A Caminho da Maturidade 852630013X

Era o mês de julho de 1989. Alguns minutos antes de encerrarmos a reunião de oração, fomos agraciados por Deus com esta

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A Caminho da Maturidade
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Table of contents :
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Índice
Introdução
1 Desafios a um em Crescimento
2 Obstáculos à Maturidade
4 Frutos da Maturidade
5 A Dor Faz Crescer
6 O Compromisso com a Glória do Senhor
Conclusão

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Todos os Direitos Reservados. Copyright © 1995 para a língua portuguesa da Casa Publicadora das Assembléias de Deus. Capa: Hudson Silva 248.3 - Vida Cristã Santos, Ismael dos SANa A Caminho da Maturidade.../Ismael dos Santos 1. ed. - Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1995. p.64. cm.14x21 ISBN 85-263-0013-X 1. Vida Cristã CDD 248.3 - Vida Cristã Casa Publicadora das Assembléias de Deus. Caixa Postal 331 20001-970, Rio de Janeiro 1a Edição/1995 Índice Introdução 1 Desafios a um em Crescimento 2 Obstáculos à Maturidade 4 Frutos da Maturidade 5 A Dor Faz Crescer 6 O Compromisso com a Glória do Senhor Conclusão

Índice Introdução 1. Desafios a um Cristão em Crescimento 2. Obstáculos à Maturidade 3. Um Atalho Fatal 4. Frutos da Maturidade 5. A Dor Faz Crescer 6. O Compromisso com a Glória do Senhor Conclusão Aos meus amigos, companheiros na alegria, solidários na tribulação, irmãos na fé, na esperança, no amor.

Introdução Era o mês de julho de 1989. Alguns minutos antes de encerrarmos a reunião de oração, fomos agraciados por Deus com esta mensagem profética: “... o meu povo precisa chegar àestatura de varão perfeito. Voltai-vos para mim, crescei no poder e na graça do meu nome." Foram estas palavras, mais do que qualquer outra coisa, que me levaram a buscar os princípios bíblicos do crescimento espiritual. É disso que trataremos neste livro. Ao me introduzir no universo da literatura evangélica, escrevi Adoração em Chamas, com ênfase à prática do louvor. Depois, cintilou no prelo Para que Todos Sejam Um, basicamente uma cartilha da fraternidade cristã. Agora, suponho ter bosquejado um dos temas mais palpitantes do cristianismo: a santidade que se traduz num estilo de vida irrepreensível diante de Deus e dos homens. Aqui, almejo questionar, juntamente com você, a dimensão da nossa espiritualidade. Não existe, a rigor, uma teologia da maturidade. Amadurecer é matéria prática. Entretanto, isto não nos impede de, sob a luz esclarecedora do Espírito Santo, explorarmos os traços de um cristão verdadeiramente crescido no Senhor. No coração do Pai Celestial, há, para cada um de nós, um projeto de maturidade, basicamente sintetizado em três grandes metas: 1) Ajustar-se a Deus e a sua Palavra; 2) Obter real conhecimento interior em Cristo Jesus; e, 3) Avançar para uma completa submissão à liderança do Espírito do Senhor. É chegada a hora de se dar um imperativo "basta" a essa insípida rotina cristã, tantas vezes por nós tolerada. Já é tempo de se reativar, com atos e palavras, nossas antigas perspectivas de crescimento em Cristo. Vire a página.

Comece a ouvir o chamado de Deus. Caminhe rumo à maturidade!

