer a coluna de seu pescoço esbelto até o corte em V da camiseta preta que ele estava vestindo. "Como você está ?" "Bem. Eu, uh, canto... Numa banda." “Eu vi seu nome em alguns posteres. Mas nã o tinha certeza de que era você ." Ele engoliu seco, um pouco de rosa tingindo suas bochechas. "Aquele sou eu." "Você é bom?" Uma risada chocada saiu da boca de JJ e ele olhou para os olhos de Cleave. "Meus fã s parecem pensar que sim." Esse era o atrevimento que ele lembrava. Ele riu. "Justo." "Parece que você está indo bem sozinho." Cleave sorriu quando os olhos de JJ passaram sobre ele da cabeça aos pé s, aquele brilho rosado se espalhando de suas bochechas até o pescoço. "Eu me viro."

JJ bufou com isso e baixou os olhos. Ele brincou com a tampa do copo por um momento antes de limpar a garganta. "Eu acho que você está se perguntando por que eu liguei." Cleave conhecia aquele olhar. Era o que JJ sempre dava quando algué m, geralmente um valentã o, estava mexendo com ele. Ele nã o gostava de pedir ajuda a Cleave na escola - uma caracterı́stica que Cleave supunha nã o ter mudado. "Pra começar..." "Ainda nã o fala muito, hein?" JJ lançou-lhe um pequeno sorriso, os olhos brilhando de nostalgia. Cleaver nunca fora um grande falador. Ele tinha saı́do de sua concha nos ú ltimos anos, estava crescido agora, mas o estoicismo silencioso que havia sido sua marca registrada durante a maior parte de sua vida permaneceu intacto. Estar tã o perto de JJ fez suas entranhas parecerem mais quentes, suaves, mais do que se lembrava. Ele deixou um pouco desse calor encher seus olhos enquanto olhava para seu velho amigo. O sorriso de JJ cresceu e ele respirou fundo. "Eu preciso de sua ajuda. Eu preciso que você seja meu namorado."

JJ olhou para Cleave enquanto ele digeria suas palavras. Seus olhos azuis se arregalando e um carranca se formou em seu belo rosto. Tã o bonito, JJ pensou, e robusto. Em um relance, ele percebeu que o homem sentado ao lado dele se transformou do garoto que ele lembrava para uma coisa completamente diferente. Foi-se o defensor quieto, à s vezes desajeitado, do qual ele passou a depender tanto no ensino mé dio, e em seu lugar estava um homem endurecido. Talvez ele ainda estivesse quieto, mas JJ nã o tinha dú vida de que o Eric -Cleavesentado com ele agora tinha cem por cento de certeza. Nem era o colete de moto com o adesivo do Iron Heretics MC que lhe deu um ar de comando - de autoconsciê ncia - os olhos ardentes e calculistas o observando e a maneira enganosamente relaxada de se comportar. O heró i de sua juventude havia se tornado um homem perigoso e, por um milé simo de segundo, JJ se perguntou se havia cometido um erro terrı́vel. "Seu namorado", disse Cleave em voz baixa. A autoridade em suas palavras enviou um arrepio na espinha de JJ. Ele lambeu os lá bios

rachados novamente quando o calor inundou seu rosto. "Desculpe, eu deveria ter explicado isso melhor." Ele respirou fundo para tentar acalmar seus nervos. "Tem esse homem que-" "Algué m te machucou?" Desta vez, nã o havia como confundir o rosnado na voz de Cleave. Ele sustentou o olhar e balançou a cabeça. “Nã o, mas ele tem sido insistente e eu disse a ele que tenho um namorado... E agora eu preciso aparecer com um. Algué m que...” Ele engoliu em seco, deixando os olhos percorrerem os mú sculos que esticavam a manga da camiseta branca que Cleave vestia sob o colete. "- nã o é facilmente intimidado." "Certo." Cleave recostou-se na cadeira e cruzou os braços sobre o peito enorme, parecendo o garoto-propaganda para o tipo de papel que JJ estava falando. "Duas perguntas. Primeira, já faz dez anos, o que fez você pensar em mim e segunda, por que você achou que eu icaria ok posando como seu namorado?” Algo apertou o coraçã o de JJ. Eu sempre penso em você, estava na ponta da lı́ngua, mas ele a segurou. Com o andamento dessa conversa, revelar o segredo que ele mantinha em seu coraçã o por mais de uma dé cada parecia a ú ltima coisa que ele queria fazer. Ainda assim, ele tinha que dizer alguma coisa, entã o decidiu seguir com a maior parte da verdade. "Porque eu vi você ... No Spritz." Spritz era uma boate local que atendia homens gays, de vá rias maneiras. No andar de cima era uma tı́pica balada, com mú sica agitada e dançarinos com poucas roupas, mas, no subsolo, Madame Vivian administrava o clube de sexo e serviço de acompanhantes mais exclusivo da cidade. Cleave levantou uma sobrancelha. “O MC trabalha com a segurança no Spritz. Estou lá pelo menos trê s noites por semana." JJ segurou o olhar azul de Cleave e tomou um gole lento de seu café . Ele sabia que os Heretics haviam assumido a segurança do clube depois que um dos acompanhantes foi atacado há vá rios meses, mas ele nunca viu Cleave lá desse jeito. Ele nã o duvidou do que Cleave estava dizendo, mas a ú nica vez que avistou aqueles ombros largos e o per il barbudo, Cleave estava entrando em uma das salas privadas com um dos dançarinos de cabelos escuros. No momento em que JJ os viu icou