1 Desafios a um em Crescimento "Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutficando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento deDeus "(Cl 1.10). - Estamos no endereço certo! - Gritei, em meio à multidão, ao colega brasileiro ao avistar a famosa casa de John Wesley, em Londres. É um prédio pequeno. Ali, por muitos anos, residiu esse homem de Deus, responsável por um dos maiores reavivamento da história da Igreja. Logo que entramos, fiquei fascinado com um pequeno quarto, onde nenhum centímetro era desperdiçado. Aquele era o local, onde Wesley passava horas e horas buscando ao Senhor. Um lugar perfeito para se estar em comunhão com Deus. Numa outra sala, acha-se um expositor com inúmeras correspondências escritas pelo próprio punho do evangelista inglês. E, junto à biblioteca, um farto arquivo com sermões publicados durante os quase cinqüenta anos de seu ministério. Tive o cuidado de transcrever algumas frases daquele material. Uma delas, trago anotada na primeira página de minha Bíblia: "Quanto mais alto tenha subido o homem, por mais elevado que seja o grau de sua perfeição, ele ainda tem necessidade de crescer na graça e avançar diariamente no conhecimento e no amorde DeusseuSalvador. " Era esse o segredo do homem que revolucionou a Inglaterra com a Palavra de Deus. Para John Wesley, tudo o que um cristão necessita para crescer é aceitar, a cada dia, o desafio de conhecer ao Senhor, e identificar-se com os seus atributos. Wesley tinha plena consciência de que a maturidade somente é alcançada através de uma incessante busca de Deus. À semelhança desse herói da fé, de um passado não muito distante, também devemos entender que qualquer tentativa direcionada ao amadurecimento, que marginalize a necessária compreensão de Deus, resultará numa espiritualidade doentia e até pervertida. O Desafio de Conhecer a Deus

O Criador de todas as coisas e Senhor absoluto de tudo é, para a nossa felicidade, um Deus acessível. Só não o conhece quem não o procura, ou quem se desvia da rola tão solidamente delineada pelas marcas deixadas por Cristo no madeiro. Só no Novo Testamento, encontramos mais de duas centenas de desafios para se conhecer melhor o Altíssimo. Aceitando qualquer um deles, desencadeamos um exuberante processo de crescimento espiritual. Todavia, tenhamos cuidado! Não basta uma busca frenética de Deus. E preciso conhecê-lo bem! Se enxergarmos a Deus de forma ingênua e evasiva, jamais firmaremos qualquer compromisso com Ele. O mundo está infestado de tolas fantasias em torno de Deus. Mesmo nós, crentes amadurecidos no evangelho, temos cometido o erro de formular conceitos microscopicamente inaceitáveis e até comprometedores acerca da pessoa do Senhor. São as mais distorcidas imagens insufladas por crendices e idéias materialistas, onde tudo conspira para a violação da identidade divina. Conseqüentemente, muitas pessoas, ao se depararem com um deus permissivo, sádico e adulador, acabam por atrofiar a própria alma, ansiosa por conhecer o Deus único, perfeito e real. Vê-se, pois, que um dos maiores - se não o maior! -desafios a nós, cristãos do presente século, não poderia ser outro que uma constante busca pela reconquista do pleno conhecimento de Deus. Não um saber apreciativo, resultado de uma ciência analítica qualquer, mas vivencial, que possibilite uma correta compreensão do Senhor. O que sabemos a respeito de Deus é a mais fiel revelação do grau de nosso relacionamento com ele. Logo, assegure-se de que o seu conhecimento está cada vez mais próximo daquilo que, em verdade, o Senhor é. Tal conciliação abrange um saber positivo de suas atitudes e atividades. Implica, ainda, numa correta preocupação para com os atributos a Ele inerentes.