gravado em seu cé rebro com tanta certeza quanto o ciú me queimou como á cido em sua barriga. "Eu quis dizer, hum." Ele limpou a garganta. "No andar de baixo." Cleave recostou-se, apoiando os braços grossos na mesa. JJ nã o conseguia parar de encarar os cabelos escuros que cobriam seus antebraços musculosos. Quando os olhos dele pousaram na mã o de Cleave, ele estendeu a mã o e passou um dedo sobre as cicatrizes levantadas na articulaçã o do meio da mã o direita. O ar ao redor de JJ icou pesado quando Cleave apenas o observou, e ele soltou um suspiro lento. “Ningué m nunca havia me defendido antes. Quando você socou Robbie naquele dia, eu nem sabia o que fazer." JJ deixou o dedo se afastar da pele de Cleave e encontrou seus olhos novamente. “Eu sempre suspeitei, sabe. Mas eu... Bem, acho que tive medo de perguntar e você nunca disse nada." A rigidez dos ombros de Cleave diminuiu uma fraçã o. "Naquela é poca, eu nã o conseguia dizer nada." "E agora?" "Agora eu consigo." "Oh." JJ se sentiu como um idiota. Relutâ ncia estava escrita em todo o rosto de Cleave. Ele provavelmente tinha algué m - talvez ele estivesse namorando aquele dançarino - ou talvez ele se assumir causasse problemas com seu clube. "Diga-me o que aconteceu com o cara." A decepçã o inundou a barriga de JJ, mas ele realmente deveria imaginar. Ele teve que pedir um favor de Vivian para obter o nú mero de telefone de Cleave. Ele nã o tinha absolutamente nenhuma razã o para pensar que Cleave pensara nele uma vez desde que estudaram juntos, mas ele se fortaleceu. Se Cleave nã o pudesse ajudá -lo pessoalmente, ele disse que trabalhava como segurança para MC, talvez conhecesse algué m que pudesse. “Minha banda está tentando se apresentar no bar dele há meses. A ú ltima vez que estive lá , ele nos convidou para tocar em uma de suas festas exclusivas e deixou bem claro que, se quisé ssemos a vaga de abertura para o pró ximo grande ato, é melhor eu estar preparado

para icar pra uma festinha privada depois do show. Foi quando eu disse a ele que tinha um namorado. Ele icou desapontado, mas ainda queria que tocá ssemos na festa, enquanto mencionava que eu deveria deixar meu namorado em casa. Sei que poderı́amos dizer nã o, mas... ” "Você espera que nã o precise." “Sim, mas honestamente, foi estú pido simplesmente pedir isso pra você do nada. Me desculpe-" "JJ, eu nã o disse nã o." JJ procurou o rosto de Cleave, mas nã o conseguiu pela vida dele descobrir no que ele estava pensando. "Mas nã o seria um problema para o seu MC?" "Nã o, Calix nã o se importa com quem dormimos, desde que nã o inter ira nos negó cios do clube." "Uau. Isso parece muito inovador para um MC.” “Nó s somos os Heretics. Nã o nos importarmos com o que os outros pensam que é basicamente o nosso lema.” JJ sorriu. Ele realmente nã o conseguiu evitar. Ouvir Cleave falar sem a nuvem constante que pairava sobre ele ao longo da adolescê ncia era tã o satisfató rio que, mesmo que Cleave nã o pudesse ser seu namorado falso, ele esperava que talvez eles pudessem de alguma forma ser amigos novamente. "Isso parece incrı́vel, na verdade." Cleave se afastou da mesa e se levantou. O coraçã o de JJ despencou quando olhou para ele, mas entã o o canto da boca de Cleave se torceu. "Posso pegar uma outra bebida para você ?" Ele acenou com a cabeça em direçã o à xı́cara esquecida de JJ. “Pego uma pra mim també m. Devemos conversar se eu for seu namorado."