Não temos alternativa. Se pretendermos crescer em Deus, teremos de estabelecer uma permanente e seriíssima sondagem de sua natureza. Suspeito que nem todos os cristãos consigam vislumbrar quer nas páginas da Bíblia, quer na criação, ou mesmo na história, o Deus receptivo, atencioso, perdoador; o Deus cuja justiça é imparcial; cuja santidade é imaculada; cuja compaixão foge a qualquer medida humana; cuja realidade é inatacável. Seu amor, singelo e pessoal, excede a todo entendimento. E por isso que muitos assistem, passivamente, a transição dos tempos e estações, sem um conceito teológico de Deus capaz de produzir efeitos transformadores. Precisamos csiiii3ífarr0fiínid£í^aeiifflofo(Cíifntefiou,ncipfaisã0é:eíríri^i(deQDsus dfidãm alturas da espiritualidade cristã. O apóstolo Pedro, sabedor da necessidade de se crescer mais e mais no relacionamento unipessoal com Deus, valeu-se de sua experiência para conclamar os contemporâneos: "Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (2 Pe 3.18). Tal exortação nunca se fez tão atual. Este é o conhecimento que gera maturidade! O Desafio de Identificar-se com Deus Alguns crentes acolhem a idéia de que o aprofundamento de seu con ceito de Deus seja suficiente para a evolução espiritual. Entendamos, porém, que, na vertente do crescimento com Deus, paira a imagem que formulamos dele. Por isso, é necessário evitarmos o erro de uma precoce satisfação. Sigamos em frente. Um novo e mais veemente desafio nos aguarda; a identificação prática com o Senhor, traduzida numa comunhão crescente com os seus atributos. O ponto é este. Nossa caminhada deve conduzir-nos a viver literalmente a vida realizadora de Cristo em nosso interior. O custo é elevadíssimo! Porém, confessar-se

cristão e permanecer alheio ao ideal de conformidade com a imagem do Senhor Jesus, equivale a acomodar-se a um cristianismo despigmentado, sem nenhuma inferência no mundo das forças espirituais. O plano divino visa, essencialmente, que o homem reconquiste a primitiva imagem perdida no Éden. O florescimento e a frutificação do caráter de Deus em nós, leva-nos a reaver aquilo que o apóstolo Paulo chamou de mistério dos séculos: "Cristo em vós, esperança da glória" (Cl 1.27). Creio ser necessário insistir na concreta existência de um padrão de perfeição, com o qual temos de nos identificar: o caráter de Jesus Cristo! Logicamente, não se trata de uma estéril e sofrível tentativa de se imitar a Cristo. Mas significa uma espontânea permissão para que a vida dele seja refletida através de nossa conduta cristã. Deve estar bem claro que a mais importante prova de amadurecimento é aquela manifesta por uma vida que reflete fiel e insistentemente o caráter de Jesus: "Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo. Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é o cabeça, Cristo" (Ef 4.13,14). Daí por diante, o amadurecimento vem para ficar! A egolatria é mortificada. O divino é implantado na inabalável solidez da convicção espiritual; o senhorio de Jesus é ampliado através do ângulo da fé. Tornamo-nos, enfim, um referencial das palavras e promessas do Senhor.

2 Obstáculos à Maturidade "Portanto, nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência à carreira que nos estáproposta " (Hb 12.1). dependência da criatura A Essência da verdadeira perante p.seu Criador. Vida,madura é ,vida espiritualidade reside no fato de que o proprio in so spiritua Deus está interessado em conceder-nos o crescimento Você jamais crescerá sem a intervenção dos céus. É a norma divina para se manter Cabe-nos, porém, preencher certas condições que demonstram nossa voluntária submissão aos preceitos básicos de seu governo. Sob que motivos pode ser anulada nossa maturidade? Quais os obstáculos potenciais? Que lipos de empecilhos podem surgir ao longo do processo de maturação espiritual? Se você conseguir responder lais perguntas, desobstruindo o acesso rumo à estabilidade na fé, nada o deterá nesta ascendente jornada. Todos fomos gerados em pecado, e estamos sujeitos a diversos impedimentos que se apresentam, às vezes, de maneira ardilosa. O fardo é interno, "porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias" (Mt 15.19). Logo, a preocupação primária do cristão deve ser a de escrutinar o próprio coração, e ter a certeza de que está cada vez mais próximo da

perfeição em Cristo Jesus. Santidade Comprometida Ao entrar numa perfumaria, surpreendeu-me o anúncio inserido no rótulo de um dos produtos: "Tão srcinal quanto o pecado". Era uma grotesca paródia de um postulado teológico, camuflada sob o verniz do marketing. Embora aparentemente inofensivo, indica a ignorância da humanidade quanto à natureza do pecado. Todo pecado é violação à santidade divina. Isso ocorre quando nos afastamos da vereda traçada pelo Senhor. Cruzar a fronteira, e deixar de seguir fielmente a Cristo, é fatal. Na superfície, algumas concessões parecem insignificantes. No entanto, a complacência para com hábitos pervertidos, penalizar-nos-á com uma vida cristã artificial, marcada por uma sucessão de derrotas e tropeços. Conta-se que um grupo de estudantes foi conhecer uma mina de carvão. No trajeto, a professora, olhando para o traje de uma garota, interveio: - Não podes descer a mina com este vestido branco. A menina não entendeu o recado, e ao achar-se na recepção foi logo indagando: - Não posso descer à mina com este vestido branco? - É claro que sim, senhorita -, respondeu o mineiro-chefe. Você pode descerrem problemas, mas o que não creio é que você subirá com o mesmo branco no vestido. Isto deve despertar-nos à realidade de que não podemos participar de tudo o que o mundo nos apresenta, para não comprometermos a santidade de nossa vida. Pecar é muito mais que paralisar o amadurecimento, congelar o avanço ou provocar desajustes espirituais; pecar é retroceder. Eis o motivo porque tantos cristãos continuam como crianças espirituais. Se você está disposto a crescer no Senhor, fuja daquilo que contraria sua vontade. Não seja um infante à mercê das trapaças do vil inimigo. Busque fazer a vontade de Deus, e rejeite sumariamente o que Ele reprova. Mesmo vivendo

em meio ao caos deste mundo - que nada mais é que um mosaico de caricaturas polidas - firme seus valores no temor do Eterno. Afinal, quem teme a Deus, aborrece o mal (Pv 8.13). O preço da maturidade está na rejeição de conceitos e práticas que venham a projetar o domínio do pecado sobre nós (Rm 6.14). Abster-se de coisas e atos que entristecem ao Senhor, é requisito básico da dieta espiritual. Onde deixamos nossa bandeira de oposição ao mal? Naturalmente, estamos sujeitos às provocações do pecado. Ser maduro não equivale a perfeição absoluta. Longe disto! O tempo e a história têm revelado que até mesmo os gigantes na fé ficaram circunstancialmente sob os açoites do pecado. O que fazer, então? Uma resposta reflexiva deve ecoar no recôndito de nossas almas todos os dias: Voltar à cruz! Ela possibilita um novo começo. Não é preciso comprometer sua vida de santidade. Deus apenas espera que você se recuse a (içar caído, pois "os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor, e Ele deleita-se no seu caminho. Ainda que caia, não ficará prostrado pois o Senhor o sustém com a sua mão" (SI 37.23,24). Em última análise, Deus já fez tudo para que todos cheguemos ao pleno conhecimento da sua vontade. Se não avançamos, algo está errado. Em tudo o que se diz sobre quedas de^trgga? diedmeuixdíí(feum! à¥qtatei!ítídêãfiimogÇatfi,(fioíi5,r)^j qto de1 enstuuaa^qy^ném sempre é possível visualizar através das quase sempre ofuscadas janelas do presente. Não raro, esse modo divino de agir e proceder o conduzirá por caminhos que nunca antes você imaginou passar (Leia Josué 3.4). Lugares tenebrosos. Desertos causticantes. Mesmo que já não haja mais forças, descanse em suas promessas. Logo você reconquistará novas e rijas fibras para resistir e vencer a impetuosa tempestade. Que a cirurgia seja lenta; não importa. Deus é criativo e srcinalíssimo. Ele proporciona-nos exercícios espirituais distintos. Conhece perfeitamente nossas diferenças e limitações. Seja como for, uma coisa é absolutamente certa: o bisturi invisível de Deus corta profundo. A notável poetisa do século dezesseis na França, Jeane Guyon, perseguida pela igreja oficial, foi parar na prisão. De lá escreveu para uma amiga sobre as dores e tristezas inerentes à vida terrestre, concluindo: "Remédios amargos, é verdade; mas tomando-os honraremos a obra da cruz". Não será exagero admitir que o Senhor chegue até mesmo a exigir que você deixe os pastos verdejantes como nesta passagem: "Levanta-te, e vai para a banda... que está deserta" (At 8.26). Obedeça sem temores, confiando na