CAPÍTULO 02 “CLEAVE”, AXEL CHAMOU AO ESTACIONAR SUA HARLEY em seu lugar em frente ao complexo de Heretics. O antigo armazé m que eles haviam

convertido em seu clube icava em um parque industrial quase vazio. Sua cabeça ainda estava cheia por passar a tarde no café com JJ. Um zumbido profundo de satisfaçã o percorreu suas veias com a perspectiva de mais tempo juntos - especialmente sob o pretexto de ser namorado de JJ. Ele tentou nã o se interessar pela ideia, mas algo como esperança estava crescendo em seu peito desde o momento em que ele se sentou ao lado de JJ antes. A festa em que a banda de JJ tocava estava a apenas trê s dias, era do sá bado, e enquanto Cleave sabia que ele nã o causaria uma cena sem provocaçã o - ningué m tocaria JJ, caralho. "Axel", disse Cleave, levantando-se da moto e estendendo a mã o para o irmã o do clube. Ele se dava bem com Axel de todos os membros com brasã o completos do clube, provavelmente porque eram os mais parecidos - grandes e musculosos com uma atitude de nã o-levo-merdapra-casa. O gosto deles por homens també m tendia a correr na mesma direçã o - doce, atrevido e magro. Ele suspeitava há muito tempo que Axel era um Daddy apenas esperando o garotinho certo aparecer, mas ele nunca perguntou diretamente a seu amigo sobre isso. A cabeça careca de Axel e o cavanhaque escuro com uma faixa prateada no centro só aumentavam seu estilo sensual. "Você está indo para Spritz?" “Sim, estou no turno hoje à noite. Calix queria falar com você . Há algum evento especial neste im de semana que ele precisa de caras." Axel estreitou os olhos quando a cabeça inclinou-se um pouco. “Você está bem, cara? Você parece diferente." Cleave nã o pô de evitar o pequeno sorriso que puxava o canto de sua boca. Ele nã o ousaria mostrá -lo a mais ningué m, nem mesmo JJ - ainda nã o - mas Axel entenderia. "Conversei com um velho amigo esta tarde." “Velho amigo, hein? Sou seu amigo e você nunca olhou apaixonado assim por mim." Axel riu quando montou sua Harley. "Acho que já estabelecemos que nã o sou seu tipo." Cleave balançou a cabeça, aquele sorriso se recusando a sair do rosto. “Mas foi bom. Nã o quero cantar vitó ria ainda, mas talvez seja o começo de alguma coisa." Axel sorriu para ele e estendeu a mã o para dar um tapinha em seu ombro. “Isso é ó timo, cara. Eu estou feliz por você ."

"Valeu. Nã o trabalhe demais." "Você també m. Devemos pegar uma cerveja mais tarde para comemorar." "Parece bom", Cleave respondeu com um aceno enquanto Axel ligou sua moto e rugiu ao sair dali. Ao entrar, Cleave foi ao escritó rio de Calix. O complexo era sua casa desde que ele completou dezoito anos e saiu debaixo das asas do pai bê bado. Axel foi quem o patrocinou como candidato. Ele passou seu tempo como subalterno - o que ainda era melhor do que qualquer coisa que ele já conheceu fora de sua amizade com JJ - até que ele foi votado como um membro com brasã o completo. Quando a posiçã o de capitã o da estrada se abriu, ele aproveitou a chance. Quando ele alcançou a porta fechada de Calix, ele bateu com os nó s dos dedos contra ela e a abriu quando ouviu Calix permitir. "Ei, chefe", disse Cleave, entrando na sala e sentando-se em uma das cadeiras na frente da mesa de Calix. O lı́der deles era um enigma para Cleave. O homem era uma pessoa tã o cruel quanto Cleave já vira, mas també m era ferozmente leal e protetor de todos os seus irmã os Heretics. Ele era alguns centı́metros mais baixo que Cleave e muito menos musculoso, mas quando ergueu os olhos negros para olhar para Cleave, sua presença era um peso fı́sico contra o peito de Cleave. “Cleave”, disse Calix, endireitando-se de onde estava olhando uma pilha de papé is. “Eu tenho um trabalho chegando este im de semana. Segurança e entretenimento de ú ltima hora para uma festa exclusiva. Está dentro?" Um pensamento perturbador passou pela mente de Cleave. Quais eram as chances de o mesmo idiota rico que estava incomodando JJ també m procurar algum esporte para seus amigos mais sanguiná rios? O clube teve sua mã o em vá rios empreendimentos comerciais diferentes, alguns perfeitamente legais e outros... Um pouco menos. As lutas nã o autorizadas e geralmente sem luvas que o clube organizava para clientes particulares eram um exemplo. "Sand Lake pode nos arranjar algué m neste inal de semana?"

"Estou cuidando disso", respondeu Calix, uma sobrancelha escura desaparecendo na franja de seus cabelos azul-petró leo. Eles sempre apostavam qual seria a pró xima cor de seu cabelo. Cleave gostou desse tom melhor do que o roxo que ele usava recentemente. Como Calix estava obviamente esperando que ele respondesse à pergunta original, Cleave pigarreou. "Na verdade, tenho planos." Ele podia sentir seu coraçã o pulsando atrá s da pele de sua garganta. "Meu namorado tem um show, me pediu se eu podia manter um imbecil insistente longe das costas dele.” "Um mú sico, hein?" "Vocalista." “Eu nã o sabia que você tinha um garoto, Mercer. Você vai precisar de uma mã o pra ajudar a manter um olho nele?" Os olhos negros de Calix nunca deixaram o rosto de Cleave, nem por um momento. Ele tinha uma quietude nã o natural sobre ele à s vezes - como uma cobra prestes a atacar. Cleave nunca temeu Calix como alguns outros porque ele nunca teve um motivo para isso. Ele se sentou à mesa e fez o que seu presidente lhe pediu, mas lutou para nã o estremecer com o pensamento de que nã o podia mantê -lo seguro. Ele esperava que a oferta de Calix fosse genuı́na, mas à s vezes era impossı́vel ver a armadilha que Calix colocava até que você já tivesse entrado nela. "Recentemente me reconectei com um velho amigo e uma coisa levou a outra." Ele sustentou o olhar de seu lı́der. "E obrigado, mas eu dou conta." Calix assentiu. "Fico feliz de ouvir isso. Aproveite o seu im de semana entã o." "Valeu, cara." Cleave se levantou e apertou a mã o que Calix lhe ofereceu antes de voltar para fora do escritó rio. Ele nã o sabia o que faria por JJ, nã o tinha percebido até onde estaria disposto a ir, mas apenas mentiu na cara do lı́der. Geralmente, ele e Axel jogavam uma moeda para ver quem estaria cavando a cova do idiota que fazia esse tipo de merda. Ele estava determinado a garantir que nã o fosse mentira por muito tempo.

JJ estava saltitante dentro do apartamento dele. Cleave, e ainda era tã o estranho chamar Eric assim, insistiu que ele levasse JJ para a festa. Precisamos aparecer juntos, ele disse por telefone na noite anterior, e já que JJ nã o conseguia parar de pensar em se esfregar em Cleave atrá s da Harley, ele concordou. A banda estava okay com isso, mesmo que eles geralmente viajassem juntos na van do guitarrista. O barulho de uma motocicleta o fez se esforçar para pegar um ú ltimo vislumbre de si mesmo no espelho. Satisfeito por seu delineador nã o ter borrado e seu cabelo ainda estar em boa forma, ele abriu a porta a tempo de ver Cleave parar uma bela besta azul cromada no local designado no seu apartamento. Como ele nã o tinha carro, geralmente icava vazia, a menos que ele tivesse visitas. Ele rapidamente saiu e trancou a porta atrá s de si. Ao sair da Harley, Cleave parecia um deus motociclista que veio à Terra. Ele usava o cabelo escuro penteado para trá s e havia aparado a barba. JJ icou emocionado ao imaginar Cleave se arrumando para o "encontro". Jeans escuros envolveram suas longas pernas enquanto ele subia até onde JJ estava congelado na pequena laje de concreto na frente de sua porta. Cleave nã o disse nada, apenas tirou os ó culos escuros do rosto e os pendurou na gola da camisa azul escura. Era o mesmo tom de seus olhos. Ele parou na frente de JJ. "Você está bem?" JJ lambeu os lá bios, sabendo que seus olhos e o calor que ele podia sentir subindo pelo pescoço deviam estar lhe entregando. "Sim, eu estou bem." Olhando-o de cima a baixo, Cleave se aproximou até que ele estava bem perto de JJ. As costas de JJ pressionaram contra a porta e o delicioso aroma de Cleave dominou seus sentidos. Com uma mã o pressionada na porta ao lado da cabeça de JJ, Cleave se inclinou até JJ sentir o calor da respiraçã o de Cleave contra sua boca. "Há apenas uma coisa que acho que precisamos fazer primeiro", Cleave sussurrou no espaço entre eles antes dele fechar a distâ ncia e pressionar os lá bios nos dele. O calor explodiu abaixo da barriga de JJ e