promessa de que Ele o fará "cavalgar sobre as alturas da terra" (Is 58.14). Ser maduro é possuir serenidade e convicção mesmo em meio aos vendavais. E substituir o medo pela coragem, a dúvida pela certeza de que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus" (Rm 8.28). Já diziam os romanos: "per angusta ad augusta". Pelos caminhos estreitos chegase às regiões de amplos horizontes. Você está disposto a acreditar que "as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada" (Rm 8.19)? Confie! Não obstante o impetuoso mar, Deus permanece no comando de tudo. Esta visão determinará o seu crescimento mesmo na tribulação. eeFeHf Míf Se nas circunstâncias adversas você se recusar a descansar na soberania e no amor do Pai celeste, estará desprezando a singular pedagogia da dor: conduzirnos a uma efetiva união com Cristo. "Na verdade, toda correção ao presente, não parece ser de gozo, a, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por Tenha sempre em mente a noção do controle de Deus sobre todas as coisas. Não queira questionar sua onipotência quanto às circunstâncias. Já nos referimos a Jó. O patriarca julgou-se no direito de questionar os meios que o Altíssimo usava para executar seu propósito disciplinar. Dispôs-se, então, o Senhor a fazer-lhe umas setenta indagações sobre o Universo. Jó, percebendo sua insensatez, reconhece finalmente que as lições impostas pelo sofrimento, e reforçadas por um pressuposto silêncio, serviriam para refinar-lhe o caráter, e firmar-lhe os pés numa progressão instrutiva de fé e compreensão espiritual. bem os lábios, e faça ecoar pelos espaços a canção do salmista: "Quem é Deus senão o Senhor? E quem é rochedo senão o nosso Deus? “Deus é que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho" (SI 18.31,32).

6 O Compromisso com a Glória do Senhor "Levantai-vos, bendizei ao Senhor vosso Deus de eternidade em eternidade; ora bendigam o nome da tuaglória, que está levantado sobre toda a bênção e louvor" (Ne 9.5b). Os traços característicos de um cristão agigantam-se quando este define sua posição de fé e louvor à glória de Deus. A promoção espiritual segue uma trajetória que sempre culminará num eficaz compromisso com a glória divina. Para sermos precisos, a autêntica espiritualidade inicia-se no Calvário, passa por uma abnegação completa e efetiva-se num estilo de vida expresso em atos de reverência e exaltação ao Senhor. Aliás, todos os princípios e conceitos de maturidade até aqui abordados, apenas adquirem real valor à luz destes compromissos para com a glória de Deus. A Glória do Senhor Exige Experiência com o Calvário A maturidade, corretamente compreendida, tem seu nascedouro na cruz de Cristo. Não há conexão entre Deus e a espiritualidade que se acha fora dos domínios do Gólgota. Reflete-se aqui um aspecto do princípio biológico. Se o crescimento é de fato a evidência definitiva de que estamos vivos, como poderia alguém desenvolver-se alheio ao processo da concepção? Logo, onde existe crescimento, existe vida! Nosso Senhor deu ênfase, repetida e insistentemente, sobre a necessidade de um novo nascimento. Seu discurso consistia fundamentalmente em instruir os seguidores, interessados em palmilhar o caminho da vida com Deus, a nascerem "da água e do Espírito" (Jo 3.5). É certo, então, que o amadurecimento é uma obra sobrenatural que se segue imediatamente à conversão do indivíduo. Nascendo sob a égide da cruz, uma vibrante inclinação à maturidade reivindicará seu lugar no coração humano. A