ele gemeu. Cleave teve alguma idé ia de quanto tempo JJ sonhou com isso? Quantas vezes ele imaginou como seria ter os lá bios de Cleave nos dele, as mã os de Cleave em sua pele. Com bravura nascida de uma luxú ria tã o potente que JJ pensou que morreria por isso, ele se desencostou da porta, passando os braços em volta do pescoço de Cleave e mordiscando o lá bio inferior até ele ofegar. JJ tomou como convite e en iou a lı́ngua dentro. Mã os grandes e fortes deslizaram ao redor de seus quadris, contornando sua bunda e correndo sob sua camisa, acendendo a pele de suas costas em chamas. Cleave o empurrou para frente, quase levantando JJ do chã o, e inclinou a cabeça para aprofundar ainda mais o beijo. Era como voltar para casa, como se nã o houvesse maneira de ser a primeira vez que Cleave estivesse pressionado tã o perto contra ele. Um assovio alto os separou e JJ escondeu o rosto no peito de Cleave. Ele nã o olhou para o rosto de Cleave, mas o que quer que seus espectadores vissem ali os fez calar a boca e seguir em frente. Sem deixá -lo colocar um centı́metro de espaço entre eles, Cleave deu um beijo na tê mpora de JJ. As mã os que o seguravam com tanta força traçavam cı́rculos suaves na pele da parte inferior das costas. Ele soltou um suspiro trê mulo tentando se controlar, de alguma forma nã o revelar o quã o afetado ele estava. Abaixando a cabeça, Cleave beijou a concha da orelha de JJ. "Você vai me olhar por um minuto?" JJ engoliu em seco e levantou a cabeça. "Eu nã o queria pular em você , mas acho que um namorado teria pelo menos te beijado antes, certo?" Essas palavras tinham o poder de fazer JJ icar onde ele estava, mas o olhar no rosto de Cleave -no rosto de Eric- dizia muito mais. Suas pupilas estavam dilatadas, a suavidade ao redor dos olhos e da boca, a maneira como ele continuava olhando os lá bios de JJ e as mã os calejadas em sua pele nua ainda segurando-o perto, contou uma histó ria mais completa. O importante era que, enquanto Cleave ingia ser seu namorado, eles estariam juntos e haveria mais oportunidades de se tocarem. JJ nã o planejava desperdiçar nenhum momento. Ele icou na ponta dos pé s, deslizando os braços sobre os ombros de Cleave.

"Exatamente." Entã o JJ o beijou devagar e gentilmente antes de se afastar e pisar na calçada e ir até a Harley.

CAPÍTULO 03 JJ jogou sujo. Cleave icou duro todo o caminho até a propriedade de Lowell, onde a banda de JJ estava tocando. Nã o apenas por esse beijo, mas tendo o calor do corpo de JJ pressionado ao longo de suas costas e quadris enquanto a Harley viajava para fora da cidade. Apesar de ser capaz de sentir JJ ao seu redor, ele ainda estava com medo de estar sonhando. A primeira vez que ele montou em uma moto, tinha dezoito anos e a moto era de Axel. Ele nã o sabia disso, mas jogar a perna sobre aquela Harley - e eventualmente se tornar um Heretic - nã o apenas salvaria, mas mudaria completamente sua vida. De certa forma, para melhor e outras, como perder o contato com JJ, para pior - ele ainda se lembrava de ter andado em estrada aberta pela primeira vez e desejando o peso de JJ atrá s dele. Agora ele tinha isso. Os braços de JJ estavam presos em torno de sua cintura, as mã os cruzadas sobre o estô mago. Abaixando-se, ele descansou uma das mã os sobre as de JJ, sorrindo para si mesmo quando JJ começou a acariciar a parte interna do pulso. De acordo com as instruçõ es que JJ havia lhe dado, eles deveriam chegar em breve. A Harley deslizou em torno de uma curva da estrada e uma enorme casa, afastada da estrada em um gramado exuberante e bem cuidado, apareceu. Uma cerca preta de ferro forjado cercava a propriedade e dois guardas de segurança estavam do outro lado do longo portã o da entrada. Cleave diminuiu a velocidade e manobrou, parando quando um dos seguranças levantou a mã o. "Cleave", disse Mace, olhando-o antes que seus olhos voltassem para JJ. "Nã o pensei que você estava trabalhando hoje à noite." Mace e Riot estavam vestidos com o equipamento de segurança do clube - calça tá tica preta, botas de combate, camiseta preta com segurança nas costas e boné preto com a mesma roupa.

O estô mago de Cleave apertou. Ele nã o queria en iar o nariz e fazer perguntas sobre um trabalho que nã o participaria, mas esperava que o show de JJ e o trabalho dos Heretic nã o fossem o mesmo. "Nã o estou." Ele inclinou a cabeça para trá s em direçã o a JJ. "A banda de JJ está tocando aqui hoje à noite." Mace levantou uma sobrancelha. "Nesse caso, você tem um convite?" JJ soltou sua cintura para en iar a mã o em um dos bolsos para tirar um envelope branco dobrado. Mace pegou-o da mã o estendida e, depois de inspecionar o conteú do, devolveu-o e acenou com a cabeça para Riot para abrir o portã o. "Meninos, nã o vã o se divertir alé m da conta", ele falou quando Cleave ligou a moto e os levou até a casa. "Aqueles caras eram do Iron Heretic nã o eram?" JJ perguntou por cima do ombro de Cleave. Cleave olhou para trá s enquanto seguiam pelo caminho. "Sim." Assim que estacionaram, Cleave ofereceu a mã o a JJ para ajudá -lo a sair da moto. "Você sabia que eles estariam aqui?" "Eu sabia que tı́nhamos um trabalho neste im de semana, mas nã o sabia que seria aqui.” "Será um problema?" JJ se aproximou, olhando para Cleave enquanto passava os dedos pelos cabelos para arrumá -los depois do passeio na moto. Ele parecia deslumbrante em jeans skinny pretos, botas de combate meio desamarradas e uma jaqueta de couro com mais ivelas do que necessá rio. Cleave agarrou o quadril de JJ e o puxou para mais perto, uma faixa quente de possessividade iluminando seu peito. "Nã o. Eu disse ao meu presidente que tenho um encontro com meu namorado cantor esta noite.” Um pequeno sorriso se espalhou pelo rosto de JJ. "Eu deveria entrar e encontrar a banda." Cleave entrelaçou os dedos entre os de JJ. "Lidere o caminho. Você nã o vai deixar minha vista esta noite."

Assim que eles entraram na porta, um homem bem vestido com cabelos grisalhos se aproximou, estendendo os braços para JJ. “Eu estava começando a me preocupar que você nã o aparecesse quando nã o te vi com a banda. Todo mundo está ansioso para ouvir a linda voz de Jensen James." "Oi, Steven", disse JJ. Ele deixou o homem abraçá -lo, mas apenas devolveu o abraço com um braço, mantendo a outra mã o irmemente na de Cleave. Steven se afastou de JJ, uma mã o persistindo em seu ombro por tempo su iciente para Cleave pigarrear. “Steven, este é Cleave. Cleave, este é Steven Lowell." "Cleave?" Steven perguntou, estendendo a mã o. "Você nã o é um dos Heretics que está cuidando da minha segurança hoje à noite?" Segurando irmemente a mã o de Steven, Cleave deu o seu sorriso mais encantador. “Sou um Heretic, mas estou aqui por JJ hoje à noite. Nã o com o clube." "Oh sim, o namorado misterioso." Steven sorriu de volta para ele. O homem era viscoso, como uma enguia que penetra na á gua procurando a pró xima refeiçã o. "Jensen, você nã o disse que ele era um Heretic e bonito també m." “Na tive a oportunidade”, disse JJ, e puxou levemente a mã o dele. "Bem, precisamos montar o palco." Quando se desembaraçaram de Steven, Cleave chamou a atençã o de Calix do outro lado da sala. Os olhos de seu presidente se voltaram para JJ antes de voltar para Cleave, quando ele deu o menor aceno de cabeça. Ele acompanhou JJ até onde o resto da banda estava arrumando cabos elé tricos e montando seus instrumentos no palco. "Você vai icar bem aqui por um minuto?" ele perguntou em voz baixa. "E claro." JJ olhou para ele e, por algum re lexo, ele se inclinou e o beijou. Foi rá pido, apenas uma pressã o lenta dos lá bios, mas parecia signi icativo. Ele se afastou, nã o indo muito longe, e encontrou os olhos de JJ. "Eu nã o estarei longe." "Promete?"