nova vida em Cristo toma a precedência da vida no Reino, mas não é um fim em si mesmo. Tal como sucede no campo natural, a semente da vida destina-se, única e diretamente, ao crescimento. No Gólgota, foi o homem agraciado com a chave que lhe dá acesso às planícies espirituais. Na cruz, a vitória de Cristo promoveu uma mudança radical no caráter humano. Uma base sólida para que os vestígios do velho homem sejam erradicados. E ali que nos apropriamos da própria mente de Cristo e do poder do Espírito para conquistar as alturas espirituais que nos colocarão ao alcance dos tesouros celestiais. A inalterável vontade do Senhor, em relação ao calvário, é de que o homem, contrito e decidido ao pé da cruz, seja convencido pelo Espírito a crescer numa intimidade exuberante com Ele em sua glória. A Glória do Senhor Exige Rendição Total Deus não vive de aluguel! Não aluga, nem se aluga. A cruz deu-lhe o direito de tornar-se proprietário legal do coração humano. Com tão fortes credenciais, Ele se acha no direito de habitar ali. Qualquer pessoa que fundamenta sua fé em Cristo reconhece a necessidade de permitir a ação do Espírito em desalojar tendências e maus hábitos do antigo inquilino "para em todas as coisas ter (Jesus Cristo) a primazia" (Cl 1.18). O plano divino, através dos séculos, não visa apenas libertar o homem do reino das trevas, mas acima de tudo, provocar na natureza humana uma crescente identificação com o caráter de Deus. A expectativa de Deus é que, num ato de rendição total, nossos impulsos, sonhos e intenções, permaneçam sob seu governo. Se desejarmos, de fato, experimentar a liberdade e a graça operante de Cristo, teremos de nos render à sua vontade. No decurso da caminhada para o florescimento espiritual, não pode haver mais persuasiva e límpida rendição do que aquela capaz de projetar, no agir e no falar, a inconfundível presença de Deus. Com razão, os que vivem comprometidos com a glória do Senhor, são facilmente identificados como o profeta Eliseu o foi pela Sunamita: "Eis

qRtephp observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus" O mundo lá fora curva-se, torna-se sensível à nitidez de tais testemunhos. A autenticação da mensagem de Cristo passa pelo crivo do estilo de vida dos que se dizem seus discípulos. Habitados por Deus, e exercitados numa progressiva e total sujeição ao Espírito Santo, veremos emergir de nosso ser uma inimitável vida cristã. Verdadeiramente, de que valeria possuir Deus sem ser por Ele possuído? Qual o lucro de um suposto progresso espiritual sem a experiência de uma completa rendição a Cristo? A Glória do Senhor Exige Louvor Contínuo Um dos cenários de maior atração na Terra Santa é o Monte Moriá, em Jerusalém. Um repositório natural de eventos significativos para judeus, árabes e cristãos. Quando lá estivemos, o guia referiu-se à suposta ascensão de Maomé, num cavalo celestial, ali ocorrida. Contou-nos também do orgulho muçulmano pela mesquita erigida naquele sítio em 619 d.C. pelo califa de Damasco. Esgotados seus comentários, principiamos nossas observações sobre um outro e mais significativo edifício construído no mesmo Moriá há cerca de três mil anos. Tentamos historiar a epopéia dos homens que ergueram o Templo de Salomão. E foi difícil ocultar nossas emoções ao narrarmos ao amigo árabe como se deu a inauguração daquela suntuosa casa de adoração. A glória do Deus Todo-poderoso descera sobre aquele edifício, com tal veemência, que os sacerdotes sequer podiam posicionar-se para ministrar (confira 1Rs 8.11). Creio, porém, que o mais importante é que, nesta que foi a maior cerimônia religiosa do antigo concerto, tudo estava centralizado no louvor a Deus. A glória do Senhor invadiu aquele lugar, porque os adoradores estavam lá para tributar honras ao Deus Jeová, o Senhor da glória. Depois, afastando-me discretamente do grupo, sentei-me nas escadarias que dão