"Prometo." Cleave reivindicou os lá bios de JJ novamente, porque naquele momento, ele sabia que nã o havia nada falso sobre o carinho nos olhos escuros de JJ. "Arrebente." Com isso, Cleave atravessou a sala e posicionou as costas contra a parede ao lado de Calix, onde ele teria uma visã o clara do palco. "Eu assumo que o bastardo insistente com o qual você está aqui para protegê -lo é Lowell", disse Calix, os olhos nunca parando de examinar a sala. "Sim." Calix assentiu. "Bem. O homem é uma bosta mesmo." Ele se virou entã o, olhos negros focados nos de Cleave. "Mas ele é nosso cliente e eu nã o terei essa noite interrompida." "Entendido. Assim que JJ terminar, vou tirá -lo daqui." "Otimo."

QUANDO A ULTIMA NOTA DE SUA MUSICA FINAL TERMINOU, A MESMA adrenalina que sempre pulsava atravé s de JJ no inal de um show, cantou em seu sangue. Só que aquela adrenalina nunca fora tã o boa, porque, olhando para o espaço lotado da casa opulenta de Lowell, ele podia ver Cleave olhando para ele. "Obrigado! Nosso an itriã o me pediu para anunciar que o pró ximo entretenimento da noite estaria pronto se todos pudessem, por favor, seguir em direçã o à varanda dos fundos. Tenham uma boa noite!" JJ colocou o microfone de volta no suporte e, junto com seus colegas de banda, curvou-se quando a multidã o deu outra salva de palmas e assobiou. No momento em que os aplausos cessaram, Cleave estava na frente do palco. JJ podia ver Steven olhando pelo canto do olho enquanto a sala esvaziava ao redor deles, e antes que ele pudesse pensar duas vezes, se lançou em Cleave. O grandalhã o nã o se mexeu nem um centı́metro quando pegou JJ, segurando sua bunda e trazendo-o para perto enquanto JJ passava as pernas em volta de sua cintura.

"Você foi incrı́vel", disse Cleave contra seus lá bios. Com um sorriso enorme puxando seu rosto, JJ beijou Cleave, depois deixou cair as pernas no chã o. Quando ele olhou, Steven nã o estava à vista. "Obrigado e desculpe, eu suei em cima de você ." "Tudo bem, eu nã o me importo." Os olhos de Cleave estavam escuros. "Quer sair daqui?" O coraçã o de JJ pulou uma batida. "Quero, por favor." Cleave pegou sua mã o e o levou de volta para onde eles vieram. Ao redor da casa, ele podia ouvir a multidã o aplaudindo, mas nã o sabia dizer o que eles estavam torcendo. "Você sabe qual é o outro entretenimento?" Cleave respirou fundo e assentiu. "Uma luta." Oh. JJ nunca teria pensado nisso. Quando chegaram à Harley, Cleave jogou a perna por cima e depois segurou irme a moto para JJ subir atrá s dele. Os caras no portã o nã o tentaram detê -los, e Cleave dirigiu para fora da garagem e o motor estridente se transformou em um rugido. JJ estava bastante certo de que Cleave levou a moto na direçã o oposta à da cidade, mas ele nã o se importou. Se Cleave queria pegar o longo caminho para casa, JJ nã o tinha queixas. Ele se acomodou irmemente nas costas musculosas de Cleave e deixou o ar quente da primavera tomar conta dele. O farol da moto abriu um caminho atravé s da escuridã o, e quando Cleave diminuiu a velocidade novamente, JJ olhou por cima do ombro dele para ver que estavam entrando em um caminho estreito que levava de volta para a loresta. "Onde estamos?" "Há um pequeno lugar aqui em cima que eu queria que você visse", disse Cleave por cima do ombro. Ele parou a moto em frente a uma clareira iluminada pela lua. Estava completamente cercado por paredes de á rvores grossas; parecia que algué m estava acendendo uma lanterna gigante em um cilindro escuro, fazendo o chã o brilhar em comparaçã o com a escuridã o em suas bordas. Uma vez estacionados, JJ desceu e saiu para a luz. Cleave procurou algo por um minuto em uma das malas penduradas na traseira da moto antes de se juntar a JJ e estender um cobertor grosso sobre a grama. Ele caiu no chã o, deitado de costas e deu um tapinha no

local ao lado dele. "Achei que esse poderia ser um bom lugar para conversar." Sentindo-se corajoso, JJ passou uma perna sobre o corpo de Cleave e abaixou-se até icar sobre os quadris de Cleave. Ele ofegou quando sua bunda se estabeleceu em uma dureza proeminente. Cleave gemeu quando suas mã os pousaram nos quadris de JJ. "Você nã o luta justo." JJ sorriu maroto. "Eu tenho que usar todas as vantagens à minha disposiçã o." Sentando-se, Cleave agarrou sua nuca e o puxou para um beijo tã o feroz que deixou JJ ofegante. "Você nã o precisa de vantagens comigo." Cleave balançou a cabeça, mais para si mesmo do que para JJ. "Você já está segurando todas as cartas." Eles caı́ram juntos novamente em uma dança decadente de lá bios e lı́ngua. JJ deixou cair as mã os nos jeans de Cleave e trabalhou até desabotoar o botã o. No momento em que ele en iou os dedos dentro e envolveu-os ao redor do comprimento duro e sedoso de Cleave, ele pensou que poderia gozar em seu jeans. Os quadris de Cleave se contraı́ram quando JJ acariciou, puxando o membro de Cleave para fora de suas calças para que ele pudesse assistir. "Porra", Cleave respirou contra seu rosto, lá bios abertos e olhos desfocados. Ele segurou a calça de JJ um momento, depois abrindo-as e alcançando dentro para libertar o membro de JJ dos limites de sua cueca. A pele calejada de Cleave era a tortura perfeita contra sua pele sensı́vel, e ele choramingou quando Cleave começou a acariciá -lo com vontade. “Oh Deus, isso mesmo,” JJ ofegou, contorcendo-se nas coxas de Cleave e tentando combinar seu ritmo com o de Cleave para deixá -lo louco. As pernas de Cleave tremeram embaixo dele e o aperto que ele tinha no membro de JJ icou mais irme quando tiros de sê men quente irromperam de seu falo. Cleave soltou um estrondo satisfeito, deixando cair a boca no ombro de JJ e chupando a pele dele. JJ gozou como um tiro, seu grito quando atingiu seu orgasmo rasgou a quietude da clareira. "Puta merda." Ele riu e sorriu quando Cleave riu contra sua garganta.

Deslizando os braços em volta dos ombros de Cleave, JJ os puxou para o outro lado e descansou a testa contra a de Cleave. "Isso nã o é de mentira, né ?" “Nunca foi de mentira. Nã o a partir do minuto em que ouvi sua voz no meu telefone." Cleave se inclinou para trá s o su iciente para tirar a camisa e usá -la para limpá -los. Ele tirou a jaqueta de couro de JJ dos ombros e levantou a barra da camisa de JJ até que ele levantasse os braços para Cleave poder tirá -la dele. Cleave jogou as roupas descartadas para o lado, depois deitou-se no cobertor, levando JJ com ele. JJ deslizou para um lado, apoiando a cabeça no peito de Cleave e jogando um braço e uma perna sobre o corpo dele. O braço de Cleave em torno de suas costas o segurou perto. Eles icaram em silê ncio por alguns minutos, apreciando a sensaçã o de sua pele nua pressionada uma contra a outra, antes de Cleave respirar fundo. “Nem sempre será fá cil, sabe? Estar com um Heretic. Estar comigo." "Eu nã o acho que nenhum relacionamento seja sempre fá cil, mas estou disposto a tentar se for com você ." JJ levantou o queixo para fazer Cleave olhar para ele. "Eu quero estar com você ." O sorriso de Cleave era tã o brilhante quanto a luz da lua. "Eu quero icar com você també m. Encontraremos uma maneira de enfrentar todos esses momentos nem sempre fá ceis juntos, como fazı́amos antes.” Ele selou suas palavras com beijo.

Fim