acesso à Cúpula da Rocha. Dei, então, asas à imaginação e, velozmente, atravessei alguns séculos de história. De súbito, deparei-me com outra narrativa envolvendo a glória de Deus. Refiro-me ao episódio de Herodes Agripa I. Por três anos, graças à sua amizade com o imperador Cláudio, reinara em toda Palestina. Na incontida ânsia por mais popularidade, sentenciou Tiago à morte, e ordenou o encarceramento de Pedro. Certo dia, em Cesaréia, patrocinou um imponente espetáculo em honra à própria grandeza. Trajando a vestimenta real, Herodes fazia inflamado discurso ao povo, que o aclamava como se ele fora um deus. Repentinamente, porém, o anjo do Senhor o feriu. Comido de bichos, expirou no apogeu da glória. A ilusória e trágica realeza de Herodes oferece-nos fulminante conclusão: jamais pleiteemos a honra que é devida exclusivamente a Deus. Ele mesmo assim o diz: "Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória pois a outrem não darei" (Is 42.8a). Que declaração! Deus não nos dará crescimento algum se, em nossas intenções, houver resquícios que contrariem sua glória. O louvor à glória divina representa a única garantia de prosperidade espiritual. Com efeito, um cristão crescido na fé tudo faz "para louvor e glória da sua graça" (Ef 1.6a). Adoração não é formalidade. É um espontâneo reconhecimento à excelsitude de Cristo Jesus. Celebramos a maturidade quando direcionamos nossa vida à honra do Senhor. Se você realmente deseja um crescimento espiritual expressivo, assuma o compromisso feeftyzFDefe^díreasí debfuslv,idai^ct0dascositríía;^n|lóris' poiqufElg^Mgststee Amém" (Rm 11.36).

Conclusão Qual o segredo de uma vida cristã cheia de graça, equilíbrio e testemunho? Parece-nos impossível prescrever medidas específicas para se atingir a plena maturidade. Pois a maturidade é o resultado de um acúmulo de experiências e práticas com Deus. Mas, não obstante os inúteis atalhos há um caminho rumo aos píncaros da fé. Rogo a Deus que você avance e apodere-se desta vida plena que Cristo oferece. E que este caminhar não seja uma experiência esporádica, mas algo que esteja em seu dia-a-dia. O resultado será surpreendente. Uma nova e profunda percepção da presença divina marcará todo o seu estilo de vida. O momento é agora! Por que adiar o projeto de maturação espiritual que Ele lhe reservou? Ouça o chamado dos céus e viva diuturnamente em profundas regiões espirituais. Crescer é o desafio supremo que o Espírito Santo lhe dá neste momento. A Caminho da Maturidade Intimidade crescente com Deus! Esta é a recompensa dos que andam a todo instante no caminho da maturidade. A plenitude ca vida crislã é um idea. a ser alcancadc. O que é a maturidade cristã? Como alcançá-la? Que benefícios eia trará? a maturidade. A Maturidade não pode florescer na vida daqueles cue Neste livro; o auto' leva você a percorrer os caminhos que conduzem à maturidade. A Maturidade não pode florescer na vida daqueles cue assistem passivamente a transição dos tempos e estações som urr conceito teológico-vivencial do Deus". Mas, o que é um conceito teológico-vivenc al de Deus?

rão se encontra distante. Ele está ao seu lado. Embora pareça um termo complexo, constitui-se na essência da maturidade cristã. Lendo este

livro, você comprovará que esse ideal Coloque-se já a caminho da maturidade

Autor Formado err Teologia, Ismael dos Santos é bacharel em Administração de Empresas e licenciado em Letras. Como fundacor do Centro Terapêutico Vida, vem atuando na recuperação de toxicomanos e aidéticos. E autor dos livros Para que Todos Selam Um e Adoraçao em Chamas, este lançado pela CPAD.